República Dominicana

PUBLICIDADE

República Dominicana ocupa os dois terços orientais da ilha de Hispaniola , no Antilhas.

Primeiros habitantes da República Dominicana

As primeiras pessoas a habitar o que um dia seria a República Dominicana eram pequenos grupos de pescadores, caçadores e coletores, que chegaram através de canoa em algum momento entre 5000 aC e 4000 aC, totalmente 5500 para 6.500 anos antes da chegada dos europeus.

Eles provavelmente migraram aqui da península de Yucatán via ilhas do Caribe que são agora submersa, mas que costumava ficar entre a ponta leste da América Central e Jamaica.

Várias outras ondas de povos indígenas (evidências arqueológicas indicam que havia pelo menos mais quatro) migrou até a cadeia Antillian nos próximos quatro milênio, em sua maioria provenientes da região do Orinoco Vale do Rio do norte da América do Sul-lhes chamamos de pré-Igneris e Igneris.

República Dominicana

República Dominicana foi explorada por Colombo em sua primeira viagem em 1492. Ele a chamou de La Española, e seu filho, Diego, foi o seu primeiro vice-rei. A capital, Santo Domingo, fundada em 1496, é o mais antigo assentamento europeu no Hemisfério Ocidental.

A Espanha cedeu a colônia para a França em 1795, e os negros haitianos sob Toussaint L’Ouverture conquistou em 1801.

Em 1808, o povo revoltou-se e capturou Santo Domingo e no próximo ano criaram a primeira república.

A Espanha recuperou o título para a colônia em 1814.

Em 1821, o domínio espanhol foi derrubado, mas em 1822 a colônia foi reconquistada pelos haitianos.

Em 1844, os haitianos foram expulsos e República Dominicana foi criada e liderado por Pedro Santana.

Levantes e ataques de haitianos levou Santana a tornar o país uma província da Espanha entre 1861-1865.

O presidente Buenaventura Báez, diante de uma economia em frangalhos, tentou ter o país uma propriedade pequena para os EUA em 1870, mas o Senado dos EUA recusou-se a ratificar um tratado de anexação.

República Dominicana

O transtorno continuou até que a ditadura de Ulises Heureaux, em 1916, quando o caos irrompeu novamente, os EUA enviaram em um contingente de fuzileiros navais, que permaneceram até 1924.

Um sargento do exército dominicano treinados pelos marines, Leonides Rafael Trujillo Molina, Horacio Vásquez derrubou em 1930 e estabeleceu uma ditadura que durou até seu assassinato, em 1961, 31 anos depois.

Em 1962, Juan Bosch do esquerdista Partido Revolucionário Dominicano, tornou-se o primeiro presidente democraticamente eleito por quatro décadas.

Geografia

A República Dominicana, nas Índias Ocidentais ocupa os dois terços orientais da ilha Hispaniola, que compartilha com o Haiti.

Sua área é igual ao de Vermont e New Hampshire combinados.

Duarte Peak, a 10.417 pés (3.175 m), é o ponto mais alto das Índias Ocidentais.

Governo

Democracia representativa.

Fonte: colegiosaofrancisco.com.br

República Dominicana

REPÚBLICA DOMINICANA, O BOM SABOR DO CARIBE

República Dominicana é conhecida no mundo todo pelo merengue, esse rítmo quente e contagioso que têm invadido os cinco continentes e que têm-se convertido na principal senha de identidade deste país. Um país que parece têr sido criado, desde suas origens, para o descanso e a diversão, para o disfrute do sol e as inesquecíveis paragens naturais.

O Mar Caribe impõe um ar risonho a esta belissima ilha que Colombo encontrou na primeira viagem ao continente americano. O sol brilha nas magníficas praias do norte e do sul, bordeando umas inacreditáveis águas cor esmeralda sombreadas por coqueiros. Suas paisagens são de uma beleza imcomparável e o povo envolve ao visitante em irresistíveis rítmos e em uma excitada vida cotidiana.

Nos últimos anos, os viajantes tem comenzado a descobrir a riqueza da República Dominicana, um tesouro que tem suas fontes em culturas ancestrais e nas aportações das culturas europeas e africanas, hispanas e caribenhas, fusionadas até a criação de um mosaico apaixonante.

Além disso, a República Dominicana conta com os complexos turísticos mais importantes e desenvolvidos do Mar Caribe, sem deixar de ser por isto um destino para todo tipo de economia.

Com as melhores praias do mundo: Porto Plata, Sosúa ou Samaná na costa norte; Ponta Cana, no oriente da ilha ou Boca Chica, a praia mais próxima à capital.

No interior há que destacar o Lago Enriquillo, quase na fronteira com Haití, um botão entre as mil e uma belezas naturais que esconde este povo alegre e apaixonado que leva a música metida no sangue.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Com uma extensão de 48.671 quilômetros quadrados, a República Dominicana ocupa dois terços da ilha A Espanhola ou Ilha de Santo Domingo. É a segunda ilha maior das Antilhas e está situada no centro do arquipélago, muito perto do Trópico de Câncer.

A República Dominicana encontra-se à mesma distância de Miami, Estados Unidos da América, que de Caracas, Venezuela. Limita ao norte com o Oceâno Atlântico, ao leste com o Canal da Mona, que separa-la de Porto Rico, ao sul com o Mar Caribe e ao oeste com a República de Haití. Com esta última, não está separada por nenhuma fronteira natural que limite claramente as duas nações, de forma que ambas partilham numerosos rios, vales e montanhas que fazem do território uma região física só.

República Dominicana tem uma forma parecida à de um triângulo (com base na fronteira haitiana) e o seu perfil irregular faz-la gozar de mais de 1500 quilômetros de costas. Suas dimensões máximas são de 390 quilômetros de Punta de Agua à As Lajas (leste) e de 265 quilômetros do Cabo Isabela a Cabo Beata (norte-sul).

Montanhas e Vales

O rasgo que melhor pode definir à República Dominicana é sua variedade geográfica. Frente à monotonia de outras ilhas tropicais, a República Dominicana oferece ao visitante um enorme espectro de possibilidades de paisagens, que vão desde as montanhas mais altas das Antilhas ao lago mais extenso, desde os frondosos bosques tropicais, as áridas zonas semi-desérticas, ou das escarpadas costas atlânticas às tranquilas praias caribenhas.

Embora a abundância e qualidade de suas praias que figuram entre as melhores e as mais limpas do mundo, o interior é principalmente montanhoso. Quatro cordilheiras, quase paralelas, cruzam o país de oeste a leste separadas entre sí por bazias longitudinais pelas que correm os principais rios e onde concentra-se a maior parte da população.

O eixo principal e espinaço da orografia dominicana é a Cordilheira Central, onde se atingem as maiores altitudes de todo o Caribe: o Pico Duarte (3.175 metros) e a Rucilla (3.049 metros). A Cordilheira Septentrional ou Serra do Monte Cristi percorre o norte do país desde a Baía de Monte Cristi à Baiía de Samaná e sua máxima altitude é o Pico de Diego de Ocampo, com 1.249 metros. Ao sudeste encontram-se a Serra de Bahoruco (1.630 metros) e a Serra de Neiba (2.262 metros), entre as que se sitúa A Hoya de Enriquillo, a única bazia profunda das Antilhas. Nela acha-se o Lago Enriquillo, a – 40 metros sob o nível do mar. É o maior das Antilhas e suas águas são salgadas.

Entre as cordilheiras Central e Septentrional extende-se o Vale do Cibão, o maior de todos, seguido do Vale de São João. Este último localiza-se entre a Serra de Neiba e a Cordilheira Central. O vale do Cibao é uma região de clima subtropical que ocupa o 39,5% do território nacional, sendo uma das zonas mais fértis do país.

Rios e Ilhotas

Embora a reduzida extensão da República Dominicana, ela possui numerosos rios. O mais comprido é o Artibonite (329 quilômetros), embora a maior parte do caudal circula por Haití; seguem o Yaque do Norte (296 quilômetros), o Yuma (209 quilômetros), o Yaque do sul (183 quilômetros) e o Ozama (148 quilômetros). De menor comprimento são o Camú, o Nizao, o São João e o Mao. São frequentes as lagoas como as de Rincão, Oviedo e Trujím em Barahona e a dos Três Olhos de Água (lagõa subterránea) perto de Santo Domingo.

À República Dominicana pertecem várias ilhotas ao norte da Baía de Samaná como Saona, Catalinita, Catalina e as pequenas ilhas de Beata e Alto Velo, assim como as ilhotas de Los Frailes, ao sul da Península de Bahorueco.

Parques Nacionais

O país conta com 14 Parques Nacionais ou reservas científicas, entre os que destacam o Parque Nacional J. Armando Bermúdez, o Parque Nacional José do Carmen Ramírez, o Parque Nacional Ilha Cabrito, o Parque Nacional dos Haitises ou a Reserva Científica do Vale Novo.

FLORA E FAUNA

A natureza na República Dominicana é rica e variada, com predomínio das regiões úmidas e pouco elevadas nas que floresce o bosque tropical, pródigo em madeiras nobres como o ébano ou a caoba. Na parte mais alta encontram-se fetos arvóreos e epifitos, na região central do Cibao os bosques de pinho, enquanto que nas zonas mais secas predomina a vegetação própria da savana.

Na República Dominicana existem mais de 5.600 espécies de plantas das que o 36% são autóctones. Estas últimas guardam uma grande similitude com as do resto do continente, pois procedem das eras geológicas quando a ilha estava unida à massa continental. Das espécies endémicas destacam as orquídeas. Existem 67 gêneros e mais de 300 variedades classificadas como a Oncidium Henekenií (com forma de diminuta “cascata”), a Polyradição Lindenií (com forma de sapito), a Oncidium Variegatum (em forma de anjinho) ou a Leochilus Laniatus (como se fosse uma freirinha). Não há que esquecer a Flor do Maio de cor lila, uma flor muito bela e muito abundante nas costas dominicanas. Para exportar algumas destas flores é preciso contar com uma certidão de não perigo de extinção, expedido pelo Jardím Botânico Nacional.

Por outro lado, são espécies originárias a caoba, a palma real, o guaiaco, o chirimoio, a mandioca, o amenduim, o tabaco, o milho, a batata-doce e a guaiaba, entre outras espécies. Plantas como o cacau, o abacate, os cítricos, o café, a cana de açúcar ou as bananeiras foram introduzidas tanto pelos indígenas em suas migrações como pelos espanhois durante os tempos da colonização.

Da fauna dominicana há que manifestar que é típicamente antilhana, quer dizer, com um elevado número de espécies inferiores, numerosas aves e poucos mamíferos.

Entre as espécies nativas de maior interesse destacam os iguanos da rocha, o jacaré americano e a jutia dos géneros solenodóm e plagidontia. Estas duas últimas são de um grande valor biológico por serem os únicos mamíferos terrestres nativos (se encontram em perigo de extinção).

Quanto a à ornito-fauna há que destacar o zombador, o guaraguaio, o flauteiro, o barrancolí, a cigua palmeira e o periquito nativo, conhecido como “cotica” e que têm formado parte da vida dominicana desde a época taína até a atualidade.

Dos poucos mamíferos da ilha há que ressaltar a presença dos manatíes e das baléias corcundas. Os primeiros são mamíferos aquáticos que habitam em manglares, estuários, desembocaduras de rios e nas lagoas próximas do mar (podem-se ver, além, no Parque Nacional dos Haitises). Sobre as baleias corcundas, éstas emigram todos os anos, desde as regiões árticas, para aparear-se e procriar. Calcula-se que o 85 % das mais de 6.000 baleias corcundas da metade norte do Atlântico visitam as águas dominicanas. Podem-se ver aos milhares em zonas como o Banco da Prata (a uns 55 quilômetros ao nordeste de Cabrera), o Banco da Navidad, a Baía de Samaná ou o Cabo Engano, todos eles em águas jurisdicionais dominicanas. A melhor temporada para sua observação é entre os meses de novembro a abril. Graças a que as baléias corcundas procuram as águas pouco profundas, próximas às ilhas, podem admirar-se muito de perto. Existem numerosas embarcações que organizam excursões para ver às baleias corcundas.

Por outro lado, o Museu de História Natural, situado na Praça da Cultura em Santo Domingo, oferece informação abundante sobre a fauna e a flora do país (Horário: de terça-feira a domingo de 10:30 a 17:30 horas.), além do Aquário Nacional e do Parque Zoológico Nacional.

História

Os Tempos Pré-colombianos

Antes da chegada de Colombo, A Hispaniola ou “Quisqueya”, como chamavam os índios taínos (habitantes pré-colombianos) à República Dominicana, estava ligada culturalmente ao resto das Antilhas. Os índios de A Espanhola eram principalmente taínos (que significa “os boms”) e arawaks, mas não faltavam alguns representantes dos índios maiores e dos ciboney, que também povoavam Cuba e que encontravam-se em um estado cultural paleolítico. Deste tipo provavelmente foram também os chamados cibayos, que viveram no Cibao e que aparecem descritos por Fernando de Oviedo.

Os taínos nunca foram uma civilização comparável no desenvolvimento a outras culturas como a maia, azteca ou inca, porém, possuíam um nível cultural muito superior ao dos restantes aborígenes antilhanos. Consumados artistas na pintura corporal praticavam a poesia e a dança ritual, além do jogo de bola. Não era um povo belicoso e vivia tranquilamente em pequenos grupos em choças cônicas de madeira e fivra trançada. Na época da chegada dos espanhois, seu reino estava organizado em cinco cacicazgos (Marién, Maguá, Maguana, Higüey e Jaragua) e o mais famoso de todos seus líderes foi uma mulher, Anacaona (“flor de ouro”), a infeliz cacique de Jaragua que passou à história épica da ilha.

Dos taínos têm ficado, além de alguns costumes e tradições, numerosas palavras que passaram ao castelhano e que hoje nos resultam familiares como tiburão, barbacoa, maraca, cacique, macuto, capa, coco, caoba, hamaca, furacão, canoa, etc.

A Descoberta e os Primeiros Espanhóis

Colombo descobriu a ilha o 5 de dezembro de 1492 e foi precissamente em sua costa atlântica onde afundou a embarcação Santa Maria na noite do Natal desse mesmo ano. À nova terra deu-se o nome de A Espanhola e com os restos da carabela naufragada construiu-se o forte ao que chamaram “La Navidad”.

Há que ressaltar que na República Dominicana produzem-se as Primícias Americanas, quer dizer, o lugar onde se desenvolveram os primeiros acontecimentos da América: aqui edificou-se a primeira cidade do Novo Mundo (La Isabela), funcionou o primeiro tribunal de justiça, oficiou-se a primeira missa e fundou-se a primeira Prefeitura, sem esquecer o Primeiro Acordo de Paz no continente americano, assinado nas redondezas do Lago Enriquillo.

Cristóvão Colombo deixou 48 homens no forte ao mando de Diego de Arana e pôs a Pinta rumo a Espanha. Cuando regressou um ano mais tarde ao lugar com 1.300 homens, encontrou que a pequena colônia tinha sido destruida pelos índios taínos. Em muito pouco tempo construiram-se vários estabelecimentos militares e se fundaram as primeiras cidades entre elas La Isabela (novembro de 1493) e Santiago dos Cavaleiros (1496). Em 1502, Bartolomé Colombo e Nicolás de Ovando fundaram a cidade de Santo Domingo no seu atual canto, na desembocadura do rio Ozama, na mesma costa do Mar Caribe.

A primeira metade do século XVI foi para A Espanhola uma etapa muito próspera. Santo Domingo convirtiu-se na capital das Antilhas, na sede do arcebispado e, economicamente, no porto mais florescente do Caribe, extendendo su jurisdição sobre tudo o arquipélago, sobre a zona setentrional da América do Sul e, inclusive, a Honduras. Na segunda metade do século, com a conquista do México e com a crescente importância adquirida por La Habana, Santo Domingo passa desempenhar um papel de menor importância.

No período do máximo explendor, A Espanhola teve também uma vida artística muito ativa em volta de sua capital, à que contribuiram artistas castelhanos.

Porém, a segunda metade do século XVI e todo o século XVII constituiram um momento muito confuso, com um ir e vir de piratas de todo tipo (o célebre Drake abordou a ilha em 1859) e uma progressiva perda de autoridade da Coroa espanhola em beneficio de uma crescente influência francêsa.

A Ocupação Francêsa e a Independência

Durante os séculos XVI e XVII, Frânça ocupou a parte espanhola da ilha em várias ocasões e, inclusive, apossou-se dela por completo no ano de 1795.

A atual República Dominicana tornaria ser espanhola em 1805, embora iria declarar sua primeira independência em 1821. Entre 1822 e 1844 todo seu território seria ocupado por Haití. O 27 de fevereiro de 1844, os revolucionários João Paulo Duarte e Diez, Ramón Mella e Francisco del Rosário Sánchez proclamaram a segunda e definitiva independência do país, adoptando então o nome de República Dominicana.

A primeira divisão oficial da ilha se fez em 1697 mediante o Tratado de Ryswick, pelo qual Espanha teve que ceder aproximadamente a metade da Espanhola à Frânça (a parte oriental chamou-se Santo Domingo). Apôs da cessão ambas colônias tiveram poucos contatos, embora em 1795 e meiante o Tratado de Basilea, Espanha cediu parte da Espanhola a Frânça. Os dominicanos não aceitaram nunca esta união e em 1809 solicitaram a ajuda britânica para unir-se Espanha contra Napoleão.

Uma vez expulsos os franceses, os crioulos dominicanos pensaram que podiam conseguir ainda mais, quer dizer, a total independência, seguindo o exemplo das restantes colônias espanholas do continente americano. Em 1821, guiados por José Nunhez de Cáceres, revoltaram-se conquistando por um curto tempo sua autonomía. Redigiu-se uma Constitução que instituia a república, mas o novo governo durou pouco, até 1822, ano em que o presidente haitiano Boyer (que não tolerou a existência do novo Estado) invade Santo Domingo.

Até 1844, os dominicanos não iriam obter novamente a independência, como resultado da revolução encabeçada pelo patriota João Paulo Duarte (1813-1873).

Todavia sob a ameaça haitiana, os dominicanos pediram ajuda Espanha, que tentou reter a República Dominicana como colônia ocupando de novo o seu território entre os anos 1861 e 1865. É neste ano quando o general Gregorio Luperón, na frente das troupas dominicanas recuperam a soberania (periodo conhecido como a Restauração). Após da saida das tropas espanholas, o país padeceu uma época muito agitada políticamente, sumindo-se na ruinha econômica durante o resto do século.

O Século XX

Mais tarde, e com o pretexto de cobrar sua dívida, Estados Unidos ocupa militarmente o país, entregando a população ao Governo militar de sucessivos almirantes entre os anos 1916 e 1924, ano no que assinou-se uma nova Constitução dominicana (embora que as alfândegas continuaram sob controle norte-americano).

O presidente Rafael de Trujillo dirigiu o país com mão dura desde 1930 até o 1961, ano no que foi assassinado. Os governos constitucionais começariam em 1966 com o mandato de Joaquim Balaguer, que governaria até o ano de 1996 (com exceção de três legislaturas). Nas últimas eleções, Leonel Fernández, do Partido da Liberação Dominicana (PLD) têm-se proclamado presidente da nação, graças ao pacto com o Partido Reformista (de Balaguer).

República Dominicana têm centrado seus esforços de desenvolvimento no turismo, sabedora de que suas praias, costas e excelentes infraestruturas são um importante reclamo turístico. Neste ordem econômico, seguem a indústria do tabaco (República Dominica é o primeiro exportador deste produto), o cultivo da cana de açúcar e as explorações mineiras.

Arte e Cultura

Música

A música é a principal manifestação cultural da ilha, e também a que maior repercusão tem tido fora de suas fronteiras. De fato, o merengue têm-se convertido no grande promotor da imagem do país no exterior.

Sobre as origens do merengue existem diversas teorias. Supõe-se que é um rítmo mestiço, que tem as origens na fusão das músicas africanas e o pasodoble espanhol. Nasceu entre 1844 e 1850 e sus começos foram difíceis, pois considerava-se um rítmo vulgar ao que somavam-se letras malsonantes.

Afortunadamente hoje tem superado todas as condenas e escolhos, recebendo o apoio incondicional de numerosas pessoas. Para os dominicanos o merengue é quase uma religião, com sus próprios santos, como Johny Ventura, Wilfrido Vargas, Sergio Vargas, Fernando vilalona (O Mayimba), Parulla 15 e nos últimos tempos João Luis Guerra (embora seu anunciado retiro).

O merengue é um rítmo vivrante e rápido que invita à dança de forma livre e ao que é quase impossível não se render, inclusive, segundo conta-se, até o bispo de Santo Domingo baila-o em privado.

Os instrumentos mais típicos do merengue dominicano são a sanfona, a güira e a tambora. A güira é uma espécie de ralhador de lata em forma de cilindro oco, que ao frotar-se com um rascador emite um son “zumbador” acompassado. Têm suas origens no areito, uma série de melodias e canções dos antigos aborígenes das Antilhas. Por outro lado, a tambora deve seu peculiar son à pele de cabrito com que é fabricada.

O merengue compoe-se de três partes: um breve passeio e dois movimentos de oito figuras; a primeira delas realiza-se através de uma melodia pausada e devagar, enquanto que na segunda e terça parte, a música cresce no rítmo, velocidade e intensidade.

