Métodos Anticoncepcionais

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Os métodos anticoncepcionais previnem a fertilização e tem por objetivo evitar a gravidez. As estruturas e funções do aparelho reprodutor feminino são reguladas pelos hormônios sexuais, estrógeno e progesterona.

Estes hormônios são produzidos pelos ovários. A menina já nasce com milhões de folículos (cerca de 2 milhões), mas a maioria degenera, e na época da puberdade restam ainda em torno de 300.000 folículos.

Os folículos liberam aproximadamente 450 óvulos durante a fase reprodutiva da mulher, um em cada ciclo menstrual.Os folículos restantes, com seus óvulos, degeneram ao longo dos anos. Quando não ocorre a fecundação, o óvulo é eliminado durante a menstruação, ao final do ciclo.

Ao decorrer da história humana, o homem vem tentando separar o ato sexual da procriação e subseqüente gravidez. Os métodos naturais adotados desde épocas remotas e os métodos de barreira, incluindo as camisinhas feitas com membranas finas de animais ou pele, e os tampões que tem sido utilizados por pelo menos trezentos anos não apresentaram segurança.

Apenas no início deste século que foram introduzidos métodos seguros, com os primeiros dispositivos intra-uterinos e a esterilização.

Nos anos 60, os métodos hormonais de contracepção tornaram-se disponíveis com a introdução da primeira pílula anticoncepcional oral. A pílula revolucionou a contracepção.

Desde a sua introdução, os métodos naturais de contracepção foram se tornando mais seguros através de pesquisa e os métodos de barreira foram aprimorados e difundidos.

A pílula tem sido continuamente melhorada e novos métodos de administração hormonal foram desenvolvidos, como os injetáveis e os implantes.

Veja aqui as alternativas disponíveis no mercado:

Métodos Naturais

Coito interrompido: Esse método é muito usado ao redor do mundo mas, é um dos menos confiáveis. Nele, basta o homen retirar o seu órgão genital masculino do órgão genital feminino antes que a ejaculação ou orgasmo ocorra.

Desvantagens:

Pode haver um “vazamento” de esperma antes da ejaculação propriamente dita. Talvez esse “vazamento” seja apenas de 1% ou 2% do total mas, isso já significa que aproximadamente 10 milhões de espermatozóides tiveram a change de entrar. E apenas um é necessário para uma gravidez.
É preciso muita disciplina e responsabilidade do homem para retirar o seu órgão genital no momento certo.
O prazer pode ser reduzido. E a preocupação em não engravidar pode privar ambos (homem e mulher) do prazer da relação.

Esse método é melhor que nada mas, pior que qualquer outro método.

Amamentação

As mulheres que estão amamentando têm sua fertilidade reduzida temporariamente.

Para que esse método funcione é necessário que:

A mulher não esteja com o seu ciclo menstrual reativado.
Ela tem que estar amamentando exclusivamente. Esse deve ser a única fonte de alimentação de seu bebê. Seus seios devem esvaziar-se a cada 4 horas. O uso de uma bombinha deve ajudar a manter os seios produzindo o leite, caso o bebê esteja dormindo.

Esse método deve funcionar bem por seis meses ou mais.

Tabelinha

A tabelinha está entre os métodos não confiáveis. Este método consiste em abster-se do ato sexual no período fértil. O perigo do método é que a liberação do óvulo pode ocorrer vários dias antes ou depois do meio do ciclo, assim o período fértil é raramente certo. Os períodos de menstruação e fecundidade podem se alterar por inúmeras razões. Esse método só pode ser utilizado por mulheres que tenham os ciclos menstruais regulares.

O primeiro passo consiste em anotar, durante um ano (mas muitos o fazem durante 6 meses), a data do começo da menstruação. Uma forma prática de calcular os dias “perigosos” é considerar como 1o dia fértil aquele resultante da dedução de 18 do número de dias do ciclo mais curto. O último dia fértil seria obtido subtraindo 10 do número de dias do ciclo mais longo.

Exemplificando: se no último ano você teve ciclos variando de 28 a 30 dias, faça as seguintes operações:

28 – 18 = 10, primeiro dia fértil
30 – 10 = 20, último dia fértil.

Seu período estéril será até o 9º dia (inclusive) de cada ciclo e depois do 21º dia (inclusive). Ovulações precoces ou tardias são as principais responsáveis pelas falhas do método.

Abstinência

Esse método consiste em não ter relações sexuais.

Vantagens:

É 100% eficiente contra uma gravidez.
Não precisa de prescrição ou consultas médicas

Desvantagens:

É difícil de resistir à pressão do namorado.
Às vezes é difícil de resistir à sua própria vontade.

Métodos de Barreira

Camisinha Masculina

As camisinhas têm papel importante não só como método anticoncepcional mas também como preventivo de doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorréia e Aids.

Elas vêm em três tamanhos diferentes: pequeno, médio e grande.

As camisinhas lubrificadas e com um “reservatório” na ponta têm menos chance de se partirem.

Camisinha Feminina

A camisinha feminina não tem muitos adeptos. Sua atuação é como uma camisinha masculina só que essa protege o interior do órgão genital feminino. Pode ser colocado pela própria mulher até oito horas antes de seu uso.

Vantagens:

A mulher tem maior controle.
A colocação pode ser feita em casa e não é necessário uma consulta médica.
Instruções para o uso vêm acompanhando o produto.
Previne contra gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.

Desvantagens:

Nem sempre é tão fácil. O órgão genital masculino pode entrar no órgão genital feminino fora da camisinha.
Pode produzir sons estranhos durante o ato sexual e causar risos.
Não é vendida em tantos estabelecimentos como a camisinha masculina.
São bem mais caras que as camisinhas masculinas.

Diafragma

É uma tampa de borracha ou de silicone flexível que é inserida no fundo do órgão genital feminino. Esse impede que os espermatozóides cheguem à cavidade do útero.

Geralmente é usado com algum espermicida que matará os espermatozóides. Antes de utilizar esse método, é aconselhável uma consulta médica para saber qual o tamanho mais apropriado para você.

Vantagens:

O seu parceiro nem notará.

Desvantagens:

É menos seguro que a camisinha.
O espermicida usado juntamente com o diagragma pode ter um gosto horrível.
O seu uso está associado com infecções na bexiga.

DIU – Dispositivo Intra Uterino

Esse é colocado dentro do útero, somente o seu médico o poderá fazer. É um método muito utilizado, principalmente por mulheres que já tiveram filhos.

A ação contraceptiva do DIU é baseada na liberação de sais de cobre pelo filamento que reveste a haste. Estes sais, em contato com o ambiente uterino, funcionam como espermaticida, matando ou, pelo menos, imobilizando os espermatozóides na cavidade uterina. Dessa forma os espermatozóides não conseguem chegar até as trompas, e tampouco unirem-se ao óvulo.

O seu tempo de permanência no útero é de cinco anos.

Vantagens:

Uma vez inserido, você não tem que fazer mais nada. Pode ser mantido entre 5 e 10 anos.
Sua eficácia é de mais de 99%.
Independente da cooperação de seu parceiro

Desvantagens:

O seu período menstrual pode durar mais tempo.
Deve ser usado de preferência por mulheres adéptas da monogamia, pois as chances de se contrair uma doença venéria são maiores.

Métodos Hormonais de Contracepção

Pílulas

Esse é o método anticoncepcional preferido entre as mulheres jovens. Elas são bem eficientes e confiáveis.

Como funciona:

Por apresentarem dois tipos de hormônios são chamadas de combinadas e são divididas em pílulas monofásicas, bifásicas e trifásicas. A pílula é chamada de monofásica quando todas as pílulas da cartela tem a mesma dose de estrogênio e progestagênio. E bifásicas e trifásicas quando a dose de hormônios varia em dois ou três estágios.

