Adjunto Adnominal

Adjunto Adnominal – O que é

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Adjunto Adnominal: é o termo da oração que acompanha o substantivo e a ele se refere.

Exemplos: Seu apartamento é espaçoso.

pronome substantivo

O pronome possessivo SEU acompanha o substantivo APARTAMENTO e a ele se refere. É adjunto adnominal.

Ele sonhava com um emprego decente.

artigo subst. adjetivo

O artigo UM e o adjetivo DECENTE acompanham o substantivo EMPREGO e a ele se referem. São adjuntos adnominais.

Podem funcionar como adjunto adnominal: o artigo, o adjetivo, a locução adjetiva, o numeral e o pronome.

Adjunto Adnominal

I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos).
II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a adjunto adnominal é o agente dessa ação.
III. Pode em certas frases indicar posse.

Adjunto Adnominal – Termo

É o termo que determina, especificaou explicaum substantivo.

O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivose numerais adjetivos.

Veja o exemplo a seguir:

O poeta inovadorenvioudois longos trabalhosao seu amigo de infância.

Sujeito simples = O poeta inovador

Verbo significativo = enviou

Predicado verbal = enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância

Objeto direto = dois longos trabalhos

Objeto indireto = ao seu amigo de infância

Classe de palavras que desempenham na oração a função de adjunto adnominal:

O = artigo

Inovador = adjetivo

Dois = numeral

Longos = adjetivo

Seu = pronome

De infância = locução adjetiva

Adjunto Adnominal – Substantivo

Tratando-se de substantivo concreto o termo que a ele se liga por preposição é, sempre Adjunto Adnominal: rádio de cabeceira, torre de marfim, sol da manhã, homem sem responsabilidade:

Recebi o livro (subst. concreto) de literatura (adj. adnominal).

Há homens (subst. concreto) sem responsabilidades (adj. adnominal).

Quando o termo introduzido por preposição aparecer ligado a um substantivo abstrato pode, em princípio, ser adjunto adnominal ou complemento nominal.

Para distinguir um do outro, basta usar o seguinte raciocínio:

Se esse termo estiver funcionando como o alvo, o destino da ação, ou seja, sobre quem recai o fato, classificamos como complemento nominal, caso contrário, se for o agente do fato será adjunto adnominal.

Veja os exemplos:

A resposta ao público (alvo da resposta = c.n.) foi satisfatória.

Observe neste exemplo que “a resposta” tem como alvo “o público”(destina-se ao público), portanto, complemento nominal.

A resposta do patrão (emissor da resposta) foi insatisfatória.

Nesta frase, “a resposta” não tem como alvo “o patrão”, ou seja, não se destina a ele. O patrão é o agente, o emissor da resposta. Portanto,Adjunto Adnominal.

O adjunto adnominal indica tipo, matéria, posse. Observe a diferença:

Ele tem amor de mãe => indica o tipo de amor: materno.

Ou seja: Ele tem amor materno. => Adjunto Adnominal

Ele tem amor à mãe => à mãe é o alvo do amor => C. Nominal.

Exemplos:

01. O fumo é prejudicial (adjetivo) à saúde (c. nominal).
02.
A oposição votou favoravelmente (advérbio) ao governo (c. nominal).
03.
Aumentei a estante (subst. concreto) de livros (adj. adnominal).
04.
As árvores (subst. concreto) da praça (adj. adn.) estão cheias de flores.
05.
Nosso time está confiante (adjetivo) na vitória (c. nominal).
06.
Nós chegamos perto (advérbio) dos gorilas (c. nominal).
07.
Vou comprar um anel (subst. concreto) de noivado (adj. adn.).
08.
Sempre desejou viver longe (advérbio) dos parentes (c. nominal).
09.
Fiquei indiferente (adjetivo) a sua desculpa (c. nominal).
10.
As casas (subst. concreto.) de madeira (Adj. Adn.) são ótimas no inverno.
11.
Ele é igual (adj.) ao pai (c. nominal).

Exemplos com Substantivos Abstratos:

01. O torcedor tinha fé em seu time (o time é o alvo da fé = c. nominal).
02.
O elogio do professor foi injusto (o professor não é o alvo do elogio, é o agente, o emissor do elogio = adj. Adnominal)
03.
O elogio ao professor foi injusto (o professor é o alvo do elogio = c. nominal).
04.
Ele sentiu saudades da família (família é o alvo da saudade).
05.
Nós gostamos muito da leitura do colega (colega não é o alvo da leitura, e sim o agente, quem a fez = adj. adnominal).
06.
A crítica ao aluno não tinha fundamento (o aluno é o alvo da crítica = c. nominal).
07.
A crítica do jornalista não tinha fundamento (o jornalista não é o alvo da crítica, e sim o agente, quem a fez = adj. adnominal).
08.
A resposta do aluno ao professor foi satisfatória (do aluno – agente da resposta, quem a fez = adj. adnominal) (ao professor – alvo da resposta do aluno = c. nominal).

