Etiqueta no Trabalho

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Conhecer certas regras de etiqueta contribui para a sua imagem e abre portas na empresa.

Tome cuidado, você pode estar sendo grosso com os colegas de trabalho sem perceber.

Conheça cinco tipos de grosseiros mais comuns e acrescente à lista outros tipos que você conhece:

O chaminé

Esse é aquele sujeito (ou sujeita!) que, apesar de trabalhar em uma sala com outras pessoas e que tem todas as janelas lacradas por causa do ar-condicionado, insiste em fumar um cigarro atrás do outro e ainda olha torto para quem ousa reclamar.

A cheirosa

Nessa categoria estão as moças que, todo santo dia, logo depois do banho, se entopem daquele perfume francês caríssimo. A fragrância escolhida costuma ser chique — o problema é que avisa sobre sua chegada muito antes de elas colocarem os pés no escritório. As perfumadas sempre acham que estão abafando — e estão mesmo! Entre um espirro e outro, os alérgicos do escritório é que o digam.

O mala-sem-alça

Esse profissional com seu astral de urubu está sempre agourando tudo o que os outros fazem. Também é especialista em derrubar os projetos que são propostos para realizar alguma melhoria na empresa. Muitos o chamam também de “caixa de papelão molhado” porque, assim como as malas sem alça, são difíceis de carregar.

O sr. testosterona

Quase me esqueço daquele tipo que, ao ver passar uma cliente, uma colega ou qualquer pessoa do sexo feminino, tece comentários com teor de cantada e dirige seus olhares para as partes mais íntimas do corpo dessa mulher. Esse, além de mal resolvido emocionalmente, é um grosso hors-concours.

O nervosinho

Um profissional assim é daqueles que estão sempre prontos a ter um ataque de raiva. Assim como os colegas, tem um monte de problemas pessoais para resolver, mas, diferentemente deles, acha que o mundo deve ser compreensivo com ele. Resultado: não sossega enquanto não azeda o dia de todo mundo.

Informal na medida certa

Quando o assunto é causar uma boa impressão na empresa, essas questões são mais do que detalhes. Afinal, mesmo que a informalidade faça parte de sua personalidade, tudo o que você faz pode influenciar positiva ou negativamente o ambiente de trabalho

Cuidado com a falta de profissionalismo

Se dentro da empresa usar um linguajar muito informal é problema, fora dela não é diferente. A informalidade se torna uma ameaça quando começa a prejudicar a relação profissional com clientes, fornecedores e parceiros do seu negócio. “Informalidade não pode servir, por exemplo, como justificativa para você atrasar uma entrega ou mesmo um pagamento”, afirma Célia.

Deixe claro seu limite

Quem afrouxa as regras pode pagar um preço alto demais. Isso não significa que você precisa ser antipático. O que pode e deve fazer é criar uma distância psicológica saudável. “Costumo brincar bastante na empresa, mas todos conhecem os limites e sabem que os clientes não podem ser tratados da mesma maneira”, afirma Célia.

Nem sempre é senhor, sim senhor — Chame clientes, fornecedores e superiores de “senhor”. A menos que eles autorizem um tratamento menos formal.

O cliente sempre tem razão?

Não há necessidade de ser formal com os clientes o tempo inteiro, mas fique atento se o contato resvalar em assuntos pessoais, por exemplo. Se isso acontecer, seja monossilábico e pergunte em que pode ajudar. A idéia é colocar um ponto final no assunto de maneira bem educada.

Fale bonito, mas não seja pedante

Quando você usa gírias e palavras de baixo calão, constrange as pessoas que estão ao seu lado. Tome cuidado também com o português errado. “Virou moda usar expressões no gerúndio como ‘estaremos enviando uma cópia do contrato amanhã’, o que é errado”, diz Lígia. Por outro lado, erudição demais também incomoda. “Quem adora falar palavras difíceis e se acha um dicionário ambulante acaba deixando os outros pouco à vontade.”

Primeiro, diga quem você é

Ao telefone, comece dizendo seu nome e onde você trabalha. Se você fez a ligação, pergunte se a pessoa está ocupada. Se ela estiver no celular, seja breve.

Correio eletrônico é coisa séria

Quanto tempo você perde apagando e enviando mensagens de piadas, spams, correntes etc.? Pense bem: nada disso é relevante para o trabalho, ou mesmo para o dos seus colegas. Portanto, mesmo que ache uma piada engraçada, evite repassá-la. Se não resistir, use seu e-mail pessoal e só envie para quem gosta de ler esse tipo de mensagem. Se você descobrir que alguém de sua equipe usa o correio eletrônico da empresa para esses fins, chame-o para uma conversa. Lembre-se de que a imagem da empresa está atrelada às mensagens que circulam via e-mail.

Personalize seu e-mail sem exagero

Se você vai mandar uma mensagem para alguém fora de sua empresa, esse documento precisa ter uma apresentação impecável. “A internet não dispensa as regras formais de uma carta”, afirma Lígia Marques. Além da marca-d’água, nunca é demais colocar uma assinatura que tenha telefone e e-mail do destinatário. No entanto, a consultora Célia Leão chama atenção para os exageros. “Dispense o fundo e as letras coloridos, que dificultam a leitura”, afirma. Também não abrevie, você corre o risco de não ser entendido.

Nada de saia justa!

A vida profissional exige uma etiqueta correta em inúmeras ocasiões – muitas delas delicadas. Saiba como agir em algumas delas

Você é considerado um profissional competente e tem um currículo brilhante, impecável.

É proativo, orientado para resultados e tem uma constante preocupação em se manter atualizado.

Então, por que cargas d’água vive sendo preterido nas promoções?

Por que não consegue convencer os recrutadores a lhe contratar?

Por qual razão sua carreira simplesmente não decola?

Por quê? Por quê? Por quê?

É possível que esteja se preocupando demais em desenvolver suas capacidades técnicas e dando pouca atenção a suas habilidades sociais. “Para conseguir avançar nos níveis internos, é preciso mais do que a simples disposição para o trabalho”, diz o consultor americano John Molloy, autor do livro Molloy’s Live for Success. “As habilidades sociais são um pré-requisito determinante para o sucesso no mundo corporativo.”

A etiqueta corporativa, no entanto, é muito mais do que saber distinguir entre um garfo de salada e o do prato principal. Qualquer atitude que incomode as pessoas a seu redor é considerada falta de modos. Exemplos: bater o telefone, falar alto, importunar seu colega com conversas e perguntas o tempo todo, exagerar no perfume, esquecer do desodorante, entre outros. “Como os sinais de trânsito e os mapas rodoviários, o protocolo do escritório nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de prejudicar a reputação da empresa”, diz Amy Vanderbilt, autora de O Livro Completo de Etiqueta.

A elegância abrange, ainda, a consideração e o respeito por subordinados, chefes e colegas e a disposição em ser agradável e gentil.

Isso não significa sair por aí beijando ou bajulando todo mundo. As pessoas podem ser bem-educadas, corteses e sociáveis ao mesmo tempo em que mantêm uma atitude positiva, simpática e, sobretudo, genuína – o que nos remete a questões como valores e ética. Se você é uma pessoa divertida, atenciosa, flexível e tolerante, pode estar certa de que muitos erros lhe serão perdoados. “Simpatia é fundamental em qualquer situação. É ela que aproxima as pessoas e torna a vida da gente muito mais fácil”, diz Cláudia Matarazzo no livro Etiqueta sem Frescura. “Infelizmente não há regras para ser simpático, mas se preocupar com o bem-estar dos outros já é, sem dúvida, um bom começo.”

A vida profissional exige uma etiqueta correta em inúmeras ocasiões – muitas delas, delicadas. Obviamente não é possível prever todas. Selecionamos algumas mais comuns:

Arrase na entrevista!

Poucas são as situações em que seu cuidado com a etiqueta e sua postura são tão minuciosamente observados quanto numa entrevista de trabalho. Para não fazer feio, a primeira providência é chegar ao encontro com 15 ou 20 minutos de antecedência. “Se você se atrasar, telefone logo que puder para o entrevistador”, dizem Lynne Brennan e David Block, autores do livro Etiqueta no Mundo dos Negócios (editora Futura). “A explicação deve ser breve e acompanhada de um pedido de desculpas. Se esperar para fazer isso quando chegar, terá dado a ele um tempo enorme para pensar mal de você.”

Ao entrar na sala do recrutador, permaneça em pé até que lhe convidem a sentar. Na hora dos cumprimentos, faça contato visual, sorria, dê um aperto de mão firme (mas não do tipo “quebra-nozes”) e deixe seu interlocutor dar início à conversa. Para se sentir mais à vontade, acomode-se bem para trás na cadeira e fique numa posição ereta, mas relaxada. Não fique balançando o pé nem passe a mão no rosto. Fica proibido fumar e fazer observações negativas sobre seu antigo (ou atual) empregador. Também pega mal tocar em assuntos relacionados a dinheiro até que todos os aspectos referentes ao emprego tenham sido discutidos. Ao se despedir, agradeça que o tenham recebido. Se for o caso, pergunte quando deve esperar notícias.

