Pérolas do Tapajós

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Havia já um espichado par de décadas que não íamos à gostosa Santarém, a pérola do Tapajós, e ficamos encantado com o nível de progresso auferido por aquele lendário município parauara. Tudo está bem renovado e moderno, principalmente na orla, de onde se pode ver logo ali à nossa frente, o decantado encontro imiscível das águas cristalinas do Tapajós com aqueloutras barrentas do senhor dos rios, o Amazonas.

Atualmente essa visão especiosa, deslumbrante, que encanta aos turistas, principalmente de outros países, pode ser bem melhor e mais nitidamente observada lá de cima do Mirante, local que ainda não conhecíamos e que tem a nos oferecer, ademais, momentos de lazer com um coreto/observatório em estrutura típica e quiosques para venda de especialidades locais, tais: farinha de piracuí, bolinhos de pirarucu, peixes regionais fritos ou assados, refrigerantes, sucos de frutas locais etc.

O tradicional Bar Mascote, que vem de completar 75 anos e de onde se pode apreciar o movimento incessante de barcos de todos os tamanhos e estruturas que alcançam quaisquer destinos que o rio-mar propicie, agora tem um concorrente de peso, na verdade um complexo gastronômico-cultural e de lazer com bares, restaurantes, lojas de artesanato, comidas típicas como tacacá, maniçoba e outras, tudo ao som de música ao vivo com artistas locais, instalado sobre o antigo trapiche em frente ao belo e centenário prédio da prefeitura, o qual está sendo requalificado para abrigar um museu.

Ruas e avenidas novas, largas, bem pavimentadas, para servir ao trânsito cada vez mais intenso e complexo, onde pululam as motos. Muitos prédios de alta silhueta, que inclui hotéis e residenciais dão ares de modernidade e progresso à urbe mocoronga que os paraenses tanto apreciamos.

Os casarões e prédios centenários do centro histórico estão bem preservados e alguns deles passam por obras de restauro, inclusive o Colosso do Tapajós, único estádio de grande porte da região oeste do Pará, arena do clássico Rai x Fran que está a ser ampliado, aprestando-se, diz a voz corrente, para receber jogos-treinos de seleções durante a Copa 2014.

A Matriz de N. Sra. da Conceição foi recentemente restaurada, voltando ao seu antigo esplendor.

Como não poderia deixar de ser fomos a Alter-do-Chão, conhecida como “o Caribe brasileiro” que detém “a mais bonita praia do Brasil”, segundo o jornal inglês The Guardian, distante 38 km de Santarém, acessada por estrada bem pavimentada e ficamos impressionado ao constatar a mutação ali ocorrida: ruas e avenidas asfaltadas, “mansões” de alto luxo e gosto, edifícios (hotéis e residenciais), profusão de pousadas de muito bom nível de conforto, ótimos restaurantes, a nova orla bem projetada e de ininterrupta movimentação, a praça da matriz com sua excelsa Igreja de N.

Sra. da Saúde, restaurada em 2011, sobre a qual cabe falar mais um pouco, pois sua história se confunde com a da cidade.

Em 1738 o Pe. Manuel Ferreira fundou a Missão de N. Sra. da Purificação na antiga aldeia dos índios Boraris e ergueu uma pequena igreja de taipa que ficou sob a administração dos jesuítas até 1759.

Em 6 de março de 1758 o governador do Pará Francisco Xavier de Mendonça Furtado elevou a Missão à categoria de Vila, com o nome de Alter-do-Chão, mesmo de uma das cidades portuguesas. Com a expansão da vila, os portugueses edificaram uma igreja maior de pedra e cal, próximo à praça central.

A atual igreja de N. Sra. da Saúde de Alter-do-Chão é a terceira a ser construída, agora utilizando cal, pedra e barro, com início das obras em 1876 e o término em 6 de janeiro de 1896, data em que o povo alterense celebra a festa da sua padroeira.

