História do Chocolate

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O famoso botânico sueco Lineu, que viveu há cerca de 250 anos, devotou toda a sua vida ao mundo das plantas. Ele introduziu a ordem sistemática de classificar as plantas da terra (as conhecidas naquela época).

História do Chocolate

Em 1729 ele escreveu o primeiro dos seus 180 livros sobre as plantas. No ano seguinte começou suas palestras sobre as maravilhas das plantas e flores, e deu-lhe nomes latinos. Estas denominações permaneceram como nomes científicos para as diversas espécies de árvores e outras plantas.

Quando foi nomear a árvore do cacau que nos dá os grãos com o qual é feito o chocolate , Lineu chamou-a de “Theo-broma” – que em latim significa “Alimento Divino”. Parece que Lineu foi inspirado pelas palavras do Tehilim – o Livro dos Salmos – que descrevem o maná com o qual D’us alimentou os Filhos de Israel quando eles vagaram 40 anos no deserto, até chegarem à Terra de Israel.

“O Todo Poderoso ordenou as nuvens do Alto e abriu os Portões do Céu. Enviou maná para eles comerem… o alimento dos anjos o povo comeu” (Tehilim 78:23-25).

Segundo cientistas, o lar original do cacau ficava nas florestas da região do Amazonas no Brasil, ou na região do Orinoco, na Venezuela. Ambos são rios famosos na América do Sul. Colombo, que descobriu a América, teve a oportunidade, durante sua 4ª viagem à América, de conhecer os grãos de cacau, mas não lhes deu atenção.

O crédito por descobrir o cacaueiro para o mundo europeu cabe a outro viajante espanhol, o conquistador do México – Hernando Cortez. Ele chegou ao México em 1519, supostamente com intenções pacíficas de desenvolver o comércio, e foi recebido com honras pelo Imperador Montezuma dos astecas (os índios locais). O Imperador era grande apreciador de uma bebida especial, que ele bebia em copos de ouro, sempre novos. A cada vez que esvaziava um copo, ele o jogava fora, para mostrar que valorizava mais a bebida que o ouro.

O Imperador ofereceu esta bebida ao visitante espanhol, que mais tarde relatou que tinha um sabor forte, agridoce, que ele apreciou muito.

Hernando Cortez mais tarde aprisionou o Imperador e, gradualmente, conquistou o México para o Rei da Espanha. Quando voltou à Espanha em 1528, Cortez levou grãos de cacau para o Rei, apresentando-o no maravilhoso chocolate líquido.

Cortez, que amava o dinheiro mais que a qualquer outra coisa, ficou muito impressionado pelo fato de os grãos de cacau serem usados como dinheiro pelos astecas. Um escravo podia ser comprado por cem grãos de cacau. Vendo que este “dinheiro” literalmente crescia em árvores, ele decidiu plantar esta árvore de dinheiro em diversas ilhas tropicais que tinha capturado: Trinidad e Haiti na América Central, e a ilha Fernando-Po, na costa da África Ocidental. O cacau foi transplantado dessa ilha para o continente africano – em quatro países (Costa do marfim, Gana, Nigéria e Camarões) que atualmente, são os líderes no comércio mundial do cacau.

A Espanha foi o primeiro país na Europa onde o chocolate quente tornou-se uma bebida favorita – primeiro nos círculos aristocratas, depois de forma geral.

Durante cerca de 100 anos a Espanha teve o monopólio do comércio de grãos de cacau, graças às plantações de Cortez.

Nesse meio tempo, porém, esta deliciosa bebida tinha começado a ficar conhecida em outros países da Europa Ocidental. Eles começaram a plantar cacaueiros em suas próprias colônias tropicais onde o clima era favorável.

Os ingleses tinham suas plantações nas Índias Ocidentais, após terem capturados algumas dessas ilhas dos espanhóis, como Trinidad, Jamaica, etc.

Em 1700 as “Casas de Chocolate ” começaram a competir com as “Casas de Café” em Londres. Uma xícara de chocolate quente não era mais um luxo somente para os ricos. A revolução Industrial e a invenção de diversas máquinas tornaram possível a produção em massa, além de tornar os produtos mais baratos, e o mesmo aconteceu com a indústria do chocolate.

A produção de chocolate foi então levada da Inglaterra para o “Novo Mundo” onde em 1765, foi fundada a primeira fábrica de chocolate em Massachusets, então colônia inglesa, que ainda hoje é chamada de Nova Inglaterra. Desde então, o chocolate quente se tornou uma bebida preferida também na América do Norte.

Os holandeses plantaram cacau nas suas colônias no Extremo Oriente, nas ilhas das Índias Orientais (atual Indonésia). Com o tempo, Amsterdã se tornou o centro de importação de cacau na Europa. Atualmente, cerca de 15% da produção mundial de cacau passa por Amsterdã. A metade é para a sua própria fabricação de chocolate , e o restante vai para os outros países da Europa.

Em 1828, um fabricante holandês de chocolate, Conrad van Houtten, descobriu um método de extrair a gordura dos grãos de cacau moídos, e transformá-la em manteiga de cacau. Então ele pressionou o líquido até que pedaços duros de cacau permaneciam inteiros. Isso ele moeu e transformou num pó, que se dissolvia facilmente na água quente, criando uma bebida boa, suave e saborosa, que podia ser tornada mais doce com a adição de açúcar. No entanto, comer chocolate em pedaços só se tornou popular 20 anos depois em 1847, quando uma firma inglesa, Fry and Sons (que mais tarde se associou à famosa Cadbury) começou a produzir chocolate doce em barras para comer (e não apenas chocolate em pó para beber), misturando o cacau moído com manteiga de cacau e açúcar.

Em 1875, um fabricante suíço de chocolate criou uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde então numerosas fábricas de chocolate em diferentes países desenvolveram diversos tipos de chocolate – doce, meio-doce, amargo, com leite ou sem leite, com ou sem nozes, licor e sem licor, e inumeráveis tipos de chocolates para satisfazer a todos os paladares.

Numerosos chocolate s casher também são fabricados – chocolate milchik (ao leite) “Chalav Yisrael” e parve, para que crianças e adultos judeus possam apreciar um pedaço de chocolate de vez em quando, não esquecendo de fazer uma berachá (bênção), agradecendo a Hashem “por cuja palavra tudo veio a existir”. E certamente, a bênção – que é “alimento” para a alma – é recitada com a mesma doçura e alegria que a pessoa sente ao apreciar o maravilhoso sabor do chocolate – que afinal, é somente alimento para o corpo.

Fonte: www.chabad.org.br

História do Chocolate

Os primeiros vestígios da descoberta do chocolate são de 1.500 a.C. e vêm da civilização Olmeca que habitava o México na época. O cacau foi aproveitado posteriormente pelos Maias e Aztecas em forma de bebida, considerada sagrada. Nas cerimônias religiosas, o cacau torrado era servido com especiarias e mel.

Os conquistadores espanhóis introduziram a delícia na Europa, onde era considerado um alimento especial por seu valor nutricional e energético. Inicialmente somente mulheres, sarcedotes e nobres o consumiam em cultos da Igreja Católica, depois o cacau foi se popularizando e se diversificando com a adição de outros ingredientes. Os suíços tiveram a idéia de misturar o cacau ao leite, dando origem ao chocolate como nós conhecemos hoje.

Típico de clima tropical, o cacaueiro encontra no Brasil um ambiente ideal para o seu cultivo, principalmente nas regiões do Espírito Santo e o sul da Bahia, Ilhéus. Hoje, nosso país é o maior produtor da América Latina e um dos maiores do mundo ao lado da Costa do Marfim, de Gana e do Equador.

História do Chocolate

Fonte: www.arcor.com.br

História do Chocolate

MITOS E VERDADES

História do Chocolate

O que há de tão especial no chocolate? Existem pessoas que são verdadeiras “chocólatras” e chegam a fazer acompanhamento psicológico para tratar do vício, tamanho é o desejo irrefreável pelo chocolate .

Além disso, bombons são um presente bastante comum entre casais apaixonados – mas de onde vem sua fama romântica?

História

A saga do chocolate começa, pra valer, a partir do descobrimento da América, pois até 1492 o Velho Mundo nada sabia sobre o delicioso e extraordinário alimento. Cristóvão Colombo, retornando triunfante de suas conquistas no Novo Mundo, apresentou à corte do Rei Ferdinando e da Rainha Isabella algumas sementes de cacau – mas pouco ou nenhuma importância lhes foi dada à época.

Admite-se que os índios astecas foram os primeiros chocólatras conhecidos da história. Eles coletavam sementes de cacau e faziam uma infusão que acreditavam ser um poderoso afrodisíaco, chamada ” chocolate ” (líquido quente). O imperador asteca Montezuma chegava a beber mais de 50 porções por dia – e cuidava sempre de tomar uma dose extra antes de entrar no seu harém. Isto fez com que Cortez, o conquistador europeu, e seus homens acreditassem que o chocolate poderia intensificar sua performance sexual.

Ao retornar à Espanha em 1528, Cortez presenteou o Rei Carlos V com algumas preciosas sementes de cacau – e a partir daí, o chocolate começou definitivamente a fazer sua história, tornando-se tão popular e
valioso na Espanha que sua produção foi mantida em segredo por mais de um século. A escassez de chocolate durante o século XVII fez com que este se tornasse um presente de excepcional valor. Contudo, os monges monastéricos espanhóis, responsáveis pela manufatura do líquido, não conseguiram escondê-lo por muito mais tempo.

Acredita-se que o chocolate tenha chegado à Grã-Bretanha na segunda metade do século XVII, sendo que a primeira “fábrica” de chocolate inglesa surgiu em 1657. Pouco à pouco, a produção artesanal deu lugar à
produção em massa, e por volta de 1730 seu preço já era acessível a boa parte da população. A invenção da prensa de cacau em 1828 diminuiu ainda mais os custos de produção.

Quando a princesa Maria Teresa da Espanha foi prometida em casamento ao rei Luís XVI, da França, ela enviou-lhe chocolate de presente em uma cesta ornamentada. Mais tarde, sua fixação por chocolate tornou-se tão intensa que ela contratou seu próprio chocolatier.

Durante boa parte do século XIX, o chocolate continuou a ser consumido exclusivamente na forma líquida – mas a partir de 1861 passou a ser vendido na forma sólida, acondicionado em caixas com formato de coração. E apenas em 1876, em Vevei, na Suíça, o chocolatier Daniel Peter desenvolveu a técnica de adição de leite ao chocolate, criando o produto final que consumimos até hoje.

Mitos e verdades

Listamos abaixo alguns dos mitos que cercam o chocolate – e os fatos científicos por detrás destes mitos.

1 – Chocolate é afrodisíaco e vicia.

Parece que o chocolate , assim como o café e o chá, possui uma capacidade incomum para interagir com a química cerebral. O Dr. Adam Drewnowski, da Universidade de Michigan, descobriu que, bloqueando quimicamente receptores opióides no cérebro, era capaz de diminuir pela metade o consumo de chocolate em comedores compulsivos. Ele diz: “nossa pesquisa indica que os opióides estão implicados no desejo intenso por alimentos ricos em açúcar e gorduras, particularmente chocolates”.

Os pesquisadores também descobriram que o chocolate – assim como a cafeína – estimula a produção de um produto químico chamado feniletilamina. Esta substância tem sido associada há algum tempo ao “sentir-se apaixonado” – as primeiras pesquisas neste sentido foram realizadas pelos médicos Donald F. Klein e Michael R. Liebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque (mais referências sobre Feniletilamina no artigo A Paixão sem mistérios? A anatomia, a química e a biologia do amor, disponível em Boa Saúde). É provável que explicação da sensação de extremo bem-estar ao devorarmos uma caixa de bombons passe por este caminho.

O chocolate contêm nutrientes essenciais para energia, bom humor e prevenção da insônia. Alguns destes nutrientes estão ausentes em boa parte da dieta e os cientistas acreditam que o chocolate seja sua principal fonte.

Comer vegetais folhosos verdes, como brócolis e aspargos, é uma boa maneira de evitar o desejo intenso por chocolate , pois substitui algumas das substâncias que produzem o “vício”

2 – Chocolate causa acne

Muitos dos velhos mitos sobre o chocolate e a saúde estão desmoronando sob o peso de fatos científicos. Nas últimas duas décadas, as pesquisas mostraram que ele não causa – tampouco agrava – os casos de acne. Um estudo realizado no Departamento de Dermatologia da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia, demonstrou que o consumo de chocolate não estava relacionado ao desenvolvimento ou agravamento da acne.

3 – Chocolate causa cárie

Todos os alimentos que contêm carbohidratos fermentáveis podem contribuir para formação de cáries, mas o papel do chocolate nesta doença tem sido sobre-valorizado. Pesquisas no Forsyth Dental Center, em Boston, e na Escola de Odontologia da Universidade da Pensilvânia, mostraram que o chocolate é capaz de anular o potencial acidificante do seu açúcar. Ainda, ele reduz a desmineralização – um processo
diretamente relacionado ao surgimento de cáries. Pesquisas no Eastman Dental Centerin, em Rochester (estado de Nova Iorque) mostraram que o chocolate é rico em proteínas, cálcio, fosfatos e outros minerais, todos eles sabidamente protetores do esmalte dentário.

Em resumo, o açúcar contido no chocolate pode causar cavidades nos dentes, mas não é mais perigoso que o açúcar contido nos demais alimentos. O que importa é uma boa higiene bucal, e não o tamanho da caixa de bombons.

4 – Chocolate não contém nutrientes e ainda por cima engorda

As pessoas tendem a superestimar as calorias do chocolate. Uma barra média contêm apenas cerca de 210 calorias. Ao contrário da crença popular, a maioria das pessoas acima do peso ideal não comem quantidades excessivas de bolo, doces, confeitados e similares. Na verdade, a ingesta de açúcar nestas pessoas tende a estar abaixo da média. Mais importante no controle do peso é o total de calorias consumidas por dia e a quantidade de energia gasta em atividades físicas.

chocolate contém mais de 300 substâncias químicas diferentes e vários nutrientes necessários ao corpo.

 Calcula-se que uma barra média contenha: 

3 gramas de proteína

15% da necessidade diária de riboflavina

9% da necessidade diária de cálcio

7% da necessidade diária de ferro

A gordura (manteiga) presente no cacau dá ao chocolate sua textura característica. Pesquisadores mostraram que esta gordura não aumenta os níveis sanguíneos de colesterol, principalmente devido ao alto conteúdo de ácido esteárico. Mais ainda: pesquisas recentes na Universidade da Califórnia mostraram que o chocolate apresenta níveis elevados de produtos químicos conhecidos como flavonóides e fenólicos – e sabe-se que alguns fenólicos podem diminuir o risco de doenças cardíacas.

Recentemente, por exemplo, pesquisas mostraram que doses moderadas de vinho tinto (um cálice por dia) exercem efeitos benéficos sobre o coração e acredita-se que isto se deva exatamente à presença destes compostos na bebida; eles também estão presentes no chocolate.

Fonte: www.abrasoffa.org.br

História do Chocolate

História do Chocolate

Amado por uns e evitado por outros, o chocolate é alvo de diversos mitos. Dá espinhas, provoca alergias, diminui a Tensão Pré-Menstrual (TPM) e o mais temido por todos, engorda. Mas, o que pouca gente sabe é que ele é um alimento, sim, equilibrado do ponto e vista nutricional. “Ele contém carboidratos (50%), gorduras (35%) e proteínas (15%) em valores próximos proporcionalmente, ao recomendado em uma dieta saudável”, afirma a nutricionista e professora da Universidade de Brasília (UnB), Eliane Said Dutra. Quem despreza o alimento está enganado. Ele é rico em cálcio e ferro. Para se ter uma idéia, a quantidade de cálcio corresponde a 25% das necessidades diárias de uma mulher adulta e cerca de 40% de ferro.

Os benefícios, entretanto, não isentam os consumidores do risco de engordar. É melhor comer com moderação e sempre acompanhado de outros alimentos na refeição. “Se a pessoa está dentro do peso saudável e ingerir até 50g (ou aproximadamente 275 Kcal) por dia não há problemas, mas se estiver levemente acima do peso ou obesa, deve evitar seu consumo ou comer no máximo 30g (aproximadamente 165 Kcal) eventualmente. Isso corresponde a uma barrinha pequena para não favorecer ainda mais o ganho de peso”, garante Eliane.

Quem está com sobrepeso deve passar longe dos diets. Esse chocolate é específico para diabéticos, por não conter açúcar, mas para compensar a ausência do ingrediente, as indústrias utilizam mais gordura que o usual, com o objetivo de alcançar a textura adequada. Resultado: ele tem mais calorias que o chocolate comum.

E aqueles que não comem por medo de ganhar espinhas também podem estar equivocados. Um estudo da Escola de Medicina da Pensilvânia, nos Estados Unidos, não encontrou relação de causa-efeito entre chocolate e acne. “As glândulas sebáceas não respondem diretamente aos alimentos e sim aos hormônios”, explica a nutricionista.

Outro mito revelado por Eliane refere-se às alergias. Em geral, elas são atribuídas à guloseima, mas a causa pode estar no leite ou nos conservantes que fazem parte da sua composição. Por outro lado, as cáries também atribuídas a ele podem estar relacionadas a qualquer tipo de doce, quando não ocorre a higienização bucal correta após o consumo. O conselho, portanto, é escovar o dentes.

Ao longo de sua história, o chocolate não era considerado um alimento. Foi usado em celebrações, rituais e como moeda; talvez por isso ainda hoje suas qualidades nutricionais sejam tão discutidas. Seu surgimento remonta as civilizações asteca e maia, mais precisamente onde se localizam o México e a Guatemala. Nessa época, era considerado um presente dos deuses, pois conferia sabedoria e poder a quem o consumisse em rituais.

Esses povos torravam as sementes do cacau e misturavam iguarias como pimenta, uma base de milho fermentado e especiarias. O sabor era bem diferente do que hoje se conhece e sua consistência era líquida. Com as invasões espanholas na América, ele foi levado para o continente europeu e nos mosteiros espanhóis foi aprimorado. Na Suíça, recebeu açúcar e leite e ganhou nova consistência.

EFEITOS NO ORGANISMO

As sensações de prazer conferidas ao chocolate não são engodo. Esse doce, de acordo com a professora Eliane, contém uma substância chamada metilxantina, que curiosamente provoca sensações de bem-estar semelhantes, porém em escala bem menor, que a Cannabis sativa. E o vício do qual algumas pessoas tentam se livrar pode ser ocasionado pelas substâncias de sua composição que se ligam no cérebro aos receptores para opióides, substâncias que causam dependência.

Outra ação relacionada ao bem-estar é o aumento da produção de fenilfetilamina, uma substância do grupo das endorfinas, que dá a mesma sensação de estar apaixonado. Mas, reações estimulantes, ao contrário, não podem ser atribuídas ao doce. Ele contém cafeína em quantidades mínimas, que correspondem a 5% de uma xícara de café.

Fonte: www.unb.br

História do Chocolate

A história do chocolate remonta ao ano de 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro. Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Evidências arqueológicas comprovam que pouco depois os Mayas, Toltecas, a Aztecas também já utilizavam o cacau, a consideravam-no um alimento dos Deuses.

História do Chocolate

Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento. Era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos. Também, na mesma época, as sementes de cacau, de tão valorizadas, viraram moeda corrente. Eram usadas como meio de troca e um referencial de valor.

Os Mayas e Astecas o usavam para elaborar uma bebida fermentada e meio-amarga. Os Mayas deixaram descritas diversas maneiras de elaborar tal bebida e o modo de saboreá-la. Parece que a mais comum vinha do esmagamento das sementes de cacau, e, em seguida temperado com pimenta. Esta mistura ainda hoje é muito popular nesses paises como México, e em toda a America Central. Depois, a mistura era levada ao fogo e cozida, mexendo vigorosamente com uma pá de madeira, até ficar espumosa. Para acrescentar um sabor mais agradável, adicionava-se baunilha, urucum, pimentão, milho verde, cogumelos (alucinógenos), frutas e, raramente, mel. Essas diversas preparações faziam do chocolate uma bebida entre o amargo e o doce, com um toque apimentado, realmente muito exótico. Na época quase não existiam preparações com a adição de doce.

O chocolate não era só bebido por prazer, era também indicado como medicamento, afrodisíaco e antídoto da fadiga. Não era à toa que o chocolate era tido como um elixir para os feiticeiros Mayas, sendo indicado como estimulante ou até como pomada analgésica. Já a manteiga de cacau tinha uma indicação diferente, era um unguento para o tratamento de ferimentos.

O uso do cacau não se limitava às bebidas dos nobres ou aos medicamentos, era também usada como moeda de troca. Para adquirir um coelho, bastavam quatro sementes, mas ter um escravo era preciso ter cem frutas.

Com o desaparecimento dos Mayas Por volta de 900 d.C., que foi quando o império Maya extinguiu-se misteriosamente, surgindo, então no vácuo deles, os talentosos Toltecas, e, seguidos posteriormente pelos Aztecas do México, que ocuparam o mesmo território dos Mayas. Nesta época, as bebidas à base das sementes de cacau, batizadas pelos Astecas como tchocolathl (bebida amarga) desempenhavam um importante papel nas cerimônias religiosas de Quetzacoalt, deus da sabedoria e do conhecimento. O cacau era respeitado como uma dávida dos deuses , por ser fonte da vitalidade. Conta a lenda que o deus Quetzacoalt perdeu seu reino e partiu para o Yucatan (mais ao sul da atual Guatemala) em uma jangada feita de serpentes, mas prometeu voltar e retomar o seu lugar no trono. Esta lenda sempre acompanhou os Astecas e, em função disso, havia até uma previsão feita pelos astrólogos para a chegada de um rei de rosto branco (que aconteceria lá por volta de 1519), que iria libertar seu povo.

Coincidentemente, e exatamente nesta época, desembarca em terras astecas o explorador espanhol Hérnan Cortez, começando aí uma tremenda confusão. O imperador Montezuma II acreditou que Cortez era a reencarnação de Quetzacoalt, fato que facilitou a penetração do explorador, que foi recebido com honras e um imenso banquete, regado com muito tchocolathl servido em taças de ouro.

Começa, então, a história do chocolate para o resto do mundo . Mais Cortez não apreciou a bebida, considerando-a de sabor estranho (já que na verdade era mesmo um tanto amarga e apimentada), porém ficou interessado no imenso valor do chocolate para os Astecas. Pois para eles era utilizado como moeda de troca! De volta à Espanha, o explorador convenceu o rei Carlos V a fazer uma vasta plantação de cacaueiro para “trocar” as sementes da fruta por ouro, já que esse metal precioso não tinha qualquer importância para os Astecas. Este plano teve um sucesso total, mas não deixou satisfeito ao ganancioso explorador:

Anos mais tarde, Cortez invadiu de vez o México, assassinou o imperador Montezuma e fez da região uma colônia espanhola.

Em 1527, Carlos V ofereceu aos nobres espanhóis sementes de cacau trazidas da América, para que preparassem o tchocolathl e e avaliassem o sabor da bebida. Para decepção do monarca, a nobreza espanhola não se entusiasmou nem um pouco com a bebida. Assim, desistiu-se do cacau até 1585, quando chegou à Espanha um carregamento de sementes de cacau vindo do Brasil, na época denominado de Vera Cruz. Apesar de Hernán Cortez ter sido o primeiro europeu a reconhecer o potencial do chocolate , foi Cristovão Colombo que recebeu o mérito de levar o cacau à Europa. Em 1528, voltou para a Espanha trazendo o cacau e as ferramentas que os aztecas usavam, e todo o necessário para seu preparo. Com o passar do tempo, os espanhóis começaram a agregar açúcar a outros adoçantes a bebida, tornando-a menos amarga a mais palatável, portanto, ao gosto Europeu. A partir daí, o chocolate começou definitivamente a fazer sua história, tornando-se tão popular e valioso na Espanha que sua produção foi mantida em segredo por mais de um século. A escassez de chocolate durante o século XVII fez com que este se tornasse um presente de excepcional valor. Contudo, os monges dos monastérios espanhóis, que eram responsáveis pela manufatura do líquido, não conseguiram escondê-lo por muito mais tempo.

Estes passaram a tomar o líquido quente, e o chocolate quente começava cada vez mais a cair no gosto da elite espanhola. Também nesta época o cacau começou a ser feito em tabletes, que depois eram mais facilmente transformados em bebida. Ao longo dos próximos 150 anos, a novidade foi se espalhando pelo resto da Europa, e seu use foi sendo difundido na França, Inglaterra, Alemanha, Itália, etc. Vários ingredientes continuavam sendo agregados ao chocolate liquido: leite, vinho, cerveja, açúcar, a especiarias.

Acredita-se que o chocolate tenha chegado à Grã-Bretanha na segunda metade do século XVII, sendo que a primeira “produção” de chocolate inglesa surgiu em 1657. Pouco à pouco, esta produção artesanal deu lugar à produção em massa, e por volta de 1730 seu preço já era acessível a boa parte da população. A invenção da prensa de cacau em 1828 diminuiu ainda mais os custos de produção. Os ingleses começaram a usar uma máquina a vapor para esmagar os grãos de cacau, a este invento deu início à fabricação de chocolate em maior escala.