A primeira impressão

É no primeiro encontro que se iniciam os contatos sociais e profissionais – daí sua importância. Nessa hora é fundamental agir com naturalidade, sutileza e presença de espírito. Para começar, os consultores de etiqueta são quase unânimes ao afirmar que as fórmulas “encantado(a)” ou “é uma honra” caíram em desuso. Segundo eles, um simples e objetivo “Como vai?” ou “Tudo bem?” já está de bom tamanho. Deixe a expressão “Muito prazer” para o fim. Assim, você terá tempo suficiente para conhecer seu interlocutor – e certificar-se de que foi mesmo um prazer. Dar longos abraços, tapinhas nas costas e beijinhos no rosto das pessoas é uma atitude antiprofissional. O ideal é estender a mão direita com firmeza (mas sem exagero) e acompanhar o cumprimento com um sorriso amável. Se você for apresentar alguém, é importante informar algo além do nome e do cargo da pessoa. “Informações extras servem para colocá-la dentro de um contexto, facilitando a conversação”, dizem Peggy e Peter Post em seu livro The Etiquette Advantage in Business (editora Harper Collins), inédito no Brasil. Se houver mais de uma pessoa na roda, clientes, mulheres e pessoas mais velhas e mais altas na hierarquia têm prioridade nessa hora.

Quem toma a iniciativa de cumprimentar? Em geral, o primeiro a avistar o outro. Detalhe: homens sempre se levantam para cumprimentar. Mulheres, não. Num restaurante, se por acaso avistar um conhecido, acene discretamente. Permaneça sentado.

A arte da conversação

Usar as palavras com habilidade é essencial no mundo dos negócios. Você pode ser um profissional brilhante, mas se comete erros gramaticais, de pronúncia e de vocabulário, engole palavras, tem uma inflexão falsa ou uma voz desagradável terá dificuldade em persuadir os outros a aceitar suas idéias ou a comprar seus produtos. Pode até mesmo ser esquecido quando se tratar de promoções e aumentos. Falar demais, interromper seu interlocutor para contradizê-lo ou sufocá-lo com opiniões categóricas e sair distribuindo conselhos sem que ninguém os tenha pedido – tudo isso deve ser abolido da conversação. “Para criar um clima de cordialidade, é preciso que o diálogo obedeça a um ritmo natural, um vaivém inteligente de réplicas, uma espécie de torneio no qual cada jogador tem a sua vez”, diz Martha Calderaro em seu livro Etiqueta e Boas Maneiras (editora Nova Fronteira).

E se você quer realmente manter a boa convivência no trabalho e se preocupa em preservar sua imagem, não exagere no tom de voz e maneire nos gestos. Saiba ouvir, evite excesso de familiaridade (ou de franqueza), fofocas, reclamações e indiscrições. Também não há quem agüente mau humor, puxa-saquismo e autopromoção. Tem mais: fuja de gírias, expressões estrangeiras, jargões técnicos e, claro, palavrões e piadas longas ou de mau gosto.

Modos à mesa

O almoço de negócios funciona como um teste que lança luz sobre suas habilidades sociais. Vai convidar um cliente para um almoço de negócios? Ofereça a ele algumas opções de restaurante e uma ou duas datas. Dê preferência a um lugar conveniente para ambos, com um serviço rápido e um ambiente tranqüilo e iluminado. Na manhã do dia D, você ou sua secretária devem confirmar o encontro. Quem convida chega antes, um tipo de delicadeza que faz toda a diferença no mundo dos negócios. Quanto à postura, o ideal é sentar-se com elegância, mantendo a coluna ereta. Não “cole” as costas no encosto da cadeira enquanto come e evite esticar ou cruzar as pernas para não incomodar seu vizinho da frente. Quanto às mãos, procure mantê-las sobre a mesa, apoiando os punhos. Nunca descanse o braço sobre o colo ou os joelhos. O guardanapo, por sua vez, deve permanecer dobrado sobre o colo o tempo todo.

O tema central do almoço deve ser abordado sem pressa, não antes da chegada do primeiro prato. Comece tratando de amenidades, para descontrair o ambiente. A partir daí, cabe ao anfitrião começar a falar de negócios. Nessa hora, é bom não chamar a atenção sobre si. Nada de levantar a voz para conversar ou chamar o garçom, gesticular demais, deixar o celular ligado ou fazer brindes ruidosos. Quem convida paga. Ao final da refeição, peça a conta, ou a nota – nunca a “dolorosa” ou eufemismos igualmente abomináveis. Ao recebê-la, não a estude como se fosse detalhes de um contrato. Procure manter um ar neutro e não comentar o valor. Se achar que há algum engano, trate do assunto depois que os convidados já tiverem se retirado.

Ao telefone

Estima-se que 75% dos negócios são feitos por telefone, um instrumento de comunicação fundamental no mundo corporativo. Seu mau uso significa perda de tempo, de oportunidades e, por tabela, de muito dinheiro. Ao fazer uma ligação, o certo é identificar a si mesmo e a sua empresa. Explique rapidamente o motivo do telefonema e pergunte se é uma hora conveniente para conversarem. Se a pessoa estiver ocupada, pergunte quando pode ligar de volta. No decorrer da conversa, procure não falar muito devagar nem muito depressa e habitue-se a pronunciar o nome do interlocutor de tempos em tempos – a idéia é estabelecer um relacionamento mais pessoal.

Usar uma voz alegre, clara e calorosa – nem alta nem baixa demais – também gera empatia. Mas só isso não basta. É preciso ser rápido e objetivo ao prestar informações. E nada de deixar as pessoas esperando na linha sem fornecer uma explicação razoável pela demora ou remetê-la de uma seção a outra. Não há nada mais irritante. (Aliás, há sim. Ouvir do outro lado da linha vocativos como “meu bem”, “meu anjo”, “querido(a)”, “coração” e afins.) Se por acaso a linha cair, a responsabilidade de retornar a ligação é de quem telefonou. Ainda: qualquer ruído estranho é considerado deselegante, pois sugere que sua atenção está em outro lugar. Portanto, não fale ao telefone com cigarro ou comida na boca, não masque chicletes, não rabisque papéis nem digite no computador.

Existem ainda outras regrinhas de ouro relacionada a telefones. Ser breve, não abusar das ligações pessoais e responder às mensagens na secretária eletrônica no prazo máximo de 24 horas são algumas delas. Outra: se estiver acontecendo uma reunião em sua sala e o telefone tocar, não atenda, a não ser uma ligação extremamente importante. Desculpe-se pela interrupção.

Pilote bem seu celular

Não há como contestar. O uso de celular serve para aumentar a produtividade e resolver emergências. Por outro lado, não há nada mais chato do que ouvi-lo tocar em lugares públicos. Para os usuários, a solução é simples: ao fazer uma visita, participar de almoços e reuniões ou assistir a palestras, desligue o aparelho – ou deixe-o no modo vibra call. Se por acaso esquecer e ele tocar, peça desculpa e desligue-o, sem atender.

Toma lá, dá cá

Há uma porção de ocasiões em que você pode oferecer um presente a alguém com quem trabalha. O gesto pode servir para agradecer a quem lhe fez um favor, parabenizar um colega pela promoção, reconhecer o bom trabalho de uma pessoa de sua equipe etc. Não há normas rígidas na hora de oferecer regalos. Basta usar o bom e velho bom senso. Evite dar (e receber) presentes muito caros e vistosos, por exemplo, sob o risco de parecer “suborno” ou exibicionismo. Pijamas, lingerie e perfume, por sua vez, têm conotação romântica e pessoal – algo que definitivamente não combina com o ambiente de trabalho. Prefira itens perecíveis, como vinhos e flores. Ingressos para um concerto ou para uma peça de teatro também são apropriados. Outra prova de discernimento é resistir ao impulso de presentear o chefe, sobretudo se você for novo na empresa – ou certamente será visto como bajulador.

Quando receber um presente, abra-o, agradeça e não deixe de expressar sua satisfação, mesmo que não esteja nada assim tão satisfeito. Se o mimo não for entregue pessoalmente, telefone, envie uma nota de agradecimento ou mesmo um e-mail um ou dois dias depois.

Onde há fumaça…

Sem entrar no mérito do hábito de fumar, que a ciência desaprova, a etiqueta tem regras estritas para os fumantes. O ponto central é praticar seu vício sem incomodar as pessoas que o cercam. Ficam proibidas, portanto, baforadas no elevador, numa sala sem cinzeiros e à mesa, enquanto os outros estiverem comendo. Num almoço de negócios, se você fuma e seu convidado não, a solução educada é fazer a reserva na área de não-fumantes. Antes de acender o cigarro, trate de perguntar às pessoas se elas se importam que você fume. Mas esteja preparado. Caso alguém diga que sim, você se verá numa situação desagradável. Por outro lado, as pessoas podem dizer que não se importam por educação – e ainda assim se sentir incomodadas. A lógica é a mesma para quem costuma fumar na própria sala. O cheiro impregnado no ar pode ofender seu visitante. Mas deselegante mesmo é falar com o cigarro entre os lábios e usar o prato ou um pires como se fosse um cinzeiro, entre outras barbáries.

Com que roupa eu vou?