A imagem original de N. Sra. da Saúde, presente dos missionários portugueses, chegou a Alter-do-Chão em 2 de fevereiro de 1725; o altar-mor da igreja, em madeira de lei, único em estilo rococó da região, foi esculpido em 1923.

Visitamos por fim outra pérola tapajônica a não perder, o vilarejo de Pindobal, distante apenas 7,5km de Alter do Chão, com sua edênica, límpida e infinda praia.

Pérolas do Tapajós
Encontro das águas, cristalinas do Tapajós e barrentas do Amazonas, em frente à cidade de Santarém, Pará

Fonte: www.recantodasletras.com.br

Pérolas do Tapajós

A história que envolve as cidades desse roteiro recheado de aventuras é marcada por disputas pelas riquezas naturais da Região Norte do Brasil.

Além dos rios, do mar, da fauna e da flora riquíssimas, o ouro também atraiu gente de todas as partes, principalmente da França. As marcas dessa época estão por todos os lados no extremo norte do Amapá, onde o turista poderá conhecer, ainda, toda a riqueza da cultura indígena, belos peixes e construções da época.

Programas Imperdíveis

Visitar, em Macapá, a Fortaleza de São José, importante ponto militar do Brasil Colonial

Conhecer a tradicional Igreja de São José, em Macapá, inaugurada no século XVIII

Provar cada fruta da Região Norte nos mercados livres e feirinhas das cidades

As delícias feitas com as castanhas cultivadas em Laranjal do Jari durante o Festival da Castanha-do-Brasil,realizado em abril

Fonte: www.brasil.gov.br

Pérolas do Tapajós

Tapajós cultiva uma pérola de 350 anos

Conhecida como a “Pérola do Tapajós”, a cidade de Santarém comemorou 350 anos de história no último dia 22 de junho como um dos municípios mais promissores do Estado, um verdadeiro acervo cultural paraense.

Fundada em 1661 pelo padre Felipe Bettendorf, recebeu este nome em homenagem à cidade portuguesa de Santarém, uma referência em terras portuguesas, cidade onde está sepultado o corpo de Pedro Álvares Cabral, o primeiro navegador português a aportar oficialmente no Brasil.

Situada na margem direita do Rio Tapajós, Santarém é a segunda maior cidade do Pará, com 291.122 habitantes, e se destaca por ter uma natureza exuberante, cercada por rios e praias, referência em todo o mundo.

Ao longo de mais de três séculos, a cidade passou por inúmeras modificações em seus principais cartões postais: a orla, o antigo trapiche, a avenida Tapajós e os prédios históricos. Não foi à toa que durante as comemorações do aniversário, o governador Simão Jatene transferiu, por três dias, a sede do governo para a cidade, afinal, a história do município se confunde com a trajetória do Pará.

Administrada pela petista Maria do Carmo Martins, Santarém ainda enfrenta algumas mazelas típicas de municípios em processo de crescimento, mas vive um grande momento econômico e é roteiro obrigatório de turistas brasileiros e estrangeiros, uma vez que a belíssima vila de Alter do Chão, cartão postal da cidade, onde ocorre um dois maiores eventos culturais da cidade, a Festa do Sairé, realizada na Vila durante o mês de setembro, quando há uma disputa entre os Botos Tucuxi e Cor-de-rosa, representa uma verdadeira maravilha ecológica que enche de orgulho o coração dos santarenos e desperta a curiosidade e o encantamento dos que visitam a cidade.

Fonte: www.portalorm.com.br

Pérolas do Tapajós

Altér do Chão

Altér do Chão é um dos encantos de Santarém – a Pérola do Tapajós – a principal cidade do oeste do Pará, localizada na margem direita do rio Tapajós, na sua confluência com o rio Amazonas.

Pérolas do Tapajós
Orla de Santarém (PA), tendo ao fundo a famosa “Ponta Negra”,
referência geográfica do encontro das águas do Tapajós com a do Amazonas

A Pérola do Tapajós foi elevada à categoria de vila no dia 14 de março de 1758; a cidade ganhou este nome em homenagem à cidade lusitana de mesmo nome, localizada às margens do Rio Tejo.

