Câncer de Tireoide

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O câncer de tireóide ou carcioma primário de tireóide (carcioma tireoidiano) é uma forma relativamente comum de doença maligna. A maioria dos doentes apresentam, a longo prazo, excelente sobrevida. Oitenta e cinco por cento dos pacientes, que tem a doença diagnosticada e tratada em um estágio inicial, estão vivos e produtivos cinco anos após o seu diagnóstico. A incidência da doença aumentou 10% na última década mas o número de mortes relacionadas a ele diminui.

Apesar de qualquer pessoa poder exibir o quadro, a maior parte dos carciomas tireoidianos ocorrem na faixa etária entre 25 a 65 anos, sendo duas a três vezes mais freqüentes no sexo feminino do que no masculino.

No entanto, há evidências de que a irradiação (exposição da radioatividade) externa na cabeça ou no pescoço pode provocar câncer de tireóide. Pessoas expostas à radiação na infância têm maior risco de desenvolver a doença.

Existem quatro tipos de câncer que afetam a tireóide:

Carcinoma Papilar
Carcinoma Folicular
Carcinoma Medular
Carcinoma Anaplásico

No período que abrangeu as décadas de 20 a 60, pessoas que tinham doenças como amígdalas e adenóide inflamadas, doenças de pele e acne recebiam terapias com raios X. Pois, pensava-se que a irradiação era inofensiva. Quarenta anos após o tratamento, algumas manifestaram a doença.

Somente 10 por cento dos casos dos nódulos tireoidianos, ou seja, dos tumores ou caroços sobre e dentro da tireóide, são malignos. Crianças e idosos com nódulos apresentam maior risco de ter câncer. A possibilidade de um nódulo ser maligno é maior no homem que na mulher.

São diagnosticados anualmente nos Estados Unidos e Europa 28 mil casos de carcinoma da tireóide, com 2,3 mil óbitos ao ano. Há estimativa que 188 mil pessoas tenham câncer de tireóide. Saiba como é o tratamento de câncer de tireóide.

Tipos de Câncer

Carcinoma papilar: É o tipo de carcinoma mais comum. A sua incidência é de 65% a 80%. Eles podem aparecer em pacientes de qualquer idade, porém a faixa etária predominante é de 30 a 50 anos. Nos Estados Unidos, são descobertos anualmente 12 mil novos casos. Devido à longa expectativa de vida estima-se que uma entre mil pessoas tem ou teve este tipo de câncer. A ocorrência é três vezes mais freqüentes nas mulheres que nos homens. A taxa de cura é muito alta, chegando a aproximadamente 100%.
Carcinoma folicular:
Esse tipo responde por cerca de 10 a 15% de todos os tumores de tireóide nos Estados Unidos. Eles tendem ocorrem em pacientes mais velhos, com idade acima de 40 anos. O carcinoma folicular é considerado mais agressivo do que o papilar. Em dois terços dos casos o tumor não tem tendência à disseminação. O carcinoma de Hurthle, um tipo mais agressivo de carcinoma folicular, normalmente, incide em pessoas com mais de 60 anos.
Carcinoma medular:
O carcinoma medular afeta as células parafoliculares, responsáveis pela produção de calcitonia, hormônio que contribui na regulação do nível sangüíneo de cálcio. Esse tipo de câncer tem a característica de ser de moderadamente a muito agressivo, difícil de se tratar e o único com componente familiar. Sua incidência é de 5% a 10%.
Carcinoma anaplásico:
É muito raro. Porém, é o tipo mais agressivo e tem o tratamento mais difícil, sendo responsável por dois terços dos óbitos de câncer na tireóide. Sua incidência é de 3% a 5%.

Como são realizados os diagnósticos da doença?

Para determinar se um nódulo tireoidiano, ou melhor, um tumor ou um caroço sobre ou dentro da tireóide é maligno, poderão ser tomados vários procedimentos.

Verifique as práticas normalmente adotadas pelos médicos :

História e exame clínico completos

Um dos fatores importantes que são levantados para a determinação do diagnóstico é a história de exposição à radiação do paciente durante a sua infância. Pois, o uso de radiação no pescoço para tratamento das amígdalas ou de acne aumenta o risco de desenvolvimento de carcinoma papilar no decorrer da vida. Outro fator preponderante, é saber se o paciente tem ou teve parentes com câncer medular da tireóide porque, em caso positivo, aumenta a chance de ter herdado o gene relacionado a este câncer.

Biópsia por aspiração com agulha fina (FNAB)

O FNAB é o primeiro e, em muitos casos, o único teste necessário para avaliação do nódulo. É um exame rápido e causa pouca dor, tendo precisão superior a 90%, podendo ser realizado no ambulatório ou consultório.

Scans da tireóide, ultra-som ou outro procedimento radiológico

O scan pode determinar se o nódulo é quente ou frio, sendo que 85% deles são frios, 10% mornos e 5% quentes. Cerca de 85% dos nódulos frios, 90% dos mornos e 95% dos quentes são benignos. O ultra-som pode determinar se a massa é sólida ou cística (líquida ou semilíquida).

Exames de Sangue

Os exames de sangue são importantes pois com eles pode se verificar a dosagem de calconina (hormônio secretado pelas células parafoliculares que contribui na regularização do nível de sangüíneo de cálcio).

Tratamento do Câncer

Quando um nódulo tireoidiano maligno é detectado, o tratamento do paciente começa com a tireoidectomia, ou seja, com a ressecção (retirada, remoção, amputação) cirúrgica da glândula. Cirurgiões e endocrinologistas divergem sobre a remoção total ou quase total da tireóide. A remoção total é mais agressiva.

A cirurgia é utilizada em todas as formas de carcinoma.

Depois da intervenção cirúrgica, os médicos, normalmente, prescrevem a Terapia Supressiva com Hormônio Tireoidiano (TSHT). Esse terapia consiste na prescrição de um excesso moderado de hormônio tireoidiano para suprimir a produção do hormônio estimulante da tireóide (TSH) pela hipófase . Assim, se evitará a estimulação dos tecidos remanescentes ou do carcinoma. Mais sobre o funcionamento da tireóide.

Terapia com radioiodo ou iodo radioativo (I131)

Após a cirurgia, muitos pacientes são submetidos a um exame chamado de varredura ou cintilografia de corpo inteiro (VCI ou PCI) com radioiodo (I131). Esse monitoramento tem como finalidade identificar a permanência significativa ou não de tecido remanescente ou da possível existência de metástase (disseminação do tumor). Caso alguma das possibilidades seja detectada, os pacientes são tratados com I131 para ablação do tecido, ou melhor para a redução do seu tamanho.

Porém, é muito freqüente que o iodo radioativo seja administrado após a primeira cirurgia.

Para ser administrado o tratamento com radioiodo será necessária a suspensão da TSTH. Além disso, os pacientes em tratamento são orientados a ingerirem dieta com baixo teor de iodo. (Confira a tabela de alimentos que devem ser evitados)

Quimioterapia e radiação externa

Se o carcinoma continua a se espalhar, mesmo após a cirurgia e a ablação com iodo radioativo (I131), a terapia com radiação externa pode ser útil. Ainda não existe quimioterapia efetiva para câncer de tireóide.

Múltiplos Usos do Radioiodo (I131)

No final dos anos 30, após a introdução do uso do radioiodo, ocorreram grandes progressos na pesquisa dos distúrbios da glândula tireóide.

As células tireoidianas possuem a capacidade de absorver iodo, que é utilizado na produção de hormônios. Nenhum outro tecido é capaz de absorver e concentrar iodo. Por esse motivo, os médicos administram iodo radioativo nos pacientes com câncer de tireóide. Existem vários tipos de iodo radioativos, entre os quais o I131, que é tóxico.