As pessoas reagem instantaneamente à aparência das outras e, até certo ponto, isso se dá pela maneira como estão vestidas. “Roupas socialmente inadequadas podem fazer com que as pessoas se sintam pouco à vontade e queiram distanciar-se de você”, dizem Mary Mitchell e John Corr, autores do livro Tudo sobre Etiqueta nos Negócios (Editora Manole). “No mundo corporativo, em geral as reações são ainda mais cruéis e reprovadoras. Seus colegas, pares e superiores presumem que a qualidade do seu trabalho provavelmente não será melhor do que a qualidade da sua aparência.” Mas boa aparência não significa usar tailleur de segunda a sexta-feira ou estar sempre de paletó e gravata. Significa, antes de mais nada, ter discernimento para saber adequar o visual à sua atividade profissional e às diversas situações de trabalho. Afinal, vestir roupas semelhantes para ir ao canteiro de obras e à reunião da diretoria é o mesmo que usar botinas para ir ao balé.

Algumas empresas têm códigos sobre o assunto. Se a sua não tem, trate de observar como os colegas e executivos se vestem. É sempre um bom referencial. Claro que há modelos que nunca devem ser usados: microssaia, barriga de fora e tops sensuais, para mulheres; camiseta regata, tênis e gravatas chamativas, para homens. Além disso, é bom manter suas roupas sempre limpas e bem passadas, e seus sapatos brilhando. Imagine apresentar-se com um pisante surrado ou uma mancha de gordura na calça? Isso demonstra desatenção aos detalhes. Mais: digamos que você é adepto de um corte de cabelo considerado bacana nos anos 80. Pode dar a impressão de que não é capaz de acompanhar as mudanças.

Isso não significa, no entanto, que você é obrigado a seguir as tendências da moda. Mesmo porque pessoas verdadeiramente elegantes se conservam fiéis a um estilo, com pequenas variantes e algumas concessões aos modismos. Em geral, elas optam pela versatilidade e pelo conforto.

Etiqueta global

Uma coisa é você cometer uma gafe quando viaja a passeio – em geral é até divertido. Outra, bem diferente, é dar uma bola fora numa viagem a trabalho. Nesse caso, provavelmente, a história não terá graça nenhuma. Pior: dependendo da dimensão, a tal mancada pode acabar comprometendo relações – e negócios importantes. Para não se perder nesse caldeirão de culturas globais, uma boa dica é pesquisar um pouco sobre o lugar para onde vai. Para isso, converse com colegas que já estiveram lá, leia livros ou navegue na internet. Saiba o nome correto do país, sua capital, seu regime político, características geográficas, o esporte mais popular, os principais pontos turísticos, e por aí afora. Aprenda também algumas palavras ou expressões na língua local – como ”bom dia”, “por favor”, “obrigado”.

Em viagens internacionais, o ditado que recomenda nunca discutir religião, política ou sexo vale em dobro. O segredo é agir de forma diplomática. Lembre-se de que você representa uma espécie de embaixador do seu país. Expresse reconhecimento pela arte, arquitetura, cozinha ou pelo que mais mereça elogio em relação à cultura alheia. Em situações sociais fora do comum, o correto é confessar desconhecimento. A atitude demonstra aceitação e boa vontade em aprender. Também é importante agir com moderação. “Nada de brindes prolongados, abraços efusivos, galanteios superlativos, samba no pé e odes ao Brasil”, diz Fernando Dourado, diretor-geral da Merken, consultoria voltada ao treinamento intercultural de executivos e autor do livro Ao Redor do Mundo.

Gentilezas virtuais

A explosão do uso do e-mail talvez tenha sido a mudança mais drástica dos últimos tempos no que diz respeito à comunicação no mundo corporativo. A partir daí, deu-se origem a um novo termo: “netiqueta”, um código de comportamento exclusivo para relacionamentos na rede. Para demonstrar eficiência e elegância no ambiente virtual, procure usar uma linguagem direta, clara e objetiva – sem formalismos ou expressões rebuscadas. Evite, por exemplo, usar no cabeçalho saudações barrocas como “ilustríssimo” ou “excelentíssimo”. Um simples “caro fulano”, um “bom dia”, ou coisa que o valha, já está ótimo. Na despedida, prefira expressões como “atenciosamente” ou “um abraço”. Não se esqueça de, no final, assinar seu nome completo, cargo e nome da empresa.

Revise os e-mails à caça de erros de português e de digitação. Evite o uso de cores e fontes diferenciadas e pegue leve nos pontos de exclamação, cifrões e afins. Usá-los em excesso é mais ou menos como rir da própria piada. Arquivos anexados, só se realmente houver necessidade, pois requer trabalho extra de quem recebe a mensagem. Uma prática comum e de mau gosto é deixar visível a lista de pessoas para as quais você está remetendo o e-mail. A sensação é de que você é simplesmente um nome a mais em uma lista enorme. Em tempo: letras maiúsculas são sinônimo de gritaria no universo eletrônico. Letras minúsculas, por sua vez, remetem a excesso de informalidade. Cuidado com elas.

Atenção, retardatários!

Respeitar o tempo alheio é a regra número 1 da etiqueta – mas a maioria dos brasileiros infelizmente costuma ignorá-la. Não deveria. Quando alguém chega tarde a um compromisso, aqueles que esperam raramente se satisfazem com uma desculpa esfarrapada. Por mais criativa e divertida que possa ser a explicação do retardatário, o sorriso do outro é sempre amarelo. A raiva fermenta pela falta de consideração. Além de deselegante, atrasos freqüentes podem deixar você com fama de profissional pouco sério – ou até irresponsável. Portanto, trate de disciplinar-se. Se você prevê um atraso significativo a um encontro de negócios, avise com antecedência – e, ao chegar, desculpe-se. Se vive numa cidade caótica, saia mais cedo do escritório. E, numa reunião, é bom dar o ar da graça com um pouco de antecedência. Assim, há uma margem de manobra no caso de imprevistos.

O troca-troca de cartões

A troca de cartões de visita é parte de um ritual de saudação no mundo dos negócios. Em geral, ela é feita no início da reunião, quando as pessoas ainda não se conhecem. Uma boa prática é deixá-los à vista, caso o nome de um dos participantes lhe escape. Quando o encontro é informal, trocam-se cartões na despedida. Mas, atenção: ofereça-os somente se houver interesse para um contato futuro. Evite sair distribuindo-os a esmo – especialmente para profissionais mais graduados que você. Espere até que lhe peçam. Outra coisa: esteja você num restaurante ou num coquetel, nunca entregue o cartão enquanto estiver comendo.

No avião

Parece que os aeroportos e aviões trazem à tona o que há de pior nas pessoas. Afinal de contas, você é obrigado a enfrentar filas, lidar com atrasos e passar horas num compartimento fechado e apertado com dezenas, centenas de pessoas. Para tornar seu vôo e o dos outros passageiros o mais agradável possível, a regra número 1 é não se esparramar na poltrona do vizinho. Se estiver usando um fone de ouvido para escutar música ou assistir a um filme, verifique se o som não está escapando. Usar laptop durante o vôo também pode aborrecer a pessoa a seu lado, especialmente se ela estiver tentando dormir. Se você for o último a embarcar, encontre um compartimento livre, em vez de atulhar seus pertences num bagageiro lotado.

Ah, e nada de enfiar a colherzinha do pudim ou a faca de pão no bolso, hein?

Encontro marcado

Nove dicas para não pisar na bola durante uma reunião de negócios

Quase todas as pessoas que conheço detestam reuniões. Também pudera: quando não são bem planejadas, elas se tornam arrastadas, não produzem resultados e acabam sendo pura perda de tempo. Sem contar que muitas poderiam perfeitamente ser substituídas por telefonemas ou e-mails detalhados. Aqui, algumas situações bem comuns nesses encontros:

Depois de horas

Se a reunião já começou, entre silenciosamente. No final, justifique-se do atraso ao chefe. E que o motivo seja procedente!

Dança das cadeiras

Se você não sabe onde se sentar, espere que a secretária ou o executivo que convocou a reunião indique seu lugar. Se isso não acontecer, evite as cabeceiras da mesa, que usualmente são ocupadas pelas pessoas que irão presidir o encontro. Também não force a barra indo sentar-se ao lado do executivo mais importante. Existe uma regra de etiqueta que estabelece que, quanto mais perto do poder, mais poderoso você é. Portanto, deixe que os outros lhe atribuam essa importância. Já pensou o vexame de ter de ceder a cadeira a alguém?

Celular indiscreto

Você ainda tem coragem de entrar numa reunião com o celular ligado?!!

Perguntas à queima-roupa

Responda apenas o que você tiver certeza. Quanto ao resto, nem pense em enrolar. Prometa entregar as informações que faltam em tempo recorde.

Broncas em público

Cá entre nós: seu chefe não prima pela elegância, porque deveria saber que não se repreende ninguém na frente dos outros. O melhor é não ficar se justificando. Diga ao chefe que depois vocês conversam.

Apropriação indébita de idéias

Um colega está vendendo suas idéias como se fossem dele? Vingue-se e comece a fazer perguntas, pedindo detalhes de tudo. Em pouco tempo ele não terá o que dizer e você pode, então, explicar sua idéia. Todos vão perceber quem é o dono da bola.

Interrupções freqüentes

De forma delicada — e firme — peça ao chatonildo que, por favor, deixe você terminar de falar.

À beira de um ataque de nervos

Se o clima esquentar para o seu lado, mantenha o controle. O primeiro a gritar perde a razão.