Desde 1994, as duas Santarém – a do Tejo em Portugal, e a do Tapajós no Brasil – são consideradas cidades irmãs.

Santarém foi considerada ainda a cidade mais antiga do Brasil (arqueologicamente falando) pela Revista Nacional Geográfica em 2010.

Santarém tem muiiiito peixe delicioso!

Dentre as mais variadas espécies de peixes encontradas na região de Santarém, destacam-se o pirarucu, a curimatã, o tambaqui, o acarí, a dourada, o filhote, a pescada, o tucunaré e o jaraqui.

O pirarucu é o maior peixe de escamas da Amazônia, chegando a atingir mais de 2 metros de comprimento e mais de 100 quilos de peso; ele é comercializado em “mantas” salgadas.

A versão defumada é utilizada em pratos da alta gastronomia paraense.

Pérolas do Tapajós
Pirarucu defumado com nhoque de banana-da-terra e molho de urucum

…tem bolinho de piracuí, um tira-gosto comum aos cardápios do santareno, feito com piracuí, uma farinha de peixe seco – tambaqui, acari, tucunaré – socado no pilão.

…tem charutinho, um peixe pequeno, tipo sardinha, frito, bem crocante, servido com farofa, arroz e vinagrete.

… tem obra musical de Wilson Dias da Fonseca – 1912/2002 – Maestro Isoca – musicista santareno, reconhecido no Brasil e no exterior, membro fundador da Academia Paraense de Música e da Academia Paraense de Letras.

…tem lendas: do Boto, Boitatá, Cobra Grande, Saci, Matinta-Pereira, Curupira, Uirapuru, Vitória-Régia, Icamiabas (ou Amazonas), Lobisomem, Mandioca, Guaranã e do Muiraquitã …ahhh essa eu vou “tentar” contar!

Conta a lenda que os Muiraquitãs eram confeccionados pelas Icamiabas – índias guerreiras que não tinham homens e que não admitiam a aproximação com outras pessoas – para presentear os índios Guacaris, com quem co-habitavam uma vez ao ano.

Na última noite de lua cheia, havia a cerimônia para a deusa Iaci, no lago a quem davam o nome de Iacinará. Pouco antes da meia-noite, dirigiam-se em procissão para o lago, levando aos ombros potes cheios de perfumes, que derramavam na água para purificá-la. Dançavam, cantavam e se atiravam ao lago para o banho purificador. À meia noite mergulhavam no lago e retiravam de suas profundezas um barro verde que se transformava, assim que saía da água, ao entrar em contato com o ar, em formas que as próprias índias escolhiam com o poder da mente – sapos, peixes e tartarugas – ou em outras formas que elas mesmas moldavam com as mãos. As preferidas eram as de forma batraquiana (sapo), de cor verde (jade).

No fim da série de acasalamentos as Icamiabas presenteavam os guerreiros Guacaris “convidados” com os Muiraquitãs enfiados numa trança de cabelo, e os penduravam aos seus pescoços, acreditando que os amuletos os fariam serem bem recebidos onde eles os exibissem, além de lhes darem outros poderes mágicos, como o de curar todas as doenças, de trazer um grande amor, de trazer fertilidade, de trazer sorte!

Atualmente os Muiraquitãs são artisticamente confeccionados em: jadeíte, nefrite, ardósia, diorito, estratite e pedra-cristal.

Santarém também tem:

Bar Mascote (o mais antigo da cidade) – pra quem quer ver e ser visto

Praça do Mirante

Igreja de Nossa Senhora da Conceição

A primeira igreja foi de taipa, construída em 1661, no largo do pelourinho, onde era o centro da vila, hoje Praça Rodrigues dos Santos. No centenário da fundação de Santarém, em 1761, deu-se início à construção de uma nova matriz. A edificação da igreja sofreu, ao longo do tempo, restaurações e modificações em sua arquitetura original.