Para este tipo de pílula é extremamente importante tomar as pílulas exatamente na ordem indicada. Se você for tomar a pílula pela primeira vez, você deve começar no primeiro dia da menstruação que eqüivale ao primeiro dia do ciclo e tomar durante os 21 dias (ou 22 dias) até o dia da pausa, período de 7 dias (6 dias). Neste período você terá sua menstruação. Imediatamente após o 7º dia da pausa (isto é, 8º dia do ciclo) comece a tomar a próxima cartela mesmo se a sua menstruação não tenha acabado.

Vantagens:

Eficiência de 99% na prevenção de uma gravidez.
Nas minipílulas, os efeitos colaterais são praticamente inexixtentes.

Há outros benefícios além do contraceptivo como:

Regularização do ciclo menstrual, tornando-o mais curto e menos dolorido. Diminuição da tensão pré-menstrual. Diminuição da possibilidade de uma anemia devido a uma menor quantidade de sangramento. Ajuda no fortalecimento dos ossos. Possui 80% menos chance de um câncer no útero. E 50% à menos são as chances de um câncer nos ovários.

Desvantagens:

O risco de um esquecimento no começo é quase inevitável.
Mulheres que usam pílulas nem sempre encorajam seus parceiros a usarem camisinha, tornando-a assim mais exposta à doenças sexualmente transmissíveis.
Devido à mudança hormonal, algumas mulheres perdem o controle de seu peso.
Antibióticos podem influenciar na eficiência da pílula.

Anel Vaginal

Esse método, como a pílula, contém dois hormônios: o estrogênio e o progestagênio que são liberados em pequenas quantidades diariamente e absorvidos através da mucosa vaginal.

Em cada ciclo, usa-se um anel. Um ciclo compreende 3 semanas de uso do anel seguidas de um período de 1 semana sem o anel. Assim, resultarão perdas sangüíneas regulares, à semelhança do que acontece com o uso da pílula. E também como ocorre com o uso da pilula, a usuária está protegida durante o ciclo inteiro, mesmo nos dias quando não se usa o anel (semana da menstruação).

Vantagens:

Não há necessidade de lembrar-se do anticoncepcional diariamente.
Os anéis são eficazes, fáceis de colocar, usar e retirar, e não exigem cuidados diários.

Desvantagens:

O valor do produto não é acessível à maioria das mulheres.

Intravaginal

Essa pílula tem a vantagem de ser absorvida rapidamente pelo organismo e é uma opção para mulheres que não se adaptam aos contraceptivos orais.

Depois de décadas de reinado da pílula consumida por via oral, a pílula de aplicação vaginal é uma alternativa para as cerca de 70 mil mulheres brasileiras que apresentam problemas gástricos com os anticoncepcionais comuns. O formato, a apresentação e a formulação – uma mistura de estrógeno e progesterona – são os mesmos.

Segundo o ginecologista Israel Nunes Alecrim, chefe do setor de oncologia do Centro de Referência da Saúde da Mulher, em São Paulo (Brasil), a absorção pelo órgão genital feminino é vantajosa porque o tecido retém melhor e mais rapidamente o produto. Os hormônios caem na corrente sangüínea sem passar pelos órgãos digestivos – esse processo evita os distúrbios gástricos.

Outro ponto a favor do contraceptivo vaginal é sua eficácia, semelhante à de outras pílulas: em torno de 95% a 97%.

Desvantagens:

“O primeiro é o incômodo de ter de colocá-la diariamente e ficar deitada por aproximadamente meia hora até que ocorra a absorção”, diz Alecrim. A mulher também não pode manter relações sexuais antes que se tenha completado uma hora da aplicação do produto. E qualquer alteração no tecido vaginal (uma infecção, por exempo) é motivo para suspender o uso. “A pilula vaginal também não livra a usuária de efeitos colaterais como náuseas e aumento de apetite”, diz o médico.

Injetáveis

O injetável é uma injeção à base de hormônios femininos e assim como a pílula é um método eficaz. Alguns injetáveis são usados com aplicações mensais e outros, trimestrais.

Depo-Provera é um hormônio contraceptivo injetado trimestralmente, é muito comum.

Vantagens:

É altamente eficiente, 99,7%.
Você só precisa dele quatro vezes ao ano.
O seu ciclo menstrual praticamente desaparece, sem sangue, sem cólicas, sem tensão pré-menstrual.

Desvantagens:

Aumento de peso é comum. Mas se você pratica esportes não deve ser problema.
Para engravidar pode levar até um ano após a última dose.
Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.

Implantados

O implante é um bastonete que libera progestagênio lentamente durante um período prolongado podendo proporcionar contracepção por 3 a 5 anos após a implantação subcutânea. A inserção do bastonete é bem simples e fácil, deve ser colocado pelo seu médico.

Vantagens:

99,7% de eficiência.
Após a implantação você não tem que se preocupar com métodos anticoncepcionais por até cinco anos.
Independente da cooperação de seu parceiro.
Diminui o sangramento vaginal.

Desvantagens:

É caro.
Ciclo menstrual irregular é comum nos primeiros seis meses.
Ao levantar o braço, o implante pode ser visto.
Sua remoção é mais difícil que sua implantação.
Não previni contra doenças sexualmente transmissíveis.

Esterilização

Ligadura das trompas

A esterilização feminina consiste na Iigadura ou obstrução das trompas de Falópio.

Antigamente era necessário fazer uma incisão de cerca de 7 cm no abdômen (laparotomia) para atingir as trompas.

Nos últimos anos, passou a ser empregado outro processo: a laparoscopia. Efetuam-se uma ou duas incisões de 1 cm, à altura do umbigo, e realiza-se a laqueadura. A operação tem recuperação rápida e a mulher pode voltar para casa no mesmo dia ou no dia seguinte.

Outra alternativa é a minilaparotomia, com uma incisão logo acima do púbis, de 2 a 3 cm de extensão. Requer no máximo dois dias de hospitalização.

Vantagens:

Sucesso contra a prevenção de gravidez em 99%.
Uma vez efetuada, não há mais a necessidade de se preocupar com métodos anticoncepcionais pelo resto de sua vida.

Desvantagens:

É uma cirurgia, com uma incisão pequena mas não deixa de ter os seus riscos.
Reverter o processo é difícil e pode nem sempre ter sucesso.

Vasectomia

A esterilização masculina é feita pela vasectomia. Consiste na seção e bloqueio dos canais deferentes, responsáveis pela condução dos espermatozóides.

Através de uma pequena incisão na região escrotal, os canais são identificados, a seguir, seccionados, amarrados, submetidos a coagulação ou simplesmente grampeados.

Vantagens:

É uma operação relativamente simples.
Apresenta 99% de sucesso na prevenção de uma gravidez.

Desvantagens:

Reverter o processo, é muito difícil, caro e nem sempre é possível. Deve ser considerado como uma opção permanente.

Fonte: www.e-familynet.com

Métodos Anticoncepcionais

Contracepção é a prevenção da gravidez. Existem várias maneiras como mostra abaixo.

Coito interrompido

É um método bastante antigo e consiste em retirar oórgão genital masculino do órgão genital feminino antes que a ejaculação ocorra. Sendo pouco eficiente, pois as secreções eliminadas antes da ejaculação podem conter espermatozóides. A demora na retirada do órgão genital masculino pode resultar na ejaculação parcial ou total ainda dentro do órgão genital feminino. Além dos riscos de se adquirir uma doença sexualmente transmissível.

