Guerra das Malvinas

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Em 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu as Ilhas Malvinas, uma colônia do Reino Unido remota no Atlântico Sul.

O movimento levou a uma breve, mas amarga guerra.

Junta militar da Argentina esperava para restaurar o seu apoio em um momento de crise econômica, com a recuperação da soberania das ilhas.

Ele disse que eles tinham herdado da Espanha em 1800 e eles estavam perto de América do Sul.

Reino Unido, que governou as ilhas para 150 anos, rapidamente escolheu lutar. O primeiro-ministro Margaret Thatcher disse que os 1.800 Falklanders eram “de tradição e estoque britânico”.

Uma força-tarefa foi enviado para recuperar as ilhas, 8.000 milhas de distância.

Na luta que se seguiu, 655 argentinos e 255 militares britânicos perderam a vida, assim como três Islanders Falkland.

Guerra das Malvinas – O que foi

Guerra das Malvinas foi um conflito bem rápido entre Grã-Bretanha e Argentina, que quebraram o pau no começo dos anos 80 pelo controle de um pequeno arquipélago no Atlântico Sul, as ilhas Malvinas – conhecidas em inglês como Falklands.

A Grã-Bretanha ocupa e administra as ilhas desde 1883, mas nossos hermanitos, cujo litoral fica só a 480 quilômetros do lugar, nunca aceitaram esse domínio.

Aproveitando essa briga histórica, o ditador argentino Leopoldo Galtieri lançou uma invasão às ilhas em 1982. No dia 2 de abril daquele ano, as tropas argentinas tomaram a capital das Malvinas, Stanley.

A invasão tinha razões políticas: como as coisas não iam bem dentro das fronteiras de nossos vizinhos – os ditadores eram acusados de má administração e de abuso dos direitos humanos -, o general Galtieri ocupou as Malvinas esperando unir a nação em um frenesi patriótico e, de quebra, limpar a barra do governo militar.

Mas ele não contava que a Grã-Bretanha reagisse prontamente à invasão, enviando às Malvinas uma força-tarefa com 28 mil combatentes – quase três vezes o tamanho da tropa rival.

E, ao contrário do que supunham os generais argentinos, os Estados Unidos não se mantiveram neutros, mas resolveram apoiar os britânicos, seus aliados na poderosa aliança militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Fornecendo armas, os americanos deram uma forcinha decisiva aos súditos de Elizabeth II. Turbinados pelo apoio ianque, os britânicos bateram os argentinos em pouco mais de dois meses.

Aos nossos vizinhos, restou voltar para casa e resolver os problemas internos. Com o fiasco nas Malvinas, o regime militar argentino afundou e foi substituído por um governo civil.

Do outro lado do Atlântico, a primeira-ministra britânica Margaret Thacher aproveitou os louros da reconquista para conduzir seu Partido Conservador à vitória nas eleições daquele ano.

Guerra das Malvinas – História

Guerra das Malvinas

O momento histórico da guerra se dá em torno dos interesses do General Leopoldo Galtieri de chegar à presidência argentina. Em troca do apoio da Marinha à sua eleição, ele apoiaria uma ação para recuperar as Ilhas.

Ele de fato tornou-se presidente e, meses depois, iniciou a guerra.

Um episódio envolvendo trabalhadores argentinos ? entre janeiro e março de 1982 – contratados para desmontar navios nas ilhas Geórgia do Sul (próximas às Malvinas) serviu de argumento para o Reino Unido mandar o navio Endurance para o Atlântico Sul com a missão de expulsar os argentinos da Geórgia do Sul.

Tal fato, na percepção argentina, consolidaria as posições britânicas na região, o que levou a Argentina a mandar o navio Bahia Paraíso, antecipando os planos de ocupação das Malvinas.

No dia 02 de abril de 1982, os argentinos desembarcam nas Malvinas dando início à guerra e pondo fim às relações diplomáticas entre os dois países.

A Argentina que esperava apoio dos Estados Unidos e não esperava uma resposta militar britânica, chegou a mobilizar um contingente de 10 mil soldados.

