Tubarões

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O que é um tubarão?

Os tubarões são um grupo de peixes carnívoros com 368 espécies diferentes em um total de 30 famílias.

Algumas espécies de tubarão, como o grande branco, são infames entre os humanos porque estão envolvidos em ataques que resultam em ferimentos graves e, às vezes, morte.

Em geral, no entanto, os tubarões são peixes tímidos, que não atacam a menos que sejam provocados.

Os tubarões existem desde os tempos pré-históricos, com fósseis indicando que os tubarões mantiveram sua forma básica e adaptações evolutivas por milhões de anos.

O peixe é simples, eficiente e relativamente inteligente, com evidências sugerindo que os tubarões podem adquirir habilidades equivalentes a muitos animais terrestres.

Alguns tubarões estão ameaçados devido ao pesado comércio humano em suas barbatanas, incluindo muitas das grandes espécies de tubarão.

Os tubarões variam em tamanho desde o tubarão pigmeu, que tem 18 centímetros de comprimento, até o tubarão- baleia, que pode atingir 15 metros de comprimento.

A maioria dos tubarões tem corpos superiores cinzentos e corpos inferiores pálidos para fins de camuflagem.

Os tubarões têm várias outras características que os distinguem da maioria dos peixes, começando com seu esqueleto, que é formado de cartilagem, em vez de osso.

Isso torna os tubarões mais fortes e flexíveis que muitas espécies de peixes.

Os tubarões também têm pele grosseira e áspera que pode ser bastante dolorida ao toque.

Além disso, os dentes de tubarão crescerão de volta se forem desalojados, garantindo aos peixes uma formidável dentição vitalícia. Muitos tubarões têm dentes ligeiramente serrilhados também.

Os tubarões têm várias guelras de cada lado, com algumas espécies tendo até oito, enquanto a maioria varia entre cinco e seis.

A maioria dos tubarões possui corpos aerodinâmicos projetados para se movimentarem eficientemente pela água. Muitas espécies têm uma barbatana dorsal saliente e todas têm barbatanas caudais ou traseiras.

O tubarão pode se mover muito rapidamente em busca de presas e, dependendo do tamanho do peixe, os tubarões comem pequenos alimentos, plâncton, moluscos e crustáceos.

Tubarões podem ser encontrados em todo o mundo, habitando águas temperadas e tropicais, com algumas espécies favorecendo águas rasas.

Espécies de águas rasas podem representar um risco para os humanos, já que os tubarões se sentirão ameaçados por nadadores, surfistas e afins, e podem atacar se sentirem encurralados, ou se confundirem o ser humano com presa. Os nadadores devem evitar áreas conhecidas por abrigar tubarões, além de estarem conscientes de seu ambiente.

Se atacados, os biólogos recomendam que as vítimas reajam de todas as formas possíveis.

A carne de tubarão é consumida por muitas culturas, embora os níveis crescentes de mercúrio encontrados na carne de tubarão tornem esse consumo desaconselhável.

As barbatanas do tubarão são altamente valorizadas, levando a uma ameaça global às espécies de tubarões.

Peixes

Muito bem instalados no topo de suas cadeias alimentares, os tubarões são admiráveis exemplos de adaptação ao meio ambiente.

Os tubarões são peixes incríveis que existem desde muito antes de os dinossauros existirem. Eles vivem em águas de todo o mundo, em todos os oceanos e até mesmo em alguns rios e lagos.

Ao contrário dos peixes ósseos, os tubarões não têm ossos; seu esqueleto é feito de cartilagem, que é uma substância dura e fibrosa, não tão dura quanto o osso. Os tubarões também não têm bexiga natatória (ao contrário dos peixes ósseos).

Tubarões são seres marinhos muito mais fascinantes do que aquela distorcida imagem criada por Steven Spielberg para o cinema.

Você sabia, por exemplo, que eles comem muito menos do que se imagina?

Um espécime adulto come apenas de 1% a 10% do seu peso semanalmente. Isso porque são animais de “sangue-frio”, cujo metabolismo é bem mais lento que o verificado em animais de “sangue-quente”.