Museu de Santarém – localizado na Praça Barão de Santarém, no centro da cidade. Sua obra foi iniciada em 1853, sendo concluído em 1867 e inaugurado em 1868.

No prédio já funcionaram o Fórum de justiça de Santarém, o Presídio, a Intendência Municipal, a Prefeitura Municipal e, atualmente, o Centro Cultural João Fona, conhecido também como Museu de Santarém.

O estilo da casa é colonial brasileiro, embora tenha sofrido pequenas alterações em 1926 com o intendente Coronel Joaquim Braga.

A Vila balneária de Alter do Chão completou 386 anos de fundação no dia 06/03/1626 e foi elevada à categoria de “vila” por Francisco Xavier de Mendonça Furtado no dia 06/03/1758, há 254 anos.

Está localizada à margem direita do Tapajós, distante cerca de 30 km de Santarém, por estrada pavimentada (PA-457); por via fluvial – Rio Tapajós – o acesso leva cerca de 3 horas.

Em Alter-do-Chão existem belas praias de areias brancas, banhadas pelas águas transparentes do rio Tapajós.

A beleza dessas praias se associa ao lendário Lago Verde ou Lago dos Muiraquitãs. Entenderam agora a importância da lenda do Muiraquitã para a região?

A vila de Alter-do-Chão oferece, além dos atrativos naturais, a tradicional Festa do Sairé, conhecida por apresentar uma mistura de elementos religiosos e profanos, com grande participação popular, realizada na primeira quinzena de setembro (não participei da festa pois fui no final de setembro).

Em Alter do Chão existem ainda áreas para caminhadas ecológicas e áreas com a presença de botos, bem como uma rica e tradicional produção artesanal.

Em 1738 o padre Manuel Ferreira construiu uma pequena igreja de taipa de mão que ficou sob a administração dos missionários jesuítas até 1759.

O início da sua construção data de 1876, sob a coordenação do missionário José Antônio Gonçalves e o material nela utilizado foi, cal, pedra e barro. Os trabalhos de edificação só foram concluídos vinte anos depois e sua inauguração ocorreu no dia 6 de janeiro de 1896, data em que os moradores de Alter do Chão realizam a festa da sua padroeira.

A imagem oficial de Nossa Senhora da Saúde, presente dos missionários portugueses, chegou a Alter do Chão no dia 2 de fevereiro de 1725 e o altar-mor da igreja, uma preciosidade, todo em madeira de lei, único em estilo rococó da região, foi esculpido pelo emérito professor santareno Antônio Batista Belo de Carvalho no ano de 1923.

O prédio atual conta, portanto, com 146 anos de existência, mas se acrescentarmos o tempo decorrido entre a primeira ermida (1738) e o templo restaurado (2012) vai para 274 anos a devoção dos alterenses por sua padroeira.

Para atender seus visitantes, a Vila dispõe de uma boa infra-estrutura turística e de apoio como: postos telefônicos e de saúde, hotéis, pousadas, restaurantes e lojas de artesanato.

Por suas características peculiares e seus atrativos naturais e culturais, Altér do Chão recebe atualmente um elevado número de turistas e navios de cruzeiros marítimos que demandam o rio Amazonas.

Em 14 de março de 2009 a vila recebeu a visita do herdeiro da Coroa britânica, o príncipe Charles, motivado pelo interesse nas políticas ambientais do Estado do Pará, principalmente no maior programa mundial de reflorestamento que contempla 1 bilhão de árvores para a Amazônia. No roteiro do nobre inglês estava incluída a visita a Belterra, para conhecer a Floresta Nacional do Tapajós e a comunidade do Maguari, que atualmente é apoiada pela fundação “Prince’s Rainforest Projec” – Os projetos de Florestas Tropicais do Principe – dirigida por Charles, que tem no desenvolvimento sustentável a sua base econômica. No mesmo ano Altér do Chão foi escolhida pelo jornal inglês The Guardian como a praia mais bela do Brasil…

Ponta do Cururu

Localizada no entorno de Altér do Chão, a Ponta do Cururu é um roteiro obrigatório para quem tem vontade de conhecer um verdadeiro paraíso escondido.