Aliás, o merengue não é o único baile dominicano, apenas o mais popular. Além dele, existem outros muitos rítmos como a salsa, a bachata (de rítmo cadencioso e com mensajes extraidos do dia a dia dos dominicanos, muitas vezes acompanhados de refrães populares), a mangulina, a salve, o bambulá (da Península de Samaná), o rítmo guloya (especialmente de São Pedro de Macorís), o carabiné (típico da região de Barahona) ou o chenche matriculado. Entre as últimas propostas há que destacar a música de João Luis Guerra, que no ano de 1984 formou o grupo 4:40, convirtindo-se em muito poucos anos em um fenômeno mundial. João Luis Guerra adoptou o merengue como base de seus rítmos, combinando-o com o jazz, o soul e os sones afro-caribenhos.

Por outra parte, e entre as manifestações da cultura popular, uma das mais importantes é a chamada Media Tuna, uma curiosa competição entre dois ou três cantantes que rivalizam entre sí.

Estes concursos compreendem dos tipos de melodias: “ao divino” e a conhecida como “queixa”. O homem canta, por exemplo em “queixa” quando se lamenta do desprecio que mostra-lhe sua vizinha, quem pela sua vez responde “ao divino”, para rejeitar as propostas amorosas. Os melómanos da comunidade decidem o momento de acabar o confronto, mas seu veredito não é oficial e cada qual pode conservar sua própria opinão ao respeito. Estas competições costumam desenvolver-se ao ar livre, junto a algúm rio e são um bom pretexto para que os jóvens se juntem. Alguns casais separam-se do grupo e seguem o jogo sozinhos.

Arte e Pintura

Das manifestações artísticas pré-colombianas tão só conhecem-se alguns restos de túmulos taínos e ciboney, junto a diversas peças de olaria decoradaa em relevos e com motivos religiosos.

Na época da colônia, a arte dominicana viu-se enriquecida notavelmente. Porém, daqueles tempos ficam só alguns exemplos como é o caso do hospital de São Nicolás de Ovando, de princípios do século XVI.

Durante o século XIX predominaram as manifestações artísticas que tinham sua base em um sincretismo entre as propostas espanholas e os estilos populares, especialmente os aportados pelas culturas da raça preta.

Já durante o século XX surgem os estilos que podem definir-se como própriamente dominicanos, nos que destacam os motivos indígenas e nacionais, através de enfoques abstratos e realistas. A princípios dos anos 30 faz sua aparição a pintura e a escultura moderna dominicana, caracterizada pelo abstrato. Entre as últimas propostas predominam as obras chamadas “pintura haitiana”, onde as vivas cores e as cenas costumeiras são a nota característica. Entre os principais artistas contemporâneos encontra-se Ramóm Acevedo, com pintura costumeira e trabalhos em aquarela ou Ada Balcazar com pintura surrealista de profundas propostas.

Literatura

Entre as primeiras manifestações literarias há que destacar as produzidas na metade do século XIX, quando os intelectuais encontram no rumanticismo a melhor maneira para expresar seus sentimentos nacionalistas. Entre os romances, ensaios e poesias daquela época destinguem-se as obras de Manuel Maria Valencia, Manuel de Jesús Galván, Joaquím Pérez, Salomé Urenha de Henríquez, Fabio Fiallo, Federico Garcia Godoy ou Francisco Gregorio Billini.

A princípios do século fazem aparição os chamados poetas pré-modernistas, com Apolinar Perdomo e Bartolomé O. Pérez na frente. A éstes seguem os trabalhos dos poetas modernistas, entre os que destaca a poesia de Altagracia Savinhon. Por outro lado, a prosa modernista teve seus melhores representantes em Américo Lugo e Tulio M. Cestero, entre outros.

No princípio dos anos 20 surge um movimento poético ao que conhece-se como movimento postumista, influênciado especialmente pelas vanguardas europeas.

Um de seus principais animadores foi Rafael Augusto Zorrilla. À partir deste momento as letras dominicanas começam a incursionar em diferentes estilos e géneros como o realismo, a testemunha social ou a épica. Entre os autores contemporâneos destacam as obras de René do Risco, Miguel Alfonseca ou Armando Almanzares.

Principais museus em Santo Domingo

As atividades culturais em Santo Domingo se desenvolvem em torno à Praça da Cultura (Ave. Máximo González, Pedro Enríquez Urenha e César Nicolás Pensión), onde acha-se o centro cultural do país que compreende a Biblioteca Nacional, a Cinemateca Nacional, a Galeria da Arte Moderna, o Teatro Nacional, com capacidade para 1.700 espetadores e os Museus de História Natural, de História e Geografia e do Homem Dominicano. Além destes, aguarda-lhe a magia do Palácio das Belas Artes (Ave. Independencia com Máximo Gómez), assim como a do Museu das Casas Reais (rua Las Damas, com rua Mercedes), um dos melhores museus da América e em cujas salas se exibem objetos dos primeiros conquistadores até a primeira independência de 1821.

A Casa de Teatro (Meriño 14), o Museu da arte Pré-hispana (Av. São Martín 279), o Museu Numismático e Filatélico (alojado no Banco Central) e o Museu da Era de Trujillo (Plaza Criolla, local No. 7) irão resultar-lhe quase tão interessantes como a Galeria da arte Moderna, que alberga obras dos melhores artistas dominicanos e onde se oferecem palestras assim como algunos interessantes filmes. Também não deve esquecer-se do Faro à Colombo, que inclue os museus de Historia, de Iconografia Colombina e o do Resgate Arqueológico Submarinho, além de uma sortida e rica biblioteca.

Entre as galerias da arte mais populares encontram-se a Galeria Auffant (El Conde No. 513), Galeria Cándido Bidu (Ave. Mella No. 9), Galeria El Greco (Av. Tiradentes No. 16), Galeria Imagem (Av. Pasteur), Galeria Nader (Las Atarazanas No. 9), Galeria Otero (Ave. Gostavo Mejia Ricart), Galeria Rosa Maria (Las Ataranzas No. 7) e o Talher Giotto (Ave. Arcebispo Meriño).

Principais museus em Santiago dos Cavaleiros

Em Santiago dos Cavaleiros poderá visitar o Museu do Tabaco (rua 30 de Março com 16 de Agosto), o Centro da Cultura, formado por várias construções que incluem uma sala de teatro e exposições, o Museu da vila de Santiago, no que recolhe-se a história da cidade e o Museu da arte Folclórica Tomás Morel, situado em uma pitoresca casa vitoriana onde expoem-se objetos e uma coleção de máscaras premiadas nos carnavais de Santiago.

Locais Turísticos

Para descobrir República Dominicana temos-a dividido em 8 zonas. Iniciaremos o nosso percurso por Santo Domingo, a capital, para continuar pelo interior do país (Vale do Cibao). Daqu, viajaremos à Costa Norte (de Praia Luperón a Sánchez), para desenvolver depois a Península de Samaná. Realizaremos uma breve, mas completa viagem pela Região do Noroeste. Daqui nos trasladaremos para o sul, para descobrir os principais pontos de interesse compreendidos entre Santo Domingo e La rumana. Continuaremos pela zona de Higüey e a Costa do Coco, para concluir em rápida viagem pela Península de Barahona, onde encontra-se o Lago Enriquillo. Este percurso, além de desenvolver os atrativos de cada zona, compreende os principais Parques Nacionais e Reservas Cientificas do país.

SANTO DOMINGO

Fundada em 1496 por Bartolomé Colombo (irmão de Cristóvão Colombo), nas redondeças do rio Ozama com o nome de A Nova Isabela, Santo Domingo é a atual capital da República Dominicana, sendo uma das cidades mais antigas do continente americano. Desde seus inicios destacou pelo forte protagonismo que alcançou na conquista da América e durante várias décadas foi o ponto de partida das explorações dos conquistadores. Felipe II chamou-a “Chave das Índias Ocidentais”.

Além disso, em Santo Domingo seguiram-se novas e significativas primicias (as outras tiveram lugar em La Isabela, ao norte da ilha), como o estabelecimento do primeiro arcebispado da América e primeiro título de cidade (1503), primeira cidade blasonada (1507) e a primeira universidade no ano de 1538. Fosse pouco, Santo Domingo foi também a cidade escolhida por Cristóvão Colombo para o seu enterro. São estas razões, e muitas mais, pelas que Santo Domingo pode considerar-se como uma das grandes capitais históricas e culturais do continente americano. Visitá-la é imprescindível.

A atual Santo Domingo foi refundada no ano de 1502 por Nicolás de Ovando, depois de que os primeiros assentamentos foram destruidos por um implacável furacão.

Traçada à linha, quase quadriculada, foi descrita por Gonzalo Fernández de Oviedo como: “desenhada com regra e compasso e a uma mesma medida para todas as ruas”.

Porém, embora seu geométrico disenho, a primeira impressão que produz é um grande caos e anarquía, embora não isento de um certo atrativo resumido em poucas palavras: muita vida.

Santo Domingo está dividida em duas zonas claramente diferençadas: zona colônial, que conserva um inconfundível selo andaluz em alguns de seus cantos e a zona moderna, onde perceve-se a pegada de Trujillo nos obeliscos e gigantescas esculturas. Em conjunto, a cidade extende-se em construções baixas e sem grandes edifícios que tanto desmerecem outros núcleos urbanos do continente. Ainda ficam algumas casas residênciais construidas nos anos trinta conservando um encantador estilo hispano-árabe.

Para descobrir Santo Domingo qualquer lugar pode server como ponto de partida e o melhor é percorré-la de pé e realizar as visitas pelas manhãs, quando as maioria dos lugares de interesse estão abertos e para evitar, na medida do possível, o sofocante calor. Desde muito cedo a cidade fervilha de animação e movimento. Começam a circular antigos carros americanos pelas largas avenidas que conduzem à velha cidade colônial, nos cruzes e rotondas aparecem jóvens que oferecem a todo mundo mangos, mamões e variada fruta e o movimento va crescendo em intensidade ao longo do dia.

A Zona Colonial

Na cidade colonial vai achar numerosos lugares de grande interesse, cheios de história, que cobrem quase por completo esta velha zona colonial do século XVI, com mais de 300 monumentos. A estes deveria-se juntar outros muitos edifícios e museus; pois para conhecer bem toda a zona colonial precisa mais de um dia.

Porta do Conde. Logo no início da rua do mesmo nome. Trata-se de uma antiga porta do século XVII e destingue-se por ser o lugar onde proclamou-se a independência do país no ano de 1844. Apôs atravesá-la entra-se a um ambiente com muito movimento.

Alcácer de Colombo. Encontra-se no fim da rua de Las Damas. Trata-se de um interessante museu vi-reinal do estilos gótico, renascimento e mudéjar, construido entre 1509 e 1514. Esta casa sempre foi conhecida como a Casa do Colombo, pois foi habitada por Diego Colombo (filho do Bartolomé) e sua esposa Maria de Toledo. Na construção não empregou-se prego nenhum, pelo que todas as portas e janelas resvalam sobre dobradiças e fecham-se com tábuas de caoba incrustadas nos grossos muros de pedra. Conta com móbeis de época e com diversas peças que vão dos séculos XIV ao XVI.

* Capela do Rosário. Na frente do Alcácer. Foi a primeira igreja de Santo Domingo (1496).

Casa do Cordão. Na confluência das ruas Isabel La Católica e Emiliano Tejera. É a construção de pedra mais antiga de Santo Domingo (1509). Esta casa foi habitada, ao igual que o Alcaear, por Diego Colombo, enquanto construia sua morada definitiva. Deve seu nome ao cordão da Ordem Franciscana, esculpido na fachada. Na atualidade é a sede do Banco Popular.

Ruinas do Mosteiro de São Francisco de Assis. Situadas na rua Hostos. Construido em 1508, o Mosteiro de São Francisco foi o primeiro do continente. Com o tempo convirtiu-se em um hospital para doentes mentais e, desafortunadamente, somente ficam algumas ruinas.

Igreja de Santa Bárbara. Muito perto da Ave. Mella, na confluência das ruas G. Puello e Isabel La Católica. foi construida em 1574 e reconstruída no século XVII, depois de sucumbir aos saques de piratas e às forças de um furacão. Muito perto encontram-se as ruinas do Forte Santa Bárbara, lugar desde onde se obtêm uma interessante panorâmica.

Capela dos Remédios. Rua de Las Damas. De estilo mudéjar, foi construida cpm tijolos no século XVI como a capela privada da família dos Dávila. Podem ver-se, também, detalhes arquitetônicos do estilo rumânico castelhano. Na atualidade é uma sala de exposições.

Casa de Nicolás de Ovando. Calle de Las Damas. No seu dia foi a residência do governador Nicolás Ovando. Trata-se de uma das poucas construções do estilo gótico e para muitos, o seu portão do estilo gótico-isabelino, é um dos mais belos da América. Hoje acolhe um pequeno e rumântico hotel.

Porta da Misericórdia. É conhecida também como “porta grande” e foi uma das entradas construidas sobre a antiga muralha do século XVI.

Catedral de Santa Maria da Encarnação. Rua Isabel La Católica e Arzobispo Nouel. É a mais antiga do Novo Mundo, embora foi concluida em 1540. A princípios do ano 1514 foi colocada a primeira pedra mas não seria terminada até após 36 anos. Graças a isto, apresenta diferentes estilos arquitetônicos como são góticos, renascentistas, e praterescos. A catedral foi declarada pelo papa Pablo III Sê Metropolitana e Primada da América, aliás, perdeu este título quando Santo Domingo deixou de ser colônia espanhola. Destacam, além das portas e o interior, as pinturas de Velázquez e Murillo.

As Casas Reais. No fim da rua de Las Damas. São das construções coloniais maiores e importantes de Santo Domingo. Construidas a princípios do século XVI, as Casas Reais foram sede da Real Audincia, Palácio dos governadores e Capitania General. Além de seu peculiar estilo em pedra, destingue-se na fachada sul o único escudo da rainha Joana a Louca que existe no mundo. Na atualidade acolhe o Museu das Casas Reais com interessantes coleções de peças dos séculos XV ao XIX.

Parque Colombo. A um costado da catedral, o parque rende homenagem a Cristóvão Colombo. É um animado ponto de reunão e um bom lugar para sentir de perto o palpitar da cidade.

Fortaleza de Santo Domingo. Calle de Las Damas. É uma das visitas imprescindíveis, pois é uma das construções mais significativas da cidade. De sobrio caráter militar, acolhe a Torre do Homenagem (1503), lugar onde falecera o cronista Fernández de Oviedo e aCasa das Bastidas (séculos XVI e XVII). A fortaleza é a edificação militar mais antiga da América.

Convento de São Ignácio de Loyola. Rua Las Damas com General Luperón. Esta foi a antiga igreja da Companhia de Jesús, além de prestar como armazém de tabaco na época colonial. No convento encontram-se os túmulos de alguns heróis nacionais, assim como o túmulo vacio do ditador Trujillo. Não perca o câmbio de guardia no interior.

Casa da Frânça. Rua de Las Damas. Foi uma das primeiras casas que ordenou construir Nicolás de Ovando e foi habitada por Hernão Cortés. Hoje é um centro de exposições muito bem restaurado.

Convento dos Dominicos. Rua Padre Billini com rua Hostos. Sede da primeira Universidade da América, a de Santo Tomás de Aquino. O convento foi construido em 1510, para depois acolher a universidade em 1538.

Hospital de São Nicolás de Bari. Rua Hostos. Foi o primeiro hospital da América, começando sua construção no ano de 1509. Na atualidade a construção está fechada e somente iluminam-se as ruinas pelas noites. Nos arredores existem numerosos lugares para tomar um drinque.

As Ataranzas. Situadas na rua do mesmo nome, são conhecidas assim às antigas casas colôniais onde têm-se alojado numerosos restaurantes, bares, lojas, escritórios e diversas galerías.

Além destes lugares, aconselhamos-lhe as visitas às seguintes casas: Casa das Gárgolas, do século XVI, Casa dos Jesuitas, sede da Biblioteca do Museu das Casas Reais, Casa do Advogado, do século XVI e à Casa do Tapão, conhecida por esse nome de acordo a antigas histórias. Por outro lado são recomendáveis as visitas aos diferentes fortes que delimitam a zona colonial como é o caso do Forte de São Gil, de São José e o Forte da Conceição.

Quanto a às principais ruas de Santo Domingo, são: a rua de Las Damas, uma das mais concorridas pois nela encontram-se numerosas construções colôniais, a rua El Conde, a única rua pedestre da cidade e uma das mais tradicionais e as ruas Duarte e Mella, as principais artérias onde se concentra o comércio. Para beber alguma coisa (além dos lugares mencionados), recomendamos os bares em volta da remodelada Praça Espanha, onde encontra-se a Estátua à Nicolás de Ovando, fundador da cidade.

A Parte Moderna

Os principais pontos de interesse da zona moderna da cidade, que extende-se por ampla área son, entre outros, a Praça da Cultura, importante complexo que alberga a Biblioteca Nacional, o Museu do Homem Dominicano, o Museu de Geografia e História, oMuseu de História Natural, o Museu da Arte Moderna e o Teatro Nacional. É uma das zonas mais indicadas para quem anda em procura de cultura, assim como de verdes espaços bem acondicionados para descansar. Outros museus de interesse são o Museu da arte Pré-hispánico, o Museu da era Trujillo e o Museu Numismático e Filatélico.

O Malecão é uma enorme avenida, que se prolonga à beira do Mar Caribe, lotada de restaurantes, bares, discotecas e hotéis de luxo. É um dos centros mais animados de Santo Domingo, sendo um dos melhores lugares, para desfrutar do ambiente das ruas dominicanas.

Finalmente, da zona nova há para destacar o monumental e majestoso Faro à Colombo. Situado no Parque do Leste, o faro destingue-se por ser o maior do mundo. Embora sua construção iniciou-se em 1946, de acordo à ideia original do historiador Antônio Delmonte e Tejada (1852) na que pretendia-se iluminar o céu de Santo Domingo, não foi finalizado até o ano de 1992. Sua base têm a forma de um cruzeiro latino, enquanto que a construção erige-se de acordo ao estilo das pirâmides maias. Durante os finais de semana funciona um impressionante sistema de iluminação que projeta para o céu, desde o alto da construção, uma potente luz. Se o céu está con nuvens, pode-se ver como a luz forma uma cruz. O Faro a Colombo alberga, además, a Capela e o Mausoleo Sepulcro de Cristôvão Colombo, o Museu Histórico de Espanha e de todos os Povos da América, o Museu Arqueológico, o Museu de Cera e Iconografía, assim como bibliotecas e diferentes salas de exposições (Horário: de terça-feira a domingo de 11:00 a 17:00 horas.).

Os Arredores de Santo Domingo

São dois os pontos mais interessantes: o povo pesqueiro de La Caleta, onde encontra-se um parque-museu que exibe os restos de ossamenta de antepassados indígenas. O outro ponto é o lugar conhecido como a Grota dos Três Olhos, umas grotas naturais onde localizam-se, a 20 metros de profundidade, três lagos subterráneos banhados por um rio de águas transparentes.

PELO INTERIOR DO PAÍS

Ao norte de Santo Domingo se descobre a beleza da paisagem dominicana de montanha, menos conhecido que as famosas praias da ilha. É a região Vale do Cibao, que em taíno significa “muchas cumes”, o qual Cristôvão Colombo denominou Vega Real. Nesta zona descobrem-se diversas vilas e povoações que caraterizam-se pelas festas, a gastronomia e a hospitalidade. O vale compreende, também, a cidade de Santiago dos Cavaleiros, a segunda cidade da República Dominicana.

BONAO

É a primeira cidade em importância que aparece no vale. Ao norte de Santo Domingo e quase no centro geográfico do país, Bonao é conhecida como Vila das Hortênsias, pela abundância desta flor. Lá encontra-se a rodoviária de ônibus mais famosa do país, conhecida como Jacarandá, assim como o mercadinho Dom Raspadura, um lugar onde podem-se adquirir doces tradicionais, variados artesanatos e engraçadas lembranças. Bonao é um bom lugar para degostar os pratos típicos da região.

LA VEGA

Al norte de Bonao, pela estrada principal, localiza-se o povo de La Vega, em pleno coração do vale do Cibao. Sua principal atracão são as ruinas da antiga cidade, ao pé do Santuário Nacional do Santo Cerro, onde encontram-se algumas primacias como a primeira fundição de ouro da ilha. A outra atração é a discoteca Astro Mundo, frequentada por artistas internacionais. Nas proximidades encontrará o Santo Cerro, presuntamente o primeiro lugar da América onde Cristôvão Colombo plantou a cruz, presente da rainha Isabel Lla Católica e onde fez sua aparição a Virgem das Mercedes. Desde o cume se obtêm extraordinarias panorámicas do povo de La Vega Real e do vale.

JARABACOA

Jarabacoa encontra-se para o sul de La Vega e a 140 quilômetros da capital. É famosa por ser uma das zonas com o clima mais agradável e mais equilibrado da ilha. Existem vários lugares onde é possível acampar e desde onde podem-se fazer interessantes excursões como a dos Saltos de Baiguate e Jimenoa, uma preciosa cascata ou bem, realizar excursões de cavalo, bicicleta, pé ou desfrutar das águas dos balneários. A zona conta com boms hotéis e cabanas de alugue.

PICO DUARTE

Jarabacoa constitui o melhor ponto para quem esteja interesado em fazer a visita ao Parque Nacional Armando Bermúdez e a ascensão ao Pico Duarte, que com seus 3.175 metros de altitude é o cume mais alto das Antilhas. Para escalá-lo é aconselhável ir acompanhado de um guia que conheça a fundo a zona ou fazé-lo através de uma excursão organizada. Por outro lado, é necessârio solicitar uma licença na Direção Nacional de Parques.