A percepção argentina desses fatos era de que: do ponto de vista britânico, talvez não houvesse disposição de atravessar os quase 13 mil km que separa o Reino Unido do arquipélago para travar uma guerra; do ponto de vista dos Estados Unidos, sua política de apoio às ditaduras militares na América Latina talvez tenha levado o governo militar argentino a esperar esse apoio.

Na prática, essas percepções mostraram-se equivocadas. Os Estados Unidos apoiaram o Reino Unido, e este não só respondeu militarmente à ocupação argentina deslocando seu contingente militar, como também demonstrou sua superioridade, tanto do ponto de vista da utilização de equipamentos modernos, quanto da logística e do treinamento daqueles que lutavam.

A Argentina conseguiu resistir bem aos ataques enquanto o contingente britânico era baixo. A partir do desembarque e do avanço terrestre das forças britânicas, no início de maio, apoiados por artilharia aérea e naval, rumo a Port Stanley, a resistência argentina foi cada vez mais difícil.

Ressalte-se, contudo, que as forças aéreas argentinas desempenharam um papel relevante na resistência contra os britânicos, mas não foram suficientes para decidir a guerra em seu favor.

A Marinha Real Inglesa também mostrou sua superioridade, pois obrigou um recuo argentino com a ampliação da Zona de Exclusão Total para 20km da costa argentina, em 07 de maio.

Tal fato significava que qualquer navio que trafegasse sem autorização nessa zona poderia ser atacado.

A vantagem militar britânica (a Argentina contava basicamente com uma vantagem geográfica, dada a sua proximidade com as Malvinas) foi decisiva para que, em 9 de junho, os britânicos tivessem as tropas argentinas concentradas em torno da capital Port Stanley. A batalha pela tomada da capital durou até 14 de junho por causa da resistência argentina. Nesse dia, as tropas britânicas conseguiram entrar na cidade. Em seguida, houve encontro de representantes dos dois lados para discutir os termos da rendição argentina.

Como resultados da guerra ocorreram: a permanência do domínio britânico sobre as Ilhas até hoje, o adiantamento do fim do regime militar argentino, já que no dia 17 de junho o General Galtieri foi obrigado a deixar o poder e a ajuda na consolidação do governo britânico de Margareth Thatcher (1979-1990).

Do ponto de vista argentino, com o fim do regime militar, ocorreram eleições democráticas em 30 de outubro de 1983. Raúl Alfonsín (1983-1989) foi o vencedor e assumiu no dia 10 de dezembro.

Do ponto de vista britânico, a possibilidade de perda de um de seus domínios aliada à baixa popularidade da administração Thatcher, fez com que a Primeira-Ministra utilizasse essa guerra para ganhar resultados políticos internos. Com a vitória e a alta popularidade adquirida, ela foi reeleita nas eleições de 9 de junho de 1982.

Guerra das Malvinas – Os interesses em jogo

A soberania das Ilhas é o tema central do conflito entre Argentina e Reino Unido. Entretanto, a posição britânica é de não discutir o assunto.

Eles invocam seu domínio sobre o local com base em argumentos históricos como os já apresentados. Ainda que tenham se retirado do local, não desistiram da soberania.

Ademais, invocam o fato de a população ser britânica e não desejar transferir sua soberania aos argentinos.

Na mensagem de Natal de 2006 enviada às Ilhas, o Primeiro-Ministro Tony Blair defendeu o direito de autodeterminação do arquipélago e garantiu a defesa desse direito, bem como a segurança das ilhas.

Terminou a mensagem afirmando a soberania britânica, mas mostrou disponibilidade para superar os desafios diplomáticos com a Argentina para estabelecerem um relacionamento cooperativo em áreas de interesse comum, especialmente a segurança e a prosperidade do arquipélago.

Os argentinos, por outro lado, argumentam que chegaram nas Ilhas justamente quando da ausência britânica e que, como ex-colônia espanhola, ?herdou? o território com sua independência.

Nas disposições transitórias da Constituição argentina, foi declarado que ?a Nação Argentina ratifica sua soberania legítima e imprescritível sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e espaços marítimos e insulares correspondentes, por ser parte integrante do território nacional. A recuperação dos ditos territórios e o exercício pleno da soberania, respeitando o modo de vida dos seus habitantes em conformidade com os princípios de Direito Internacional, constituem um objetivo permanente e irrenunciável do povo argentino”.