Mas a verdadeira revolução do chocolate aconteceu cerca de 30 anos depois, quando os holandeses desenvolveram uma prensa hidráulica que pela primeira vez permitia a extração, de um lado, da manteiga de cacau, a do outro a torta, ou massa, de cacau. Esta última era pulverizada para se transformar em pó de cacau, que quando acrescido de sais alcalinos se tornava facilmente dissolúvel em água. Daí ao desenvolvimento de bebidas achocolatadas foi um passo rápido, a em sequência a mistura com manteiga de cacau fez aparecer os primeiros tabletes de chocolate mais ou menos como os conhecemos hoje. Em pouco tempo a Espanha, que tinha praticamente o monopólio do cacau, perdeu sua hegemonia para a Inglaterra, e seguidamente para a Holanda, a França, etc.

Fabricação do Chocolate

Nesta fabricação do chocolate é usada a massa de cacau, açúcar, manteiga de cacau, e, possivelmente, leite. Todo fabricante tem, para cada um de seus produtos, uma formulação própria, onde a proporção dos ingredientes varia conforme o produto final. A fabricação de chocolate é composta de cinco etapas básicas: malaxação, refino, conching, tempera, a modelagem.

Na malaxação a massa de cacau a misturada com as outras matérias primas em uma masseira. A mistura a malaxada até obter-se uma massa homogênea.

No refino essa massa passa por moedores que reduzem as partículas da mesma a 15 / 20 microns.

Depois vem o conching, uma operação crucial pois da ao chocolate toda sua firmeza a suntuosidade. E uma operação demorada : pode durar de 12 horas até 5 dias.

Na próxima fase, a tempera, o chocolate é temperado para passar do estado líquido para o estado sólido, através de um processo de cristalização.

A última etapa e a modelagem, onde o chocolate a moldado a passa por um túnel de refrigeração ( 10 / 12 graus centígrados ). Na saída do túnel o chocolate é desmoldado.

Todo este processo a altamente delicado – qualquer descuido, principalmente na fase de conching e a tempera pode ocasionar a perda de um lote.

Em 1657 um francês inaugura a primeira loja de chocolate em Londres. Após o Papa Pio V declarar que o cacau como bebida “não deveria quebrar o jejum “, a Igreja passou a ser mais tolerante com a bebida. Em 1662, o Cardeal Brancaccio declara ao Juizado de Salomón ”Liquidum non fragit jejunum”. , em outras palavras: O chocolate no deve quebrar o jejum. Ou seja: agora temos que esperar ate a Páscoa para ter o gosto de tomar chocolate . Posteriormente, Heinrich Escher, O Prefeito de Zurich, visita Bruxelas onde bebe pela primeira vez chocolate e retorna com noticias sobre a nova bebida doce!!. Já no final do século XVII, o chocolate inicia sua aparição na Alemanha. A política de restrição de produtos estrangeiros que mantêm Frederico I da Prussia cria um imposto ao chocolate em 1704. Todo aquele que quiser deleitar se com este produto deverá pagar duas coronas(!).

Em meados de 1720, os cafés de Florença e Veneza oferecem chocolate cuja reputação aumenta ate os países vizinhos. As Chocolatarias Italianas, especialistas na arte do chocolate , são imitadas na França, Alemanha y Suíça Meio século mais tarde, é mostrada em Barcelona a primeira máquina para fabricar chocolate. No outro lado da Europa: A primeira fábrica Suíça de Chocolate se estabelece em um antigo moinho em Vevey, em 1810. Seu fundador, François-Louis Cailler, tinha aprendido os secredos de como fazer o chocolate na Italia. E Finalmente estamos no ano de 1879 com o aparecimento de Lindt: que é quando começa realmente a fabricação do famoso chocolate suiço. Rodolphe Lindt de Berna produz o primeiro chocolate com a qualidade atual e que tem como principal característica: se desfaz na boca!

Fonte: volperine.multiply.com

História do Chocolate

História do Chocolate

A Origem do chocolate

As pesquisas indicam que a civilização denominada Olmeca foi a primeira a utilizar o fruto do cacaueiro e isso ocorreu a 1.500 anos antes de Cristo, mas ainda que os Olmecas habitassem as terras baixas do Golfo do México foram os Aztecas e os Maias que principalmente levaram a fama de serem os descobridores do chocolate.

Essas antigas civilizações consideravam o chocolate um alimento dos Deuses e o consumiam como bebida em rituais religiosos importantes. Desde aquela época o chocolate tinha grande valor e era valorizado, tanto que as sementes do cacau chegaram a ter a função de moeda corrente e usadas como meio de troca.

Os Aztecas e o chocolate

No México os Astecas cultivavam o deus Quetzalcoatl que para eles não só representava a sabedoria e o conhecimento como também foi quem lhes deu o chocolate trazendo consigo do céu as sementes de cacau que iriam gerar posteriormente os frutos e o tão desejado chocolate. Graças a essa crença os Astecas festejavam as colheitas com rituais religiosos, sacrifícios humanos e bastante taças de chocolate.

Os Maias e o chocolate

Por volta de 600 antes de Cristo os Maias estabeleceram plantações de cacau em Yucatan e na Guatemala e utilizavam o cacau para produzir uma bebida fria e espumante que denominavam tchocolath que era servida em rituais e banquetes.

Os Espanhóis e o chocolate

As sementes de cacau foram levadas pela primeira vez para a Europa por volta de 1502 pelo navegador e explorado Cristovam Colombo que juntou as sementes do cacaueiro nas riquezas que levou ao Rei de Espanha, Fernando II.

Em 1519 outro espanhol, Hernando Cortez, se interessou pelo cacau não pelo seu sabor – naquela ocasião os espanhóis achavam o cacau amargo e gorduroso, mas pelo seu valor comercial já que o cacau era utilizado no México como moeda de troca e assim, em nome da coroa espanhola começou a plantar cacau para servir de moeda em transações comerciais.

Ao voltar para a Espanha em 1528 Cortez trouxe novamente sementes de cacau, mas incluiu também as ferramentas necessárias para transformar as sementes e preparar o chocolate. Em pouco tempo mais e mais espanhóis passaram a consumir chocolate agregando a este açúcar e outros adoçantes naturais para tornar o chocolate menos amargo e mais palatável ao gosto dos europeus.

Ao passarem a tomar o chocolate líquido quente e adoçado a bebida começou a agradar cada vez mais e a ocupar um importante espaço no gosto da elite espanhola.

Fonte: www.mrfondue.com.br

História do Chocolate

“Theobroma”, do grego, quer dizer “alimento dos deuses”.

Este é o nome de batismo do chocolate . O batismo aconteceu em meados do século XVIII. O padrinho foi Carlos Linnaeus, um botânico sueco que conhecia muito bem a trajetória do chocolate através da história dos povos.

Mas essa história não é da época de Lennaeus. É bem mais antiga. Começou há séculos atrás, com as civilizações azteca e maia, na América Central, mais precisamente onde hoje ficam os territórios do México e da Guatemala. No México, os aztecas veneravam o deus Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate . Os aztecas acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau. Eles festejavam as colheitas com sacrifícios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate.

Um dia, Quetzalcoatl ficou velho e decidiu abandonar os aztecas. Partiu numa jangada de serpentes para o seu lugar de origem – a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, prometeu voltar no ano de “um cunho”, que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara.

Enquanto isso, por volta de 600 a.C., os maias, que também conheciam o chocolate , estabeleciam as primeiras plantações de cacau em Yucatan e na Guatemala.
Considerados importantes comerciantes na América Central, eles aumentaram mais ainda as suas riquezas com as colheitas de cacau.

Acontece que em toda aquela região a importância do cacau não residia apenas no fato de que dele se obtinha uma bebida fria e espumante, chamada “tchocolath”. O valor do cacau também estava nas sementes. Elas eram usadas como moeda. Na época, por exemplo, um coelho podia ser comprado com oito sementes e um escravo, por 100.

Até então, o cacau e o seu precioso produto, o chocolate, só circulavam pelos rituais, banquetes e o comércio na América Central. Passaram séculos. Em 30 de julho de 1502, o navegador Cristóvão Colombo, achando que tinha descoberto as Índias, baixa âncora em frente à ilha de Guajano, na América Central. Uma majestosa piroga aborda a caravela de Colombo. Um chefe azteca sobe a bordo e oferece, ao navegador e sua tripulação, armas, tecidos e também sementes de cacau.

Ele explica a Colombo que as sementes são a moeda do país e que permitem preparar uma bebida muito apreciada entre eles. Colombo e os seus marinheiros provam com as sementes e também o chocolate . Dias depois, levantam velas e seguem para a Europa. Colombo, o primeiro europeu a provar o chocolate, não lhe deu a mínima importância. Mal sabia que um dia o chocolate seria apreciado no mundo inteiro.

Passaram-se mais dezassete anos. Em 1519, o explorador espanhol Fernão Cortez e os seus seiscentos soldados desembarcam no México, pretendendo conquistá-lo. Fazem os preparativos para o combate. Mas, para surpresa geral, o imperador azteca Montezuma e os seus súbditos recebem-nos com cordialidade.

Vítimas da sua própria lenda, eles crêem que Cortez é a reencarnação do bondoso deus Quetzalcoatl. Acontece que 1519 coincidia com o ano de “um cunho”, no calendário azteca – o ano que Quetzalcoatl prometera voltar.

O povo alegre festeja e o imperador acolhe Cortez com um grande banquete regado com taças de ouro cheias de “tchocolath”. Mas a desilusão não tarda a chegar: o suposto Quetzalcoatl, aquele que havia dado o chocolate a seu povo, parecia não o ter bebido antes e nem mesmo gostar dele. É óbvio, o “tchocolath” não era a bebida agradável de hoje. Era bastante amarga e apimentada. As tribos da América Central geralmente preparavam-no misturando com vinho ou com um puré de milho fermentado, adicionado com especiarias, pimentão e pimenta.

Naquela época, o chocolate era reservado apenas aos governadores e soldados, pois acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, ele dava força e vigor àqueles que o bebiam.

Cortez, sem dúvida, ficou muito impressionado com a mística que envolvia o chocolate e mais ainda com o seu uso corrente. Assim, com o intuito de gerar riquezas para o tesouro do seu país, ele estabelece uma plantação de cacau para o rei Carlos V, de Espanha. E, como bom negociante, começa a trocar as sementes de cacau por ouro, um metal indiferente àqueles povos. Os espanhóis aos poucos se acostumavam ao chocolate e, para atenuar o seu sabor amargo, diminuíam a proporção de especiarias e adoçavam-no com mel. Já o rei Carlos V tinha o hábito de tomá-lo com açúcar.

Um ano depois, Cortez responde com traição o acolhimento que recebera do povo azteca. Prende o imperador Montezuma atrás das grades e invade as suas terras. Tanto Montezuma quanto o seu sucessor são assassinados pelas tropas de Cortez e o México passa a ser colónia espanhola, permanecendo nesta situação por trezentos anos

Rapidamente, o chocolate espalha-se entre a família real e os nobres da corte espanhola. Cortez levara para a Espanha todo o conhecimento daquelas tribos primitivas de como lidar com o cacau e preparar o chocolate. Sabia como colher, retirar as sementes dos frutos e depois espalhá-las ao sol para fermentar e secar.

Sabia também que elas deviam ser assadas sobre o fogo e depois esmagadas numa gamela de pedra, até se obter uma pasta aromática, a qual era misturada com água para se chegar à bebida.

Em Espanha, as cozinhas dos mosteiros serviam como local de experiência para o aprimoramento do chocolate e a criação de novas receitas. Os monges aperfeiçoaram o sistema para torrar e moer o chocolate, transformando-o em barras e tabletes para serem dissolvidos em água quente, como era apreciado nos salões aristocráticos.

Durante todo o século XVI, os espanhóis conservaram para si esta preciosa iguaria, não querendo compartilhá-la com outros países. No entanto, os seus planos foram por água abaixo em meados do século XVII, quando começaram a ser divulgadas as primeiras informações sobre o chocolate. Os viajantes vinham a Madrid e bebericavam-no. Os monges davam-no para provar aos visitantes de outros países. Os marinheiros, como ouviam falar dele, ao capturar uma fragata espanhola desembarcavam as sementes de cacau e levavam-nas para as suas terras. Rapidamente, espalham-se plantações de cacau pela Europa, América do Sul e Índias. O chocolate converte-se numa bebida universal.

O casamento, em 25 de outubro de 1615, do rei Luís XIII, da França, com a infanta da Espanha, Ana da Áustria, sela a conquista do chocolate na França. A pequena rainha, de apenas 14 anos, adorava chocolate e trouxera de Espanha tudo o que era necessário à sua preparação.

E os cortesãos, para ganhar a sua simpatia, adoptaram a sua bebida preferida. Ela passou a fazer parte da corte. Tanto é verdade que um dos convites mais requisitados em Paris era “para o chocolate de Sua Alteza Real”.

Já em 1657, surge em Londres a primeira loja de chocolate. Em 1660, o filho de Ana da Áustria, Luís XIV, que subira ao trono, casa-se com outra princesa espanhola, Maria Teresa. Esta segunda união ibérica impõe o domínio de chocolate na França. A corte comentava que Maria Teresa, uma esposa devotada, tinha duas paixões: o rei e o chocolate.

Enquanto a monarquia solidificava o hábito de consumir chocolate na França, outros países também começavam a interessar-se. A França, muito interessada em aumentar o seu consumo, começou a cultivar cacau em Martinica.

No virar do século XVII, rivalizando com os cafés, começam a aparecer em Londres as casas de chocolate que se transformam no centro da vida social.

Abrem-se casas de chocolate na Bélgica, Suíça, Alemanha, Itália e Áustria. A Europa cheirava a chocolate.

Em 1765, um médico, James Barker de Dorchester, associa-se a um fabricante de chocolate recém-chegado da Irlanda, John Honnon, e funda a primeira fábrica de chocolate dos EUA: a Companhia Barker.

Em 1828, o químico holandês Coenraad van Houten inventa uma prensa de parafuso que permite obter o pó do chocolate. Começa também a ser comercializada a manteiga de cacau. A firma inglesa Bristol, Fly & Bons, em 1847, introduz o chocolate comestível. Em 1819, François Louis Cailler abre a primeira fábrica de chocolates suiços. Sete anos depois, em 1826, Philipp Suchard começa a fazer chocolate misturado com avelãs moídas. Em 1875, Daniel Peter e Henri Nestlé inventaram o chocolate de leite.

A industrialização exigia urgente expansão das lavouras de cacau. Todos se preocuparam em plantar. Os belgas no Congo. Os holandeses no Ceilão, Java, Sumatra e Timor. Os ingleses nas Índias Ocidentais. Os alemães nos Camarões e os franceses, além da Martinica, também em Madagascar. Os portugueses, já firmemente no controle do Brasil, plantaram o cacau em São Tomé e Príncipe.

Em 1914 estoura a Primeira Guerra Mundial, determinando o fim da expansão das indústrias chocolate iras. São feitas restrições às exportações do produto. Tabletes de chocolate passam a fazer parte da ração de emergência dos soldados americanos em serviço, mas a experiência não dá muito resultado.

Para cumprir o papel de ração de emergência, o chocolate era demasiado irresistível para ser guardado sem ser comido. Afinal, ele fora aprimorado para se tornar o mais saboroso possível. Os soldados raramente guardavam as tabletes para uma crise futura. Eles devoravam-no rapidamente ao menor sinal de fome.

Mas, em 1934, o capitão Paul P. Logan inventa uma fórmula de ração à base de chocolate, muito energética e, o mais importante: pouco atrativa ao paladar. Em 1938, ela é batizada de “Ração D”. No ano seguinte eclode a Segunda Guerra Mundial.

A Companhia Hershey, importante fabricante nos EUA, recebe uma tarefa especial no exército americano: desenvolver uma nova ração de chocolate que sustentasse os soldados no caso de falta total de alimentos, e que pudesse ser carregada nos bolsos, sem derreter.

De fato, a indústria Hershey alcança o intento: produz um tablete resistente, que além de chocolate possuía outros ingredientes nutritivos, possibilitando uma dieta substanciosa de cerca de 600 calorias, tornando-se a nova “Ração D”.

Enquanto durou a guerra, a Hershey produziu meio milhão de tabletes por dia.

O chocolate circulava por todas as partes: nas frentes de batalha e dentro dos lares. Talvez não fosse mais considerado como um alimento universal e afrodisíaco, como na época dos aztecas, mas era recomendado como um fortificante incomparável na reposição de energia.

Em 1945, finda a guerra e com ela as barreiras ao desenvolvimento das indústrias chocolateiras .

Os fabricantes, libertos dos racionamentos impostos pela guerra e das restrições feitas às exportações, aumentam suas produções. Em breve, o chocolate se tornaria um dos produtos mais populares em todo o mundo

História do Chocolate

Propriedades do Chocolate

Todos os tipos de chocolate, principalmente, os que contêm leite, são uma fonte de proteínas vitais para o crescimento, recuperação e manutenção do corpo e do cálcio, essencial para a formação óssea, contração muscular, atividade enzimática e coagulação do sangue.

O chocolate puro contém menos gordura, grande quantidade de magnésio (essencial para liberação de energia para as células), ferro (essencial para a produção de glóbulos vermelhos), niacina (também envolvida na liberação de energia para as células) e menor valor calórico que o chocolate de leite e branco. O chocolate branco contém maior quantidade de cálcio, zinco, caroteno e vitamina B2 do que o puro.

Em geral, são alimentos altamente energéticos, pois possuem grande quantidade de gorduras do tipo saturada e carboidratos. Por este motivo, deve ter baixo consumo por pessoas obesas e pessoas que tenham restrição de gorduras na alimentação.

Na sua composição encontra-se uma quantidade ínfima de cafeína e uma boa quantidade de teobromina, substâncias estimulantes que agem sobre o hipotálamo (glândula que controla o sistema nervoso central). A Teobramina existente no cacau oferece estímulos para o sistema neuromuscular, favorecendo as funções renais, cardíacas e alivia o cansaço intelectual.

A Feniletilamina, é uma substancia natural, produzida pelo cérebro humano, que tem a sua produção aumentada quando a pessoa está apaixonada. Esta substância também pode ser encontrada na pigmentação da amêndoa do cacau. Consequentemente, com a ingestão do chocolate, as suas taxas no organismo humano são elevadas, atuando como estimulante para o amor.

Quando consumido em grandes quantidades, pode provocar alterações emocionais. No início traz euforia e melhora o humor, depois vem a depressão e o organismo passa a sentir falta do alimento. Portanto, verificamos que o maior mal é o consumo em excesso. Com a devida moderação é possível desfrutar do prazer de comer chocolate sem trazer prejuízos ao organismo.

Além dos atuais efeitos antidepressivos que se afirma ter o chocolate, quem não fica com água na boca diante de uma sobremesa de chocolate!? Uma coisa é certa, o chocolate é um alimento que promove uma sensação de sensualidade e prazer. Mas com o aviso de não se empanturrar, este alimento pode ser um excelente prelúdio para outros prazeres.

Fonte: chocolatina.iespana.es

História do Chocolate

História do Chocolate

História do Chocolate

A amêndoa de cacau já era adorada pelos índios Maias há mais de 2000 anos atrás. Em 1519, Hernando Cortez experimentou pela primeira vez o “Cacahuatt”, uma bebida apreciada por Montezuma II, último imperador Asteca. Cortez observou também que aquele povo tratava as amêndoas de cacau como um tesouro inestimável, o que aumentou ainda mais sua admiração pela nova descoberta. Imediatamente, Cortez trouxe o cacau para a Espanha, onde a bebida era preparada incluindo adoçantes e posteriormente aquecida. Sua fórmula foi mantida em segredo por anos e era apreciada pela nobreza européia, porém com alguma ressalva, pois era considerada uma bebida rústica e bárbara.

Em meados do século XVII, a bebida de chocolate ganhou fama e popularidade na França, pois, em 1615, a Rainha francesa Anne, esposa de Luiz XIII, declarou o chocolate como “A bebida da corte francesa”. Tais acontecimentos levaram um francês a abrir a primeira loja do ramo em Londres e já no século XVIII as casas de chocolate eram tão famosas quanto as cafeterias.

Em 1828, Conrad Van Houten, um químico holandês inventou uma prensa de cacau que permitiu separar e retirar a manteiga de cacau da amêndoa, reduzindo assim o amargor e a acidez do chocolate. Em 1876, Daniel Peter, um doceiro suíço, tentou adicionar leite ao chocolate , porém nunca chegava a um resultado satisfatório. Somente após oito anos de tentativas, levou seu produto até Henry Nestlé, um fabricante de leite evaporado.

Nesta época, Nestlé havia aprimorado sua receita de leite condensado. Ele e Peter tiveram a idéia de adicionar leite condensado ao chocolate. Nasceu assim o chocolate ao leite. Peter também foi responsável pela criação do processo de conchagem, o qual confere ao chocolate uma textura mais fina e aveludada. O processo recebeu tal nome, pois as pás que mexiam e refinavam o produto possuíam formato de conchas. Foi então que, em 1879, Rodolphe Lindt pensou em adicionar a manteiga de cacau de volta ao chocolate, o que gerou um produto mais elaborado, que derretia na boca e que era igual ao chocolate que conhecemos atualmente.

Por que somos apaixonados pelo chocolate ?

Descobrir o por quê da paixão das pessoas pelo chocolate é fácil, afinal, ele melhora o humor das pessoas!! Isso acontece porque o chocolate estimula a produção de uma substância cerebral chamada serotonina e evita a oxidação e a deterioração das células.

Muitas pessoas em estados depressivos recorrem ao chocolate para se acalmar. Tem gente que, quanto mais nervosa e mais ansiosa, mais consome chocolate . O problema maior acontece com os chocólatras obesos, já que muitos entram em depressão quando têm que restringir completamente o chocolate de sua dieta. Para evitar que o chocólatra venha a não aderir a dieta, alguns nutricionistas se vêem obrigados a incluir algumas porções de chocolate em seus cardápios.

Há pessoas que sofrem de “sugar craving” (compulsão por açúcar) e apresentam um déficit de serotonina. Essa falta de serotonina, indispensável às células cerebrais, impede a sensação de calma e estabilidade de humor. O tratamento é feito através de um medicamento que eleva o nível de serotonina no cérebro, dando uma sensação de saciedade. Médicos lembram que os “ataques” dos chocólatras costumam ocorrer à noite, quando são comuns as crises depressivas.

Sobre o desejo incontrolável por chocolate que algumas mulheres sentem no período pré-menstruais, especialistas afirmam que a causa está relacionada às alterações no nível de hormônios. Uma vez deprimida, a mulher sente vontade de ingerir alimentos com alto teor de gordura.

Além da participação da serotonina, há também quem culpe a teobromina, uma substância do cacau, como a responsável pela “atração fatal” exercida pelo chocolate . E quem aponte a responsabilidade para a feniletilamina, a mesma substância que o cérebro libera quando a pessoa está apaixonada.

O chocolate prejudica os níveis de colesterol?

Um estudo desenvolvido por cientistas da Universidade da Califórnia e publicado no “The Lancet” mostrou que o chocolate contém fenóis. Estas substâncias também são encontradas no vinho e, segundo os cientistas, são substâncias químicas antioxidantes, que evitam a oxidação do colesterol (LDL). Quando este tipo de colesterol oxida, transforma-se em uma placa que pode bloquear as artérias e levar ao desenvolvimento da arteriosclerose. Um copo de chocolate quente contendo 7,3 gramas de cacau possui 146 mg de fenol e 41 gramas de chocolate em barra, 205 mg, segundo o autor do estudo, Dr. Andrew Waterhouse.

Para alguns especialistas, o chocolate tem grande valor nutricional, sendo, portanto, um componente importante em nossa dieta. O chocolate é considerado alimento, uma vez que contêm 1/3 de leite e 1/3 de cacau, o que equivale a proteínas, energia e gorduras. O chocolate também se constitui em fonte de potássio, cálcio, magnésio, vitaminas do complexo B, além de incluir substâncias tônicas que estimulam as pessoas com fadigas físicas e mentais.

Um tablete de 100 gramas de chocolate contém, em média, 540 calorias (1/4 da necessidade diária de um homem adulto). Muitos se preocupam porque o chocolate não é compatível com uma dieta com baixos níveis de gordura e colesterol, mas, segundo cientistas da Universidade da Califórnia, o chocolate não é o vilão que se pensava. Ele pode conter pequenas quantidades de gordura não saturada, que reduz levemente os níveis de colesterol do sangue. Também pode conter pequenas quantidades de óleos poliinsaturados que são um bom caminho para reduzir o colesterol. Se alguns disserem que o chocolate é rico em manteiga de cacau, vale a contestação: segundo os cientistas, uma dieta rica em manteiga de cacau tem efeito completamente neutro sobre os níveis de colesterol.

