Perereca

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Esta espécie pode ser chamada de FILOMEDUSA, para diferenciá-la de várias outras pererecas verdes que vivem em Santa Catarina.

É fácil de ser reconhecida porque tem a pupila do olho na vertical, enquanto que nas outras espécies é na horizontal.

A desova da filomedusa, com cerca de 150 ovos, é nas folhas dos galhos das árvores e vegetação pendentes sobre as lagoas.

As folhas são dobradas em forma de tubo para proteger os ovos do ressecamento e dos raios solares, uma vez que não são pigmentados (pretos). Os raios solares matam o embrião, por isso, os anfíbios que depositam os ovos expostos diretamente ao sol têm os ovos pretos, que barram a luz solar, principalmente a radiação ultravioleta.

Os ovos ficam imersos num gel para evitar a desidratação (em muitas espécies de anfíbios, os ovos ficam imersos em espuma).

Ao eclodirem os girinos caem diretamente na água.

A eclosão ocorre entre 7 e 16 dias, dependendo da temperatura ambiente. Este período, relativamente longo, de desenvolvimento permite que os girinos caiam na água já bem desenvolvidos, podendo nadar rapidamente e escapar dos predadores naturais (insetos aquáticos).

Perereca de olhos vermelhos com pernas e pés especializados para subir

Filomedusa, também conhecida como perereca-das-folhagens, para diferenciá-la de várias outras pererecas verdes que vivem em Santa Catarina.

É fácil de ser reconhecida porque tem a pupila do olho na vertical, enquanto que nas outras espécies é na horizontal.

A desova da filomedusa, com cerca de 150 ovos, é nas folhas dos galhos das árvores e vegetação pendentes sobre as lagoas.

As folhas são dobradas em forma de tubo para proteger os ovos do ressecamento e dos raios solares, uma vez que não são pigmentados (pretos). Os raios solares matam o embrião, por isso, os anfíbios que depositam os ovos expostos diretamente ao sol têm os ovos pretos, que barram a luz solar, principalmente a radiação ultravioleta.

Os ovos ficam imersos num gel para evitar a desidratação (em muitas espécies de anfíbios, os ovos ficam imersos em espuma).

A eclosão ocorre entre 7 e 16 dias, dependendo da temperatura ambiente. Este período, relativamente longo, de desenvolvimento permite que os girinos caiam na água já bem desenvolvidos, podendo nadar rapidamente e escapar dos predadores naturais (insetos aquáticos).

Perereca
Phyllomedusa distincta
A filomedusa tem a pupila na vertical

Perereca
Os anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) têm os olhos grandes para localizarem as presas durante a noite (assim como a filomedusa, a maioria das espécies tem hábitos noturnos)

Perereca
A filomedusa raramente se locomove aos saltos; costuma caminhar lentamente e tem grande habilidade para escalar os ganhos das árvores

Perereca
Phyllomedusa distincta atacada por fungos

Esta é uma das causas apontada para o desaparecimento dos anfíbios em muitos lugares do mundo.

Suspeita-se que seja devido à ação dos raios ultravioletas, cuja intensidade vem aumentando devido à destruição da camada de ozônio. os raios ultravioletas podem estar reduzindo a imunidade dos anfíbios aos fungos.

A ação de fungos sobre a pele dos anfíbios é fatal, pois ela é uma estrutura que exerce funções importantes: os anfíbios absorvem a água de que necessitam e respiram parcialmente através da pele.

Perereca
Desova da Phyllomedusa distincta

Nesta foto, que está em nosso artigo da revista Ciência Hoje Ciência Hoje, de setembro de 2000, Pererecas protetoras da mata atlântica sob ameaça, pode ser visto a estratégia da filomedusa para depositar seus ovos.

Note que há um macho extra. Isso é comum de acontecer. No mundo dos anfíbios, só os machos coaxam, com o objetivo de atrair uma fêmea. Pelas evidências científicas, ela escolhe o que coaxa mais alto. Existe muita competição entre os machos para ser o escolhido.

Há também machos oportunistas, em algumas espécies, como é o caso da filomedusa que fica, sem coaxar, próximo de outro macho que está coaxando intensamente, um provável pretendente de uma fêmea. Dessa forma, o macho oportunista acaba entrando na disputa para acasalar a fêmea, como mostra a foto.

Perereca
Desova da Phyllomedusa distincta

Às vezes, um macho extra atrapalha a desova. No caso mostrado nesta foto, não houve a eclosão dos ovos, provavelmente porque os ovos não foram fertilizados.

Perereca
Ninhada da Phyllomedusa distincta

Se a folha não for grande o suficiente para acomodar os ovos, podem ser juntadas várias folhas.

Perereca (Hyla sp)

Vive nas restingas e cidades, a maior parte do tempo entre a vegetação, com hábitos crepusculares e noturnos. Nas pontas dos dedos, este anfíbio possui pequenos discos que funcionam como ventosas, permitindo-lhe escalar árvores e paredes. Alimenta-se de insetos e artrópodes.

Fonte: nieonline.com/santuario-ra-bugio.htmlplanet.com/www.rspb.org.uk

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