No dia 02 de abril de 2006, na comemoração do Dia dos Veteranos da Guerra das Malvinas, o presidente argentino Nestor Kirchner afirmou que nosso povo tem em comum o empenho de recuperar a soberania de nossas ilhas. Por isso hoje, mais uma vez, reiteramos nossa vontade de retomar o diálogo com o Reino Unido.

Será um diálogo entre democracias destinado a encarar e a resolver uma controvérsia que está afetando nossas relações (…)?. Nesse ano, o tom das declarações foi o mesmo e o Vice-Presidente Daniel Scioli declarou que as Malvinas ?são, sempre foram e serão argentinas?.

O atual Ministro das Relações Exteriores argentino, Jorge Taiana, afirmou que o governo Kirchner está empenhado em ?buscar com maior firmeza? a soberania sobre as Ilhas e que está tomando várias medidas ao mesmo tempo, e uma delas é recordar ao mundo que os ingleses não estão cumprindo sua parte [negociar a soberania das Malvinas]?. Como foi dito, o governo britânico não está disposto a discutir o assunto e, por isso, a Argentina busca pressioná-lo através de órgãos multilaterais, como a ONU, por exemplo.

No dia 22 de janeiro, Jorge Taiana encontrou-se com o Secretário Geral Ban Ki-Moon e pediu para que ele promova a retomada de um diálogo bilateral com o Reino Unido sobre a soberania do arquipélago.

O governo das Malvinas afirma o princípio da autodeterminação, baseado na Carta da ONU, na sua relação com o Reino Unido e garante a liberdade de escolha do seu governo para os seus cidadãos. Todavia, afirma que a soberania sobre o arquipélago é exercida por aquele país.

A Argentina não aceita a tese da autodeterminação levantada pelo Reino Unido e pelas Ilhas. Isto porque a invocação de tal princípio por parte dos habitantes causaria a quebra da unidade nacional e da integridade territorial argentina, já que, na sua visão, o arquipélago é território argentino. Estas tentativas seriam, portanto, incompatíveis com a Carta da ONU.

Contudo, pode-se pensar também em outros condicionantes dos interesses desses países sobre as Ilhas ligados à sua posição geográfica e aos recursos naturais.

Pesquisas recentes mostraram que o arquipélago tem um potencial petrolífero ainda pouco explorado, principalmente ao redor da costa. Seis poços foram furados em 1998, mas isso é muito pouco segundo dados do governo local, já que existem muitas bacias não exploradas e não perfuradas.

Esses dados indicam ainda que a região em que foi criada Área de Cooperação Especial (SCA, sigla em inglês) com a Argentina, a oeste das ilhas, parece não ser muito rica em petróleo, já que a concentração das operadoras está principalmente ao norte, ao leste e ao sul das ilhas. Entretanto, como as pesquisas estão muito recentes na área, não existem dados precisos da concentração do mineral.

Caso se comprove que a concentração está localizada na área de atuação das operadoras e não na área de cooperação, este tema poderá causar atrito entre Argentina, as Ilhas e o Reino Unido. Contudo, ressalte-se, tudo isso dependerá de um aprofundamento nas pesquisas.

Existem ainda explorações de ouro e diamante. Todavia, os avanços nessa área dependem de maiores investimentos num mapeamento aeromagnético do arquipélago capaz de indicar a concentração desses minerais.

Segundo dados do governo, em 2006 foram gastos cerca de 3 milhões de libras nessa área.

Como foi dito, as pesquisas e explorações em todas essas áreas são muito recentes. O aprofundamento do conhecimento desses recursos poderá afetar o relacionamento entre Argentina e Reino Unido, uma vez que essas são áreas de interesse desses atores ligadas a assuntos que podem gerar conflito. De qualquer forma, para as Ilhas, essas explorações poderão gerar riqueza e trazer investidores e com isso movimentar sua pequena economia baseada em pesca para exportação, turismo e lã. Prova disso, são as políticas adotadas para atrair e facilitar a vinda desses investidores.