A tireóide utiliza iodo para produzir hormônios, por sua vez a medicina emprega o radioiodo para o diagnóstico e para o tratamento de distúrbios tireoidianos.

Orientação para a dieta pobre em iodo.

Alimentos que deverão ser evitados:

Sal iodado, sal do mar
Leite e derivados, por exemplo queijos, sorvetes, iogurtes
Ovos
Frutos do mar, incluindo peixes, mariscos e algas
Comidas que contenham aditivos como ágar-ágar, algim e alginatos
Comidas defumadas ou em conservas, por exemplo presunto e carnes
Pães feitos com massa iodada
Comidas e medicações que contenham corantes de comidas vermelhas, por exemplo, cereais vermelhos ou cor-de-rosa, doces ou vitaminas
Chocolates
Produtos derivados da soja, por exemplo molho de soja, leite de soja e tofu
Melaço

Orientações adicionais

Evitar comidas de restaurantes já que não é possível; determinar se foi usado sal iodado;
Checar os rótulos para ingredientes proibidos. Pequena quantidade de ovos e leite podem ser usadas;
Sal não iodado pode ser usado sem restrição.

Acompanhamento Periódico dos Pacientes

O acompanhamento periódico a longo prazo para os pacientes que já tenham tido carcinoma de tireóide é essencial. Pois, as metástases e as recidivas (reincidências da doença) ocorrem, às vezes, muitos anos após uma cirurgia aparentemente bem sucedida.

Existem duas maneiras para a monitorização a longo prazo: medida dos níveis séricos de Tg, enquanto o paciente está usando TSHT e suspensão da TSHT para a medição da dosagem de Tg e realização de VCI. Cada uma delas apresenta suas vantagens e inconvenientes ao paciente.

VCI e dosagem de Tg

Cada método tem uma função específica no acompanhamento periódico do paciente. No monitoramento, a VCI pode indicar a extensão e a localização do tumor. Enquanto a dosagem de Tg é útil na detecção precoce de recidiva, ainda que não visível em outros diagnósticos.

Suspensão da TSHT para medição de Tg

A suspensão da TSHT para a medição de Tg é um método tradicional para a detecção de recidiva. Com a interrupção da terapia, o paciente volta a sentir os sintomas do hipotireoidismo, causando grande debilidade e desconforto.

Os sintomas mais significativos são: disfunção do sono, dor, fadiga, diminuição da auto-estima, concentração, do controle emocional e da motivação. Perda da qualidade de vida psicológica em geral e efeito negativo em alguns comportamentos sociais.

Medição dosagem de Tg com o uso de TSHT

Embora a dosagem de Tg em pacientes usando TSHT seja menos sensível, recentemente, os médicos começaram a utilizá-la como uma alternativa para os efeitos debilitantes do hipotireoidismo durante o acompanhamento a longo prazo.

Como foi dito anteriormente, o principal risco desse tipo de medição com o paciente recebendo TSHT é que o nível de Tg pode ser afetado pelo nível circulante de TSH (hormônio estimulante da tireóide). Pois, a dosagem de Tg nos pacientes que estão recebendo TSHT é menos sensível do que naqueles não recebem, o que pode acarretar falsos resultados.

Fonte: carol.elis.vilabol.uol.com.br

Câncer de Tireóide

A tireóide ou tiróide é o nome de uma pequena glândula que se localiza na região anterior do pescoço, logo abaixo do “pomo de Adão”. Essa glândula possui um importante papel no controle do metabolismo do organismo.

A função da glândula tireóide é produzir, armazenar e liberar hormônios tireoideanos na corrente sangüínea. Estes hormônios (conhecidos como T3 e T4) agem em quase todas as células do corpo, ajudando a controlar suas funções.

Se os níveis destes hormônios da tireóide no sangue estão baixos, nosso corpo funciona mais lentamente.

Este é o caso denominado de hipotireoidismo.

Se, por outro lado, há um aumento dos níveis dos hormônios tireoidianos no sangue, nosso corpo trabalha mais rapidamente.

É o caso do hipertireoidismo.

Tanto o hipotiroidismo como o hipertiroidismo dificilmente estão associados ao câncer de tiróide, mas devem receber tratamento adequado.Quando a reposição de células velhas da tireóide por células recém-produzidas deixa de ser um processo constante e regulado, pode acontecer que certas células se tornem anormais e não acompanhem o ciclo de crescimento comum. Quando estas células anormais continuam a crescer e a se reproduzir de maneira descontrolada, formam um tumor e é o caso de câncer de tireóide.

O câncer de tireóide não é um tipo de câncer comum e afeta mais pacientes que sofreram algum tipo de radiação para a cabeça ou pescoço. Um tumor ou nódulo de tireóide pode tornar a voz rouca ou dificultar a respiração ou a deglutição. No entanto, esse tipo de câncer não costuma apresentar sintomas. Comumente é descoberto pela própria pessoa através de auto-exames, ou pelo médico, em exames de rotina.

O câncer de tireóide tem grandes chances de ser totalmente retirado mediante cirurgia. Entretanto, este tipo de câncer pode voltar a aparecer ou atingir outras partes do corpo, mesmo que muito tempo depois de ter sido removido. Por isso, os médicos recomendam que os pacientes que já tiveram câncer de tireóide realizem exames de controle freqüentemente. Esses exames de rotina para avaliação do câncer, garantem que o tumor não tenha reaparecido ou se disseminado para outro órgão.

Como já dissemos, o câncer de tireóide parece ocorrer mais freqüentemente entre aqueles que tenham sido submetidos à radioterapia na cabeça ou pescoço.

Como qualquer doença, é importante que se esteja atento para os sinais iniciais apresentados pelas doenças de tireóide.

Lembre-se de que a detecção precoce, um tratamento bem orientado pelo especialista ou oncologista e o acompanhamento constante são aspectos importantes para evitar o câncer de tireóide.

Prevenção de fatores de risco

Como sempre costumamos falar, a prevenção é sempre o melhor remédio para qualquer tipo de doença. No caso específico de câncer, já são bem conhecidas as conseqüências que o tabagismo e o alcoolismo, por exemplo, trazem ao organismo. Portanto, afastar-se dos fatores de risco é fundamental para evitar o risco de desenvolver um câncer.

No caso de câncer de tireóide, o levantamento do histórico pessoal e familiar do paciente, assim como um bom exame físico são elementos importantes para o diagnóstico de câncer de tireóide.

Os fatores considerados de risco são:

Idade – os jovens com menos de 20 anos apresentam uma maior incidência de câncer de tireóide em nódulo detectado .
Sexo – as mulheres costumam apresentar 30% mais câncer de tireóide que os homens.
Nódulo associado à dor ou dificuldade constante para engolir. Nódulo associado rouquidão constante.
Radiação externa na região do pescoço durante a infância ou adolescência.Essa radiação costuma ser decorrente de casos de realização de RX freqüentes durante a infância, sem a proteção do colete de chumbo.
Nódulo endurecido, irregular e firme.
Presença de gânglios no pescoço.
Antecedente familiar de câncer de tireóide.

O histórico do paciente, incluindo dados familiares, é, portanto, útil para a identificação de fatores de risco para desenvolver ou não um câncer de tireóide.

O exame físico também é muito importante. Apesar de não ser definitivo, em alguns casos, nódulos ou outras alterações percebidas durante o exame físico podem indicar e facilitar o diagnóstico de câncer de tireóide. Nesses casos, o médico irá pedir outros exames para confirmar ou descartar a hipótese de câncer de tireóide.

Atualmente nenhuma organização médica recomenda exames de rotina para prevenção do câncer de tireóide em pacientes que não apresentam nenhum sinal ou sintoma. Mas, é recomendado que seja feito um exame físico com a palpação da tireóide anualmente.

