Reprodução dos Seres Vivos

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Reprodução dos Seres Vivos – O que é

Os seres vivos são capazes de se reproduzir. Se os organismos não conseguem fazer isso, as populações vão diminuir e desaparecer como seus membros morrer de velhice, doença, acidentes, predação, etc.

É uma lei fundamental da biologia que os seres vivos só podem ser produzidos por outros seres vivos; cada organismo vivo deve sua existência às atividades reprodutivas de outros organismos.

Isto é contrário às idéias mal concebidas de geração espontânea que algumas pessoas realizaram no passado. A noção de que as baratas foram formados de migalhas no chão padaria, que o molde foi formado a partir da decomposição de pão e que apodrecendo sacos de grãos transformou em ratos são exemplos de como a geração espontânea foi pensado para operar. Hoje, essas idéias estão desacreditados, mas eles ainda costumam oferecer o estímulo para obras de ficção dramática!

É a capacidade de constituir descendência portadora de genes dos progenitores, assegurando a renovação contínua da espécie e a transmissão da informação genética de geração em geração.

Todos os organismos têm capacidade para se reproduzirem, mas nem todos o fazem de igual modo.

Existe uma grande diversidade de mecanismos reprodutores, que podem ser classificados em dois grandes grupos: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada.

Reprodução assexuada

reprodução assexuada não envolve troca de material genético, mas é uma réplica simples para produzir um novo organismo.

Organismos produzidos nesta pequena exibição maneira ou nenhuma variação genética do organismo parental e são chamados de clones. Plantas que crescem a partir de tubérculos ou bulbos, como batatas e narcisos estão exibindo reprodução assexuada.

Os descendentes são originados a partir de um único progenitor, tendo por base o processo de mitose. Os descendentes são clones do progenitor, uma vez que são geneticamente iguais a ele.

É característico dos organismos unicelulares, embora também ocorra em alguns organismos pluricelulares. Não contribui para a variabilidade genética das populações, porém, assegura o seu rápido crescimento e a colonização de ambientes favoráveis

Reprodução sexuada

A reprodução sexuada envolve a combinação de material genético de dois organismos do pai. A descendência de reprodução sexual, geralmente exibem algumas das características de ambos os pais.

A reprodução sexual garante que não é elevado grau de variação dentro das populações. Os organismos-mãe dão origem a células reprodutivas chamados gâmetas.

Estes são formados por um tipo especial de divisão celular chamado meiose. As células produzidas desta maneira tem a metade da quantidade normal de material genético.

Quando o gameta de um pai combina com o gameta da outra, a célula única resultante (chamado um zigoto) tem um conjunto completo de material genético, meio proveniente de um dos progenitores e metade do outro.

Os descendentes são formados a partir de dois progenitores que, por meiose, produzem células sexuais (gâmetas) que se unem (fecundação), dando origem a um ovo.

reprodução sexuada contribui para a variabilidade genética das espécies, fato fundamental para a sobrevivência e evolução das mesmas.

Reprodução dos Seres Vivos – Espécies

Reprodução é o ato de produzir uma cópia, um produto igual, ou de substituir uma coisa já existente por outra igual, como por exemplo através de uma fotocópia.

Do ponto de vista da biologia, a reprodução é a função através da qual os seres vivos produzem descendentes.

Pode também, eufemisticamente, falar-se do nascimento, crescimento, “reprodução” e morte das rochas, das montanhas, dos rios, etc.

Este artigo trata da reprodução no mundo vivo, em que se conhecem dois tipos principais:

Reprodução sexual ou sexuada e
Reprodução assexual ou assexuada Reprodução assexual

Reprodução assexual (ou “reprodução assexuada”) é um processo biológico pelo qual um organismo produz uma cópia geneticamente igual a si próprio, sem haver recombinação de material genético.

Ocaso mais simples é o ato de plantar uma estaca duma planta – estamos a “reproduzi-la” artificialmente.

De fato, muitas espécies de plantas têm esta capacidade, sem necessidade da intervenção do homem: geram estolhos que criam raízes e depois se tornam independentes da “planta-mãe”, ou simplesmente uma parte do talo ou do soma separa-se da planta-mãe e pode fixar-se noutro lugar, dando origem a uma nova planta.

Muitos animais, como a hidra, também geram gomos na sua superfície externa que se podem desenvolver como novos indivíduos. Não confundir esta característica com a capacidade que têm alguns animais, como os lagartos e os caranguejos, de regenerar partes do seu corpo, como um membro ou parte da cauda que se perderam por acidente – não se trata de reprodução!

Muitas espécies de animais capazes de reprodução sexual também têm a capacidade de se reproduzir assexuadamente.

