Corrida Armamentista

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Corrida Armamentista – O que foi

Uma corrida armamentista ocorre quando dois ou mais países aumentam o tamanho e a qualidade dos recursos militares para obter superioridade militar e política uns sobre os outros.

Corrida Armamentista foi uma das principais características da Guerra Fria (1945-1991).

Entre as décadas de 1940” e   1980”, o mundo assistiu horrorizado o acúmulo de armas entre Estados Unidos da América e União Soviética, que buscavam através do aumento do arsenal bélico, manter seu poder sobre os países nos quais exerciam influência econômica, política e, obviamente, militar.

Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética é talvez a maior e mais cara corrida armamentista da história.

Gradativamente, ambos os lados passaram a gastar somas vultuosas de dinheiro na aquisição de armamentos dos mais divisos, à espera de um possível conflito direto entre ambos – o que nunca viria a acontecer de fato.

Eram centenas de soldados, tanques, caças e submarinos prontos para, a qualquer momento, iniciarem ataques ao inimigo.

Sem dúvida nenhuma, o grande momento desse conflito se deu no âmbito das armas nucleares. Foram os norte-americanos os primeiros a dominarem o uso de armas atômicas, bem como a utilizá-las nos ataques ao Japão no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, ao atacar Hiroshima e Nagasaki.

Apenas quatro anos depois de o mundo conhecer o poder de destruição das bombas nucleares (ou seja, em 1949) o líder soviético Joseph Stálin anunciou ao mundo a criação de armas deste mesmo tipo pela URSS.

Foram então criadas alianças militares por ambos os lados: a Otan (1949) na parte ocidental, liderada pelos E.U.A. e o Pacto de Varsóvia (1955), na parte oriental,  liderada pela U.R.S.S.

Seria o início de uma tensão que se agravaria em 1962 com a Crise dos Mísseis de Cuba ou Crise de Outubro.  Neste momento, o primeiro ministro soviético, Nikita Kruschev, arquitetou a instalação de mísseis com capacidade nuclear na ilha caribenha de Cuba, cujo alcance seria  de aproximadamente 145 quilômetros do litoral norte-americano.

O início da crise se deu graças a eventos ocorridos no ano antes, quando a Inglaterra e a Itália instalaram mísseis na Turquia e os E.UA. tentaram retomar sua influência em Cuba na malfadada Invasão da Baia dos Porcos.

Corrida Armamentista
Imagem ilustrativa do alcance dos mísseis que seriam instalados em Cuba em 1962.

Após o agravamento da ameaça de uma guerra nuclear, ambos os blocos buscaram diminuir a tensão nuclear. Apenas nos momentos finais da Guerra Fria, já na década de 1980 nos governos de Ronald Reagan, houve a promoção de uma nova corrida armamentista, baseada em caças indetectáveis por radares inimigos, novos equipamentos militares e armas nucleares e o projeto Guerra Nas Estrelas (que consistia em criar escudos espaciais que impedissem qualquer ataque nuclear por parte dos soviético). A pretensão duraria pouco. Menos de uma década depois, em 1989, cairia o Muro de Berlim e chegaria ao fim a corrida armamentista mais perigosa da história da humanidade.

Corrida Armamentista – Resumo

Corrida Armamentista

O significado tradicional de uma corrida armamentista: dois países inimigos querem, cada um, construir exércitos. Cada um dos países quer um exército grande o suficiente para derrotar o outro país, se necessário.

Um país constrói um exército forte. O outro país iguala e vai um pouco além para ser mais forte que o primeiro. O primeiro responde e compra mais armas, ou “armas”, procurando ganhar vantagem.

Para não ficar atrás, o segundo também compra mais armas. E assim eles vão e voltam, cada um aumentando seus exércitos, marinhas, forças aéreas e estoques de armas, cada um tentando ser um pouco mais forte do que o outro. Isso é uma corrida armamentista. Eles geralmente terminam com algum tipo de interrupção importante.

A corrida armamentista mais famosa da história moderna foi entre os Estados Unidos e a União Soviética durante o que hoje é chamado de Guerra Fria.

Aquela foi uma corrida armamentista nuclear, em que cada lado continuou a construir seus estoques de armas nucleares, nunca querendo ter menos armas do que o outro lado.

Antes disso, as corridas armamentistas eram comuns em toda a história europeia, embora com armas mais tradicionais, armas mais tradicionais.

Muitas corridas armamentistas chegam a limites absurdos. Não haveria razão para continuar a construir armas, exceto por uma questão de competição.

Os Estados Unidos e a União Soviética possuíam armas nucleares suficientes para destruir um ao outro várias vezes. Não fazia sentido continuar a estocar armas, exceto ter mais do que o outro lado.

Os dois lados empurraram um ao outro a limites absurdos.

Eu disse que uma corrida armamentista termina com uma ruptura: neste caso, foi apenas o colapso da União Soviética que acabou com a corrida armamentista nuclear.

Hoje, usamos “corrida armamentista” para descrever qualquer situação competitiva em que duas ou mais partes estão tentando superar uma à outra. Isso geralmente leva a um resultado absurdo.

Fonte: Vinicius Carlos da Silva

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