Fósseis indicam a existência de tubarões 300 milhões de anos atrás. Nesse tempo, não mudaram quase em nada, prova de que estão entre as espécies mais “bem acabadas” pela natureza no contínuo processo de evolução da vida no planeta. A maioria dos tubarões apresenta um corpo alongado e extraordinariamente hidrodinâmico. Certas espécies são capazes de nadar a velocidades superiores a 48 km/h.

Os tubarões habitam praticamente todos os mares do mundo, de águas rasas e tropicais a regiões polares. Predadores eficientíssimos e muito bem instalados no topo de suas respectivas cadeias alimentares, desenvolveram sentidos extremamente apurados. A 300 metros de distância, podem detectar uma única gota de sangue diluída na água.

Em resumo: tubarões são admiráveis exemplos de adaptação ao meio ambiente.

Os tubarões-tigres são os que têm a dieta mais variada. Capazes de ingerir quase tudo que apareça pela frente (como pneus ou qualquer outro objeto lançado ao mar), ganharam o apelido de “latas de lixo” dos oceanos.

Os tubarões-tigres são predadores importantes para o equilíbrio das populações de tartarugas e serpentes marinhas. Seus alimentos preferidos, porém, são peixes(inclusive outros tubarões), mamíferos marinhos e pássaros.

Por causa da extraordinária força que eles têm nas mandíbulas, os tubarões frequentemente perdem alguns de seus dentes durante a alimentação. O tubarão-limão é capaz de repor um dente perdido em aproximadamente oito dias.

Algumas espécies de tubarões podem utilizar audição antes de qualquer outro sentido para localizar um presa. Eles possuem apenas ouvidos internos, compostos de três câmeras e um minúsculo osso auricular chamado otolith.

Tubarões parecem ter boa capacidade de enxergar com pouca iluminação. Seus olhos são particularmente sensíveis a objetos em movimentos. Estima-se que a visão seja eficiente a 15 metros de distância ou mais.

Tubarões têm um apurado senso de olfato. podem identificar certas substâncias na água inferiores a uma parte por bilhão e “sentem o cheiro” de algo a centenas de metros de distância.

Seu corpo fusiforme reduz o arrasto e exige o mínimo gato de energia. A segunda nadadeira dorsal de algumas espécies é uma adaptação para tomar o deslocamento o deslocamento mais rápido. Ela reduz a turbulência

Em geral, tubarões nadam em velocidades inferiores a 5 Km/h. Espécies adaptadas à vida no fundo, como o tubarão-lixa (lambaru), são mais lentas. O mako está entre as espécies mais rápidas. Pode nadar a 48 km/h ou mais.

O esqueleto dos tubarões não é formado por ossos, mas por cartilagens. Elas podem sofrer calcificação parcial, sobretudo na região da coluna vertebral. Mas a cartilagem nunca se transformará em um osso de verdade.

Banhistas e mergulhadores na superfície estão mais sujeitos a ataques de tubarões. Na superfície, a silhueta de uma pessoa pode lembrar a de uma foca, alimento predileto de certas espécies, como o grande tubarão-branco.

Tubarões lixas, ou lambarus muito comuns na costa brasileira, usam seus grossos “lábios” para criar um movimento de sucção. Isso ajuda a capturar presas abrigadas em pequenos buracos e cavidades.

A cartilagem dos tubarões pode ser importante nas pesquisas para a cura do câncer. Ela contém uma substância ativa capaz de inibir o crescimento de tumores.

Tubarões raramente desenvolvem doença.

Das 350 espécies, apenas 32 já atacaram pessoas.

Esses tubarões têm três características em comum: se alimentam de peixe e mamíferos marinhos, crescem bastante e frequentam águas quentes e costeiras.

Certos tubarões preferem determinados alimentos a outros. O martelo, por exemplo, é conhecido por comer arraias. Já o cabeça-chata (bull shark), que não ocorre no Brasil, tem particular predileção por outros tubarões.

Depois que o tubarão-branco morde sua presa, ele se afasta, esperando que a vítima sangre até morrer. Se a vítima é uma pessoa, essa é a hora de resgatá-la.

Com socorro imediato, ela tem boas chances de sobreviver.

