Pirâmide de Miquerinos

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Pirâmide de Miquerinos – História

A terceira das principais pirâmides de Gizé pertence a Miquerinos.

Este é o menor dos três, atingindo uma altura de 65 metros, mas o complexo preservou alguns dos exemplos mais impressionantes de escultura de toda a história egípcia que sobreviveram.

As câmaras piramidais de Miquerinos são mais complicadas que as de Quéfren e incluem uma câmara esculpida com painéis decorativos e outra câmara com seis grandes nichos.

A câmara mortuária é revestida com enormes blocos de granito. Seu sarcófago de pedra negra, também esculpido com painéis em nichos, foi descoberto no interior, mas foi perdido no mar em 1838, quando era transportado para a Inglaterra.

Dentro dos templos mortuários e do vale de Menkaure, nenhum dos quais foi concluído antes de sua morte, a escavação revelou uma série de estátuas do rei. A impressionante díade do rei com uma rainha (agora no Museu de Belas Artes de Boston), bem como uma série de tríades mostrando o rei sendo abraçado por várias divindades, foram descobertas no templo do vale e foram originalmente instaladas em torno do audiência pública.

Este templo ainda era um local de culto ativo no final do Império Antigo e foi quase totalmente reconstruído no final da VI dinastia, depois de ter sido fortemente danificado por uma inundação.

Pirâmide de Miquerinos – Localização

Pirâmide de Miquerinos, localizado no planalto de Gizé, nos arredores do sudoeste de Cairo, Egito, é a menor das três pirâmides de Gizé.

Pensa-se ter sido construído para servir de túmulo da quarta dinastia egípcia Faraó Miquerinos.

Uma das principais atrações turísticas do Egito moderno é o planalto de Gizé, perto da cidade de Cairo.

Aqui os turistas podem ver três grandes pirâmides que foram construídas como túmulos para os reis (faraós) do Reino Antigo.

A maior delas, também conhecida como a Grande Pirâmide, foi construída por Khufu e foi por vários milênios a maior estrutura feita pelo homem no mundo.

Pirâmide de MiquerinosPirâmide de Miquerinos

Ligeiramente menor é a pirâmide de Quéfren seu filho.

Finalmente, a menor pirâmide no platô de Giza é a de Miquerinos, filho de Quéfren e neto de Khufu, que governou o Egito por cerca de 16 anos.

pirâmide de Miquerinos foi dedicado aos deuses Re, Hathor e Horus. As estátuas encontradas nos templos mostram que seu relacionamento com esses deuses era essencial para a sua realeza.

Pirâmide de Miquerinos – Tamanho

Pirâmide de MiquerinosMiquerinos e sua esposa

Altura: 65,5 metros

Pirâmide de Miquerinos tinha uma altura original de 65,5 metros e foi a menor das três grandes pirâmides nas Necrópole de Gizé.

A pirâmide agora está em 61 m de altura, com uma base de 108,5 m.

O ângulo de inclinação é de cerca de 51 ° 20’25 “.

Ela foi construído da pedra calcária e granito.

Pirâmide de Miquerinos é a menor em tamanho e a terceira dentre as mais famosas pirâmides do mundo antigo, as Pirâmides de Gizé.

A pirâmide foi feita para ser tumba do faraó Miquerinos (em egípcio Men-kau-Ra), ele era filho do faraó Quéfren, era o quinto soberano da IV Dinastia.

A descoberta do seu nome aconteceu no século XIX, estava escrito no teto da câmara funerária de uma pirâmide secundária em ocre vermelho e também foi atribuídos a ele um conjunto de monumentos, confirmando que havia sido dada por Heródoto.

faraó Miquerinos reinou pouco tempo, por este motivo não teve tempo de concluir sua pirâmide. Com a sua morte a pirâmide foi terminada às pressas, e foi usado material de qualidade inferior, várias partes ficaram inacabados e seus revestimentos de granito para a construção não passaram da décima-sexta fila de pedras.

Em seu tamanho original ela media 66 metros e 44 centímetros, ocupando uma área de 11.807 metros quadrados, hoje se sabe que esta dimensão está reduzida para 62 metros e 18 centímetros.