Método do ritmo ou da tabela

A mulher normalmente produz um único óvulo por mês o qual sobrevive no máximo 48 horas. Já os espermatozóides podem durar até 48 horas no interior do aparelho genital feminino. Assim, existe um intervalo de 6 dias, 3 antes e 2 depois da ovulação, durante o ciclo menstrual. O principal problema desse método é justamente determinar qual é o período fértil. Em geral, a ovulação ocorre no meio do ciclo menstrual, mas isso pode variar. Na maioria das mulheres a temperatura do corpo eleva-se cerca de 0,5 graus depois da ovulação.

Barreiras mecânicas

A barreira mecânica evita o encontro dos gametas. A camisinha é um protetor feito de látex, que se coloca no órgão genital masculino para reter o esperma ejaculado, evitando que ele seja depositado no órgão genital feminino. Além de anticoncepcional, a camisinha é eficiente na prevenção da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Hoje em dia pode ser encontrada também, a camisinha feminina, bastante eficiente.

Diafragma

O diafragma é um dispositivo de borracha que a mulher coloca no fundo do órgão genital feminino, de modo a fechar o colo do útero e impedir a entrada de espermatozóides. É comum aplicar no diafragma uma geléia contendo substâncias espermicidas (que matam os espermatozóides).

Contraceptível oral: pílula anticoncepcional

Utilizada por quase 100 milhões de mulheres no mundo, a pílula consiste numa mistura de progesterona e estrógeno sintéticos, que são mais resistentes à degradação pelo fígado que os hormônios naturais. A pílula é tomada todos os dias, geralmente por um período de 3 semanas, a partir do quinto dia do início da menstruação. Uma nova menstruação ocorre cerca de três dias após a suspensão da ingestão das pílulas.

Problemas de coagulação sangüínea, arteriosclerose e ataques cardíacos parecem estar relacionados com o uso indiscriminado de pílulas anticoncepcionais. Fumar durante seu uso pode aumentar dez vezes mais os riscos de morte devido a causas cardiorrespiratórias. É importante a pílula ser usada sobre um rigoroso acompanhamento médico, a fim de evitar efeitos colaterais graves, decorrentes da ingestão de hormônios.

Dispositivo Intra-Uterino: DIU

São dispositivos de plástico e metal introduzidos no útero com o objetivo de evitar a concepção. O DIU deve ser implantado por um médico especialista, podendo permanecer no útero da mulher até o momento em que ela queira engravidar. Acredita-se que sua presença no útero cause uma pequena inflamação, atraindo macrófagos que destroem os embriões que tentam se implantar na mucosa uterina.

Esterilização

A esterilização do homem é chamada vasectomia, é obtida pelo seccionamento dos canais deferentes, de modo que os espermatozóides são impedidos de chegar a uretra. O homem pode ejacular e ter orgasmo normalmente, com a diferença de que seu esperma não contêm espermatozóides, apresentando apenas secreções das glândulas acessórias.

A esterilização feminina é obtida pelo seccionamento das trompas de Falópio, os óvulos não conseguem atingir o útero e os espermatozóides ficam impedidos de chegar até eles.

Fonte: www.cfab.com.br

Métodos Anticoncepcionais

Nos últimos tempos a mudança no papel social da mulher representa um dos importantes fatores culturais que mais contribuíram para o aumento da consciência feminina sobre seu corpo e sua sexualidade.

Esse movimento facilitou sua redescoberta como mulher em busca do que é seu. Despertou o prazer e o respeito com seu corpo. Gerou uma saudável curiosidade em relação ao conhe-cimento de seu aparelho reprodutor, além de uma maior preo-cupação na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Esta nova mulher prepara-se para assumir e desfrutar sua sexualidade, tocando seu corpo sem constrangimento , re-conhecendo que tem o direito de exigir que seu médico decodifique a linguagem técnica para que possa compreender melhor o que acontece com em seu organismo.

Ela deve ser informada sobre os diversos métodos anticoncepcionais, sobre sua eficiência e segurança que esses métodos proporcionam. Quando refletimos sobre estes assuntos, sabemos que grande parte das mulheres não foi educada e muito menos acostumada a cuidar de seu próprio corpo, tocar-se, conhecer o seu aparelho reprodutor e seu funcionamento.

Os relacionamentos sexuais acontecem com a atração físi-ca para satisfazer o desejo sexual sem a responsabilidade sobre a função reprodutiva.

Mesmo com a diversidade de informações presentes na vida das pessoas, percebe-se um crescimento nas taxas de nascimentos não planejados, principalmente entre adolescentes, especialmente, nos países em desenvolvimento. São crianças que vêm ao mundo sem o “desejo”, o preparo e a responsabilidade de quem os gerou.

Mais importante do que a carência física, alimentação, vesturário, moradia, é a carência afetiva, o amor, a segurança, e estar neste mundo sentindo que foi e é desejado pelos pais, seja qual for a classe social. Faz-se importante lembrar de que, enquanto a mulher gera um filho por vez, o homem poderá gerar inúmeros filhos com várias mulheres.

Daí a necessidade de, no planejamento familiar, envolver também, este homem como co-responsável nas decisões sobre o controle da sua fecundidade.

Estima-se que aproximadamente 10 milhões de mulheres estão expostas à gravidez não planejada por uso inadequado de métodos anticoncepcionais, falta de conhecimento ou acesso a eles (Programa Saúde da Mulher/Ministério da Saúde – 08/03/99).

Atualmente no Brasil, 76,7% das mulheres entre 15 e 49 anos, fazem uso de algum método contraceptivo (Kalkman, S). Apesar disto, dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, indicam que em 1997 ocorreram 2.718.265 partos (de todos os tipos), sendo que destes, 33.534 ocorreram entre meninas de 10 a 14 anos e 686.804 entre 15 a19 anos.

Pesquisas mais recentes mostram que 26,31% das jovens entre 10 a 19 anos já engravidaram, fizeram curetagem ou tiveram filhos. (SUS/MS,1998 – FNUAP – Brasil). Cada mulher tem conhecimento ( em média) de 07 métodos de anticoncepção de acordo com o PNDS – Programa Nacional de Demografia e Saúde.

Este número indica um leque relativamente amplo de alternativas para as mulheres. Ensinar e divulgar o planejamento familiar consiste na possibilidade de decisão da jovem mulher ou do casal de ter ou não filhos. A paternidade e a maternidade responsável está ligada à gravidez programada que deve se iniciar com prazer e terminar com responsabilidade.

Observa-se também a existência do crescente número de mulheres insatisfeitas com o uso de diversos contraceptivos (orais, DIU, injetáveis e outros) ou desejosas de reverter a esterilização. São métodos que alteram de alguma forma o bom funcionamento do organismo favorecendo, por exemplo, o prolongamento do período menstrual ou a suspenção das menstruação, o aparecimento de micro-varizes, nódulos nos seios, alterações emocionais, etc. Neste sentido, o Diafragma representa uma opção com menor risco à saúde e maior autonomia da mulher-casal no controle da reprodução.

A adoção do diafragma depende de profissionais capacitados para esclarecer e recomendar o seu uso a mulheres com disponibilidade para assumir sua sexualidade com um método reconhecidamente eficaz. A prática e a familiarização com o uso desenvolve a aderência pelo método.

Os profissionais de saúde, quanto mais pensarem nestas questões mais preparados estarão para colaborar na construção de uma sociedade, de comunidades e de famílias sadias, onde as crianças geradas serão mais seguras e capazes, com auto-estima fortalecida porque foram planejadas.

No caso de mulheres que apresentam traços repressores, frutos de sua formação cultural, no que se refere à moral sexual e religiosa, o profissional pode indicar o uso do diafragma como um instrumento que poderá ajudá-las a conhecer seu corpo e lidar com as dificudades relacionadas à sua sexualidade.