Curiosidades

Os Tubarões surgiram a 300 milhões de anos.Atualmente são conhecidas 350 espécies.
Durante a 2ª Guerra Mundial,caçava-se tubarão para retirar óleo do seu fígado,para lubrificação dos aviões.
Pernambuco(Brasil),detém uma das maiores estátisticas do mundo de ataques de Tubarão e 60% dos casos de todo o País.
A maioria desses ataques aconteceu nas fases de lua cheia e nova, quando as marés estão mais altas e as ondas maiores.
No Japão a carne de Tubarão é muito consumida. Eles costumam fazer um bolo que comem como petisco.
A mordida de um Tubarão tem uma força de 560kg/cm²,força suficiente para arrancar um braço.
Durante a época do acasalamento,os Tubarões machos vão para onde estão as fêmeas.Ele morde a nadadeira ventral de sua fêmea para agarrá-la.
Os tubarões costumam eleger seu habitat, a maioria dos mares quentes e temperados.
Os Tubarões enxergam razoavelmente bem. Eles usam os olhos para localizar sua presa, depois ele confia quase que totalmente no seu tato. São atraídos por sons de pulso regulares e de baixa frequência. Ao contrário do que dizem, estes sons não afastam os tubarões, os aproximam mais.

O que são

O apropriadamente chamado tubarão-elefante.

Há muitas espécies diferentes de tubarões, e muitos deles não se parecem nada com a clássica imagem de um tubarão.

Os tubarões constituem um grupo de criaturas incrivelmente diversificado, e defini-los não é tão fácil como parece. Embora todos sejam peixes, eles diferem enormemente no que se refere à forma de seu corpo, tamanho, habitat, comportamento e dieta. Muitos deles não se parecem em nada aos animais que associamos com a imagem clássica de um tubarão ? alguns sobrevivem quase unicamente junto aos solos oceânicos baixos, enquanto outros são criaturas de aspecto estranho, que vivem a enormes profundezas. Mas há certas características que são comuns a todos os tubarões.

Contrariamente a outros peixes, os tubarões têm um esqueleto principal feito de cartilagens, no lugar de ossos. Seu esqueleto é reforçado em certos pontos por placas especiais denominadas tesserae, feitas de duros sais de cálcio.

Todos os tubarões têm dentes que são reproduzidos regularmente, e que vão sendo substituídos a intervalos regulares. Alguns tubarões conseguem produzir vários milhares de dentes a cada ano. Os dentes velhos são liberados para serem substituídos por uma nova fileira de dentes.

Até a pele do tubarão tem dentes! Uma das características que define os tubarões é a presença de escamas semelhantes a dentes que cobrem sua pele e são denominadas de dentículos dérmicos. São estes dentículos que fazem com que a pele do tubarão pareça uma lixa.

Os tubarões têm pelo menos cinco pares de fendas brânquias verticais, que estão quase sempre situadas nos lados da cabeça. Algumas espécies chegam a ter sete pares de fendas branquiais.

A maioria dos outros peixes possui bexigas natatórias que os ajudam a flutuar. No entanto, os tubarões não apresentam qualquer traço deste órgão, o que os obriga a nadar constantemente, pois se eles parassem a gravidade os puxaria para o fundo do mar.

Evolução dos Tubarões

Os tubarões existem há muito tempo.

Os primeiros tubarões conhecidos evoluíram provavelmente há cerca de 400 milhões de anos atrás, mais de 200 milhões de anos antes dos dinossauros, e eram predadores muito comuns. Já foram identificadas mais de 2.000 espécies, a partir de registros fósseis comparados com as 1.000 espécies conhecidas atualmente.

Os mais antigos tubarões conhecidos tinham uma aparência bastante diferente dos seus parentes modernos. Alguns se pareciam mais com as enguias do que com verdadeiros peixes.

Muitos, tinham focinhos arredondados em vez dos pontiagudos que associamos aos tubarões atuais. Eles também possuíam cérebros menores e dentes mais lisos, e não tão aguçados e serrados como os dentes típicos dos modernos espécimes.

As suas barbatanas eram menos flexíveis e manobráveis, por isso é possível que os tubarões da antiguidade fossem menos ágeis do que os de hoje. Mas de certa maneira, eles eram bastante semelhantes aos animais que hoje em dia denominamos como tubarões, com o seu mesmo esqueleto cartilaginoso, as múltiplas fendas branquiais e seus dentes substituíveis.

