Dermatose Serpiginosa

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Dermatose Serpiginosa – O que é

Também chamada de Larva Migrans, nada mais é que a larva do Ancylostoma braziliense , que como referido anteriormente, é parasita habitual de cães e gatos, havendo penetrado acidentalmente na pele de uma pessoa, passa a vagar sem rumo sob a epiderme, provocando com essa irritação mecânica, forte coceira, o que lhe valeu o cognome no Rio de Janeiro, de “já começa”, ou Coceira das Praias, por ser comum nas praias onde cães parasitados tenham acesso.

No Sul do Estados Unidos, tal dermatose é conhecida pelo nome de “ground itch”, isto é, coceira da terra e em Porto Rico por “mazamorra”.

Os povos de língua inglesa, denominam-na de “creeping eruption”, sendo na verdade uma síndrome, que se manifesta pela migração dentro da epiderme de vários agentes, dos quais os principais são:

Larvas de moscas: Moscas do gênero Gastrophilus e Hipoderma.
Formigas:
 Solonopsis geminata.
Larvas de nematóides:
 Espécies do Gênero Gnathostoma, Ancylostoma caninum e Ancylostoma braziliense.

Para o tratamento dessa dermatose, o tratamento local com medicamentos de ação anti-helmíntica, como o thiabendazol, tem-se revelado superior aquele antigamente utilizado, quando era utilizada aplicação de neve carbônica ou cloreto de etila e mesmo aplicação do Raio X.

Sendo os animais, principalmente cães quando parasitados, os responsáveis pela dermatose no homem, é essa uma das razões da proibição da presença de cães em praias.

Larva Migrans Cutânea – Dermatose


Dermatose Serpiginosa

A larva migrans cutânea é uma dermatose infecciosa que ocorre em países tropicais e afeta principalmente as crianças.

Foi descrita pela primeira vez em 1874 e tem como causadores principais o parasita nematoide chamado Ancylostoma brasiliense e o parasita Ancylostoma caninum, embora outros também possam estar relacionados.

É conhecido também como bicho geográfico ou bicho da areia.

Esses parasitas infestam o ser humano acidentalmente e, como não conseguem se desenvolver no organismo estranho, causam lesões na pele por migrarem por baixo da derme.

As larvas podem penetrar no organismo por meio das glândulas sudoríparas, da pele intacta, ou por fissuras na pele.

A lesão cutânea é típica, sendo vermelhas e causando intensa coceira, desta forma o diagnóstico é feito pelos sintomas e pela verificação das lesões.

Há outros sintomas como formação de trajetos inflamatórios que avançam cerca de dois a cinco centímetros por dia e podem ocorrer alergias e infecções microbianas secundárias.

O tratamento é efetuado por meio do uso tópico de pomadas e por meio de fármacos via oral, quando a pessoa estiver com intensa infestação.

O solo é contaminado por meio das fezes contaminadas de cães e gatos. Essas fezes contêm ovos que, de acordo com as boas condições do ambiente, irão se transformar em larvas e penetrar na pele do homem.

Desta forma, é necessário sempre proteger-se utilizando calçados, evitando locais úmidos e recolhendo as fezes dos animais domésticos para evitar a contaminação do solo e, consequentemente, a continuação do ciclo.

É necessário também tratar os cães e gatos contaminados.

Dermatose Serpiginosa – Bicho geográfico


Erupção serpiginosa na perna

Durante o verão, as praias oferecem mais um perigo para os banhistas – o bicho geográfico, bicho de praias, dermatite linear sepiginosa ou larva migrans cutânea.

Trata-se de uma erupção na pele em forma de túnel sinuoso, com direções caprichosas e extremamente pruriginosa. É provocada pela penetração de vários parasitas, como as larvas de moscas (gêneros Gastrophilus e Hypoderma), de formigas (Solonopsis geminata) e, principalmente, de larvas de vermes (Ancylostoma braziliense, caninum e ceylanicum). O A. Braziliense é parasita de cão e gato, mas pode ser encontrado no intestino do homem, enquanto o caninum acomete somente o homem sob a forma de larva.

As larvas utilizam o homem, acidental e excepcionalmente, para tentar atingir seus hospedeiros naturais, como o cão, gato, raposa, bovinos e suínos. Portanto, o reservatório natural do parasita é o intestino do cão e do gato (A. braziliense, caninum), sendo os ovos eliminados com as fezes.

No meio ambiente, os ovos desenvolvem-se rapidamente na areia úmida das praias, transformando-se em larvas infectantes. As larvas penetram na pele do homem atraídas pelo calor, ficando retidas na porta de entrada, isto é, logo abaixo da pele, pois não conseguem realizar todo o ciclo biológico.

Na pele, cavam túneis de 2 a 5 centímetros por dia, podendo chegar a 15 cm. Raramente algumas larvas chegam ao intestino do homem através dos vasos sanguíneos, porém o parasitismo é sempre limitado, ao contrário das larvas do Toxocara canis e catis (lombrigas), que determinam um quadro extremamente grave – larva migrans visceral.

Após um período de incubação de dias ou semanas, as larvas começam a caminhar na pele, provocando o “bicho de praia” ou “geográfico”.

As regiões mais atingidas da pele são aquelas de maior contato com a areia ou terra poluída, principalmente os pés, pernas, coxas, nádegas (sobretudo em crianças), mãos e antebraços.

No local de penetração da larva, surge um ponto vermelho ou pequena bolha de curta duração, surgindo a seguir, com a movimentação do verme, uma erupção linear, tortuosa e saliente, terminada por uma mancha onde se localiza o parasita.

A peregrinação sem rumo das larvas provoca intensa coceira, principalmente à noite, causando falta de sono e nervosismo. A repetição constante da coceira acarreta ferimentos na pele, com infecções (piodermites) ou eczemas.