O papel do profissional de saúde é de extrema importância. O planejamento familiar, ou a orientação contraceptiva garante o direito à informação sobre os diversos métodos contraceptivos que existem e o acesso a eles, sejam preservativos masculinos e femininos, diafragma, pílula, DIU, e outros além de estar investindo para uma sociedade justa e sadia.

Hoje no Brasil é questão de Saúde Publica , dado o elevado número de gestação em pré adolescentes e adolescentes. A Constituição Federal, em seu artigo 226, dispõe que o Planejamento Familiar é de livre decisão do casal, competendo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício deste direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. Portanto, os profissionais que atuam em planejamento familiar ou na orientação contraceptiva, têm o dever de estarem sempre atualizados e dispostos a exercer uma prática educativa isenta clara e objetiva.

O serviço público deve garantir a manutenção da oferta dos contraceptivos, da educação continuada aos profissionais de saúde, para o êxito de uma politica pública de saúde , contribuindo para a reflexão e o exercício da cidadania do ser humano.

Breve histórico

Como surgiu o diafragma?

Há séculos as mulheres buscam diferentes maneiras de evitar a gravidez, desde a introdução no órgão genital feminino de sementes, folhas, resinas, esponjas, a outros métodos industrializados. Sabe-se que as “mulheres chinesas e as japonesas recobriam o colo do útero com papel de seda embebido em azeite.

As húngaras derretiam cera de abelha dando-lhe a forma de discos de 5 a 10 cm. Muitas mulheres seguiram o conselho de Casanova (1725-98) que recomendava espremer meio limão e introduzi-lo no canal vaginal para recobrir o colo do útero, o ácido cítrico agia como espermicida (Giffin & Costa).

Atribui-se ao Dr. Hasse de Flensburg na Alemanha, a invenção do moderno diafragma, sob o pseudônimo de Wilhem P. J. Mensin-ga, usado para proteger sua reputação. Seu artigo denominado Esterilidade Facultativa descrevia o diafragma como um capuz de borracha vulcanizada em forma de abóbada ligado a uma mola circular de relógio que obstruía a parte superior do órgão genital feminino e o colo do útero (Giffin & Costa). No ano de 1883, Aleta Jacobs publicou na Holanda um estudo referente ao diafragma.

Divulgado também na Alemanha o uso do dia-fragma estendeu-se para a Inglaterra, onde ficou co-nhecido como “Capuz Holandês”. A primeira referência deste dispositivo na Inglaterra foi atribuída a H. A. Albutt, médico de Leeds, que em mea-dos de 1880 escreveu um folheto intitulado “Manual da Esposa”, que fornecia instruções para o uso do diafragma. Nesta época era confeccionado apenas em 03 tamanhos (Kalckmam S).

A introdução do diafragma na Inglaterra Vitoriana contribuiu para modificar o conceito do papel da mulher no sexo, ao lhe transferir a responsabilidade de assegurar a contracepção. Assim a mulher passou a assumir um comportamento mais sensual e agressivo sobre sua sexualidade pois o uso do diafragma requeria certa premeditação de sua parte.

Em princípios do século XX, Margaret Sanger dos E.U.A, em visita a J. Rutgers na Holanda, conheceu 14 tamanhos de diafragmas desenhados para canais vaginais de diversas larguras. Embora Margaret desejasse importar diafragmas para os E.U.A, a Lei Comstock proibia a importação de contraceptivos, impedindo que fosse legalmente introduzido no país.

A disponibilidade do diafragma só se tornou imediata na década de 20 , quando a Hollan-Rantos Co., sediada nos E.U.A , iniciou a fabricação do diafragma no território americano (Vieira; Barbosa; Villela).

Existem indícios de que no início do século XX o diafragma atingiu números significativos no planejamento familiar entre os métodos contraceptivos utilizados nos E.U.A e Europa. Na década de sessenta, com o advento dos anticoncep-cionais orais e dos DIUs, a escolha pelo diafragma estabilizou.

Nas últimas duas décadas alguns estudos mostram que os métodos considerados modernos e mais eficazes têm inúmeras contra-indicações. Assim, deixaram de atender às “necessidades universais de contracepção” (op.cit. Kalckmam S.).

A partir da década de setenta no século XX, o movimento feminista e ecológico, associados às informações sobre os efeitos adversos dos métodos anticoncepcionais mais modernos, favoreceram a retomada do uso do diafragma em vários países do primeiro mundo.

 O Diafragma no Brasil

Como apareceu o diafragma no Brasil?

O diafragma foi introduzido no Brasil na década dos anos 40 através de médicos ginecologistas que tomaram conhecimento de seu uso na Europa e EUA. A receptividade deste método no meio profissional foi positiva e bem aceita pelas mulheres porém pouco acessível, pois era importado.

Com o surgimento da nova tecnologia dos anti-concepcionais orais na década de 60, seu índice estacionou face a outros métodos percebidos em um primeiro momento como mais práticos e eficazes (Vieira et al., 1988). O quadro atual de disponibilidade do método é muito diferente. No Brasil,o diafragma é produzido desde 1988 pelo Laboratório SEMINA.

Fabricado em silicone tem muito mais vantagens do que o de látex. Porém apesar de ser um método testado há décadas, o efetivo acesso ao uso do diafragma por parte das mulheres ainda é pequeno.

Apesar dos mais de 100 anos de sua existência, o diafragma é quase desconhecido entre as mulheres e os diversos profissinais da área da saúde no Brasil, pois existe deficiência na divulgação de informações seguras sobre ele por parte dos profissionais da área e pela mídia.

Considerações sobre o Diafragma no Brasil

Poucas escolas médicas mantêm um serviço de planejamento familiar eficiente e isto leva um grande número de profissionais ao pouco contato com o diafragma e a falta de familiaridade técnica com ele, às vezes apenas na literatura .

Uma pesquisa realizada com 600 médicos ginecologistas, no encontro da FEBRASGO em 1997 mostrou que 34% dos médicos não tinham sido treinados para medir, ensinar e indicar o uso do diafragma. Entre aqueles treinados, a maioria (37%) o foi durante a residência médica.

Perguntados sobre a indicação nos últimos 12 meses, 71% não o indicaram ou o indicaram para até cinco mulheres. Como indicação médica o diafragma aparece em 5º lugar, perdendo para a pílula, o DIU, o preservativo e os injetáveis (Schiavo et al., 1998).

Existe uma dominância de métodos considerados de alta eficácia, como a pílula e esterilização feminina; entretanto estudos demonstram que a pílula pode ter um alto índice de falhas se não for utilizada corretamente (Kalckmann et al., 1997).

O pouco conhecimento sobre o diafragma se reflete na dificuldade que os médicos têm no aconselhamento do método e na questão: “até que ponto as crenças dos próprios médicos seriam atribuídas às mulheres, justificando dessa forma as atitudes dos profissionais em relação à possível indicação e ao uso do diafragma? ” (Schiavo et al.,1998).

Tornar o diafragma mais conhecido através do ensino médico é uma estratégia importante para o profissional orientar com confiança e poder ampliar o leque de opções das mulheres pois os efeitos colaterais do diafragma são quase inexistentes. Adquirindo o hábito de orientar as mulheres sobre o uso do diafragma em suas consultas o ginecologista além de inovar estará preenchendo lacunas onde a presença desse método ainda é vaga na prática do planejamento familiar.

Outra vantagem está relacionada à adequação dos métodos às situações de vida das pessoas, levando-se em conta a perspectiva da mulher e a reversibilidade.

Dado o baixo custo, praticidade, inexistência de efeitos colaterais e riscos de infecções, o uso adequado do diafragma deveria ser indicado à população feminina moradora em regiões onde o acesso à saúde é difícil e muito distante. Além disso, o diafragma oferece uma grande proteção contra o câncer cervical e alguma proteção contra as infecções do aparelho reprodutor superior (Araújo et al, 1994).

