Teocentrismo

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O teocentrismo, do grego theos (“Deus”) e kentron (“centro”), é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, é dirigido por ele e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana?

Esse pensamento teria dominado a Idade Média, em que vigorava o feudalismo, sendo depois sucedido pelo pensamento antropocêntrico.

Nesse período as pessoas eram voltadas inteiramente para a igreja, sendo proibido o uso da razão pelas mesmas.

O teocentrismo engloba tudo o que existe, inclusive a razão científica, como explica tudo Deus.

Foi o divino e místico prevalecendo atual na Idade Média e mais tarde tornou-se o antropocentrismo (o homem é apenas centro do universo).

Teocentrismo
Deus

 

O teocentrismo é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana. Contrapõe-se ao antropocentrismo que e o homem no centro de tudo.

Do greogo, teo é Deus e centrismo, centro, ou seja, Deus no centro é uma concepção que diz que Deus é o criador de todas as coisas.

O teocentrismo, do grego theos (“Deus”) e kentron (“centro”), é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana.

O que é 

O teocentrismo, do grego theos (“Deus”) e kentron (“centro”), é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana.

Neste sentido tudo o que acontece, de bom ou de ruim, depende da vontade divina.

Esta ideia foi muito propagada durante a idade média, o que fazia com que as pessoas justificassem as suas condições de vida através do querer divino. Se alguns tinham mais que outros, isto deveria ser “aceito”, por tratar de uma vontade divina.

Definição

Teo = Deus

Centrismo = Centro

Teocentrismo – Deus é o centro, ou seja o mundo anda conforme dita Deus (religião), teocentrismo é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana. Contrapõe-se ao antropocentrismo que e o homem no centro de tudo.

Significado

Teo = Religião, Deus

Centrismo = Centro.

Ou seja, a religião no centro, Deus no centro.

É uma filosofia que crer em que Deus é o centro de tudo.

Definição

O teocentrismo, do grego theos (“Deus”) e kentron (“centro”), é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo, tudo foi criado por ele, por ele é dirigido e não há outra razão além do desejo divino sobre a vontade humana.

A Doutrina Trinitária

Nos últimos anos do segundo século e durante o terceiro e quarto século surgiram correntes teológicas que negaram o conceito trinitário, pois sustentavam que tal conceito se opunha à fé no Deus único.

Essas correntes podem ser qualificadas em dois principais grupos: os subordinacionistas e os modalistas. Os subordinacionistas, como o próprio nome indica, subordinam ou a pessoa do Filho (arianismo, semi-arianismo, eunomianismo) ou a pessoa do Espírito Santo (pneumatômacos) à pessoa do Pai. O modalismo reduzia o Pai, o Filho e o Espírito Santo a meros nomes ou a aspectos de uma única pessoa divina que é Deus (sabelianismo, patripassianismo). Outra heresia acrescida a estes grupos era conhecida por monarquianismo dinâmico ou adocionismo que postulava ser Cristo mero homem.

Para entender esses conflitos entre aqueles que defendiam o conceito trinitário e os que o negavam, precisamos primeiramente entender qual era a base do pensamento teológico daquela época. Essa base era o pensamento grego ou mais especificamente o pensamento platônico sobre Deus. A ideia com a qual quase todos os teólogos cristãos tendiam a concordar naqueles primeiros séculos era que a deidade é ontologicamente perfeita, de tal modo que seria impossível para ela sofrer qualquer mudança. Por isso, Deus, sendo divino e, portanto, absolutamente perfeito, não poderia experimentar uma mudança, pois mudar implica sempre numa alteração para o melhor ou para o pior e, em qualquer dessas hipóteses, Deus não seria Deus. A perfeição absoluta e estática – inclusive apátheia, ou impassibilidade (não ser sujeito a paixões) – é a natureza de Deus segundo o pensamento grego. Os teólogos concordavam com tal ideia e naturalmente encontravam nas Escrituras várias passagens que negam a mutabilidade e a variabilidade de Deus. Portanto a imutabilidade e a impassibilidade tornaram-se os principais atributos de Deus na teologia cristã.

