Gênero Épico

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Gênero Épico – Definição

Um épico é tradicionalmente um gênero de poesia, conhecida como a poesia épica.

No entanto, em termos modernos, épico muitas vezes é estendida a outras formas de arte, como o teatro épico, filmes, música, livros, jogos, televisão mostra, e vídeo jogos, onde na história tem um tema de grandeza e heroísmo, assim como na poesia épica.

A Literatura Épica vem das tradições orais de civilizações antigas.

Poemas épicos foram criados ao longo da história, até os dias atuais.

Poemas épicos são incluídos em todos os três gêneros de poesia, que incluem lírica, dramática e narrativa.

O que é um épico?

Um épico no seu sentido mais específico é um gênero da poesia clássica, originário da Grécia.

As convenções do gênero são várias:

a) É uma longa narrativa sobre um assunto sério tradicional ou digno.
b)
Sua dicção é elevada e em grande estilo. Ele emprega um tom formal, digno, objetivo e muitas figuras de linguagem.
c)
A narrativa focada nas façanhas de um herói ou semideus que representa o valores culturais de uma raça, nação ou grupo religioso.
d)
Sucesso ou fracasso do herói irá determinar o destino daquele povo ou nação.
e)
A ação ocorre em uma vasta definição, e abrange uma vasta área geográfica. A definição é frequentemente algum tempo no passado remoto.
f)
A ação contém feitos sobre-humanos de força ou destreza militar.
g)
Deuses ou seres sobrenaturais freqüentemente tomar parte na ação de afetar o resultado.
h)
O poema começa com a invocação de uma musa para inspirar o poeta, uma oração a um ser sobrenatural apropriado. O orador pede que este ser fornecer-lhe A emoção, criatividade, ou palavras adequadas para terminar o poema. (Eu) A narrativa começa no meio da ação. Subsequentemente, os eventos anteriores que antecederam o início do poema será contada no caracteres ‘narrativas ou em flashbacks.
j)
O épico contém longas catálogos de heróis ou personagens importantes, focando reis nobres e grandes guerreiros em vez de camponeses e plebeus.
k)
O épico emprega similes prolongadas (chamados épicos símiles) em pontos apropriados de a história, e uma cena tradicional de inscrição estendido em que o herói braços si mesmo. O termo se aplica mais diretamente aos textos gregos clássicos como a Ilíada ea Odisséia mas é claro que autores romanos como Virgílio imitar intencionalmente o gênero em obras como a Eneida. No entanto, alguns críticos têm aplicado o termo mais frouxamente. O poema anglo-saxão Beowulf. Também tem sido chamado um épico da cultura anglo-saxã, Paraíso Perdido de Milton é chamado um épico da cultura cristã, El Cid é um épico da cultura espanhola, Hiawatha de Longfellow é um épico de Cultura americana, e várias peças históricas de Shakespeare foram chamados coletivamente uma épica do Renascimento Grã-Bretanha.

Gênero Épico – Origem

Seu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos.

Por muito tempo, até o final da Idade Média, as poesias eram cantadas; separando-se o texto do acompanhamento musical, a poesia passou a apresentar uma estrutura mais rica. A partir daí, a métrica (a medida de um verso, definida pelo número de sílabas poéticas), o ritmo das palavras, a divisão em estrofes, a rima, a combinação das palavras foram elementos cultivados com mais intensidade pelos poetas.

Mas, cuidado! O que foi dito acima não significa que poesia, para ser poesia, precise, necessariamente, apresentar rima, métrica, estrofe.

A poesia do Modernismo, por exemplo, desprezou esses conceitos; é uma poesia que se caracteriza pelo verso livre (abandono da métrica), por estrofes irregulares e pelo verso branco, ou seja, o verso sem rima. O que, também, não impede que “subitamente na esquina do poema, duas rimas se encontrem, como duas irmãs desconhecidas…”

Lírico – O que é

A palavra lírico vem do latim, que significa lira; instrumento musical usado para acompanhar as canções dos poetas da Grécia antiga, e retomado na Idade Média pelos trovadores.

Pode-se dizer que o gênero lírico é a expressão do sentimento pessoal. “É a maneira como a alma, com seus juízos subjetivos, alegrias e admirações, dores e sensações, toma consciência de si mesma no âmago deste conteúdo” (Hegel).

De fato, o poeta lírico é o indivíduo isolado que interessa-se somente pelos estados da alma. É aquele que preocupa-se demasiadamente com as próprias sensações voltado para si. O universo exterior só é considerado quando existe uma identificação, ou é passível de ser interiorizado pelo poeta.

Gênero Épico – Estilo

O gênero épico remonta à antiguidade grego e latina sendo os seus expoentes máximos Homero e Virgílio.

A epopeia é um gênero narrativo em verso, em estilo elevado, que visa celebrar feitos grandiosos de heróis fora do comum reais ou lendários. Tem pois sempre um fundo histórico; de notar que o gênero épico é um gênero narrativo e que exige na sua estrutura a presença de uma ação, desempenhada por personagens num determinado tempo e espaço.

O estilo é elevado e grandioso e possui uma estrutura própria, cujos principais aspectos são:

Proposição – em que o autor apresenta a matéria do poema;
Invocação –
às musas ou outras divindades e entidades míticas protetoras das artes;
Dedicatória –
em que o autor dedica o poema a alguém, sendo esta facultativa;
Narração –
a ação é narrada por ordem cronológica dos acontecimentos, mas inicia-se já no decurso dos acontecimentos (“in medias res”), sendo a parte inicial narrada posteriormente num processo de retrospectiva, “flash-back” ou “analepse”.

Além destas quatro partes temos a presença constante da:

Presença de mitologia greco-latina – contracenando heróis mitológicos e heróis humanos.