Saudável, saboroso e energético, o chocolate é hoje um alimento universal!

O que o chocolate pode fazer por nós?

Relaxar: É assim que você se sente depois de comer chocolate. Isso acontece porque ele tem em sua composição triptofano e magnésio, que estimulam diretamente a produção de serotonina. A serotonina é um neurotransmissor cerebral responsável pela sensação de prazer e felicidade.

Energizar: A cafeína e a teobromina, presentes no chocolate, são substâncias estimulantes que, em doses sensatas, aumentam a concentração e o pique.

Amenizar a TPM: No período pré-menstrual ocorrem alterações nos níveis hormonais do organismo feminino. Cai a produção de serotonina, substância responsável pela sensação de felicidade, prazer e bem-estar. O déficit desse neurotransmissor aumenta a sensação de tristeza e abatimento, tornando as mulheres mais irritáveis e deprimidas. Por isso, elas saem correndo atrás de um chocolate, que contém um aminoácido chamado triptofano, responsável pela produção de serotonina no cérebro.

Prevenir o mau colesterol: Cinquenta gramas de chocolate escuro têm a mesma quantidade de flavonóides (antioxidantes) que um copo de vinho tinto. Além disso, 1/3 da gordura do chocolate é composta de ácido esteriático e outro 1/3 é composto de ácido oléico. Tanto os flavonóides como esses dois ácidos previnem o aparecimento do LDL, o mau colesterol.

Apaixonar: o chocolate contém também feniletilamina, substância química liberada no cérebro quando estamos apaixonados.

O chocolate faz bem ao coração?

Boa notícia para os chocólatras. Estudo apresentado em reunião da Sociedade Britânica de Ciência, aponta o chocolate como fonte de flavonóides, compostos químicos que diminuem as chances de coagulação do sangue, principal causa de derrames e ataques cardíacos. A pesquisa mostrou que a quantidade dessas substâncias contida em uma pequena barra de chocolate preto equivale à concentração de flavonóides de seis maçãs, quatro xícaras e meia de chá, 22 copos de vinho branco ou dois copos de vinho tinto, tradicionalmente conhecido como protetor do coração.

Para avaliar o impacto do consumo de cacau na circulação sanguínea, o nutricionista Carl Keen, da University of California, em Davis, observou a formação de coágulos no sangue de 25 voluntários, divididos em dois grupos. Um deles comeu 25g de chocolate com alta concentração de flavonóides e o outro ingeriu apenas pão. Keen coletou amostras de sangue dos voluntários duas horas e seis horas após a ingestão do alimento. Verificou que os que comeram chocolate apresentaram reduzida atividade de plaquetas – partículas responsáveis pelo processo de coagulação. Já nos voluntários que comeram pão, a atividade das plaquetas não foi alterada.

O estudo reforça a teoria de que o cacau age da mesma forma que a aspirina, tornando o sangue mais fino e, portanto, dificultado a formação de trombos. ”Cada vez mais, um número maior de estudos vem mostrando que o consumo de chocolate tem efeitos positivos sobre o sistema circulatório”, afirmou Keen. O pesquisador alertou, no entanto, que o doce não deve substituir os medicamentos, pois os mecanismos de ação são distintos.

”Os resultados de minha pesquisa nos levam a crer que o chocolate contribui para a saúde, porém, dentro de uma dieta balanceada”, disse o nutricionista. E vale lembrar que alimentos que contêm vitaminas C e E, como a laranja, também são ricos em flavonóides.

Pretinho básico: Chocolate amargo faz bem à pressão arterial e ao coração O chocolate era considerado um delicioso atentado contra a saúde. Na última década, contudo, a guloseima começou a ser alforriada pela ciência. Estudos realizados em vários centros de pesquisa mostram que o consumo moderado deste doce pode fazer bem à saúde. Especialmente de chocolate amargo.

Um dos mais novos trabalhos sobre o assunto foi publicado no Journal of the American Medical Association , a revista da Associação Médica Americana. Segundo pesquisadores da Universidade de Colônia, na Alemanha, duas barras pequenas de chocolate amargo por dia podem baixar a pressão arterial de pessoas vítimas de hipertensão e diminuir, assim, riscos de infartos e derrames. Os participantes do estudo tinham entre 55 e 64 anos, não recebiam tratamento medicamentoso para a pressão alta e foram acompanhados ao longo de duas semanas pelos médicos alemães. Ao término desse período, registrou-se uma queda de 5 pontos na pressão máxima, a sistólica, e de quase 2 pontos na mínima, a diastólica.

As evidências de que o chocolate amargo é um poderoso aliado do coração foram reforçadas pela divulgação de outro estudo, este publicado na revista Nature e conduzido por pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, e do Instituto de Pesquisa em Alimentos e Nutrição da Itália. O consumo de chocolate amargo por homens e mulheres saudáveis, com idade entre 25 e 35 anos, aumentou em até 20% a quantidade de substâncias antioxidantes circulantes no organismo. Esses compostos previnem danos as artérias coronárias.

O chocolate amargo é rico em flavonóides. Também encontradas na casca da uva vermelha, essas substâncias têm poderes antioxidantes, ou seja, combatem os radicais livres, as moléculas tóxicas que comprometem o bom funcionamento do organismo. Os flavonóides impedem o depósito de placas gordurosas nas artérias, causadoras de infarto e derrame.

Outro poderoso antioxidante é o polifenol, encontrado em abundância no chocolate amargo. Esse composto mostrou-se eficaz no combate à hipertensão, um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

Os dois grupos de pesquisadores compararam os benefícios do chocolate amargo com os efeitos do branco e do ao leite. Nenhum deles é páreo para o amargo. Isso porque só o amargo tem uma grande concentração de cacau. É no cacau que estão as substâncias que protegem o coração. Em média, o amargo tem o triplo de antioxidantes que o ao leite. Ele é rico em flavonóides e polifenóis, compostos presentes na uva vermelha e responsáveis por, na década de 80, alçar o vinho tinto à condição de aliado da saúde cardíaca.

Apesar das boas notícias em relação ao chocolate amargo, que ninguém pense em se empanturrar dele. “Tanto o chocolate ao leite quanto o amargo são ricos em açúcar e gorduras saturadas, o que contribui para o aumento do peso e dos níveis de colesterol” , diz a nutricionista Cristina Menna Barreto, de São Paulo. Quer dizer; até duas barras pequenas por dia é aceitável. Nem tudo é perfeito!

Fonte: www.morganachocolates.com.br

História do Chocolate

Esse fruto que nasce nos trópicos, próximo à linha do equador, conquistou o mundo por causa de um subproduto bastante apreciado por pessoas no mundo inteiro. O  chocolate . Não há que não resista ao seu sabor, desde o chocolate caseiro batido com leite que acompanha o café da manhã até as maravilhosas barras de chocolate suíço, consideradas as melhores do mundo.

Estudos registram que a planta que dá o cacau como fruto tem origem em terras da Bacia do Amazonas, onde cresciam variações selvagens dessa espécie, há cerca de 4000 anos. A civilização Olmeca, que viveu na região do Golfo do México, foi a primeira a se utilizar do fruto do cacaueiro, por volta de 1500 a.C. Outros povos que foram surgindo também faziam uso do cacau, como é o caso de Toltecas, Aztecas e Maias, os primeiros a se dedicarem ao cultivo organizado de pés de cacau, por volta do século VII, na Península de Yucatán. O fruto era considerado um alimento dos deuses, pois era da predileção de reis e imperadores e também de sacerdotes, que utilizavam uma bebida feita de cacau em rituais religiosos. O alto valor dessas sementes logo a transformou em moeda de troca.

O “xocolatl” consumido pelos aztecas durante o reinado de Montezuma, seu último imperador, em nada se parecia com o que conhecemos hoje. Eles preparavam uma bebida fria, onde as sementes eram batidas com água e especiarias (noz moscada, pimentas, canela, entre outras) até atingir a consistência de mel, sendo tomada às colheradas. Era uma bebida bem estimulante e adotada como revigorante pelos guerreiros. A manteiga extraída das sementes de cacau era utilizada como um unguento, uma pomada analgésica.

O primeiro a levar as sementes de cacau para a Europa foi Cristóvão Colombo em 1502, mas estas passaram desperce bidas na Corte do Rei Fernando II. Somente em 1519, Hernando Cortez descobriu as possibilidades de valor dessa semente durante suas expedições de conquista do México. Os europeus, que destruíram as antigas civilizações que habitavam a região em busca de ouro, não apreciaram muito a bebida, mas sabiam do valor das sementes. Em nome da Coroa Espanhola, Cortez mandou iniciar plantações de pés de cacau desde o México até Trinidad e Tobago. De volta à Espanha em 1528, Hernando Cortez levou consigo as sementes, a receita e as ferramentas necessárias para o preparo da bebida de cacau. Os espanhóis começaram a preparar uma bebida quente e adicionada de açúcar, mais ao gosto europeu.

Durante anos a receita foi mantida em segredo, privilégio da Espanha, mas acabou por ser levada à outros países, tendo chegado à França pela princesa Maria Teresa, que se casara com o rei Luís XV, o Rei-Sol. Logo depois o chocolate chega a Inglaterra, ganhando força na corte de Carlos II. Foram os ingleses que passaram a preparar o chocolate com leite quente no lugar da água. Em 1657 foi aberta por um francês em Londres a primeira loja especializada em chocolate. Com o aumento da produção de cacau nas Américas o custo das sementes barateou e tornou o produto mais acessível. Já no século XVIII o chocolate era um alimento popular, conhecido por seu valor nutritivo e suas propriedades energéticas, além de ser muito gostoso. Nesta mesma época, foi fundada a primeira fábrica na América do Norte.

Devemos o sabor do chocolate tal qual conhecemos hoje graças ao empenho do químico holandês Conrad Van Houten, que conseguiu separar a manteiga de cacau da amêndoa, reduzindo o amargo. E após 8 anos de tentativas frustradas de adição de leite, o doceiro suíço Daniel Peter, em 1876, procurou Henry Nestlé, um fabricante de leite evaporado, para que o ajudasse. Juntos, os dois chegaram à solução de misturar leite condensado ao chocolate , criando o chocolate ao leite. Três anos depois, Rodolphe Lindt desenvolveu uma receita em que era adicionada a manteiga de cacau (já separada da amêndoa) ao chocolate, e foi com ela que se chegou às barras e bombons que derretem na boca, exatamente como o degustamos hoje.

Fonte: www.areliquia.com.br

História do Chocolate

História do Chocolate

Na corte de Montezuma, o último imperador asteca do México, foi servida ao conquistador espanhol Herman Cortés, numa cabaça dourada, uma bebida exótica denominada xocolatl, feita à base de grãos de cacau, uma planta então desconhecida na Europa.

Antes do cacau chegar às mãos dos astecas, contava já com uma história bastante longa. Os investigadores crêem que a planta terá origem na bacia do Amazonas, onde as primeiras árvores cresciam selvagens há 4.000 anos atrás. Foram os Maias, da Península do Yucatan, no México, quem primeiro as plantou em cultura, no século VII.

Thomas Gage, um inglês estudioso do chocolate afirmou que o nome do produto deriva da onomatopeia choco-choco, que imita o crepitar do chocolate ao entrar em contato com a água e de atle, o nome do moinho.

O naturalista Lineu, ao classificar os seres vivos existentes no planeta, decidiu atribuir à planta que dá o cacau, o cacaueiro, o nome latino de Theobroma cacao. Ora, Theobroma significa “manjar dos deuses”, revelando até que ponto o cientista sueco era apreciador da bebida feita a partir dessa planta proveniente do Novo Mundo.

Como qualquer grande realização humana, o chocolate não foi invenção de uma pessoa, mas de gerações e gerações de pesquisadores que “se enxergaram mais longe, foi porque subiram nos ombros de gigantes que os antecederam”. Na astronomia, tivemos Ptolomeu, Copérnico, Tycho Brahe, Kepler, Galileu e Newton. Na música, Monteverdi, Bach, Haydn, Mozart, Beethoven e Wagner.

Em 1850, Henri Nestlé inventou o leite condensado e resolveu o problema de como misturar o cacau com leite sem destruir a textura do confeito. Um pouco depois, Philipp Suchard criou a primeira barra de chocolate ao leite. A famosa Milka. Quase simultâneamente, Rodolphe Lindt construiu uma máquina capaz de arear o chocolate , tornando-o mais maleável e destacando seu sabor. Além disso, o chocolate de Lindt derretia na boca! O duque de Praslin descobriu o pralinê. Evocando os alpes suiços, Jean Tobler fez um chocolate triangular chamado Toblerone. A Itália inventou a Gianduja e a Nutella. Na Bélgica, Jean Neuhaus criou a “casca” de chocolate. Resistente o bastante para comportar líquidos e cremes no seu interior, ela deu origem aos bombons recheados.

Na idade média, a Igreja teve que se preocupar em determinar se a energizante bebida vinda das américas poderia ser tomada durante os períodos de jejum. A conclusão: “liquidum non fragit jejunum” (liquidos não quebram o jejum).

Quando os Jesuítas chegaram na América, eles observaram que os Aztecas usavam o cacau como moeda. Ficaram fascinados com a idéia, pois era um dinheiro peressível. Tinha que ser gasto rapidamente e era contrário à avareza.No decurso do século XIX o chocolate foi visto, para além de um alimento, como um remédio, muito se escrevendo sobre as suas virtudes medicinais. Eram vendidos chocolates com gosto desagradável devido às plantas que lhe eram adicionadas com fins terapêuticos.

Os apreciadores de chocolate 

Cada inglês come em média nove quilos de chocolate por ano, uma gula só aproximada pelos alemães e americanos, com um consumo de sete e seis quilos anuais, respectivamente. O chocolate também agrada bastante aos canadianos, com cada um deles a comer anualmente qualquer coisa como quatro quilos desse manjar dos deuses. Os franceses, que foram dos primeiros na Europa a conhecer o fabuloso sabor do cacau, são hoje consumidores relativamente modestos, com um consumo médio de três quilos, enquanto os italianos se ficam pelos dois quilos. A oriente, os japoneses são os que mais apreciam chocolate, mas mesmo assim contentam-se também com dois quilos por ano. Os portugueses, esses, a acreditar os números da OCDE e do INE citados pelo Expresso, comem em média apenas meio quilo de chocolate por ano, mostrando que ou são pouco gulosos ou ainda consideram muito elevado o preço dessa iguaria.

Fonte: www.maringa.com

História do Chocolate

chocolate é um alimento que a maioria das pessoas aprecia. O Brasil é responsável por grande parte da produção mundial devido ao clima e à localização geográfica.

chocolate foi descoberto pelos mexicanos e depois introduzido na Europa pelos espanhóis. Os astecas preparavam uma bebida chamada xocoatl (líquido quente), com grãos de cacau torrados, especiarias e mel. O cacau também era servido como uma pasta engrossada com farinha de milho, possivelmente o primeiro chocolate em barra.

Para os Maias, era tido como símbolo de vida e fertilidade, sendo utilizado como bebida em suas celebrações e oferecido para os soldados e em casamentos como símbolo de energia, pois consideravam-no um alimento afrodisíaco. O chocolate que conhecemos hoje surgiu da adição de leite feita pelos jesuítas.

Com a exploração colonial iniciada pelos espanhóis na América Central, o cacau passou a ter valor econômico e funcionava como moeda. Com ele compravam-se escravos, comidas e serviços. Acredita-se que o chocolate tenha chegado à Grã-Bretanha na segunda metade do século XVII, sendo que a primeira “fábrica” de chocolate inglesa surgiu em 1657 e, por volta de 1730 seu preço já era acessível à boa parte da população.

O cultivo da planta do cacau (Theobroma cacao) é mais remoto do que se imaginava, pesquisas indicam que há mais de 3000 anos os povos Maias e Astecas já a cultivavam.

As árvores localizam-se na zona equatorial, sendo que uma produz cerca de 30 frutos, cada um contendo aproximadamente 50 grãos, colhidos duas vezes por ano.

Os grãos ou sementes são retirados e cobertos com folhas de bananeira e através de fermentação ocorre conversão açúcares dos grãos em ácidos láctico e acético em processo termogênico. Estes são então colocados para secar ao sol, retirando assim água e o gosto natural amargo, pois o calor ativa enzimas responsáveis pelo desenvolvimento do sabor e aroma característicos do chocolate. Os grãos são limpos, assados e esmagados para produzir uma pasta chamada de pasta de cacau, massa de cacau ou licor de chocolate. Os grãos assados são ricos em gordura, chamada manteiga de cacau, que é extraída sob forte pressão da massa de cacau.

A manteiga de cacau é a única gordura vegetal por ser sólida em temperatura ambiente e liquefazer-se em torno de 36°C. O pó de chocolate que resta após a remoção da manteiga é usado na confecção de chocolates.

 RAIO-X DO CHOCOLATE 

Componentes

1 barra de chocolate (30g) contém em média 165 calorias e entre 2-3 g de proteína. O chocolate ao leite ou meio amargo contém entre 40 e 53% de manteiga de cacau. O chocolate possui também vitaminas A, B, C, D , os minerais potássio, sódio, ferro e flúor.

 Diferentes Tipos de Chocolate 

Chocolate ao leite

A massa de cacau é substituída em parte por leite em pó, resultando em um gosto mais adocicado.

Chocolate amargo

Ppossui grande concentração de massa de cacau e pouco açúcar.

Chocolate branco

Contém manteiga de cacau ao invés de massa de cacau.

Chocolate em pó

Usado em receitas, trata-se de amêndoa de cacau ralada destituída da manteiga de cacau. Pode ser amargo (recebe o nome de cacau em pó), meio amargo e doce.

Achocolatado

Usado para misturar com leite, é composto basicamente por chocolate, leite em pó e açúcar.

Chocolate para cobertura

Concentrado em manteiga de cacau, que lhe dá a propriedade de derreter com facilidade e que facilita o acabamento e o brilho nas coberturas. São comercializados em três tipos: meio amargo, branco e comum (ao leite).

 Valores nutricionais em 100g de chocolate 
   Energia (Kcal)   Prot(g)   CHO(g)   Lip(g) 
 Chocolate ao leite  540 8,0 58,67 30,67
 Chocolate Amaro (amargo)  537 4,3 63,0 29,75
 Chocolate meio amargo  550 3,5 62,4 31,9
 Chocolate branco (Laka)  550 9,67 55,0 32,33
 Chocolate branco (Galak)  562 10,6 50,8 35,1

O chocolate é altamente calórico e pode desencadear alguns processos alérgicos quando consumido em excesso. A coordenadora de nutrição da Universidade São Camilo, Sandra Chemin, de São Paulo, afirma que as crianças chegam até a desenvolver uma rinite, muitas vezes confundida com resfriado. Outras reações comuns derivadas do alto consumo deste alimento são coceiras, irritação da pele com vermelhidão e bolhas d’água, diarréia e rinites.

Por ser um alimento forte, energético, sua ingestão é própria para dias frios. A combinação dos ingredientes que compõem o produto, além de concentrar muitas proteínas – indispensável ao crescimento das crianças – é rica em calorias.

Um exemplo: 30 g de chocolate (165 calorias) correspondem a um pão francês com margarina ou a uma fatia de bolo simples ou a uma taça de abacaxi em calda.

“No inverno, alimentos altamente calóricos são perfeitos para manter a temperatura do corpo”, garante Sandra. Nos dias muito quentes, porém, as pessoas precisam mesmo é de hidratação e a ingestão de chocolates altera o pH ácido do organismo, aumentando a sensação de sonolência e cansaço.

Com forte poder energético, o chocolate cai bem na dieta dos atletas, principalmente quando eles precisam repor energias com uma certa rapidez.

Chocolate: Alimento ou Droga?

A literatura sobre chocolate é dominada basicamente por quatro ramos: a motivação quimiossensorial do chocolate, o desejo psicofarmacológico de seus efeitos e constituintes ativos, a teoria da auto medicação de deficiências nutricionais e a associação com a flutuação hormonal feminina.

O comportamento vicioso é geralmente associado à drogas, álcool, ou comportamento sexual, porém tem-se tornado cada vez mais evidente que certas substâncias dos alimentos, como por exemplo as do chocolate, podem afetar pessoas suscetíveis. Controvérsias cercam a questão sobre a motivação por chocolate: seria ela fisiológica, psicológica ou farmacológica?

Duas características são frequentemente encontradas em relação ao termo viciante : compulsão pela substância que resulta no consumo incontrolado desta, bem como a existência de sintomas típicos durante a abstinência.

Se a experiência sensorial for o grande motivo da compulsão, então somente o chocolate será capaz de satisfazer o indivíduo. Setenta e cinco por cento dos compulsivos por chocolate relatam que nada o substitui.

Nos últimos anos, os efeitos fisio-farmacológicos do chocolate têm sido um assunto de grande interesse dos neurocientistas relacionados à nutrição, buscando constantemente a localização da ação do chocolate e das biomoléculas envolvidas. Alguns dos ingredientes biologicamente ativos do chocolate serão descritos abaixo:

Aminas Biogênicas

São substâncias endógenas como a tiramina e feniletilamina (PEA) que agem como componentes simpaticomiméticos. O PEA é um neuromodulador estrutural e farmacologicamente similar à catecolamina e anfetamina (anorexígeno).

Inúmeros estudos têm sugerido que o PEA é um importante modulador do humor e que sua deficiência pode levar à depressão, alguns especialistas supõem que a compulsão por chocolate tem como objetivo uma auto-regulação do nível de PEA no cérebro.

Estudos relacionaram o envolvimento do PEA na compulsão por chocolate em 7 viciados em ecstasy. Cada um desses indivíduos apresentava um distúrbio físico-patológico e uma intensa compulsão por chocolate. É importante notar que PEA é estruturalmente relacionado ao ecstasy: ambos são análogos da anfetamina.

Metilxantinas

É um grupo de componentes, no qual destacam-se a cafeína e a teobromina, que por serem muito solúveis em lípides são facilmente absorvidas no estômago e intestino. Ambas são estimulantes pelo fato de no cérebro, competirem com a adenosina, bloqueando seu receptor. A teobromina parece promover efeitos congruentes aos da cafeína, mesmo que seja menos estimulante e que o tempo para indução do pico de seu efeito farmacológico seja maior. Os efeitos da cafeína são: aumento do ritmo cardíaco e das reações visuais e auditivas.

Canabinóides

Acredita-se que chocolate e cacau contenham N-aciletanolaminas insaturadas que conseguem imitar os ligantes canabinóideos (Cannabis sativa – maconha) tanto diretamente, ao ativar os receptores canabinóideos do cérebro, quanto de forma indireta, aumentando os níveis de anandamina ( lipoproteína endógena) que também causa sensibilidade e euforia.

Elevados níveis cerebrais de anandamina poderiam aumentar as propriedades sensoriais do chocolate que são fundamentais para a compulsão.

Chocolate x Comportamento

Algumas pessoas usam chocolate como forma de auto-medicação para compensar a deficiência de alguns nutrientes, provavelmente o magnésio. Chocolate e cacau possuem uma excepcional concentração desse mineral ( 100mg/ 100g e 520mg/100g, respectivamente ) e em alguns casos a suplementação do mesmo diminui as compulsões por chocolate, além de diminuir os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM).

Estresse estimula a secreção de mineralocorticóides e glicocorticóides, que juntos aumentam a excreção renal de magnésio. O resultado é a diminuição dos níveis de dopamina no SNC, um neurotransmissor que causa euforia e satisfação, então nesta situação aumenta a busca por chocolate.

O consumo de chocolate pode ser um mecanismo biológico para a controlar a homeostasia que regula certos neurotransmissores envolvidos no apetite, fome, humor e vícios.

Vários estudos concluíram que o mal–humor é comum em viciados, que por sua vez têm uma tendência em alimentar-se emocionalmente. Baixos níveis de serotonina têm sido associados à depressão, vícios, transtornos maníaco-obsessivos e compulsivos, ingestão de carboidratos, especialmente chocolate, para o aumento da ingesta de triptofano e produção de serotonina pelo cérebro.

Noradrenalina induz à alimentação, serotonina estimula a saciedade e a dopamina modula as respostas alimentares.

Considerações Finais

Apesar de qualquer uma dessas explicações contribuir para a ocorrência de compulsões, a lembrança sensorial do chocolate, é excepcionalmente forte e aparece como fator predominante no fenômeno da compulsão.

As quantidades das substâncias presentes no chocolate não são capazes de desencadear fortemente os efeitos compulsivos acima mencionados, porém, estes podem ser provocados por uma alta ingestão, uma vez que estas substâncias estarão juntas e em alta concentração.

Fonte: www.enut.ufop.br

História do Chocolate

Tipos de Chocolate

 Após o aperfeiçoamento do Cacau, atualmente, existem diversos tipos de Chocolate: 

História do Chocolate

Chocolate de Leite

É um Chocolate constituído pela mistura de manteiga de Cacau, massa de Cacau, açúcar e leite em pó (568Kcal/100g)

Chocolate Amargo

Chocolate feito com massa de Cacau e manteiga de Cacau. Destaca-se pela cor escura e sabor amargo, devido ao pouco refinamento do Chocolate e ao reduzido açúcar.