CONSTANÇA

Para o sul de Jarabacoa, seguindo o caminho que sobe até o vale mais elevado da Cordilheira Central, localiza-se Constança, que destaca pela sua temperatura (16 graus centígrados de promédio anual) e pelas contrastadas paisagens de rios, bosques e saltos de água. A zona é também conhecida pela sua rica produção agrícola e as flores. Por outro lado, Constança constitui o melhor ponto de partida para visitar a Reserva Científica de Vale Novo, um dos lugares mais encantadores do país, com uma estranha vegetação alpina e onde podem-se registrar temperaturas de até -0 graus centígrados.

SANTIAGO DE LOS CABALLEROS

Santiago de los Caballeros, no norte da ilha, a 166 quilômetros de Santo Domingo, é a segunda cidade em importância. É considerada o coração do país, a capital do vale do Cibao e o berço do rum e do tabaco. Seus habitantes gavam-se de viver em uma cidade que reune mais beleza, mais cultura e mais história que qualquer outra da ilha. É que Santiago dos Trinta Cavalleros é uma cidade tranquila e desenfadada, provista de um precioso e cuidado centro histórico.

Foi fundada em 1495 nas inmediações do rio Yaque por trinta cavalheiros fidalgos (daí seu nome), mas foi trasladada no 1504 a outra zona muito cercana.

Porém, o tremor do 1562 destruiu-la por completo, pelo que sua reconstrução iria-se iniciar no canto atual.

A visita de Santiago pode iniciar-se na Catedral de Santiago Apóstol, uma construção do estilo neo-clássico, com elementos góticos. Construida no século XIX destingue-se pelas vidraçarias, o altar de caoba talhada e por acolher os túmulos de diversos heróis do período da Restauração Republicana. Os outros templos de importância são a Igreja Matriz, a Igreja do Carmo e a Igreja de Nossa Senhora de Altagracia.

Muito perto da catedral localiza-se o Parque Duarte, é um ponto de reunião de turistas e nativos, além de ser o lugar no que os carreiros convidama desfrutar de um passeio em carroças. O parque possui uma praçinha do estilo vicoriano. Muito perto localiza-se oMuseu do Tabaco, situado no encontro das ruas 30 de Março e 16 de Agosto. O museu oferece elementos que ajudam a conhecer mais de perto o processo de elaboração deste produto. Não há que esquecer que Santiago dos Cavaleiros constitui a capital do tabaco com suas especialidades ruivo, preto, Burley e Para Capa.

Monumento aos Heróis da Restauração, símbolo da cidade, é uma imponente construção de mármore branco que atinge os 67 metros de altitude, desde onde se obtêm excelentes vistas da cidade. Foi levantado nos anos 40 como “Monumento à Paz de Trujillo”, porém, na atualidade comemora a Guerra da Restauração (1863-1869), na que o país liberou-se de um breve período de dominação espanhola. O seu interior acolhe modestos museus e os impressionantes murais do pintor espanhol Vela Zaneti.

Museu da Arte Folclórica Tomás Morel, situado em uma pitoresca casa vitoriana, conserva uma série de objetos que incluem uma extraordinária coleção de máscaras (a maioria têm sido premiada nos diversos carnavais do Santiago).

Centro de Cultura está formado por várias construções. No edifício principal localiza-se o Teatro e a Sala de exposições, enquanto que o Palácio Consistorial acolhe o Museu da Vila de Santiago, onde se describe didáticamente a história da cidade.

A principal rua de Santiago é a Calle do Sol, que concentra numerosas lojas, assim como um interessante mercado de artesanato e de frutas. Se dispor de tempo aconselhamos-lhe visitar a Fábrica de Rum Bermúdez, onde poderá observar de perto o processo de elaboração e destilação da bebida nacional.

MOCA

Esta pequena cidade, capital da Província Espaillat, localiza-se a 20 quilômetros ao leste de Santiago dos Cavalleros. Se dispõe de tempo é aconselhável a visita, pois é a capital do café e do tabaco, além de poder contemplar de perto como é a vida rural dos dominicanos.

É uma das loqalidades mais prósperas da zona do Cibao e nela destinguem-se: a Igreja Paroquial do Coração de Jesús, com um órgão que só ele já justifica a viagem (Dize-se que em todo o continente só existe um igual em riqueza e que encontra-se no Brasil); e o Palácio da Prefeitura, onde encontra-se um escritório de informação turística. Não esqueça esperimentar a mandioca, pois diz-se que em Moca se cultiva a mais saborosa.

EL HIGUERITO

Muito perto de Moca encontra-se El Higuerito, uma pequena vila, célebre por ser o lugar onde fabricam-se as famosas bonecas sem rosto.

SAN FRANCISCO DE MACORÍS

São Francisco de Macorís está situada na ladeira sudoriental da Cordilheira Septentrional, no fértil vale da Vega Real, a 51 quilômetros ao leste de Santiago dos Cavaleiros (pelo caminho que conduz a Moca) e a 143 quilômetros ao norte da capital. É uma cidade de considerável tamanho, dedicada fundamentalmente à produção e comércio do arroz e de outros produtos agrícolas. Conta com belas casas residenciais, própriedade dos dominicanos que têm regressado dos Estados Unidos.

SAN JOSÉ DE LAS MATAS

São José das Matas, uma vila de montanha, 30 quilômetros ao sudoeste de Santiago, oferece uma da melhores propostas turísticas da região: Centro de Férias A Mansão, com cabanas perfeitamente equipadas no meio de uma rica natureza. A localidade é famosa pelo seu artesanato, especialmente pela fabricação de cadeiras de balanço e por ser outro dos pontos para as excursões ao Parque Nacional J. Armando Bermúdez.

A COSTA NORTE, DE PLAYA LUPERON À SÁNCHEZ

Entre as principais zonas turísticas destaca a Costa do Ámbar, nas proximidades de Porto Plata, uma praia aberta protegida por recifes coralinos com uma frondosa vegetação. Pode-se dizer que este é o centro turístico por excelência da República Dominicana, provisto de uma adecuada infraestrutura hoteleira, de comunicação e de serviços.

PUERTO PLATA

A 215 quilômetros de Santo Domingo localiza-se Porto Plata, batizada assim por Cristóvão Colombo o 11 de janeiro de 1493, devido à cor de suas águas. É uma cidade que tem cobrado importância nos últimos tempos, graças aos numerosos complexos e infraestruturas turísticas que hão-se desenvolvido na zona. O ponto de chegada mais frequente é o aeroporto Internacional A União, que encontra-se muito perto de Porto Plata, Praia Dorada e Sosúa.

Porto Plata, fundada no ano de 1504 por Frei Nicolás de Ovando, está considerada a capital da Costa do Ámbar (devido à abundância desta estranha formação mineira) e no conjunto, trata-se de um formoso lugar de casas de madeira e balcõess de vivas cores, onde seus habitantes manifiestam uma felicidade sensual que pode-se apreciar no ir e vir do Malecão, sempre lotado de gente joven.

Desde a Loma de Isabel de Torres (que fecha a cidade pelo sul e à que pode-se subir por um telefêrico), coroada pela imponente estátua do Cristo Redentor, se obtêm excelentes panorâmicas. Para o oeste encontra-se o Forte de São Felipe, uma das construções mais antigas do Novo Mundo e um dos melhores exemplos da arquitetura militar daquela época. Foi desenhado para defender o porto dos constantes ataques dos piratas e corsários. No interior encontra-se um modesto museu e a cela onde esteve preso João Paulo Duarte, considerado o Pai da Pátria.

Nas proximidades do Parque Central encontram-se diversos lugares de interesse como a Igreja de São Felipe, do estilo Art Decó, a velha Logia Restauração, do estilo neo-clássico e a Casa da Sociedade Fe no Porvir, do estilo vitoriano. Aconselhamos-lhe a visita ao Museu do Âmbar que reúne uma das coleções mais fascinantes de âmbar. Não há que esquecer que nas proximidades de Porto Plata encontram-se os depósitos mais importantes do mundo desta curiosa e estranha resina fósil. Por outro lado, recomendamos-lhe acercar-se à Fabrica de Rum Brugal, uma das mais antigas do país, para conhecer mais de perto o processo de elaboração desta bebida. Pode-se visitar de forma individual ou em visitas organizadas e em ambos casos sera presenteado com um delicioso daiquiri.

O Malecão, que nasce junto à Fortaleza de São Felipe e extende-se por mais de 5 km, acaba na pequena, mas célebre, Praia de Long Beach. De douradas areias em tempos remotos esta praia foi uma tranquila vila agrícola e pescadora, aliás, graças ao auge turístico, têm-se convertido em um dos lugares mais importantes da zona.

Além do citado, Porto Plata destingue-se, especialmente, por seus mais de 11 quilômetros de praias ininterrompidas (300 mil metros quadrados de superfície), que vão desde Cofresí a Sosúa. Nos últimos anos têm proliferado um importante número de complexos esportivos, hotéis de luxo, restaurantes, bares e condomínios.

PARQUE NACIONAL HISTÓRICO A ISABELA

À 50 quilômetros ao leste de Porto Plata encontra-se La Isabela, lugar onde Cristôvão Colombo fundara o primeiro assentamento na ilha (recebeu este nome em homenagem à rainha Isabel La Católica). Durante muito tempo a zona esteve abandoada a sua sorte, mas recentemente têm-se constituido como o Parque Nacional Histórico da Isabela, iniciándose com isto uma série de restaurações. É necessârio reiterar que La Isabela constitui o lugar por excelencia No relativo às Primicias da América: aqui se fundu a primeira vila urbana europea (1493), construiu-se a primeira doca, a primeira casa, o primeiro cemitério cristão e a primeira igreja e oficiou-se a primeiro missa, por citar algumas.

O recinto histórico está dividido em três zonas bem diferençadas. Na Zona Militar ou do Castelo, podem-se ver os restos de diversas construções como a casa do almirante, o armazém ou alhôndiga e a primeira igreja da América, assim como o primeiro cemitério. A segunda zona em importância é O Porto; embora não ficam restos do mesmo, é lógico pensar que existira um lugar para a chegada dos barcos. Finalmente a Zona Indígena, onde têm-se encontrado peças de olaria e diversos úteis pré-colombianos.

LUPERÓN E PRAIA COFRESI

A muito poucos quilômetros de La Isabela encontra-se Luperón, uma pequena vila do estilo vitoriano provista de um pequeno porto, excelente para as embarcações menores. Nas proximidades localiza-se Praia Cofresí, pequena enseada de águas cristalinas semeadas de coqueiros e Praia Maimón, em meio de potreiros e uma rica vegetação.

PRAIA DORADA

Playa Dorada é uma das praias mais atrativas da Costa do Âmbar. Com mais de 2,700 habitações distribuidas em numerosos hotéis, é um paraíso para quem quiser desfrutar do sol, da areia e do descanso.

Os hotéis, verdadeiros complexos turísticos, estão dotados com todo os necessário: restaurantes, bares, lanchonetes, pistas de tênis, um campo de golfe de 18 buracos, discotecas e um longo etcétera.

SOSÚA

Além de Porto Prata e su mais próximo setor, têm-se ido explorando uma série de novos destinos que, até o momento, eram desconhecidos. O mais famoso deles é, tal vez, Sosúa, com uma maravilhosa e abrigada Baía de um quilómetro de comprimento, situada a 16 quilômetros ao leste de Porto Plata. Seus origens remontam-se à época da II Guerra Mundial, quando numerosos judeus, especialmente austríacos e alemães, se refugiaram na zona figindo da ameaza nazista.

Sosúa é célebre, além disso, pela produção de lácteos, carnes e embuchados, além de constituir um importante centro turístico, frequentado pelos aficionados ao windsurf.

A Praia de Sosúa divide à cidade em duas zonas claramente diferençadas: a dos Charamicos (habitada pelos dominicanos e com menos desenvolvimento) e a do Batey, onde se concentram os hotéis, restaurantes, bares e onde percebe-se a herança europea de outros tempos. Por outro lado, Sosúa é o lugar ideial para realizar buceo e praticar esportes aquáticos como o windsurfing.

PRAIA CABARETE

A 23 quilômetros ao leste de Sosúa localiza-se Praia Cabarete, considerada a melhor zona para os amantes do windsurfing. Segundo os entendidos, Cabarete é uma das 10 melhores praias para a prática deste esporte. Sua bela Baía curvada de dois quilômetros de longitude está espalhada de pequenos hotéis para os surfistas. Para quem gosta das aves, aconselhamos acercar-se à Lagoa de Cabarete, onde se concentra uma rica ornito-fauna.

RIO SÃO JÕAO

Para o leste de Sosúa encontra-se a vila de Rio São João, que conta com uma sossegada lagõa chamada Gri-gri. Se assim o desejar, poderá tomar uma das embarcações que a percorrem parando em alguns pontos das márgens, onde abundam os manglares e diversas grotas, como a Grota das Andurinhas.

PRAIA GRANDE

Ao leste de Sosúa, a uns 60 quilômetros de Porto Plata, encontra-se Praia Grande, um novo destino turístico. Aqui sitúam-se vários campos de golfe, excelentes instalações esportivas e muitos hotéis. Por este caminho localiza-se o ponto mais alto, desde onde podem-se admirar as profundeças do Oceâno Atlântico. Se continuarmos pela estrada costeira, aparecem Cabrera e Praia Lagõa Grande.

NAGUA

Nagua é uma pequena vila pesqueira a meio caminho entre Río São João e a Península de Samaná. Encontra-se a 155 quilômetros de Porto Plata e a 235 quilômetros de Santo Domingo e é recomendável sua visita, sobre tudo, por que é um dos poucos lugares onde o turismo massificado não têm chegado. É a oportunidade para ver e desfrutar, muito de perto, das manifestações musicais e das expresões dos dominicanos, especialmente os domingos, quando sua praia vêe-se lotada de famílias enteiras. Pode dizer-se que Nagua é a praia dos habitantes de Santo Domingo.

A PENÍNSULA DE SAMANÁ

Península de Samaná, situada na costa norte da ilha, foi em tempos pré-hispanicos parte do Cacicazgo de Maguá, país dos índios ciguayos. A região no conjunto representa uma das ofertas turísticas mais singulares da República Dominicana, como se fosse uma ilha separada do resto do país. Devido à resistência dos ciguayos perante os espanhois, a península atrassou sua colonização, pelo que aqui não podem ver-se importantes vestígios colôniais, embora Cristóvão Colombo atingira suas costas o 12 de janeiro de 1493.

SÁNCHEZ

Sánchez é a porta de entrada à Península de Samaná e trata-se de uma vila de aspecto saudosoNo seu passado mais recente foi um dos principais centros de influência britânica, pois era a estação terminal do trem que construiu o escocés Baird e que ligava as cidades de La Vega e São Francisco de Macorís com a Baía de Samaná. Daquele esplendor têm sobrevivido numerosas moradas do estilo vitoriano, com preciosas fachadas de madeira. Por outro lado, há que dizer que Sánchez é famoso pelos mariscos, que vendem-se a preços de muita vantagem.

SAMANÁ

A capital da península é Santa Bárbara de Samaná, fundada em 1756 pelo brigadeiro Francisco Rubio Penharanda, governador espanhol da ilha e que encabeçava um grupo de famílias canárias. Porém, a vila foi destruida por um incendio a começo do século XX, pelo que a atual capital é uma cidade moderna, com alguns restos das construções iniciais no meio de uma natureza paradisiaca. O edifício mais significativo é a chamada “Churcha“, um templo branco trazido da Inglaterra para albergar à comunidade metodista. Na atualidade é própriedade da Igreja Evangélica Dominicana.

O mais recomendável é visitar a cidade coincidindo com alguma das duas festas maiores: São Rafael, o 24 de outubro e Santa Bárbara, o 4 de dezembro. Nestas ocasiões pode-se ver bailar em plena rua o “bambulá“, uma dança ritual exclusiva da região, o “chivo florete“, um baile erótico e o Oli oli, escolas do carnaval realizadas exclusivamente por homens.

Samaná constitui o melhor lugar para desfrutar do descanso, de uma rica gastronomía, de parajens inesquecíveis e de variadas excursões pelas redondezas como o passeio para o Salto do Limão, a 20 quilômetros da cidade.

AS TERRENAS

As Terrenas, ao norte de Santa Bárbara de Samaná, é uma das regiões mais belas do país. Sua praia, de vários quilômetros de comprimento, está protegida por um precioso arrecife de coral e é uma zona ideial para os que procuram lugares tranquilos e paisagens de ensonho (os centros turísticos desenvolvidos em As Terrenas têm sabido conservar a estação natural). A forma mais cômoda e rápida de chegar é em avião pequeno, pois o principal complexo turístico O Portillo Beach Club, dispõe de um aeroporto privado, aliás, também pode fazer-se pela estrada.

No muito longe de As Terrenas localizam-se Praia O Cozão, ao frente de Cayo Baleia e Praia Bonita, dos remotas jóias da Península de Samaná que, com seu aspeito virginal, são a melhor alternativa ao turismo de massas. Para chegar nelas deverá tomar o desvio em As Terrenas e continuar pelo caminho selvagem que corre pela costa. Praia O Cozón é uma das praias mais belas do país, na que é possível caminhar quilômetros em completa solidão. Encontra-se muito perto de Cayo Baleia, que recebe este nome, graças a que desde aí pode-se ver as baleias corcundas na sua viagem para o Banco da Prata.

CAYO LEVANTADO

Cayo Levantado é um dos destinos principais das excursões que realizam-se desde Samaná. Trata-se de uma pequena ilhota, abundante em vegetação e tranquilidade, que encontra-se na frente da península, e chega-se nela em pequenas barcas de pescadores (contratadas de maneira particular) ou em excursões organizadas que partem do Cais de Samaná. Em Cayo Levantado, além de descansar, mergulhar, caminhar e tomar o sol, pode-se pescar. No centro da ilhota existe um pequeno hotel com 40 quartos. Se dispõe de tempo covidamos-lhe passar uns dias neste encantador lugar.

PRAIA GALERAS

Situada no extremo nordeste da península e a 14 quilômetros de Santa Bárbara, As Galeras é outro dos lugares mais frequentados. Para definí-la corretamente há que dizer que As Galeras é sinônimo de quiômetros de finas areias quase desertas e selvagems, de belos rochedos e de uma rica vegetação que pode ver-se em Cabo Samaná e Cabo Cabrón. Em As Galeras, graças à inversão de grupos europeus, podem-se realizar diversas atividades como passeios de cavalo ou mergulhos em águas transparentes. Nas proximidades encontra-se Cala Branca, uma espetacular praia de areia branca, protegida por um arrecife.

PRAIA RINCÓN

Situada entre o Cabo Cabrón e Cabo Samaná, Praia Rincón é outro dos lugares paradisíacos da ilha. Rodeada de altos coqueiros, de águas cristalinas, com uma areia fina e provista de uma soledade sobrecolhedora, Praia Rincón constitui a típica imagem do Caribe. Embora seu acesso não é fácil, bem vale a pena a viagem. Recomenda-se fazé-lor em veículos todo terreno.

PARQUE NACIONAL DE LOS HAITISES

Este importante parque encontra-se ao sul da Bahia de Samaná, do outro lado da península. Trata-se de uma peculiar formação geológica que têm criado uma singular e atrativa paisagem de montouros e mogotes. A elevada umidade da zona dá lugar a uma vegetação variada, densa e exuberante, assim como a uma fauna muito rica, na que abundam as aves tropicais. Existem várias grotas com inscrições picto-gráficas. Embora vários hotéis da zona realizam excursões de bote desde a Baía de Samaná, estas, não chegam adentrar-se no interior do parque, pelo que é aconselhável fazé-lo de pé, em companhia de um guia experimentado.

A REGIÃO DO NOROESTE

Desde Santiago dos Cavaleiros parte uma estrada que atravessa o vale do Yaque, para a fronteira com Haití, em direção a Monte Cristi, onde podem-se desfrutar de algumas belas paisagens e de outros atrativos. São recomendáveis a visita aos povos de MaoSabanetaDajabão, este último na fronteira com forte influência haitiana. Ao sul de Dajabóm está o Balneário da Loma de Cabrera.

MONTE CRISTI

Monte Cristi, uma modesta cidade que encontra-se a 133 quilômetros de Porto Plata e a 270 quilômetros de Santo Domingo e é um bom ponto de partida para visitar o Parque Nacional do mesmo nome e para descobrir outros aspetos da República Dominicana. Na cidade, além de algumas curiosas casas vitorianas há que visitar a Casa de Máximo Gómez, outro dos Pais da Patria, e os manglares da costa.

PARQUE NACIONAL DE MONTE CRISTI

O Parque Nacional de Monte Cristi abrange uma extensa área, caraterizada por uma superfície plana (a exceção de algumas lomas como a do Morro de Monte Cristi), pela abundância de manglares, pela riqueza da fauna, representada pelo jacaré americano, por um grupo de lagoas entre as que encontra-se a Lagõa de Saladillo e por um grupo de cayos chamado Cayo Sete Irmãos (Monte Chico, Ratas, Tarorú, Muertos, Monte Grande, Aranos e Terrero), um santuário de aves.

PELA COSTA SUL, DE SANTO DOMINGO À LA RUMANA

De Santo Domingo a La rumana extende-se a planície de Hicayagua, antigo domínio do cacique Cayacoa, e destingue-se por ser uma terra rica em cultivos de cana de açúcar, pelos complexos hoteleiros e as dezenas de praias, consideradas entre as melhores do mundo, segundo a UNESCO. A escasez de chuvas, o excelente clima e uma boa relação qualidade preço têm incrementado a demanda turística nesta zona da República Dominicana.