Pirâmide de MiquerinosAs pirâmides de Miquerinos, Quéfren e Quéops

A menor das Pirâmides de Gizé é a de Miquerinos.

O faraó, que governou por pelo menos 26 anos, morreu antes de seu complexo furerary foi concluída, e partes dele foram terminadas por seu filho Shepseskaf.

Muitas adições foram feitas ao complexo durante a quinta e sexta dinastias, indicando que, apesar de sua morte prematura, culto do rei floresceu por mais de três séculos.

Originalmente cerca de 240 metros de altura, a pirâmide mede 204 pés sobre uma base de 357 metros de largura.

A calçada, que é 1.995 pés (608M) de comprimento, nunca foi terminado corretamente, embora o filho de Miquerinos, Shepseskaf, terminou-a com mudbrick após a morte de seu pai.

Teve o trabalho foi concluído corretamente, ele teria sido murado e com telhado todo o caminho até ao templo do vale.

Pirâmides da rainha de Miquerinos apresentar alguma evidência fascinante.

A única leste foi concluída em pedra calcária e granito caixa, e tem a estrutura de uma pirâmide ka satélite – no entanto um sarcófago de granito foi encontrada no mesmo, e tinha um templo mortuário, o que sugere que ela foi re-utilizado para o enterro de uma rainha.

As outras duas pirâmides eram construídas intencionalmente como pirâmides de degraus ou deixou inacabado, o que sugere que, pelo menos aqui, o núcleo eo revestimento não se levantou junto.

Miquerinos reinou poucos anos e não houve tempo para concluir um monumento bem acabado como o de seu pai.

Grande parte do trabalho foi terminado às pressas, usou-se material de qualidade inferior e até mesmo algumas partes foram deixadas inacabadas.

Era comum que sucessores de um faraó, fossem ou não seus filhos, terminassem a obra de seu antecessor.

Assim, os estudiosos supõem que Shepseskaf, filho e sucessor de Miquerinos, tenha completado algumas das edificações de tijolo do complexo piramidal e uma inscrição encontrada no templo funerário atesta isso.

Cada lado da base desse monumento mede 108 metros e 66 centímetros, perfazendo uma área ocupada de 11 mil e 807 metros quadrados, enquanto que sua altura era, originalmente, de 66 metros e 44 centímetros, sendo que hoje essa dimensão está reduzida a 62 metros e 18 centímetros.

As 16 carreiras inferiores da pirâmide são revestidas de granito vermelho, polido em algumas delas e em estado bruto em outras, e as demais de pedra calcária polida.

Os antigos egípcios deram-lhe o nome de Neter Men-kau-Re, divino é Miquerinos, ou Neteret, a divina.

Os subterrâneos da pirâmide parecem demonstrar que houve uma mudança de planos durante sua construção.

Inicialmente cavou-se um cor-redor descendente (1) através da ro-cha, o qual levava a uma câmara mortuária retan-gular (2). Ao se decidir por um novo projeto, o piso dessa câmara foi aprofundado e um segundo cor-redor (3) foi per-furado por baixo do primeiro.

Os estudiosos supõem que a causa da mudança tenha sido a decisão de aumentar o tamanho do monumento, tornando-se necessário, portanto, construir o corredor em posição mais baixa, para que se preservasse a entrada na face norte da pirâmide aproximadamente a uma mesma altura com relação ao solo no que diz respeito àquilo que havia sido planejado no projeto original.

O segundo corredor é revestido de granito até o ponto em que penetra no substrato rochoso.

No ponto em que se inicia sua seção horizontal, ele é ampliado, forman-do uma antecâma-ra que apresenta as paredes de pedra decoradas com painéis esculpidos em relevo.

Bloqueando a passagem da antecâmara para a câmara mortuária existem três portas levadiças de granito, as quais se encaixam em canaletas verticais talhadas nas paredes.

Supõe-se que tais portas eram baixadas por meio de cordas que corriam sobre cilindros de madeira fixados no topo de cada canaleta.

Pirâmide de MiquerinosEsquema da Pirâmide de Miquerinos

Por sob todo esse conjunto existem ainda outras duas câmaras e uma rampa que as acessa partindo em declive do centro do piso da câmara mortuária original e terminando numa curta passagem horizontal.