Partindo desses princípios este método pode se adequar melhor em determinado momento da vida reprodutiva da mulher e é uma oportunidade para conhecer e controlar a sua reprodução.

O diafragma pode ser utilizado pela maioria das mulheres que não se adaptam ao uso de medicamentos que possam vir a alterar o quadro hormonal do seu organismo, inclusive naquelas situações em que a fertilidade é fisiologicamente mais baixa (aleitamento materno após os 35 anos, etc.), ou quando as relações sexuais são eventuais ou mesmo não regulares.

O diafragma é uma excelente opção para as mulheres que sofrem de hipertensão, doenças cardiovasculares, doenças auto-imunes, diabetes e outras patologias. Os estudos demonstram que as mulheres usuárias apresentam ” Aderência” ao método, isto é, quando gostam, elegem-no como o ideal.

Mitos e realidade sobre o Diafragma

Mito: A mulher Brasileira não se toca.
Realidade:
Atualmente a mulher brasileira se toca mais e conhece melhor o seu corpo e isto ocorre devido ao maior acesso à informação, s transformações educacionais e comportamentais.

Mito: A mulher tem que ter “Q.I.” para utilizar o diafragma.
Realidade:
A mulher tem que ter prontidão e disciplina para usar o diafragma.

Mito: A mulher de baixa renda não aceita o diafragma.
Realidade:
É uma questão de perfil e não de classe social, depende muito mais da relação com seu próprio corpo , sexualidade , desempenho, motivação e do seu apredizado

Mito: O diafragma incomoda.
Realidade:
Quando bem colocado, tanto a mulher como o homem não sentem o diafragma.

Mito: O diafragma é complicado. “Quebra o clima”.
Realidade:
O diafragma pode ser introduzido durante o jogo sexual (preliminares), pouco antes do ato ou horas antes podendo ser colocado diariamente , independentemente se houver ou não uma relação, e também poderá fazer parte da erotização do contraceptivo e do momento.

Mito: O diafragma é um método de difícil acesso, com distribuição irregular.
Realidade:
O diafragma é produzido no Brasil desde 1988 e o acesso é fácil. É encontrado na Rede Pública de Saúde, em algumas Clínicas e Consultórios que mantém uma quantidade mínima para repassar às clientes e em algumas redes de farmácias.

Mito: O diafragma é um contraceptivo caro.
Realidade:
É distribuido gratuitamente na Rede Pública de Saúde e no comércio, tem preço acessível, seu custo é infinitamente menor quando comparado a outros métodos. É de longa durabilidade.

Mito: O diafragma tem apenas 65 % de eficácia. “Ele é sabidamente de menor eficácia”.
Realidade:
Estudos recentes comprovam que sua eficácia pode ultrapassar 98 %,quando bem orientado, medido e utilizado adequadamente.

Mito: O diafragma não pode ser indicado no Serviço Público, porque o treinamento leva tempo.
Realidade:
Quando o Ginecologista acredita no método, envolve outros profissionais de Saúde na otimização do treinamento e o método torna-se viável. O atendimento conjunto,com oficinas torna o resultado muito mais positivo.

Mito: A utilização do diafragma tem que prever a relação.
Realidade
: O diafragma pode ser utilizado como anticoncepcional de uso contínuo independentemente da previsão da relação sexual.

Mito: O diafragma é um método obsoleto.
Realidade:
Cada vez mais aumenta a demanda do seu uso entre as mulheres, nos países onde ele é conhecido (Europa e E.U.A.),e é considerado um método moderno por ser inócuo.

Mito: O diafragma “deve” ser retirado 08 horas após a relação, isto poderá “atrapalhar” se a mulher estiver ocupada.
Realidade:
O diafragma de silicone poderá permanecer de 08 horas até 24 horas dentro do corpo da mulher por ser inerte e antialérgico.

Vantagens do Diafragma de Silicone

O diafragma é um anticoncepcional seguro, natural e inócuo.
Fabricado em silicone possui uma película mais fina e mais resistente que o látex.
É liso, sem porosidade, muito superior à borracha .
É prático, rápido na colocação e retirada, reversível e durável (2 a 3 anos).
Dá à mulher maior grau de autonomia sobre sua vida reprodutiva e na prática sexual.
Favorece ao autoconhecimento oferecendo a oportunidade da mulher conhecer melhor o seu corpo.
Indicado no período de amamentação porque não interfere na lactação.
Não resseca , portanto não necessita polvilhar com amido ou talco.
Inodoro mesmo após o uso.
O silicone é totalmente antialérgico, não causando portanto, nenhum tipo de irritação.
O diafragma da Semina é totalmente inerte, não entrando em reação química com a geléia espermicida ou qualquer outro elemento químico.
“Por se tratar de um método de barreira, existe a possibilidade do diafragma proteger o colo do útero do câncer” (op.cit. Araújo & Diniz).
Suporta maior intensidade de calor e pode ser fervido, sem prejuízo de sua qualidade e eficiência.

Dicas

O diafragma de silicone pode ser colocado a partir da sexta-feira e retirado na próxima segunda-feira, seguindo- se a assepsia necessaria, isto é , lavando-o durante o banho.
Estudo realizado no Cemicamp/98 mostra a possibilidade do “uso contínuo do diafragma”. Colocado sem espermicida, retirado (observando-se o período mínimo de 8 horas após a última relação sexual), lavado e recolado durante o banho, garantindo a proteção contraceptiva e apresentando a mesma eficácia;
A prática em serviços públicos e clínicas privadas na medição e orientação para a colocação do diafragma, comprova o importante papel da enfermagem na otimização, colaboração e participação neste serviço.

EFICÁCIA

A eficácia desse método pode ultrapassar os 98% dependendo do seu uso apropriado. É seguro mesmo em longo prazo, pois não exerce alterações fisiológicas ou sistêmicas. Requer motivação e acompanhamento da usuária para a garantia da continuidade do uso. Aderência ao método.

EFEITOS COLATERAIS

Os efeitos colaterais relatados durante o uso do diafragma são raros e de fácil resolução, são eles.:

Irritação no órgão genital feminino;
Reações alérgicas relacionadas ao uso do espermicida, podem ocorrer, desaparecerendo com a interrupção do uso do medicamento ou mudança de marca do produto;
Cistite – alguns estudos apontam para a diminuição da incidência de infecções entre usuárias de espermicidas.

Estudos indicaram uma baixa incidência de vaginites e cervicite.

CONTRA-INDICAÇÕES

As contra-indicações sobre o diafragma são raras, podemos ressaltar algumas como: características anatômicas, atitudes psicológicas ou condições ambientais. (Souza,J.W.S.):

Prolapso, Rotura, Retroversão ou Anteflexão severas do útero;
Tônus muscular vaginal deficiente;
Fístula retrovaginal ou vesicovaginal;
Cistocele ou retocele severas;
Pós-parto imediato;
Parede vaginal anterior rasa;
Dificuldades em tocar os genitais (aversão psicológica);
Dificuldades em aprender o uso adequado do método;
Ausência de ambiente propício para a inserção e remoção do diafragma.

MEDIDORES PARA DIAFRAGMA

Os medidores para diafragmas são apresentados em 06 (seis) tamanhos diferentes (de 60 a 85 ), e a escolha do tamanho apropriado dependerá da distância entre o fundo de saco posterior e o sub-púbis.

O emprego dos diafragmas medidores da Semina devem ser realizados por profissionais experientes e treinados na área de Saúde da Mulher.

A mulher deverá estar deitada em posição ginecológica em uma cama, não necessariamente em uma mesa ginecológica ou em pé.