Tratamento

Segundo especialistas, há vários tipos de tratamento para os problemas da tireóide: o Iodo Radioativo é usado para diminuir uma glândula tireóide que se tornou aumentada ou é produtora de hormônio em demasia. Ele pode ser usado em pacientes com hipertireoidismo, bócio ou em alguns casos de câncer. A utilização em comprimidos de hormônio tireóideo é comum para o hipotireoidismo, para pacientes com bócio e para aqueles que sofreram cirurgia da tireóide.

Nestes casos, a ação dos remédios fornece ao corpo a quantidade certa de hormônio, equilibrando o organismo.

Nos casos em que se suspeita de nódulo maligno de tireóide, está indicada a cirurgia de retirada completa da glândula, seguida de tratamento com iodo radioativo e hormônio da tireóide. O iodo radioativo é freqüentemente usado na pós-cirurgia para matar as células cancerosas remanescentes.

O tratamento mais indicado para câncer de tireóide é a remoção da maior quantidade possível da glândula tireoidiana (tireoidectomia total), para evitar que o câncer se dissemine para outros órgãos através da glândula. Todos os nódulos linfáticos afetados pelo câncer são removidos. No caso de câncer folicular, que se desenvolve, geralmente, em um único local na tireóide só é necessária a remoção da metade da glândula (hemitireoidectomia).

O iodo radioativo é indicado para matar as células remanescentes. Geralmente, ele é administrado entre três e quatro semanas após a cirurgia.

Quando a glândula tireóide é removida, é indicado o uso contínuo de hormônio tireoideano para repor o que a tireóide produzia. O hormônio tireoideano é importante também porque o TSH , que é produzido pela hipófise, pode fazer com que o câncer se desenvolva. Quando o paciente toma os comprimidos de hormônio tireoideano, um sinal é enviado à hipófise para que produza menos TSH. Assim, segundo especialistas, a reposição hormonal tireoideana ajuda a repor o hormônio tireoideano (que antes era produzido pelo seu corpo) com a finalidade de não causar hipotireoidismo. Além disso, indica à hipófise que seja produzido menos TSH, de maneira a evitar o crescimento de tumores malignos.

Além da cirurgia para retirada do câncer, o médico poderá indicar radioterapia para destruir possíveis células que possam ter migrado para outras partes do corpo.

A quimioterapia não costuma ser utilizada no combate ao câncer de tiróide.

Sintomas

Alguns sintomas de câncer de tireóide são:

Dificuldade na deglutição, isto é, dificuldade para engolir alimentos;
Dificuldade respiratória;
Rouquidão; ou voz rouca com duas tonalidades distintas;
Dilatação das veias do pescoço.

Não é comum o tumor de tireóide causar dor local, mas há casos de pacientes que relatam dor. Além dos sintomas locais, podem ocorrer sinais e sintomas de hipotireoidismo ou de hipertireoidismo.

Alguns sintomas do hipotireoidismo são:

Cansaço
Depressão
Pele seca e fria
Prisão de ventre
Diminuição da freqüência cardíaca
Decréscimo da atividade cerebral
Voz mais grossa
Mixedema (inchaço duro)
Diminuição do apetite
Sonolência
Reflexos mais vagarosos
Intolerância ao frio
Alterações do humor

São sintomas do hipertireoidismo:

Hiperativação do metabolismo
Nervosismo e irritação
Insônia
Aumento da freqüência cardíaca
Intolerância ao calor
Sudorese abundante
Taquicardia
Perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas
Tremores
Olhos saltados
Bócio

Reafirmamos que esses sintomas podem aparecer para diversas doenças de tireóide e não só para os casos de câncer, portanto, quando houver qualquer suspeita de algo fora dos padrões, é importante consultar um médico.

Fonte: www.clinicasalus.com.br

Câncer de Tireóide

A tiróide é uma pequena glândula situada na garganta, abaixo da laringe e é responsável pela produção de dois hormônios: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que são fundamentais para a manutenção do equilíbrio metabólico do organismo.

A baixa produção de hormônios da tiróide (hipotiroidismo) causa cansaço, letargia, queda de cabelo, aumento de peso e, em mulheres, alterações da menstruação.

Quando a tiróide produz hormônios em excesso (hipertiroidismo), os sintomas são: agitação, ansiedade, diarréia, transpiração excessiva, palpitações e perda de peso.

Importante: Tanto o hipotiroidismo como o hipertiroidismo raramente estão associados ao câncer de tiróide. Entretanto, devem receber atenção e tratamento adequados.

Incidência do câncer de tiróide

O câncer de tiróide costuma afetar adultos, especialmente mulheres e sua ocorrência em crianças é muito rara.

Tipos de câncer de tiróide

Há quatro tipos principais de câncer de tiróide:

Papilar é o câncer de tiróide de maior prevalência e costuma ocorrer em adultos jovens, especialmente em mulheres. Geralmente, envolve apenas um lado da tiróide e pode espalhar-se pelos gânglios linfáticos. Seus índices de cura são elevados.
Folicular
é o câncer de tiróide não tão freqüente quanto o papilar, porém, bem mais agressivo. Tende a espalhar-se pelas artérias e alojar-se em órgãos distantes como pulmão, ossos e pele. Geralmente, esse tipo de tumor acomete pessoas idosas.
Medular
é pouco comum e costuma originar-se no lóbulo central da tiróide. Esse tipo de tumor é tido como familiar, ou seja, pessoas com familiares acometidos por esse tipo de câncer estão mais propensas a desenvolvê-lo. Nesse caso, é aconselhável fazer exames, tais como dosagens de tireocalcitonina no sangue, a intervalos regulares, de acordo com a recomendação médica, para verificar se há sinais da doença.
Anaplásico
é o tipo de câncer de tiróide mais raro e sua incidência é maior em pessoas acima de 65 anos de idade, igualmente em homens e mulheres. Tende a desenvolver-se rapidamente, o que diminui consideravelmente as chances de cura.

Sinais e sintomas mais freqüentes

Quase sempre, o câncer de tiróide desenvolve-se lentamente. O primeiro sinal costuma ser um ou mais nódulos indolores no pescoço, que crescem gradativamente. Ocasionalmente, o tumor pode pressionar a traquéia, causando dificuldades para engolir ou respirar.

Estes sintomas são comuns a várias doenças benignas, que devem ser igualmente investigadas.

Como é feito o diagnóstico

O médico irá palpar o(s) nódulo(s) e solicitar alguns exames de sangue para verificar o funcionamento da tiróide.

Se julgar necessário, encaminhará o paciente a um especialista que pedirá outros exames tais como:

Ultrassom da tiróide: As ondas sonoras farão um gráfico da tiróide, que permitirão ao médico visualizar se o(s) nódulo(s) têm conteúdo líquido ou sólido
Cintilografia da tiróide:
Uma pequena quantidade de líquido radioativo (iodo) é injetada na veia do braço do paciente. Cerca de 20 minutos depois, a substância será absorvida pela tiróide e o paciente será submetido à cintilografia que irá escanear a área, detectando possíveis células anormais.
Punção ou biópsia:
Uma agulha fina é introduzida na tiróide do paciente, que estará sob efeito de anestesia local, para aspirar uma pequena quantidade de tecido que será examinada à luz do microscópio. A punção é, atualmente, o método adjuvante mais utilizado para o diagnóstico de pacientes portadores de nódulos tireoideanos, pela sua simplicidade, segurança e baixo custo.

Tipos de tratamento

Cirurgia e radioterapia podem ser indicadas isoladamente ou combinadas entre si.

O tratamento será determinado pelo médico, considerando uma série de fatores, tais como: idade do paciente, seu estado geral de saúde, tamanho e tipo do tumor, entre outros.

Cirurgia

A remoção cirúrgica do tumor é o procedimento mais indicado para a maioria dos casos. Quando o câncer é detectado no seu estágio inicial, a cirurgia propicia a cura completa para um grande número de pacientes.