Descrição

Alimentação dos Tubarões

É fácil acreditar na imagem popular de um tubarão como um predador voraz, mas a maioria dos tubarões está adaptada para comer outro tipo de alimento.

O maior tubarão de todos vive de comer plâncton e pequenos peixes

Ironicamente, o maior tubarão de todos, o tubarão-baleia, vive quase exclusivamente de uma dieta de plâncton e pequenos peixes, enquanto caçadores como os tubarões-brancos comem de tudo, desde grandes peixes a focas; incluindo carcaças de baleias.

Entre estes dois extremos, sabe-se que os tubarões podem comer de tudo, desde pequenos crustáceos, como caranguejos e lagostas, a lulas, cardumes de peixes, moluscos do fundo do mar; e até pássaros marinhos.

O tubarão-tigre é talvez famoso por ser o mais guloso e mais oportunista de todos os tubarões.

Já foi encontrado todo o tipo de coisas dentro dos estômagos destes tubarões, incluindo placas de automóveis, latas de gasolina, pedaços de correntes de ferro e outros objetos fabricados; além de cobras-do-mar, tartarugas e albatrozes.

Como os Tubarões comem?

Os tubarões desenvolveram uma grande variedade de mecanismos de alimentação, como forma de se adaptarem a suas dietas variadas.

A estrutura um pouco solta das suas mandíbulas permite que eles projetem o maxilar superior para fora.

Esta flexibilidade das mandíbulas, junto com uma impressionante seleção de diferentes tipos de dentes, permite uma combinação de técnicas de alimentação, que vão desde o despedaçar e cortar de carne, evidenciado pelas espécies mostradas nos filmes, ao aspirar de comida dos fundos marinhos; que é depois esmigalhada e triturada.

As espécies que se alimentam de plâncton, como o tubarão-frade e o tubarão-baleia, tiveram que evoluir para se adaptarem aos seus hábitos alimentícios, alterando por completo o tamanho e formato das suas mandíbulas, reduzindo significativamente o tamanho dos seus dentes e modificando a estrutura das suas fendas branquiais, para tornarem-se enormes receptáculos para plâncton.

Um grupo de tubarões, os tubarões-raposo, até usam a parte superior alongada da sua cauda para atingir cardumes de peixes, atordoando-os antes de comê-los.

Mas talvez a mais impressionante adaptação de hábito alimentar seja a demonstrada pelos tubarões-serra, que desenvolveram um focinho distintamente achatado, em forma de espada e armado de dentes afiados, que o animal usa para atordoar peixes pequenos e outras criaturas.

Migração dos Tubarões

Muitas espécies de tubarões nadam distâncias consideráveis durante um ano, alguns migrando centenas ou mesmo milhares de quilômetros em cada etapa.

Como a maioria dos animais migratórios, eles se movimentam em busca de comida ou para chegar nas suas áreas de reprodução habituais em águas mais quentes, embora as verdadeiras razões da migração não sejam bem compreendidas em muitas espécies.

Pensa-se que alguns tubarões, como os tubarões azuis, seguem cardumes de peixes que também procuram suas próprias fontes de alimento.

Outros, como os grandes tubarões brancos, se movem procurando presas maiores, como leões marinhos, que se concentram em grandes números para procriar em algumas determinadas épocas do ano.

Sabe-se que o maior tubarão de todos, o tubarão baleia, migra a áreas específicas para coincidir com a época de reprodução dos corais, o que lhes proporciona enormes quantidades de comida.

Estão sendo realizados muitos estudos sobre a migração de tubarões.

Os pesquisadores estão descobrindo que muitas espécies, que antes se pensavam que permaneciam relativamente perto de algum lugar, costumam a viajar a grandes distâncias.

Os viajantes mais famosos são os tubarões azuis, que são conhecidos por percorrer quase 7.000 quilômetros desde o estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, até a linha costeira do Brasil.

Onde Habitam os Tubarões

A grande diversidade de tubarões é refletida na sua distribuição por todo o mundo. Os tubarões se adaptaram para ocupar todos os tipos de ecossistemas de água salgada, em todos os continentes.