Do ponto de vista geográfico, o arquipélago está muito bem localizado no Atlântico Sul o que gera interesse desses dois países em controlá-lo. Pode-se pensar, como hipótese, que a preocupação Argentina com a soberania britânica das Malvinas decorre de uma preocupação com uma presença britânica próxima do seu território.

É preciso lembrar que o Reino Unido é o responsável pela defesa das ilhas e para tanto mantém um aparato militar para, segundo o governo, evitar uma repetição dos acontecimentos de 1982.

Do ponto de vista britânico, a posição geográfica do arquipélago pode significar que o Reino Unido garante uma posição na região, não do velho ponto de vista colonialista, mas sim, de exploração de uma posição estratégica e logística no Atlântico Sul.

Entretanto, essas são apenas hipóteses que só poderão ser testadas na medida em que os dois governos disponibilizarem informações que permitam confirmá-las.

A situação atual do relacionamento entre Argentina e Reino Unido

As relações diplomáticas entre os dois países, rompidas com a guerra de 1982, só foram restabelecidas com as Declarações Conjuntas de Madri de 1989 e 1990.

Adotou-se uma fórmula de salvaguarda de soberania e jurisdição que garante a soberania britânica sobre o local, mas permite um relacionamento harmonioso em outras áreas.

Essa salvaguarda vale para as relações bilaterais entre os dois países, bem como para as relações com terceiros.

Contudo, a posição do governo argentino sobre essa salvaguarda é de vê-la como algo provisório, criada apenas para estabelecer um modus vivendi para essa controvérsia, mas isso servirá apenas para uma posterior rediscussão do tema. Isso vem de fato acontecendo, principalmente com a tentativa de pressionar o Reino Unido através de órgãos multilaterais. Os britânicos, como foi dito, não aceitam discutir o tema.

A relação das Malvinas com o continente não é muito boa, mas o governo local voltou a ?aceitar a entrada de argentinos no lugar em 1999, segundo informa a BBC Brasil.

Significado Estratégico da Guerra das Malvinas: Vinte anos de conflito

O argumento central deste trabalho é que as premissas que nortearam as decisões dos governantes britânicos e aqueles que usaram a junta militar Argentina diferiam na interpretação do significado estratégico do conflito.

Entre a ocupação das ilhas em 2 de abril de 1982 e o colapso do cruzeiro Geral. Belgrano, em 2 de maio, as autoridades argentinas agiram com a convicção de que o pouso foi o primeiro passo de uma estratégia de negociação diplomática. Os britânicos, no entanto, considerado desde o início que a ação Argentina foi um ato de guerra.

O objetivo político argentino era criar condições para uma solução diplomática projetada para recuperar a soberania sobre as ilhas.

Os objetivos britânicos estavam focados em defender os interesses dos residentes das ilhas e punir a agressão.

Neste trabalho foram desenvolvidos os fatos que colocam a posição que tinha a junta militar durante o conflito em evidência. A este respeito, o Conselho a qualquer momento pensei que os britânicos estavam a responder com força militar. Da mesma forma, tanto na fase de planejamento do desembarque e posterior desenvolvimento do conflito, os líderes militares argentinos não acreditam na possibilidade de ter sucesso em um confronto militar contra a Grã-Bretanha.

Estas duas percepções determinou o processo de liderança política e militar Argentina de tomada de decisão durante todo o conflito.

O desembarque argentino

Operação Rosario desembarque nas Ilhas Falkland foi realizada com um elevado nível de eficiência operacional. No entanto, era o único plano que existia durante a guerra.

Era um plano que incluía um período de operações militares durante um período de cinco dias.

Como um pouso comandante da operação segurando, o almirante Carlos Büsser:

“Este plano tem cinco últimos dias da aterragem para deixar uma guarnição de 500 homens por que ele mudou? Ele mudou o momento em que o britânico disse que enviou uma força expedicionária. Como comandou uma brigada de três mil homens para se opor Seineldín 500 homens eram poucos. E, como a placa necessária para negociar, queria operação demorarles, então outra brigada comandada. O Inglês, quando se deu conta de que havia uma força equivalente, decidiu enviar uma outra brigada; o conselho disse “vamos fazer e enviar outra brigada (…) Eu diria que a junta sempre foi forçado pela pressão britânica. Para muitos de nós, a surpresa foi que os britânicos veio aqui. Você militarmente não posso dizer que não iria acontecer. Talvez ele era muito improvável. ”

O plano de invasão argentina foi inteiramente concebido como uma ocupação pacífica e curto das ilhas. A força militar enviada destinada a tomar as ilhas sem causar vítimas entre as forças britânicas, e não foi concebido como uma grande operação.