 Como usar o diafragma

1. Antes de colocar o diafragma pela primeira vez, é importante compreender como fazê-lo corretamente. Introduza seu dedo indicador no órgão genital feminino para cima e para trás, movendo o dedo delicadamente para sentir o colo do útero, como uma saliência de consistência semelhante à ponta do nariz. E à frente do colo do útero, logo após a entrada do órgão genital feminino sente-se o osso púbico. O diafragma deverá cobrir o colo do útero e se apoiar nesse osso.

Métodos Anticoncepcionais

2. É necessário urinar e lavar as mãos antes de colocar o diafragma. Coloqueum pouco de geléia espermicida dentro do diafragma. Lubrifique a borda do diafragma com a geléia e ele estará pronto para ser usado.

3. Introduzir o diafragma em pé, com uma perna levantada, de cócoras ou deitada. Experimente a posição em que se sentir mais confortável.

Métodos Anticoncepcionais

4. Aperte as bordas do diafragma entre os dedo polegar e o dedo indicador. Introduza o diafragma em direção ao fundo do órgão genital feminino.

Métodos Anticoncepcionais

Métodos Anticoncepcionais

Métodos Anticoncepcionais

Métodos Anticoncepcionais

5. Com o dedo indicador ajuste a outra borda do diafragma no osso pubiano. Confira se o diafragma está bem colocado, ou seja, se o colo do útero está coberto pela película de silicone e se a borda anterior do diafragma está apoiada no osso pubiano.

ATENÇÃO

Usar o diafragma em todas as relações sexuais mesmo fora dos dias férteis para garantir a segurança máxima. Se ocorrer mais de uma relação sexual no mesmo período, após cada relação verificar se o diafragma continua bem colocado, lembrando que ele não deverá ser retirado entre uma e outra relação sexual seguida.

Não usar ducha vaginal enquanto o diafragma permanecer no órgão genital feminino.

COMO E QUANDO RETIRAR O DIAFRAGMA

Para retirar o diafragma coloque o dedo indicador no órgão genital feminino, sinta a borda do diafragma e puxe-o para baixo e para fora. Retirar o diafragma sómente 08 horas após a última relação sexual , pois é o tempo máximo de vida dos espermatozóides no órgão genital feminino.

CUIDADOS COM O DIAFRAGMA

Antes de usá-lo, observe-o contra a luz para verificar se não há furos ou rachaduras. Após retirá-lo, lave-o com água e sabão neutro, enxágüe e seque-o muito bem.

CONSULTE O SEU MÉDICO

  1. Nos primeiros 7 a 10 dias de uso do diafragma para conferir se o número está adequado e se está sendo colocado corretamente;
  2. A cada seis meses para reavaliar o número e sempre que não estiver segura na colocação ou tiver dificuldade em retirá-lo.
  3. Se você ou seu parceiro se sentirem incomodados com o diafragma;
  4. Se o diafragma sai do lugar quando você anda, corre, tosse ou fica de cócoras.
  5. Quando após retirá-lo observar sangue no diafragma e não estiver no período menstrual.
  6. Se perder ou ganhar 10 kg, após um parto, aborto ou cirurgia ginecológica o diafragma deverá ser medido novamente, nestas condições o colo do útero pode modificar seu tamanho.

Maria Luisa Eluf

Bibliografia

Araújo, M.J.; Ferreira, A E.; Regina, C.H.; Diaz, M.; Grillo, C.S. & Faúndes, A Avaliação Clínica do Diafragma Vaginal em Três Contextos Brasileiros, FEMINA, 21:463-472, 1993.
Araújo, M.J. & Grillo, C.S.G O Lugar do Diafragma com Método Anticoncepcional no Brasil. Coletivo Feminista Sexualidade Saúde, São Paulo, 1994.
BENFAM. Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde, BEMFAM. Rio de Janeiro. 1997.
Cavalcanti, A L. & Bottona, M.H.O O Uso de Diafragma em Mulheres de Baixa Renda: Fácil Manejo e Eficácia do Método. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, supl.:36, 1995.
Cavalcante, R.C.; Saúde Sexual & Reprodutiva – ensinando a ensinar; Artgraf Editora; s.d.
CHEQUER, P. Preservativo Masculino: Hoje mais necessário do que nunca! Programa Nacional de DST/aids. Brasília. 1997.
CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA MULHER. Para viver o Amor. Ministério da Saúde, Brasília, 1993.
Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde – Saúde das Mulheres- Experiência e práticas . Ano 2000. Páginas 48 à 51. ” O Trabalho com métodos contraceptivos” .Anos 80: ” O Diafragma ”
GALVÃO, L. & DÍAZ, J. Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil. Hucitec. São Paulo. 1999.
GRUPO DE SAÚDE DA MULHER (Recife). Viagem ao Mundo da Contracepção. Um Guia sobre os Métodos Anticoncepcionais, Rosa dos Tempos. Rio de Janeiro. 1991.
Giffin, K. Costa; Costa S. H. Questões da Saúde Reprodutiva ; Editora Fiocruz Rio de Janeiro; 1999.
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Silva, D. P.M. org. Saúde, Sexualidade e Reprodução: Compartilhando Responsabilidades – Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. 1997.

Fonte: www.semina.com.br

Métodos Anticoncepcionais

A partir da puberdade os rapazes e as moças podem gerar filhos.Mas ter filhos é uma decisão muito seria.

Uma criança é uma pessoa.Fazer uma pessoa é uma responsabilidade enorme.

Quem quer ter relações sexuais mas não quer correr o risco de uma gravidez,e não quer pegar uma doença sexualmente transmissível, precisa utilizar algum método anticoncepcional.

Vamos ver agora quais os métodos anticoncepcionais mais comuns:

MÉTODO DE BARREIRA

CAMISINHA MASCULINA E FEMININA

A camisinha, chamada também camisa-de-vênus ou preservativo,é o método anticoncepcional mais simples.

É uma especie de saquinho de borracha que deve ser colocado no órgão genital masculino já ereto,antes da penetração no órgão genital feminino.

O esperma ejaculado fica dentro da camisinha,impedindo que os espermatozóides entrem no corpo da mulher,o preservativo deve ser retirado no fim da relação com o órgão genital masculino ainda ereto.

Como impede o contato direto entre o órgão genital masculino e a mucusa do órgão genital feminino,a camisinha serve também para prevenir a transmissão de doenças,como a sífilis,a gonorréia e a AIDS.

A versão feminina é constituida por dois aneis elasticos de tamanhos desiguais.envoltos por uma fina camada de latex.

DIAFRAGMA

É uma capinha de borracha que deve ser colocada mais profunda do órgão genital feminino, de modo a tampar a entrada do útero, impedindo a penetração do espermatozóides.Deve ser colocado antes da relação e retirado oito horas depois.

O diafragma não prejudica a saúde e não é sentido nem pela mulher nem pelo homem durante a relação.

MÉTODO HORMONAL

PÍLULA

É um comprimido feito com hormônios não naturais que impedem a ovulação (amadurecimento do óvulo).É um método quase 100% seguro de evitar a gravidez.A pílula deve ser tomada todos os dias ao mesmo horario,cada cartela tem 21 comprimidos.

O primeiro deve ser tomado no quinto dia a partir da vinda da menstruação.Na puberdade e para algumas mulheres a pílula pode trazer problemas de saúde, por isso anticoncepcional so pode ser receitado por médico, que avaliará a saúde da mulher antes de indica-ló.É importante também fazer consultas médicas periódicas.

INJETAVEIS

Tem a mesma conposição quimica da pilula porem em doses mais concentradas possibilitando um efeito mais prolongado, a aplicação é mensal por via intramuscular.