BOCA CHICA

Boca Chica é uma praia de águas pouco profundas (perto de um metro e meio na parte mais profunda), quase uma lagoa fechada por arrecifes e que têm-se convertido na praia mais visitada pelos habitantes de Santo Domingo. Encontra-se a 30 quilômetros ao leste da capital e é um bom lugar para realizar diversas atividades como pesca submarinha, pesca esportiva ou paraquedismo, além de tomar o sol e descansar. Boca Chica conta com excelentes restaurantes e centros de diversões, assim como numerosas barraquinhas onde pode-se comer muito bem, a preços ventajosos. Frente à praia encontram-se as ilhotas de Pinos e a Matica. Por outro lado, o Clube Náutico de Santo Domingo organiza todos os anos, no mês de abril, o Torneio Internacional de Pesca.

SAN JUAN DOLIO

A 20 quilômetros de Boca Chica e a 50 quilômetros de Santo Domingo, San Juan Dolio é outra das praias perto da capital. Destingue-se pelo crescente e puxante desenvolvimento turístico que têm experimentado nos últimos tempos e por ser uma praia sossegada. É também um bom lugar para adquirir artesanato dominicano.

SAN PEDRO DE MACORIS

A 70 quilômetros de Santo Domingo, São Pedro de Macorís é uma das cidades mais importantes desta zona. Fundada a meados do século XIX por imigrantes cubanos, que fugiam da guerra da independência e por nativos da zona, São Pedro de Macorís, convirtiu-se na capital da cana de açúcar. Daqueles tempos de bonança ficam numerosas edificações de variados estilos (crioulo, vitoriano e neo-clássico), os quais imprimem à cidade um carácter único. Da influência britânica ficam, além das casas victorianas, as danças mais típicas da região, as guloyas (conhecidas também como “momise”), danças que representam um drama que têm suas origens em uma tradicional obra inglesa.

Em São Pedro de Macorís são imprescindíveis as visitas à Igreja de Santiago Apóstolo, do estilo neo-clássico com elementos mudéjares e emblema da cidade, à Universidade Central do Leste e o Estádio de Béisbol de Telo Vargas. Nas proximidades encontra-se a célebre “Grota das Mil Maravilhas” com pinturas rupestres e o Balneário de Bayaguana, destino para um turismo tranquilo e tradicional.

LA RUMANA

La rumana é a segunda cidade em importância do oriente dominicano. Situada a 131 quilômetros ao leste de Santo Domingo, constitui o lugar mais luxuoso e internacional do país. Sus origens se remontam ao século XVI quando foi povoada por João de Esquivel. Porém, seu desenvolvimento começa a princípios deste século, quando se estabelece a Porto Rico Sugar Company, um importante engenho açucareiro que provocaria a imigração de numerosas pessoas.

La rumana é célebre, sobre tudo, pelo complexo turístico Casa de Campo, um dos 10 melhores e mais completos do mundo. Trata-se de uma perfeita combinação de hotel, vilas, bares, restaurantes e clube de golfe (Cajuiles), proveido das melhores instalações esportivas terrestes e marítimas em uma superfície de 2.800 has. A Praia de las Niñitas, uma das melhores de Santo Domingo, encontra-se dentro deste complexo.

Da cidade há que resgatar a Igreja de Santa Rosa de Lima, padroeira de La rumana, o edifício da Prefeitura, o bairro da Costa e a praia de Caletão, a mais frequentada pelos habitantes.

Nas proximidades de La rumana encontra-se os Altos do Chavón, uma pequena vila, réplica de uma cidade do século XVI do estilo renascentista espanhol, com ruas empedradas, balcões de grades e pátios com buganvilhas. A vila, que domina espetacular paisagem desde o cume do monte, conta com restaurantes, vários hotéis, um Museu Arqueológico Regional e um Anfiteatro no que celebram-se com regularidade grandes espetáculos.

No limite oriental de La rumana, dominando uma belissima praia, encontra-se o Clube Dominicus e, muito perto, a antiga aldeia de pescadores de Bayahive, em uma pequena enseada no fim da qual há uma praia de branca areia de quase 2 quilômetros de extensão. Os submarinhistas encontrarão aqui um precioso arrecife de coral.

PARQUE NACIONAL DO LESTE

Desde La rumana podem-se fazer, também, as visitas ao Parque Nacional do Leste, com magníficas praias como a de Porto Lagõa e às vilas de São João Adamaday, situadas em Ilha Sanoa. Esta zona foi visitada por Cristóvão Colombo durante sua segunda viagem e foi o savonés Michelle de Cuneo, um do seus acompanhantes, quem divisou a ilha, razão pela que seria batizada com este nome em homnagem sua. Com uma superfície de 130 quilômetros quadrados está habitada por umas 1.200 pessoas que vivem da pesca.

O parque conta com interessantes cavernas para quem gosta da exploração. Mais de um centenar de espécies de aves e quase todos os mamíferos da ilha encontram-se representados nesta zona protegida.

A REGIÃO DE HIGÜEY, PONTA CANA E PRAIA BAVARO

Esta zona é conhecida como a Costa do Coco, graças a seus mais de 40 quilômetros de finas praias. As mais destacadas são Macao, Cortesito, Bávaro, Ponta Cana e Ponta Juancillo.

HIGÜEY

Higuey é a terça cidade em importância do oriente dominicano. Considerada como a Terra Santa da América, fundamentalmente por albergar a Basílica da Virgem de Altagracia, foi fundada em 1494 por João de Esquivel, conquistador de Jamaica e posteriormente povoada na primeira década do século XVI pelo capitão Ponce de León.

É a Basílica de Nossa Senhora de Altagracia, padroeira do país, o principal lugar de interesse de Higüey. Coincidindo o 21 de janeiro, ficará surpreso pelos milhares de fieis, devotos e peregrinos que acodem ao lugar.

Boca de Yuma é uma pequena vila de pescadores onde cada ano celebra-se um torneio de pesca de altitude, além de ser o lugar desde onde partiu João Ponce de León à conquista do Porto Rico. São Rafael de Yuma (a 24 quilômetros de Higüey e a 10 quilômetros da costa) é conhecido pelo castelo, edificado sob as órdens de Ponce de León.

PONTA CANA E PRAIA BÁVARO

Ponta Cana e Praia Bávaro são as praias de moda, lugares ideal para praticar o submarinhismo e descansar nas quentes águas do Caribe, que aqui tomam as mais formosas tonalidades. Graças a sua relativa distância dos centros de povoação (o mais perto é Higüey), Ponta Cana e Praia Bávaro constituem a Costa do Coco.

Nestes quilômetros de praias situam-se complexos de luxo como o Punta Cana Beach Resort, o Club Mediterrane, ou Bávaro Beach Resort, provistos de todo o necessârio para perder-se por uns dias.

BARAHONA E A COSTA SUL

A costa que extende-se desde Santo Domingo para o oeste é o que os dominicanos chamam “o sul” e é a região menos explorada, turísticamente, da República Dominicana.

SÃO CRISTÓVÃO

Capital da província do mesmo nome, São Cristôvão, a 28 quilômetros da capital e a 7 quilômetros da praia, foi o berço do general Trujillo, quem foi ditador do país durante 30 anos. Fundada nas redondeças do rio Nigua, recebe este nome, provávelmente, pela sua proximidade à Fortaleza de São Cristóvão, construida por Colombo à beira do rio Haína.

Para descobrir a cidade recomendamos-lhe a visita à Igreja de São Cristóvão, que guarda a túmulo de Trujillo, ao Palácio do Cerro, suntuosa morada do ditador que nunca chegou habitar, à Prefeitura, lugar onde assinou-se a primeira Constitução do país, à Casa de Caoba e ao Balneário La Toma.

Nas proximidades de São Cristóvão encontram-se as Grotas de El Pomier, com petroglifos taínos e as Grotas de Santa María, onde festejam-se as festas padroeiras. Nas celebrações da cidade desfrutará das dança coletiva chamada Carabiné, uma variante da Isa canária. Entre as praias mais próximas, destacam Praia de NajayoNigua e Palenque.

BANI

Capital da província de Peravia, Baní, a 66 quilômetros de Santo Domingo e a 7 quilômetros da costa, recebe este nome em homenagem do cacique de Caonabo, do antigo Cacicazgo de Maguana. Em taíno quer dizer abundância de água e trata-se de uma das zonas onde abundam os cultivos de cana de açúcar e café.

Da visita à cidade há que destacar o Museu Municipal e a Igreja de Nossa Senhora da Regla e, quanto à praias, destinguem-se a de Los Almendros e o Palmar de Ocoa, um popular centro de férias. Por outro lado, Baní sobressae pela rica gastronomia e prova disto são seus deliciosos doces de leite de cabra e o mango Rosa.

AZUA

Localizada a 121 quilômetros da capital, Azúa destaca pela proximidade à Baía de Ocoa, uma das maiores desta zona, pelos cultivos de frutas e a abundância de jazidas minerais. Foi fundada no ano de 1504 por Diego de Velázquez (conquistador de Cuba) com o nome de Azúa de Compostela.

A cidade têm sobrevivido a vários incêndios, provocados por corsários, entre os que destacam o de Jacobo Dessalines, Pai da Independência de Haití. Azúa é também o lugar onde os dominicanos venceram os haitianos na guerra do século XIX. Da visita sobressaem as Ruinas da Antigua Azúa, onde dize-se que se encontram os restos do líder Enriquillo, El Número, lugar onde travou-se a batalha entre os vizinhos países, o Corbanito, importante centro turístico alojado na Baía de Ocoa, Praia Chiquilla, uma preciosa enseada de águas pouco profundas e Monte Río, outra bela praia onde dize-se que Hernão Cortés descansava e aproveitava seus tempos de lazer para escrever.

BARAHONA

A Província de Barahona encontra-se na península do mesmo nome (que partilha com a Província de Pedernais), na zona sudoeste do país. Sem dúvida, é um dos lugares mais desconhecidos e menos frequentados pelos turistas estrangeiros. Para muitos, a beleza de Barahona reside em seus encantos naturais (lagos, montanhas, zonas quase desérticas, etc.), nas terras úmidas e nas costas de pouca profundidade, sem esquecer que é o centro mais importante do larimar, uma pedra semi-preciosa parecida à turquesa.

A capital da província, do mesmo nome, encontra-se a 204 quilômetros de Santo Domingo e é o melhor ponto de partida para descobrir a região e seus pontos de interesse. Não há que deixar de visitar as preciosas e solitarias praias que rodeam a península como as de LaSaladilla, a 16 quilômetros de Barahona e uma das praias onde abundam as lendas de tesouros escondidos; a Praia São Rafael, nas proximidades da desembocadura do rio Yaque; a Praia Los Patos, uma praia agreste e onde pode-se praticar windsurfing (a 40 quilômetros de Barahona) ou as praias de Río CanhoEl QuemaítoBahorucoLa Ciénaga ou Desfiladero de los Amargados. Desde Barahona podem-se realizar as excursões à Reserva Científica Lagõa Rincão ou de Cabral, situada no vale do Neyba, a segunda lagõa em importância do país.

LAGO ENRIQUILLO E PARQUE NACIONAL ILHA CABRITO

Lago Enriquillo é o maior lago de água salgada das Antilhas e com sus -40 metros do nível do mar, é também o ponto mais baixo da região. Foi bautizado com este nome em homnagem do lendário cacique Enriquillo, quem em Ilha Cabritos (no centro do lago), encontraba refúgio depois de lutar aguerridamente contra os espanholes. O cacique Enriquillo foi, por outro lado, quem firmu o Primer Acordo de Paz da América no ano de 1533, com que punha-se fim aos ataques de ambos bandos.

O Lago Enriquillo, a 70 quilômetros de Barahona, é uma importante reserva da fauna e flora do país, onde se concentra o maior número de jacarés americanos, assim como diversas espécies de iguanos (Ricord e Rinoceronte) e répteis, sem esquecer as colônias de flamencos vermelhos. As povoações mais próximas ao Lago Enriquillo são Vila Jaragua e Neyba.

Ilha Cabrito encontra-se no centro do lago e é uma pequena porção de terra de 12 quilômetros de comprido por 3 quilômetros de ancho e constitui uma das reservas de flora e fauna mais importantes do país. O jacaré americano e o flamingo vermelho, entre outras espécies, têm seu hábitat nesta zona.

PEDERNALES E PARQUE NACIONAL JARAGUA

A província de Pedernais é a região mais sudocidental do país (fronteira com Haití) e é uma zona que recebe muito poucos visitantes. A capital, Pedernais, é o melhor ponto de partida para as visitas ao Parque Nacional de Jaragua, a 76 quilômetros de Barahona, uma das regiões mais vírgens de República Dominicana. O parque inclue a preciosa Praia da Baía das Aguias, a Lagõa de Oviedo, próxima à faixa costeira onde desovam as tartarugas marinhas e os carey e as ilhas de Beata e Alto Velo. No parque, também, podem-se ver diferentes jacidas arqueológicas da época taína, assim como cavernas que guardam pinturas de aqueles tempos.

Gastronomia

A oferta gastronômica da República Dominicana é ampla, rica e variada, capaz de satisfacer aos paladares mais exigentes. Caracteriza-se pela sua simplicidade e o moderado tempero, embora tenha seus origens na mistura entre a cozinha taína, espanhola e africana. Da gastronomia indígena destacam o pimentão, a bija (ambos temperos), a batata, a mandioca, o feijão e o milho. Dos ingredientes africanos resaltam o guandul, a pimenta e o nhame, enquanto que da cozinha espanhola destinguem-se as lentilhas, o arroz, as cenouras, o açúcar, as cebolas ou o café. Destas gastronomías, além dos ingredientes, incorporaram-se as formas de cozinhar, dando lugar à gastronomia crioula, quer dizer, propriamente dominicana.

Por outro lado, há que dizer que são numerosos os pratos que têm sua origem na gastronomia espanhola, mas com diferentes nomes e processos de elaboração (por exemplo, a paelha espanhola é o lôcrio crioulo, temperado com bija no lugar de azafrão ou então o cocido, transformado em sancocho).

Os ingredientes básicos da alimentação dominicana são os que temos citado anteriormente, além do frango e grande número de espécies vegetais. Embora o peixe é abundante, os dominicanos, paradóxicamente, não costumam comer-lo com frequência. É que entre os pescadores existe a idéia que durante os meses de maio a outubro, o risco de adquirir ciguatera (una intoxicação provocada por comer determinadas espécies marinhas), incrementa-se considerávelmente. Porém, para evitar intoxicar-se, nada melhor que seguir ao pé da letra o Decreto Oficial No. 313, que proíbe durante o ano todo, a venda e consumo de espécies de peixes como barracuda, picúa, medregal e peixe-rei. É necessârio advertir que todos os restaurantes do país conhecem esta advertencia, e respeitam-a ao pé da letra.

O dia costuma começar com um desjejúm rico e abundante, em base à ovos, pão, queijo, e café. O almoço ou comida no meio dia costuma ser igualmente sustancioso. Convidamos-lhe a desfrutar de um bom sancocho, o prato nacional por excelência. Serve-se muito quente, o que não deixa de ser um paradoxo em um país tropical e trata-se de uma soupa espesa preparada com vários tipos de carne (frango, vaca e porco) e com tubérculos, embora esteja aberto a qualquer outro ingrediente. Segundo um dito popular, um sancocho começa-se a preparar em uma reunião de amigos com uma panela vazia, onde cada um bota o que têm (o sancocho pode variar de uma região para outra). Para continuar recomendamos-lhe o torresmo de frango, pequenos troços de frango temperados com orégano, limão ou lima, ou então decantar-se pelos torresmos de porco, troços de carne de porco adereçadas com laranja agria frita e sal. Se preferir, pregunte pelo mondongo, o equivalente à buchada madrilenha da cozinha local.

Quanto a aos arrozes, a lista pode ser interminável. O mais popular e solicitado é o lócrio, a base de peixe, mariscos, carnes, alho, orégão e pimentos, entre outros ingredientes (muito parecido à paelha, mas temperado com bija); ao locrio segue o arroz mouro, com legumes e vegetais. Outras modalidades são o chofam (arroz chinés), o sopão, muito espesso com carne de vitela, frango e peixe e o prato conhecido como bandeira dominicana, em base de arroz branco, feijão pinto, carne de vaca ou de frango, banana ou mandioca e em temporada, um pouco de abacate. O pipiám é um guisado de fato de vaca, porco ou chivo cortadas em troços, enquanto que ochivo guisado consiste em troços de carne cozinhados com vinho, orégão e outras plantas do país (em zonas como Azúa ou Monte Cristi, o chivo é alimentado com orégão, pelo que sua carne têm muito mais sabor). Este prato conhece-se como chivo liniero.

Para os amantes do peixe, nada melhor que preguntar pelo peixe com côco, cocido no leite do côco e que prepara-se especialmente na Península de Samaná.

Quanto à lagosta, ao longo da República Dominicana, ira encontrá-la sem nenhuma dificuldade.

Entre os pratos que podem servir de acompanhamento encontram-se os fritos verdes ou tostones (troços de banana verde fritada), a catibia, qualidade de empada feita com pasta de mandioca moida e recheada de picado, o casabe, uma torta feita em base à mandioca, ao estilo dos taínos (estes dois últimos, em muitos casos, sustituem o pão), o mangú, pirê de banana verde e os popularesyaniqueques, pãocinhos de farinha fritados em azeite.

Para terminar, nada melhor que uma boa sobremesa. Entre os mais gostosos encontram-se o majarete, doce preparado com açúcar, leite e milho, temperado com canela e os quipes, pasteis fritos de farinha, queijo e carne. Porém, aconselhamos-lhe deixar-se seduzir pela extensa e rica variedade das frutas tropicais da República Dominicana, seja em vitamina, suco ou simplesmente ao natural.

A lista pode ser interminável: côco, abacaxí, melão, melancia, mango, banana (más conhecida como guineo, pois a palavra “plátano” utiliza-se para assinalar os mais duros, utilizados só para fritar), tamarindo, toronja, zapote, chinola, guanábana, mamão, etc.

Bebidas

Quanto à água, recomendamos beber água engarrafada. A oferta de bebidas tanto alcólicas quanto sem álcol, é muito abundante. Entre elas destacam os refrigerantes como a chinesa (de laranja), os sucos (zumos), as vitaminas a base de fruta, leite, açúcar e canela ou a chinola (de granadina). Também consome-se com abundância água de côco fria e sem mais nada. Entre as cerveijas locais encontram-se a Presidente e a Bohêmia ou Quisqueya que, além de ser excelentes, são as primeiras marcas do país.

Quanto a ao café, de ótima qualidade, é uma bebida muito frequente, de maravilhoso sabor e cheiro.

rum é a bebida nacional e os mais solicitados são o Barceló, o Brugal, o Bermúdez Macorix e o Carta Vieja.

Existem diversas qualidades: o rum branco, o mais seco e o de maior gradação alcólica, pelo que costuma misturar-se com sucos de frutas u outros frigerantes; o rum amarelo, com menos graduação e mais sabor e o rum anhejo, de sabor muito suave. Este último é recomendável bebé-lo só ou com gelo e lima.

Algumas das principais adegas de rum organizam visitas guiadas com degostações de graça.

Não deixe de esperimentar a Mamãe Juana, uma bebida popular e tradicional que se elabora com a planta do mesmo nome. Enche-se uma garrafa com a planta e anhade-se rum ou licor e deixa-se repousar por um tempo. Segundo dize-se a Mamãe Juana possui propriedades afrodisíacas.

Restaurantes no Santo Domingo

No Santo Domingo encontrará uma ampla oferta de restaurantes (tanto de comida regional, crioula e internacional), para todo gosto e economia. A maioria dos restaurantes dos hotéis oferecem cardápios no meio dia, a preços muito assequiveis.

El Burén. Rua Padre Billini No. 101. Comida crioula.

Aurora. Rua Hermanos Deligne No. 59. Comida crioula.

Mesón de La Cava. Mirador Sur. Comida crioula.

Palácio do Mofongo. Ave. Independencia. Comida crioula.

La Mezquita. Ave. Independencia No. 407. Comida crioula.

Naiboa. Ave. Bolívar. Comida crioula.

Las Palmas. Hotel Santo Domingo. Comida internacional.

Restaurante Lina. Hotel Lina. Com boas especialidades espanholas.

A Piazzeta. Hotel Hispaniola. Pratos italianos.

Le Gourmet. Hotel Comodoro. Cozinha francêsa.

El Cantábrico. Ave. da Independencia No. 54. Excelente peixe.

João Carlos. Rua Mejia Ricart No. 7. Maravilhosa comida a preços levemente elevados.

Mesón de Castilla. Dr. Báez No. 8. É um dos restaurantes de especialidades espanholas mais populares.

Aubergine. Ave. Alma Mater com Ave. México. Especialidades alemãs. É convenente reservar com antecipação, pois só têm 8 mesas.

Taqueria Antojitos. Lope de Vega No. 49. Especialidades latino-americanas.

Restaurantes em Santiago dos Cavalheiros

Restaurante do Hotel Olimpus. Desde o comedor se obtêm preciosas panorâmicas da cidade

El Pez Dorado. Tal vez o mais famoso de Santiago, graças a seus maravilhosos pratos chineses e deliciosos mariscos.

Rositania. Comidas dominicanas e cubanas.

Café Restaurante Central. Frequentado por profesionais liberais, é um lugar informal mas com boa comida dominicana.

Restaurantes em Puerto Plata

Em Porto Prata o serviço é um dos melhores da República Dominicana, pois aqui encontra-se a Escola de Hostelara.

La Isabela. Hotel Montemar. Um dos restaurantes mais distinguidos da cidade.

Aqui Norma. Ave. Circunvalação Sur. Serviço impecável e deliciosa comida.

Willy´s. No Malecão. Uno dos mais populares.

La paelha. Long Beach. Célebre pelos mariscos.

Restaurante Internacional. Próximo à Rotonda do Estádio. Um enorme mas austero local, muito procurado pelos dominicanos.