A primeira de tais câmaras (4) fica à direita da passagem e a ela se chega por um lance de escada.

É um recinto retangular com quatro cubículos fundos em sua parede leste e dois na parede norte, tudo cavado na rocha.

Os arqueólogos afirmam que os primeiros quatro recintos destinavam-se a receber as quatro vísceras do faraó, em seus respectivos vasos canopos, enquanto que os demais destinavam-se a receber as coroas reais.

A segunda câmara (5) está situada no outro extremo da passagem horizontal e visava substituir a câmara mortuária original.

O seu piso, paredes e teto são totalmente de granito, sendo que esse último é arredondado, formando uma espécie de abóbada.

Nesse local foi encontrado um sarcófago vazio, que se perdeu quando o navio que o transportava naufragou na costa espanhola. Era retangular, feito de basalto e suas faces externas estavam esculpidas com painéis decorativos.

Pirâmide de MiquerinosEsquema da Pirâmide de Miquerinos

Os alicerces do templo do vale eram de pedra, mas sua estrutura era quase que totalmente de tijolo cru.

A calçada que o unia ao templo mortuário era formada por um aterro de pedra, sobre o qual se construiu um corredor de tijolos revestido, tanto por dentro quanto por fora, de argamassa branca e coberto com barrotes de madeira. No templo mortuário os alicerces e a parte interna de algumas das paredes eram de pedra calcária local.

Em alguns trechos existem pisos de granito e paredes revestidas do mesmo material, mas uma grande parte da construção foi completada apenas com tijolo cru.

Estudiosos avaliaram que alguns dos blocos de pedra calcária das paredes do templo mortuário chegam a pesar 220 toneladas, enquanto que as pedras graníticas mais pesadas do seu revestimento, todas transportadas de Assuã, localidade distante cerca de 804 quilômetros de Gizé, devem ter peso excedente a 30 toneladas.

Os arqueólogos encontraram, ao escavarem os templos do vale e mortuário, um grande número de estátuas e estatuetas, a maioria das quais representa o faraó Miquerinos sozinho ou como membro de um grupo.

No templo do vale, por exemplo, foram encontrados quatro lindos conjuntos esculpidos em ardósia, representando o rei, a deusa Hátor e uma divindade protetora de um dos nomos em que se dividia o país.

Na ilustração abaixo o rei, usando a coroa do Alto Egito, a barba postiça e a veste real, aparece entre Hátor e a divindade local que simbolizava o sétimo nomo do Alto Egito.

Pirâmide de MiquerinosTríade de Miquerinos

Acredita-se que a intenção fosse a de esculpir 22 conjuntos semelhantes, um para cada nomo existente, mostrando o rei ao lado de cada um dos deuses ou deusas protetores do respectivo nomo, o que não chegou, provavelmente, a ser realizado. Outras obras de arte encontradas foram uma estátua de ardósia representando o faraó e a rainha principal, Khamerernebty II, e quinze estátuas inacabadas do rei.

Estimativas, feitas com base nos fragmentos de esculturas descobertos no complexo piramidal de Miquerinos, levam a crer que lá existiriam entre 100 e 200 estátuas separadas.

Ao sul do monumento estão enfileiradas três pirâmides subsidiárias que, ao que tudo indica, jamais foram concluídas. A maior, e cuja construção mais avançou, é revestida parcialmente de granito.

As outras duas não chegaram até a fase do acabamento. Junto à face leste de cada uma delas há um pequeno templo funerário.

Edificados com tijolo, provavelmente foram erguidos por Shepseskaf após a morte do pai. Não existem indícios de a quem pertenciam tais pirâmides.

Pelo tamanho, é provável que a maior se destinasse ao sepultamento da rainha Khamerernebty II. Em outra foi encontrado um pequeno sarcófago de granito, contendo alguns ossos humanos aparentemente de uma mulher moça, o que leva a supor que teria sido o túmulo de uma princesa ou rainha jovem.

Desconhecemos totalmente a quem se destinava a terceira pirâmide.

Fonte: smarthistory.org/www.nationalgeographic.com/www.egyptvoyager.com/www.geocities.com

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