São 15 /30 minutos de barco ou de lancha, curtindo belíssimas paisagens amazônicas!

Praia Ponta de Pedras

Pérolas do Tapajós
Praia Ponta de Pedras

A comunidade fica há cerca de 30km de Santarém e é possível chegar até lá de carro ou ônibus, e até mesmo pelo Rio Tapajós.

Ponta de Pedras é uma pequena vila de pescadores, banhada pelo Tapajós. A praia é muito conhecida por enormes rochas negras que se erguem na beira do rio, formando cavernas com águas tranqüilas e frias.

Além das formações rochosas, ela apresenta grande beleza cênica, destacando a presença de vegetação próxima às margens.

Ana Maria Novaes

Fonte: compartilheviagens.com.br

Pérolas do Tapajós

Santarém é a principal cidade do Oeste do Pará. Conhecida como “Pérola do Tapajós”, o município está localizado numa área com mais de 24 mil metros quadrados, distante 850 quilômetros de Belém e é uma das mais fortes potências turísticas do Estado do Pará.

Logo em frente a cidade é possível ver o primeiro de vários espetáculos da natureza na região: o encontro dos rios que não se misturam. De um lado o Amazonas, com suas águas barrentas e de outro, o Tapajós com as águas azul-esverdeadas.

Por causa das águas claras do Tapajós, o município tem 1.992 quilômetros de praias exóticas e primitivas que mais parecem mar. É o caso de Alter-do-Chão, conhecida como “Caribe Amazônico”. Lá é o palco da maior manifestação folclórica da região, o Çairé, que atrai turistas do mundo todo.

Nos meses que vão de março até agosto, algumas praias chegam a desaparecer, por causa da cheia dos rios, mas no resto do ano, ressurgem com areias brancas e finíssimas, algumas de fácil acesso, outras completamente isoladas.

Entre as mais conhecidas estão: Alter-do-Chão, Ponta do Cururu, Ponta de Pedras, Jutuba, Caraparanaí, Pajuçara, Arariá, Maria José, Salvação e Maracanã.

Localização

O Município de Santarém pertence à Mesorregião do Baixo Amazonas e à Microrregião Santarém. Esta a 850 Km de Belém. Limita – se ao Norte com Óbidos, Alenquer e Monte Alegre a Leste Prainha e Uruará; ao Sul Altamira, Rurópolis e Aveiro e a Oeste Juruti.

Acesso

Por Água: Com embarcações de médio e grande porte, através do Rio Amazonas, com duração, aproximadamente, de 60 horas.

Por Terra: O acesso pode ser feito a partir de Belém, através das Rodovias Federal BR-316, Estaduais PA-140, PA-151, PA-256, PA-150, PA-263, BR-422, BR-230 (Transamazônica), BR-163 (Santarém – Cuiabá). O percurso pode ser realizado em 3 dias (no verão) ou 8 dias no inverno.

Por Ar: Vôos diários e diretos, com duração aproximada de 01 hora, em aviões do tipo Boeing 737, via Aeroporto Internacional de Belém ou em aeronaves Brasília, em vôos com escala.

Fonte: ecoviagem.uol.com.br

Pérolas do Tapajós

A “Pérola do Tapajós”, como ficou poeticamente conhecida a cidade de Santarém, está situada no estado do Pará, na microrregião do Médio Amazonas, a 36m de altitude, na confluência dos rios Amazonas e Tapajós.

Distante 1.369km da capital do estado (807 em linha reta) e ocupa uma área de 24.154 km².

O clima é quente e úmido com temperatura média anual variando de 25º a 28º C.

Apresenta pluviosidade média de 1.920 mm.

As temperaturas mais elevadas ocorrem entre os meses de julho a dezembro e o período de maior precipitação pluviométrica é janeiro a junho. Existe na cidade um forte sentimento de separação do Pará para formação do Estado do Tapajós.