Em pouquíssimos casos, é possível remover apenas a parte afetada da tiróide (tiroidectomia parcial) mas, a tiroidectomia total é a conduta mais freqüente.

Dependendo da extensão do tumor, a cirurgia pode afetar os nervos da laringe, o que costuma provocar uma alteração temporária da voz do paciente.

Pode haver, também, a necessidade de remover parcial ou totalmente as glândulas paratiroidianas, que têm a função de controlar o nível de cálcio no sangue.

Nesses casos, o médico receitará suplementos de cálcio ao paciente.

Radioterapia externa (teleterapia)

Além da cirurgia, o médico poderá indicar sessões de radioterapia para destruir possíveis células que possam ter migrado para outras regiões do organismo.

Radioterapia interna (braquiterapia)

Quando o tumor já não está restrito à tiróide, o médico poderá indicar o tratamento com iodina radioativa, para destruir as células cancerosas remanescentes.

A iodina radioativa pode ser administrada oralmente, em líquido ou cápsulas ou, ainda, injetada na veia. Esta substância tem pouco ou nenhum efeito sobre outras áreas do organismo, que não têm a capacidade de absorvê-la. As células do tumor de tiróide, ao contrário, absorvem-na rapidamente, recebendo, assim, uma alta dose de radiação, com grande potencial de destruí-las.

O paciente tratado com iodina radioativa deve permanecer hospitalizado por cerca de cinco dias. Durante esse período, ele não poderá receber visitas, pois a radiatividade estará sendo eliminada do seu corpo pela urina, saliva e suor. Passado esse tempo, seu convívio com outras pessoas poderá voltar ao normal, não representando perigo algum.

Quimioterapia

A quimioterapia (uso de drogas citotóxicas) é raramente utilizada no combate ao câncer de tiróide. Ela pode ser aplicada, eventualmente, como tratamento adjuvante, em casos específicos de metástases.

Fonte: www.daycare.com.br

Câncer de Tireóide

Existem quatro tipos principais de câncer de tireóide:

Papilar
Folicular
Anaplásico
Medular

O câncer de tireóide é mais comum em indivíduos submetidos radioterapia da cabeça, do pescoço ou do tórax, muito freqüentemente por problemas benignos (embora, atualmente, o tratamento radioterápico para distúrbios benignos não seja mais realizado).

Ao invés de provocar um aumento de toda a tireóide, o câncer normalmente produz pequenas tumorações (nódulos) no interior da glândula.

A maioria dos nódulos da tireóide não são cancerosos e os cânceres de tireóide geralmente podem ser curados. Freqüentemente, os cânceres de tireóide apresentam uma capacidade limitada de captar o iodo e de produzir hormônio tireoidiano. No entanto, muito raramente, eles produzem hormônio suficiente para causar hipertireoidismo.

Os nódulos apresentam maior probabilidade de serem cancerosos quando é detectada a presença de apenas um nódulo ao invés de vários, quando a cintilografia da tireóide revela que o nódulo não é funcionante, quando o nódulo é sólido e não com conteúdo líquido (cístico), quando o nódulo é duro ou quando ele cresce rapidamente.

Uma proeminência indolor no pescoço é normalmente o primeiro sinal de câncer de tireóide. Quando o médico detecta a presença de um nódulo na tireóide, ele solicita vários exames.

A cintilografia da tireóide determina se o nódulo é funcionante, uma vez que um nódulo não funcionante apresenta maior probabilidade de ser canceroso do que um funcionante.

A ultrassonografia é menos útil, mas ela pode ser realizada para determinar se o nódulo é sólido ou se o seu conteúdo é líquido. Comumente, é realizada a coleta de uma amostra do nódulo através de uma punção biópsia com agulha fina para exame microscópico, a melhor maneira de se determinar se o nódulo é canceroso.

Câncer Papilar

O câncer papilar representa 60 a 70% de todos os cânceres de tireóide. As mulheres apresentam o câncer papilar duas a três vezes mais que os homens.

No entanto, como os nódulos são mais comuns nas mulheres, um nódulo em um homem sempre levanta uma maior suspeita de câncer.

O câncer papilar é mais comum nos indivíduos jovens, mas cresce e dissemina mais rapidamente nos indivíduos idosos.

Os indivíduos submetidos a radioterapia do pescoço, geralmente para tratar uma condição benigna na lactância ou na infância ou por um outro câncer na vida adulta, apresentam maior risco de desenvolver câncer papilar.

O tratamento do câncer papilar, o qual algumas vezes dissemina para os linfonodos vizinhos, é cirúrgico.

Os nódulos que possuem menos de 2 cm de diâmetro são removidos juntamente com o tecido tireoidiano circunjacente, embora alguns especialistas recomendem a remoção de toda a glândula.

Quase sempre a cirurgia cura esses pequenos cânceres.

Como o câncer papilar pode responder ao hormônio estimulante da tireóide, são administradas doses suficientemente elevadas para suprimir a secreção do hormônio estimulante da tireóide e para auxiliar na prevenção da recorrência.

Quando um nódulo é maior, é realizada a remoção da maior parte ou de toda a glândula e o iodo radioativo é freqüentemente administrado na esperança de que qualquer tecido tireoidiano ou câncer remanescente que disseminou além da tireóide capte essa substância e seja destruído.

Uma outra dose de iodo radioativo pode ser necessária para se assegurar a destruição de todo o câncer.

O câncer papilar é quase sempre curado.

Câncer Folicular

O câncer folicular representa aproximadamente 15% de todos os cânceres de tireóide e é mais comum entre os indivíduos idosos.

O câncer folicular também é mais comum em mulheres que em homens. No entanto, assim como no câncer papilar, um nódulo em um homem apresenta maior probabilidade de ser canceroso.

Muito mais agressivo que o câncer papilar, o câncer folicular tende a propagar-se através da corrente sangüínea, disseminando células cancerosas a várias partes do corpo (metástases).

O tratamento do câncer folicular exige a remoção do máximo possível da tireóide e a subseqüente destruição do tecido tireoidiano remanescente, incluindo as metástases, com iodo radioativo.

Câncer Amaplásico

O câncer anaplásico representa menos de 10% dos cânceres de tireóide e ocorre mais comumente em mulheres idosas.

Ele cresce muito rapidamente e, normalmente, produz um grande tumor no pescoço.

Aproximadamente 80% dos indivíduos com câncer anaplásico morrem em um ano.

O tratamento com iodo radioativo é inútil porque os cânceres anaplásicos não o absorvem. Contudo, o tratamento com drogas antineoplásicas e radioterapia antes e depois da cirurgia tem produzido algumas curas.

Câncer Medular

No câncer medular, a tireóide produz quantidades excessivas de calcitonina, um hormônio produzido por certas células tireoidianas.

Como o câncer medular também pode produzir outros hormônios, ele pode causar sintomas incomuns.

O câncer medular tende a disseminar (produzir metástases) através do sistema linfático até os linfonodos e através do sangue até o fígado, os pulmões e os ossos.

O câncer medular pode ocorrer juntamente com outros tipos de cânceres endócrinos na chamada síndrome da neoplasia endócrina múltipla.

O tratamento exige a remoção total da tireóide.

Uma cirurgia adicional pode ser necessária para permitir ao médico determinar se houve disseminação do câncer para os linfonodos. Mais de dois terços dos indivíduos cujo câncer medular da tireóide faz parte da síndrome da neoplasia endócrina múltipla vivem por pelo menos mais 10 anos.

Quando o câncer medular de tireóide ocorre isoladamente, as chances de sobrevivência não são tão boas.

Como o câncer medular de tireóide algumas vezes ocorre em famílias, os familiares consangüíneos devem der examinados, investigando-se a existência de uma anomalia genética que é facilmente detectada nas células sangüíneas.