Adjunto Adnominal – Palavra

O adjunto adnominal pode ser representado por palavras ou locuções de valor adjetivo e sempre acompanhem um núcleo substantivo em qualquer função sintática.

Os adjuntos adnominais podem ser representados por várias classes gramaticais: artigos, pronomes adjetivos, adjetivos, locução ou expressão adjetiva, numeral:

1. O lápis é do meu amigo. (artigo definido) (pronome adjetivo)
2.
Paulo é um garoto inteligente. (artigo indefinido) (adjetivo)
3.
A professora defendeu os direitos dos alunos e também dos professores. (locução adjetiva)
4.
Ela providenciou um prêmio justo. (artigo indefinido)
5.
Tinha olhos azuis, pele aveludada e cabelos escuros. (adjetivo)

Adjunto Adnominal ou Complemento Nominal

Não é difícil compreender-se a distinção de emprego entre esses dois termos da oração. A diferença básica entre eles é a essencialidade de um (complemento nominal) e acidentalidade do outro (adjunto adnominal).

Vejamos:

Complemento nominal

É imprescindível para o sentido da oração estar completo.

Ex.: “João ficou à disposição”.

A pergunta inevitável é: de quem? A resposta (da empresa, da Justiça, da família, etc.) é um complemento nominal, porque completa o sentido de um nome (à disposição).

Outros exemplos: “Faz tempo que não tenho notícia de Joaquim” e “Sou favorável à sua promoção”. Os termos assinalados completam o sentido de nomes (notícia – substantivo – e favorável – adjetivo).

O complemento nominal pode ser até uma oração, classificada como “subordinada substantiva completiva nominal”, que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio da oração subordinante: “Tenho esperança de que ele venha”. A oração subordinada completa o sentido do substantivo esperança. Repare que esse tipo de oração é sempre introduzido por uma preposição, clara ou subentendida (no exemplo, a preposição “de”).

Adjunto adnominal

É termo acessório e determina ou qualifica nome substantivo.

Pode ser retirado sem prejuízo do sentido geral do texto: “O pai de João viajou”. Se retirarmos os adjuntos, a oração reduzir-se-á a “Pai viajou”, que, de certa forma, ainda mantém o sentido geral da frase.

Outros exemplos: “A Divina Comédia é um livro notável”, “Comprei dois copos” e “Abri o grande portão de madeira”.

Uma oração inteira também pode funcionar como adjunto adnominal: “O Ronan, que trabalha aqui, não se encontra no prédio” (oração subordinada adjetiva explicativa) e “O Ronan que trabalha aqui não se encontra no prédio” (oração subordinada adjetiva restritiva).

Complemento Nominal – O que é

O complemento nominal é exigido, é essencial para que se complete a significação de um substantivo, de um adjetivo ou de um advérbio.

Existem não somente verbos que precisam ser completados em sua significação; dos substantivos, dos adjetivos e dos advérbios há também os que não têm significação absoluta; necessitam, para que sua significação se complete, de um complemento que lhe inteire a significação.

Se há substantivos adjetivos e advérbios que têm significação absoluta, como “parede”,”dedo”, “vivo” etc, há os que necessitam de um termo que lhe integre o sentido: gosto (a alguma coisa), obediência (a alguma coisa), desejo ( de alguma coisa) etc..

O complemento de palavras como estas vem a ser o Complemento Nominal.

Exemplos:

“Amor à pátria”

“Obediência ao mestre”

“Desejo de aprender” etc.

Portanto o complemento nominal é integrante, é essencial, pertence intrinsecamente ao substantivo, ao adjetivo ou a um advérbio.

Deve-se marcar que há uma relação de regência nominal envolvendo o emprego do Complemento Nominal, que é termo regido.

Muitas vezes o nome cuja significação o Complemento Nominal integra tem raiz verbal (amar o trabalho – amor ao trabalho / confiar em Deus – confiança em Deus).

Quando um termo preposicionado se liga a um advérbio ou adjetivo, não há dúvida de que o termo regido é um Complemento Nominal.