Chocolate Meio-amargo

Também é pouco refinado com cor escura por não levar leite, porém contém açúcar, não se existindo um sabor tão amargo (550Kcal/100g)

Chocolate Branco

Caracteriza-se pela sua cor branca, composto por manteiga de Cacau, açúcar e leite (549Kcal/100g)

Chocolate Alvo

É um Chocolate muito branco, porque é utilizado uma técnica de branqueamento executada na manteiga de Cacau

Chocolate Colorido

Chocolate composto por corantes importados com manteiga de Cacau, açúcar e leite

Chocolate Diet de Leite

É um Chocolate muito moderno feito essencialmente para quem quer controlar as calorias, sendo composto por manteiga e massa de Cacau, leite em pó, sorbitol e sacarina (usados em substituição do açúcar) e vanilina (473Kcal/100g)

Chocolate Diet Branco- É um Chocolate que resulta da mistura da manteiga de Cacau, leite em pó, sorbitol, sacarina e vanilina.

Chocolate em Pó

Provém da amêndoa de Cacau ralada sem qualquer gordura da manteiga de Cacau . Pode ser amargo, e daí ter o nome de Cacau em pó meio amargo, e doce (não equivocar com Chocolate solúvel para envolver no leite)

Chocolate para Cobertura

Este é o Chocolate com maior quantidade de manteiga de cacau, que lhe permite facilmente derreter-se, o fácil manuseamento para um lindo acabamento e o brilho nas coberturas. São comercializados em três tipos: meio amargo, branco e comum (leite) (567Kcal/100g)

Os Chocolates dietéticos não contém açúcar, contudo em sua substituição são colocados adoçantes (sorbitol) e gorduras em grandes quantidades. Finalmente, se por vezes se utilizam Chocolates dietéticos em dietas de emagrecimento estes não são os mais aconselhados, porque acabam por ter maior concentração de gorduras

Fonte: www2.crb.ucp.pt

História do Chocolate

Ouro para os maias e Bebida dos Deuses para os astecas, o chocolate foi uma das principais “descobertas” dos europeus que chegaram à América equatorial no final do século XV. Ao provar (e aprovar) aquela bebida amarga, produzida a partir das sementes do cacau, os colonizadores deram início a uma das mais extraordinárias histórias do uso dos alimentos pelo homem. Levado para a Europa em meados do século XVI, o chocolate se tornaria em pouco tempo uma das sobremesas mais populares do mundo.

Na maior parte de sua história, que tem pelo menos 3.000 anos, o chocolate foi consumido apenas como bebida. De acordo com a receita primitiva dos maias, o primeiro passo era torrar e triturar as sementes secas do cacau. A pasta daí resultante, misturada à água, ao mel, à farinha de milho e a algumas especiarias, dava um líquido escuro, tratado como um bem precioso, quase sagrado. Vasos antigos, típicos da cultura maia, mostram desenhos de mulheres manipulando a bebida.

A evolução do chocolate abrange alterações na forma e no conteúdo. A primeira grande inovação ocorreu, no século XVI, quando os espanhóis adicionaram-lhe o açúcar trazido da Ásia. Abriu-se assim o caminho para a popularização do chocolate na Europa. A outra grande novidade foi a adição do leite, já no século XIX. Daí em diante, as mudanças foram mínimas. Até hoje a fórmula básica do chocolate consiste na mistura dos três ingredientes: cacau(35% a 40%), açúcar(40% a 45%) e leite(20%). A eles se acrescentam, em pequenas frações, cerca de 40 outros ingredientes, como castanhas, avelãs e frutas secas. O chocolate é um alimento essencialmente natural, que dispensa aditivos ou conservantes. A gordura nele contida não oxida facilmente. Sua durabilidade alcança mais de um ano, graças ao baixo teor de água.

A introdução do chocolate na Europa foi lenta e cuidadosa. Ciosos do monopólio sobre a nova mercadoria, os espanhóis inicialmente confiaram aos monges a manipulação da bebida, que logo caiu no gosto da aristocracia acostumada a consumir chá. Enquanto os nobres degustavam o chocolate em salões, os religiosos foram autorizados a consumi-lo sem que isso representasse quebra de jejum. Ora sagrado, ora profano, o chocolate já foi considerado pecado, remédio(laxante) e até afrodisíaco.

Para se estabelecer na Europa – ainda hoje o principal centro de geração de tecnologias associadas ao consumo deste alimento –, o chocolate disputou espaço com o chá e, a partir do final do século XVIII, com o café. Enquanto este era apresentado como uma bebida forte, própria para homens responsáveis, o chocolate era mais associado às mulheres; tinha, por isso, uma conotação de coqueteria, dissipação e frivolidade. O preconceito machista não impediu que a antiga bebida dos maias e astecas chegasse ao povo.

O chocolate começou a se transformar num produto de consumo popular a partir de 1828, quando o químico holandês Coenrad van Houten patenteou um novo processo de fabricação de chocolate em pó. Com menor teor de manteiga de cacau, o pó de van Houten, tratado com sais, se dissolvia mais facilmente na água. O segundo passo para a popularização do chocolate deu-se em 1849, em Bristol, onde a firma Joseph Fry & Sons apresentou o primeiro chocolate em tablete. A solidificação do produto abriu caminho para o aproveitamento do leite em pó, formulado na mesma época. Mas foi Rudolph Lindt, outro suíço, quem projetou a máquina que to rnou o chocolate ao leite mais macio. Com a mecanização, viabilizou-se a produção de chocolate em larga escala e a custos reduzidos. Quem popularizou de fato o chocolate foi a Revolução Industrial.

Desde então, o chocolate espalhou-se pelo mundo, tornando-se uma sobremesa irresistível que, pura ou acompanhada de café ou licor, se apresenta sob as mais variadas formas e embalagens: bolo, bombom, sorvete, tablete ou torta. E o pó, naturalmente. Inventados no século XX, os bombons e os ovos de Páscoa são fórmulas relativamente novas de difusão do consumo de chocolate. Seguindo a tradição festiva do produto, são francamente associados a datas comemorativas. O chocolate é efetivamente um presente cheio de significados.

Além de ser indescritivelmente saboroso, o chocolate é um dos alimentos mais completos já inventados pelo homem. Uma barra de 100 g contém aproximadamente 528 calorias, 4,4 g de proteínas, 94 g de cálcio, 142 mg de fósforo, 1,4 mg de vitamina A, 0,02 mg de vitamina B1 e 0,14 mg de vitamina B2. Em pó, os mesmos 100 g terão menos calorias, mais proteínas, menos cálcio, mais fósforo, mais ferro e um pouco mais de vitaminas.

Apesar de excepcionalmente rico, o chocolate não é recomendável como alimento isolado. Em situações extraordinárias, porém, ele tem poder energético suficiente para substituir refeições. Tanto é que atletas, pilotos aéreos, soldados e navegadores se valem dele como complemento alimentar.

Os povos primitivos acreditavam nas sementes do cacau como uma fonte de poder. Os astecas chegaram a usá-las como moeda de troca em transações comerciais. Em 1753 o botânico sueco Linneu consagrou as crenças primitivas ao dar ao cacaueiro o nome científico de Theobroma cacao. Theobroma, do grego, quer dizer alimento divino.

Nativo das florestas equatoriais da América, o cacaueiro é uma planta de porte médio que gosta de calor, sombra e umidade. Aprecia solos profundos, não encharcados. Os frutos de casca amarela têm uma polpa branca, adocicada, no meio da qual se desenvolvem as sementes. São amêndoas que equivalem a apenas 8% do peso do fruto.

São três as variedades principais do cacaueiro: o criollo, que se desenvolveu na América Central, até o sul do México; o forastero ou amelonado, originário da bacia do rio Amazonas, no norte da América do Sul; e o trinidario, da ilha de Trinidad. O mais cultivado no mundo é o forastero.

O cacaueiro foi disseminado no mundo, inicialmente, pelos próprios espanhóis. Primeiro eles facilitaram o plantio de sementes nas Américas espanhola e portuguesa. Em meados do século XVIII, o cacaueiro começou a ser cultivado(inicialmente como planta ornamental) em fazendas do sul da Bahia, onde ele encontrou um ambiente extremamente favorável, a ponto de fazer do Brasil um dos grandes produtores mundiais de cacau. Na primeira metade do século XIX, o cacaueiro foi introduzido em colônias européias na África. Hoje mais da metade da produção mundial de cacau vem de países africanos.

O fascinante poder do chocolate alimenta uma polêmica antiga e persistente sobre os efeitos do seu consumo sobre a saúde humana. Nos últimos 20 anos, diversas pesquisas científicas procuraram responder a certas dúvidas dos fabricantes e consumidores de chocolate.

Um ponto pacífico é que, graças à ação do alcalóide chamado theobromina, o chocolate tem efeito relaxante sobre o organismo humano. Embora esteja presente em fração mínima no chocolate – no máximo, 2,5% do chocolate em pó de uso doméstico –, a theobromina age principalmente sobre os músculos lisos, sendo responsável por uma pequena dilatação das artérias coronárias, da musculatura esquelética e da válvula do esôfago. Daí provavelmente os efeitos diurético e laxante do chocolate.

Na Universidade de Middlest, no Reino Unido, um teste com 60 voluntários indicou que o cheiro do chocolate reduz as ondas cerebrais chamadas tetas, ligadas ao estado de alerta e atenção. Segundo a psicóloga Yael Jerby, da Universidade de Bar-llán, em Israel, o chocolate aumenta a ação de um neurotransmissor chamado serotonina, que ajuda a melhorar a resposta a situações de tensões. Para a pesquisadora, que contou com o apoio de 100 voluntários, uma barra de chocolate provoca o mesmo efeito de uma sessão de relaxamento de vinte minutos. Depois da pesquisa, ela passou a desaconselhar o corte do chocolate nas dietas de emagrecimento por acreditar que isso acarretaria uma ansiedade ainda maior.

No momento em que o aumento das taxas de colesterol no sangue humano começou a alarmar os cardiologistas do mundo inteiro, o chocolate virou suspeito outra vez. Mas não por muito tempo. Além de descobrir que os fenóis contidos no chocolate preto ajudam a eliminar o mau colesterol, os médicos concluíram que a baixa taxa de eliminação das toxinas está associada ao estresse.

O médico americano David Kritchevsky, da Universidade da Pensilvânia, mediu os níveis de colesterol do sangue de cobaias de laboratório alimentadas com doses excessivas de chocolate e concluiu: “Do ponto de vista fisiológico o chocolate é um alimento e não apresenta nenhuma ameaça a saúde, quando ingerido com moderação”. Além disso, segundo o Dr. Kritchevsky, problemas de pele como cravos e espinhas nada têm em comum com o consumo de chocolate.

Fonte: www.chocolarts.xpg.com.br

História do Chocolate

Os astecas já conheciam as favas de cacau. Com elas, faziam um líquido escuro que chamavam de tchocolatl. Em 1502, a ilha de Guanaja, habitada pelos astecas, povo místico e religioso, recebeu a esquadra de Colombo. O navegador foi um dos primeiros europeus a provar o sabor do chocolate.

O chocolate passou a se difundir pelo mundo a partir do século XVI, quando o conquistador espanhol Hernán Cortés conheceu-o na corte de Motezuma II no México e o levou para a Europa. Naquela época os astecas tomavam-no como uma bebida amarga e fria, preparada a partir da fruta do cacaueiro, árvore nativa das regiões tropicais da América, chamando-se xocolatl ou chocoatl (água amarga), e levava até pimenta e outras especiarias. Ao se difundir pela Europa, transformou-se e aprimorou-se. Na Espanha, perdeu a adição de pimenta e recebeu açúcar, canela e baunilha.

No início do século XVII, viajantes e comerciantes introduziram-no na Alemanha, França e Itália. A primeira casa dedicada em exclusivo ao chocolate abriu em Londres, em 1657, por mão de um francês. Na época era uma bebida muito comum destinada às classes altas devido ao seu preço. Em 1659, David Chaillou começou a vender em Paris as primeiras tortas de chocolate. Uma década depois o chef Lassagne, que trabalhava para o duque de Plessis-Praslin, criou o primeiro bombom, coberto de caramelo. faz parte das rações dos militares dos Estados Unidos da América, assim como dos astronautas da NASA.

O chocolate é um alimento muito nutritivo. Contém proteínas, gorduras, cálcio, magnésio, ferro, zinco, caroteno, vitaminas E, B1, B2, B3, B6, B12 e C. Estudos recentes sugerem a possibilidade de o consumo moderado de chocolate preto e amargo trazer benefícios para a saúde humana, nomeadamente devido à presença de ácido gálico e epicatecina, flavonóides com função cardioprotetora. Sabe-se que o cacau tem propriedades antioxidantes. O chocolate constitui ainda um estimulante devido à teobromina, embora de fraca capacidade. O chocolate também possui endorfina.

Fonte: hipermidia.unisc.br

História do Chocolate

Simplesmente divino!

Se você é louco por chocolate e sempre achou que ele só podia ser mesmo divino, saiba que você não é o único. Em mais de dois mil anos de história, o chocolate foi por muito tempo considerado sagrado por sociedades antigas do México e da América Central.

História do Chocolate

Foram povos primitivos dessa região que descobriram que as sementes de cacau poderiam ser amassadas e transformadas em uma bebida deliciosa, o tchocolatl. Quer dizer, deliciosa para eles, porque os europeus quando chegaram à América, no final do século XV, não gostaram nem um pouquinho daquela bebida amarga, gordurosa e… picante! O chocolate daquele tempo era muito diferente do que conhecemos hoje: não levava açúcar e ainda era misturado à pimenta e outros temperos fortes.

Mas se os europeus, a princípio, não gostaram muito do tal tchocolatl, para os astecas, civilização altamente organizada que habitava o México desde o século XIV, ele era um presente divino. Mais precisamente de Quetzalcoatl, deus da sabedoria e do conhecimento.

Os astecas acreditavam que essa divindade havia trazido do céu as sementes de cacau e, por isso, festejavam as colheitas com rituais cruéis de sacrifícios humanos. Para completar a cena, que mais parece ter saído de um filme de horror, eles ainda ofereciam às vítimas taças de chocolate!

Muito tempo depois, já no século XVIII, o botânico sueco Carlos Lineu, inspirado por essas histórias e pelo sabor do chocolate, batizou a árvore do cacau de Theobroma cacao, que, em grego, quer dizer alimento divino. Mas as curiosidades sobre o chocolate não param por aí.

 Tudo começou… 

Ninguém sabe ao certo quem inventou o chocolate. É sabido, no entanto, que, muito antes dos astecas, a civilização Maia do Período Clássico (250-900 d.C.) já o conhecia. O Império Maia ocupava o território onde atualmente encontra-se a Guatemala, parte leste do Honduras, Belize e sul do México. Era uma sociedade muito desenvolvida, que tinha como atividade econômica básica a agricultura e conhecia técnicas avançadas de irrigação.

Os maias plantavam o cacau, colhiam, torravam as sementes e as transformavam em uma pasta, que depois era misturada à água, pimenta, cereais e outros ingredientes. O resultado era uma bebida fria e espumante, apreciada particularmente pela realeza, embora muitas pessoas também a consumissem, pelo menos de vez em quando.

Devido à importância social e religiosa do chocolate, as sementes de cacau eram consideradas muito valiosas, tanto que passaram a ser usadas como dinheiro. Um coelho, por exemplo, podia ser comprado por umas poucas sementinhas. Quando dominou boa parte da América Central, por volta de 1400, o Império Asteca frequentemente exigia que a população e povos dominados pagassem impostos em sementes de cacau.

 Terra à vista! 

História do Chocolate

No ano de 1519, chegou à América um navegador espanhol chamado Hernán Cortez. E, para sua surpresa, o Imperador Montezuma dos astecas o recebeu cordialmente. É porque, segundo o calendário asteca, aquele era justamente o ano em o deus Quetzacoatl tinha prometido voltar. Você já deve ter imaginado a confusão: Montezuma pensou que Cortez fosse a reencarnação de Quetzacoatl. Afinal, o imperador era fã do tchocoatl – dizem que chegava a beber até 50 garrafas da bebida por dia!

Montezuma rapidamente presenteou Cortez com taças de tchocoatl e uma plantação de cacau. E o explorador espanhol, apesar de não ter gostado muito da bebida, logo percebeu que as sementes de cacau valiam ouro. De verdade! Enquanto os grãos de cacau eram uma espécie de moeda local, o ouro não era um metal valorizado pelos astecas.

Mas Cortez não ficou satisfeito apenas com as lucrativas trocas comerciais e, um ano depois, respondeu com traição à forma simpática com que o povo asteca o acolhera. Ajudado por uma epidemia de varíola, doença que trouxera para as Américas junto com suas tropas, derrotou os exércitos astecas, matando o imperador Montezuma e seu sucessor.

Ao voltar para a Europa, em 1528, Cortez levou consigo sementes de cacau e apresentou o chocolate ao rei Carlos V, da Espanha. Pensando nas vantagens comerciais que aquela bebida exótica poderia trazer, eles estabeleceram plantações em ilhas tropicais conquistadas pela Espanha, como Trinidad e Haiti, na América Central, e ilha de Fernando Pó (atualmente Bioko), na Guiné Equatorial, na África Ocidental. Aliás, hoje, mais da metade da produção mundial de cacau vem de países africanos.

 O segredo dos monges 

Na Europa, o chocolate se espalhou entre a família real e os nobres da corte espanhola. Para atenuar o seu sabor, eles diminuíram a quantidade de tempero que os astecas usavam e passaram a adicionar mel. Já o rei Carlos V tinha o hábito de tomar o chocolate com açúcar.

Para garantir a exclusividade da receita, os espanhóis confiaram o segredo apenas aos monges. Assim, as cozinhas dos mosteiros viraram locais de experiência para o aperfeiçoamento do chocolate e a criação de novas receitas. Por quase um século, a Espanha foi a única a produzir o chocolate, que se tornou artigo de luxo. Enquanto os nobres o degustavam nos salões, os religiosos foram autorizados a consumi-lo sem que isso representasse quebra de jejum.

Em meados dos século XVII, entretanto, começaram a vazar as primeiras informações sobre o chocolate. Os monges permitiam que visitantes de outros países provassem a bebida, e marinheiros capturavam barcos espanhóis carregados com sementes de cacau. Rapidamente, espalharam-se plantações de cacau pela Europa.

Mas foi somente no século XIX que o chocolate se popularizou. Em 1825, o inventor Coenrad Van Houten criou uma prensa que permitia separar o licor da manteiga de cacau. Com o licor, criou-se um chocolate em pó de melhor qualidade e com a manteiga – adivinhe! – fizeram o primeiro chocolate em barra.

 Maria Ramos 

Fonte: www.invivo.fiocruz.br

História do Chocolate

cacau já era cultivado e consumido pelos índios Astecas no México e pelos Maias na América Central bem antes da chegada dos colonizadores europeus. Além disso, o cacau era muito cultuado, pois, para eles, era um alimento sagrado. Chamado de “cacauhualt”, consideravam um presente do Deus do Vento, Quetzalcoatl, que teria roubado um cacaueiro da Terra dos Filhos do Sol e ofereceu a árvore para os homens. Como as sementes de cacau eram muito valiosas, os índios chegavam a usá-las como moedas.

As amêndoas de cacau eram trituradas entre pedras e, a partir de então, resultavam em uma pasta escura e amarga que, misturada com água, farinha de milho e algumas especiarias como a baunilha, a pimenta vermelha e o gengibre se transformavam em uma bebida. A preparação desta bebida era destinada somente para consumo em rituais religiosos e comemorações especiais, cujo nome era “Tchocolath”.

Muito tempo depois, após a descoberta do leite em pó, em 1875, o suíço Daniel Peters fez a experiência de adicioná-lo ao chocolate, dando início assim, ao conhecido “chocolate ao leite”.

A árvore que dá origem ao cacau é o cacaueiro. Ele se desenvolve em florestas e bosques escuros e úmidos, num local longe dos ventos fortes e protegidos pelas grandes árvores das florestas tropicais, numa temperatura entre 15 e 35 graus.

O cacau veio ao Brasil em 1746, chegando no sul da Bahia, com as primeiras sementes trazidas por Luiz Frederico Warneau, um colono francês. As sementes eram plantadas como plantas ornamentais, à margem do Rio Pardo, atualmente é a cidade de Canavieiras.

O cacau oferece três matérias primas para a produção de chocolate: a massa de cacau, a manteiga de cacau e o cacau em pó. O processo de industrialização do chocolate envolve as seguintes etapas:

Secagem das sementes, torrefação, moagem (que gera a massa de cacau), prensagem (que resulta na manteiga de cacau e torta de cacau), e outra moagem que produz o cacau em pó (12% de gordura e não contém açúcar).

Para que um chocolate tenha este nome em seu rótulo, é necessário seguir a legislação brasileira que exige para chocolate líquido, barra e pó, um mínimo de 25% de cacau e para chocolate branco, um mínimo de 20% de manteiga de cacau.

Fonte: www.garoto.com.br

História do Chocolate

Theobroma cacao é como o cacaueiro é conhecido pelos pesquisadores. A palavra Theobroma, em grego, quer dizer alimento dos deuses. Um nome bem adequado. Afinal o cacau, fruto dessa árvore, é a principal matéria-prima na fabricação do chocolate.

O cacaueiro, da família das esterculiáceas, é nativo das regiões tropicais da América Central e do Sul. Antes do descobrimento do Brasil ele era encontrado em estado selvagem no Amazonas e Pará. No final do século XVIII foi levado do Pará para a Bahia. Hoje em dia ele é cultivado perto do Equador e também pode ser encontrado no Caribe, na África, no Sudeste da Ásia e até nas ilhas do Pacífico Sul, Samoa e Nova Guiné.

O cacau tem o tamanho de uma mão fechada e contém entre 20 e 50 sementes arroxeadas. Essas sementes têm um gosto amargo, levemente doce e são muito oleosas. A polinização das sementes é feita apenas através do morcego. E a colheita de cacau é feita duas vezes por ano. Existem três principais variedades de cacaueiro. A mais comum é o forastero, responsável por cerca de 90% da produção mundial de grãos de cacau. Os grãos do tipo crioulo são mais raros e por causa do seu aroma e gosto são procurados pelos melhores chocolateiros. Há também o cacau trinitário, um cruzamento entre o crioulo e o forastero.

Paixão antiga

O uso do cacau na alimentação e fabricação de bebidas é bem antigo. Há mais de 3 mil anos os Maias e os Astecas, povos précolombianos da América Central, misturavam as sementes torradas e moídas do cacau em água quente ou vinho e temperavam a bebida com baunilha, pimenta e outras especiarias. Era como o chocolate quente de hoje em dia, mas bem amargo. Os Maias também usavam os grãos como moeda. E até o século passado, em algumas partes da América Central, o cacau ainda era usado como dinheiro.

Cristóvão Colombo foi o primeiro europeu a experimentar o cacau. Em 1502, na sua quarta e última viagem à América, Colombo surpreendeu uma grande embarcação que transportava produtos agrícolas, incluindo grãos de cacau. Ele se apoderou dos produtos e levou o cacau para a Espanha. Mas o chocolate demorou para se tornar popular na Europa.

Alguns anos depois o conquistador espanhol Hernando Cortez presenteou o rei com vários baús cheios de grãos de cacau. Desta vez as sementes foram reconhecidas como um tesouro pela corte espanhola. O chocolate passou a ser a bebida da moda, mas só para a nobreza. Nessa época havia uma crença que o chocolate podia curar qualquer enfermidade.

Os espanhóis, por acharem a bebida indígena muito amarga, substituíram a pimenta pelo açúcar. Por quase um século eles guardaram esse segredo. De acordo com historiadores, depois do primeiro embarque oficial de grãos de cacau, em 1585, da cidade de Vera Cruz, no México, para Sevilha, na Espanha, o chocolate tornou-se conhecido em outros países da Europa

O chocolate quente, nessa época, só podia ser consumido por pessoas muito ricas. Na Inglaterra, em 1657, um francês abriu uma loja em que eram vendidos tabletes de chocolate para fabricação da bebida, mas a preços altíssimos. Por volta de 1700, os ingleses resolveram preparar o chocolate com leite, em vez de água. A procura pela bebida aumentou, estimulando o cultivo de cacau. Logo a França, Inglaterra e Holanda estavam cultivando cacau nas suas colônias do Caribe e depois em outros lugares do mundo. Aumentando a produção, os preços caíram e em pouco tempo a bebida tornou-se popular.

O cacau passou a ser usado também em bolos, doces e sorvetes. Mas só em 1828 o chocolate entra na chamada Era Moderna. Neste ano o chocolateiro holandês Conrad J. van Houten patenteou um método barato para espremer a gordura das sementes de cacau torradas. Com a sua máquina, uma prensa hidráulica, Van Houten conseguiu fabricar o cacau em pó. Depois, tratou esse pó com sais, como carbonatos de potássio ou de sódio, para facilitar sua mistura na água. O produto final, o chocolate holandês, tinha uma cor escura e um gosto suave.