Saída de emergência

Se a reunião começou atrasada e você tem um compromisso, explique para quem está no comando que precisará sair um pouco antes. Feito isso, posicione-se estrategicamente para ir embora sem atrapalhar os outros. Quando chegar a hora, acene para o chefe ou o “dono” da reunião e saia discretamente. Se ele achar necessário, explicará aos outros o motivo de sua saída antecipada.

Entre na linha

Veja quais são as seis regras básicas de etiqueta para não errar o tom quando falar ao telefone

Claudia Matarazzo*

Desde que o telefone foi inventado, 123 anos atrás, em 1876, o mundo mudou muito. A partir dos anos 90, cada vez mais gente se comunica por e-mail, em vez de esperar alguém tirar o fone do gancho ou a linha desocupar. Bem, isso é sinal de que o telefone ficou ultrapassado. Certo? Não. Bem errado. Por ser um meio de comunicação que fica na metade do caminho entre o pessoal e o impessoal, o telefone continua imprescindível, uma ferramenta de trabalho que deve ser operada com sabedoria — e para a qual existem, sim, regras de boa educação.

1) Fale ao telefone, apenas

Por mais estranho que pareça, um telefonema requer mais concentração do que uma conversa ao vivo. Por telefone, a expressão facial e a linguagem corporal se perdem. Precisamos, portanto, usar nossa sensibilidade para interpretar o tom de voz e as sutilezas do que está sendo dito. Qualquer ruído estranho na linha (literalmente) pode ser deselegante ou comprometedor. Por isso, durante uma ligação, jamais aproveite para fazer um lanche, digitar anotações ou assinar documentos. Os aparelhos são sensíveis, o interlocutor percebe qualquer movimento estranho e vai concluir que você não está dando atenção a ele. Para evitar constrangimentos, concentre-se na conversa, e apenas nela.

2) Estabeleça prioridades

A cena, infelizmente, é comum: você está em reunião na sala de um sujeito e ele atende a três chamadas “urgentes” em meia hora. Em cada uma gasta “só” 3 ou 4 minutinhos. Ao desligar, se desculpa com ar de chefe superocupado. Pronto: lá se foram 12 minutos de sua preciosa meia hora. É um mistério por que isso acontece. Você está lá face a face, marcou a reunião com antecedência, mas quem telefona acaba tendo prioridade sobre a sua pessoa ali. É o cúmulo da falta de consideração e da inversão de valores, não é mesmo? Por isso, evite o telefone quando estiver com outra pessoa na sala.

3) Imagem é tudo

A mensagem gravada na secretária eletrônica diz muito a seu respeito. O tom de voz é tão importante quanto a mensagem em si. Voz soturna ou festiva passam uma imagem ruim. Fundos musicais e gracinhas não combinam com negócios.

4) Anote recados

Todo mundo já ligou para alguém e ouviu a secretária dizer “Lamento, ele está em reunião” ou “Está fora da empresa”. Pode até ser verdade, mas o que parece, de acordo com o jeito com que a pessoa falou, é que ela não quer falar naquele momento com quem a está procurando. Se o diretor ou presidente estiver mesmo ocupado, informe ao menos onde ele está, quando volta e quando vai retornar a ligação. Com isso, mostra-se boa vontade e organização. Importante: mesmo que você não consiga retornar a ligação no mesmo dia, peça que alguém o faça e marque uma outra hora conveniente para as duas partes.

5) Alô, sou eu

Se é você quem atende o telefone, redobre a atenção. Com a correria do dia-a-dia a tendência é de atender latindo. Para evitar isso, espere mais um toque para organizar os pensamentos. Se uma segunda linha toca enquanto está falando, atenda e peça à pessoa da segunda ligação para esperar um pouco. Se não der para falar naquele momento, diga que voltará a ligar. E ligue mesmo.

6) Quando não dá para evitar

Às vezes não tem jeito e temos que atender alguém na frente de terceiros. Tudo bem. No entanto, procure fazê-lo com discrição. Nada de gestos, caretas ou comentários tapando o bocal. Isso pega mal. Por outro lado, quem testemunha qualquer conversa ao telefone deve, literalmente, ficar surdo, e depois mudo. Comentar depois, nem pensar.

Tenha modos!

Um breve manual para sobreviver às festas de final de ano na empresa sem pagar mico

Vai ter festa de confraternização na empresa.

Posso levar minha família?

Certifique-se se acompanhantes estão incluídos no convite. Se estiverem, nada de ficar num canto conversando exclusivamente com o maridão, os pimpolhos ou a namorada. Faça um esforço para enturmá-los com seus colegas.

Com que roupa devo ir?

Se vista com informalidade, mas discretamente.

Posso tomar bebidas alcoólicas?

Pode. Mas por melhor que seja o uísque e por mais gelada que esteja a cerveja, nada justifica beber além da conta — e comportar-se mal (fazer comentários desastrosos sobre a colega atraente é um exemplo clássico).

E se um colega seu bebe demais?

Nesse caso, aja com discrição, mantenha o bom-humor e procure se afastar. Ou, então, leve seu colega para outro ambiente e lhe providencie um café. No dia seguinte, faça de conta que nada aconteceu.

Qual a hora certa de ir embora?

Você é quem sabe. Evite, no entanto, ser o último a sair. Afinal, as chances de falar o que não deve aumentam à medida que as horas avançam.

Como não errar na hora de dar o presente de amigo secreto (ou amigo oculto)?

Presentes muito caros e vistosos são desaconselháveis, pois pode parecer bajulação, exibicionismo ou até uma espécie de ‘suborno’. Também é bom evitar coisas muito pessoais — como perfumes, flores e roupas. O melhor é investir no certo: agenda, caneta, utensílios domésticos, CD, livro, essas coisas.

Tirei um desafeto como ‘amigo’ secreto. Será que fica muito chato pedir para alguém trocar comigo?

Sim. Esse tipo de atitude demonstra falta de espírito esportivo e acaba estragando o intuito da brincadeira, que exige sigilo absoluto até a hora da festa. Conforme-se com seu destino e procure ser diplomático e agradável.

Caso eu sorteie meu chefe ou algum executivo “poderoso” como amigo secreto, devo comprar um presente mais caro, mais vistoso?

Não. A regra é sempre a mesma: atenha-se ao valor estipulado, não importa quem você sorteou. Dar um presente que ultrapassa essa faixa fica feio, ainda que sua intenção seja agradar. Fora isso, muita gente pode tomar o gesto como puxa-saquismo ou ostentação.

E se eu não quiser participar da festa?

Lembre-se que o encontro foi organizado para ser uma confraternização dos funcionários, dentro do espírito natalino. Se você não participar, pode parecer mal-humorado ou anti-social. Mas se não se sente mesmo à vontade, recuse. É melhor isso do que ficar emburrado ou com cara de tédio num canto qualquer.

Deslizes de verão

Cuidado! Ficar elegante num calor de 30 graus não é fácil, mas trabalhar exibindo modelos muito ventilados pode queimar seu filme

Célia Leão

Ficar elegante num calor de 30 graus não é fácil, principalmente porque altas temperaturas pedem roupas mais leves. Acontece que ir trabalhar exibindo modelos muito ventilados pode queimar seu filme. Além de coisas óbvias — e que valem para qualquer estação –, como manter a barba em dia e não exagerar na maquiagem e no perfume, relacionei algumas dicas simples para quem quer colocar as mangas de fora no verão sem perder a classe:

PARA AS MULHERES

Barriga à mostra, tatuagens e piercings em evidência, calças com a cintura baixa demais — tudo perfeito para seu fim de semana, mas absolutamente inadequado para usar na empresa.

Tome cuidado com sandálias rasteiras e abertas. No fim do dia, é bem provável que seus pés estejam inchados e, mais feio ainda, imundos. Prefira sandálias fechadas, com salto pequeno ou com uma plataforma não muito exagerada.

Blusas sem mangas?

Nao há nenhum problema, desde que você as use com lingerie por baixo. Isso dá uma boa idéia do tamanho que a peça deve ter. Fuja sempre das transparências e dos decotes avassaladores.

Acho o branco pouco prático porque é uma cor extremamente sensível a qualquer mancha. Bege, cru e manteiga são opções mais certeiras. Mas, se mesmo assim você preferir o branco, providencie um conjunto de lingerie nos tons uva ou chocolate, cores à prova de transparências. E você se sentirá mais à vontade.

É extremamente pessoal, mas não posso deixar de tocar no assunto: sabe aquela mania que algumas mulheres têm de descolorir os pêlos das pernas?

Nada contra, mas é um estilo praiano demais para usar com as saias e os vestidos que você veste para trabalhar.

PARA OS HOMENS

Se a empresa exige que você use gravata, faça a coisa certa: gravatas são acessórios formais e pedem uma camisa social de mangas longas. Em vez de tentar adaptar o uso da gravata às camisas de mangas curtas, o mais coerente é discutir o assunto com o chefe.

Por que não sugerir a ele que o pessoal do escritório adote, durante o verão, um estilo mais casual?

Vestir uma camiseta de algodão sob a camisa é a solução perfeita para quem transpira demais. Prefira camisas confeccionadas em puro algodão, que são mais confortáveis.

Mocassins e docksides combinam com calças jeans e de sarja e podem ser usados sem meias, mas deixam você com cara de fim de semana. Cuidado! A menos que o chefe dê o tom.

Que cheiro é esse?