Restaurante de Armando. Rua Separação s/n. Especialidade em mariscos.

Restaurantes em Samaná

Samaná é uma das melhores zonas para experimentar o peixe de côco. Recomendamos o Restaurante El Coco, La Parrilla, Bar La Hacienda, La Pizzería, Crepería, Le Café de París e a Mata Rosada.

Restaurantes em Los Terra

La Posada Chez Paco. Cozinha francêsa de alta qualidadee.

Boca Fina. Considerado por muitos como o melhor lugar da zona.

O 28. Especialidades espanholas com excelentes peixes e paelhas.

Chez Mammy. cozinha criola é muito recomendável.

Compras

República Dominicana é um bom lugar para realizar diversas e diferentes compras. São numerosos os artigos, peças e lembranças que podem-se adquirir neste país. E igualmente são numerosos os locais, centros comerciais, lojas, mercados ou barracos, onde encontrará aquilo que anda procurando. Salvo nos hotéis ou nos centros comerciais de prestígio, a consigna é pechinchar, fazé-lo sem vergonha, com paciência e insistença, cientes de que o preço inicial sempre é muito superior ao valor real do objeto.

As lojas da República Dominicana costumam abrir desde as 8:30 até as 12:00 horas. e das 14:30 até as 18:00 horas. embora alguns centros comerciais permanecem abertos no meio dia e fecham mais tarde. Os mercados das ruas tem um horário mais irregular.

Entre os artigos mais procurados encontram-se as cadeiras de balanço de caoba e guano, as melhores para descansar. Para facilitar seu transporte as lojas costumam desmanxá-las e empacotá-las de forma adecuada. A partir daqui, a lista se torna interminável. Entre as peças mais sugestivas e interessantes encontram-se as bonecas sem rostos, símbolo do país. Trata-se de preciosas figurinhas de mulheres em barro cocido e vidrado, com a salvedade de que não têm rosto.

Por outro lado, diz-se que uma viagem à República Dominicana não está completa se não se adquere alguma pedra semi-preciosa como o âmbar. A chamada “gema dos séculos” está considerada como um poderosos talismã para contrarrestar as vibrações negativas. Trata-se de uma resina fósil de cores que vão do amarelo claro ao marrão escuro. A sua fama incrementou-se, graças ao filme “Jurassic Park”, onde aparece um mosquito (do que tira-se o DNA) no interior de uma pedra de âmbar. O melhor lugar para adquiri-la é a região de Porto Plata, onde também existe um museu que descreve a história desta pedra. É aconselhável fazer a compra do âmbar em lugares renconhecidos para evitar as falsificações ou as de deficiente qualidade.

As outras duas pedras dominicanas de renconhecida fama são o larimar (especie de águamarinha ou de turquesa) e o coral. A primeira é conhecida como a turquesa dominicana, enquanto que o coral encontra-se em cores vermelha e preta. Com elas elaboram-se colares, pulseiras, brincos ou anéis. Nos últimos tempos os engranzamentos têm-se acercado à alta joalharia. Igual que com o âmbar, o recomendável é adquirir os trabalhos de larimar e coral preto ou vermelho em lojas de prestígio.

As canastras, os chapéus e os cestos de palha, são outros dos artigos mais procurados. Não esqieça levar alguma peça talhada emcaoba ou madeira de guayacán (una madeira muito dura, excelente para a fabricação de úteis para a cozinha, ou então, algum artigo elaborado com osso e côco. Quanto a móveis, nada melhor que os elaborados com bejuco, bambú ou rattán, a preços de muita vantágem. E quanto as telas, a mais solicitadas são as prendas tecidas de lino.

Para os amantes das moedas, em República Dominicana, ainda podem ver-se as encontradas nos barcos espanhois afundados durante os tempos da colônia.

Com elas costumam-se fazer peças de joalheria.

Aconselhamos-lhe que adquiera uma pintura haitiana, embora seja muito chamativa e de vivas cores, mas os motivos são muito interessantes. Finalmente, não pode-se abandoar o país sem têr adquirido uma boa garrafa de rum dominicano e uma caixa de charutos, dois produtos dos mais caraterísticos do país.

Compras em Santo Domingo

Um dos melhores lugares para comprar na capital é o Mercado Modelo, Ave. Mella, no fim da rua Santomé. Além de poder encontrar todo tipo de artesanatos, presentes e lembranças, é um lugar ideial para a pechincha.

Por outro lado, nos arredores da rua peatonal El Conde, concentram-se as mais antigas lojas de Santo Domingo. Existem, aliás, centros comerciais como a Praça Naco (Ave. Tiradentes), a Praça Central (Ave. 27 de Fevereiro com Leopoldo Navarro) ou a Praça Criolla(Ave. 27 de fevereiro, frente ao Centro Olímpico), onde podem-se adquirir boms produtos.

Compras em Puerto Plata

Em Puerto Plata não deixe de visitar o Museu do Ámbar, que conta com uma loja onde vende-se esta jóia. Na rua John Kennedy encontrará um interessante Centro Artesanal onde se exibem e podem-se adquirir artigos de joalheria e pele, trabalhos em madeira ou peças de olaria, realizados por jóvens estudiantes.

Macaluso´s é um bom lugar para comprar a famosa cadeira de balanço caribenha, enquanto que a Praça Turisol, situada na mitade do caminho entre Porto Plata e Praia Dorada (na Ave. Luis Ginebra), é o centro mais importante da região. Por sua parte, Harrison´sespecializa-se em pedras semi-preciosas e ouro.

Compras em Santiago dos Cavalheiros

Em Santiago dos Cavaleiros, o maior núcleo comercial encontra-se na rua O Sol, embora também há que destacar o Mercado Modelo, onde os comerciantes são mais tranquilos que os do mercado de Santo Domingo.

População e Costumes

A República Dominicana conta com aproximadamente 7.800.000 de habitantes com uma densidade de 160,3 habitantes por quilômetro quadrado. Da população estima-se que o 70% são mulatos, o 16% brancos e o 14% de raça preta. Não fica nenhum reduto da população india, pois desapareciu durante os primeiros anos da colonização. Muitos haitianos vivem na República Dominicana, enquanto que perto de um milhão de dominicanos o fazem em Estados Unidos ou Europa.

O crescimento da população nos últimos 70 anos têm sido vertiginoso, pelo que pode-se dizer que o país está habitado maioritariamente por gente jóvem. Os fenômenos da expansão urbana, que concentram-se sobre tudo em Santo Domingo, fazem que nela vivam mais de dois milhões de habitantes.

O povo dominicano tem formado durante os últimos séculos com a aportação de rasgos culturais procedentes de todos os lugares do mundo, fundamentalmente de Espanha e de África. Dos indígenas taínos apenas ficam alguns elementos materiais e certos rasgos do caráter, uma forma de ser que apenas dá importância ao tempo e que têm muito que ver com os ambientes própriamente caribenhos. Ficam também certos alimentos que formam parte da dieta dominicana, sobre tudo nas zonas camponesas, assim como alguns elementos da vida diaria como a rede, a mochila, a olaria de barro e alguns produtos da medicina tradicional.

Dos espanhóis sobrevivem quase todo: desde os produtos básicos da sua economia, como a cana de açúcar e o café, até o desenho urbano, passando pelo sistema jurídico, o idioma, a religião, a poseia popular, os refrães, os contos e jogos infantis, numerosos artesanatos, assim como alguns rítmos musicais e bailes.

Todo issoo está, porém, temperado com uma boa dosis de sincretismo com as culturas africanas, das que os dominicanos têm herdado parte da sua sensualidade, de sua cosmogonía, da dimensão mágica da vida, da linguagem corporal, do gusto pelas cores vivas e, sobre tudo, da música, o baile e o vudu, assim como cerimônias relacionadas com o nascimento, a puberdade, o matrimônio e a morte.

Além destes elementos, os dominicanos têm recebido também influências dos francêses, holandêses, norte-americanos, haitianos, turcos, japoneses, italianos. que têm influído e inclusive desenvolvido diversas sub-culturas regionais. De uma região a outra podem-se ver diferenças idiomáticas, formas de expressão diversas, crênças e costumes muito diferentes.

Porém, é na religião onde se expressa, da melhor forma, a mestiçagem e o sincretismo entre o espanhol e o africano, até lograr o genuinamente dominicano. A maioria da população é católica, embora nos últimos tempos, as religiões protestantes têm cobrado muitos adeptos.

Por outro lado, são numerosos os dominicanos que, embora confesar-se católicos, acreditam no vudu. Como religião, esta admite a crênça em seres espirituais ou divindades. Uma parte fundamental do vudu são seus rituais, nos que a dança tem um grande protagonismo. Para os visitantes é difícil contemplar um verdadeiro culto, pois estes celebram-se em lugares pouco acesíveis e dirigem-se somente aos já iniciados. Existem, aliás, sessões dirigidas aos turistas. Precisa esclarecer que na República Dominicana o vudú é própriamente a santeria, resultado da mistura do vudú haitiano e o cristianismo europeu.

O caráter do dominicano é um dos grandes atrativos deste país, por ser um povo hospitalero e alegre, embora as condições precárias nas que vive grande parte da população. O dominicano destaca pelo senso musical, pela alegría, que combina-se com uma estranha saudade, pela sua absoluta crênça nos símbolos e pela sua receptividade à mudança. É um povo que adapta-se fácilmente às reformas, que emigra alegremente e que incorpora muito fácilmente o que chega do estrangeiro. Além disso, o dominicano é profundamente familiar e têm em um alto valor as relações pessonais.

A maior parte destes rasgos são fruto da mestiçagem. A diferença das colônias anglo-saxoas da América, o cruzamento das raças foi muito frequente na República Dominicana. A mistura entre os diferentes grupos étnicos (principalmente crioulo e preto) contribuiu ao nascimento de uma cultura própria e original na ilha. A influência espanhola percebe-se nas povoações, especialmente nas manifestações religiosas. Quando a comunidade sofre alguma desgracia, como epidemias ou secas, realizam-se processões para implorar a ajuda dos santos, principalmente da Virgem. A processão parte de um determinado lugar para dirigir-se aos frequentes “calvarios” que costuma têr nas proximidades de todas as vilas dominicanas. Destacam os cultos à Virgem de Dos Caras, a Virgem de Altagracia e a Virgem das Mercedes, que se disputam o fervor dos devotos.

As ceremônias funerárias constituem um acontecimento social importante na vida dos dominicanos. Quando alguem morre, é enterrado ao termo de 24 horas, mas durante nove dias e nove noites, famíliares e amigos se reúnem para rezar a novena em sua casa, dão-se comidas e chora-se ao morto. O velatôrio atinge seu ponto culminante a novena noite e o último dia quita-se o altar e abrem-se de par em par as portas da casa, para o espirito do difunto ir embora e os familiares poder seguir sua vida normal.

Algumas das crênças que encontram-se na República Dominicana pertecem -como no resto dos países de Hispano América- às crênças populares como o fato de que vender fiado pela manhã ira trazer mala sorte para o resto do dia ou a crênça de que se uma garota cruza-se na rua com um padre e não se cobre a cara com as mãos, corre o perigo de não casar nunca, ou então, o fato costumeiro dos camponenses de atribuir seus males aos espiritos malignos. O único ser que possui as fórmulas para mandar para longe os maleficios é o curandeiro, que algumas vezes conta com fórmulas que pertecem à farmacopeia popular.

Outra das costumes própriamente espanhola e que tem tido um bom arraigo é a sesta. As praças sombreadas costumam ser boms lugares para descansar ou para uma amigável tertúlia. É que a influência espanhola é evidente na sociedade dominicana, deixa-se sentir em múltiples facetas, desde a experiência religiosa até o trato com os semelhantes. Puramente dominicanos são o rum, o dominou e o baile, as três grandes afições de todo dominicano.

A música e a dança são dos elementos mais característicos do país e ambos estão impregnados de influências índias, espanholas e pretas. A música dominicana, embargo, aliás, apresenta características originais (ver o apartado da Arte e Cultura). O baile nacional é o merengue que -segundo a lénda- foi criado pelos soldados dominicanos depois da vitória sobre os haitianos em um dos conflitos com o vizinho país.

Entretenimento

República Dominicana desconhece-se o tédio e o aburrimento. O país oferece uma rica e variada gama de possibilidades para entretener o espirito e o corpo.

Atividades para quem gosta de participar e para quem desfruta contemplando. De qualquer forma garantimos que República Dominicana é sinônimo de entretenimento.

Natureza e Parques Nacionais

Se você é dos que gostam das atividades eco-turísticas, o país conta com vários Parques Nacionais para praticar o turismo ecológico. Aconselhamos-lhe visitar o Parque Nacional J. Armando Bermúdez e José del Carmem Ramírez, em onde encontra-se o Pico Duarte; o Parque Nacional Ilha Cabrito, no centro do Lago Enriquillo e onde encontra-se a colônia de crocodrilos americanos mais importante da América; o Parque Nacional do Leste (próximo à Província de La Romana), com preciosas praias e interessantes grotas; o Parque Nacional dos Haitises, um dos cantos mais formosos da ilha com uma interessante flora e fauna (a este parque chega-se por via aquática); o Parque Nacional Jaragua, com a preciosa Praia da Baía das Aguias, além de incluir o lugar onde vão desovar as tartarugas; a Reserva Científica do Vale Novo, onde encontra-se uma vegetação alpina e com temperaturas de até menos zero graus centígrados; o Parque Submarinho da Caleta, o paraíso para quem gosta do buceo e da observação da fauna marinha, ou bem, uma viagem de barco para desfrutar do espetáculo que oferecem milhares de baleias corcundas. Podem-se ver aos milhares em lugares como o Banco da Prata (a uns 55 quilômetros ao nordeste de Cabrera), no Banco da Navidad, na Baía de Samaná ou no cabo Engano, todos eles em águas jurisdicionais dominicanas. A melhor temporada para sua observação é entre os meses de novembro a abril. Graças a que as baleias corcundas procuram as águas pouco profundas, próximas às ilhas, podem-se admirar muito de perto.

Existem numerosas embarcações que organizam excursões para ver às baléias corcundas. A visita aos Parques Nacionais está sujeita à autorização da Direção Nacional de Parques. O Departamento de Eco-turismo é o organismo que faz os passes de visita).

Atividades no Mar

Se você é dos que gostam da água, as atividades náuticas estám à ordem do dia. O país conta com excelentes praias para nadar, muito próximas às principais cidades e centros de férias. Aqui pode-se praticar o windsurfing, especialmente na Praia de Cabarete, uma das dez melhores do mundo para praticar este esporte. A vela, o esquí aquático ou o paraquedismo aquático podem-se praticar em numerosos lugares. Para os amantes do surf, o aconselhável é acudir à costa sul, concretamente a Praia Pato ou à Praia de Nizao.

Os amantes do buceo encontraram um paraíso, sobre tudo nos lugares onde podem-se explorar os galeões afundados ou diferentes naufrágios, como é o caso das águas próximas a Cabarete, à Península de Samaná ou nas proximidades de Nizao. Outros lugares recomendados para mergulhos são Ilha Catalina, Bayahibe, Ilha Sanoa, Punta Cana, os Bajos da Baía de Ocoa, Barahona, Cabo Rojo, Ilha Beata, Porto Plata, Sosúa e Banco da Plata. É conveniente informar-se sobre as distâncias, clima e licenças correspondentes e fazer os planos com antecipação (em República Dominicana é possível alugar equipamentos completos para mergulhar). Por outro lado, é possível alugar um iate ou um veleiro e navegar pelas fascinantes e encantadoras costas. Se o desejar, é possível praticar a pesca de altitude, especialmente em Ilha Saona, na Baía de Barahona e ao norte do Porto Plata e Monte Cristi. É recomendável fazé-lo guiado por instructores profesionais (informação no escritório de Atividades Aquáticas em Boca Chica). Se você é dos que preferem a caça, poderá fazé-lo nos departamentos de Barahona, Pedernais, Independencia, Monte Plata, La Altagracia ou no Seibo (informação no departamento de Vida Selvagem).

Esportes

Se prefere atividades mais sossegadas lembre que República Dominicana conta com excelentes campos de golfe como o do Santo Domingo Country Club, La Romana Country Club, Praia Grande Golf Club em Porto Plata ou o campo de Las Aromas Golf Club em Santiago dos Cavaleiros. Lembre, também, que existem numerosas canchas de ténis, sem esquecer que pode nadar nas piscinas dos hotéis de prestigio ou bem, relaxar-se e descansar em um jacuzzi. Ou então pode praticar o polo e jogar em Serra Prieta ou na Casa de Campo.

Se ainda restam-lhe energias ou se você é dos que desfrutam mais como assistente que como participante não deixe de acudir a algum dos numerosos eventos que organizam-se na República Dominicana. Pode começar por assistir um jogo de béisbol, o esporte rei do país. A temporada vai dos meses de outubro a janeiro. Estamos convencidos que ficará cativado, sobre tudo pelas emotivas manifestações da afição dominicana. Despois do béisbol há que acudir a uma galeira, onde realizam-se as lidias ou brigas de galos, um espetáculo que fascina e assombra, mas cativa de forma irremediavel. A galeira mais importante encontra-se na Ave. Luperón.

Cultura

Quanto a à oferta cultural, no Teatro Nacional (Praça da Cultura. Ave. Máximo Gómez) costuma atuar com frequência a Orquesta Sinfônica Nacional, uma das melhores de Ibero América. Também é possível mover-se nos círculos culturais do Palácio das Belas Artes (Ave. Máximo Gómez, com Ave. Independencia), a Casa do Teatro (Arzobispo Merino No. 110), o Teatro Don Bosco (no bairro de Don Bosco), a Casa da Frânça (Rua Las Damas) e o Instituto Cultural Dominicano Americano (rua Abraham Lincolm No. 21).

De noite

Se o espírito quer mais movimento, ao cair a noite, encontrará uma boa variedade de discotecas para escolher aquela que melhor ajustar-se a suas preferenças, especialmente nos principais centros turísticos. Em Santo Domingo destinguem-se a Guácara Taína, a estrela da noite situada em umas grotas naturais, além de escutar e bailar o último em merengue, roque e pop, acostuma organizar espetáculos folclóricos; O Club 60, muito popular entre os adolescentes, enquanto que Tops (Hotel Praça Naco) tem uma magnífica vista. As salas de festas mais conhecidas são o Salóm A Festa (Hotel Jaragua) a maior e a mais concorrida, o Embassy Club (Hotel embaixador), o Maunaloa (Centro dos Héroes) e A Azotea (Hotel Dominicam Festa). Em Porto Prata, quem desejar um ambiente dominicano com muito merengue, les recomendamos as discotecas Tropimar e a Barrica, situadas no bairro da Javillaou bem, as discotecas As Brisas, Os Cocos (Hotel Montemar), Bogart´s (Porto Plata Beach Resort) ou o Piano-Bar A Sirena (Porto Plata Latim Quarter), com um ambiente mais tranquilo e mais sosegado. Em Praia Dorada todas as discotecas encontram-se nos hotéis da zona. A discoteca Casa do Sol é a maior e a mais famosa de Sosúa, embora Também são “marchosas” a United Fruit Company, A Rocaou a discoteca Casa Marina, situada no hotel do mesmo nome.

Os três centros noturnos mais conhecidos de La rumana são os da rua Duarte: Abraxas, Bella Greem e a discoteca Pikis. Também é muito popular o centro cervecero A Rotonda. pela sua parte, em As Terrenas-O Portillo, além dos bares e restaurantes, encontrará locais para bailarou escuchar música, assim como as disco-terrazas Ivan, Elme e o Novo Mundo, sim esquecer o pequeno salão de baile O Palácio.

Se o prefere pode provar sorte em algúm cassino. Em Santo Domingo há mais de uma docena de ellos, localizados no Centro dos Héroes, próximo ao Malecão. além desses, são muitos os hotéis que contam com su próprio casino.

Mas se o que pede o corpo é mais tranquilidade pode acudir a um bom cinema ou bem, beber um delicioso suco (zumo) de frutas, uma taça de café ou uma cerveja em alguma cafetería ou terraça e enganhar ao espírito, observando aos dominicanos.

Festividades

O povo dominicano é alegre por natureza. Uma alegria que se contagia e que se manifesta em numerosas e variadas festividades. Generalmente as festas têm sus origens nas diversas influências e aportações recibidas ao longo da história pelos diferentes povos que têm habitado a ilha (taínos, espanholes, africanos, franceses, etc.). Además, nestas celebrações se misturam tanto elementos paganos como religiosos, aos que se anhade a singularidade dos dominicanos que se expresa, sobre todo, nos bailes, em a música, nos cantos e na particular forma de entender a vida.

Por outro lado, além das festas de carácter oficial, há que destacar as diferentes festas dos povos (em honra de seu padroeiro ou padroeira), que são muito interessantes e que, se coincide com alguma delas, desfrutará de todo um espetáculo de alegria, cor e boa música.

O ano começa com a festa do Anho Novo, quando todo os habitantes da ilha voltam à realidade depois da ajetreada noite anterior. Em Santo Domingo, no Malecão, se reúnem cientos de dominicanos que bailan, cantam e bebem à espera do novo dia. Contemplar a saída do sol, o primeiro dia do anho, é sinal de boa sorte. O 6 de janeiro, celebra-se o Dia de reis, dia no que os pequenos recebem presentes, juguetes e doces.

O dia 21 deste mês, têm lugar, principalmente em Higüey, a Festa de Nuestra Senhora de Altagracia, uma das celebrações mais espetaculares do país, quando miles de devotos realizam processões e peregrinações para a basílica. O dia 26 se conmemora oNatalicio de Duarte, Padre da Patria.