O desembarque das ilhas foi realizado com a participação do comando anfíbio da Marinha, o batalhão No.2 regimento marinho e uma empresa de 25 Exército.

Grande parte das tropas de desembarque foram retirados logo após a invasão, sendo estacionados nas ilhas cerca de 500 soldados. Com esta decisão, a Argentina mostrou que ele não tinha a intenção de combatê-la, para deixar as ilhas uma guarnição de token destinados exclusivamente trazer a Grã-Bretanha à mesa de negociações.

Como afirmou o almirante Harry Train “, Rosario operacional foi inicialmente planejada e executada como uma” invasão diplomática “.

Como traçador das negociações paralisadas com a Grã-Bretanha sobre a soberania das ilhas. A operação nunca foi concebido como uma operação de combate. ”

No entanto, a 14 de junho, 1982, o dia da rendição das tropas argentinas, havia 14.000 tropas argentinas nas ilhas. No entanto, na Baía de San Carlos, onde aterrou a expedição britânica tinha partido do porto de Southampton, tinha apenas um destacamento de 70 soldados, quatro policiais e um grupo de 10 oficiais não-comissionados liderados pelo tenente Stephen. Supõe-se que, se as forças argentinas haviam adotado uma exibição ofensiva, colocando regimento de artilharia na área, as tropas britânicas não tinha sido capaz de pousar e, no caso de fazer custo de pouso militar teria sido muito maior.

Percepções estratégicas dos atores

Como discutido acima, para o poder militar argentina que tomou as ilhas, a sua ocupação era um passo de uma estratégia de negociação diplomática. Mas, para a Grã-Bretanha, a ocupação das ilhas foi o início da guerra, especialmente a visão de primeira-ministra Margaret Thatcher.

Argentina não antecipei a guerra, nem pensei que o desembarque foi o primeiro passo de uma guerra. Portanto, a estratégia militar da Argentina foi determinada pela concepção política.

Como argumentam Lawrence Freedman e Virginia Gamba “Argentina não acreditava que a Inglaterra iria recorrer a uma ação militar.”

Em nenhum momento, a junta militar desenvolvido planos que contemplem uma defesa intransigente das ilhas ou uma estratégia militar para combater. Por esta razão, o desembarque britânico foi realizado sem resistência de terra, embora dois navios foram afundados por Argentina aviação.

No livro Signs of War é sublinhou que “a lógica política Argentina levou à ideia de desgaste, não a do contador, a ocupação das ilhas não era nada mais do que uma forma de negociação diplomática.”

A diferença foi a posição de primeira-ministra Margaret Thatcher, que decidiu usar desde o início toda a força militar britânica a reconquests as ilhas pela força.

Em termos estratégicos, o principal ponto de conflito é como um nível de crise para um confronto militar por diferenças nas percepções dos contendores.

Os dois lados desenvolvido significados diferentes ao longo da crise. Para a Argentina, cada vez mais isolado do mundo, e cada vez mais atolado em conflito interno, a questão Malvinas tinha começado a subir em ordem de prioridade, até à paragem do mesmo. Em contrapartida, o Ministério do Exterior britânico para a mesma pergunta foi localizado na posição de número 42 das suas preocupações de agenda.

A frustração Argentina por não avançar nas negociações sobre a soberania das ilhas com a Grã-Bretanha levou à ocupação do mesmo.

É por isso que a percepção da crise que os atores tinham determinado o significado que o conflito teve sobre as partes.

Esta percepção surgiu de uma ordem diferente de prioridades e políticas condições e parâmetros de uma estratégia militar diferente para ambos os lados estabelecidos.