O cacau em pó tornou possível a fabricação do chocolate sólido. Em 1849, o inglês Joseph Storrs Fry produziu a primeira barra de chocolate comestível. Nesse mesmo período foram desenvolvidos vários processos que contribuíram para criar o chocolate que comemos hoje.

Em 1879 Daniel Peter, chocolateiro suíço, teve a idéia de usar leite em pó – inventado pelo químico Henri Nestle, em 1867 – para fazer o chocolate ao leite. Nesse mesmo ano Rudolphe Lindt inventou um processo para melhorar a qualidade dos bombons de chocolate.

Os efeitos do chocolate no homem

A acne, inflamação na pele, durante muito tempo foi atribuída ao consumo de chocolate. Mas pesquisadores descobriram que ela não é causada por nenhuma espécie de alimento. Um alívio para muita gente, principalmente para os chocólatras.

O que intriga os cientistas atualmente é descobrir por que algumas pessoas sentem uma vontade incontrolável de comer chocolate. Eles querem saber como ele age no cérebro humano. O primeiro passo foi isolar as 380 substâncias químicas conhecidas do chocolate.

De acordo com as pesquisas, ao comermos chocolate nosso cérebro produz substâncias químicas que aumentam a sensação de bem-estar. Se as regiões do cérebro que sinalizam a presença dessas substâncias fossem bloqueadas, a ânsia por chocolate diminuiria. Alguns pesquisadores acham que apenas três substâncias presentes no chocolate causam essa sensação de bem-estar. Mas eles não sabem explicar se elas agem indiretamente em certas regiões do cérebro ou diretamente aumentando os níveis de certas substâncias químicas que prolongam esta sensação.

Outros pesquisadores não concordam com essa teoria. Consideram a quantidade de substâncias químicas no chocolate insignificante. Portanto, seriam incapazes de causar euforia.

De acordo com outras pesquisas o chocolate tem vários compostos que podem justificar sua fama. Ele contém estimulantes, embora fracos, que podem causar uma sensação de contentamento. Todos esses estimulantes aumentam a atividade dos neurotransmissores do cérebro. Qualquer que seja a verdadeira razão para a popularidade do chocolate os cientistas continuarão a pesquisar os doces mistérios do cacau. Por enquanto pegue uma barra de chocolate e delicie-se.

A fábrica de chocolate

O processo de transformar o cacau em chocolate começa na seleção e mistura dos grãos. Em geral são utilizadas diversas variedades de grãos. Todos os grãos são separados manualmente antes de começar a torrefação. E cada variedade de grãos é torrada separadamente. Os grãos são colocados numa máquina para remover a casca externa e separar a semente triturada. Essa semente é o produto básico usado na produção de chocolate.

A semente então passa pelo misturador. Esta máquina tem um dispositivo de granito que roda sobre uma plataforma de aço ou de pedra para amassar a semente triturada até obter uma pasta espessa. Nesta etapa são acrescentados açúcar e baunilha.

O licor de chocolate, tirado do misturador, é transferido para uma espécie de concha muito quente. Este processo leva algumas horas. Essa espécie de concha assegura que a mistura do líquido está homogênea.

O chocolate líquido sofre várias horas de controle térmico. O licor de chocolate é aquecido para depois ser esfriado em etapas. Esse processo estabiliza os cristais de manteiga de cacau, para conseguir um tamanho uniforme e para deixar o chocolate brilhante e com uma boa consistência. As etapas finais são a moldagem, o esfriamento e o empacotamento do chocolate.

 Daniele Castro 

Fonte: www.icb.ufmg.br

História do Chocolate

Chocolate para compor o cardápio

Os Maias, Olmecas e Astecas muito antes da colonização espanhola já tomavam em seus rituais e banquetes um tipo de suco de cacau, chamado por alguns deles de “tchocolath”.

O cacau para esses povos tinha origem divina, sendo que os Maias chegavam a comemorar em abril o dia de seu Deus do cacau: Ek Chuah. O fruto era tão nobre para esses povos que suas sementes eram usadas como moeda e não por acaso seu batismo científico, Theobroma cacao, em grego significa alimento dos deuses.

A paixão pelo chocolate atravessa os séculos, e hoje tudo o que seus apreciadores e fabricantes sonham é que a ciência bata um carimbo definitivo de que um delicioso pedaço de chocolate por dia é uma das melhores atitudes para reduzir nossos níveis de aterosclerose, a doença que mais mata no planeta e responsável pela maior parte dos casos de infarto do coração e derrame cerebral. E os ventos parecem estar soprando nesse sentido ! Nos últimos anos, uma grande quantidade de trabalhos científicos tem demonstrado efeitos positivos do chocolate sobre nosso sistema cardiovascular e este parece estar chegando a um status de alimento inteligente comparável ao do vinho tinto.

Os efeitos mais nobres do chocolate estão relacionados à sua grande oferta de flavonóides, substâncias fartamente encontradas em alguns vegetais e que promovem o bom funcionamento dos nossos vasos sanguíneos. Essas substâncias são as mesmas que fazem a boa fama dos chás verde e preto e da casca das frutas vermelhas, só que o cacau apresenta uma concentração especialmente generosa do subtipo flavanol (epicatequina, catequina, e procianidinas), que ultimamente tem sido apontado como o componente que mais tem efeito na nossa saúde vascular.

Podemos dizer que o impulso inicial para a série de estudos desenvolvidos com o cacau nosúltimos anos foi a observação na década de 40 e depois na década de 90 de que os índios Kuna, habitantes de uma ilha no Caribe Panamenho, tinham uma prevalência baixíssima de pressão alta, mesmo entre os idosos. O interessante é que os Kuna têm ingestão diária de sal e padrão de atividade física semelhantes à maioria das populações ocidentais. Chamou muita a atenção dos pesquisadores o hábito dos Kuna de beber cerca de 5 copos diários de suco de cacau e o fato de que quando eles emigram para a cidade do Panamá, passam a apresentar frequência alta de hipertensão arterial e doenças do coração.

A partir da década de 90 diversos ensaios clínicos foram realizados para investigar o papel do cacau / chocolate sobre a saúde dos nossos vasos.

 Sabemos hoje que o consumo de chocolate com altas doses de flavanols promove uma série de efeitos benéficos ao nosso corpo: 

 1) aumento dos níveis de óxido nítrico, considerado um dos principais combustíveis para a saúde dos nossos vasos sanguíneos;

 2) redução da agregação das plaquetas, ação que é igual à da aspirina;

 3) aumento dos níveis do HDL – nosso colesterol bom – entre outras ações antioxidantes;

 4) redução de marcadores de inflamação – lembrando que aterosclerose é igual a inflamação;

 5) redução da resistência à insulina, facilitando sua ação nas células;

 6) aumento do fluxo sanguíneo periférico (nos membros) e nas artérias do coração;

 7) redução da pressão arterial;

 8) aumento do fluxo sanguíneo cerebral e/ou atividade neuronal durante uma tarefa cognitiva. E os efeitos chegam até à pele, com aumento de sua microcirculação sanguínea e maior nível de fotoproteção.

Alguns desses efeitos foram alcançados após uma única dose de chocolate / cacau, enquanto outros após algumas semanas de consumo diário. As doses de chocolate variaram bastante (6 a 100 g) assim como a dose de flavanols (100 a 900 mg). Mesmo com baixas doses, efeitos positivos foram observados, o que é de extrema relevância, pois é muito difícil conseguir adaptar 100 g de chocolate por dia em nosso cardápio do ponto de vista calórico. Além disso, os efeitos do chocolate foram demonstrados tanto em indivíduos jovens e saudáveis como entre aqueles com conhecida disfunção vascular (ex: tabagistas, hipertensos, idosos, transplantados do coração).

Agora vale observar um detalhe muito importante: os populares chocolates ao leite assim como o chocolate branco possuem concentrções de cacau e flavanols muito baixos, e nos estudos realizados até então, não provocaram os efeitos demonstrados pelo “dark chocolate”. Teoricamente, quanto mais escuro e amargo o chocolate, maior a concentração de cacau e maiores os teores de flavanols. Entretanto, precisamos ser cautelosos, já que pelo fato dessas substâncias terem sabor amargo, os fabricantes podem reduzir suas concentrações para melhorar o sabor do chocolate. Além disso, um chocolate escuro não é necessariamente rico em flavanols. O próprio processo industrial de alcalinização do chocolate usado para melhorar sua consistência, aparência e para reduzir o sabor amargo, além de escurecer o chocolate, também joga pelo ralo os flavanols. E como os fabricantes não especificam nos rótulos a concentração dessas preciosas substâncias,é difícil saber ao certo o que um chocolate amargo realmente pode nos oferecer. Os fabricantes de chocolate no Brasil estão apenas acordando para a grande oportunidade que é a comercialização de chocolates com alto teor de cacau. Talvez nos próximos anos comecem a registrar em seus rótulos a concentração de flavanols, ao invés de simplesmente dizer se o chocolate tem 70, 80 ou 90% de cacau.

É muito bom conhecer os benefícios à saúde que o chocolate pode nos proporcionar, mas certamente o que nos faz consumi-lo com tanto prazer vai além de uma escolha consciente. O chocolate é um alimento que concentra propriedades que fazem nosso cérebro apaixonar-se facilmente por ele. É um alimento com alto teor de carboidrato e gordura, com grande poder de estimular nossos centros cerebrais relacionados ao prazer e à recompensa. Contém ainda farta concentração de substâncias chamadas de aminas biogênicas (ex: teobromina, feniletilamina, cafeína e tiramina), que também têm alto poder de estimular nossos centros de recompensa assim como a liberação de neurotransmissores, como dopamina, serotonina e endorfina. O chocolate possui outras substâncias que podem estar associadas ao prazer: triptofano que é precursor do neurotransmissor serotonina e a anadamida que se liga aos mesmos receptores em que a maconha exerce seus efeitos no cérebro. O chocolate ainda faz com que nossa anadamida endógena tenha efeito mais duradouro. Essas provocações neuroquímicas podem explicar os efeitos afrodisíacos relatados por alguns, tendo Giacomo Casanova, o famoso conquistador de mulheres, seu maior garoto propaganda.

Ainda são necessários estudos que avaliem os benefícios do chocolate a longo prazo e a próxima década promete muito nesse sentido. Hoje em dia, o consumo de pelo menos cinco porções de frutas e vegetais é uma recomendação médica universal e inequívoca. Pode ser que cheguemos ao ponto de haver também uma recomendação mínima diária de flavanols, sendo o chocolate um grande candidato para compor o cardápio. Nesse caso, não será muito sacrifício de nossa parte unir o útil ao agradável.

 Ricardo Teixeira 

Fonte: www.senado.gov.br

História do Chocolate

A história do grão do cacau é vasta como suas variedades. Atualmente o cacau é cultivado ao redor do mundo, mas sua origem nos leva a América Central, onde ainda é produzido. O primeiro registro do uso do chocolate pré-data os Maias. Em novembro de 2007, arqueólogos encontraram evidências do mais antigo cultivo e uso do cacau na região de Puerto Escondido, Honduras, datando de 1100 a 1400 A.C..

História do Chocolate

Por volta de 250 A.C. a civilização Maia iniciou o uso do cacau. Acreditavam que era um alimento dos deuses, e foram os primeiros a usa-lo para fazer a mistura de uma bebida sagrada, torrando e moendo suas sementes, misturando o pó com pimenta, ervas e mel silvestre.

O cacau fascinou Hernán Cortés, explorador espanhol que conquistou o Império Asteca. Ele escreveu ao rei Carlos I , da Espanha “A divina bebida de chocolate aumenta a resistência e combate à fadiga. Com uma xícara dessa bebida preciosa, um homem pode caminhar o dia inteiro sem comer”. Ao voltar para casa, em 1527, Cortés levou sementes de cacau para o monarca.

Durante duas gerações, o chocolate foi uma raridade misteriosa, encontrada apenas com viajantes que o traziam de regiões longínquas para seu próprio consumo. A partir de 1585, começaram a chegar navios de Veracruz trazendo sementes em quantidade suficiente para criar os primeiro chocólatras.

Por volta de 1615, o chocolate foi introduzido na França pela princesa Anne da Áustria, que despachada para casar com o rei francês Luis XIII, recusou-se a partir para Paris sem suas sementes de cacau na bagagem. Não demorou muito, os franceses se apropriaram do chocolate. Durante os cem anos seguintes, até a Revolução Francesa, todos os “Luises”, na linha de sucessão, se viram envolvidos com cônjuges chocólatras.

Em 1828 se deu a primeira grande inovação, quando Coenrad Van Houten, químico holandês, desenvolveu uma máquina capaz de extrair a manteiga de cacau e depois fazer um pó com o restante da massa. Misturando parte da manteiga de cacau separada com açúcar e acrescentando o pó, era possível modelar o chocolate. Em 1875, o inventor suíço Daniel Peter descobriu como combinar leite com chocolate, e para isso recebeu a ajuda de Henri Nestlé, cujas experiências na ciência leiteira evoluíram para um dos maiores impérios de alimentos no mundo. Outro suíço, Rodolphe Lindt, aperfeiçoou o chocolate através de uma técnica chamada “conchagem”.

No século XX, as grandes indústrias revolucionaram o exclusivo mundo dos artesãos chocolatiers, com sua capacidade de produção em massa, porém com produtos de qualidade comprometida que, conforme a declaração de Pierre Hermé, conceituado chef-pâtissier francês, “Nada disso é chocolate, é confeito”.

De delicadas trufas e elaboradas esculturas até os pequenos confeitos, o chocolate é hoje a iguaria mais apreciada do planeta, independente de raça, credo ou idade.

Benefícios

Chocolate combate o envelhecimento
Chocolate faz bem ao coração
Chocolate agiliza o raciocínio
Chocolate traz felicidade

O cacau é rico em cálcio, anti-oxidantes, vitaminas e AEA (anandamide). A Universidade de Cornell (USA) recentemente registrou que o cacau tem duas vezes mais anti-oxidantes que o vinho tinto, e até três vezes mais que o chá verde. Baseado nessas conclusões quanto maior a concentração de cacau, mais saudável será o chocolate.

Permita-se desfrutar de uma fantástica barra de chocolate da Kaebisch Schokoladen, elas são deliciosas e a cada dia mais evidências demonstram seus benefícios à saúde.

Como degustar e apreciar o chocolate

Os componentes para identificar um chocolate de alta qualidade é similar ao processo que os sommeliers utilizam para degustar os melhores vinhos do mundo. Aparência, aroma, textura e sabor são características importantes na avaliação de um chocolate.

 Abaixo cinco passos indicados para apreciar um chocolate superior: 

 1 – Observe atentamente seu chocolate. Ele deve ter brilho acentuado e textura uniforme

 2 – Leve-o ao nariz e sinta os aromas iniciais do cacau

 3 – Ouça seu chocolate. Um bom produto faz um estrondo ao ser quebrado

 4 – Coloque uma pequena porção na boca e deixe-a derreter por alguns segundos. Procure identificar as nuances iniciais de sabor (a longa lista inclui notas de amêndoas, frutas vermelhas e caramelo)

 5 – Após engolir, aguarde alguns segundos e sinta o retrogosto. Pode ser mais amargo ou adocicado, mas deve, necessariamente, ser agradável ao paladar.

Como guardar seu chocolate

Quem não quer guardar um pedacinho de chocolate por perto apenas para “aquela” emergência?

Para manter seu chocolate fresco e saboroso, guarde seu chocolate da Kaebisch Schokoladen em local fresco e seco, a uma temperatura aproximada de 15 a 20ºC. Para prevenir que o chocolate absorva odores indesejáveis (fumaça, queijo, cebola…), envolva-o em papel alumínio e depois coloque-o em uma embalagem plástica herméticamente fechada. Quando não armazenado apropriadamente o chocolate irá “esbranquiçar”, isso devido a manteiga de cacau se concentrar na superfície do chocolate. Embora esse fato comprometa a aparência do chocolate, ele não afeta seu sabor.

O chocolate começa a derreter em torno de 30ºC. Por isso, no verão, ou em climas mais quentes, a única solução é guardá-lo na gaveta inferior da geladeira. Nesse caso, é aconselhável colocar o chocolate numa caixa hermética de plástico. O chocolate deve ser retirado da geladeira um hora antes do consumo para que possa voltar a temperatura apropriada para degustação.

Fonte: www.kaebischschokoladen.com.br

História do Chocolate

 Um Deus Chocolate 

O cacau foi originalmente utilizado para preparar uma bebida que, provavelmente, já era conhecida quando os Maias se instalaram no México, cerca de 600 a. C.. Diz a lenda que o cacau foi uma dádiva do Deus Quetzalcoatl aos Aztecas, para lhes dar vigor e poderes benéficos. Ao cacau, os Aztecas chamaram “cacahuatl” e à bebida que daí obtinham “tchocolatl”.

Expulso pelo Deus supremo Tezcatipoca, que dominava sobre a vida e a morte, Quetzalcoatl prometeu regressar das terras do Oriente.

Em 1519, quando Hernando Cortés desembarcou em território do Imperador Azteca, Montezuma, foi recebido como um verdadeiro Deus. A sua chegada coincidiu com o período de retorno, a cada 52 anos, do benevolente Deus Quetzalcoatl. O fascínio de Cortés por esta bebida ficou expresso numa das suas cartas que dizia “uma só taça desta bebida fortalece tanto um soldado, que este pode caminhar todo o dia sem necessidade de tomar nenhum outro alimento”.

 Chocolate na Europa 

Quando Cortés regressou a Espanha, em 1528, trazia consigo uma grande quantidade de sementes de cacau, utensílios e a receita para preparar a bebida de chocolate.

Naquela época, as sementes eram fermentadas e secas ao sol. Depois, eram moídas entre duas pedras até se transformarem numa pasta aromática, à qual se adicionava água, açúcar ou mel e algumas especiarias. Os espanhóis estavam fascinados com esta nova bebida que, por muito tempo, devido aos elevados impostos, foi um privilégio das classes altas. Entretanto, o contrabando, as visitas à corte espanhola e o casamento, em 1615, da Infanta Ana da Áustria com o rei francês Luís XIII, provocaram a proliferação do cacau para outros países da Europa.

 A tablete de chocolate 

A transição de bebida para tablete começou com a tentativa de encontrar uma bebida mais leve, dado que a original era rica em gordura e de difícil digestão.

Em 1828, um investigador alemão – Corando Van Houten – inventou uma prensa capaz de separar a gordura, manteiga de cacau. É então que surge o chocolate, apesar de muito diferente do que é hoje.

A mistura da manteiga de cacau, pasta de cacau e açúcar, segunda uma determinada receita, resultou numa pasta granulosa de sabor intenso, mas muito apreciada.

A primeira produção mecanizada de chocolate surge em Barcelona, por volta de 1780; era o princípio da Revolução Industrial para este produto.

A partir do século XIX, o chocolate, confeccionado por artesãos, deixa de ser um luxo, acessível apenas a alguns. Os pioneiros no desenvolvimento das tabletes de chocolate estavam sediados em França e na Suíça.

 O Chocolate Nestlé 

François – Louis Cailler, construiu a primeira fábrica de chocolate na Suíça em 1819. Originalmente instalada em Vevey, teve a feliz ideia de adicionar leite ao chocolate, mas, só em 1875, o conseguiu graças à utilização do leite condensado, inventado pelo seu vizinho Henri Nestlé.

É nesta altura que surgem muitos outros produtores de grande sucesso, como Philippe Suchard (1826), Charles Kohler (1830), Jean Tobler (1868) e Rodolphe Schifferli com o chocolate Lindt (1899). A concorrência entre estes produtores, levou a constantes processos de fabrico, fazendo, desde cedo, que o chocolate Suíço fosse reconhecido pela sua qualidade até aos nossos dias.

Em 1904, após um contrato de produção com Peter & Kohler, é lançada a primeira tablete com marca Nestlé, de acordo com uma receita da casa Henri Nestlé S.A..

É a partir desta data, e reforçada, em 1929, com a aquisição das Sociedades Peter, Cailler, Kohler, Chocolats Suisses S.A., que a Nestlé entra decisivamente no negócio dos chocolates.

A chave do sucesso dos chocolates Nestlé, ao longo destes anos, reside numa palavra – Qualidade.

Por detrás de um chocolate Nestlé, está toda uma selecção criteriosa das suas matérias primas, o rigor e a tecnologia utilizadas no seu processo de fabrico, de forma a chegar ao consumidor com a qualidade que o distingue.

 Não, não são os culpados pelo aumento de peso! 

O chocolate contém três componentes essenciais, hidratos de carbono, gorduras e proteínas, bem como vitaminas A, B1, B2, D e E, e ainda alguns minerais (cálcio, fósforo, potássio, magnésio e traços de ferro e cobre). É extremamente rico em ácidos gordos polinsaturados, especialmente quando associado a óleos de sementes como as nozes, as avelãs e as amêndoas. O conteúdo da gordura do chocolate é essencialmente de origem vegetal, o que significa que é pobre em colesterol, uma vez que o chocolate de leite contém apenas cerca de 3,5% de gordura láctica.

A presença de teobromina e vestígios de cafeína proporciona um moderado efeito estimulante nos sistemas nervoso e muscular.

O fato de o seu valor energético se encontrar à volta de 450-550 Kcal por cada cem gramas faz do chocolate um alimento altamente energético ideal para desportistas e para utilizar como snack. A associação do chocolate aos cereais (pão, biscoitos, cornflakes ou arroz tofado) faz com que a absorção dos hidratos de carbono presentes no chocolate aconteça de forma mais natural e mais gradual, tornando os snacks mais saudáveis.

Não se esqueça que o chocolate constitui uma parte muito pequena da dieta diária dos indivíduos, pelo que os mitos acerca da responsabilidade do chocolate no aumento de peso tem pouco significado. Mesmo na Suíça, que é o país com o consumo per capita maior do mundo, o chocolate representa apenas 5 a 10% do total da dieta. Nestas quantidades, o chocolate tem um efeito positivo no equilíbrio nutricional e mesmo os efeitos que lhes associamos no que respeita ao aumento de cáries dentárias não tem muito fundamento pois os estudos comprovam que o que é mesmo importante neste aspecto é a higiene dentária, uma vez que uma redução no consumo de doçarias e chocolates não provoca uma diminuição do número de cáries observadas.

Na verdade, do ponto de vista nutricional, não há dúvida que o chocolate é altamente energético, pois contém quantidades variáveis de açúcar e cerca de 30% de gordura, mas também contém proteínas e potássio.

A sensação de bem estar que o chocolate provoca está relacionada com a presença de substâncias como a feniletilamina, que existe naturalmente no nosso cérebro e que é libertada em condições de excitação emocional. O chocolate também contém estimulantes como a teobromina e a cafeína que aumentam o estado de vigília. A associação do efeito calmante ao chocolate tem como base o fato de o associarmos desde crianças, a conforto e recompensa. O

chocolate não é utilizado apenas pelo seu valor nutricional, mas também pelo prazer, comemoração, como presente e recompensa pela gratidão, pelo que o seu valor psicológico não é inferior ao nutricional.

A união do leite com o chocolate, aumenta sensivelmente o conteúdo em cálcio e permite conseguir um melhor equilíbrio entre este e o fósforo.

O chocolate é recomendado às crianças em idade de crescimento, especialmente o chocolate de leite. O seu consumo é também aconselhado a desportistas, trabalhadores que realizam grandes esforços e pessoas constitucionalmente magras, isto por ser um suplemento energético fácil e agradável de consumir.

Composição por cem gramas

 Componentes   Chocolate   Chocolate com Leite 
Hidratos de Carbono

Lípidos

Proteínas

Cálcio

Fósforo

Magnésio

Ferro

Calorias

63g

30g

2g

63mg

138mg

131mg

2.9 mg

530

56g

30g

6g

246g

218g

59g

1.7g

518

Fabricação

Antes de iniciar o processo de fabricação, a primeira etapa é a limpeza a fundo das favas de cacau, através de peneiras. Por forma a eliminar os últimos resíduos de madeira, fibras de juta, areia e o pó mais fino.

Após a limpeza, as favas de cacau são triturados e eliminando-se a casca. As trituradoras reduzem-nos a fracções de tamanho mediano, que caem em cascata sobre uma espécie de escada metálica.

Após a trituração passa-se para a torrefacção, que tem como objetivo desenvolver o aroma e facilitar o descascamento dos favos de cacau. Conforme a finalidade a que se destina, os favos tostam-se durante mais ou menos tempo.

As favas de cacau triturados e torrados passam, então, a um moinho que as convertem numa massa pastosa. As membranas de celulose dos favos estalam e libertam a manteiga de cacau do seu interior. O calor gerado pela fricção derrete a manteiga de cacau, formando uma espécie de massa espessa, que coagula ao arrefecer: estamos então perante a pasta de cacau.