Algumas espermatófitas, em que a norma é a reprodução sexuada, podem igualmente produzir sementes sem que haja a fertilização dos óvulos, um processo conhecido por apomixia.

Nos organismos unicelulares, como as bactérias e as leveduras, a norma é a reprodução assexuada – fissão binária das células -, mas mesmo estas espécies têm necessidade de realizar reprodução sexuada, a fim de renovar o seu material genético.

Reprodução sexual

A reprodução sexual ou “sexuada” implica a combinação de material genético (normalmente o DNA) de dois seres separados através da conjugação de duas células.

Esta definição engloba a “reprodução sexual” das bactérias, de muitos protistas e dos fungos, sem que haja a necessidade de definição de sexos. Também se chama este tipo a reprodução sexual indiferenciada.

Nos restantes organismos vivos, a reprodução sexual assume formas diferentes, especialmente entre os animais e as plantas.

Reprodução sexual indiferenciada

Nas bactérias e, em geral, em muitos seres unicelulares de sexo indiferenciado, duas células aparentemente iguais conjugam-se, combinam o material genético de ambas (normalmente o DNA), formando um zigoto que normalmente sofre meiose para produzir duas ou mais células iguais às progenitoras. Ocorre A Ovulação do Gameta Masculino, com o Ovário Feminino.

Em muitas espécies de fungos – geralmente haploides – as hifas de dois “indivíduos” conjugam-se para formar uma estrutura onde, em células especiais, se dá a conjugação dos núcleos e posteriormente a meiose, para produzir esporos novamente haploides que vão dar origem a novos “indivíduos”. Noutros casos, são libertadas células sexuais iguais e móveis – isogametas – que se conjugam. (Os fungos são atualmente considerados como pertencentes a um reino separado das plantas e dos animais).

Reprodução sexual nos animais

Nos animais mais familiares para o Homem, a reprodução envolve a união de dois seres de sexos diferentes – o macho e a fêmea, o primeiro dos quais transfere para a segunda a “sementinha” que vai dar origem a um… bebê, um filhote!

A “sementinha” do macho chama-se espermatozoide, que vai fecundar o óvulo da fêmea, que transforma num ovo, que se desenvolverá num embrião. O nome genérico das células sexuais é gâmetas, que são produzidos em órgãos sexuais chamados gônadas.

Em muitos casos, como nos mamíferos, aves e répteis, a fecundação é interna, quer dizer, o óvulo encontra-se dentro do corpo da mãe e o pai tem aí que introduzir os espermatozoides, num ato chamado cópula.

Em muitos animais, o macho possui para esse fim um órgão copulador que, nos mamíferos, conhecemos como orgão genital masculino.

Na maioria dos animais aquáticos, no entanto, a fertilização é externa: a fêmea liberta os óvulos na água (desova) e o macho liberta os espermatozoides igualmente na água.

Reprodução sexual nas plantas

As plantas (incluindo as algas, mas excluindo os fungos têm igualmente órgãos sexuais que produzem gâmetas, tal como os animais: o gâmeta feminino chama-se igualmente oosfera e é igualmente imóvel e o masculino chama-se anterozoide. A gônada feminina chama-se ovário (tal como os animais) e a masculina antera, nas plantas que produzem flores, as angiospérmicas. Em outros grupos de plantas, os nomes variam.

O anterozoide só se liberta do grão de pólen (ou da estrutura correspondente, por exemplo, o anterídeo dos musgos) num ambiente úmido, como o estigma das angiospérmicas ou o ovário aberto das gimnospérmicas.

Estratégias de reprodução

Um dos problemas principais que os organismos vivos tiveram que resolver ao longo do processo evolutivo para tentarem “perpetuar” a espécie foi a sobrevivência de um número suficiente de descendentes.

Para além de eventuais situações de falta de alimentos e da predação, é necessário pensar que os recém-nascidos são geralmente muito mais sensíveis que os adultos às variações do meio ambiente, como a temperatura, ventos, correntes oceânicas, etc.

As formas como os organismos resolveram esses problemas chamam-se estratégias reprodutivas. Os animais “concentraram” as suas atenções na proteção dos óvulos, dos embriões ou das crias.

As plantas especializaram-se nas formas de disseminação dos produtos sexuais.

Estratégias de reprodução dos animais

Uma vez que são “descendentes” das bactérias e dos protistas, os animais começaram como ovíparos, ou seja, o zigoto, com maior ou menor proteção, é lançado no mundo, à sua sorte. Nos animais atuais, a maioria dos invertebrados e dos peixes são ovíparos.

As estratégias para a sobrevivência desses zigotos – e dos embriões que deles resultam – incluem:

A produção de um grande número de zigotos;
O desenvolvimento de estados larvares bem adaptados ao meio ambiente; ou
Os cuidados parentais – um ou ambos os progenitores cuidam dos ovos até estes eclodirem ou mesmo até as crias atingirem um tamanho que lhes permita sobreviver por si próprias – é o caso da maioria das aves e mamíferos e de alguns peixes.