Sete regras de boas maneiras, para quem vai comer no escritório.

Quando bate a fome e a agenda não permite sair do escritório, a solução é devorar alguma coisa ali mesmo, diante do computador. “Nessa hora, é melhor ser o mais prático e discreto possível”, orienta Ligia Marques, consultora de etiqueta empresarial, de São Paulo.

1. Seja breve.

2. Escolha um horário em que a probabilidade de aparecer um cliente ou visitante seja mínima.

3. Recolha a comida rapidamente ao perceber que alguém de outro setor se aproxima.

4. Coloque um guardanapo sobre a mesa antes de começar a refeição e afaste papéis e documentos importantes.

5. Pergunte ao colega se ele está servido, complementando a oferta com um pedido de desculpas por estar comendo no local de trabalho.

6. Jogue fora o que sobrou da refeição em um local apropriado, para que não sobrem vestígios que deixem cheiro no ambiente.

7. Não custa lembrar: vá ao toalete imediatamente após a refeição para escovar os dentes e lavar as mãos.

Show de boas maneiras

Quatro dicas para você não entrar em uma fria quando a entrevista de emprego acontecer durante um almoço

Entrevista de emprego já é sinônimo de frio na barriga. Agora imagine ter de passar por isso à mesa, num restaurante. Além de provar que você é indicado para a vaga, terá de mostrar que é um expert em boas maneiras.

Ao pedir bebida, siga o exemplo do entrevistador e não abuse.

Evite pratos “difíceis” (espaguete é um deles), que tiram sua atenção da conversa e podem provocar gafes.

Nunca escolha o item mais caro. Mais uma vez, acompanhe a faixa de preço do prato do entrevistador.

Evite estender demais a conversa sugerindo mais uma rodada de café.

Evite gafes lá fora

Tome algumas precauções antes de viajar para fora do país a negócios. Uma gafe pode colocar tudo a perder

Antes de embarcar, informe-se sobre os costumes dos profissionais estrangeiros. Um pequeno mal-entendido pode botar toda a negociação a perder .

Não pega bem abraçar um chinês ou um japonês. Muito menos dirigir a palavra a uma mulher de um país islâmico. Falar sobre o holocausto com os alemães, então, nem pensar… Regrinhas como essas são decisivas numa reunião com profissionais de outros países. Uma gafe pode botar todo o trabalho a perder — ou, no mínimo, atrapalhar bastante a negociação. Mesmo assim, as saias-justas são comuns entre os profissionais brasileiros que viajam a negócios. “O Brasil é um país que, de maneira geral, tem pouca familiaridade com outras culturas”, diz o consultor Fernando Dourado, especialista em competência internacional e autor dos livros Ao Redor do Mundo (edição do autor) e Os Nortes da Bússola (Editora Artes e Ofícios). Além disso, a convivência profissional com algumas nações é relativamente nova. “Não podemos esquecer, por exemplo, que até o fim dos anos 80 o Leste Europeu e a China eram virtualmente fechados para o mundo externo”, afirma. Isso dificulta as relações internacionais dos brasileiros.

Mas não pode servir como desculpa para que você deixe de se informar sobre a cultura do país que vai visitar. “Precisamos fazer um esforço sistemático para não sermos vistos como um grupo de caipiras simpáticos, com quem o resto do mundo ocasionalmente faz contato.” A especialista em etiqueta Barbara Della Rocca assina embaixo. No livro Guia de Boas Maneiras para Viajantes (Editora Itália Nova), ela apresenta uma série de dicas para os profissionais em trânsito. Para montar o manual, Barbara pesquisou os costumes de vários países (veja quadro Política da Boa Vizinhança), mas lembra que algumas normas valem para qualquer destino. Você sempre deve evitar falar de política e de religião. Também não vale criticar o país que está visitando, chegar atrasado, fazer perguntas pessoais e, principalmente, contar piadas com tema sexual ou racista.

SIM OU NÃO?!

A forma de negociar também varia muito de país para país. Por isso mesmo, você precisa estudar não só os costumes cotidianos dos estrangeiros como a maneira como eles agem numa mesa de reunião. Foi o que descobriu, na prática, o carioca Felipe Rebelli, de 40 anos, sócio-gerente da consultoria Towers Perrin. Ele passou boa parte da década de 90 trabalhando no exterior, e foi no México onde mais se surpreendeu. “Os mexicanos são muito gentis e relutam bastante em dizer não, o que acaba confundindo quem vem de fora”, afirma. “Às vezes, eu achava que tudo estava caminhando bem numa negociação, a conversa se estendia por horas e, desde o início, eles já sabiam que não iam levar o projeto adiante.” Felipe estava mais habituado com o comportamento direto dos americanos e, no começo, estranhou muito a postura mexicana. “Depois de algum tempo, no entanto, você se acostuma. É tudo uma questão de se adaptar à cultura do país em que você está.”

Assim como se preparar para uma viagem internacional, também é essencial se organizar para receber profissionais de outros países. Na maioria das vezes, uma boa pesquisa sobre os costumes dos colegas ajuda a evitar problemas. Mas, em algumas situações, o choque cultural é inevitável. Que o diga o paulista Rogério Simões, de 40 anos, sócio da Ernest & Young. Em 1999, ele estava no Amazonas, em um projeto com u m grupo de profissionais da Malásia para aquisição de uma madeireira.

Estavam todos hospedados e trabalhando no mesmo hotel, mas o ritmo da turma de estrangeiros era totalmente diferente. “Eles começavam às 9 horas da manhã e só paravam às 3 horas da madrugada”, lembra Rogério. “No começo, eu tentei acompanhar, mas não agüentei.” Ele conta que não havia razão para isso, já que o cronograma estava em dia. A rotina estafante era, simplesmente, a forma como o grupo da Malásia estava acostumado a trabalhar. “Quando eu voltava do jantar, eles me convidavam, felizes, para mais uma rodada profissional. A saída era entrar escondido no hotel cada vez que saía para comer!”

POLITICA DA BOA VIZINHANÇA

Conheça a cultura de alguns países na hora de trabalhar.

Isso pode garantir o sucesso da sua viagem:

ESTADOS UNIDOS

Os americanos são objetivos, focados em resultados de curto prazo e nos aspectos legais da negociação. Seja pontual, prepare-se para um contato frio no início, tenha uma estratégia definida e vá direto ao assunto.

JAPÃO

Os japoneses gostam de decisões coletivas e jamais dizem “não” durante uma negociação, pois isso é considerado grosseiro. Também são inicialmente frios, pensam no longo prazo e dividem as negociações em várias etapas. Geralmente quem fala mais é quem tem menor poder de decisão.

CHINA

Lá, tão ou mais importante do que aquilo que se diz é aquilo que não se diz. Fique atento aos sinais e ao contexto da situação. Os chineses gostam de decisões coletivas, o que alonga as negociações. Colocá-los contra a parede exigindo um “sim” ou “não” é um erro grave.

ALEMANHA

É um dos países mais formais da Europa. Chegar atrasado a uma reunião é quase um insulto. Os alemães não discutem negócios durante as refeições. Também não gostam de contatos físicos, como tapinhas nas costas.

ÍNDIA

Nas apresentações, há o tradicional ritual de troca de cartões e apertos de mão (só entre os homens), incluindo a ostentação de títulos acadêmicos. Se for convidado por um muçulmano ou hindu para a casa dele, tire os sapatos antes de entrar. As mulheres não devem expor braços, pernas, costas ou usar decotes muito ousados.

Não seja prisioneiro da sua imagem

É preciso estar atento às mudanças de etiqueta corporativa, para manter (ou colocar) sua imagem em alta. Mas cuidado para não ser refém dela. É o que diz a consultora Ilana Berenholc

Ilana Berenholc

O mundo tem mudado numa velocidade quase frenética. A forma de nos comunicar mudou, os códigos de vestuário tornaram-se mais flexíveis, a etiqueta profissional se atualizou. Certas fórmulas de sucesso que funcionaram no passado podem estar ultrapassadas amanhã. Faz parte do gerenciamento da imagem estar atento a essas mudanças e adaptar-se.

Imagem, você já tem.

A questão é: será que ela está funcionando a seu favor ou você está vivendo em função dela?

Para manter uma reputação, muitas vezes você se torna prisioneiro dela. Desenvolve fórmulas tão bem sucedidas para mantê-la, que, num belo dia se vê fazendo de tudo para alimentar o que os outros pensam e sentem sobre você. E é aí que está a armadilha. Sua imagem se torna maior do que você, quase um ser à parte.

Você perde a espontaneidade e não sabe mais porque faz o que faz. Apenas liga o automático, sabendo que agir desta ou de outra maneira é mais seguro. Muitas vezes, você nem se identifica mais com uma determinada forma de agir e até gostaria de fazer diferente, mas por saber que ela te traz certos resultados, se vê obrigado a perpetuá-la:

“Se eu não agir dessa forma, o que vão pensar de mim?”.

A grande verdade é que sua imagem é apenas um papel que você escolheu desempenhar. Por este motivo, é algo que do qual você pode – e muitas vezes deve abrir mão. Prender-se a certas atitude para manter uma imagem pode fazer com que no futuro você se torne uma caricatura de si mesmo. Um bom gerenciamento de imagem requer que você seja ousado e tenha a coragem de se reinventar de tempos em tempos. Nada te impede de escolher novos papéis e descobrir qual é o melhor para você – hoje.