O gênero lírico tem como característica e manifestação do eu artista. Onde o artista demonstra de maneira expressiva seus pensamentos e emoções, ou melhor, seu mundo interior.

Uma característica marcante do texto lírico é a musicalidade, ou seja, a exploração da sonoridade.

É predominantemente subjetivo, e sua origem que acompanhava os recitais de poesias.

Por envolver a musicalidade, a mensagem devia ter uma linguagem precisa, tendo cada palavra seu significado.

Ex: Meu amor ensinou a ser simples

Como um largo de igreja
Onde não há nem um sino
Nem um lápis
Nem uma sensualidade (Oswaldo de Andrade)

Este texto em verso, é denominado poema. E o autor usou de diversas figuras para dar a idéia da simplicidade mostrou o “eu” do autor.

Caracteristicas do Gênero Épico?

A epopeia eterniza lendas a um texto em prosa que dá seu recado a respeito de séculos e tradições ancestrais, preservando-as ao longo dos tempos pela tradição oral ou escrita. Os primeiros grandes modelos ocidentais de epopeia são os poemas homéricos a Ilíada e a Odisseia, os quais têm a sua origem nas lendas sobre a guerra de Troia.

A epopeia pertence ao gênero épico, embora tenha fundamentos históricos, não representa os acontecimentos com fidelidade, geralmente reveste os acontecimentos relatados com conceitos morais e atos exemplares que funcionam como modelos de comportamento.

Epopeia é uma narrativa que apresenta com maior qualidade os fatos originalmente contados em versos.

Os elementos dessa narrativa apresentam estas características: personagens, tempo, espaço, ação. Também pode conter fatos heroicos muitas vezes transcorridos durante guerras.

Epopeia é um poema épico ou lírico. Um poema heroico narrativo extenso, uma coleção de feitos, de fatos históricos, de um ou de vários indivíduos, reais, lendários ou mitológicos. A epopeia eterniza lendas seculares e tradições ancestrais, preservada ao longo dos tempos pela tradição oral ou escrita. Os primeiros grandes modelos ocidentais de epopeia são os poemas homéricos a Ilíada e a Odisseia, os quais têm a sua origem nas lendas sobre a guerra de Troia. A epopeia pertence ao gênero épico, mas embora tenha fundamentos históricos, não representa os acontecimentos com fidelidade, geralmente reveste os acontecimentos relatados com conceitos morais e atos exemplares que funcionam como modelos de comportamento.

Gêneros Literários: épico ou dramático

O gênero épico é um dos gêneros da literatura. O termo épico deriva do grego “epos”, que significa palavra, notícia, oráculo. Épico é quando temos uma narrativa de fundo histórico; é os feitos heróicos e os grandes ideais de um povo o tema das epopéias.

O narrador mantém um distanciamento em relação aos acontecimentos (esse distanciamento é reforçado, naturalmente, pelo aspecto temporal: (os fatos narrados situam-se no passado). Temos um Poeta-observador voltado, portanto, para o mundo exterior, tornando a narrativa objetiva. A objetividade é característica marcante do gênero épico. A épica já foi definida como a poesia da “terceira pessoa do tempo passado”.

O gênero épico ( ou a épica) desenvolveu-se em várias civilizações e em vários momentos históricos, mas os seus modelos insuperáveis são a Ilíada e a Odisséia, epopéias surgidas na Grécia por volta dos séculos IX e VIII a.C., ou mesmo do século IX a.C. Estas obras, como outras similares, foram denominadas também poesia épica, isto porque – possivelmente com objetivo de memorização – eram metrificadas.

A épica (ou epopéia), de acordo com Angélica Soares, é “uma longa narrativa literária de caráter heróico, grandioso e de interesse nacional e social […] que apresenta, juntamente com todos os elementos narrativos (o narrador, o narratário, personagens, tema, enredo, espaço e tempo), uma atmosfera maravilhosa que, em torno de acontecimentos históricos passados, reúne mitos, heróis e deuses, podendo-se apresentar em prosa (como as canções de gesta medievais) ou em verso (como Os Lusíadas)”.

A passagem do épico ao romance se deu aos poucos, com a evolução ads formas narrativas medievais, como novelas de cavalaria, canções de gesta, moralidades, exempla, farsas, fabliaux e a novela.

Na Idade Média existiam dois tipos de narrativas: a canção de gesta que surgiu para respeitar os feitos históricos de povos ou heróis, às guerras históricas e aos dramas lendários, e o romance que se preocupava com as aventuras de uma das personagens, criatura de ficção, através do misterioso mundo, apresentando um caráter descritivo-narrativo.

Existiram duas epopéias: a clássica e a medieval, a primeira tem um grupo de textos criados na Grécia em Roma, Homero narra as aventuras do herói Aquiles durante a tragédia de Tróia. Na Odisséia, conta as desventuras de Ulisses, perdido pelos mares por muitos anos após a queda de Tróia, até sua volta triunfal com a ajuda e a perseguição dos deuses do Olimpo. Ilíada e Odisséia, de Homero, e a Eneida, de Virgilio foram as principais obras de concepção homérica da epopéia.

As epopéias medievais são longos poemas épicos, em versos de oito, dez ou doze sílabas, reunidas em estrofes de extensão desigual, cada uma delas terminando por assonância numa vogal, em vez de rima. Foram obras criadas anonimamente, escritas em latim vulgar.

Encontraram-se ambientações em regiões que hoje constituem a Inglaterra, a Alemanha, a França e a Espanha, podendo citar algumas como: o poema inglês “beowulf”, a “canção dos Nibelungos”, o “cantar Del mio Cid” e os poemas do ciclo de Carlos Magno, como “A canção de Rolando”.

Fonte: web.cn.edu/www.geocities.com/ucbweb2.castelobranco.br

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