Eles podem ser encontrados em grandes oceanos, lagoas de corais, pântanos de mangues, estuários de rios e águas marítimas pouco profundas. Algumas espécies de tubarões também frequentam regularmente águas doces ?o tubarão cabeça-chata, por exemplo, é capaz de nadar até mais de 3.000 quilômetros dentro do rio Amazonas.

Muitas pessoas assumem que os tubarões se limitam às águas quentes.

É verdade que muitas espécies conhecidas, como o tubarão-tigre, se adaptam melhor em águas tropicais quentes, embora tenham sido encontrados tubarões tigres nas águas geladas do Atlântico Norte, ao largo da costa da Islândia.

Mas outras espécies preferem águas mais frias, incluindo o temível grande tubarão-branco. Até os mais frios mares servem de habitat a uma grande variedade de espécies de tubarões. Aonde quer que você viva, o mais certo é que existam algumas espécies de tubarões muito próximas da linha costeira de seu país.

Ordem dos Tubarões

Os tubarões estão classificados em oito ordens diferentes, de acordo com as características físicas comuns que agrupam as espécies.

Embora isto pareça relativamente simples, não é fácil classificar tubarões, pois as características usadas para defini-los nem sempre são fáceis de identificar.

Algumas das características usadas para diferenciar os tubarões incluem: o número de fendas branquiais, o número e tipo de barbatanas, a presença de uma membrana por cima do olho, o tipo de reprodução e até a estrutura de válvulas nos intestinos.

Como resultado disso, duas espécies semelhantes podem ser membros de ordens totalmente diferentes, como por exemplo o tubarão-mako e o tubarão-azul; enquanto outras duas bem diferentes podem ser membros da mesma ordem, como é o caso do tubarão-prego e do tubarão-martelo, que pertencem à ordem dos Carcharhiniformes.

Classificar tubarões é tão complicado que nem mesmo os especialistas conseguem chegar a um acordo ao determinar a espécie de um exemplar.

Alguns estudiosos colocam o tubarão-cobra, do qual só existe uma espécie conhecida, numa ordem separada dos outros e denominada Chlamydoselachiformes.

Entretanto, há quem coloque os membros de um grupo apelidado de tubarões-prego – e cujas duas espécies a maioria dos taxinomistas coloca nos Squaliformes – na sua própria ordem dos Echinorhiniformes.

As oito ordens de tubarões, segundo o seu mais fácil reconhecimento, são:

Heterodontiformes: Tubarões Bullhead: contendo um só gene e distribuídos por apenas 10 espécies.
Orectolobiformes: Tubarões Carpet
: 34 espécies, incluindo o Tubarão-Baleia, o Tubarão-lixa e o Tubarão-Zebra.
Lamniformes:
Tubarões Mackerel: 16 espécies, incluindo alguns bem conhecidos, como o grande Tubarão-Branco e o Tubarão-Mako.
Carcharhiniformes:
Tubarões ground. O grupo mais complexo, com mais de 270 espécies, incluindo Tigres, Martelo e Tubarão-Negro.
Hexanchiformes:
Tubarões-vaca: 4 espécies, com seis ou sete fendas branquiais.
Squaliformes:
Cações: Cerca de 115 espécies conhecidas, incluindo Arreganhadas, Pata-roxas e Lixinhas-da-fundura.
Squatiniformes:
Tubarões-Anjo: Cerca de 18 espécies, todos com uma forma de corpo distintivamente achatada.
Pristiophoriformes:
Tubarões-Serra: 8 espécies, todos com um focinho em forma de serra.

Sentidos dos Tubarões

Localizar comida é uma capacidade crítica de qualquer animal e os tubarões têm esta arte bem refinada.

Como a maioria dos peixes, eles usam células sensoriais, dispostas em linhas laterais nos seus flancos, para detectarem ondas de pressão provocadas por outras criaturas que passem por perto.

Mas é a sua lendária capacidade de detectar a presença de partículas de comida o que os torna notáveis.

A maioria dos tubarões consegue discernir as mais ínfimas quantidades de químicos presentes na água, a mais de 500 metros de distância da sua origem.

Órgãos especiais nos seus orifícios nasais (normalmente localizados nos lados do focinho) captam até os mais diluídos resquícios de comida na corrente de água.