Fonte: vocesa.abril.com.br

Etiqueta no Trabalho

As boas maneiras devem ser enraizadas desde muito cedo e há coisas, que devem cumprir determinados requisitos e limites bem explícitos na vida profissional. Assim, comportar-se no local de trabalho, não é igual à forma como se comporta em casa, com a sua família. Leia com atenção e aprenda, qual o comportamento correto na vida profissional.

Quando se entra pela primeira vez para um qualquer emprego, deve de antemão adaptar-se à estrutura da empresa em causa. Aos poucos, deverá ir interiorizando os hábitos da casa e perceber aquilo que as pessoas pretendem realmente de si. Ao trabalhar deve ter sempre uma atitude positiva para com os seus colegas e para com o trabalho que se propôs realizar de início.

O profissionalismo e a competência são muito importantes. Deve ser uma pessoa esforçada e dedicada ao trabalho, primando pela pontualidade e cortesia com os seus colegas e superiores. Se ocupar uma posição de chefia, não se esqueça que deve ajudar as pessoas sempre que sentir que as mesmas estão com alguma dificuldade ou problema relativamente ao trabalho. Não seja arrogante ou prepotente para com os seus submissos, e não exija demais das suas disponibilidades.

A sinceridade e lealdade são imprescindíveis. Um bom ambiente de trabalho deve ser recheado de boa disposição e de profissionalismo, sem nunca cair na vulgaridade. As intrigas ou as faltas de honestidade, apenas promovem um ambiente vazio de profissionalismo e de boa educação. O que se passa no local de trabalho é da extrema responsabilidade das pessoas que lá trabalham mas, apenas isso. Todas as componentes da vida pessoal de cada um devem ser salvaguardadas e qualquer intromissão na vida privada, não se enquadra nas regras da boa educação profissional.

No local de trabalho, as mulheres não devem ir de saias ou decotes demasiadamente abusivos, podendo ser encaradas com outra perspectiva que não a profissional. A ascensão das mulheres a altos cargos profissionais, deve ser feita somente segundo o seu profissionalismo e competência. Quando a mulher tiver um superior do sexo masculino, este deve tratá-la segundo o seu grau de desempenho na empresa e não tendo em conta o seu sexo ou a sua beleza exterior.

Etiqueta no Trabalho

Ao falar com o seu chefe, deve fazê-lo de maneira natural sem abusar da confiança mas, ao mesmo tempo sem se inferiorizar. O seu superior é uma pessoa igual a si, mas com um cargo superior por isso, não admite qualquer tipo de humilhações. Subordinados e superiores devem ser tratados com igual respeito e cortesia, sem ferir susceptibilidades de ninguém.

Faça por manter um bom ambiente de trabalho e não crie atritos indesejáveis com ninguém. Se a situação se verificar, o mais certo é causar mau ambiente e diminuir o rendimento e a produtividade prevista inicialmente. Relativamente aos colegas, superiores ou subordinados, sempre que se apresenta uma pessoa a outra, deve frisar bem qual o seu grau hierárquico, bem como o seu primeiro e último nome.

As boas maneiras devem ser sempre conservadas, sem nunca se abusar das mesmas ou abdicar demais delas. Na vida profissional bem como em qualquer outra circunstância do quotidiano, manter as boas maneiras é fundamental. O que acontece é que no dia a dia o máximo que podemos sofrer é um olhar reprovador, mas no local de trabalho as consequências podem ser bem mais graves.

Fonte: www.mulherportuguesa.com

Etiqueta no Trabalho

A Entrevista no Trabalho

No concorrente mercado de trabalho, só é aprovado aquele que vencer o maior índice na pontuação de uma entrevista.

Não adianta apresentar um curriculum completo com cursos, línguas, etc., se outros fatores pessoais não forem levados em consideração. E é claro, que a observância desses itens já são notados na primeira entrevista, afinal, a primeira impressão é a que fica…

As empresas mais sérias, têm adotado um comportamento “padrão” com relação aos itens que devem ser observados nos seus entrevistados como: vestuário, postura, dicção e pronúncia, além do principal que é a experiência na área de interesse.

Essas entrevistas, na maioria das vezes, são feitas por profissionais de RH com vasto conhecimento em neurolinguística (psicólogos, assistentes sociais, etc.), que entendem bem do comportamento humano, portanto, aptos a julgarem o padrão ideal para a empresa.

Sendo assim, o ideal é que o(a) interessado(a) se prepare de tal forma, que antes de partir para a entrevista, pesquise tudo o que puder sobre a empresa de interesse. Saber qual o ramo ou atividade principal, quantos anos atua no mercado, se é uma empresa nacional ou multinacional, etc.

Cercado(a) de todas as informações, o próximo passo é se vestir adequadamente, lembrando que irá para uma entrevista de trabalho e não para um “happy hour” e não se atrasar, chegando de preferência, alguns minutos antes do horário marcado, pois assim dará tempo para ir ao toillet e verificar a aparência no espelho, retocar o batom, lavar as mãos ou enxugar o suor, caso estiver com calor ou se estiver nervoso(a) mesmo.

Ao ser anunciado(a), caminhe em direção à sala com tranquilidade, postura ereta, passos firmes (porém sem pisar com força no chão) e cabeça erguida (mas sem parecer arrogante).

Diante do entrevistador, sente apenas quando lhe oferecerem o assento.

Depois de sentar, se for mulher, cruzará as pernas uma sobre a outra ou apenas cruzará os pés.

Não debruçará em cima da mesa, não estalará os dedos e muito menos brincará com objetos em cima da mesa.

Ao começar a entrevista, responda com calma o que lhe for perguntado e mantenha sempre o olhar voltado para o entrevistador.

Pense antes para não dizer nenhuma bobagem.

Procure pronunciar bem todas as palavras, principalmente o gerúndio, pois é muito comum ouvirmos os irritantes e feios: “tô estudano” “vô levano”, “vô chegano”, e outros “enganos” mais com a língua portuguesa.

Tanto para homens quanto para as mulheres, o volume da voz é fundamental, não pode ser alto (para tentar mostrar firmeza) e nem baixo (para tentar mostrar delicadeza). Não se pode esquecer que a primeira entrevista funciona como uma pré-seleção, portanto, qualquer passo em falso pode ser fatal.

Fonte: www.cerimonializisdorileo.com.br

Etiqueta no Trabalho

Etiqueta não é sinônimo de formalidade tampouco assunto banal, sem importância. Ela está atrelada à educação, ao respeito, à cordialidade. No trabalho, a etiqueta tem o intuito de padronizar o comportamento em prol das efetivas relações humanas. Ao criar alguns protocolos, facilita as ações em grupo e sana dúvidas como: “Devo dizer não ao meu superior imediato?”.

Cristina Ferraz de Barros Pimentel, consultora em Etiqueta e Comportamento Social com aprimoramento em Melbourne, Austrália, formada em Psicologia voltada para o desenvolvimento e comportamento humano, ministra curso de etiqueta social no âmbito empresarial e pessoal.

Em entrevista ao Empregos.com.br, perguntei a ela: as empresas podem deixar de contratar profissionais pela impressão causada em uma entrevista?

A consultora não titubeou. “Sim. As empresas querem colaboradores que saibam aliar competência, conhecimento técnico, inteligência emocional e imagem pessoal. Na maioria dos casos, o candidato não terá uma segunda oportunidade para alterar a primeira impressão. Por isso, é muito importante causar uma boa imagem no primeiro encontro”.

A seguir, Cristina nos revela alguns protocolos da etiqueta. Segundo ela, sua aplicação é importante tanto no trabalho como na busca por uma a vaga no mercado.

Confira:

Entrevista não é teste

O candidato deve encarar a entrevista como uma oportunidade, em que lhe será agregada experiência, independentemente do resultado.

Estar informado sobre a empresa é essencial

O candidato tem de investigar quem é a instituição. É importante conhecer os objetivos e missão das empresas. Dica: acesse o portal da corporação. Estar informado sobre o que ocorre no Brasil e no mundo (conhecimentos gerais) também é preponderante. 

Isso ajuda muito a eliminar o nervosismo e a ansiedade durante uma entrevista.

Não pense em respostas prontas

O segredo é: ter uma boa noite de sono. Na entrevista, não tente adivinhar o que o entrevistador quer ouvir. Se você se ativer às “respostas prontas” pode ser selecionado para uma vaga que não tem a ver com o seu perfil. Isso poderá lhe causar incômodos e constrangimentos mais tarde.

Seja sincero. Cuidado para não ser prolixo. Responda às perguntas com concisão e objetividade. Para isso, esteja sempre informado. Não interrompa o entrevistador. Fuja de perguntas e respostas negativas. Jamais critique outras empresas.

Roupa: na dúvida, peque pela formalidade

Descobrir quais estilos de roupas os colaboradores usam antes da entrevista é o ideal, contudo se não houver esta possibilidade não arrisque: é melhor pecar pelo conservadorismo, em detrimento da informalidade. Se a vaga ambicionada é na área de marketing, por exemplo, o candidato pode apresentar-se de forma mais despojada.

Tenha bom senso. Não usar roupas extravagantes ou muito justas. Preferência por cores sóbrias como a preta, branca, cinza.