É um metodo seguro porem devido a alta concentração de hormonios, pode produzir alterações na ciclo mestrual. Não é indica o seu uso em mulheres nos extremos da vida reprodutiva. Deve ser sempre prescrito e acompanhado por um medico.

MÉTODO MECÂNICO

DIU Diu significa “dispositivo intra-uterino”.É uma peça de cobre ou plástico, que é colocada, pelo médico, dentro do útero.Ela impede que o espermatozóide chegue ao óvulo ou que o óvulo fecundado (ovo) se implante no útero e se desenvolva.

As mulheres que usam esse método devem consultar o médico periodicamente, pois às vezes ele provoca sangramentos ou outros problemas de saúde.

MÉTODO NATURAL

TABELINHA

É um método natural, pois não utiliza nenhum material ou remédio.Consiste em não ter relações sexuais no período fértil.Só da certo se a mulher for bem regulada, quer dizer se sua mestruação não adianta nem atrasa.

Para determinar o período certo da ovulação, primeiro a pessoa tem de saber direitinho qual é o seu ciclo e se ele é bem regular.Isso pode ser feito anotando,durante pelo menos oito meses,os dias da mestruação virá sempre de 27 em 27 dias,de 28 em 28 dias,de 30 em 30 dias etc.

O início da menstruação é o primeiro dia do ciclo.Numa mulhre que menstrue de 28 em 28 dias,14º dia será o dia da ovulação. Se menstruar de 30 em 30 dias será o 15º dia. Não se deve ter relação 4 dias antes e 4 dias depois da ovulação.

Os dias mais seguros de ter relações sexuais sem engravidar são:

7 dias antes da menstruação
Os dias da menstruação
3 dias após da menstrução.

É preciso muito cuidado: o método da tabelinha falha de mais .Por isso, não é o método adequado para quem quer evitar de todo o jeito uma gravidez.

COITO INTERROMPIDO

Consiste em retirar o órgão genital masculino do órgão genital feminino da mulher antes da ejaculação.Não é um método seguro.Às vezes, saem gotas de esperma antes da ejaculação.Como uma gotinha tem milhões de espermatozóides, poderá ocorrer gravidez.

Álem disso, dificilmente os homens têm controle suficiente sobre seu próprio corpo para interrorper a relação no momento exato.

MÉTODO QUÍMICO

ESPERMICIDA

Tipo de creme,espuma ou gel que contém substâncias químicas capazes de destruir os espermatozóides.É colocado no fundo do órgão genital feminino,antes de cada relação sexual.Esse método só é realmente eficaz se for combinado com outros métodos,como o diafragma ou a camisinha,por exemplo.

MÉTODOS CIRÚRGICOS

Algumas pessoas decidem não ter mais filhos de forma definitiva.

Para isso,submetem-se a uma pequena intervenção cirúrgica,que pode ser aplicada tanto para homens como para mulheres,são os seguintes métodos:

VASECTOMIA (MASCULINA)

Consiste no corte dos canais deferentes que conduzem os espermatozóides dos teticulos para o órgão genital masculino.

Métodos Anticoncepcionais
Vasectomia (Masculina)

LIGADURA DAS TUBAS (FEMININA)

Consiste no corte das tubas uerinas,que conduzem o óvulo até o útero,para ser fecundado

Fonte: duvidasecertezas2.pbworks.com

Métodos Anticoncepcionais

Tipos de Métodos Anticoncepcionais

Os principais métodos não-hormonais são:

1. Camisinha: condom ou preservativo. Ela deve ser usada durante toda a relação sexual, pois os espermatozóides estão presentes também na secreção de lubrificação do órgão genital masculino, e não só na ejaculação.

É o único método que protege contra doenças sexualmente transmissíveis. Se bem colocada, ela evita gravidez na grande maioria dos casos. Sempre recomendamos utilização de outro método em conjunto.

Existe a masculina (todos usam e conhecem) e a feminina (menos difundida no Brasil e mais difícil de usar pois exige um conhecimento do corpo e capacidade de se manipular para colocá-la).

2. Diafragma: é uma membrana de silicone que é prescrita pelo médico, adequada para cada tamanho do órgão genital feminino (que o médico consegue medir), e que é colocada antes da relação sexual pela mulher, junto com um espermicida (gel que impede os espermatozóides de se mexerem).

Ela cobre a entrada do útero e impede os espermatozóides de passarem. Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. É mais difícil de ser usada e não é muito prescrita pelos médicos hoje. Exige um conhecimento do corpo e capacidade de se manipular para colocá-la.

3. DIU: dispositivo intra-uterino. Em formato de T ou U invertido, é colocado dentro do útero pelo médico em consultório, de forma fácil e rápida, e previne a gravidez por impedir que os espermatozóides subam e por tornar o útero não receptivo à gravidez.

Alguns têm cobre (que também faz efeito no útero) e outros têm progesterona (que faz com que a mulher não menstrue e tem efeito local). Duram de 5 a 10 anos. Não é recomendado para quem tem muitas cólicas e fluxo menstrual, pois pode piorar os sintomas.

4. Tabelinha: é um método de grandes falhas, pois nem todos os ciclos menstruais são regulares. A ovulação deve ocorrer no meio do ciclo, ou seja, em torno do 14º dia após o primeiro dia de menstruação, mas nas mulheres mais irregulares, pois ocorrer cedo demais (no 8º dia, por exemplo) ou muito tarde (no 20º dia).

Associado ao método de medição de temperatura de manhã, todos os dias (chamado de método sintotérmico), aumenta a eficácia. É o único método contraceptivo aceito pela Igreja.

5. Coito interrompido: muito ineficaz, pois, como já comentado, os espermatozóides estão presentes não somente na hora da ejaculação, mas durante toda a relação.

Os principais métodos hormonais são:

1. Pílula: composta de por vários tipos de hormônios, cada pílula tem uma característica que a faz adequada para cada tipo de mulher. Algumas tem o esquema de uso de 21 dias, com pausa de 7 dias. Outras se usam 24 dias, com pausa de 4 dias. Outras não têm pausa. Você pode escolher menstruar ou não menstruar.

Não deve ser esquecido nenhum dia, pois isso compromete o efeito anticoncepcional. Tomar sempre no mesmo horário todos os dias. Procure seu ginecologista para conversar e escolher a sua.

2. Anel vaginal: composto por dois tipos de hormônios (estradiol e progesterona) que são liberados diariamente em pequena quantidade. É um anel flexível que deve ser colocado no órgão genital feminino e permanece por 3 semanas, quando é tirado por uma semana para menstruar. Mais fácil de usar, pois não precisa ser lembrado de tomar todos os dias.

Exige um conhecimento do corpo e capacidade de se manipular para colocá-lo. Não atrapalha durante a relação sexual e não se sente que está usando.

3. DIU Mirena: tem mesmo efeito do DIU comum e é medicado com progesterona, que é liberada em doses pequenas todos os dias, fazendo com que a paciente não menstrue. Pode ser colocado por qualquer mulher, mas é especialmente indicado para as que têm cólicas intensas e endometriose. Dura 5 anos.

4. Adesivo: composto por dois tipos de hormônios (estradiol e progesterona) que são liberados diariamente em pequena quantidade. É colado na pele limpa e seca, fora das regiões de dobras, é trocado a cada semana por 3 semanas, quando é tirado por uma semana para menstruar. Mais fácil de usar, pois não precisa ser lembrado de tomar todos os dias. Às vezes pode descolar e isso compromete o efeito anticoncepcional.

5. Injetável: existem os de uso mensal (que menstrua) e os de uso trimestral (somente com progesterona, que faz não menstruar). Mais fácil de usar porque não precisa ser lembrado de tomar todos os dias. A aplicação é dolorosa por dois dias e não se deve fazer compressas no local ou exercícios no dia da aplicação.