Em fevereiro, a festa mais importante é o Carnaval. Toda a ilha se volta uma explosão de alegria que se expresa de inumeráveis formas e que extende-se ao longo de todo o mes. Destacam os Carnavais de Santo Domingo, com um espetacular desfile de comparsas e carrozas pelo Malecão, os Carnavais de A Vega, com a presença dos “Diablos Cojuelos”, homens que se disfrazam com prendas de rico corido e que salem cada domingo do mes; os Carnavais de Santiago dos Cavaleiros, um dos mais famosos pela sua arraigada tradição e pelos sus finas manifestações barrocas, os Carnavais de Monte Cristi com os “Toros e Civiles”, os Carnavais de São Francisco de Macorís com os “Papeluses”, disfraces heitos com papel periódico e os de São Pedro de Macorís com os “Buloyas”. Em todos os carnavais podem-se ver máscaras folclóricas muito interessantes. O 27 de fevereiro festeja-se, também, o Dia da Independência Nacional.

No mês de março, a festa mais importante é a de São José, o dia 21, especialmente nas vilas que têm a este santo como padroeiro.

Após os carnavais fazem sua aparição as celebrações da Semana Santa, provávelmente os dias mais importantes para os dominicanos, pois são dias de férias.

As praias e os hotéis enchem de gente, enquanto as cidades ficam quase vazias. Nestes dias há que destacar a Celebração dos Cachúas na cidade de Cabral (ao sudoeste do país). Os cachúas são mascarados com cornos e látigos que dançam ao son da música. Destinguem-se, também, as Danças Guloyas de São Pedro de Macorís e os Ga-gá, festas mitico-religiosas próprias das zonas açucareiras. Os ritos dos grupos ga gá, começam o primeiro sábado da Quaresma, renovando o compromiso de proteger o mundo dos maus espiritos e finalizam uns dias depois da Semana Santa, dando graças às “loas” (deuses do vudú). Talvez a origem desta festa se encontre no culto Ra-rá haitiano.

O 1 de maio, como no resto do mundo, têm lugar o Dia do Trabalho.

No mês de junho destaca o Festival do Mar em Santo Domingo o dia 1, a Festa do Espíritu Santo o dia 6, as Festas de São Joãoo dia 24, especialmente em São João da Maguana e a Festa de São Pedro o dia 29.

Julho é um mês com um selo especial. Além da Festa de São Felipe o dia 5 em Porto Plata e a Festa de Nossa Senhora do Carmo o dia 15 em Jarabacoa, o mês acolhe o popular e célebre Festival do Merengue de Santo Domingo. Uma semana que se prolonga até a primeira semana de agosto, onde a música estoura por todos os cantos sem esquecer as férias de gastronomia e artesanato tradicional, que organizam-se em meio de uma grande animação. A música, o baile e a bebida estão garantidas. O festival termina, geralmente o dia 4 de agosto, quando comemora-se o Dia da Fundação de Santo Domingo. O dia 16 deste mês festeja-se o Dia da Restauração e o dia 30 a Festa de Santa Rosa de Lima.

Setembro acolhe as festas de Nossa Senhora dos Remédios e de Nossa Senhora das Mercedes, especialmente nas povoações de Azúa e Santo Cerro. Já no mês de outubro festeja-se Nossa Senhora do Rosário o dia 4, que coincide com a semana do Festival de Porto Plata (do dia 1 ao 6), outro dos eventos mais populares e famosos do país. O mês o fecham as Festas de Bambula, em homenagem de São Rafael em Samaná.

Novembro destingue-se pela celebração do Dia de Todos os Santos e Finados (1 e 2) e por ser o mês onde festeja-se Nossa Senhora da Regla, o dia 21 em Baní.

Dezembro, que fecha o ano, acolhe a festa de Santa Bárbara em Samaná e o dia de Natal, quando se reúnem as famílias ao completo para desfrutar dos pratos típicos como o porco assado, pasteis em folha, pão de fruta, lerenes e manicongos salpicados com rum. O ano termina com a festa do Ano Novo, quando os dominicanos esperam o novo tempo com renovadas esperanzas.

Transportes

Avião

República Dominicana conta com seis aeroportos internacionais: no sul, Las Américas (Punta Caucedo, a 30 quilômetros / 20 minutos ao leste de Santo Domingo) e o de Herrera (ao norte da capital); no norte, o aeroporto La Unión (Porto Plata, a 20 minutos de Praia Dorada e Sosúa); no leste, os aeroportos Punta Aguila (La Romana) e Punta Cana; e no sudoeste, o de Barahona. O aeroporto que serve à cidade de Santiago dos Cavalleros é o aeroporto de Cibao.

Não existe transporte público regular dos aeroportos às cidades, pelo que o táxi é a única alternativa (es necessârio pechinchar).

Nos últimos tempos têm proliferado companhias que realizam vôos interiores (domésticos). Companhias como Transporte Aéreo, Coturística, taxa ou Caribair, oferecem conexões entre algumas cidades e pontos turísticos. O principal aeroporto para este tipo de vôos é o de Herrera. Por outro lado, no país é possível alugar pequenos aviões ou helicópteros.

Ônibus

Este é um bom meio de transporte para deslocar-se pelo país. República Dominicana conta com várias linhas de ônibus que ligam entre sí as principais cidades e pontos turísticos.

Existem, por assim dizer, dois tipos de ônibus: os mais formais e os comuns. Os primeiros costumam têr horas de saidas fixas, utilizam unidades mais confortáveis e contam com alguma rodoviâria, geralmente no centro das cidades. Entre as companhias privadas que oferecem este serviço encontram-se Autobuses Metro e Caribe Tours. Os ônibus comuns são os que utilizam os dominicanos para deslocar-se de um lugar para outro e, embora podem ser mais incómodos, são muito entretenidos e bem vale a pena o “sacrificio”. Estes ônibus não contam com estações, pelo que é necessârio perguntar onde encontram-se as paradas.

Carro

Provávelmente este seja o melhor meio de transporte para deslocar-se e conhecer a fundo o país. As principais empresas de aluguel de carros estão presentes nas principais cidades, além de outras empresas de carácter local. É necessário apresentar carteira de motorista em vigor, cartão de crédito e ser maior de 21 anos. Aconselhamos contratar um seguro complementário e dirigir com precaução. Em termos gerais as estradas estão em bom estado.

Na República Dominicana dirige-se pela direita, a velocidade máxima é de 80 quilômetros por hora em estrada, de 60 quilômetros por hora nas zonas urbanas e 40 quilômetros nas cidades. Procure viajar com o tanque de gasolina cheio, pois em algumas zonas os postos de gasolina são mais bem escasos. É necessário esclarecer, que à diferença de outros países, na República Dominicana a forma de dirigir é um pouco anárquica, as sinais do tráfico em ocasiões não são respeitadas e o tráfico em algumas horas e em determinados lugares pode ser caótico. Por outro lado, no relativo à gasolina, existem numerosas estações de serviços por todos os lugares.

O preço da mesma é mais barata que na Europa.

Táxis e Transporte Público

Os táxis são uma boa alternativa para deslocar-se pelas cidades ou percorrer o país. A maioria dos hotéis costumam contar com paradas de táxis. Existe, também, o serviço de tele-táxis. Lembre que é imprescindível pechinchar o preço antes de iniciar o trajeto.

Quanto ao transporte público, existem ônibus, mini-ônibus, carros públicos ou carros concho e motoconchos. Os chamados “carros” são uma boa opção nas grandes cidades e embora não sejam unidades novas, são rápidos e eficientes. Costumam realizar rotas fixas (pelas grandes avenidas) pelas que paga-se um preço fixo e se partilham até com um máximo de oito pessoas. Pode-se viajar sozinho, de maneira exclusiva, sempre e quando seja o primeiro em abordá-lo (é o que conhece-se como “carreira” e neste caso também há que pechinchar o preço). Os ônibus não são muito comuns, sendo mais frequentes os mini-ônibus ou “gua-guas” ou “voadoras”. Os chamados motoconchos são motocicletas de 50 cc. que funcionam como autenticos táxis de duas rodas e que resultam de grande utilidade para pequenos deslocamentos.

Fonte: www.rumbo.com.br

República Dominicana

Nome oficial: República Dominicana

Capital: São Domingos

Nacionalidade: dominicana

Idioma oficial: espanhol

Religião: católica (91,3%) – Dados 1995

Território: 48.442 km2

Moeda: peso dominicano

População: 8.581.477 (julho 2001, estimativa)

População urbana: 66.4% (1996)

Taxa de crescimento demográfico: 1,7% (1988-1997)

PIB (em milhões de US$): 19.900 (2000)

Renda per capita: US$ 1.770 (1998)

Crescimento do PIB: 8,4% (2000)

Força de trabalho: 4 milhões (1998)

Exportações (em milhões de US$): 5.800 (2000)

Importações (em milhões de US$): 9.600 (2000)

Principais cidades: Santo Domingo (2.500.000 hab), Santiago de los Caballeros (500.000 hab), La Vega (225.000 hab), São Francisco de Macoris (175.000 hab), São Cristóbal (160.000 hab), São Pedro de Macoris (150.000 hab), La Romana (140.000 hab), Puerto Plata (130.000 hab), São Juan de la Maguana (130.000 hab)

Produção agrícola

Principais culturas: cana-de-açúcar, café, cacau, fumo, frutas e vegetais.

Pecuária: bovinos, suínos, caprinos e aves.

Produção industrial

Principais indústrias: açucareira, cimento, bebidas, tabaco e farinha de trigo e derivados.

Riquezas do solo: ouro, prata, níquel, mármore, sal e gesso.

Principais parceiros comerciais: EUA, Venezuela, México e Japão.

HISTÓRIA

Antes da chegada de Cristóvão Colombo à ilha, em 5 de dezembro de 1492, o território era habitado pelos índios taínos. O país recebeu influências das culturas espanhola e francesa. Em 1844, Juan Pablo Duarte declarou a independência, sendo considerado um dos fundadores da pátria.

Outros fatos marcantes da história da República Dominicana são a ocupação do país pelos Estados Unidos, de 1916 a 1924 para cobrar a dívida externa, a ditadura do general Rafael Trujillo, que durou mais de 30 anos (de 1930 a 1961) e a guerra civil de 1965.

GEOGRAFIA

A República Dominicana ocupa dois terços da ilha de Hispaniola (outro um terço pertence ao Haiti), no mar do Caribe. É o segundo maior país da região caribenha, sendo banhado pelo mar do Caribe, ao Sul, e pelo oceano Atlântico, ao Norte. Situada a cerca de 1.000 km da Flórida (EUA), possui 1.600 km de costa, dos quais 300 km de praias.

O território é montanhoso. Na Cordilheira Central está o ponto mais alto do país, o Pico Duarte, com 3.175m de altitude.

Ao Norte está a região fértil, conhecida como Vale Cibao, onde concentra-se a atividade agrícola. O clima é tropical, amenizado pelas altas altitudes e pelos ventos do Norte.

POLÍTICA

O país adota o sistema de República Presidencialista. É dividida administrativamente em 29 Províncias e 1 Distrito.

O Poder Legislativo é bicameral – Senado com 30 membros e Câmara dos Deputados com 149, todos eleitos para mandato de 4 anos.

A Constituição em vigor é datada de 1966.

ECONOMIA

O setor de turismo é, hoje, o mais importante para a economia de Porto Rico. O país tornou-se um dos principais destinos do Caribe, tendo recebido quase 3 milhões de visitantes estrangeiros, em 1997 (últimos dados divulgados pelo governo).

Além do turismo, a economia dominicana é movimentada pelas mais de 40 zonas francas industriais, onde estão instaladas 446 empresas, que empregam 182 mil pessoas e foram responsáveis por exportações que totalizaram US$ 2,326 bilhões (dados de 1997). Cerca de 60% são de indústrias têxteis, que se tornaram o quarto maior exportador mundial para os Estados Unidos, atrás do México, Hong Kong e Taiwan. A zona franca inclui, ainda, indústrias dos setores de eletrônicos, calçados, tabaco, joalheria, produtos médicos, artigos esportivos, impressos, plástico e produtos farmacêuticos, entre outros.

Os principais produtos exportados pela República Dominicana são manufaturados, ligas de ouro e prata, níquel, açúcar e derivados, café, cacau, tabaco, frutas e carne bovina. Em contrapartida o país importa principalmente petróleo e derivados, carvão mineral, produtos alimentícios, máquinas e equipamentos, veículos, bens de consumo duráveis, produtos farmacêuticos, matérias-primas e insumos agrícolas.

Na composição do PIB, os serviços (que incluem o turismo) participam com nada menos que 54,8%, seguido da indústria (32,4%) e da agricultura (12,8%).

Fonte: www.portaljapao.org.br

República Dominicana

República Dominicana (Caribe)

Geografia

Dividir uma ilha com o Haiti, que ocupa a parte oriental, a República Dominicana, no coração do Caribe, é conhecida por seu litoral de praias arenosas.

No centro do território, que atravessa terras antes de cair sobre as montanhas que dominam mestres. Ponto mais alto do país é o Pico Duarte (3175 metros), a montanha mais alta do Caribe. O país também possui Salt Lake Enriquillo (45 metros abaixo do nível do mar), o ponto mais baixo no Caribe.

Países fronteiriços:

Oeste: o Haiti

Independência: 27 de Fevereiro 1844 (da Espanha)

Governo: República

Capital: Santo Domingo

Idiomas: Oficial e usual: Espanhol

Área: 48 730 km ²

População: 8.894.000 pessoas

Moeda Nacional: Peso dominicano (DOP)

Dia Nacional: 27 de fevereiro (proclamação da independência em 1844)

República Dominicana
Vistas Panorâmicas da República Dominicana. Sombra de uma palmeira na praia!

República Dominicana
Vistas Panorâmicas da República Dominicana

República Dominicana
Catedral Primada da América, Santo Domingo, República Dominicana

República Dominicana
A antiga vila Dominicana

Clima

O clima é temperado tropical. Verão é quente (30 ° C) e fria de inverno, especialmente em altitude. O território está sujeito a duas pequenas temporada chuvosa (maio-junho e outubro-novembro). Às vezes, os ventos podem ser graves e não é incomum que a ilha é o alvo de um furacão (outubro e novembro).

Saúde

Nenhuma vacina necessária. Atualizado Gerais vacinas recomendadas (poliomielite, tétano, difteria …).

E os termos e duração da estadia, a febre tifóide, a hepatite B ea raiva. Evite beber água da torneira e cuidado com queimaduras solares e mosquitos.

Descubra

Quando você vai na República Dominicana, é principalmente para o relaxamento. As praias são de água, agradável claro (Bayahibe, Punta Cana …).

O país ainda é muito pobre, é fornecido pequenos monumentos históricos, mas você tem que cavar …

Alguns lugares que merecem uma visita. Em Santo Domingo, a Catedral de Santa Maria Manor para ver alguns fabricantes de charutos ou álcool, também irá abrir suas portas. E não deixe de visitar plantações de cacau.

Alguns produtores vão fazer você saborear os grãos de cacau frescas (todos brancos), país delicioso percebido como crianças doces!

Fonte: www.continent-americain.com

República Dominicana

Deitar-se à beira da praia embaixo de palmeiras, ao mar azul que muralha nos seus dedos do pé enquanto aprecia coquetéis com rum e apreciando a leitura. Paraíso para prática de mergulho, pular na cachoeira, caminhar acima da montanha e logo rasgar-se fazendo mountain bike.

A República Dominicana tem algo para todo o mundo.

Santo Domingo é a capital colonial e mantem-se bem conservada, e é considerada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade e que há evidencias neste país foi construída a primeira catedral colonial, primeira rua pavimentada, primeiro tribunal no Novo Mundo.

Os homens reúnem-se em volta de mesas para jogar dominó nas ruas; as apreciadores de beisebol vão ao Estádio Quisqueya para celebrar as suas vitórias e lamentar as suas derrotas.

À noite, um passeio pela costa – o Malecón – onde fica uma enorme discoteca.

As celebrações mais vibrantes acontecem durante o Carnaval, quando diferente grupos saem na rua por todas as partes da ilha, que culmina com um grande desfile colorido pela capital.

A República Dominicana tem o pico mais alto do Caribe – o Pico Duarte – onde as torres estão em cima da Cordilheira Central com 3.175.00 m.

Próximo está Jarabacoa, centro da prática de esportes de aventura como rafting e canoagem.

Em direção ao leste está a Baía Samaná, ótimo lugar para observar baleias que brincam no oceano.

O Parque Nacional Los Haitises tem 1,200sq km de áreas alagadas na costa, viçosos outeiros e uma série de cavernas de pedra calcária com transcrições indígenas.

Quando se cansar de apreciar a natureza, pode-se cavalgar pela Estrada de El Limón para depois tomar banho na piscina refrescante com cachoeira de 150 m. Ou tente soltar kite-boarding em Cabarete, destino famoso para prática desse esporte.

Capital: Santo Domingo

Tamanho: 48,700 km²

População: 7.7m

Moeda: Peso Dominicano

Idioma: Espanhol

Visto: Não é necessário para os cidadãos da Comunidade Europea.

Comida: Exótico e desafiante é o lendário sancocho ou salcocho prieto, um cozido feito com seis ou sete tipos diferentes de carne com verduras.

Bebida: Fruta fresca e abundante, por isso experimente deliciosa e frescas batidas.

Festivais: O Ano Novo é celebrado na capital perto do rio na Avenida Francisco Alberto Caamaño Deñó.

As principais bandas e as orquestras do país se apresentam em concerto gratuito, e atrai milhares de pessoas. A celebração termina com fogos de artifício e tudo vira uma enorme pouco de dança.

Fonte: www.lata.org

República Dominicana

Contexto Cultural, Político e Econômico

República Dominicana é um país que oferece múltiplas oportunidades de negócios e investimento. Com uma estratégica posição geográfica que permite consentir facilmente os mercados dos Estados Unidos, América Latina e Caribe, com uma economia em constante crescimento, apoiada a um processo contínuo de modernização e reforçada por medidas agressivas de abertura e integração comercial, assim como um ambiente de estabilidade política e consolidação democrática, a República Dominicana se esboça como a opção ideal para companhias e pessoas de qualquer nacionalidade que buscam expandir seus investimentos.

Geografia

A República Dominicana está situada no Caribe, entre Cuba e Porto Rico. Compartilha com o Haiti, a ilha de Santo Domingo, ocupando a terceira parte da mesma. Com uma extensão de 48,442 quilômetros quadrados, a República Dominicana é, depois de Cuba, o segundo país em extensão do Arquipélago das Antilhas. Esta estratégica posição geográfica transformou-a no principal destino turístico do Caribe e em um lugar ideal para a realização de investimentos e intercâmbio comercial.

O clima é semitropical, com uma temperatura anual de 26ºC (78ºF).

A umidade do ar, oscila entre 65 e 80 por cento e há duas temporadas principais de chuva: de Maio a Julho e de Outubro a Novembro.

A República Dominicana tem uma grande diversidade geográfica, ao contar com extensas praias de areias brancas, vales férteis de exuberantes vegetações, zonas desertas com formações de dunas, imponentes cadeias montanhosas, onde se encontra o Pico Duarte, que é a montanha mais alta do Caribe (3,175 metros), assim como numerosos parques naturais e reservas científicas que se encontram sobre proteção. No país se encontra também o ponto mais baixo do Caribe, que é o Lago Enriquillo (144 metros abaixo do nível do mar).

A capital da República Dominicana é Santo Domingo. Outras cidades importantes são Santiago de los Caballeros, San Pedro de Macorís, La Romana, Puerto Plata e Barahona.

Força de trabalho e infra-estrutura

O país conta com uma força de trabalho variada que compreende universitários graduados de nível gerencial, profissionais de nível técnico e trabalhadores com conhecimentos básicos. A população economicamente ativa está estimada em 2.3 milhões, dos quais 49% está dedicado a agricultura, 33% a serviços e 18% a indústria.

Situação Política e Econômica

A República Dominicana está atravessando um importante processo de consolidação democrática, e os resultados das últimas eleições presidenciais de maio de 2000 refletem o maduro crescimento democrático da nação. A liderança política tradicional que havia governado o país desde o início do processo de democratização nos anos sessenta, está sendo substituído por una geração de líderes mais jovens que buscam obter um projeto econômico viável que inclua a competência global, responsabilidade do setor público e descentralização.

Quando se realiza este processo, o país está experimentando as taxas de crescimento econômico mais altas da América Latina, como resultado da estabilidade macroeconômica constante e o aumento gradual da participação do setor privado.

Neste sentido, o crescimento experimentado pela economia durante o ano de 2000 captou a atenção da comunidade internacional, sendo elogiada por instituições tais como o Fundo Monetário Internacional e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, no qual em seu informe preliminar disse que o ano confirmou que na República Dominicana mostrou-se as taxas de crescimento mais altas da região, observando que este era o quinto ano consecutivo em que o país havia estado rompendo seu recorde de crescimento anual. Durante o ano de 2001, apesar dos fatores adversos externos e internos, a economia cresceu 2.7%, uma taxa cinco vezes maior que o crescimento médio na América Latina. Igualmente, no ano de 2002 a economia cresceu a um ritmo de 4.1%, a segunda taxa mais alta da região.

Processo de Modernização Legal e Abertura Comercial

Igual ao resto do mundo, a República Dominicana há sido transformada pelo fenômeno da globalização, e desde do ano de 1991, tem estado afundada no processo de reforma tendente da modernização em seu marco legal e econômico, abaixo do qual operam as empresas no país, a fim de adaptar assim sua economia a novos esquemas de competitividade, facilitar sua inserção em grupos econômicos de nível global e regional e promover o fluxo de capitais estrangeiros.