A mistura, que se denomina de pasta de chocolate, passa para uma refinadora que através da pressão de cilindros de aço, dão um último retoque às partículas de cacau e açúcar.

De seguida, numa outra máquina, denominada concha, a mistura fica a remexer lentamente durante horas, ou mesmo dias, a fim de obter o aroma e sabor desejados.

Conforme a especialidade, adiciona-se ou não, à mistura frutos secos ou arroz tufado.

A massa obtida passa para o moldador, onde as tabletes e os bombons tomam a sua forma definitiva. Uma banda transportadora faz passar os moldes por um túnel de refrigeração em que a temperatura do chocolate alcança o grau de solidificação necessário.

Por fim, numa outra máquina envolvem-se as tabletes com papel de alumínio e uma etiqueta onde estão descritas as características específicas do chocolate.

A garantia da qualidade dos chocolates Nestlé, parte de uma matéria-prima de primeiríssima qualidade, efetuando os controlos adequados, durante todo o processo de elaboração.

PROCESSO DE FABRICAÇÃO

 História do Chocolate
1 –
 Cacau em grão
 2 – Limpeza
 3 – Triturador
 4 – Torrador
 5 – Moinho
 6 – Cacau Líquido
 7 – Amassador
 8 – Refinador
 9 – Conchas
 10 – Temperador
 11 – Moldador
 12 – Refrigerador
 13 – Empacotador
 14 – Armazém
 A – Moinho
 B – Prensa
 C – Pulverização de Cacau
 D – Cacau em Pó
 C´ – Manteiga de Cacau
  – Moldador Bombons
  – Empacotador

Curiosidades

Cacau e o chocolate são obtidos do fruto da árvore do cacau (Theobroma cacau). O cacau é uma planta tropical, possui uma fruta parecida ao melão. A sua casca é áspera e contém vinte a quarenta sementes. As sementes extraídas da cabaça são fermentadas para eliminar a membrana viscosa que a envolve para reduzir assim a proporção do tanino e conseguir assim o seu típico aroma. São também submetidas a processos de secagem na própria usina processadora para manter assim o aroma. Após este tratamento as sementes são comercializadas.

Os quatro elementos básicos usados na elaboração do chocolate são: a pasta de cacau, a manteiga de cacau, o açúcar e o leite.

 Existem três tipos básicos de chocolate: 

 Chocolate escuro : Composto por pasta de cacau, manteiga de cacau e açúcar.

 Chocolate com leite : Composto por pasta de cacau, manteiga de cacau, açúcar e leite.

 Chocolate branco : Composto por manteiga de cacau, açúcar e leite.

 A partir destes três tipos básicos de chocolate elabora-se uma grande variedade de produtos como: 

Barras de chocolate com todo o tipo de aditivos;

Barras de chocolate recheadas;

Napolitanas (pequenas barras de chocolate);

Bombons e bocadinhos de chocolate.

 O BOM CHOCOLATE 

É extremamente difícil, mesmo para os especialistas, identificar a “olho nu” as diferenças de qualidade entre um chocolate e outro. Mas uma boa forma de detetar um bom chocolate é quando se parte um pedaço de chocolate. Se for de qualidade parte-se de uma forma firme e crocante e as extremidades estão sempre limpas.

Também o olfato nos pode guiar no reconhecimento do bom chocolate. este cheira realmente a chocolate e não a cacau.

Mas se pusermos um pedaço de chocolate na boca, então os sinais são ainda mais evidentes: o chocolate de qualidade derrete-se como manteiga e tem um sabor delicado e único.

 COMO MANTER A QUALIDADE DO CHOCOLATE 

Chocolate pode ser guardado por muito tempo, desde que esteja num local fresco, mas sem humidade e sempre envolvido na embalagem.

É necessário que o produto esteja protegido da luz, odores e a uma temperatura uniforme entre os 12º e os 18º graus. Altas temperaturas não são aconselháveis e manter o chocolate no frigorífico pode alterar o sabor do chocolate.

RECEITAS À BASE DE CHOCOLATE

 BRIGADEIROS DE CAFÉ E CHOCOLATE 

 Ingredientes 

1 Lata de Leite Condensado Nestlé;
1 colher (sopa) de chocolate em pó Nestlé;
1/3 chávena de café forte 1 colher (sopa) de manteiga 3/4 de chávena de chocolate granulado Nestlé.

 Confecção 

Misture todos os ingredientes menos o chocolate granulado numa taça panela pequena. Mexa sobre o fogo médio até que engrosse e solte dos lados. Deite a mistura num prato bem untado e deixe esfriar. Depois de frio, com uma colher forme bolinhas. Unte as mãos com manteiga para facilitar o seu trabalho. Passe as bolinhas no chocolate granulado.

 Observação 

Se a massa ficar muito mole, leve ao frigorífico para endurecer um pouco.

 MOUSSE DE CHOCOLATE 

 Ingredientes 

6 ovos
125 gr de açúcar
200 gr de chocolate Nestlé para culinária em barra
1 colher de sopa de margarina.

 Confecção 

Derreta o chocolate e a margarina em banho Maria. Enquanto derrete, bata muito bem as gemas com o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Depois junte a este creme o chocolate e a margarina já derretidos. Bata muito bem até ficar homogéneo. Por fim junte as claras em castelo e bata muito bem. Ponha em taças ou numa taça grande e deixe ficar no frigorífico pelo menos três horas antes de servir.

 BATIDO DE CHOCOLATE 

 Ingredientes 

1 l de leite
300 gr de chocolate Nestlé tablete
Chantilly
Raspas de chocolate à gosto

 Confecção 

Leve a lume brando o leite com o chocolate partido em pedaços, tendo o cuidado de mexer ocasionalmente até derreter por completo. Retire do calor, de modo, a obter um preparado homogéneo. Verta nos copos e coloque o chantilly num saco de pasteleiro e distribua-o pelos batidos. Polvilhe com raspas de chocolate e sirva quente.

Fonte: www.nestle.pt

História do Chocolate

origem do chocolate remonta a 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro.

História do Chocolate

Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Evidências arqueológicas comprovam que pouco depois os Maias, Toltecas, a Aztecas também já utilizavam o cacau, a consideravam-no o alimento dos Deuses.

Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento. Era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos.

Houve tempo também, na mesma época, em que as sementes de cacau, de tão valorizadas, viraram moeda corrente. Eram usadas como meio de troca a referencial de valor.

Históricamente, foi Cristovam Colombo quem descobriu o cacau para a Europa, quando de sua quarta viagem ao Novo Mundo, por volta de 1502. Teria levado sementes de cacau para o rei Fernando II, sementes estas que passaram quase desapercebidas no meio de todas as outras riquezas que trouxe.

Em 1519, Hernando Cortez descobriu o cacau durante suas conquistas no México, mas os espanhóis não prezavam muito a bebida, achando-a fria, gordurosa a amarga. Porém logo perceberam o valor da semente como referencial de valor a moeda de troca. Em nome da coroa Espanhola começou plantações de cacau no México onde a ” moeda” seria cultivada.

Em 1528, Cortez trouxe de volta para a Espanha cacau a as ferramentas necessárias para seu preparo. Com o passar do tempo, os espanhóis começaram a agregar açúcar a outros adoçantes a bebida, tornando-a menos amarga a mais palatável, portanto, ao gosto Europeu.

Estes passaram a tomar o líquido quente, e o chocolate quente começava cada vez mais a cair no gosto da elite espanhola. Também nesta época o cacau começou a ser feito em tabletes, que depois eram mais facilmente transformados em bebida.

Ao longo dos próximos 150 anos, a novidade foi se espalhando pelo resto da Europa, e seu use foi sendo difundido na França, Inglaterra, Alemanha, Itália, etc. Vários ingredientes continuavam sendo agregados ao chocolate liquido: leite, vinho, cerveja, açúcar, a especiarias.

Foi somente em 1755 que o cacau apareceu nos Estados Unidos.

Em 1795 os ingleses começaram a usar uma máquina a vapor para esmagar os grãos de cacau, a este invento deu início à fabricação de chocolate em maior escala.

Mas a verdadeira revolução do chocolate aconteceu cerca de 30 anos depois, quando os holandeses desenvolveram uma prensa hidráulica que pela primeira vez permitia a extração, de um lado, da manteiga de cacau, a do outro a torta, ou massa, de cacau. Esta última era pulverizada para se transformar em pó de cacau, que quando acrescido de sais alcalinos se tornava facilmente dissolúvel em água. Daí ao desenvolvimento de bebidas achocolatadas foi um passo rápido, a em sequência a mistura com manteiga de cacau fez aparecer os primeiros tabletes de chocolate mais ou menos como os conhecemos hoje.

Em pouco tempo a Espanha, que tinha praticamente o monopólio do cacau, perdeu sua hegemonia para a Inglaterra, França, Holanda, etc.

 THEOBROMA CACAU  

O cacaueiro ( ” Theobroma cacau” theobroma, significando , em grego, alimento dos deuses } é uma árvore equatorial a tropical ( encontrasse numa faixa geográfica entre 20″ latitude sul a 20’latitude norte ) que prefere altitudes entre 400 a 700 metros do nível do mar, a que se desenvolve melhor a sombra de árvores maiores. Precisa de chuvas regulares, solo profundo a fértil. É uma árvore frágil, delicada, sensível a extremos climáticos, a muito vulnerável à pragas a fungos. Sua altura atinge entre 5 e 10 metros na maturidade, a os primeiros frutos podem ser colhidos mais ou menos 5 anos após o plantio. A árvore se torna adulta aos 10 anos, e pode, em circunstâncias excepcionais, produzir até os 50 anos de idade. As flores pequenas brotam nos galhos e no tronco da árvore e precisam de 5 a 7 anos para se transformarem em frutos maduros. O tamanho da fruta madura varia entre 15 a 30 centímetros de comprimento por 8 a 13 de largura a ela tem formato ovalado. Cada fruto contém entre 20 a 40 sementes envoltas numa polpa macia de cor marrom embranquecida. Quando da safra, o cacau é colhido, aberto, as sementes são separadas, fermentadas e secadas.

A fruta deve ser tratada imediatamente após sua colheita, para evitar o apodrecimento. Vinte a quatro horas após a abertura da fruta começa o processo de fermentação, cujo objetivo é livrar a semente de sua mucilagem, destruir o embrião (para evitar a germinação da semente) a provocar reações químicas a enzimáticas na pane interna das sementes. O processo de fermentação é feito em barcaças de madeira apropriadas, a dura entre 3 e 8 dias. É uma etapa muito importante para se obter uma amêndoa de qualidade. Após a fermentação, o cacau ainda contem água demais, cerca de 60%, a esta água precisa ser removida. Na fase de secagem o cacau a espalhado ao sol a mexido regularmente para manter as sementes arejadas a não permitir a formação de bolor. A secagem natural, ao sol, propicia um cacau de qualidade. E totalmente desaconselháveis (inclusive inaceitável ) a secagem artificial, tal como calor do fogo a lenha, pois deixa a amêndoa com cheiro de fumaça. Uma vez seco, o cacau é ensacado em sacas de 60 quilos cada e despachado para armazéns ou fábricas processadoras.

 O MERCADO DE CACAU 

Nos últimos 50 anos a produção mundial de amêndoas de cacau passou de aproximadamente 800.000 toneladas métricas por ano para 3.000.000 de toneladas métricas por ano.

Atualmente a maior parte da produção provem do Oeste da África, onde quatro países ( Costa do Marfim, Gana, Camarões a Nigéria ) produzem 65 % do cacau no mundo. Destacam-se também a Indonésia e a Malásia.

O Brasil, que já foi o maior produtor do mundo ( 40% ), hoje produz apenas 4% do total. Hoje oito países respondem por 91 % da produção mundial de amêndoas.

Os maiores importadores de cacau são os Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Inglaterra e França. Respondem juntos por mais de 60% das importações mundiais.

Em termos de consumo per capita destacam-se os países da CEE a os Estados Unidos.

Os preços do cacau vem sofrendo sucessivas perdas anuais, em função principalmente de seguidas safras recordes, especialmente na África. Há, hoje, um relativo equilíbrio entre demanda a oferta de cacau, a uma recuperação de preços, salvo desastres climáticos, parece improvável no curto/médio prazo. O consumo de chocolate cresce de forma vegetativa, a os ganhos de produtividade obtidos nas lavouras contribuem para a existência de significativos estoques físicos a safras normais em praticamente todos os países produtores.

Fonte: www.indeca.com.br

História do Chocolate

Coloque um quadrado de chocolate, qualquer chocolate , preto, leite, branco, com frutos secos, na boca. Deixe-o derreter, desfazer- se.

Vá sentido a consistência, o sabor, o prazer único, exclusivo, requintado, sofisticado até, que privilegia quem o come.

E prepare-se para entrar no mundo, feito de fantasia e também de muito suor e engenho, que está para lá do prazer de degustar o “ouro castanho”

Quando o conquistador espanhol Cortez é confundido pelo imperador azteca Motezuma com o Deus Quetzalcoatl, cuja vinda à terra os oráculos tinham previsto para esse momento, não sabia Motezuma que o pseudo-Deus levaria ao fim da cultura azteca.

Mas também não sabia Cortez que as favas de cacaueiro que serviam de moeda entre os aztecas, bem como de bebida dos deuses, elites e povo, e que trouxe consigo no regresso a Espanha, iam ter um tal impacto cultura na Europa.

Europeizado, ou seja, adocicado com cana de açúcar e perfumado com baunilha, logo no século XVI, pela arte de frades que colonizaram a América Central, o cacau batido com água substituiu o vinho entre os colonos.

Na Europa, espalha-se a partir do século XVI e o seu consumo terapêutico – as primeiras chocolatarias estão associadas a farmácias e o cacau é visto como um fortificante desde sempre – passa a ser também lúdico. A bebida de cacau é solidificada em Inglaterra e passa a ser vendida em rolos e em pastilhas, a partir de 1674.

É também em Inglaterra que se dá a industrialização do fabrico de chocolate, no século XIX, e a democratização do seu consumo, no início do século XX. Feito a partir das favas de três tipos de cacaueiro, cujo fruto, a cabossa – assim chamada a partir da palavra cabeça em castelhano -, varia no tamanho – “criollo”, mais frágil, “forastero”, o mais forte, e o “trinitario”, conseguido a partir dos outros dois -, o cacau está quotado na bolsa.

Pelo caminho dos séculos, foi-se desenvolvendo toda uma indústria e uma arte, que passam pela criação do “praliné” pelo belga Jean Neuhaus, pelo cacau em pó e pela manteiga de cacau extraídos pelo holandês Van Houten, pelo chocolate de lei criado pelo suíço Daniel Peter, e o “fondant” criado por outro suíço, Daniel Lindt.

Hoje em dia já se sabe que não é afrodisíaco, como os aztecas pensavam, assim como também é dado como certo que não é um vício. E até já se adaptou às regras de saúde pública, com a proliferação do fabrico de chocolates com frutose para poderem ser consumidos por diabéticos. Mas o prazer de saborear um pedaço de chocolate continua inteiro, completo, total. Como no primeiro dia.

Sabia que…

A forma da primeira garrafa de Coca-Cola é inspirada na forma do “criollo”, o fruto de um dos tipos de cacaueiro.

A maior maqueta de chocolate até hoje construída foi a de cidade olímpica de Barcelona, em 1985. Pesava duas toneladas e tinha dez metros de comprido.

Em 1569, o Papa Pio V, autorizou que o cacau fosse usado como bebida para suportar os jejuns.

chocolate preto faz diminuir o colesterol total e aumentar o colesterol HDL, que evita o depósito de gordura nas artérias.

A imagem publicitária mais forte associada à indústria do chocolate é a vaca lilás da “tablette” Milka, da Suchard.

A Costa do Marfim é o primeiro produtor mundial de cacau, mas os países produtores são fracos consumidores. Os cacaueiros dão frutos, cabossas, durante todo o ano.

Guardar chocolate no frigorífico corta o brilho e mata o sabor.

Fonte: www.herbario.com.br

História do Chocolate

chocolate , como hoje é conhecido, tem uma longa história – longa e nobre.

História do Chocolate

Como todos sabem, sua matéria-prima são as sementes do cacau, fruto do “cacaueiro”, árvore típica da região dos trópicos.

Sendo dos trópicos, este fruto foi conhecido primeiro pelos Mayas, 400 a.c., no México, na Península de Yucatán.

Os Mayas deram à arvore o nome de cacahauquchtl – árvore, uma vez que para eles, esta era a única que merecia ter nome. Acreditavam que esta árvore era divina e que seus frutos eram um presente dos Deuses.

Foram os Mayas que criaram a bebida amarga de sementes de cacau. Era uma bebida especial, apreciada pelos reis e pela nobreza, utilizada também em rituais sagrados, como se sabe pelos livros da época – os Mayas eram o “Povo dos Livros”, que escreviam na forma de heliogrifos em frágeis folhas de papiro. Destes livros, 4 ainda existem e estão repletos de desenhos em que os deuses aparecem em rituais com frutos de cacau, e o cacau muitas vezes é mencionado como o alimento dos Deuses.Com a descoberta da América, e, principalmente, devido a Hernán Cortez, conquistador espanhol e principal responsável pela queda do Império Azteca, o cacau foi introduzido na Europa.

O Imperador Montezuma II, confundiu Cortez com a lenda que previa o retorno – reencarnado – do rei Quetzalcoatl, facilitou seu acesso à capital e entre outras dádivas, entregou-lhe uma enorme plantação de cacaueiros.

Cortez rapidamente absorveu a importância econômica das sementes de cacau, como alimento e como moeda de troca: podia-se comprar um escravo por cem sementes, uma prostituta por dez e um coelho por quatro, conforme os relatos da época.

Como consequência, os colonizadores espanhóis desenvolveram o plantio no México, Equador, Venezuela, Peru e na Jamaica e processavam as sementes localmente, antes de enviá-las à Europa. Em 1550, a primeira fábrica de processamento de chocolate foi estabelecida na Espanha. A partir daí, o produto começou a ganhar popularidade e seu consumo se espalhou por toda a Europa. Os europeus substituíram a pimenta por outras especiarias como a baunilha, suavizando o sabor da bebida. Assim, outros povos europeus tiveram acesso ao cacau e desenvolveram o plantio ao longo de suas rotas comerciais na África, na Indonésia, nas Filipinas, e, com os Portugueses, no Brasil a partir de 1677.

Apenas no século XIX, graças ao químico holandes, Conrad Van Houten, que conseguiu desenvolver o processo de separação do liquor (pasta de cacau) da manteiga de cacau foi possível o início do desenvolvimento da indústria do chocolate em barras, bombons e especialidades, cada vez mais apreciado e importante em todo o mundo.

Fonte: www.chocolatdujour.com.br

História do Chocolate

Como Montar uma Fábrica de Chocolate

História do Chocolate

O chocolate, um alimento rico em sais minerais e vitaminas do complexo B, é um estimulante do sistema neuromuscular e, por isso, muito recomendado para crianças em fase de crescimento, adolescentes e desportistas. Além de ser uma sobremesa de sabor incomensurável que atrai pessoas de qualquer sexo e idade.

Originário da América do Sul, o chocolate era muito difundido entre os Maias e Astecas, que o consumiam em forma de bebida. Somente séculos depois, considerado um produto de elite, ele foi levado à Europa e Estados Unidos para, junto à Revolução Industrial, se tornar um produto popular.

Ainda hoje o chocolate é aclamado por nós, sendo saboreado como sobremesa ou ornamentação em eventos e, sendo tão afamado, possui um mercado em potencial. Sendo assim, fabricar chocolate pode ser um excelente negócio para quem deseja ter uma empresa própria.

O mercado brasileiro, apesar do clima quente e do alto nível dos produtos industrializados, possui um grande mercado em potencial para o produto feito artesanalmente. Os pequenos fabricantes têm o costume de unir bom preço à boa qualidade, adotando uma política realista de mercado, pois reduzindo a margem de lucro fica mais fácil aumentar o número de clientes.

Planejar uma pequena empresa é uma atividade que exige tempo e planejamento, pois é preciso conhecer bem o mercado em que se vai atuar, definir público alvo, localização, produção, mercado, enfim, uma série de análises que devem ser feitas a fim de perceber a possibilidade do negócio ser um empreendimento de sucesso. O futuro de, em nosso caso, uma fábrica de chocolate depende muito da seriedade do empreendedor ao assumir o conceito de qualidade total, no sentido de evitar ao máximo o desperdício, buscando sempre uma produção eficiente, de qualidade e inovação.

Planejar é essencial. Conheça bem o assunto para saber como lidar desde possíveis imprevistos até inovações e variações no mercado. Conhecimento nunca é demais. Conheça o que existe, prove, teste e, claro, inove.

Ter uma equipe capacitada é fundamental. São eles os responsáveis diretos pela fabricação dos produtos. O número de colaboradores varia de acordo com o tamanho de sua empresa. Em uma pequena fábrica é possível começar com um chocolateiro, uma ajudante e uma secretária.

Um excelente chocolateiro é determinante! Está nas mãos dele a qualidade dos produtos fabricados. Invista nesse funcionário.

 Equipe 

 Chocolateiro 

Responsável pela qualidade das massas e avaliação do resultado final dos produtos.

 Encarregado de recheio 

A criação e execução dos recheios é muito importante, pois eles podem ser o seu diferencial. Essa função é, muitas vezes, exercida pelo próprio chocolateiro.

 Encarregado de embalagens 

As embalagens são a cara dos seus produtos e responsável pela empatia com a clientela.

 Administração e vendas 

Trabalho como compra, venda e política empresarial.

 Instalações 

A localização deve ser definida observando aspectos como disponibilidade de água, rede de esgoto, energia, vias de transporte e sistema de comunicação, além, claro, do custo.

A área de produção não requer um espaço físico muito grande para instalação – dependendo, claro, da produção desejada. O que é indispensável é que o tamanho seja suficiente para alocar todos os equipamentos sem prejudicar o fluxo dos trabalhadores. A disposição dos equipamentos deve estar de acordo com a sequência de utilização para que haja o menor trânsito possível de pessoal e os equipamentos fixos devem permitir fácil acesso e limpeza adequada.

 Equipamentos 

Antes de adquirir qualquer equipamento, saiba bem como ele funciona e em que estado ele se encontra. Alguns são básicos e você pode optar pelo mais ou menos sofisticado, dependendo da verba disponível. Conheça alguns equipamentos e utensílios necessários.

  • Derretedeira elétrica
  • Banho-maria elétrico
  • Fogão, panela e recipiente refratário – banho-maria convencional
  • Mesa de mármore, fórmica ou aço inox
  • Geladeira
  • Túnel de resfriamento
  • Termômetro ambiente e culinário
  • Faca, máquina de raspar e placa de altileno
  • Formas e moldes
  •  Processo de produção 

    O processo de produção artesanal passa por algumas etapas se iniciando com o picar do chocolate, o derreter e o temperar.

    O chocolate deve ser picado, derretido em banho-maria e, depois de derretido, misturado até formar uma massa bem homogênea, que deve chegar a temperaturas que variam entre 27ºC e 29ºC, dependendo do tipo do chocolate. A massa bem temperada evita que a gordura derreta com o calor e fique na superfície do chocolate. Isso evita problemas como o fat bloom e o sugar bloom.

    Fat Bloom são manchas que aparecem na superfície do chocolate e são causadas pela ação do calor. Ocorrem quando a gordura migra para a superfície do chocolate, comprometendo a aparência do produto. Sugar Bloom são manchas causadas pelo excesso de umidade no ambiente quando a água evapora. Então o açúcar se deposita na superfície do chocolate em forma de cristais formando as manchas.

    Higienização

    O trabalho com alimentos deve ser feito com todo o cuidado voltado para a higiene, obedecendo todas as regras impostas pela Anvisa. O ambiente deve ser o mais higienizado possível e devem ser acompanhadas de perto para garantir produtos de qualidade e com maior vida de prateleira.

    Os processos a serem adotados para a limpeza diária pode ser dividido em pré-lavagem, lavagem, enxágue e sanitização. A primeira etapa consiste em lavagem com água fria ou morna para reduzir e amolecer os resíduos ressecados. A lavagem com solução ressecada é feita com cuidado e de preferência com detergentes indicados para remover materiais com alto teor de carboidratos. Ao enxaguar os utensílios deve-se usar água em abundancia (mas, atenção, cuidado com o desperdício) e remover completamente os resíduos. O último passo, a sanitização, elimina os microorganismos e deve ser feito principalmente com solução à base de cloro na concentração recomendada pelo fornecedor.

    As formas usadas para a confecção de bombons não têm necessidade de serem lavadas todos os dias, pois elas devem ser secas à temperatura ambiente e, quando usadas sem lavar, o resultado obtido são bombons mais bonitos. Porém, antes de usá-las novamente é preciso raspar os resíduos e guardá-las cobertas.

