Tricuríase

Definição

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tricuríase é uma infestação causada pelo nematelminto Trichuris trichiura.

tricuríase, juntamente com os outros nematódeos transmitidos pelo solo, continuará a ser um problema de saúde pública por muitos anos, puramente como resultado da escala massiva do problema.

Tricuríase – Infestação

tricuríase é causada por uma infestação do helminto (verme parasita) Trichuris trichiura. Esta lombriga infecta hospedeiros humanos e se reproduz no intestino grosso.

A transmissão deste parasita ocorre quando os ovos infecciosos são eliminados através das fezes e contaminam os alimentos e o solo. Os seres humanos ingerem alimentos ou solo contaminados para se infectar.

As infestações leves geralmente não causam sintomas ou sintomas leves, enquanto as infestações pesadas podem causar complicações mais graves, incluindo anemia, prolapso retal, apendicite e colite.

O tratamento para tricuríase envolve medicação antiparasitária contendo mebendazol ou albendazol.

Além disso, o tratamento pode ser necessário para acompanhar os sintomas.

tricuríase é uma infecção mundial que é prevalente em países tropicais e densamente povoados, especialmente em regiões com métodos de saneamento precários.

Tanto adultos quanto crianças podem ser infectados, embora as crianças tendam a ter uma taxa de infecção mais alta.

tricuríase pode ser prevenida evitando o consumo de alimentos contaminados, mantendo práticas de higiene e lavando as mãos depois de trabalhar ou brincar no solo.

Tricuríase – O que é

tricuríase, também conhecida por tricocefalíase, é uma parasitose determinada pelo Trichuris trichiura ou Trichocephalus trichiuris, como era outrora denominado.

O nome Trichuris significa cauda capilar ou cauda em fio de cabelo (thrix, trikhos = cabelo; oura = cauda).

É uma geohelmintíase bastante difundida, ocupando juntamente com a ascaridíase e ancilostomíase, incidência muito elevada nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, graças ao padrão socioeconômico e higiênico precário em suas populações.

Apresenta-se desde formas assintomáticas a quadros graves de enterorragia – podendo ser eventualmente fatais – dependentes de fatores associados, como a desnutrição, condição muito prevalente em nosso país.

TRICURÍASE OU TRICOCEFALÍASE ( Trichuris trichiuria ou Trichocephalus dispar)

Como saber se alguém da sua família tem Tricuríase?

Sérias diarreias, cólicas, anemia severa, fezes com sangue, febre alta irregular, inchaço acima do olho e complicações gastro-intestinais.

Contaminação : Como se pega tricuríase?

Ingestão de água e vegetais contaminados, assim como verduras e frutas

Prevenção : Como não pegar a tricuríase?

Ferver a água
Lavar cuidadosamente os alimentos (verduras e frutas)
Lavar as mãos antes da manipulação de alimentos
Limpar e cortar as unhas devidamente

Tricuríase – Etiologia

Infestação através da ingestão de ovos contaminantes da água e de alimentos. As larvas são liberadas no intestino delgado e se desenvolvem em vermes adultos no intestino grosso. Não têm ciclo pulmonar.

Cosmopolita, com maior prevalência em países em desenvolvimento. Maior acometimento em crianças.

Tricuríase – Etiopatogenia


Trichuris trichiura

Os helmintos adultos medem cerca de três a cinco centímetros de comprimento, sendo os machos menores que as fêmeas. A extremidade anterior ou cefálica é extremamente afilada (delgada) e longa, enquanto a posterior é grossa, dando aos vermes a aparência de um chicote – por essa razão são denominados, nos países de língua inglesa, de “whipworm” (whip = chicote; worm = verme).

As fêmeas adultas eliminam por dia aproximadamente 200 ovos/g de fezes, sendo estes de aspecto muito característico – em forma de um barril alongado, cujas extremidades parecem tapadas com rolhas de cristal.

Estes são descritos ainda como em forma de bola de futebol americano e de limão. No solo, os ovos embrionados infectantes, podem permanecer vivos por cinco anos.

Os helmintos adultos vivem habitualmente na luz do ceco e do sigmóide, aderidos firmemente à mucosa por sua extremidade cefálica. Em algumas ocasiões podem ser encontrados fora do tubo digestivo, como no apêndice vermiforme, vesícula biliar e toda a extensão do cólon, ocasionando complicações, por vezes fatais.

Ciclo, Transmissão e Quadro Clínico


Tricuríase

tricuríase é uma parasitose muito freqüente em nosso meio, tendo maior prevalência em regiões quentes e úmidas. Ela é causada pelo Trichuris trichiuria, que se localiza no intestino grosso, e, em infecções graves, pode ser encontrado desde o íleo terminal até o reto. É comum sua coexistência com o Ascaris lumbricoides.

Os vermes adultos medem 30 a 50mm de comprimento, possuem uma extremidade cefálica filiforme, em forma de chicote, com a extremidade posterior de maior diâmetro. A extremidade anterior do verme, que corresponde ao esôfago, tem um estilete que é usado para penetrar na mucosa do intestino grosso, fixando-o firmemente, enquanto a extremidade posterior fica livre no lúmen intestinal.