Quando o resultado da investigação é negativo, é quase certo que o familiar não desenvolverá câncer medular.

Quando ele é positivo, o familiar apresenta ou apresentará um câncer medular e a cirurgia de remoção da tireóide deve ser aventada mesmo antes da manifestação dos sintomas e do aumento da concentração sérica de calcitonina.

A concentração sérica alta de calcitonina ou uma elevação exagerada da concentração após testes de estimulação também ajudam o médico a prever se alguém apresenta ou irá apresentar câncer medular de tireóide. A detecção de uma concentração incomumente alta de calcitonina levará o médico a sugerir a remoção da tireóide, uma vez que o tratamento precoce provê a melhor chance de cura.

Fonte: www.msd-brazil.com

Câncer de Tireóide

O câncer de tireóide é um tumor maligno de crescimento localizado dentro da glândula tireóide.

Não é um tipo de câncer comum. Nos Estados Unidos da América, somente 1 em cada 100 tumores corresponde a este tipo. Destes cânceres, cerca de 65% a 80% são diagnosticados como câncer de tireóide papilar, de 10% a 15% como folicular, de 5% a 10% como medular, e de 3% a 5% como anaplásico.

O câncer de tireóide tem grandes chances de ser totalmente retirado mediante cirurgia. Porém este tipo de câncer pode algumas vezes reaparecer ou atingir outras partes do corpo, mesmo que muitos anos mais tarde.

Por esta razão, os médicos recomendam a quem tenha tido câncer de tireóide, realizar exames de controle durante toda a sua vida, para assegurar-se de que o tumor não haja reaparecido ou disseminado. Particularmente, muitos médicos consideram que os exames dentro dos 5 a 10 anos imediatamente após a cirurgia, são os mais importantes.

O segredo da cura é a eterna vigilância

O câncer de tireóide provavelmente ocorra mais freqüentemente entre aqueles que tenham sido submetidos a radioterapia na cabeça, pescoço, ou tórax, durante a infância. A radiação foi utilizada comumente antes de 1960 para reduzir amídalas aumentadas ou adenóides, para tratar vários problemas de pele, tais como acne, e para reduzir o timo hipertrofiado em crianças.

O câncer de tireóide comumente ocorre em pessoas que tenham familiares acometidos anteriormente desta mesma neoplasia.

Diagnóstico e Tratamento

Câncer de Tireóide

O câncer de tireóide é quase sempre descoberto pelos próprios pacientes. Pode ser percebido como um nódulo na parte anterior do pescoço, ou o médico pode observar um nódulo durante o exame físico de rotina. Afortunadamente, a maioria das vezes, os nódulos são benignos, o que significa que não há risco para a vida. A proporção de malignidade é de apenas 1 em cada 20 nódulos examinados.

Desse modo, os nódulos benignos de tireóide são muito comuns. Estima-se que podem estar presentes em mais da metade da população. Porém, a maior parte deles são tão pequenos que não são descobertos, nem pelo paciente, nem pelo médico. Seu médico pode realizar um diagnóstico de nódulo de tireóide, que na maioria das vezes não representará qualquer risco de doença maligna para você. Examinará cuidadosamente sua glândula tireóide em busca de outros nódulos ou de bócio fazendo pressão sobre ela.

O bócio é todo e qualquer aumento do volume da glândula tireóide. Um bócio pode se difuso(quando afeta toda a glândula) ou nodular, por sua vez, este último pode ser multinodular.

Uma vez que o nódulo foi descoberto, seu médico provavelmente lhe perguntará como vocês está se sentindo ultimamente e se está apresentando algum sintoma que possa ser atribuído a nódulos tireoideanos, como: tosse, dificuldade para engolir, sensação de falta de ar ou alterações da voz.

Depois de realizar o exame físico e de completar sua história clínica, o especialista solicitará exames, que incluirão:

Dosagens de hormônios tireoideanos
Ultra-sonografia ou Cintilografia
Punção Aspirativa da Tireóide
Outros exames de imagem (Ressonância, Tomografia, Fdg-Pet Scan)

Seu especialista pode utilizar uma punção aspirativa com agulha fina para saber se um nódulo tireoideano é benigno ou maligno.

Neste exame, é introduzido uma pequena agulha no nódulo tireoideano com a finalidade de extrair amostras de células ou de líquido, sendo analisadas em um laboratório.

O exame é rápido, barato e seguro.

Mesmo sendo maligno, o nódulo tireoideano, na maioria dos casos cresce muito lentamente e se o paciente começa o tratamento, as chances de cura são grandes.

A grande maioria dos tumores malignos de tireóide podem ser removidos totalmente pela cirurgia. Esta operação chamada tireoidectomia, remove total ou parcialmente a glândula tireóide.

A cirurgia é geralmente seguida de tratamento com iodo radiativo para destruir tanto os “resíduos” de células tireoideanas normais, como de células cancerosas.

Uma vez que a glândula tireóide tenha sido removida, lhe será indicado o uso contínuo de hormônio tireoideano para repor o que sua tireóide produzia.

Outra razão para tomar hormônio tireoideano depois da tireoidectomia é que o TSH (produzido pela hipófise) pode fazer com que o câncer cresça. Mas, ao tomar o comprimidos de hormônio tireoideano é enviado um sinal à hipófise para que produza menos TSH.

Assim, a reposição hormonal tireoideana com comprimidos ajuda de 2 maneiras:

Repõe o hormônio tireoideano, que seu corpo antes produzia, com a finalidade de não entrar em estado de hipotireoidismo.
Indica à hipófise que produza menos TSH, de maneira que se ficaram células cancerosas, não crescerão tão facilmente.

Importante

Algumas vezes o câncer de tireóide pode persistir, reaparecer ou metastatizar para outras partes do corpo, até muitos anos depois da cirurgia. Essa é a razão pela qual seu médico necessita que se realizem exames regulares, especialmente nos primeiros cinco a dez anos após a cirurgia.

Se houve uma operação para remover total ou parcialmente a glândula tireóide, devido a um tumor maligno, seu especialista recorrerá a dois exames primários para controlar se o câncer retornou ou apareceu em outras partes do corpo. Um, é a análise do sangue com dosagem de tireoglobulina, e o outro é a pesquisa de corpo inteiro (PCI). Seu médico pode decidir solicitar ambos os exames ou apenas a dosagem de tireoglobulina.

A determinação de tireoglobulina é uma análise de sangue que mede a quantidade de tireoglobulina, uma proteína que armazena hormônio tireoideano. As células tireoideanas são as únicas células do corpo que produzem tireoglobulina. Assim, se a dosagem da mesma mostra níveis elevados, você saberá que células tireoideanas ou cancerosas estão presentes em alguma parte de seu corpo.

Outro exame que controla a recidiva ou mestástases do câncer é o mapeamento de corpo inteiro, ou PCI. Neste exame, o paciente bebe uma pequena quantidade de iodo radiativo, chamado Iodo 131. Logo, será submetido a um exame de imagem cintilográfica que rastreará todo o seu corpo à procura de metástases. Se alguma célula tireoideana está presente, aparecerá como uma pequena mancha no filme cintilográfico.

Para a realização desse exame, habitualmente deve-se suspender a medicação tireoideana por um período de 2 a 6 semanas, antes do exame, o que permite ao corpo produzir suficiente TSH e que o estudo seja mais preciso. Os pacientes avaliados desta maneira devem permanecer em um estado de hipotireoidismo severo. E além disso logo após o exame mesmo após terem tomado medicação tireoideana, muitas pessoas continuam sentindo-se com hipotireoidismo até que o nível de hormônio tireoideano volte à normalidade em sua corrente sanguínea. Algumas pessoas sentem os sintomas de hipotireoidismo até por um período de 10 a 12 semanas.