    Para os funcionários da área de produção os cuidados com a higiene são imprescindíveis. As mãos devem ser sanitizadas, no mínimo, sempre que o funcionário voltar à área de produção, mas o ideal é que a lavagem e desinfecção das mãos sejam feitas periodicamente, mesmo que não tenha saído do ambiente.

    Os funcionários devem estar sempre de unhas curtas, cabelos presos (sempre com protetor, como gorro ou boné). Nunca usarem adornos como relógios e anéis, usar uniforme completo, que deve ser trocado diariamente.

     Avaliação financeira 

    Para que uma empresa seja bem administrada é preciso saber entender bem sobre a contabilização dos custos de produção – custos fixos e variáveis devem ser bem contabilizados – para se chegar a um total final.

    Para se chegar ao custo final da produção é preciso conhecer o total de despesas e o total de produtos fabricados, cálculos esses de extrema importância para prever a viabilidade econômica do projeto. Por meio das análises de custos é possível prever retorno de investimento, margem de lucro e preço e custo por unidade de produto.

    Fonte: www.empregoerenda.com.br

    História do Chocolate

    Paixão mundial

    Milhares de pessoas do mundo todo consomem chocolate quente, frio, líquido, sólido ou até mesmo como molho de carne, como os mexicanos costumam usar.

    Para os apaixonados por chocolate, e eles não são poucos, o importante é que tenha cacau ! E essa paixão é bem antiga. Há mais de três mil anos o chocolate está presente na vida do homem. Não se sabe ao certo quem descobriu essa preciosidade, se foram os maias ou os olmec. Não importa. O que interessa é que até hoje ele continua fazendo um enorme sucesso.

    Como é feito

    O cacaueiro é uma árvore tropical frágil, delicada, sensível a extremos climáticos, e muito vulnerável a pragas e fungos. Atinge uma altura entre 5 e 10 metros na maturidade, a os primeiros frutos podem ser colhidos mais ou menos 5 anos após a plantação. A árvore torna-se adulta aos 10 anos, e pode, em circunstâncias excepcionais, produzir até aos 50 anos de idade.

    História do Chocolate

    As flores pequenas nascem nos galhos e no tronco da árvore e precisam de 5 a 7 anos para se transformarem em frutos maduros. O tamanho da fruta madura varia entre 15 a 30 centímetros de comprimento por 8 a 13 de largura com formato ovalado. Cada fruto contém entre 20 a 40 sementes envoltas numa polpa macia de cor castanha esbranquiçada. Na colheita o cacau é aberto, as sementes são separadas, fermentadas e secas. A fruta deve ser tratada imediatamente após a sua colheita, para evitar o apodrecimento.

    História do Chocolate

    Vinte e quatro horas após a abertura da fruta começa o processo de fermentação, cujo objetivo é retirar da semente a mucilagem (goma que se encontra em quase todos os vegetais), destruir o embrião (para evitar a germinação da semente) e provocar reações químicas e enzimáticas na parte interna das sementes. O processo de fermentação é feito em barcaças de madeira apropriadas, e dura entre 3 a 8 dias. É uma etapa muito importante para se obter uma amêndoa de qualidade. Após a fermentação, o cacau ainda contem demasiada água, cerca de 60%, e esta água precisa ser removida.

    História do Chocolate

    Na fase de desidratação o cacau é espalhado ao sol e mexido regularmente para manter as sementes arejadas para não permitir a formação de bolor. A desidratação natural, ao sol, propicia um cacau de qualidade. É totalmente desaconselháveis (inclusive inaceitável) a desidratação artificial, tal como calor do fogo a lenha, pois deixa a amêndoa com cheiro a fumo. Uma vez seco, o cacau é ensacado em sacas de 60 quilos cada e despachado para armazéns ou fábricas processadoras.

    História do Chocolate

    Processamento da Amêndoa

    Quando chegam ás fábricas processadoras de cacau, as amêndoas passam por um rigoroso controlo de qualidade. A operação de limpeza começa com a eliminação de impurezas (1.0 a 1.5% do peso total), tais como impurezas das sacas, galhos, pedrinhas, areia, etc. Isto é feito mecanicamente através de um sistema de escovas e peneiras. Limpas, as sementes são torradas, cujo objetivo principal é o desenvolvimento do aroma. Também facilita o processo de descascar.

    História do Chocolate

    Este processo é totalmente automatizado e no fim as amêndoas passam por um arrefecimento rápido para evitar que a parte interna das sementes se queime. No próximo estágio as amêndoas são descascadas, e finalmente, o NIB, ou seja, o cerne da semente, é limpo. Na sequência, os nibs são moídos quando passam por rolos de diversos tamanhos até se obter uma massa de partículas finas (20 a 30 microns) chamada de pasta, massa, ou licor de cacau .

    História do Chocolate

    Essa massa pode ter dois destinos diferentes: a produção de chocolate em pó ou a produção de chocolate. No caso do chocolate em pó, a massa passa por uma prensa hidrsáulica ( 350 a 530 bars ), que resulta, de um lado a manteiga de cacau, e de outro uma torta de cacau. A manteiga de cacau, considerada o subproduto mais nobre da prensagem, tem uma tonalidade amarelo/clara, a possui um odor comparável ao chocolate, com a vantagem de não se tornar rançoso e ter boas características de conservação.

    Tem também a capacidade de passar do estado líquido ao estado sólido sem alterações na sua natureza física. Liquidifica-se a cerca de 37 graus centígrados. A torta é mais uma vez moida para se obter um pó fino de variadas granulações. Este pó pode ser alcalinizado para torná-lo mais solúvel.

    Chocolate

    Na produção do chocolate é usada a massa de cacau , açúcar, manteiga de cacau, e, possivelmente, leite. Todos os fabricantes têm, para cada um dos seus produtos, uma formula própria, onde a proporção dos ingredientes varia conforme o produto final.

     A produção do chocolate é composta de cinco etapas básicas: 

  • malaxação
  • refinação
  • conching
  • tempera
  • modelagem
  • História do Chocolate

    História do Chocolate

    Na malaxação a massa de cacau é misturada com as outras matérias primas numa masseira. A mistura é malaxada até obter-se uma massa homogênea.
    Na refinação esta massa passa por um processo de moagem transformando-a em partículas de 15/ 20 microns.
    Depois vem o conching, uma operação crucial pois dá ao chocolate toda a sua firmeza a suntuosidade. É uma operação demorada : pode durar de 12 horas até 5 dias.
    Na próxima fase, a tempera, o chocolate é temperado para passar do estado líquido para o estado sólido, através de um processo de cristalização.
    A última etapa é a modelagem, onde o chocolate é moldado e passa por um túnel de refrigeração ( 10/12 graus centígrados ). Na saída do túnel o chocolate é desmoldado.
    Todo este processo é altamente delicado- qualquer descuido, principalmente na fase de conching e tempera pode ocasionar a perda de um lote.

    DELÍCIA QUE ENGORDA

    Compare o valor nutricional dos diferentes tipos de chocolate (por 100g)

    História do Chocolate

    CHOCOLATE AMARGO

     Pasta de cacau, manteiga de cacau, açúcar 

     Calorias: 544
     Carboidratos: 60
     Gordura: 31

    História do Chocolate

    CHOCOLATE AO LEITE

     Pasta de cacau, manteiga de cacau, leite em pó e açúcar 

     Calorias: 568
     Carboidratos: 54
     Gordura: 35

    História do Chocolate

    CHOCOLATE BRANCO

     Pasta de cacau, leite em pó e açúcar 

     Calorias: 530
     Carboidratos: 55
     Gordura: 30

    Fonte: correiogourmand.com.br

    História do Chocolate

    O chocolate é feito do cacau.
    O cacau vem do cacaueiro.
    Esta árvore dá frutos que crescem diretamente sobre o tronco e ramos.
    Quando estão maduros, os frutos têm uma bonita cor alaranjada, e são colhidos à mão.

    História do Chocolate

    História do Chocolate

    Cada fruto tem no interior uns 30 a 40 grãos.São os grãos do cacau.

    História do Chocolate

    Os grãos, depois de fermentarem durante uma semana, são lavados e postos ao Sol, em grandes caixas, para secarem.

    História do Chocolate

    Depois de bem secos, os grãos são ensacados e embarcados em grandes navios de transporte.

    História do Chocolate

    Fazem então uma longa viagem até chegarem à Europa.

    História do Chocolate

    Na Europa, a árvore do cacau não se desenvolve, mas com o cacau que vem de outros países do Mundo, fabrica-se o delicioso chocolate .

    História do Chocolate

    Depois junta-se-lhe leite em pó, passas, amêndoas …para fazer toda a espécie de guloseimas!

    História do Chocolate

    Na fábrica, os grãos são triturados e formam uma pasta amarga: é a pasta do cacau.
    Para fazer chocolate basta deitar-lhe açúcar e mexer, durante, pelo menos, um dia.

    História do Chocolate

    E que tal? Vai um cubo de chocolate ?

    Fonte: web.educom.pt

    História do Chocolate

     Os benefícios do chocolate 

    O chocolate se tornou um alimento muito popular no mundo inteiro e muito se tem discutido sobre suas propriedades.

    Muitos afirmam que o chocolate não traz benefício nenhum, pois além de ser muito rico em gorduras e açúcares simples, também possui alcalóides teobromina, e cafeína, substância presente no café e chá preto, que causa irritabilidade e aceleração no metabolismo. Mas por este mesmo motivo, o chocolate foi muito utilizado durante guerras para os soldados não perderem a temperatura corporal durante a noite e dias muito frios.

    O chocolate também é rico em substâncias aromáticas que lhe são acrescidas para dar sabor e cheiro característico. O cacau é uma boa fonte de ferro. Mas por ser de valor calórico e de lipídeos muito alto, seu consumo deve ser moderado.

     Márcia Pinheiro Vianna 

    Fonte: www.msn.com.br

    História do Chocolate

    A maioria das tradições do feriado religioso da Páscoa está contida nos rituais pagãos, o que gerou grande variedade de lendas, ícones, símbolos e costumes, que passaram a fazer parte da celebração.

    Séculos antes do nascimento de Cristo as tribos pagãs da Europa adoravam a bela deusa da primavera – EE-ah-tra, depois Eostre. Festivais para celebrar o nascimento da primavera eram organizados em honra da entidade no final de março, tempo do equinócio de inverno no hemisfério norte.

    Filólogos acreditam que a palavra Eostre evoluiu em inglês para Easter e em alemão para Ostern, que significam Páscoa. Outros associam a palavra Easter com o nascer do sol no Este.

    A Páscoa já era celebrada pelos judeus antes mesmo do nascimento de Jesus, com outro sentido: o de liberdade, após anos de escravidão no Egito.

    Para nossa civilização cristã, “Páscoa” tem origem hebraica (Pessach) e significa passagem pois celebra o renascimento de Jesus Cristo e sua ascensão ao céu, dois dias depois da morte na cruz (sexta-feira santa).

     DATAS CONTRADITÓRIAS 

    Os cristãos e judeus celebravam a Páscoa/Pessach no mesmo dia. Os cristãos, sempre muito ligados a tradições, desejavam unificar a suas celebrações de Páscoa e fizeram articulações nesse sentido.

    As Igrejas (ortodoxa e romana) aceitaram mudar o dia do Pessach, mas a data permaneceu em aberto.

    O Imperador Constantino I, que havia aderido ao cristianismo pediu que o Papa Gregório XIII aproveitasse o encontro líderes religiosos ecumênicos no Concílio de Nicea, na Ásia Menor (atual Turquia) em 20 de maio de 325, para fixar uma data oficial: o primeiro domingo após a primeira lua cheia a partir do primeiro dia de primavera.

    Como o Concílio não conseguia chegar a um acordo, Constantino enviou cartas aos líderes que não haviam comparecido. As cartas pedindo uma celebração uniforme ignoravam o calendário judaico (e seu Pessach) sob a alegação de que os judeus rejeitavam Cristo.

    Por falta de consenso, as celebrações prosseguiram em datas diferentes: as Igrejas do leste europeu (ortodoxas) passaram a seguir o calendário Juliano. As do oeste (romanas) adotaram as determinações do Papa Gregório.

     OVOS DE PÁSCOA 

    O ovo é considerado a mais perfeita embalagem natural. Em diversas culturas também simboliza o começo do universo. Os sacerdotes druidas escolheram o ovo como símbolo de sua seita. Outra corrente assegura que o ovo é símbolo pascal inspirado no costume chinês de colorir ovos de pata, para celebrar a vida que deles se origina.

    Ovos eram cozidos e comidos durante os festivais do antigo Egito, Pérsia, Grécia e Roma. Coloridos, eram presenteados para celebrar a chegada da florida primavera, depois do inverno branco no Hemisfério Norte.

    Estas culturas tinham o ovo como emblema do universo, a palavra da suprema divindade, o princípio da vida.

    Vários costumes associados à Páscoa não existiam até o século XV.

    Acredita-se que os missionários e os cruzados trouxeram para a Europa Ocidental o costume de presentear com ovos. Na época medieval, eram pintados de vermelho para representar o sangue de Cristo.

    Os cristãos adotaram esta tradição e o ovo passou a ser o símbolo da tumba da qual Jesus ressuscitou.

    Ovos de chocolate começaram a aparecer no século XVII. Ovos de plástico recheados de ovos de chocolate ou bombons surgiram na década de 60.

     COELHO DA PÁSCOA 

    O coelho simbolizando a Páscoa também tem origem anglo-saxônica e pré-cristã – simboliza a fecundidade.

    Lebres e coelhos eram associados à abundância da nova vida, após um inverno de privações. Na verdade era uma lebre – que já nasce com os olhos abertos – e não um coelho que simbolizava a Páscoa.

    Desde a antiguidade a lebre, cuja gestação dura apenas um mês, era a representação da Lua, que neste mesmo espaço de tempo passa da escuridão da Lua Nova ao brilho da lua Cheia.

    A última Lua cheia após o equinócio de inverno determinava a data da Páscoa. Também de acordo com as lendas, o coelho de Páscoa era um belo pássaro que pertencia à deusa Eostre e, um dia, transformou-se. Como no âmago – continuava pássaro, o coelho continuava a construir seu ninho e o enchia de ovos.

    As crianças suíças acreditam que um cuco traz os ovos, as tchecas esperam que uma cotovia lhes traga presentes e as alemãs possuem outras duas opções, além do coelho : galos ou cegonhas.

    No Brasil, tradição do coelho e dos ovos de Páscoa data do início do século XX. Foi trazida, em 1913, por imigrantes alemães.

     LÍRIO DA PÁSCOA 

    O lírio – símbolo da pureza pela sua cor e delicada forma -também simboliza inocência e a vida junto a Deus.

     AS PARADAS DE PÁSCOA 

    Nos primeiros tempos do cristianismo, aqueles que eram batizados durante a quaresma, usavam roupas brancas durante a semana da Páscoa como um símbolo da nova vida em Cristo.

    Os já batizados usavam roupas novas neste mesmo período indicando a vivência de um novo tempo. Roupas novas e Páscoa eram símbolos da graça divina.

    Durante a Idade Média na Europa, as pessoas formavam multidões no Domingo de Páscoa, usando suas roupas novas, daí começando a tradição das Paradas.

    Os norte-americanos acreditam que quem usa roupa nova no Domingo de Páscoa, terá boa sorte durante o resto do ano.

     CORDEIRO DA PÁSCOA 

    Prato tradicional do jantar de Páscoa, veio da tradição do Pessach judaico.

    Borboletas também são usadas para significar renascimento, seu ciclo evolutivo a partir da crisálida é único no mundo animal. O estágio de casulo representa a crucificação e enterro de Jesus. O produto final, o lindo inseto voador, é associado à ressurreição.

    Fonte: www.lunaeamigos.com.br

    História do Chocolate

    A fabricação dessa delícia começa quando as frutas de cacau são quebradas para a retirada das sementes, a base principal do chocolate. A essa altura, elas ainda são amargas, mas a verdadeira transformação em doce acontece nas indústrias. Por lá, a matéria-prima é decomposta, recebe açúcar e leite, é agitada, passa por várias trocas de temperatura e, no final, é moldada para ganhar a forma das barras vendidas nos supermercados.

    Apreciado no mundo todo, o chocolate é velho conhecido da humanidade – acredita-se que os astecas foram os primeiros chocólatras da história. No século 16, eles já coletavam sementes de cacau para fazer o xocoatl, um drinque afrodisíaco que só podia ser bebido por imperadores. “Ao contrário dos chocolates de hoje, a bebida asteca tinha um sabor amargo e apimentado, pois era preparada com vinho ou purê de milho e pimenta”, afirma o industrial Getúlio Ursulino Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates (Abicab).

    Em 1528, os colonizadores espanhóis levaram a novidade para a Europa, adoçando a mistura com canela e baunilha e servindo a bebida quente. Por volta de 1700, ao chegar à França e à Inglaterra, a invenção ganhou leite e se espalhou pelo mundo.

    Décadas depois, em 1765, começou a fabricação de chocolates em barras, nos Estados Unidos. No Brasil, o cultivo de cacau teve início no século 19, na região de Ilhéus, no sul da Bahia. Hoje, o país consome cerca de 310 mil toneladas de chocolate por ano, algo em torno de 1,8 quilo por habitante. Além de saboroso, o chocolate é uma excelente fonte de energia, sais minerais, potássio, fósforo e magnésio. O drama é que, apesar de tanto benefício, o excesso traz uns pneuzinhos indesejáveis. “Não se deve consumir mais que 100 gramas de chocolate por dia, pois o produto é bem calórico.

    Um simples tablete contém, em média, 540 calorias, cerca de 20% da necessidade diária de um homem adulto”, diz a nutricionista Elizabeth Torres, da Universidade de São Paulo (USP).

    Fonte: mundoestranho.abril.com.br

    História do Chocolate

    chocolate foi descoberto pelos mexicanos e depois introduzido na Europa pelos espanhóis. Os astecas preparavam uma bebida com especiarias chamada xocoatl, com grãos de cacau torrados, especiarias e mel. O cacau também era servido como uma pasta engrossada com farinha de milho, possivelmente o primeiro chocolate em barra.

    Depois, os jesuítas criaram o chocolate mais refinado, adicionando a essência de leite, tornando-se o chocolate que conhecemos atualmente. Este produto era bastante “sofisticado” na aristocracia espanhola. No século XVII, o chocolate foi introduzido na corte francesa por Ana da Áustria. O rei Luis XIV dizia que tinha um sabor pobre.

    O chocolate chegou à Inglaterra e a Igreja o considerava como alimento. Alguns médicos o consideravam como sendo mais nutritivo que a carne bovina e a de carneiro. Como resultado, os dias de csulto tinham um sabor adocicado e as mulheres nobres da sociedade consumiam uma bebida à base de chocolate durante os sermões. A popularidade do chocolate cresceu e sua versatilidade foi descoberta e levada a todos os lugares do mundo.

    Fonte: www1.uol.com.br

    História do Chocolate

    chocolate passou a se difundir pelo mundo a partir do século XVI, quando o conquistador espanhol Hernán Cortés conheceu-o na corte de Motezuma II no México e o levou para a Europa. Naquela época os astecas tomavam-no como uma bebida amarga e fria, preparada a partir da fruta do cacaueiro, árvore nativa das regiões tropicais da América, chamando-se xocolatl ou chocoatl (água amarga), e levava até pimenta e outras especiarias. Ao se difundir pela Europa, transformou-se e aprimorou-se. Na Espanha, perdeu a adição de pimenta e recebeu açúcar, canela e baunilha.

    História do Chocolate

    No início do século XVII, viajantes e comerciantes introduziram-no na Alemanha, França e Itália. A primeira casa dedicada em exclusivo ao chocolate abriu em Londres, em 1657, por mão de um francês. Na época era uma bebida muito comum destinada às classes altas devido ao seu preço. Em 1659, David Chaillou começou a vender em Paris as primeiras tortas de chocolate. Uma década depois o chef Lassagne, que trabalhava para o duque de Plessis-Praslin, criou o primeiro bombom, coberto de caramelo.

    Relatos do hábito de tomar essa bebida estimularam os europeus. O aventureiro e sedutor veneziano Casanova (1725-1798) qualificou o chocolate de “elixir do amor”. O Marquês de Sade (1740-1814) introduziu-o em uma de suas novelas obscenas. Em 1828, o neerlandês Coenraad Van Houten desenvolveu uma máquina revolucionária que separava a pasta de cacau da manteiga. Em 1875, utilizando o leite em pó inventado por seu conterrâneo Henri Nestlé, o suíço Daniel Peter apresentou ao mundo o chocolate ao leite. Na primeira década do século XX surgiram as grifes internacionais: Neuhaus e Godiva, Callebaut e Cacao Barry, na Bélgica; Fauchon, La Maison du Chocolat e Menier, na França; Kohler e Lindt, Nestlé e Suchard, na Suíça; Van Houten’s, nos Países Baixos; Cadbury e Rowntree, na Inglaterra; Milton Hershey, nos Estados Unidos. O Brasil é o único país produtor de cacau que industrializa o próprio chocolate.

    Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo dos Estados Unidos da América reconheceu as qualidades alimentares do chocolate e distribuiu-o pelas tropas aliadas. Os soldados, quando as rações falhavam, matavam a fome com pequenas barras. Atualmente, o chocolate faz parte das rações dos militares dos Estados Unidos da América, assim como dos astronautas da NASA.

    Tipos de chocolate

    O chocolate é um alimento popular que tem conhecido diversas formas de apresentação. Pode ser bebido ( chocolate em pó) com leite, ou em tabletes. Neste caso é apresentado em muitas versões: ao leite (em Portugal diz-se chocolate de leite), branco, meio amargo, com amêndoas ou avelãs, com ou sem recheio, etc., variando em função do acréscimo em partes diferentes de seus componentes individuais e assim, varia também seu valor calórico, que em qualquer dos casos é elevado.

    chocolate amargo é feito com os grãos de cacau torrados sem adição de leite, e algumas versões permitem a sua utilização como base para sobremesas, bolos e bolachas.

    O chocolate preto deve usar um mínimo de 35% de cacau, segundo as normas europeias.

    chocolate ao leite ou chocolate de leite leva na sua confecção leite ou leite em pó. As normas europeias estabelecem um mínimo de 25% de cacau.

    A couverture é o chocolate rico em manteiga de cacau, utilizados pelos profissionais chocolateiros, como a Valrhona, Lindt & Sprüngli, e outros, com mais de 70% de cacau, e gordura de cerca de 40%.

    O chocolate branco é feito com manteiga de cacau, leite, açúcar e lecitina, podendo ser acrescentados aromas como o de baunilha. Inventado na Suíça após a I Guerra Mundial, só foi divulgado nos anos 80 do século XX pela Nestlé.

    Fonte: noticias.cancaonova.com

    História do Chocolate

    Conheça a História do Chocolate

    História do Chocolate

    A amêndoa de cacau era adorada como um ídolo pelos índios Maias a mais de 2000 anos atrás. Em 1519, Hernando Cortez experimentou pela primeira vez o “Cacahuatt”, uma bebida apreciada por Montezuma II, último imperador Asteca. Cortez observou também que aquele povo tratava as amêndoas de cacau como um tesouro inestimável, o que aumentou ainda mais sua admiração pela nova descoberta. Imediatamente, Cortez trouxe o cacau para a Espanha, onde a bebida era preparada, incluindo adoçantes e posteriormente aquecida. Sua fórmula foi mantida em segredo por anos e era apreciada pela nobreza européia, porém com alguma resalva, pois era considerada uma bebida rústica e “bárbara”.Em meados do século XVII a bebida de chocolate ganhou fama e popularidade na França, pois em 1615 a Rainha francesa Anne, esposa de Luiz XIII, declarou o chocolate como “A bebida da corte francesa”. Tais acontecimentos levaram um francês a abrir a primeira loja do ramo em Londres e já no século XVIII as casas de chocolate eram tão famosas quanto.

    História do Chocolate

    Em 1828, Conrad Van Houten, um químico holandês inventou uma prensa de cacau que permitiu separar e retirar a manteiga de cacau de amêndoa, reduzindo assim o amargor e a acidez do chocolate. Em 1876, Daniel Peter, um doceiro suíço, tentou adicionar leite ao chocolate, porém nunca chegava a um resultado satisfatório. Somente após 8 anos de tentativas, levou seu produto até Henry Nestlé, um fabricante de leite evaporado. Nestlé havia aprimorado sua receita de leite condensado.

    Ele e Peter tiveram a idéia de adicionar leite condensado ao chocolate. Nasceu assim o chocolate ao leite. Peter também foi responsável pela criação do processo de conchagem, o qual confere ao chocolate uma textura mais fina e aveludada.O processo recebeu tal nome pois as pás que mexiam e refinavam o produto possuíam formato de conchas. Foi então que em 1879, Rodolphe Lindt pensou em adicionar manteiga de cacau de volta ao chocolate, o que gerou um produto mais elaborado, que derretia na boca e que era igual ao chocolate que conhecemos atualmente.

    Fonte: www.chocolatearaucaria.com.br

    História do Chocolate

    O que é o chocolate?