A grande controvérsia é que teólogos como Ário (256-336 d.C.) e seus seguidores exploraram essa ideia e argumentaram que se Jesus Cristo é a encarnação do Logos e se o Logos é divino no mesmo sentido que Deus Pai é divino, a natureza de Deus teria sido alterada pela vida humana de Jesus no tempo e Deus teria sofrido através dele o que seria impossível. Portanto para o arianismo o Logos que encarnou em Jesus Cristo não era totalmente divino, mas uma criatura grandiosa de Deus.

Mas foi usando exatamente o mesmo argumento da imutabilidade que essas heresias foram combatidas. Atanásio (298-373 d.C.) argumentou que se o Pai é Deus, o Filho também o deve ser, pois de outra forma o Pai teria passado por uma mudança ao se tornar Pai, uma vez que houve um tempo em que o Filho não existia. Assim haveria um tempo em que o Pai não era pai. Se o Filho é a expressa imagem de Deus e o Filho e o Pai são Um como as escrituras assim declaram, então o Filho sempre existiu com o Pai, mesmo que tenha sido gerado Dele.

Assim o credo niceno-constantinopolitano o declara: “ Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito, gerado do Pai antes de todas os séculos: Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai”.

Atanásio ainda usou mais duas linhas de raciocínio para defender a plena divindade de Cristo. Uma foi a soteriológica e a outra sobre a revelação divina. A linha soteriológica defendida por Atanásio estabelecia que somente Deus poderia desfazer o pecado e realizar a obra de redenção da humanidade. Como o Verbo teria poder sendo criatura para desfazer a sentença de Deus? As Escrituras já declaravam que tal obra é de Deus. A outra linha de raciocínio adotada por Atanásio definia que Jesus é a auto-revelação de Deus. Somente Deus pode realmente revelar Deus e se o Filho não é Deus da mesma forma que o Pai é Deus, então o Filho não pode revelar o Pai de modo verdadeiro. Até os arianos e semi-arianos concordavam com essa idéia. Atanásio lançou assim o alicerce do conceito trinitário, mas a fórmula plena da doutrina da Trindade, incluindo o papel do Espírito Santo foi desenvolvida pelos pais capadócios.

Os três grandes pais capadócios eram Basílio de Cesaréia, Gregorio Nazianzeno e Gregório de Nissa e são conhecidos dessa forma porque vieram da região da Capadócia na Ásia Menor Central (Turquia). Basílio nasceu por volta de 330. Sua obra mais importante é “Do Espírito Santo”, considerado o primeiro tratado sobre a pessoa do Espírito Santo. A obra influenciou grandemente a posição eclesiástica em relação ao Espírito Santo para estabelecê-lo como a terceira pessoa da Trindade. Gregório Nazianzeno nasceu por volta de 329 ou 330 e Gregório de Nissa em 340.

A teologia dos pais capadócios teve destaque em função da distinção que os mesmos fizeram entre as palavras gregas ousia (natureza, essência, substância) e hipóstase (subsistência, pessoa): A natureza divina (Um só Deus) subsiste em três hipóstases. Dizemos que cada uma das hipóstases possui inteligência, subsistem por si mesmas. Mas ao mesmo tempo essas subsistências não têm uma natureza divina separada, e sim, uma só e a mesma natureza. Gregório Nazianzeno explicou que não existem “três seres”, mas “três relacionamentos” e os relacionamentos não são nem substâncias (seres), nem ações (modos de atividade). Gregório atribui uma condição ontológica aos relacionamentos. Dessa forma, nessas relações a identidade única do Pai dentro do ser uno divino está na relação de não gerado. A identidade única do Filho é a de quem é eternamente gerado pelo Pai. A identidade única do Espírito Santo é a de que procede eternamente do Pai ( e posteriormente também ficou definido que procede do Filho).