A ligação da cidade com a rodovia Transamazônica, em 1972, através da Rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163), contribuiu bastante para o desenvolvimento do comércio local.

Uma das atividades econômicas de maior crescimento é o turismo, que tem como atrações as praias, cachoeiras, lagos, excursões ecológicas na mata e as numerosas tradições e festas folclóricas. São muito procurados pelos turistas os passeios de barco para acompanhar as linhas paralelas formadas pelas águas de cor marrom do Amazonas e as de verde-esmeralda do Tapajós até o ponto em que lentamente se misturam.

A cidade tem um porto de intenso movimento, capaz de abrigar navios de grande calado, e ligado à rodovia Santarém-Cuiabá. O aeroporto tem linhas domésticas regulares para todo o Brasil.

Outras atividades econômicas importantes são: a extração de madeira, borracha e castanha-do-pará; as culturas de juta, mandioca e arroz; a criação de bovinos, suínos e aves de granja; a pesca e a indústria de fibras, além do processamento de pescado para exportação.

Cultura

Em Santarém encontra-se a Cerâmica Tapajós que estar dividida em dois tipos de vasos: o de gargalo e o de cariátides. Esta cerâmica é uma das mais antigas e, de tão perfeita, chega a ser comparada até mesmo com a mais fina porcelana chinesa é a segunda maior cidade do pará com 500 mil habitantes.

Existem peças da cerâmica Tapajós espalhadas por vários museus do mundo. Na cidade de Santarém encontra-se um pequeno legado dessas peças no Centro Cultural João Fona.

Turismo

Santarém é conhecida como a Pérola do Tapajós. Em frente à cidade acontece o encontro das águas barrentas do rio Amazonas com as águas azuis do rio Tapajós, num espetáculo de rara beleza.

É no município de Santarém que se localiza a vila de Alter-do-Chão, há aproximadamente 30 km da cidade. É uma vila baneária chamada de Caribe brasileiro, pelas praias belíssimas, o Lago Verde, a ilha do amor, lugares que atraem inúmeros turistas.

Mas não são apenas estas atrações que esta bela Cidade dispõem: centenas de quilômetros de praias paradisíacas, rios e igarapés de água cristalina, cachoeiras e lagos.

Histórico

A história de Santarém começa com a primeira notícia que se tem do contato do homem “civilizado” e os índios Tupaiús ou Tapajós. Nurandaluguaburabara seria, talvez, o chefe dos Tupaiús, citado pelo monge dominicano Frei Gaspar de Carvajal que fazia parte da expedição de Francisco Orellana pela região, em 1542.

Em 1626, dá-se a chegada dos novos habitantes em nossa região, na maioria portugueses. O Começo da povoação de Santarém foi marcado pela luta de terras entre índios e brancos.

Santarém foi fundada pelo Pe. João Felipe Bettendorf, em 22 de junho de 1661. Logo ao chegar, o fundador construiu, de taipa, a primeira capela de Nossa Senhora da Conceição. Trinta e seis anos mais tarde, em 1697, ocorreu a inauguração da Fortaleza do Tapajós, numa colina próxima ao Rio Tapajós, para melhor proteção dos ataques de estrangeiros.

A Aldeia dos Tapajós, como era chamada, foi elevada à categoria de vila, em 14 de março de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, o então governador da Província do Grão Pará, recebendo o nome de Santarém. Foi elevada à categoria de cidade, em 24 de outubro de 1848, em conseqüência de seu notável desenvolvimento.

Estrutura

Santarém possui uma estrutura razoável. Possui um aeroporto,com rotas constantes, principalmente para Belém e Manaus, um porto de embarque e desembarque de passageiros (precário), mais de 200 km de ruas pavimentadas, possui filiais de quadse todos os mais importantes bancos do país, operadoras de telefonia móvel e intituições públicas importantes (incra, ibama, ministério da fazenda, polícia e receita federal, etc.)

Fonte: www.amazonida.com.br

 

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