Como mencionamos previamente, a maior parte dos paciente tireoidectomizados começam a tomar hormônio tireoideano depois da cirurgia. A reposição do hormônio tireoideano que a glândula antes produzia, evita a Tireóide, que pode provocar uma variedade de sintomas. Os sintomas de hipotireoidismo variam de paciente a paciente. Existem pacientes que logo da suspensão da terapia de reposição hormonal tireoideana percebem poucos sintomas e outros que não podem tolerar esta situação.

A tireotrofina alfa recombinante humana é similar ao TSH que o corpo produz naturalmente, no entanto é produzida em um laboratório. Devido a similaridade deste fármaco com o TSH, o paciente não tem que suspender sua terapia de reposição hormonal tireoideana antes dos exames.

Os efeitos colaterais da aplicação de tirotrofina alfa recombinante humana são poucos e geralmente leves. Algumas pessoas experimentam nâusea, cefaléias, debilidade ou vômitos logo após sua injeção. Poucas pessoas experimentaram vermelhidão no local da aplicação. Há quatro razões pelo qual o paciente e seu médico podem decidir pelo uso de tirotrofina alfa recombinante injetável ao serem realizadas provas de detecção de câncer.

Se a determinação prévia de tireoglobulina, realizada enquanto se fazia a terapia de reposição hormonal, não detectou qualquer alteração, e seu médico deseja confirmar este resultado com uma determinação de tireoglobulina con tireotrofina alfa recombinante humana, que é mais precisa.
Se você não está disposto a suspender sua terapia de reposição hormona e seu médico considera que é apropriado o uso de tirotrofina alfa recombinante humana.
Se seu corpo não produz suficiente TSH sem tirotrofina alfa recombinante humana.
Se existem determinadas condições médicas associadas.

As determinações de tireoglobulina e os mapeamentos corporais totais realizados quando se suspende a terapia hormonal são comparáveis às que se obtém quando se recebe tirotrofina alfa recombinante humana.

É inquietante descobri que alguém tem câncer de tireóide. Mas sua vida pode voltar à normalidade uma vez que o tumor seja removido mediante cirurgia e uma vez que se encontre sob terapia hormonal tireoideana. Cuide-se, comendo bem, fazendo exercícios regularmente, e controlando o stress.

Aprendendo métodos de relaxamento e a fixar prioridades, ou lembrando-se que o bom humor ajuda a reduzir o stress. Aproveite para fazer as coisas que você fazia antes de seu diagnóstico. E sobretudo, não se esqueça de fazer os exames de controle regularmente para assegurar-se de que continua estando livre do câncer. Se é difícil fazer os exames de checagem regularmente por alguma razão, converse com seu médico.

Lembre-se de falar com seus familiares e amigos a respeito de temores e inquietudes que possa ter, e considere participar de um grupo de suporte de pacientes para este tipo de enfermidades.

Fonte: www.cirurgiaendocrina.com.br

Câncer de Tireóide

Sobre a tireóide

A tireóide é uma glândula em forma de borboleta, situada na base da garganta, abaixo do pomo de adão. Tem duas asas (ou lóbulos), uma direita e uma esquerda. As duas estão ligadas no meio.

A glândula tireóide fabrica, armazena e libera hormônios da tireóide (chamados T3 e T4) que afetam quase todas as células do seu corpo e ajudam a regular o seu metabolismo.

Câncer de Tireóide

O que é câncer de tireóide?

Câncer de tireóide é um tumor maligno ou um crescimento na glândula tireóide. Normalmente, a reposição de células velhas da tireóide por células recém-produzidas é um processo constante e regulado. Em alguns casos, certas células se tornam anormais e não acompanham o ciclo de crescimento comum. Quando estas células anormais continuam a crescer e a se reproduzir de maneira descontrolada, formam um tumor.

Há quatro tipos principais de câncer de tireóide:

Papilar
Folicular
Medular
Anaplásico

Os cânceres de tireóide papilares e foliculares são os mais comuns, sendo responsáveis por 90% dos tumores de tireóide. Em geral, costumam ser denominados cânceres de tireóide “diferenciados” ou “bem diferenciados”.

O câncer de tireóide é mais comum nas mulheres do que nos homens – quase três vezes mais mulheres do que homens têm câncer de tireóide.

O câncer de tireóide ataca as pessoas em uma idade mais jovem do que a maioria dos outros cânceres – o maior número de pacientes tem entre 20 e 54 anos de idade. As probabilidades de recuperação dependem do tipo de câncer de tireóide que você tem, onde ele está localizado (ele pode estar somente na tireóide ou ter se manifestado também em outras partes do corpo), da sua idade e da sua saúde em geral.

Geralmente, a expectativa de cura para os pacientes com câncer de tireóide bem diferenciado é boa.

No entanto, mesmo depois de um tratamento bem-sucedido, o câncer de tireóide pode voltar, às vezes algumas décadas após o tratamento inicial.

Os médicos recomendam que quem teve câncer de tireóide faça exames de rotina pelo resto da vida. Isso significa que é importante continuar a fazer os exames de verificação rotineiros recomendados pelo seu médico.

Geralmente, quanto mais cedo você surpreende uma recorrência, maiores são as probabilidades de um tratamento bem-sucedido.

Exames de rotina

Quando você se submete aos exames de acompanhamento, o objetivo é ver se o câncer voltou a se desenvolver. Um meio de fazer isso é verificando a atividade da tireóide no seu corpo. Os dois exames de acompanhamento mais comuns são os exames de tireoglobulina (Tg) e a cintilografia de corpo inteiro. Ambos são capazes de indicar a presença de atividade da tireóide.

Exames de Tg

Este é um teste que mede a quantidade de tireoglobulina no seu sangue. Se a sua tireóide foi completamente removida (tireoidectomia total), você deveria ter pouca ou nenhuma Tireoglobulina (Tg) no sangue, pois as células da tireóide são as únicas que produzem Tg. Se o seu nível de Tg estiver mais alto do que o esperado, significa que pode haver células de tireóide ou células de câncer de tireóide em alguma parte do seu corpo.

Cintilografia de corpo inteiro

A cintilografia de corpo inteiro utiliza iodo radioativo para verificar a presença de células de tireóide. A quantidade de iodo radioativo utilizado em uma cintilografia de corpo inteiro é consideravelmente menor do que a utilizada para “matar” as células cancerosas da tireóide (ablação), além de ser razoavelmente segura. Cerca de 2 dias após ter ingerido um líquido ou uma cápsula contendo o iodo radioativo, você vai passar por uma varredura de corpo inteiro feita com uma grande máquina de raios-X. Qualquer célula de tireóide, em qualquer lugar do seu corpo, deverá ter absorvido o iodo radioativo e aparecerá na forma de manchas no filme de raios-X.

Preparação para os exames

Uma das preparações mais importantes para a varredura de corpo inteiro é uma dieta pobre em iodo, que você pode ter de seguir por algumas semanas antes de se submeter ao exame. Seu médico poderá indicar uma dieta específica ou um programa específico para você seguir. Na seção Dieta pobre em iodo deste site, você também pode encontrar algumas sugestões sobre alimentos que formam essa dieta ou que devem ser evitados.

Além disso, os exames de Tireoglobulina (Tg) ou a cintilografia de corpo inteiro exigem que você tenha hormônio estimulante da tireóide (TSH) em circulação no organismo para estimular qualquer célula da tireóide que tiver sobrado ou reaparecido. No momento, há dois meios para se fazer isto. Um deles é parar de tomar os hormônios da tireóide, o que faria seu corpo produzir TSH e induzir um estado chamado hipotireoidismo. Outra alternativa é utilizar o TSH recombinante, que é uma versão sintética do TSH que o seu corpo produz naturalmente.