Na Teologia Oriental a fórmula da doutrina da Trindade chegou ao seu formato final com a idéia das hipóstases dos pais capadócios. Entretanto a forma definitiva da posição ocidental somente foi alcançada com Agostinho (354-430 d.C) que acentuou, sobretudo, a unidade de Deus, reconhecendo que a fórmula dos capadócios destacava muito mais as hipóstases do que a ousia. Dessa forma, Agostinho tentou esclarecer que a unidade divina é constituída de tal modo que inclui as três pessoas e que o caráter “trino” de Deus está implícito nesta unidade. Além disso, evitou utilizar a expressão “pessoas” e preferia substituir pelo conceito de “relação”. As tais pessoas, portanto, não são diferentes uma da outra, mas são distintas somente pelas relações mútuas entre elas. Atributos divinos, tais como, perfeição, bondade e onipotência, por exemplo, pertencem à trindade, mas somente na unidade divina. Por outro lado, a triunidade aponta para a relação interna que ocorre entre as três facetas da única essência divina, o que para Agostinho era mistério inefável que o homem nesta vida jamais poderá compreender inteiramente.

Bibliografia

Olson, Roger. História da Teologia Cristã. Ed. Vida Acadêmica.
Hägglund, Bengt. História da Teologia. Editora Concórdia. 2003. 7ª Edição.
Chafer, Lewis Sperry. Teologia Sistemática Volume 1 e 2. Ed. Hagnos.

Teocentrismo é a crença de que Deus é o aspecto fundamental para a nossa existência, em oposição ao antropocentrismo ou existencialismo.

Neste ponto de vista, significado e valor de ações feitas para as pessoas ou o meio ambiente são atribuídas a Deus.

Os princípios do teocentrismo, como humildade, respeito, moderação, abnegação e atenção, pode dar-se em direção a uma forma de ambientalismo.

Na teologia moderna, teocentrismo é frequentemente associada com a administração e ética ambiental, ou cuidado com a criação.

É a crença de que os seres humanos deveriam cuidar do mundo como guardiões e, portanto, a maneira pela qual Deus quer que eles. Os seres humanos deve estar atento a tudo, desde animais a plantas para os próprios humanos. Ele afirma que os seres humanos são apenas aqui por um tempo curto e deve estar cuidando do mundo para as gerações futuras.

Na teologia cristã , teocentrismo, por vezes, tem sido usado para descrever teologias que se concentram em Deus, o Pai , em oposição àqueles que se concentrar em Cristo ( cristocêntrica ) ou o Espírito Santo (Pneumocentric). Teocentrismo era um elemento-chave da cristologia de Santo Agostinho.

Este ponto de vista é resistido entre alguns teólogos, alegando que ele representa um desafio para trindade.

Um desses teólogos é Carl Baaten que disse: “Se se pode falar de Deus, que é realmente Deus à parte de Cristo, na verdade não há razão para a doutrina da Trindade. Algum tipo de unitarianismo vai fazer o trabalho”.

Paul F. Knitter, em sua defesa, como cristão teocêntrica, disse que isso depende de como a unidade entre Deus e Jesus Cristo dentro da trindade é visto. Ele diz que, “não podemos tão bem ou exclusivamente afirmar que o Logos / Cristo é Jesus. A atividade ‘encarnar’ do Logos é atualizada em, mas não restrito a Jesus. A Deus manifestado em e como Jesus de Nazaré é o único e verdadeiro Deus ”

No entanto, o termo pode ser confuso porque teocentrismo também pode se referir a uma teologia que não se centra em qualquer pessoa da Trindade, mas sim enfatiza toda a Divindade como um todo. Teologias que se concentram no Pai são por vezes referido como paterocentric vez.

É popular entre cristianismo, judaísmo e islamismo .

Fonte: www.slideshare.net/www.dicionarioinformal.com.br/www.omnova.com/teocentrismo.com/en.wikipedia.org

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