Estes órgãos são tão sensíveis que conseguem até determinar se é o orifício nasal esquerdo ou direito que capta a mais concentrada dose do químico, apontando então o tubarão à sua origem com uma precisão impressionante.

A visão é outro processo importante para localizar presas.

O olho de um tubarão é normalmente dez vezes mais sensível à luz do que o olho humano, e as espécies que capturam criaturas que se movimentam depressa, como peixes e focas, demonstraram ter uma visão particularmente boa.

Eles também conseguem distinguir cores e algumas espécies demonstraram ser atraídas por objetos metálicos brilhantes.

Como se estes sentidos não fossem suficientes, os tubarões também são extremamente sensíveis aos campos magnéticos. Investigadores demonstraram que muitas espécies usam o próprio campo magnético da Terra para navegar.

Alguns até conseguem detectar pequenos campos magnéticos emitidos por outros peixes nas proximidades, auxiliando-os na busca de comida.

Sentidos básicos dos tubarões

Um dos principais motivos pelos quais os tubarões são ótimos predadores é o fato de possuírem sentidos apurados. Inicialmente, os cientistas pensavam nos tubarões como enormes narizes que nadavam.

Quando os pesquisadores tamparam as aberturas nasais de tubarões cativos, eles tiveram problemas para localizar suas presas.

Isto parecia demonstrar que os outros sentidos do tubarão não eram tão desenvolvidos quanto o olfato. Pesquisas posteriores demonstraram que os tubarões têm, na verdade, vários sentidos aguçados, mas dependem de todos eles funcionando em conjunto. Quando um deles é tirado, a habilidade dos tubarões para caçar fica significativamente prejudicada.

O nariz do tubarão é definitivamente uma das suas características mais impressionantes. Conforme o tubarão se move, a água flui através de duas narinas frontais, posicionadas nas laterais do focinho.

A água entra pela passagem nasal e passa por dobras de pele cobertas por células sensoriais. Em alguns tubarões, essas células sensoriais podem detectar até mesmo os menores traços de sangue na água.

Um grande tubarão-branco, por exemplo, seria capaz de detectar uma única gota de sangue em uma piscina olímpica. A maioria dos tubarões pode detectar sangue e odores de animais há quilômetros de distância.

Outra coisa impressionante sobre o olfato dos tubarões é o fato de ser direcional.

As duas cavidades nasais atuam como seus dois ouvidos: odores que vêm da esquerda do tubarão chegam à cavidade esquerda antes de chegar à direita.

Desta forma, o tubarão pode identificar de onde vem o odor e ir direto a ele.

Os tubarões também têm a audição muito apurada. Pesquisas relatam que eles podem ouvir sons quase imperceptíveis que estão abaixo da capacidade humana.

Os tubarões podem rastrear sons a quilômetros de distância, especialmente sons da aflição de presas feridas.

A visão varia de espécie para espécie. Alguns tubarões menos ativos que ficam perto da superfície não possuem a visão muito apurada, já os que ficam no fundo do oceano possuem olhos muito grandes que os permitem enxergar na escuridão. A maioria dos tubarões, no entanto, possui o campo de visão bastante amplo, já que os olhos são posicionados nas laterais da cabeça. Um grande exemplo é o tubarão cabeça-de-martelo, cujos olhos projetam-se para fora da cabeça.

Muitas espécies também confiam muito em seu paladar. Antes de comer algo, eles dão uma “mordida de teste”. Os receptores gustativos agrupados na boca analisam a refeição em potencial para verificar se é agradável.

Os tubarões frequentemente rejeitam presas que estejam fora de suas dietas comuns após essa primeira mordida.

Além desses sentidos, os tubarões também possuem alguns outros que não compreendemos completamente.

Classificação

Nome científico: Selachimorpha
Reino:
Animalia
Filo: Chordata
Classe: Chondrichthyes
Subclasse: Elasmobranchii
Superordem: Selachimorpha
Expectativa de Vida:
20 – 30 anos (na natureza)
Velocidade: 50 km/h

Tubarões – Fotos

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.wisegeek.org/www.tubaroes.vilabol.uol.com.br/smrtenglish.com

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