Imagem pessoal

Pontualidade e planejamento são essenciais. Seja sincero, durante uma entrevista, olhe o entrevistador nos olhos.

Se tiver tatuagem, não deixar exposta ou se pensa em fazer uma, a indicação é escolher locais não muito visíveis, para não influenciar em sua carreira. O piercing também não é adequado.

Na entrevista, imprimir um pouco de formalidade, mesmo que após a contratação o comportamento possa mudar, devido à necessidade de se adequar mais ao perfil da empresa ou de imprimir mais o seu estilo pessoal.

Para as mulheres, a maquiagem não deve ser extravagante, para não haver o risco de a aparência chamar mais a atenção do que as competências profissionais. Não abusar nos acessórios, eles devem ser discretos. A cor do esmalte não pode entrar em desarmonia com maquiagem e roupa. Nesse caso, cuidado com as cores escuras. Procure ir à entrevista de calça, pois é mais confortável.

Não tenha receio de fazer perguntas.

Jamais saia da entrevista com dúvidas. Se você está pleiteando uma vaga, precisa ficar a par das condições estabelecidas que estejam atreladas à função almejada ou à empresa. Seja honesto.

No trabalho

Respeite o espaço dos colegas de trabalho. Em sua mesa, não coloque objetos pessoais em demasia, isso pode ser considerado falta de postura profissional.

Nunca altere o tom de voz. Cumprimente os colaboradores próximos; diga sempre as “palavras mágicas”: obrigado, por favor.

Seja companheiro. Ajude o colega de trabalho em suas tarefas sempre que houver necessidade. Não faça perguntas invasivas, que possam constranger o colaborador.

Entenda que todos fazem parte de um grupo e que se um não alcançar o resultado, todos poderão ser prejudicados.

Líderes e colaboradores

Seja empático sempre. Antes do feedback ou de algum comentário, pergunte-se: “Como eu iria me sentir se estivesse no lugar dele(a)?”.

Nem todos os grupos são iguais. Como líder ou colaborador você precisa entender a forma mais adequada de transmitir uma informação. Muitas vezes, os conflitos não ocorrem pela notícia em si, mas pelo COMO ela é transmitida. Educação deve estar em primeiro plano.

Seja sincero com o seu superior imediato. Ser bajulador não é garantia de sucesso profissional.

Se algum colaborador está prejudicando o trabalho da equipe, o líder deve ser assertivo. Converse pessoalmente com o funcionário e exponha a questão de forma objetiva e pontual. Jamais fale de forma agressiva. Seja compreensivo; ouça o profissional. O objetivo não é gerar ônus, mas sanar o possível erro a favor da equipe e da empresa.

Em caso de acúmulo de tarefas, o colaborador deve elencar prioridades. O superior imediato deve ser informado sobre o andamento do trabalho, a fim de evitar conflitos ou imprevistos desagradáveis.

Em processos internos, para mudança de cargo, não fazer marketing pessoal. Exponha as suas habilidades pessoais ou competências técnicas no momento e lugar exatos, quando for solicitado e houver necessidade.

Rômulo Martins

Fonte: www.biinternational.com.br

Etiqueta no Trabalho

Etiqueta no ambiente de trabalho

As normas de comportamento também são importantes no dia-a-dia corporativo e podem influenciar a ascensão profissional das pessoas

Normalmente, quando as pessoas falam sobre etiqueta logo se reportam a situações que envolvem grande formalidade e trajes elegantes. No entanto, o que poucos lembram é que a etiqueta não é um privilégio apenas da alta sociedade, já que ela também está presente em vários momentos da nossa vida, inclusive naqueles que envolvem o dia-a-dia de trabalho.

Segundo Doris Azevedo, autora do livro Etiqueta & Contra-Etiqueta (Editora Momento Atual), a etiqueta pode ser considerada como “normas de comportamento” que objetivam facilitar a vida social e profissional das pessoas. No momento em que se têm diretrizes para orientar a própria conduta, o indivíduo obtém resultados mais adequados e melhora a performance no cargo que ocupa, facilitando conseqüentemente o convívio diário com os colegas, os subordinados ou mesmo junto às chefias.

Não existe um padrão único de etiqueta que possa ser adotado por todas as organizações. Entretanto, alguns aspectos devem sempre constar na lista de conduta/comportamento dos profissionais como, por exemplo, gentileza, respeito, solidariedade, bom humor, discrição, postura ao falar, sentar, entre outros.

Já a forma de vestir vai variar de acordo com o segmento do mercado, com o público-alvo, com a cultura da empresa, com o clima e os hábitos de cada região. “Não devemos esquecer que o modo como nos vestimos é a forma de prestigiarmos ou não as pessoas que convivem conosco. Digo sempre aos meus alunos: se o cargo que você exerce ou pretende exercer, requer que se vista melhor, se vista melhor. No início, poderão ocorrer brincadeiras, mas passados os primeiros dias todos começarão a vestir-se com mais cuidado. A tendência é copiar o melhor”, comenta Doris Azevedo.

Auto-avaliação necessária

Ela ressalta que “a pessoa elegante sempre será elegante, no trabalho ou fora dele”. É preciso, por outro lado, exercitar o respeito pelo próximo, seja ele cliente, colega, subordinado, chefia, família ou mesmo a sociedade. Isso, na prática, pode ser refletido em pequenas frases como: “Bom dia!”, “Boa tarde!”, “Boa noite!”, “Por favor, com licença!” e um “Muito obrigado!”. Além dessas dicas de educação básica, alguém elegante também se lembra da discrição e ojeriza fofocas.

Para que a pessoa saiba se está infringindo as normas de etiqueta do trabalho, é preciso que ela se avalie sem piedade e se pergunte interiormente:

1. “Que tipo de comportamento recebe restrições dos meus colegas ou da minha equipe?”;
2. “Quais os motivos alegados em minhas demissões anteriores e o quanto já foram sanados por mim?”.

Quando questionada sobre as principais falhas cometidas contra a etiqueta dentro do trabalho, Doris é bem objetiva e cita a presença do rancor, do mau humor, do desleixo, da vulgaridade, da falta de comprometimento, do atraso, do descontrole emocional, dentre outros. “Aqui, temos que ressaltar algumas posturas que são encontradas no ambiente corporativo, por incrível que pareça, e são abomináveis: unha do dedo mínimo cultivada, caneta atrás da orelha, palavrões, usar transparências e perfumes fortes, fumar em locais não permitidos, mascar goma e dar aperto de mão excessivo, que quase nos leva ao pronto-socorro”, complementa.

Mas quem imagina que tudo está perdido e as corporações tornaram-se um verdadeiro centro de falta de educação, pode respirar aliviado. Existem ações que podem reverter a agressão que normalmente é feita à etiqueta. Como a empresa tem uma imagem que é construída com a participação direta dos colaboradores junto aos clientes, a organização pode investir na reeducação dos profissionais. No momento em que a empresa verbaliza suas expectativas por meio de manuais, cursos e treinamentos direcionados fica muito mais fácil cobrar e muito mais lógico à equipe ajustar-se e se avaliar.

Por outro lado, a simples elaboração de manuais de etiquetas equivale a entregar um livro de comportamento e indicá-lo para leitura. Uns podem até ler, mas adotar no dia-a-dia dificilmente ocorrerá. Treinamentos baseados em cursos e manuais específicos, elaborados com a preocupação de se ajustar ao público, ao segmento do mercado, tem muito mais probabilidade de dar resultados. O profissional em questão tem que estar preparado para identificar outros fatores que comprometem a imagem da empresa.

As vantagens de se tornar um profissional com etiqueta são inúmeras, já que cultivar a própria imagem pode projetar a pessoa dentro da organização. “Gosto de lembrar que quando sabemos o que é mais adequado e agimos de forma diversa, estamos sendo, no máximo, excêntricos. Quando não sabemos o que é mais indicado, demonstramos ser ignorantes. É muito bom saber, até quando queremos agir de forma diversa”, conclui Doris Azevedo.

Patrícia Bispo

Fonte: carreiras.empregos.com.br

Etiqueta no Trabalho

Oito Regras De Etiqueta No Trabalho

Por mais liberal que seja o seu ambiente na empresa, existem normas de comportamento que não devem ser quebradas, para não correr o risco de queimar seu filme diante da equipe e, em casos extremos, levar à demissão. Quer saber mais? OUSE! preparou um guia de etiqueta profissional só pra você.

Etiqueta no Trabalho

Bater longos papos ao telefone com a melhor amiga, usar minissaia no calor e beliscar um lanchinho no meio da tarde. Esses hábitos parecem inofensivos, não? Nem sempre, principalmente quando o lugar escolhido para colocá-los em prática é o ambiente profissional.

Como a maioria de nós passa grande parte do dia no trabalho, é natural que a informalidade tome conta das situações e acabe fazendo a gente esquecer que existem algumas regrinhas básicas das quais pode depender a saúde do nosso emprego.

“A função das normas de etiqueta é espelhar nos funcionários a qualidade dos serviços ou dos produtos que a empresa oferece. Adequar- se a elas mostra comprometimento com a companhia em que se trabalha e é determinante para decolar na carreira”, explica a consultora de comportamento profissional, social e internacional Maria Aparecida Araújo, da Etiqueta Empresarial (RJ).