    O chocolate é um alimento consumido por adultos, jovens e crianças de todo o mundo, cujo componente principal é o cacau. Este provém do cacaueiro, árvore que se desenvolve em florestas tropicais chuvosas.

    A palavra chocolate deriva do azeteca “xocolatl” cujo significado é “água amarga”. Nesta época, o “xocolatl” era uma bebida fria e amarga. Diariamente são estudadas novas formas de produzir e inovar o produto, deliciando por todo o mundo aqueles que o consomem.

    Há uma grande variedade de chocolates: amargo, de leite, branco, em barra, em pó, dietético, chocolate com frutas secas, amêndoas, flocos de milho, recheios, em barra, bombons.

    Ficha da planta

     Nome científico 

    Theobroma cacao (em latim, Theobroma significa «alimento dos Deuses»)

     Nomes populares 

    Cacaueiro, árvore-da-vida

    O chocolate através dos tempos

     Primórdios 

    Breve história

    A sua origem remonta a 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro. Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento, e era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos.

    De tão valorizadas que eram, as sementes de cacau viraram moeda corrente, e eram usadas como meio de troca. Historicamente, foi Cristóvão Colombo quem descobriu o cacau para a Europa, aquando da sua quarta viagem ao Novo Mundo, por volta de 1502. Teria levado favas de cacau para o rei Fernando II, sementes estas que passaram quase desapercebidas no meio de todas as outras riquezas que trouxe.

    Outras histórias

     Mayas
     A cultura cacaueira Os botânicos consideram que a presença do cacaueiro na América do Sul data de 4000 anos a.c.. Recentemente, investigadores detetaram vestígios de cacau nas cerâmicas que provêm de túmulos situados sobre um sítio arqueológico Maya no norte de Belize, na América Central, que remontam a 600 anos a.c. e a 250 anos d.c.. Em três destas cerâmicas, descobriram teobromina, uma das substâncias constituintes do cacau. Assim, crê-se que tenham sido os Mayas os primeiros a cultivar o cacau atribuindo-lhe virtudes religiosas, mesmo para além da morte (em latim, Theobroma significa alimento dos Deuses).

    Século X

     Toltecas: a lenda da Serpente de Plumas … 

    As terras Mayas, tomadas pelos Toltecas, são governadas pelo rei e padre Quetzalcoatl, que venera o cacaueiro. Desejando tornar-se Deus, pede a um feiticeiro que lhe prepare uma bebida imortal feita de cacau, mas a bebida estava envenenada. Na agonia, Quetzalcoatl partiu numa jangada de serpentes para o seu lugar de origem – a Terra do Ouro. Antes de partir, porém, ele prometeu voltar no ano de “um cunho”, que ocorria uma vez a cada ciclo de 52 anos no calendário que ele mesmo criara. Os anos passaram e, os Toltecas passam a venerar Quetzalcoatl. Ele personificava a sabedoria e o conhecimento e foi quem lhes deu, entre outras coisas, o chocolate. Acreditavam que Quetzalcoatl trouxera do céu para o povo as sementes de cacau. Festejavam as colheitas com rituais cruéis de sacrifícios humanos, oferecendo às vítimas taças de chocolate.

    Século XIV

     Azetecas e … as sementes raras 

    A palavra chocolate deriva do azeteca “xocolatl” cujo significado é “água amarga”. As sementes secas do cacau eram torradas e trituradas. A esta pasta era acrescentada água, mel, farinha de milho e especiarias. O “xocolatl” era uma bebida fria, amarga e com pimentas chili, a que só os mais dignitários tinham acesso. Relativamente raras, as sementes de cacau eram também usadas como moeda de troca. Na época, por exemplo, um coelho podia ser comprado por oito sementes e um escravo por 100.

    Século XVI

     Descoberta da América…e do cacau 

    Em 1502, o navegador Cristóvão Colombo chega à ilha de Guajano, na América Central. Em sinal de boas vindas, os azetecas oferecem-lhe sementes de cacau e dão-lhe a provar a sua bebida sagrada. No entanto, Colombo achou a bebida amarga e espinhosa e não lhe deu a mínima importância. Em 1519, o espanhol Herman Cortez desembarcou na costa de Tabasco e foi confundido com o Deus Quetzalcoatl, cuja vinda à terra tinha sido prevista pelos oráculos para esse momento. Os azetecas, oferecem a Cortez, por eles proclamado de “Deus Vivo”, uma plantação de cacaueiro e servem-lhe o “xocolatl”, a bebida sagrada. Cortez percebeu o grande valor do chocolate. Desenvolveu a sua cultura e melhorou a receita do “xocolatl”, acrescentando-lhe mel e açúcar. Em 1527, Hernan Cortez retornou à Europa com o cacau nas suas bagagens. Gradualmente, o chocolate seduziu Espanha.

    Século XVII

     O chocolate à conquista da Europa 

    Em 1585, chega a Espanha o primeiro carregamento de cacau. Começa, então, o comércio do cacau. Os nobres decidem pôr enormes taxas sobre o cacau para deixá-lo fora de alcance do povo. Em 1606, Antonio Carletti, ao regressar das Américas, introduz o cacau em Itália. Em 1655, os Ingleses conquistam a Jamaica aos Espanhóis e começam a importar o cacau para a Grã-Bretanha. Em 1656, a França inaugura a sua primeira plantação de cacaueiros em Martinica. Em 1674, os ingleses inventam o chocolate sólido.

    Século XVIII

     O chocolate está na moda 

    Em 1778, os austríacos criam a primeira receita de bolo de chocolate. Em 1795, os ingleses começam a usar uma máquina a vapor para esmagar os grãos de cacau: inicia-se, então, a fabricação de chocolate em maior escala. Por toda a Europa o chocolate está na moda. Século XIX A industrialização do chocolate Em 1828, a partir de uma descoberta de Conrad Van Houten, químico holandês, que desenvolveu o processo de separação da massa de cacau da manteiga de cacau, iniciou-se a produção do chocolate em barras, bombons e outras variedades. Em 1831, Charles Amédée Kolher junta avelãs ao chocolate. Em 1876, na Suíça, Daniel Peter desenvolveu a técnica de adicionar leite ao chocolate. Oito anos depois, Daniel Peter vendeu o produto à Henry Nestlé – surgiu o chocolate de leite.

    Século XX

     O chocolate em todos os seus estados! 

    Em 1901, Philippe Suchard lança a tablete de chocolate “Milka”. Em 1914, Pierre-François Lardet (França) inventa o “Banania”, uma bebida instantânea, de mistura de cacau com açúcar e farinha de banana. Em 1925, o americano Forrest Mars inventa os primeiros snacks. Em 1929, Mars criava o “Snickers” e, em 1932, o “3 Mosqueteiros”, que tinha três partes com sabores diferentes: chocolate, baunilha e morango. Em 1933, abriu uma fábrica em Inglaterra, vendendo chocolates para toda a Europa. Em 1953, a Mars anunciava a mecanização do processo de produção de tabletes. O novo equipamento permitia um fluxo contínuo de produção, diminuindo o tempo de fabrico em 15 horas. Em 1964, os irmãos Giovanni e Pietro Ferrero inventaram a “Nutella”, o creme de avelã mais vendido no mundo. Em 1968 nasce a linha “Kinder”, uma série de produtos destinada a crianças.

    Processo de fabrico do chocolate

    O processo de fabrico do chocolate inicia-se com a colheita do cacau, elemento principal na sua fabricação. Cada fruto possui 50 ou mais sementes (favas de cacau) que devem ser tratadas imediatamente após a sua colheita (para evitar o apodrecimento) e, então, o chocolate é produzido.

    Processo de transformação do cacau

     Colheita 

    O cacau é colhido, as frutas são quebradas e do seu interior são retiradas as favas do cacau.

     Fermentação 

    As favas são depositadas em grandes caixas de madeira apropriadas, onde permanecem entre 3 e 8 dias, até que todo o líquido escorra. O objetivo deste processo é evitar a mucilagem e a germinação da semente, garantindo-se melhor qualidade da fava.

     Secagem 

    Após a fermentação, o cacau ainda contém água. Cerca de 60% desta água precisa de ser removida. Para secar, o cacau é espalhado ao sol. Para evitar a formação de bolor, mexem-se as favas para as manter arejadas. A secagem artificial é desaconselhada, pois diminui a qualidade das favas.

     Embalamento 

    Nesta etapa, as favas são embaladas em sacas, sendo estas enviadas para armazéns e fábricas produtoras de chocolate.

     Processo de transformação das sementes 

     Limpeza 

    A operação de limpeza começa com a eliminação de impurezas, 1.0 a 1.5% do peso total. O cacau passa através de um sistema de escovas e pe posteriormente por um sistema de vácuo. eneiras

     Torrefacção 

    Esta etapa consiste no desenvolvimento do aroma das favas e eliminação da humidade. As favas passam lentamente em torradores contínuos, num período de 15 a 20 minutos, a uma temperatura de 130 ºC, seguidas de um arrefecimento rápido para evitar a sua queima interna. No ponto exato de torrefacção está o segredo do aroma do chocolate. Esta fase também favorece o processo de descascagem.

     Descascagem/Trituração 

    Cilindros especiais separam as favas das cascas e reduzem-nas a pedaços menores. O aroma fica ainda mais pronunciado. A casca e a fava são separadas por peneiras sucessivas comandadas eletronicamente com a ajuda de um sistema de ventilação e sucção. A partir desta fase só a fava será aproveitada.

     Moagem 

    As favas trituradas e torradas passam por um moinho de rolos que as desintegra. Sendo possuidoras de alto teor de gordura (mais de 50%), dão origem a uma massa pastosa e perfumada, a massa de cacau. Esta massa pode ter dois destinos diferentes: a fabricação de chocolate em pó ou a produção de chocolate em barra e bombons.

     Prensagem 

    Através de uma prensa hidráulica, a massa de cacau é separada em manteiga de cacau (parte líquida) e torta de cacau (parte sólida). A manteiga de cacau será usada na preparação de chocolates em barra e bombons. A torta de cacau é posteriormente transformada em chocolate em pó. Chocolate em pó Pulverização: Após arrefecida e acrescida de açúcar, passa-se a torta de cacau por um moinho, resultando num pó de variadas granulações. Este chocolate pode ser empregue em bebidas ou na preparação de bolos. Chocolate em Barra Para a produção do chocolate em barra utiliza-se massa de cacau, açúcar, manteiga de cacau e, em alguns deles, leite. A proporção dos ingredientes varia de acordo com cada fabricante.

    A produção do chocolate em barra é composta por seis etapas básicas:

     Homogeneização 

    Mistura-se a massa de cacau com açúcar, manteiga de cacau e, em alguns deles, leite, até se obter uma massa homogénea.

     Refinação 

    Os moedores (conjuntos de cilindros mreduzem a massa de chocolate em partículas microscópicas. Esta é uma etapa importante, pois a “fineza” do chocolate depende desta operação. etálicos)

     Conchagem 

    A massa é transportada até às conchas e recebe nova adição de manteiga de cacau. As conchas são mantidas em constante movimento, até que parte da acidez e humidade sejam eliminadas, o que resultará em textura e sabor agradáveis. Esta etapa, que pode durar entre 12 horas a 5 dias, garante ao chocolate toda sua firmeza e sumptuosidade.

     Temperagem 

    Esta etapa é essencial à estabilidade do chocolate. Em máquinas conhecidas como temperatrizes são feitas trocas de temperatura, para favorecer a cristalização da manteiga de cacau, o que garante o brilho do chocolate e a sua estrutura uniforme.

     Modelagem 

    O chocolate é distribuído em moldes para ganhar a forma de cada tipo de chocolate e levado a um túnel de refrigeração por uma esteira em constante vibração, para que fique liso e sem nenhuma bolha de ar. Uma vez solidificado, o chocolate retrai-se e sai dos moldes com facilidade.
     
    Embalamento
     

    Finalmente, o chocolate é embalado automaticamente, conforme as características específicas de cada um.

     Tipos de chocolate 

    O componente principal do chocolate é o cacau. De acordo com o tipo de chocolate utiliza-se massa de cacau, manteiga de cacau, açúcar e leite.

     Chocolate Preto 

    Contém massa de cacau, manteiga de cacau e açúcar. A cor escura (porque não contém leite) e paladar amargo são características que o distinguem dos demais tipos.

     Chocolate de Leite 

    Contém massa de cacau, manteiga de cacau, açúcar e leite.

     Chocolate Branco 

    Mistura de manteiga de cacau, açúcar e leite.

     Chocolate Alvo 

    Contém a mesma composição do chocolate branco convencional, no entanto é mais claro pois a manteiga de cacau é tratada por uma técnica de branqueamento extra.

     Chocolate em Pó 

    Semente de cacau ralada destituída da manteiga de cacau. Pode ser amargo, possuindo assim o nome de cacau em pó, meio amargo e doce.

     Chocolate de Sabores 

    Chocolate preto, de leite ou branco contendo aditivos de café, menta, laranja, banana, caramelo, morango, rum, etc.

     Chocolate Arejado 

    Chocolate preto, de leite ou branco contendo bolhas de ar no seu interior.

     Chocolate com Aditivos 

    Chocolate preto, de leite ou branco contendo nozes, cereais, avelãs, amêndoas, frutas secas, biscoitos, etc.

     Chocolate Recheado 

    Chocolate com recheio no interior. Existe uma enorme quantidade de recheios que são adicionados ao chocolate. Os mais frequentes são leite, cacau, nozes, iogurte, caramelo e xarope de licor.

     Chocolate Dietético 

    É composto por massa e manteiga de cacau, leite em pó, sorbitol (adoçante altamente calórico) e sacarina (usados em substituição do açúcar) e vanilina (aromatizante).

     Chocolate para Cobertura 

    Com alto índice de manteiga de cacau, que lhe dá a propriedade de derreter com facilidade e que facilita o acabamento e o brilho nas coberturas. É comercializado em três tipos: meio amargo, branco e de leite.

    Curiosidades sobre o chocolate

     A primeira barra de chocolate 

    Durante muito tempo, o chocolate era uma pasta espessa e de gosto amargo, apesar do açúcar que lhe haviam adicionado os espanhóis. Foi justamente para amenizar a inconveniência da massa granulada, difícil de digerir, que o químico holandês Conraad Johannes van Houten desenvolveu um novo método de moagem das sementes. Em 1828, inventou uma prensa capaz de eliminar uma boa parte da gordura do vegetal. Como resultado, obteve o chocolate em pó, solúvel em água ou leite e, consequentemente, mais suave e agradável ao paladar. No entanto, faltava saber o que fazer com a gordura sólida que sobrava da prensagem. A resposta seria dada somente 20 anos depois, pela empresa inglesa Fry & Sons. Os técnicos da indústria adicionaram pasta de cacau e açúcar à massa gordurosa e confeccionaram a primeira barra de chocolate do mundo.

     O processo de conchagem 

    O processo de conchagem é um processo chave usado na fabricação de chocolates, uma vez que o gosto e o aroma característicos do chocolate são desenvolvidos neste estágio. O processo consiste em agitar por várias horas os vários ingredientes do chocolate, mantendo-se as conchas em constante agitação até que parte da acidez e humidade sejam eliminadas. O processo recebeu tal nome porque as pás que mexem e refinam o produto possuem formato de conchas.

    Fonte: www.chocolatechocolate.pt

    História do Chocolate

    chocolate é um alimento produzido a partir do cacau e líder absoluto quando o assunto é doces e sobremesas. Já era conhecido e consumido pelos maias e astecas muito antes de Colombo chegar.

     História 

    No começo de sua história, o chocolate era usado como bebida. Recentemente, arqueologistas encontraram vestígios da mais antiga plantação de cacau numa região de Puerto Escondido, em Honduras, que data de 1100 a 1400 a.C. Os resíduos encontrados e o tipo de recipiente em que estavam indicam que o uso do cacau não era apenas como bebida, mas que a parte branca que envolve os grãos de cacau era usada como fonte de açúcares fermentáveis para uma bebida alcoólica. A civilização maia cultivava o cacau em seus quintais e usavam as sementes para fazer uma bebida amarga. Documentos a respeito dos hieróglifos maias dizem que o chocolate era usado para fins cerimoniais assim como no cotidiano. Era consumido numa bebida amarga chamada xocoatl, e era geralmente temperada com baunilha e pimenta. Acreditava-se que o xocoatl combatia o cansaço.

    Até o século XVI, os europeus nunca haviam ouvido falar da popular bebida dos povos das Américas do Sul e Central. Para acompanhar a alta demanda da nova bebida, o exército espanhol começou a cultivar o cacau em plantações onde trabalhavam escravos nativos. Mesmo após a produção do cacau se tornar algo comum, apenas a realeza e os ricos podiam se dar ao luxo de consumir essa cara importação.

    Por centenas de anos, o processo de fabricação do chocolate permaneceu o mesmo. Quando a Revolução Industrial chegou, muitas mudanças ocorreram e trouxeram o alimento para a forma em que o conhecemos hoje. No século XVIII, máquinas de espremer manteiga de cacau foram criadas. Isso ajudava a fazer um chocolate mais consistente e durável. A partir daí, o consumo do chocolate foi popularizado e espalhado pelo mundo todo.

     No Brasil 

    Alguma fábricas se instalaram no Brasil no final do século XIX. Entre elas estava a Neugebauer, inaugurada em 1891 na cidade de Porto Alegre-RS.

    A Lacta foi fundada em São Paulo em 1912, com o nome de Societè Anonyme de Chocolats Suisses. A Nestlé abriu sua primeira fábrica no Brasil em 1921, em Araras-SP. A Kopenhaguen começou o empreendimento em 1925, em São Paulo. Já a Chocolates Garoto foi fundada em 1929 em um galpão localizado em Vila Velha-ES.

     Tipos de chocolate 

    O chocolate é um alimento popular que tem conhecido diversas formas de apresentação. Pode ser bebido (chocolate em pó) com leite, ou em tabletes. Neste caso é apresentado em muitas versões: ao leite, branco, amargo, com amendoim, amêndoa ou avelã, com ou sem recheio, etc.

    O chocolate amargo é feito com os grãos de cacau torrados sem adição de leite, e algumas versões permitem a sua utilização como base para sobremesas, bolos e bolachas. Segundo as normas européias, deve-se usar um mínimo de 35% de cacau.

    O chocolate ao leite leva nos seus ingredientes leite ou leite em pó. As normas européias estabelecem um mínimo de 25% de cacau.

    A couverture é o chocolate rico em manteiga de cacau com mais de 70% de cacau, e maior quantidade de gordura.

    O chocolate branco é feito com manteiga de cacau, leite, açúcar e lecitina, podendo ser acrescentados aromas como o de baunilha.

     Benefícios e malefícios para a saúde 

    Apesar de o chocolate ser geralmente consumido por prazer, há alguns efeitos positivos para a saúde na ingestão do alimento. O chocolate amargo, por exemplo, é benéfico para o sistema circulatório. Outros efeitos incluem as propriedades antioxidantes, estimulantes cerebrais e a capacidade de curar diarréias, entre outros.

    Por outro lado, ingerir grandes quantidades de alimentos altamente energéticos, tais como o chocolate, aumenta o risco de obesidade.

    Um estudo da BBC indicou que um chocolate derretendo na boca de uma pessoa causa um aumento na atividade cerebral e nos batimentos cardíacos que é mais intenso do que o associado a beijos apaixonados, e que duravam quatro vezes mais tempo após o término da atividade.

     Bom para o coração 

    Estudos recentes sugerem que o cacau e o chocolate amargo podem surtir certos efeitos benéficos na saúde humana. O cacau possui uma considerável ação antioxidante. Outros estudos também observaram que ocorre uma pequena diminuição na pressão sanguínea após o consumo diário de chocolate amargo. No entanto, o consumo de chocolate ao leite ou chocolate branco, ou beber chocolate amargo com leite gorduroso, parecem anular o benefício na saúde. Na verdade, quantidades pequenas e regularmente ingeridas de chocolate reduzem o risco de ataque cardíaco.

     O chocolate e o amor 

    A cultura romântica considera o chocolate um afrodisíaco. As famosas qualidades afrodisíacas do chocolate estão geralmente associadas ao simples prazer sensual de seu consumo. Além do mais, a natureza doce e gordurosa do chocolate estimula o hipotálamo, induzindo sensações prazeirosas e elevando o nível de serotonina. Apesar de a serotonina ter efeitos prazeirosos, em excesso pode ser convertida em melatonina, que, por sua vez, reduz a libido. Possui também substâncias que podem ativar receptores canabinóides, o que causa sensações de sensibilidade e euforia.

     Dá espinha? 

    Há uma crença popular de que o consumo de chocolate pode causar acne. Vários estudos mostram que esse é o caso de alimentos com alto índice glicêmico em geral, apesar de essa questão ainda estar sendo estudada. Sabe-se que o leite estimula o aparecimento de espinhas.

     Curiosidades 

    A um indivíduo compulsivo em comer chocolates e/ou afins dá-se o nome de chocólatra. Aquele que não tem autodomínio diante de qualquer tipo de chocolate em qualquer forma.

    Na sociedade atual o chocolate possui uma característica interessante servindo como um substituto à linguagem no relacionamento humano, estabelecendo relação de comunicação de laços de amizade, solidariedade e amor. Dar uma caixa de bombons pode significar: “feliz aniversário”, “boa viagem”, “desculpe-me”, “saúde” ou “estou apaixonado por você”. Trata-se de um presente difundido no Dia dos Namorados, Dia das Mães e em alguns países também se valem de bombons para recompensar os filhos exemplares. Durante a Páscoa é transformado em coelhos e ovos, símbolos da Ressurreição de Cristo.

    Quer comer chocolate sem culpa? Então coma o amargo!

    Diversos estudos demonstram que o cacau, matéria- prima de que é feito o chocolate, pode trazer vários benefícios ao organismo, desde que consumido diariamente com moderação.

    No entanto, os benefícios só ocorrem com o consumo do chocolate amargo, que possui o mais alto índice de cacau na sua composição, mas é difícil de encontrar no mercado brasileiro. Mas aos poucos as opções estão aumentando.

    Pesquisas recentes indicam que o consumo de 6,3 gramas, o equivalente a quatro quadradinhos de uma barra grande (30 calorias), pode ajudar na queda da pressão arterial, sem alterar o peso ou as taxas de açúcar e gordura na circulação. O segredo estaria na alta concentração de certos flavonóides, como as catequinas, que elevam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural.

    Outra pesquisa, realizada na Universidade de Barcelona, se focou na ação do cacau no sistema imunológico. Os estudos em ratos jovens demonstraram um aumento nas células de defesa, guardiãs contra vírus e bactérias. Também há indícios de que o cacau protegeria os neurônios dos efeitos dos radicais livres.

    Além disso, o chocolate amargo favorece o humor, pois contém substâncias que estabilizam as anandamidas, que produzem bem-estar, além de conter aminoácidos que são precursores da noradrenalina e da dopamina, que nos dão a sensação de andar nas nuvens!

    Fonte: www.presenteparahomem.com.br

    História do Chocolate

    As calorias do chocolate

    Desde os anos 80, já se tem conhecimento das propriedades do chocolate, que é rico em flavonóides, na redução da pressão arterial, além de outros benefícios para a circulação sanguínea.

    O chocolate contém bastante açúcar e gordura, o que não o torna aconselhável para consumos em grande quantidade, então fique de olho na tabela de calorias abaixo e escolha aquele mais adequado à sua dieta.

     Tabela de calorias médias de Chocolates 

    Chocolate Quantidade (g) Kcal
    Aerado ao leite Lacta 100 556
    Aerado misto Lacta 100 556
    Alpino Nestlé 100 233
    Alpino Branco Nestlé 100 561
    Alô Doçura Garoto 100 553
    Amaro Lacta 100 537
    Ameixa Garoto 100 376
    Amores Garoto 100 330
    Avelãs (ao leite) Nestlé 100 571
    Blond Garoto 100 494
    Brek Lacta 100 466
    Caribe Garoto 100 407
    Charge Nestlé 100 537
    Chokito Nestlé 100 440
    Crunch Nestlé 100 529
    Diamante Negro Lacta 100 520
    Diplomata Nestlé 100 545
    Feitiço Lacta 100 525
    Flocos Garoto 100 523
    Fricote Lacta 100 483
    Galak Nestlé 100 560
    Golf Garoto 100 572
    Golf Branco Garoto 100 570
    Krot Lacta 100 533
    Laka – Lacta 100 550
    Lancy Lacta 100 533
    Meio amargo Garoto 100 526
    Passas Garoto 100 461
    Prestígio Nestlé 100 433
    Rocky Nestlé 100 533
    Sedução Nestlé 100 550
    Sensação Nestlé 100 490
    Serenata Garoto 100 440
    Smash Nestlé 100 426
    Sonho de Valsa Lacta 100 534
    Speed Garoto 456  
    Talento amêndoas e passasGaroto 100 485
    Talento avelãs Garoto 100 507
    Talento granola / passas 100 538

    Fonte: www.saudenainternet.com.br

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