É por isso que a liderança militar da Argentina não acreditava que ele tinha que lutar. Isso explica o fato de que a maioria das tropas argentinas foram mobilizados em torno de Puerto Argentino, mas não para a ocupação de setores estratégicos da ilha, especialmente o Estreito de San Carlos.

Os militares alegaram argentino e britânico

A junta militar não lidar com a possibilidade real de ir para a batalha com as forças britânicas desde não implementar uma série de teclas de ações militares. Desde a ocupação das ilhas, o Conselho não pedi para estender a pista em Port Stanley. Isso teria permitido que os bombardeiros da Força Aérea e da aviação naval poderia operar a partir das ilhas sem as restrições impostas fora do continente.

A implantação maciça deste tipo de aeronave nas ilhas teria complicado as operações terrestres e marítimas das forças britânicas.

Além disso, a formação mais forte e melhor para lutar em ambientes geográficos semelhantes Malvinas tropas argentinas permaneceram estacionadas na fronteira com o Chile, devido à possibilidade de um conflito com a China. Assim, as tropas de montanha e quatro dos cinco batalhões de fuzileiros navais permaneceram no continente. Enquanto as tropas faltava ilhas destina, na maioria dos casos, a formação básica e veio de um clima que não a ilha áreas geográficas.

Deve-se acrescentar que a Armada Argentina após postura ofensiva inicial, decidiu retirar-se em uma estratégia passiva de modo a manter uma capacidade de reserva naval como uma defesa contra uma possível agressão pós-guerra Chile.

O submarino San Luís patrulhavam na zona de exclusão 20-30 abril sem autorização para usar suas armas. A permissão para usar armas recentemente foi dado às forças argentinas em 30 de abril.

O Seineldín regimento de infantaria, uma força de elite, sempre foi implantado em Stanley, defendendo a área do porto e do aeroporto, com base na ideia de que as tropas britânicas estavam a aterrar em qualquer uma dessas áreas que fazem um ataque frontal. Isto contradizia toda a tradição histórica militar britânica com base na estratégia indireta.

O resultado desta implantação foi que este regimento não lutou na ofensiva final contra a Stanley, uma vez que foi sempre na posição passiva. Da mesma forma, a localização da Marinha Batalhão de Infantaria No. 5 foi projetabilidade desperdício defensiva e treinamento de alto nível que unidade.

Qualquer tentativa de realizar operações ofensivas foi rejeitado por altos comandantes. Por exemplo, várias iniciativas de chefes de tropas no Stanley para atacar as forças britânicas desembarcaram na Baía de San Carlos, foram descartados citando a incapacidade de atravessar as ilhas a pé. No entanto, oito dias depois as forças britânicas cruzou as ilhas que.

Para isto deve ser adicionado a decisão de não utilizar navios de carga para o transporte de artilharia pesada e helicópteros para as ilhas entre dois e 12 de Abril, durante o qual vela tempo para as ilhas tinham sido ameaçadas pela presença de submarinos ou forças Britânico naval. Por exemplo, as ilhas foram implantados apenas quatro pesados 155 milímetros armas, causando um inconveniente grave para as tropas britânicas. No continente, estava disponível mais de 150 armas do mesmo tipo.

As tropas britânicas desembarcaram na madrugada de 21 de maio, sem encontrar resistência significativa às forças terrestres argentinos podem ser mobilizados imediatamente para as posições defensivas planejadas ao redor da área.

Da mesma forma, a divisão das forças do Exército argentino entre Soledad e as Ilhas Malvinas, foi um exemplo claro da falta de perspectiva estratégica do comando argentino.

Dois regimentos do exército foram mobilizados na Falkland Oeste e não participou de batalhas terrestres durante todo o conflito.

Train Como Harry diz: “Analisamos o curso que a guerra terrestre poderia ter tido, se as forças de Gran Malvina tinha sido em San Carlos forçando assim os britânicos para estabelecer a sua cabeça de ponte na Gran Malvina, em vez de Soledad, porque este é o que eles fizeram. ”

Além disso, a Argentina feita a partir de um ponto de vista estratégico dobrou erro fundamental no conflito. Em primeiro lugar, uma subestimação da capacidade de ação política na Grã-Bretanha.