Até recentemente, para aumentar a sensibilidade e precisão da cintilografia e dos exames de Tireoglobulina (Tg) realizados para detectar a doença, os pacientes tinham de parar de tomar o hormônio da tireóide algumas semanas antes de fazer os exames. Isso provoca um estado chamado hipotireoidismo. Entrar em estado de hipotireoidismo pode ter um efeito mínimo em algumas pessoas, mas a maioria pode achar que é um estado bem incômodo e, em alguns casos, intolerável.

O TSH recombinante é um medicamento preparado injetável que alguns pacientes podem tomar antes de realizar os exames. O TSH recombinante contribui para aumentar a sensibilidade da cintilografia e/ou dos exames de Tireoglobulina (Tg), sem a necessidade de parar de tomar o hormônio da tireóide. Dessa forma, os sintomas do hipotireoidismo não serão notados. Para obter mais informações, leia as informações completas do produto.

Outros exames

Seu médico pode decidir que você deve fazer outros exames para confirmar ou descartar uma recorrência de câncer de tireóide, especialmente se os resultados positivos de Tireoglobulina (Tg) e/ou da cintilografia foram positivos.

Os exames podem ser os seguintes:

Ultrassom
Varredura por tomografia computadorizada (TC)
Tomografia por emissão de pósitrons (TEP)
Imagem por ressonância magnética (IRM)
Radiografia

Controlando o câncer de tireóide

Tratamento Inicial

Há muitas opções indicadas para o tratamento do câncer de tireóide. A maioria dos tratamentos comuns inclui a remoção do câncer através de cirurgia, seguida por terapia com iodo radioativo (chamada remoção do tecido remanescente) com o objetivo de eliminar as células de tireóide que possam ter restado em seu corpo. Seu médico é a pessoa indicada para discutir este assunto com você.

A cirurgia pode envolver a remoção total ou parcial da glândula tireóide (tireoidectomia total ou parcial). Após a tireoidectomia total, a maioria dos pacientes é também submetida à remoção do tecido remanescente. Este é um procedimento importante, pois vai ajudar a eliminar células cancerosas da tireóide que não foram eliminadas durante a cirurgia.

Para a remoção do tecido remanescente, pacientes tomam um líquido ou ingerem uma cápsula que contém uma pequena quantidade de iodo radioativo chamado I131 (Iodo cento e trinta e um). As células de tireóide remanescentes devem ser detectadas pelo I131, que matará as células. Este procedimento utiliza uma maior quantidade de iodo radioativo do que um exame denominado pesquisa de corpo inteiro (PCI), mas é geralmente bem tolerado. Seu médico é a pessoa indicada para discutir este assunto mais detalhadamente com você.

Após o término do tratamento inicial, seu médico recomendará que você tome hormônios tireoidianos (T3 e/ou T4), que essencialmente repõem os hormônios que seriam produzidos por sua glândula tireóide. Isto é importante, porque se você não produz esses hormônios, seu corpo poderia tentar estimular mais atividade da tireóide, o que aumenta as chances de reaparecimento ou disseminação do câncer de tireóide.

Adicionalmente, ao tomar os hormônios tireoidianos, eles exercem a função da tireóide na regulação do seu corpo. Dessa forma, você poderá levar uma vida normal, com poucas diferenças em seu dia-a-dia.

Confirmando o sucesso do seu tratamento

Logo após o tratamento inicial, seu médico pode querer confirmar se todas as células cancerosas foram removidas. Para isto, ele provavelmente vai recorrer ao exame denominado pesquisa de corpo inteiro (PCI) para checar a atividade da tireóide.

Depois de confirmado o sucesso do seu tratamento, você poderá retornar às suas atividades regulares muito rapidamente. Seu médico ainda precisará acompanhá-lo regularmente nos anos seguinte ao tratamento inicial. Isto é necessário para certificar-se que você está mesmo livre do câncer de tireóide. É extremamente importante manter o programa regular de consultas estabelecido pelo seu médico, principalmente para detectar qualquer recorrência o mais cedo possível e aumentar as chances de um tratamento bem sucedido.

Voltando à vida normal

A princípio, você pode ter sentido que o câncer de tireóide tomou posse de sua vida. Mas, uma vez realizado o tratamento inicial e iniciada a terapia com hormônios da tireóide, sua vida pode voltar ao normal.

Seu médico vai recomendar alguns hábitos que deverão ser incorporados sua rotina e que vão ajudá-lo a se manter saudável:

Exercício físico regular
Bons hábitos de alimentação
Administração de estresse
Tempo para relaxamento

E lembre-se: a pessoa mais indicada para fornecer-lhe as informações específicas sobre o seu tratamento é o seu médico. Não deixe de comparecer às consultas agendadas.

Fonte: www.cancerdetireoide.com.br

Câncer de Tireóide

É a presença de nódulos de características malignas na glândula tireóide.

O tumor pode ser do tipo diferenciado ( de evolução lenta e curável ) e pouco diferenciado ( muito agressivo, que se espalha rapidamente e ainda não tem cura).

Como o câncer se forma

De menor ou maior malignidade, a doença resulta da proliferação anormal e desorganizada das células da tireóide.

O oncogem (gene da célula da tireóide que regula o crescimento celular) sofre uma mutação e perde a capacidade de bloquear proliferação das células.

É o ponto de partida para a formação de nódulos e tumores.

O que é tireóide?

É glândula que controla o metabolismo do organismo, pela produção dos hormônios T-3 e T-4, condiderados os combustíveis naturais do organismo.

O metabolismo é a soma dos processos químicos e físicos no organismo, pelos quais uma substância é produzida , mantida e destruída., gerando a energia necessária ao funcionamento dos órgãos.

A Doença

Existem dois tipos de tumores malignos:

O câncer do tipo diferenciado desenvolve -se lentamente e pode levar até 35 anos para causar a motre do portador. Esses tumores são chamados de papilífero e folicular . São casos em que a glândula da tireóide, apesar do câncer, continua funcionando normalmente e captando iodo.
O tumor do tipo pouco diferenciado ou medular é bem mais agressivo e chega a ser diagnosticado quando já se espalhou ( por metástase ) por todo o pescoço, pulmões,e ossos. Só tem cura quando é descoberto logo no início, com um nódulo ainda muito pequeno, porque é de evolução mais rápida.

Tireóide com Nódulo Maligno

Na maioria dos casos de câncer de tireóide, recomenda-se retirar completamente a glândula como parte do tratamento.

No caso dos tumores diferenciados, quando mais cedo o diagnóstico mais fácil e rápida é a cura, que depende da retirada da tireóide e do uso de iodo radioativo.

Os tumores diferenciados permitem que a glândula continue capitando iodo, por isso é usado o iodo radioativo para matar as células malignas.

Metástase

Nódulo grande e palpável, cuja malignidade já se espalhou pelo pescoço, pulmões e ossos.

Números

No caso do tumor medular, um dos mais agressivos, há 20% de chance de outras pessoas da família terem câncer de tireóide.

De todos os casos de nódulos na tireóide, apenas 5% a 6% são malignos. Nos Estados Unidos surgem 13 mil casos novos de câncer da tireóide a cada ano.

É mais facilmente encontrado em maiores de sessenta anos e em quem já fez radioterapia no pescoço, pois a radiação altera os genes da tireóide.

Pulmões

O câncer vai tomando os pulmões, substituindo os tecidos responsáveis pela troca do oxigênio por gás carbônico.

A destruição progressiva dos tecidos acaba levando à insuficiência respiratória pela incapacidade de se fazer a troca gasosa.

Ossos

O câncer ” come ” os ossos, provocando buracos, que são lesões chamadas osteolíticas. Com isso a pessoa fica sujeita a ter fraturas ósseas mais facimente, causando dor intensa.