Por outro lado, as larvas durante suas andanças eliminam substâncias tóxicas, que causam alergia e sintomas pulmonares, como tosse, falta de ar, etc., parecendo um quadro de asma.

A presença de cães e gatos infestados ao redor das casas, areias de parques infantis e, sobretudo, nas praias, facilita a ocorrência de dermatite serpiginosa.

A suspeita de bicho geográfico é feita pelo encontro de lesões na pele tipo linhas sinuosas com coceira insistente. Todavia, pode ser confundido com outras doenças de pele, como o berne (larvas de moscas), piodermites (estafilococo), eczemas, etc.

Até há pouco tempo, o tratamento era feito pela aplicação no local de gelo ou cloreto de etila (neve carbônica), na tentativa de destruir a larva no trajeto.

Atualmente, existem preparados comerciais à base do cambendazol e tiabendazol, sob as formas de comprimido, líquido ou pomada, que facilitam a eliminação do verme sem sofrimento. Na prevenção da doença, é fundamental a proteção do corpo nas parais com calçados, esteiras, toalhas, etc., a fim de impedir o contato com a areia, onde estão as larvas dos Anculostomas braziliense e caninum, eliminados através das fezes de cães e gatos. Também é importante a proibição desses animais nas praias.

Bicho Geográfico – Doença

Brincando na rua, no quintal, na praia, no campinho da esquina, ou simplesmente em local freqüentando por animais como cães e gatos, as crianças já estão correndo o risco de contrair a larva migrans cutânea, mais conhecida como bicho geográfico. Aparentemente inofensiva, essa doença pode gerar infecções e lesões que devem ser tratadas.

O contágio acontece por meio do contato dos ovos de larvas do gênero ancilostoma, que são parasitas intestinais que infestam cães e gatos, com a pele humana.

Esse contato é possível porque os animais defecam nos jardins, na terra ou areia, e os ovos eliminados nas fezes se desenvolvem, crescem, e se tornam larvas, que penetram facilmente no homem.

Mas no homem, essas larvas, que medem menos de um milímetro, não conseguem alcançar a corrente sanguínea e muito menos o intestino, como fazem nos outros animais. Por isso elas se movimentam sem rumo, provocando lesões avermelhadas semelhantes a pequenos túneis na pele, em forma de linhas finas e tortuosas que fazem lembrar um mapa, daí o apelido “bicho geográfico”. Depois de peregrinarem desorientadamente, elas acabam morrendo.

Comum em crianças com menos de 10 anos de idade, as lesões ocorrem principalmente nos pés e nádegas, provocando muita coceira, o que freqüentemente gera infecções secundárias.

Prevenir essa situação é muito simples, basta evitar andar descalço em locais onde há cães e gatos, não deixar montes de areia expostos, recolher as fezes de seu animalzinho de estimação, levá-lo periodicamente ao veterinário para avaliação, não levar animais para a praia, enfim, prezar pela higiene, afinal, um passo em solo contaminado pode ser suficiente para ficar doente.

Mas se houver contaminação, não se desespere, pois o tratamento costuma ser dispensado nos casos mais benignos. Do contrário, ele é feito com medicamentos por via oral ou aplicações locais.

A doença, também conhecida como Larva Migrans, acomete o homem e é causada por um parasita intestinal de cães e gatos que não tenham sido vermifugados corretamente.

Os ovos são eliminados pelas fezes dos animais e tornam-se larvas que penetram na pele do homem, geralmente pelos pés e nádegas, pois os lugares onde as infestações são mais comuns são a areia e a terra, onde os animais defecam com maior frequência.

Existem dois tipos da doença:

Larva Migrans cutânea, que causa a irritação da pele formando um desenho semelhante à figura de um mapa na pele (daí o nome Bicho Geográfico)
Larva Migrans visceral
, que traz consequências ainda mais graves por penetrar no organismo humano, podendo se instalar no fígado ou até mesmo nos olhos.

Nos seres humanos, os sintomas são percebidos quando há a presença de um desenho em forma de mapa e de coceira intensa no local afetado. O tratamento nem sempre é necessário, a não ser nos casos considerados de maior gravidade.

Cães e gatos podem ser contaminados pelo parasita de várias formas como pela ingestão de insetos ou roedores, pela penetração da larva na pele (da mesma forma como acontece com os humanos), etc.

Por isso, a responsabilidade dos proprietários dos animais é o melhor método preventivo da doença e, para isso, não são necessários esforços, apenas a vermifugação (no mínimo anual) e o recolhimento das fezes e de todo e qualquer tipo de sujeira do animal, tanto em casa quanto em lugares públicos o que, com certeza, impedirá a proliferação do parasita e evitará que outros animais e humanos sejam contaminados.

Larva Migrans cutânea – O que é

Dermatite serpiginosa ou bicho geográfico

Doença causada por helminto (verme)


Larva Migrans cutânea

O cão infectado elimina os ovos do verme em suas fezes, contaminando, assim, o ambiente.

A areia úmida é o meio ideal para o desenvolvimento deste helmito.

Os seres humanos, principalmente crianças, são infectadas ao entrar em contato direto com o solo contaminado pelas larvas do verme.

Medidas preventivas e controle

Proíba a presença de cães soltos em locais públicos, em particular praias e caixas de areia destinadas às brincadeiras de crianças.
Evite andar descalço, principalmente, em locais frequentados por cães e gatos.
Leve regularmente cães e gatos ao veterinário, principalmente os mais jovens, para a realização de exame de fezes e para o tratamento de possíveis infestações.

Fonte: www.fasprotecaoanimal.org.br/www.portaldascuriosidades.com/www.drashirleydecampos.com.br/encrypted-tbn0.gstatic.com

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