Estes processos de modernização econômica e integração gradual dos mercados globais. Combinados com os recursos humanos e naturais com que conta o país, e com as oportunidade de investimento que oferecem os diversos setores produtivos, fazem da República Dominicana um lugar de interesse a nível mundial.

Importações

Principais Importações

O país importa produtos de todo o mundo, mas cerca de 40% vem dos Estados Unidos.

No ano de 2002, as importações totais de bem cresceram 1.2%, alcançando um montante de US$ 8.882,5 milhões. As nacionais, que representaram 70,2% do total, aumentaram 4.8% quando as das zonas francas desceram 6.4%.

Durante o ano, os principais produtos importados foram petróleo e derivados, veículos, caldeiras e máquinas, aparatos elétricos, ferro e aço, materiais plásticos, papel cartão e produtos farmacêuticos.

No que se refere aos bens de consumo, as principais importações no ano de 2002 foram as gorduras e azeites animais, trigo, leite e produtos lácteos, cereais, sementes e frutos oleaginosos e pescados.

No marco das zonas francas, a maior parte das importações consiste em matéria-prima para ser montada ou transformada e logo exportada. Estes produtos incluem componentes têxteis, sapatos, equipamentos médicos, etc.

Exportações

Os direitos preferenciais de quem desfruta a República Dominicana para consentir nos mercados dos Estados Unidos e Europa, assim como o progresso da abertura comercial do país com seus vizinhos da América Latina e Caribe, fazem deste um setor atrativo com amplas perspectivas de desenvolvimento, mais ainda quando novas disposições legais estão sendo adotadas para aumentar a competitividade do setor.

Acesso Preferencial ao Mercado dos Estados Unidos

Os direitos de acesso preferencial concedidos nas exportações dominicanas para entrar no mercado dos Estados Unidos, são um fator essencial no desenvolvimento do setor e é a maior ferramenta para o crescimento da indústria têxtil dominicana e portanto da rede de zonas francas, cujo sistemas estão organizados na maioria das empresas têxteis locais.

Alianças Regionais

A República Dominicana está se esforçando para promover a integração comercial dos países da América Latina e Caribe. Em efeito, consciente de que as tendências da globalização impõe a necessidade de adaptar-se aos esquemas de abertura de integração que prevalecem a nível mundial, o governo decidiu impulsionar ativamente o processo de integração com os países da região. A República Dominicana tem se convertido assim em um dos países propulsores deste processo, no qual implica uma mudança significativa com respeito ao isolamento relativo desse país nas décadas passadas.

Fonte: www.terminalescentroamerica.com

República Dominicana

Nome oficial: República Dominicana.

Superfície: 48.808 km².

Situação: América Central

Limites: Limita ao norte com o oceano Atlântico: ao leste com o canal da Mona, que o separa de Porto Rico, ao sul com o mar Caribe e a oeste com Haití. Ocupa 2/3 da ilha La Espanhola.ç

População: 9.100.000 habitantes (2004).

Capital: Santo Domingo.

Bandeira: Uma cruz branca a divide de nos dois extremos em quatro quadrantes. O superior esquerdo e o inferior direito é de cor azul; o superior direito e o inferior esquerdo de cor vermelha. No centro da cruz aparece o escudo da República.

Moeda: Peso dominicano.

Principais cidades: Santo Domingo (2.738.426); Santiago de los Caballeros (580.745) ; San Francisco de Macorís (198.068); La Romana (189.900); San Pedro de Macorís (179.686).

Relevo

A República Dominicana é um país montanhoso, com grandes zonas desérticas no oeste. A Cordilheira Central cruza o território de noroeste a sudoeste, com as maiores alturas das Antilhas em Pico Duarte com 3.087 m, em La Pelona com 3.087 m e em La Rucilla com 3.049 m.

Mais ao norte corre a cordilheira Setentrional ou Serra Montecristi, menos elevada que a Cordilheira Central, formada pelos montes Diego de Ocampo (1.249 m) e Jicomé (1.083 m).

No sudoeste encontra-se a serra de Bahoruco, que alcança alturas de mais de 2.000 m. Entre as cordilheiras Ventral e Setentrional encontra-se a fértil região do Cibal, na que se encontra os vales de Santiago e da Vega Real.

Hidrografia e Costas

Os rios mais importantessão o Yaque do Norte, Yaque do Sul e o Yuna.

Solos

No geral, o país possui um solo fértil, com exceção da zona sudoeste, onde se encontra a savana, cuja vegetação é do tipo xerófila. O solo dos vales é bastante apropriado para o cultivo e muitas das vertentes montanhosas estão cobertas por uma grande variedade de pinhos e outras árvores de madeira nobre.

Clima

As brisas marinhas e as correntes oceânicas modificam o clima tropical. A temperatura média anual oscilam entre os 17º e os 27ºC. No interior, a temperatura varia de acordo com a altitude. A época de chuvas transcorre entre maio e junho e de setembro a novembro, menos em Samaná, onde chove também em julho e agosto.

A estação seca e chuvosa é mais marcada no sudoeste e menos no norte. Os ciclones tropicais afetam com freqüência o território dominicano.

Diversidade étnica e cultural

Cerca de 75% da população é mulata, fruto da mistura entre europeus e africanos; um 15% é de origem europeu e um 10% negros. 67% dos habitantes vivem nas cidades e 33% nas zonas rurais.

Idioma

Espanhol.

Religião

Cerca de 90% da população são católicos. Existe liberdade religiosa, mas a religião católica está reconhecida como oficial no decreto de 1844.

Recursos naturais

Os principais recursos naturais da República Dominicana são os agrícolas. Em geral, o país possui um solo fértil. Além disso, conta com valiosos depósitos de níquel, ouro e prata.

Agricultura e pecuária

Os principais cultivos comerciais da República Dominicana são produzidos em grandes plantações localizadas principalmente no nordeste e na planície costeira sul, mas a maioria dos agricultores se dedica aos cultivos de subsistência. A cana de açúcar é um dos principais cultivos comerciais.

Outros cultivos importantes são: arroz, mandioca, cacau, café, tabaco, tomate, banana e manga. São criados gados, ovinos e aves basicamente para consumo interno.

Silvicultura e pesca

Cerca de 28% do território dominicano está coberto de bosques. O Governo fomenta sua conservação e a exploração florestal está regulada desde o começo da década de 1960.

As principais madeiras comerciais são: madeira das Índias, caoba, cedro e distintas variedades de pinho.

A indústria pesqueira está pouco desenvolvida por causa, principalmente, da falta de equipamentos para pesca de altura e de instalações para a refrigerarão dos peixes.

As capturas mais importantes são de cavala, atum e bonito.

Indústria

As principais atividades industriais do país são as refinadas de açúcar, a produção de cimento, cerveja, cigarros, farinha de trigo e derivados, e rum. Também existem importantes indústrias de calçado, têxtil, confecção – sobretudo de camisas e dos famosos chapéus de palma-, fertilizantes, móveis, materiais de construção e petróleo refinado.

Energia

Quase toda a eletricidade da República Dominicana, 91,98%, se produz em centrais térmicas.

Comércio

As principais exportações do país são: ferroníquel, açúcar, cacau, melaço, café, ouro e tabaco. As principais importações são de maquinaria e repostos, ferro e aço, produtos alimentícios, petróleo e derivados, automóveis, algodão e suas manufaturas, produtos químicos e farmacêuticos.

Transporte

São utilizadas mais de 1.600 km de vias ferroviárias, todas de propriedade privada, que servem às plantações açucareiras.

Além de Santo Domingo, outros grandes portos são San Felipe de Puerto Plata na costa Atlântica e Barahona no sudoeste caribenho.

O país conta com cinco aeroportos, utilizados por várias companhias internacionais e nacionais.

Constituição

A República Dominicana está regida pela constituição de 28 de novembro de 1966, reformada em 14 de agosto de 1994. Contém 124 artículos, divididos em quatorze títulos.

Governo

República presidencialista.

Estrutura do Estado

O poder executivo na República Dominicana é exercido pelo presidente, elegido pela maioria para um período de quatro anos. O presidente é o chefe da administração pública, chefe do supremo, de todas as forças armadas e dos corpos policiais da República.

O poder legislativo reside no Congresso da República, formado por duas câmeras: do Senado, com 32 membros, e a Câmera dos Deputados com 150.

Todos os congressistas são eleitos por voto direto para um período de quatro anos.

O tribunal superior da República Dominicana é a Suprema Corte da Justiça, integrada por nove juizes, um deles presidente, nomeados pelo Senado.

Partidos políticos

Partido Revolucionario Dominicano (PRD)
Partido de Liberación Dominicana (PLD)
Partido Reformista Social Cristiano (PRSC)
Bloque Independiente Peña Gomista (BIPG)

Emprego

Em 2002, a população ativa superava os 3,85 milhões de trabalhadores; desses, 15% se dedicavam à agricultura, 33% à indústria e 62% ao setor de serviços.

Os principais sindicatos do país são: a Confederação de Trabalhadores Unitários (CTU), União Geral de Trabalhadores Dominicanos (UGTD), a Confederação Autônoma Sindical Classista (CASC) e a Central Geral dos Trabalhadores (CGT).

Educação

A República Dominicana oferece educação gratuita e obrigatória a todas as crianças de cinco a quatorze anos de idade.

A taxa de alfabetização é de 85% segundo dados de 2004. A taxa de escolarização no ensino secundário é de 59%. Entre as escolas secundárias estão as de formação profissional e as de magistério.

Saúde e qualidade de vida

Em 1964 o governo dominicano deu início a um programa destinado a elevar os níveis de assistência sanitária do país. Em todas as grandes cidades foram construídas redes de esgoto, plantas para o tratamento de lixo e aquedutos.

Foram criadas várias agências do governo com o propósito de incrementar as instalações para a distribuição de água. Os programas governamentais fizeram alguns serviços sanitários, mas o país não conta com um sistema integral de qualidade social e saúde.

Gastronomia

A República Dominicana oferece uma variedade de pratos onde mescla as influencias taínas (índios), européias e africanas, em uma explosão de sabor e ótimos condimentos.

O Chenchén, prato típico do sul, consiste em um milho partido em pequenos pedaços com diversas especiarias. O Chacá, também a base de milho, é uma sobremesa preparada com leite, açúcar e canela.

Música e dança

A música e a dança dominicana apresentam uma forte herança cultural africana, especialmente nos seus ritmos. Destaque para Enrique de Marchena, compositor dominicano que investigou sobre a música folclórica do país.

A dança mais popular é o merengue, que se toca com instrumentos com o tambor, o guiro, e a sanfona. Outra dança de destaque é o bolero.

Esportes

No país se pratica muito esporte, dentre eles o beisebol é o mais popular. Muitos dos seus melhores jogadores jogam em equipes provisionais dos Estados Unidos, como é o caso de Juan Marichal, um dos maiores pichers das grandes ligas estadunidenses, e o primeiro latino a chegar ao salão da Fama de Cooperstown.

Outro grande jogador é Sammy Sosa quem bateu todos os recordes desse esporte jogando com o Chicago Clubs. Junto a ele, Pedro Martinez, jogador dos Medias Rojas de Boston, é considerado um dos melhores pichers da história.

Mas o país não tem somente grandes jogadores de beisebol. Luis Felipe López foi o primeiro dominicano a jogar na NBA ao ser contratado pelo Grizzlies de Vancouver em 1998.

Outros esportistas destacados são: Juana Arradel (salto), Sterling Félix (karatê), Wanda Rijo (levantamento de pesos), Danny Vizcaíno (karatê), Adriano Abreu (automobilismo), Rolando Sebelén (boliche), Alex Rodriguez (beisebol), entre outros.

As artes

A arte corre pelas veias dos dominicanos como parte essencial de suas vidas, manifestando-se em simples aspectos do cotidiano: no floreiro de buganvílias que decora a mesa, nas casas pintadas com intensas cores tropicais, nas tradições orais de canções e contos, em fim, em tudo aquilo que realizam com amor e como expressão da beleza que lhes conformam como dominicanos.

A pintura e a escultura dominicana tiveram seu desenvolvimento com a imigração de artistas e intelectuais espanhóis que, fugindo da guerra civil, se estabeleceram no país.

Através dessa influencia foi criada a Escola de Belas Artes e desde aí a arte dominicana tem apresentado magníficos pintores e escultores, reconhecidos nacional e internacionalmente.

A herança artesanal data dos tempos dos taínos, artesãos por natureza. Sua arte prevalece com a manufatura “à tainá” de cestas, redes, recipientes e baldes, peças importantes do artesanato dominicano atual.

Meios de comunicação

São publicados diariamente nove jornais. O Nacional e o Listín Diário, ambos sediados em Santo Domingo, são os de maior influencia.

Baleias

O país se caracteriza pela chegada, todos os anos, das baleias jorobadas. Mas a costa dominicana não é visitada apenas por este cetáceo, também se pode ver a baleia orça, a piloto, a baleia pigmeu, a de Antilha, a de Cuvier e a baleia Minke.

O quê ver?

Zona colonial

A zona colonial está localizada em Santo Domingo, capital da República Dominicana. Sua rica arquitetura contém impressionantes monumentos, fortalezas e igrejas onde primam os tijolos e a pedra em harmoniosos arcos e colunas. Outro destaque são as suas ruas de pedras, suas ruínas e as impressionantes casas de personagens importantes. Algum dos lugares que não se pode deixar de visitar é a Basílica de Nossa Senhora da Encarnação, o Alcazar Colón e as Ruínas de São Francisco.

Lago Enriquillo

É considerado o maior lago das Antilhas, e antigamente formou parte de um canal marinho. Hoje conta com uma profundidade de mais de 40 metros abaixo do nível do mar, e no seu centro encontra-se a Ilha Cabritos. O Lago Enriquillo é um lugar turístico de clima seco, rodeado de charmosos balneários com águas frias e furiosas.

Parque Nacional Ilha Cabritos

Situado dentro do Lago Enriquillo, esse parque contém uma vegetação com espécies próprias da zona. Observam-se bosques subtropicais secos e espinhosos.

Parque Nacional Jaraguas

Especial por seus espetaculares cactos, este parque destaca-se pela sua alta vegetação. O Parque Nacional Jaraguas é rico em depósitos arqueológicos, sendo o mais antigo encontrado os de assentamentos indígenas avançados. Dentro do parque existe um número de cavernas como o Guanal, a Cova La Poza e a Cova Mongó, que contem no seu interior pictografias e artefatos da época.

Com o estabelecimento, no ano 1492, do primeiro forte em La Española, nome com o que foi batizada a ilha, começa o grande processo de diversidade cultural que caracteriza ao dominicano, filho do encontro de culturas, produto da mestiçagem em suas crenças e costumes; mestiço do espanhol e do africano, com sangue indígena.

A Ilha Espanhola foi a primeira colônia européia do Novo Mundo e em sua capital, Santo Domingo, originaram-se as primeiras instituições culturais e sociais coloniais, construíram-se as primeiras fortalezas, as primeiras igrejas e a primeira catedral, o primeiro hospital, os primeiros monumentos e a primeira universidade. Com o Tratado de Ryswick em 1697, Espanha permitiu que França ocupasse a parte ocidental da ilha.

A divisão da ilha, trouxe como conseqüência direta sua divisão (Tratado de Aranjuez 1777) entre França (a parte ocidental) e Espanha (a parte oriental), além de guerras constantes entre as potências pelo predomínio ou o controle da ilha.

Toussaint Louverture, o dirigente do Haiti independente, invadiu em 1801 a parte oriental da ilha, ao que França respondeu em 1802 enviando ao general Leclerc, cunhado de Napoleão, à frente de uma poderosa esquadra para reclamar o território. Os franceses governaram Santo Domingo por um período de seis anos até ser expulsados por um grupo de dominicanos, os quais, sob o comando de Juan Sánchez Ramírez, reincorporam a parte oriental ao domínio de Espanha.

1809-1865: A INDEPENDÊNCIA

A independência da República Dominicana foi um processo longo que se estendeu durante mais de meio século. Depois de várias tentativas frustradas na década de 1810, José Núñez de Cáceres conseguiu a independência de Espanha em 1821, mas que não pôde evitar que as tropas haitianas se anexassem a parte oriental da ilha em 1822.

O domínio haitiano se estendeu até 1844, ano no que a República Dominicana recobrou a independência. Até 1861 o regime, conhecido como a I República, viu-se envolvido em conflitos internos entre liberais e conservadores e na frente externa pelas repetidas invasões haitianas.

A turbulência interna provocou que uma parte da elite decidisse reincorporar o território à velha metrópole e entre 1861 e 1865 a parte oriental da ilha se converteu numa província de Espanha. Porém, a guerra de guerrilhas contra o domínio espanhol terminou provocando a retirada das tropas espanholas e trouxe a definitiva independência da República Dominicana.

1865-1916: A II REPÚBLICA

A independência definitiva não trouxe o ordem ao país, que até os anos 80 não conseguiu encontrar a estabilidade. O regime ditatorial de Ulises Heureaux, homem forte entre 1882 e 1899, trouxe equilíbrio, mas o mau manejo econômico desembocou em que, depois de seu assassinato, o país se visse envolto em novas crises políticas.

1916-1930: DA OCUPAÇÃO DE ESTADOS UNIDOS A TRUJILLO

A desordem interna propiciou a intervenção militar de Estados Unidos que durante sua ocupação (1916-1922), levou a cabo um plano de reformas que trataram de reforçar as instituições do país. Depois da retirada das tropas estadounidenses, Horacio Vázquez se converteu em presidente (1924-1930) e tentou prorrogar seu mandato além de 1930, o que desencadeou um golpe de Estado que propiciou a chegada ao poder de Rafael Leónidas Trujillo.

1930-1961: A ERA DE TRUJILLO

Trujillo impôs um governo individualista e autoritário durante três décadas, apoiado nas forças armadas, numa parte da elite e na família do ditador. O país cresceu economicamente e o regime permaneceu aliado com os Estados Unidos. Trujillo se sustentou graças à dura repressão contra a oposição e às favoráveis condições externas e da economia mundial.

Seu confronto com a Igreja no final dos anos 50, unido aos conflitos com os governos da zona (Fidel Castro em Cuba, e Rómulo Betancourt em Venezuela) bem como o desgaste de seu governo devido a suas arbitrariedades conduziram à queda do regime em 1961, depois do assassinato do próprio Trujillo e a incapacidade de seus seguidores de prolongar um regime que já não contava com o apoio dos Estados Unidos.

1961-1996: A ÉPOCA DE BALAGUER

O fracasso da instauração de um sistema democrático com a eleição em 1963 de Juan Bosch como presidente, devido à rejeição que provocaram suas medidas reformistas, unida a uma nova intervenção de Estados Unidos ao estourar a guerra civil, em 1965, entre apoiantes e opositores de Bosch, conduziu à instauração de um governo de matiz conservadora encabeçado por um antigo seguidor de Trujillo, Joaquín Balaguer. Balaguer dominou a política dominicana até 1996 pois foi presidente em três oportunidades (1960-1962), (1966-1978) e (1986-1996).

1996-2005: OS ÚLTIMOS ANOS

O fim do predomínio político de Balaguer deu passo a um jogo fluído de partidos: primeiro com a chegada ao poder de Leonel Fernández, do Partido da Libertação Dominicana (1996-2000), sob cuja presidência o país viveu um momento de euforia econômica. Depois lhe sucedeu Hipólito Mejía do Partido da Revolução Democrática, em cujo período o país se viu envolvido numa profunda crise financeira, que propiciou o regresso ao poder de Leonel Fernández em 2004.

Fonte: www.ciberamerica.org

República Dominicana

Nome oficial: República Dominicana (República Dominicana).

Nacionalidade: dominicana.

Data nacional: 27 de fevereiro (Independência).

Capital: Santo Domingo.

Cidades principais: Santo Domingo (2.138.262), Santiago (364.447), La Romana (132.693), San Pedro de Mocoris (123.855) (1993).

Idioma: espanhol (oficial).

Religião: cristianismo 91,3% (católicos), outras 8,7% (1995).

GEOGRAFIA

Localização: centro-leste da América Central; mar do Caribe. 
Hora local: -2h. 
Área: 48.442 km2. 
Clima: tropical. 
Área de floresta: 
16 mil km2 (1995).

POPULAÇÃO

Total: 8,5 milhões (2000), sendo eurafricanos 74%, europeus meridionais 15%, afro-americanos 11% (1996). 
Densidade:
 175,47 hab./km2. 
População urbana: 
64% (1998).
População rural: 
36% (1998). 
Crescimento demográfico: 
1,7% ao ano (1995-2000). 
Fecundidade:
 2,8 filhos por mulher (1995-2000). 
Expectativa de vida M/F:
 69/73 anos (1995-2000). 
Mortalidade infantil: 
34 por mil nascimentos(1995-2000). 
Analfabetismo: 
16,2% (2000). 
IDH (0-1): 
0,729 (1998).

POLÍTICA

Forma de governo: República presidencialista. 
Divisão administrativa: 
26 províncias e 1 distrito nacional (Santo Domingo). 
Principais partidos: 
Revolucionário Dominicano (PRD), da Libertação Dominicana (PLD), Reformista Social-Cristão (PRSC). 
Legislativo: 
bicameral – Senado, com 30 membros; Câmara dos Deputados, com 149 membros. Ambos eleitos por voto direto para mandato de 4 anos. 
Constituição em vigor: 
1966.