1. Respeite a língua portuguesa

Pode parecer bobagem – por isso tanta gente deixa o assunto pra lá –, mas dominar o português, tanto na oralidade quanto para escrever emails, cartas e bilhetes, demonstra que você tem um nível básico de educação e está preparada para transitar e se comunicar em situações diversas.

Ok, no dia-a-dia todo mundo comete deslizes com a língua, porém, quando o assunto é trabalho, vale a pena dar uma polida no vocabulário, se policiando para não abusar das gírias, e retomar as lições de ortografia e de gramática quando surgirem dúvidas. Uma dica é manter em um canto da mesa um dicionário e um manual de língua portuguesa – verdadeiros guias na hora de redigir textos.

2. Maneire na lei de Gérson

Tem gente que realmente faz do escritório sua segunda casa e passa a utilizar toda a infra-estrutura do lugar – impressora, telefone, fax, copiadora – para solucionar pendências da vida particular. Cuidado: uma vez ou outra, tudo bem. O problema é o exagero.

“É falta de educação e de ética. O ideal é resolver essas coisas fora do trabalho. Mas, se for algo urgente, o melhor é pedir autorização antes e se oferecer para reembolsar as despesas no fim do mês”, ensina a consultora de etiqueta Doris Azevedo (SC). Ela acrescenta que, caso seja a chefe, aí, sim, cabe a você dar o exemplo.

3. Guarde seus segredos

Não tem jeito. Equipe de trabalho em pouco tempo acaba virando uma espécie de família e, de repente, a gente está participando da vida pessoal do colega, dando palpite, pedindo opinião. Isso faz parte da tentativa de humanizar o ambiente de trabalho, está certo, porém tudo tem limite.

Alugar o colega para contar aquele sonho com o seu ex-namorado, uma fofoca, uma piada ou revelar detalhes do seu último encontro amoroso é condenável, a menos que tenha sido questionada a respeito ou seja o assunto da vez. Esse tipo de atitude faz de você um tipo de personagem – do mal – no escritório. O melhor é deixar o papo pra hora do almoço ou do café e, claro, captar se a sua companhia está interessada na conversa.

4. De olho no visual

Cada lugar tem seu próprio grau de tolerância quanto ao modo como as pessoas se vestem, mas é legal exercitar o bom senso para não ficar mal na fita com os outros. “A embalagem que mostramos na empresa precisa ser coerente com a função que exercemos e nos ajuda a compor a imagem que esperamos que tenham da gente”, destaca a jornalista Inês de Castro, autora do livro A moda no trabalho (Ed. Panda Books).

As regras costumam ser mais rígidas em grandes companhias e para quem visita clientes com freqüência, porém algumas são universais, como evitar decotes, minissaias e vestidos curtos, transparências, barriga de fora, trajes justos. Perfume também é questão de etiqueta, não exagere!

5. Lugar de comida é no refeitório

Quem é que nunca teve um dia daqueles em que é impossível parar para almoçar de tanta coisa pra fazer? Nessas situações, o jeito é pedir um sanduíche com suco e comer ali mesmo, na frente do computador, entre a leitura de um e-mail e outro, certo? Errado.

Afinal, além de pouco saudável, o hábito não pega bem. Imagine se o chefe passa bem naquela hora e pega você de boca cheia, espanando as migalhas da roupa? Por mais corrido que esteja o dia, deixar o seu posto por uns minutinhos para ir ao refeitório ou até mesmo sair para um lanche rápido certamente não vai fazer você perder o dia nem o cliente. Isso também serve para aquele café com biscoito no meio da tarde.

6. Não deixe o celular falando sozinho

Num tempo em que telefone celular virou praticamente uma extensão do nosso corpo (e estão cada vez menores), não existe desculpa para desgrudar dele – pelo menos durante o horário de serviço. Assim vai evitar que ele atrapalhe os colegas no caso de tocar quando você não estiver por perto.

“Se tiverem uma daquelas músicas fofas ou toques altos, pior ainda. Uma alternativa para não precisar carregar o aparelho para todo lado é mantê-lo sempre no modo silencioso”, sugere Doris Azevedo. E para quem acaba tendo que aturar o telefone que toca sem o dono por perto, deixe tocar. Celular é artigo pessoal e intransferível. Por mais incômodo que seja de vez em quando, não convém atendê-lo em nome de outra pessoa.

7. Obedeça os horários

Antes de aceitar a oferta do seu emprego atual com certeza você foi informada do horário que teria que cumprir, assim como dos benefícios a que teria direito e do salário que iria receber, não é? Pois então, respeitar hora de entrada e de saída não é nada mais do que um dever seu.

Cada organização tem sua dose de rigor quanto à pontualidade, o importante mesmo é cumprir a carga horária estabelecida. O que não quer dizer que não vai sobrar tempo para ir ao dentista, à manicure ou àquele curso de especialização. É possível, sim, negociar horários alternativos em função de eventualidades e, desde que a mudança seja comunicada com antecedência e submetida à aprovação de um superior, está liberada.

8. Rede do bem

Nem todo mundo aprendeu a usar o e-mail com bom senso. O primeiro passo é abrir uma conta pessoal e outra para assuntos da empresa. Não fica nada bem receber mensagens indesejadas na sua caixa profissional. Aliás, piadas, correntes e simpatias ficam proibidas de ser repassadas para endereços profissionais, a menos que a pessoa peça.

No livro Net.com.classe (Ed. Melhoramentos), a consultora de etiqueta Claudia Matarazzo diz que deixar de responder correspondências é falta de educação. O retorno deve ser dado em, no máximo, 48 horas. 

Fonte: www.trabalhando.com

Etiqueta no Trabalho

Além da competência e do foco em resultados, há outra coisa que pode dar um belo empurrão na sua carreira: boas maneiras. 

Você considerado um profissional competente e tem um currículo brilhante, impecável. É proativo, orientado para resultados e tem uma constante preocupação em se manter atualizado. Então, por que cargas d´água vive sendo preterido nas promoções? Por que não consegue convencer os recrutadores a lhe contratar? Por qual razão sua carreira simplesmente não decola?

Por quê? Por quê? Por quê?

È possível que esteja se preocupando demais em desenvolver sua capacidades técnicas e dando pouca atenção a suas habilidades sociais. “Para conseguir avançar nos níveis internos, é preciso mais do que a simples disposição para o trabalho”, diz o consultor americano John Molloy, auto do libro Molloy´s Live for Sucess. “As habilidades sociais são um pré-requisito determinante para o sucesso no mundo corporativo.”

Você esta seguro de que sabe comportar-se corretamente num almoço de negócios? Tem competência ao se apresentar para outras pessoas? É vestir-se adequadamente num almoço de negócios? Tem competência ao se apresentar para outras pessoas? É capas de conduzir uma conversar polida? Sabe vestir-e adequadamente tanto para uma reunião como para o casual day? 

Afinal, as empresas estão dando um peso cada vez maior a suas atitudes, a sua postura e a seu modo de proceder. Saber como agir na mais variadas situações do dia-a-dia de trabalho e driblar as saias-justas representa uma vantagem competitiva e tanto.

Isso leva a crer que você tem educação, bom-senso e traquejo – e, portanto, está preparado para representar a empresa em qualquer ocasião. Não dê ouvidos se alguém lhe disser que se preocupar com a etiqueta é algo fútil ou secundário. Dominar o código de comportamento em vigor no mundo dos negócios faz bem, sim, para sua vida profissional. 

Uma enquete eletrônica realizada em dezembro no site de VOCÊ s.a. dá mostra de que as pessoas estão, pouco a pouco, tomando consciência disso. De um total de 480 entrevistados, 88% acham que profissionais atentos ás regras de etiqueta têm mais chance de crescer e se dar bem na carreira do que outros. 

A etiqueta corporativa, no entanto, é muito mais do que saber distinguir entre um garfo de salada e o do prato principal. Qualquer atitude que incomode as pessoas ao seu redor é considerada falta de modos. Exemplos: bater o telefone, falar alto, importunar se colega com conversa e perguntas o tempo todo, exagerar no perfume, esquecer do desodorante, entre outros.

“Como os sinais de trânsito e os mapas rodoviários, o protocolo do escritório nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de prejudicar a reputação da empresa”, diz Ami Vanderbilt, autora de O Livro Completo de Etiqueta. A elegância abrange, ainda, a consideração e o respeito por subordinados, chefes e colegas e a disposição em ser agradável e gentil. 

Isso não significa sair por ai beijando ou bajulando todo mundo. As pessoas podem ser bem educados, corteses e sociáveis ao mesmo tempo em que mantém uma atitude positiva, simpática e, sobretudo, genuína – o que nos remete a questões como valores e ética. Se você é pessoa divertida, atenciosa, flexível e tolerante, pode estar certa de que muitos erros lhe serão perdoados. “Simpatia é fundamental em qualquer situação.

É ela que aproxima as pessoas e torna a vida da gente muito mais fácil”, diz Cláudia Matarazzo no livro Etiqueta sem Frescura. “Infelizmente não há regras para ser simpático, mas se preocupar como bem-estar dos outros já é, sem dúvida, um bom começo.”

A vida profissional exige uma etiqueta correta em inúmeras ocasiões – muitas delas, delicadas. Obviamente não é possível prever todas. 

Letícia Colombini

Fonte: www.secretariando.com.br

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