Uma outra forma de proteger os zigotos é deixá-los desenvolverem-se dentro do corpo do mãe.

Esta estratégia foi desenvolvida em duas fases:

Numa primeira fase, o ovo de fato recebe apenas a proteção física da mãe em relação ao meio ambiente; o ovo tem as suas próprias reservas nutritivas e o embrião desenvolve-se independentemente do metabolismo materno – ovoviviparidade.
Numa segunda fase, o corpo materno desenvolve um sistema, não só de proteção, mas também de alimentação do embrião (incluindo a passagem de anticorpos contra eventuais doenças), baseado no seu próprio metabolismo – viviparidade.

Uma consequência destas últimas estratégias é que o número de zigotos não pode ser muito elevado e a mãe não pode repetir o processo com tanta frequência; por outro lado, os embriões têm maior probabilidade de sobreviverem, enquanto a mãe prossegue a sua vida.

Chama-se a este tipo de desenvolvimento evolutivo seleção-K, enquanto que a estratégia de produzir um grande número de zigotos evoluiu segundo um processo de seleção-r.

Estratégias de reprodução das plantas

Consideram-se todas as plantas multicelulares no sentido genérico, ou seja, como estes organismos foram considerados por Lineu e pelos primeiros botânicos – incluindo os fungos, os musgos, as algas e as plantas verdes – porque todos estes grupos têm algumas características comuns no que respeita à reprodução.

Ao contrário dos animais, as plantas em geral têm uma grande capacidade de reprodução vegetativa, ou seja, assexual: as partes vegetativas (= não-reprodutoras) podem facilmente produzir uma nova planta.

Por exemplo, um pedaço de hifa de um fungo transportada na pata de um cão ou de uma mosca pode produzir outro “indivíduo” da mesma espécie noutro local.

Um pedaço do talo de uma alga arrastada pelas correntes oceânicas pode produzir uma nova alga noutro local onde as condições sejam adequadas.

As plantas verdes rastejantes muitas vezes lançam estolhos que produzem raízes e se podem tornar independente da planta-mãe.

No entanto, todas as plantas – tal como os animais – necessitam da reprodução sexuada para o processo evolutivo, ou seja, necessitam de “renovar” o seu material genético. Mas nas plantas – ao contrário dos animais – os órgãos reprodutores se encontram em indivíduos diferentes dos órgãos vegetativos. A este processo chama-se alternância de gerações.

Mas é na dispersão das várias estruturas que as plantas geram para se reproduzir que encontramos maiores especializações:

As espermatófitas (plantas que produzem sementes) desenvolveram estratégias para a disseminação dos seus produtos sexuais a dois níveis:

Pólen – os grãos de pólen são as estruturas que transportam os gâmetas masculinos e, para que estes possam fecundar os óvulos, têm formas de atuação diversificadas – diferentes tipos de polinização.

Algumas espécies de plantas produzem sementes por autofecundação, ou seja, o anterozoide de uma flor pode fecundar com êxito o óvulo da mesma flor; nestas plantas, a flor pode abrir apenas depois da fecundação;

A norma, entretanto, é a fecundação cruzada, em que o pólen duma flor deve fecundar o óvulo de outra ou, de preferência de outra planta diferente da mesma espécie, a fim de assegurar a recombinação genética; para este fim, os grãos de pólen são geralmente muito pequenos e leves, podendo ser transportados pelo vento (polinização anemófila), pela água (nas plantas aquáticas – polinização hidrófila), ou por animais (polinização zoófila), quer involuntariamente, como fazem os colibris quando vão beber o néctar da flor, quer voluntariamente, como fazem as abelhas e outros insetos, que se alimentam de pólen (polinização entomófila).

Nestes últimos casos, o néctar ou outras especializações da flor são desenvolvimentos evolutivos destinados ao sucesso da reprodução sexuada.

Sementes – são as estruturas que resultam da fecundação e transportam o embrião que, em condições ambientais favoráveis, irão dar origem a plantas iguais.

Para isso, as plantas desenvolveram durante o processo evolutivo várias estratégias, muitas das quais atuam ao mesmo tempo:

Vida latente – os embriões das plantas podem ficar muito tempo sem se desenvolverem, enquanto as condições apropriadas de temperatura e umidade não surgem;

Pericarpo lenhoso

Dispersão das sementes

Os outros grupos de plantas, incluindo as samambaias os fungos, os musgos e as algas disseminam-se por esporos, que são células haploides com uma parede celular extremamente resistente produzidas por meiose em órgãos especiais – os esporângios.

Fonte: Colégio São francisco

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