No entanto, quando um termo preposicionado liga-se a um substantivo, deve-se fazer uma análise mais criteriosa. Esse substantivo deve apresentar uma transitividade em si mesmo, para ser caracterizado como complemento nominal.

São casos de substantivos ditos transitivos:

Substantivo abstrato de ação (deverbais).

Exemplos:

inversão da ordem – “inverter a ordem”

obediência aos pais – “obedecer aos pais”

ida à Roma – “ir a Roma”

Substantivo abstrato de qualidade, derivado de adjetivo que se possa usar transitivamente

Exemplos:

certeza da vitória – onde se pode construir “certo da vitória”

fidelidade aos amigos – onde se pode construir “fiel aos amigos”

O complemento nominal sempre é iniciado por preposição. Isso pode gerar, em certas frases, sérias dúvidas quanto à função do termo em estudo. Assim, quando um termo estiver se referindo a um nome e estiver iniciado por preposição, ele será ou adjunto adnominal ou complemento nominal.

Para distinguir um do outro, é conveniente usar, como critério auxiliar da análise, as orientações seguintes:

Principais diferenças entre o complemento nominal e o adjunto adnominal.

O adjunto adnominal só se refere a substantivos (tanto concretos como abstratos).
O complemento nominal refere-se a substantivos (só abstratos), a adjetivos e a advérbios.
O adjunto adnominal pratica a ação expressa pelo nome a que se refere.

O complemento nominal recebe a ação expressa pelo nome a que se refere.

O adjunto adnominal pode indicar posse.

O complemento nominal nunca indica posse.

As ruas de terra serão asfaltadas.

RUAS: nome (substantivo)

DE TERRA é adjunto adnominal ou complemento nominal?

Note que DE TERRA refere-se ao nome RUAS, que é um substantivo concreto (considerando a classe gramatical).

Pelo 1.º critério, podemos concluir que DE TERRA só pode ser adjunto adnominal, pois o complemento nominal não se refere a substantivo concreto.

Então, DE TERRA: adjunto adnominal.

A rua é paralela ao rio.

PARALELA: nome (adjetivo)

AO RIO: complemento nominal ou adjunto adnominal?

O termo AO RIO está se referindo a PARALELA, que é um adjetivo (considerando a classe gramatical).

Usando o 1.º critério, podemos concluir que ao rio só pode ser complemento nominal, já que o adjunto adnominal nunca se refere a adjetivo.

As críticas ao diretor eram infundadas.

CRÍTICAS: nome (substantivo)

AO DIRETOR: complemento nominal ou adjunto adnominal?

Observe que CRÍTICAS expressa uma ação (ação de criticar). O termo AO DIRETOR é que recebe as críticas (o diretor é criticado). As críticas do diretor eram infundadas.

CRÍTICAS: nome (substantivo)

Usando o segundo critério, podemos concluir que AO DIRETOR é um complemento nominal.

Agora, o termo DO DIRETOR é adjunto adnominal, pois ele pratica a ação expressa pelo nome CRÍTICAS.

Diferença entre objeto indireto e complemento nominal

O objeto indireto completa o sentido de verbo; o complemento nominal prende-se a um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ainda que ambos os termos venham precedidos de preposição.

Exemplos:

Creio em Deus. (Objeto Indireto)

A crença em Deus é necessária. (Complemento Nominal)

Gosto de boas leituras. (Objeto Indireto)

O gosto às boas leituras tornou-o sábio. (Complemento Nominal)

Diferença entre agente da passiva e complemento nominal

O agente da passiva só pode existir quando o verbo está na voz passiva, que se forma essencialmente por estes verbos auxiliares:

ser, nas passivas de ação;

estar, viver e andar, nas passivas de estado;

ficar, nas passivas de mudança de estado.

Perceba que um verbo na voz passiva sempre possui correspondente na voz ativa.

O inferno é pavimentado de boas intenções. (= Boas intenções pavimentam o inferno.)
O envelope foi carimbado pelo funcionário postal. (= O funcionário postal carimbou o envelope.)
As ruas ficaram cobertas de lama. (= Lama cobriu as ruas.)

Geralmente se confunde com o complemento de um adjetivo, ou seja, com um complemento nominal.

O rapaz estava apaixonado pela colega.

De repente, fiquei ansioso da sua volta.

Observe que nesse caso o verbo não está na voz passiva.

Se tentarmos efetuar a mesma correspondência vista acima, não conseguiremos a contento:

A colega apaixonava o rapaz (!?)

A sua volta ansiou-me de repente (!?)

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/colegiomarista.org.br/www.recantodasletras.com.br

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