Tratamento

A novidade é odesenvolvimento de duas terapias baseadas na colocação de parte de um ” gene bom ” dentro do vírus do resfriado comum ( adenovírus ), usando -se a engenharia genética.

Fonte: www.santalucia.com.br

Câncer de Tireóide

O que é tireóide

A glândula tireóide é um órgão do sistema endócrino do corpo humano.

Ela se localiza na porção central e inferior do pescoço, logo abaixo do “Pomo de Adão”, que é uma cartilagem da laringe. Toda vez que ocorre o movimento da deglutição, a glândula tireóide se movimenta para cima e para baixo junto com a laringe.

A tireóide é produtora dos hormônios tireoidianos (T3 e T4), que são responsáveis pelo controle de diversas partes do metabolismo dos órgãos do corpo humano. Sua atividade (produção e liberação dos hormônios) é controlada pela hipófise, através de uma substância chamada TSH (hormônio estimulante da tireóide.

O que é câncer de tireóide

A típica apresentação do câncer de tireóide é em pacientes feminino de 30 a 50 anos com um nódulo palpável cervical que representa um nódulo tireoidiano ou um linfonodo cervical. A freqüência em mulheres é duas vezes maior que nos homens. Quando o diagnóstico é feito, os nódulos tireoidianos são habitualmente de 1 a 4 centímetros e apresentam metástases linfonodais em um terço, mas raras vezes, metástases à distância são encontradas. É pouco freqüente o câncer de tireóide estar causando rouquidão ao ser descoberto.

Incidência

O câncer de tireóide não é um câncer comum, ele representa 1 a 2% de todos os cânceres. Todavia é o tipo de câncer endócrino mais comum e é um dos poucos tipos de câncer que tem aumentado a sua incidência com o tempo. Em parte, este fenômeno é explicado pelo aumento do diagnóstico precoce através de exames de tireóide, por outros motivos.

Fatores de Risco

Aproximadamente 5 a 10% dos casos de câncer de tireóide têm história familiar semelhante na família. O carcinoma medular de tireóide pode estar associado a uma síndrome genética com forte componente hereditário familiar chamado Neoplasias Endócrinas Múltiplas (NEM).

A principal associação de câncer de tireóide está em pacientes que receberam radiação em suas glândulas tireóides. Alguns anos depois do desastre de Chernobyl e após a bomba de Hiroshima houve uma incidência muito aumentada de câncer de tireóide nestes locais, principalmente em crianças.

Tratamento

Basicamente o tratamento é cirúrgico e consiste em realizar a tireoidectomia total. A cirurgia retira glândula tireóide e resseca os gânglios linfáticos adjacentes, acometidos pelo tumor, o que se chama de esvaziamento cervical. No pós-operatório faz se a supressão hormonal, que consiste em repor o hormônio tireoidiano com uma dose um pouco superior à necessária, com o intuito de diminuir a produção, pela hipófise, do TSH, um hormônio que estimula o crescimento do câncer de tireóide. O objetivo é deixar os níveis de TSH em um valor inferior ao nível normal.

O câncer de tireóide normalmente não responde bem aos tratamentos de radioterapia e quimioterapia, mas algumas vezes são indicados em tumores avançados.

Fonte: www.nutrionco.com.br

Câncer de Tireóide

Câncer de tiróide é o mais comum dos cânceres do sistema endócrino e ocorre em todas as faixas etárias, atingindo na sua maioria mulheres acima de 35 anos.

Porém, pode ocorrer também em homens e mulheres entre 25 e 65 anos, sendo três vezes mais freqüente nas mulheres, bem como as outras doenças referentes glândula tireóide.

Trata-se de um tumor maligno de crescimento localizado dentro da glândula tireóide. Não é um tipo de câncer comum, mas é tratável e tem altos índices de cura, desde que detectado em seu início. Exames periódicos fazem parte do acompanhamento de rotina pelo resto da vida e são recomendados pelo médico – mesmo quando o tratamento é bem sucedido, com a finalidade de pesquisar se houve recorrência, ou seja, reaparecimento da doença no pescoço ou em outras partes do corpo. Isso porque até 35% dos cânceres de tireóide podem voltar – e cerca de um terço dessas recorrências só surgirão com mais de 10 anos após o tratamento inicial.

A maioria dos cânceres tiroidianos manifesta-se como nódulos na tireóide, sendo que 90% dos casos encontrados na população adulta são benignos.

O número de casos de câncer de tiróide diagnosticados aumentou em 10% na última década, mas o número de mortes relacionadas ao carcinoma tireoidiano diminuiu.

Aproximadamente 85% dos pacientes diagnosticados e tratados em estágio inicial mantém-se vivos e ativos.

A classificação dos cânceres de tireóide (ou tipo histológico) está descrita abaixo e há necessidade da avaliação de uma amostra de células (colhidas por punção aspirativa por agulha fina ou PAAF) ou parte do tecido tireoidiano (retirado pela cirurgia) para finalizar o diagnóstico:

 Carcinoma papilifero: é o tipo mais comum, presente em 65% a 85% de todos os casos. Pode aparecer em pacientes de qualquer idade, porém predomina entre os 30 e os 50 anos. Devido à longa expectativa de vida, estima-se que uma entre mil pessoas tem ou teve esse tipo de câncer. A taxa de cura é muito alta, chegando a se aproximar de 100%.
Carcinoma folicular:
tende a ocorrer em pacientes com mais de 40 anos, compreende de 10% a 15% dos casos de câncer de tireóide. É considerado mais agressivo do que o papilifero. Em dois terços dos casos, não tem tendência à disseminação. Um tipo de carcinoma folicular mais agressivo é o Hurthle, que atinge pessoas com mais de 60 anos.
Carcinoma medular:
afeta as células parafoliculares, responsáveis pela produção da calcitonina, hormônio que contribui na regulação do nível sangüíneo de cálcio. Esse tipo de câncer costuma se apresentar nas taxas de 5% a 10% e são de moderadamente a muito agressivos, sendo difícil o seu tratamento.
Carcinoma anaplásico:
é muito raro, porém é o tipo mais agressivo e tem o tratamento mais difícil entre todos os outros, sendo responsável por dois terços dos óbitos causados por câncer da tireóide.

 A agressividade do tumor, resposta ao tratamento e a disseminação das metástases dependem de vários fatores, entre eles:

Tipo histológico: em tumores mais diferenciados, ou seja, aqueles cujas células se parecem mais às células originais da tireóide, respondem melhor ao tratamento. Nos tumores indiferenciados, ou aqueles em que as céluas tumorais perderam a arquitetura da célula original tireoidiana, são de difícil tratamento;
Tamanho inicial:
os tumores menores, na maioria das vezes, têm a menor chance de metastatizar;
Idade do paciente vs. diagnóstico:
os extremos das idades (idosos e crianças) apresentam tumores com maior potencial de risco.

 A detecção e o tratamento precoces garantem o sucesso do tratamento no câncer de tireóide, além de ser necessária uma monitorização freqüente para avaliar se há risco de recorrência.

É muito importante que os pacientes realizem esse acompanhamento periódico e vitalício, conversem com seus médicos a respeito das dúvidas e preocupações que possam vir a ter e tenham cuidado ao buscar informações na internet, onde muitos sites passam informações inexatas e sem procedência confiável.

Quando nos deparamos com o diagnóstico de câncer é realmente assustador.

Conhecer sobre o assunto pode ajudar a superar temores.

Se  você ou alguém que você conhece teve diagnóstico de câncer de tireóide, saiba que as perspectivas de tratamento são excelentes.

Na maioria dos casos, esses cânceres são totalmente retirados pela cirurgia (tiroidectomia) e controlados, posteriormente, por exames de sangue e de ultrassonografia solicitados pelo endocrinologista.

Fonte: draglauciaduarte.com

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