ECONOMIA

Moeda: peso dominicano. 
PIB: 
US$ 15,9 bilhões (1998). 
PIB agropecuária:
 12% (1198). 
PIB indústria: 
33% (1998). 
PIB serviços:
 55% (1998). 
Crescimento do PIB:
 5,5% ao ano (1990-1998). 
Renda per capita: 
US$ 1.770 (1998). 
Força de trabalho:
 4 milhões (1998). 
Agricultura: 
Principalmente cana-de-açúcar, café e cacau.
Pecuária: 
bovinos, suínos, caprinos, aves. 
Pesca: 
15,3 mil t (1997). 
Mineração: 
ouro, prata, níquel, ferroníquel. 
Indústria: 
alimentícia, refino de petróleo, bebidas, química. 
Exportações:
 US$ 795 milhões (1998). 
Importações: 
US$ 4,7 bilhões (1998). 
Principais parceiros comerciais: 
EUA, Venezuela, México, Japão, Holanda (Países Baixos) e Bélgica.

DEFESA

Efetivo total: 24,5 mil (1998). 
Gastos: US$ 118 milhões (1998).

Fonte: www.portalbrasil.net

República Dominicana

Capital: Santo Domingo

População: 8.7 (2003), 11.9 (2050)

Superfície: 48.734 km²

Geografia e Ambiente

Localização e coordenadas geográficas: Com as coordenadas geográficas de 17° 36′ – 19° 58′ latitude Norte e 68° 19′ – 72° 01′ longitude Oeste, a Republica Dominicana encontra-se na região subtropical dos furacões. A sua insularidade e a sua pequena superfície permitem que uma forte influencia marítima controle os padrões climatéricos gerais.

Superfície: 48.734 km².

Fronteiras: A República Dominicana faz fronteira com o Haiti, fronteira essa convencional e não natural, devido às montanhas e vales que são partilhadas por ambos os países. Está delimitada a norte pelo Oceano Atlântico e a sul pelo Mar do Caribe.

Descrição física do território e clima: A República Dominicana está situada a 19º de latitude norte e apresenta as características de um clima subtropical modificado pelos ventos alísios do noroeste e pela topografia do país. As variações climatéricas oscilam entre o semi-árido e o muito húmido.

A latitude e os sistemas de pressão prevalecentes, influenciados pelo sistema do Atlântico (que tem pressões altas) fazem que o seja clima similar ao das Antilhas Mayores (Cuba, Jamaica e Porto Rico). A temperatura média anual do nível do mar é 25º C, com pequenas variações. A precipitação média anual varia de forma drástica de 455 mm na Hoya de Enriquillo (Valle de Neyba) a 2,743 mm a largo da costa noroeste.

Existem normalmente duas estações de chuvas: de Abril a Junho e de Setembro a Novembro. Geralmente o período de Dezembro a Março é menos chuvoso. O país encontra-se na região caracterizada por tempestades tropicais.

Rede Hidrográfica: A República Dominicana tem 108 rios dos quais cinco são considerados grandes bacias hidrográficas. Conta com 282 lagoas e um lago com uma extensão de 209 km. Para além de ter uma longitude de costa de 1.575 km.

Elevações: O ponto mais elevado é Pico Duarte com 3.175 metros de altitude.

Catástrofes naturais: Ocorrência de tempestades de Junho a Outubro, inundações ocasionais, períodos de seca.

Problemas ambientais: Escassez de água, desflorestação, erosão do solo e danos provocados pelo Furacão George.

Acordos Internacionais Ambientais: Tratado da Biodiversidade; Tratado da Desertificação; Tratado para a proteção das Mudanças Climáticas; Tratado que protege as espécies em vias de extinção; Tratado para a conservação da vida marinha; Tratado sobre a Poluição dos Navios; Tratado sobre a camada de Ozono.

Cultura e Sociedade

Língua oficial: Espanhol.

Línguas e idiomas: Espanhol.

Taxa de literacia: 82.1% da população com idade de 15 anos ou superior sabe ler e escrever, sendo destes 56% de homens e 28% de mulheres (estimativas de 1998).

População: 8.600.000 habitantes (estimativa do PNUD da ONU para 2002).

Densidade populacional: 168 habitantes por km².

Cidades mais populosas: Santo Domingo com 1.555.656 habitantes, Santiago com 364.859 habitantes, La Romana com 132.834 habitantes e San Pedro de Mocoris com 129.943 habitantes ( dados de 1993).

Estrutura etária e Rácio de comparação sexual: Abaixo dos 14 anos cerca de 33.7% da população, havendo 1.04 homem por cada mulher.

Dos 15 aos 64 anos cerca de 61.3% da população, havendo 1.04 homem por cada mulher.

Acima dos 65 anos cerca de 5% da população, havendo 0.9 homens por cada mulher.

No total da população há 1.03 homens por cada mulher (estimativas de 2002).

Crescimento natural anual: 1.61% (estimativa de 2002).

Taxa de natalidade: 24.4 nascimentos por 1.000 habitantes (estimativa de 2002).

Taxa de mortalidade: 4.68 mortes por 1.000 habitantes (estimativa de 2002).

Taxa de mortalidade Infantil: 33.41 mortes por 1.000 nados vivos (estimativa de 2002).

Taxa de expectativa de vida: 71.57 anos para os homens e 75.91 anos para as mulheres (estimativas de 2002).

Religião: O catolicismo é a religião do Estado segundo uma concordata com o Vaticano; os católicos representam 91.3% da população.

Política e Governo

Independência: Desde o dia 27 de Fevereiro de 1844, libertando-se do Haiti. (CIA Fackbook de 2001)

Nome oficial: República Dominicana.

Capital: Santo Domingo.

República Dominicana
Catedral de Santo Domingo

Constituição: De 28 de Novembro de 1966.(CIA Fackbook de 2001)

Caracterização generalista do sistema legal: Baseado no Código Civil francês.

Divisões administrativas: 29 províncias Azua, Baoruco, Barahona, Dajabon, Duarte, Elias Pina, El Seibo, Espaillat, Hato Mayor, Independencia, La Altagracia, La Romana, La Vega, Maria Trinidad Sanchez, Monsenor Nouel, Monte Cristi, Monte Plata, Pedernales, Peravia, Puerto Plata, Salcedo, Samana, Sanchez Ramirez, San Cristobal, San Juan, San Pedro de Macoris, Santiago, Santiago Rodriguez, Valverde e o Distrito Nacional.

Feriado nacional: 27 de Fevereiro – Dia da Independência.

República Dominicana
Palácio Presidencial de Santo Domingo

Tipo de governo: República Presidencialista.

Sufrágio: A partir dos 18 anos, universal e compulsório. Os membros das forças armadas e da polícia não podem votar.

Poder executivo: O poder executivo na República Dominicana é exercido pelo presidente, eleito por sufrágio universal para um período de quatro anos. O presidente é o chefe da administração pública e o chefe supremo de todas as forças armadas e dos corpos policiais da República.

Poder legislativo: O poder legislativo reside no Conselho da República, composto por duas câmaras: o Senado com 30 membros (um por cada província e Distrito Nacional); e a Câmara de Deputados, que contava com um total de 120 membros até às eleições legislativas e municipais em Maio de 1998, data na qual se alargou passando a ter 149 deputados. Todos os membros do Congresso são eleitos por voto direto para períodos de quatro anos.

Poder Judicial: O tribunal superior da República Dominicana é o supremo tribunal de Justiça, integrada por nove juízes, um deles presidente, são nomeados pelo Senado. Entre outras instituições judiciais menores encontram-se os tribunais de primeira instância e de paz, o Tribunal de Apelação e o Tribunal de Contas, entre outros.

Partidos Políticos

Dominican Revolutionary Party – PRD; 
Alianza por la Democracia (APD); 
Fuerza Nacional Progresista (FNP); 
Fuerza de la Revolución; 
Movimiento de Conciliación Nacíonal (MCN); 
Moviemento de Integración Democrática (MIDA); 
Movimiento Popular Dominicano; 
Participación Ciudadana; 
Partido Demócratica Popular; 
Partido de la Liberación Dominicana (PLD); 
Partido Quisqueyano Demócrata (PQD) ; 
Partido Reformista Social Cristiano (PRSC); 
Partido Revolucionario Dominicano (PRD); 
Partido Partido Revolucionario Independiente (PRI); 
Partido Revolucionario Social Cristiano; 
Partido de los Trabajadores Dominicanos; 
Unidad Democrática (UD). 
Organizações Sociais: Não temos dados.

Participação em Organizações Internacionais: África, Caraíbas e Pacifico; Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e Caribe; Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura; Grupo dos 11 das Nações Unidas; Grupo dos 77 das Nações Unidas; Banco Inter Americano de Desenvolvimento; Agência Internacional de Energia Atómica; Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento; Organização da Aviação Civil Internacional; Confederação Internacional das Centrais Sindicais Livres; Associação Internacional de Desenvolvimento; Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola ; Corporação Internacional de Finanças; Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho; Organização Internacional do Trabalho; Organização Mundial de Saúde; Fundo Monetário Internacional; Organização Marítima Internacional; Organização Internacional da Standarização; Organização Internacional das Migrações; Comité Olímpico Internacional; Organização Internacional de Polícia Criminal; INTELSAT; União Internacional das Telecomunicações; Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial; Associação de Integração Latino-Americana; Movimento dos Não Alinhados; Organização dos Estados Americanos; Agência para a Proibição das Armas Nucleares na América Latina e Caribe; Organização para a Proibição de Armas Químicas; Tribunal Permanente de Arbitragem; Organização das Nações Unidas; Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento; Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura; União Postal Universal; Confederação Mundial do Trabalho; Federação Mundial das Uniões de Comércio; Organização Mundial de Saúde; Organização Mundial de Propriedade Intelectual; Organização Meteorológica Mundial ; Organização Mundial do Turismo; CARICOM.

República Dominicana
Ilha Saona

Economia

Recursos Naturais: Níquel, bauxite, ouro e prata.

Uso da Terra: 21% da terra é arável, dessa cerca de 43% tem pastos permanentes, 12% são explorações florestais e 15% enquadram-se adstritos a outros usos indiferenciados (estimativas para 1993).

Principais produtos agrícolas: Cana-de-açúcar, café, algodão, cacau, tabaco, arroz, feijão, batatas, milho, bananas; carne suína, carne bovina e ovos. (2000 – CIA Fackbook de 2001)

Terra Irrigada: 2.300 km² (estimativas para 1993).

P.N.B. per capita: 1.750 USD (1997).

Taxa de crescimento médio anual do P.N.B.: 3.5% (entre o período de 1990 a 1997).

Produto Interno Bruto: 15.039 Milhões de USD (1997).

Crescimento médio anual do P.I.B.: 5.1% (entre o período de 1990 a 1997).

Estrutura da Produção: Agricultura – 12.4%; Indústria – 32.3%; Serviços – 55.3%. (1997).

Estrutura da Procura: Consumo Público – 7.7%; Consumo Privado – 70.2%; Investimento Bruto – 24.5%; Poupança Bruta – 22.1%; Exportações – 48.0% (1997).

Transportes, Comunicações e Multimédia

Extensão dos caminhos-de-ferro: 757 km (2000).

Extensão e tipo de estradas: Total da extensão – 12.600 Km; Pavimentadas – 6.224 Km; Não pavimentadas – 6.376 km (1997).

Cursos de água navegáveis: Inexistente.

Extensão e tipo de gasodutos e oleodutos: Crude – 96 km; petróleo – 8 km (2000).

Portos, cais e marinas: Barahona, La Romana, Puerto Plata, San Pedro de Macoris, Santo Domingo.

Marinha Mercante:1 navio igual ou superior a 1.000 GRT (1 de carga); Total de tonelagem de 1587 GRT/1165 DWT (estimativa de 2000).

Número e tipo de aeroportos, aeródromos e pistas de aviação locais: 13 aeroportos com pistas pavimentadas, sendo que 3 têm pistas pavimentadas com comprimento acima dos 3.047 m, 2 pistas pavimentadas com comprimento entre 2,438 e os 3,047 m, 4 pistas pavimentadas com comprimento entre os 1.524 m e os 2.437 m, 3 pistas pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 1 pista pavimentada com comprimento abaixo de 914 m ; 16 aeroportos com pistas não pavimentadas, sendo 2 não pavimentadas com cumprimento entre 1.524 to 2.437 m, 4 pistas não pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 10 abaixo dos 914 m (estimativa de 2000 – CIA Fackbook de 2001).

Número de linhas telefônicas em uso: 709.000 (1998).

Número de telefones móveis: 130.149 (1997).

Indicativo internacional de telefone e fax: 001809.

Número e tipo de jornais: 11 jornais diários.

Tiragem média dos jornais: 52 exemplares por 1000 habitantes (1997).

Número e tipo de estações de rádio: Estações de rádio transmitindo 120 em A.M., 56 em FM e 4 em onda curta.

Número de aparelhos de rádio: 1.44 Milhões (1997).

Número de estações de televisão: 25. (1999).

Número de televisores: 770.000 (1997).

Número de fornecedores de acesso à Internet: 24 (2000).

Número de utilizadores de Internet: 25.000 (1999).

Domínio internacional da Internet:.do

Defesa Nacional

República Dominicana
Fortaleza de São Filipe

Despesa pública militar: 1.4% do P.I.B. (1997).

Gastos militares em percentagem do P.N.B.: 1.1% (1999).

Gastos efetivos militares

Em Dólares: 180 Milhões de USD (1997).
Idade mínima de incorporação: 
18 anos (2001).
Sistema Militar:
 Obrigatório.
Divisão das Forças Armadas em ramos:
 Exército, Marinha e Força Aérea. (2001
Divisão das Forças Militarizadas em ramos: Polícia Nacional.
Homens disponíveis para ingressarem nas forças armadas: 
1.455.887 entre os 15 e os 49 (estimativa de 2002).
Homens disponíveis para o serviço militar: 
2.323.088 entre os 15 e os 49 anos (estimativa de 2002).
Homens que chegam anualmente à idade da incorporação: 
87.404 (estimativa de 2002).

Outros dados

República Dominicana
A rica fauna da República Dominicana

Formalidades gerais de entrada: Todos os turistas necessitam de um passaporte válido, embora alguns possam constar de um rol de países que podem adquirir um visto turístico. É aconselhável a solicitação de informações atualizadas junto de um Consulado Dominicano.

No que respeita aos riscos de saúde, são de enunciar: a malária, a febre do dengue, desinteria, tifóide, e hepatites A e B; não beber água da torneira, e atenção ao consumo de alimentos eventualmente lavados com essa água.

República Dominicana
Praia Bávaro

Formalidades de entrada especiais para o espaço Iberófono: Os cidadãos do Brasil, Chile, México, Paraguai, Perú, Uruguai, Estados Unidos da América e Venezuela poderão usufruir de um visto turístico por 90 dias.

Feriados nacionais importantes: 1 de Janeiro – Ano Novo; 6 de Janeiro – Epifânio; 21 de Janeiro – Nossa Senhora de Altagracia; 26 de Janeiro – Aniversário de Duarte; 27 de Fevereiro – Dia da Independência; Feriados que variam – Carnaval, Sexta-Feira Santa e Páscoa; 1 de Maio – Dia do Trabalhador; 30 de Maio – Dia de Corpo de Deus; 16 de Agosto – Festa da Restauração; 24 de Setembro – Nossa Senhora das Mercês; 6 de Novembro – Festa da Constituição; 25 de Dezembro – Natal.

Fonte: www.geolingua.org

República Dominicana

Os primeiros 48 mil km² de diversidades de ecossistemas do Novo Mundo recebem o nome de República Dominicana.

A capital Santo Domingo de Guzmán, fundada em 1496, é a cidade mais antiga do Novo Mundo.

A população é de aproximadamente 8 milhões de habitantes e seu território está dividido em 32 províncias.

A ilha, localizada no centro do Caribe, é privilegiada pelo sol e banhada ao norte pelas águas do Oceano Atlântico e ao sul pelo Mar do Caribe.

A República Dominicana possui 1.516 km de praias com areia fina e água cristalina, um cenário praticamente virgem que não pode deixar de ser apreciado por quem visita a região.

Os turistas podem escolher viajar para a República Dominicana nos pacotes semanais das agências de viagens e desfrutar um pouco da beleza das praias e também da prática de esportes.

Para quem puder se aventurar pela ilha por mais de uma semana, é recomendável o aluguel de um carro, para que o viajante possa percorrer grande parte da ilha e conhecer as belezas naturais, cultura e história do país.

A República Dominicana tem chamado a atenção dos turistas por ter a maior concentração de hotéis “all-inclusive” (sistema em que se come e bebe sem limites) do planeta. São cerca de 400 grandes resorts com tudo o que se possa imaginar, inclusive cassinos e gastronomia sofisticada dependendo da luxuosidade do hotel.

Em alguns hotéis como, por exemplo, o Bávaro Palace (que possui 14 restaurantes) há atividades que compensam o ganho das calorias com as refeições.

Mergulho, windsurf, caiaque e até mesmo discotecas são algumas das opções oferecidas.

A beleza das praias

A região de Macao, Bávaro e Punta Cana (32 km de praia de areia branquíssima) tem sido a preferida dos turistas. Existem grandes faixas de matas virgens que são abrigo para muitas espécies de animais e pássaros, que podem ser ouvidos durante todo o tempo nesse paraíso.

Ao sul do país, em frente à preservada Ilha de Saona, fica a Praia de Bayahibe. Nessa área se hospedam os dominicanos mais poderosos, as celebridades e muitos turistas ricos. Julio Iglesias e Oscar de la Renta fazem parte da lista de visitantes, que são atraídos pelos campos de golfe, marinas e centro hípico.

A Praia Cabarete, localizada entre o mar e a montanha, a 235 km da capital Santo Domingo, é o lugar de veraneio predileto para quem deseja curtir fortes ondas e a bela gama de tons azuis que refletem as águas transparentes.

A apenas 20 minutos do aeroporto internacional de Puerto Plata, a praia e a vila de Cabarete são circundadas por diversas cidades com praias de areias douradas como, por exemplo, Long Beach, Playa Dorada, Punta Rucia, Gri Gri e Cabo Francês.

Atividades e esportes radicais

Na República Dominicana, o entretenimento possui várias formas de expressão. Os amantes do esporte podem aproveitar a prática do wakeboarding, mountain-biking, motocross, passeios a cavalo, surf , o windsurf, além do golfe – esporte muito comum na região.

Para os mergulhadores, a República Dominicana oferece uma grande diversidade de imersões. São recifes de corais, paredões e abundante vida marinha.

Os locais mais populares se encontram em Sósua, Río San Juan, Cabrera, Las Terrenas, Las Galeras, Cofresí, Montecristi, Punta Rucia, Cayo Arena, La Caleta, Bayahibe, Punta Cana e as ilhas Catalina e Saona.

Gastronomia local

A comida típica é muito saborosa e variada. O prato conhecido como “la bandera” é composto de arroz, feijão (branco, vermelho ou preto) carne, legumes e plátanos ou frutos verdes e banana da terra (verde).

Quem vai à República Dominicana não pode deixar de provar o “peixe com coco” de Samaná, o Chivo de Azua e o Chivo Liniero (Cabrito) De Montecristi.

A carne de cabrito é muito apreciada, pois seu sabor peculiar na região se deve à alimentação diária dos animais, que ingerem orégano do campo.

Outras comidas locais são o “Puerco em Puya” (porco inteiro assado no espeto), “pasteles em hoja” (semelhante à pamonha paulista, substituindo o milho por viveres enrolado em folha de bananeira), “chicarrones de pollo” (torresmo de frango) e “pica-pollo” (frango frito após ser passado por farinha de trigo).

Todos esses pratos podem ser saboreados no restaurante D’Luis Parrillada, autêntica representação da gastronomia da República Dominicana.

Informações locais

O espanhol é o idioma oficial do país, no entanto, em algumas comunidades de origem estrangeira e áreas turísticas fala-se inglês, alemão, francês, italiano, holandês e alguns dialetos.

A moeda corrente é o peso dominicano, sua representação é RD$, e se divide em centavos, US$ 1 tem o valor aproximado de 15 pesos dominicanos. Para compras lembre-se de que todos os preços são marcados em pesos e sempre é usada a moeda local.

No que diz respeito à religião, a fé predominante é a católica.

Fonte: www.olhardireto.com.br

República Dominicana

República Dominicana ocupa a parte oriental da ilha de São Domingos (Hispaniola), fazendo fronteira com o Haiti, tendo a norte o Oceano Atlântico e, a sul, o mar das Caraíbas.

Foi descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, tendo-se tornado independente em 1865.

Em Outubro de 1538, fora fundada a primeira Universidade da América, a Universidade de São Tomás de Aquino.

A capital localiza-se em Santo Domingo. O país tem um território de 48 442 km2, dispondo de uma população de cerca de 8 milhões de habitantes.

O território é atravessado por quatro cadeias paralelas de montanhas, a principal das quais é a cordilheira central, na qual se situam os picos mais altos das Caraíbas, como o Pico Duarte e La Pelona (3 087 metros de altitude).

O lago Enriquillo situa-se 40 metros abaixo do nível do mar.

Nos seus férteis vales, cultivam-se vegetais, frutos, cacau, para além da principal cultura do país, a cana-de-açúcar.

Fonte: memoriavirtual.net

República Dominicana

República Dominicana é um destino de férias no Caribe para todos os tipos de passageiros. Famílias, Casais, singles e da terceira idade.

Cidades como Punta Cana, Samaná, Santo Domingo, Cap Cana e muito mais esperam por turistas do mundo todo.

Fonte: monark.tur.br

Veja também

Pontos Turísticos de Omã

PUBLICIDADE Omã não é um país que muitas pessoas pensem em visitar, o que é uma …

Pontos Turísticos do Nepal

PUBLICIDADE O Nepal é mais conhecido pelas poderosas montanhas do Himalaia. O alpinismo no Nepal costuma estar …

Pontos Turísticos de Myanmar

PUBLICIDADE Viajar para Mianmar há algumas décadas era proibido para a maioria dos estrangeiros. O …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.