6. Pílula do dia seguinte (anticoncepcional de emergência): usada quando houver falha de algum método acima e ocorrer o risco de gravidez. Composta por dois comprimidos de progesterona em altas doses, que devem ser tomados (os dois juntos ou um a cada 12 horas, dependendo da bula) até 72 horas da relação sexual desprotegida.

Quando mais cedo tomar, melhor. Não deve ser usado de rotina, pois falha em uma a cada 4 mulheres (25% de falha) e altera muito o ciclo menstrual.

Implante: como é composto somente com progesterona, quem coloca o implante não menstrua. É colocado com anestesia local, geralmente na região o braço.

Não atrapalha e não dói. Mais fácil de usar pois não precisa ser lembrado de tomar todos os dias. Dura 5 anos.

Fonte: www.obstetricia.med.br

Métodos Anticoncepcionais

Quem pretende ter relações sexuais seguras e não quer correr o risco de uma gravidez precisa utilizar algum método anticoncepcional .

O casal deve conversar claramente sobre como evitar a gravidez e até mesmo as DSTs(Doenças Sexualmente Transmissíveis). É preciso que isso seja feito antes de iniciar um relacionamento sexual , depois é tarde …

Os principais métodos anticoncepcionais são os seguintes :

A camisinha

Métodos Anticoncepcionais
Camisinha

A camisinha , também chamada camisa de Vênus ou preservativo é o método anticoncepcional mais simples . Vendida em farmácias e supermercados , a camisinha pode ser usada por qualquer homem .

É uma espécie de saquinho de borracha que deve ser colocado no órgão genital masculino já ereto , antes da penetração no órgão genital feminino . O esperma ejaculado fica dentro da camisinha , impedindo que os espermatozóides entrem no corpo da mulher .

Ao colocar a camisinha , é preciso deixar um espaço livre do fundo , para que o esperma se deposite ali . O preservativo deve ser retirado no fim da relação sexual , com o órgão genital masculino ainda ereto .

Como impede o contato direto entre o órgão genital masculino e a mucosa vaginal , a camisinha serve também para previnir doenças como a Sífilis , Gonorréia e AIDS .

Camisinha Feminina

Métodos Anticoncepcionais
Camisinha Feminina

É uma bolsa de plástico fino, transparente e suave, com dois anéis, sendo um preso e o outro móvel (que não deve ser removido).

Usada de forma comum, de cada cem mulheres que usam 21 engravidam em um ano de uso. Usada de forma correta, esse número cai para aproximadamente cinco mulheres grávidas em um ano de uso.

A camisinha feminina pode ser colocada até oito horas antes da relação sexual. Em uma posição em que a mulher se sinta confortável, ela deve introduzir o anel que fica dentro da camisinha feminina.

Previne tanto DST como gravidez e não apresenta efeitos colaterais nem reações alérgicas.

A pílula

É um comprimido feito com hormônios sintéticos (não naturais) que impedem o amadurecimento do óvulo e a ovulação . É um método quase 100% seguro de evitar a gravidez.

A pílula deve ser tomada todos os dias no mesmo horário . Cada cartela tem 21 comprimidos . O primeiro deve ser tomado no 5º dia a partir da chegada da menstruação , ou seja , no 5 º dia do ciclo menstrual.

Assim :

Adolescente não deve tomar pílula , pois os hormônios desse anticoncepcional podem interferir no seu crescimento . Para algumas mulheres , a pílula pode trazer alguns problema de saúde . Por isso , esse anticoncepcional só pode ser receitado por médico , que avaliará a saúde da mulher antes de indicá-lo . É importante , também , que todas as mulheres que tomam pílulas façam consultas médicas periódicas (pelo menos uma vez por ano)

No primeiro mês em que se usa a pílula , é bom usar também outro método anticoncepcional , como a camisinha . Isso porque às vezes ainda ocorre ovulação no primeito mês .

DIU

Métodos Anticoncepcionais
DIU

DIU significa Dispositivo Intra Uterino . É uma peça de cobre ou de silicone , que é colocada , pelo médico , dentro do útero . Essa peça impede que o espermatozóide chegue ao óvulo , ou , que o óvulo fecundado se desenvolva .

Em condições normais , e dependendo do tipo usado , o DIU pode ficar no corpo da mulher de dois a cinco anos . Depois desse período ele deve ser retirado e pode ser substituído por outro , se a mulher desejar . Existe um tipo de DIU feito de silicone que pode ficar dentro do útero por tempo indeterminado .

Só um médico pode colocar o DIU na mulher . As mulheres que usam esse dispositivo devem retornar periodicamente ao médico , pois o DIU pode sair do lugar e provocar sangramentos , problemas de saúde , ou mesmo permitir a gravidez .

Diafragma

É uma capinha de borracha que deve ser colocada na parte mais profunda do órgão genital feminino, pra tampar a entrada do útero e assim impedir a penetração dos espermatozóides . O diafragma deve ser colocado antes da relação e retirado oito horas depois da mesma .

Deve-se consultar um médico , que indicará o tamanho do diafragma adequado para cada mulher e também ensinará como usá-lo.

Por não ser muito simples de ser colocado , requer um pouco de treino para isso .

O diafragma não prejudica a saúde e não é sentido pela mulher nem pelo homem durante a relação sexual .

Tabelinha

É um método natural , pois não utiliza nenhum material ou remédio . Consiste em não ter relações sexuais no período fértil , ou seja , no período que pode existir um óvulo maduro no organismo da mulher . Só dá certo se a mulher for bem regulada , que dizer , se sua menstruação não atrasa nem adianta .

Aproximadamente 14 dias antes da próxima menstruação ocorre o amadurecimento do óvulo , e a mulher pode engravidar . Para determinar o período certo da ovulação , primeiro , a pessoa tem que saber direito qual é o seu ciclo e se ele é bem regular . Para isso , devemos anotar , durante , pelo menos , oito meses , os dias da menstruação .

Para usar a tabela , a mulher deve anotar num calendario , o primeiro dia do ciclo .

Aproximadamente , no 14o dia ocorrerá a ovulação e daí se faz a relação de que os dias mais seguros para não engravidar são:

Os sete dias antes da menstruação
Os dias da mentruação
Os três dias , após a mentruação

Mas , esse método é muito falho e em mulheres com mentruação irregular , não funciona mesmo .

Fonte: www.virtual.epm.br

Métodos Anticoncepcionais

Segurança dos métodos anticoncepcionais

MUITO EFICIENTES

Pílula: Índice de falha 0,1%
Injeção Anticoncepcional:
Índice de falha 0,1%
Diu:
Índice de falha 0,1%
Vasectomia e Ligadura de trompas:
Índice de falha 1%
Não fazer:
Índice de falha 0 %
Endoceptivo:
Índice de falha 0,1%
Implante:
Índice de falha 0,0%
Anel Vaginal:
Índice de falha 0,1%
Adesivo anticoncepcional:
Índice de falha 0,1%

EFICIENTES

Pílula do dia seguinte: Índice de falha 5 a 20 %
Camisinha:
Índice de falha 8 a 20 %
Diafragma:
Índice de falha 8 a 20 %
Camisinha feminina:
Índice de falha 8 a 20 %
Anticoncepção de emergência:
Índice de falha 05 a 2

POUCO EFICIENTES

Espermaticida: Índice de falha 20 %
Método do muco:
Índice de falha 10 a 20 %
Tabelinha:
Índice de falha 10 a 20 %
Coito Interrompido:
Índice de falha 15 a 20 %
Tirar fora:
Índice de falha 15 a 20 %

Fonte: www.sitemedico.com.br

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