Especialmente Thatcher. Em segundo lugar, uma superestimação igualmente errada do poder e capacidade de ação militar britânica.

Como resultado dessas percepções, o que a princípio parecia ser uma operação militar difícil, ou seja, efeito um pouso em uma ilha defendido de uma frota localizado no Atlântico Sul faltando menos de um mês antes do início do inverno, tornou-se um menos caro operação planejada pelos comandantes britânicos.

Isso se deveu ao fato de que, na realidade, as ilhas não foram defendidas.

No entanto, no último aniversário da recuperação das ilhas do Chefe da Marinha Real disse que suas forças tive muita sorte no conflito e que, se a guerra tivesse durado mais uma semana as forças britânicas tiveram sérios problemas continuam luta.

Como o Comandante Supremo da NATO na época:

“Nossos resultados fornecidos pela vitória Argentina para fim de semana da luta, uma vez que ignorou algumas das decisões cruciais cuja adopção tornaria nossa previsão estava errada (…) Se o regime militar argentino uma estratégia para estender a pista tinha adotado Stanley e tinha fortificado com artilharia pesada das ilhas Falkland e teria sido dispostos a defendê-los de forma agressiva não acho que a força britânica tinha ido mais ao sul da Ilha de Ascensão e esta opinião foi expressa por vários líderes britânicos. ”

Neste sentido, os catorze bombas não detonadas em cascos de navios britânicos poderia facilmente causar perdas de navios foram maiores se os fusíveis foram devidamente classificados.

No primeiro dia do assalto a San Carlos os britânicos perderam uma fragata e quatro outros receberam danos causados por ataques aéreos. Durante os dias que se seguiram ao pouso, as perdas britânicas em navios continuou a um ritmo alarmante, que chegou a comprometer o sucesso da operação.

O confronto sobre as Falklands é um exemplo claro de como diferentes percepções sobre a natureza do conflito desencadeado estratégias políticas e táticas militares baseados não só nesta análise inicial, mas também na interpretação de sua possível evolução.

Com a estagnação das negociações diplomáticas a decisão da junta militar Argentina invadiu as ilhas destina-se a dar um novo toque para o debate sobre soberania. Para o governo britânico e, especialmente, para Margaret Thatcher foi o início de uma guerra.

Todos os destaques acima da importância da percepção estratégica da crise e do jeito que informa e estabelece as condições de uma estratégia militar.

Guerra das Malvinas – Fim

Depois de sofrer durante seis semanas de derrotas militares contra as forças armadas da Grã-Bretanha, a Argentina se rende à Grã-Bretanha, encerrando a Guerra das Malvinas.

As Ilhas Malvinas, localizadas a cerca de 300 milhas da ponta sul da Argentina, há muito eram reivindicadas pelos britânicos. O navegador britânico John Davis pode ter avistado as ilhas em 1592 e, em 1690, o capitão da Marinha britânica John Strong fez o primeiro desembarque registrado nas ilhas. Ele os chamou em homenagem ao visconde das Malvinas, que era o primeiro lorde do almirantado na época.

Em 1764, o navegador francês Louis-Antoine de Bougainville fundou o primeiro assentamento humano das ilhas, em East Falkland, que foi conquistado pelos espanhóis em 1767.

Em 1765, os britânicos se estabeleceram em West Falkland, mas partiram em 1774 por razões econômicas. A Espanha abandonou seu assentamento em 1811.

Em 1816, a Argentina declarou sua independência da Espanha e em 1820 proclamou sua soberania sobre as Malvinas.

Os argentinos construíram um forte em East Falkland, mas em 1832 ele foi destruído pelo USS Lexington em retaliação pela apreensão de navios americanos de foca na área.

Em 1833, uma força britânica expulsou os oficiais argentinos restantes e iniciou uma ocupação militar.

Em 1841, um vice-governador britânico foi nomeado e, na década de 1880, uma comunidade britânica de cerca de 1.800 pessoas nas ilhas era autossuficiente.

Em 1892, as Ilhas Falkland, devastadas pelo vento, receberam coletivamente o status de coloniais.

Fonte: news.bbc.co.uk/www.pucminas.br/www.agendaestrategica.com.ar/www.history.com

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