A transmissão é feita por alimentos ou água contaminados com ovos embrionados e por mãos ou objetos sujos. Após a ingestão dos ovos embrionados, há liberação de larvas no intestino delgado humano, onde permanecem até alcançar a maturidade em cerca de trinta dias.

No intestino grosso, já como vermes adultos, fixam-se na mucosa e as fêmeas iniciam a postura dos ovos. No período de 60 a 90 dias após a ingestão dos ovos infectantes eles são eliminados não embrionados com as fezes. São produzidos de 2.000 a 14.000 ovos por dia.

Dependendo da temperatura do meio ambiente, os ovos podem tornar-se infectantes no solo após um período de duas a quatro semanas. Em temperatura adequada, são muito resistentes ao meio ambiente.

O quadro clínico está diretamente relacionado com a carga parasitária, com a extensão da infecção e com o estado nutricional do hospedeiro. Então, podemos ter desde indivíduos assintomáticos até formas graves, que podem levar ao óbito na ausência de tratamento.

O comprometimento geral se traduz por insônia, perda ponderal, irritabilidade, náuseas, anorexia e crises de urticária. As manifestações digestivas mais frequentes são leves e vagas; caracterizam-se por dor abdominal pouco intensa e diarreia intermitente alternada com quadro de constipação intestinal.

A infecção severa é caracterizada por diarreia crônica, disenteria, enterorragia, anemia e prolapso retal.

Infecção maciça por Trichuris trichiuria ocorre principalmente em crianças desnutridas, podendo complicar-se com perda sanguínea intestinal, capaz de gerar um quadro de anemia por deficiência de ferro.

Isto acontece pela capacidade de o verme provocar erosões petequiais, ulcerações e até necrose. A extensão e a profundidade dessas lesões é que determinarão o grau de perda sanguínea.

Nesses casos, também pode ocorrer prolapso retal, que surge como resultado do relaxamento esfincteriano e da hipotonia muscular secundários à diarreia, ao tenesmo e ao aumento da pressão descendente sobre a mucosa, estimulada pela fixação dos vermes à parede intestinal. Perfuração intestinal, peritonite, invaginação intestinal e volvo são complicações eventualmente observadas.

Mais raramente, o verme adulto pode migrar para a luz do apêndice, obstruindo-a e levando a um quadro de apendicite aguda.

O diagnóstico de tricuríase costuma ser fácil de ser realizado, pois os ovos presentes nas fezes são característicos. Esses ovos são fáceis de identificar devido à grande quantidade eliminada.

Os endoscopistas muitas vezes são surpreendidos pela presença de vermes à sigmoidoscopia ou colonoscopia. A anemia associada é ferropriva e microcítica, e costuma estar associada a eosinofilia de baixo grau.

Tricuríase – Medidas Preventivas e Tratamento


Trichuris trichiura (Linnaeus, 1771)

As drogas de escolha para o tratamento são o albendazol e mebendazol, sendo que o pamoato de pirantel e pamoato de oxipirantel também podem ser usados.

Como medidas de controle deve-se observar os hábitos usuais de higiene, como lavagem das mãos, lavagem cuidadosa de frutas e legumes, antes de consumi-los crus, proteção dos alimentos contra insetos e uso de instalações sanitárias adequadas.

Histórico, características e transmissão da doença

A infecção por tricuríase é uma infecção parasitária causada pela ingestão do verme, ou lombriga, Trichuris trichiura.

O ciclo de vida de T. trichiura envolve um hospedeiro humano para a maturação dos vermes e a produção de ovos.

Os seres humanos ficam infestados após a ingestão de alimentos ou solo contaminado com ovos embrionados (contendo um embrião).

Os ovos eclodem e amadurecem no intestino delgado antes de migrar para o intestino grosso. Aqui, os vermes se prendem às paredes do intestino, atingem cerca de 4 polegadas de comprimento e tornam-se sexualmente maduros. Os vermes acasalam e dois a três meses depois de entrar no corpo, as fêmeas produzem até 20.000 ovos por dia.

Esses ovos saem do corpo com as fezes e permanecem em condições úmidas e escuras até serem ingeridos por um novo hospedeiro. Sem temperaturas extremas, os ovos podem permanecer viáveis no solo por anos.

Nos casos em que a infestação é baixa, ou seja, menos de 100 vermes, as pessoas geralmente não apresentam sintomas, mas algumas podem apresentar flatulência, dor abdominal, constipação ou diarreia.

Se estiver fortemente infestado, os sintomas incluem perda de peso, dor abdominal, náusea, fezes com sangue e diarreia. Em casos graves, podem ocorrer problemas gastrointestinais, anemia e até prolapso retal, onde o reto se projeta para fora do corpo. A doença é diagnosticada quando um exame de ovos e parasitas de fezes revela a presença de T. trichiura ou seus ovos.

Tricuríase – Prevenção e Controle


Tricuríase

Já existem inúmeras evidências acumuladas mostrando que as condições socioeconômicas estão fortemente associadas às taxas de enteroparasitose de uma população.

Nestes termos, medidas como a assistência primária à saúde (ao alcance de todos), mas com o discernimento de que a saúde de uma população é influenciada não só pelos serviços de saúde, mas por uma série de fatores ambientais, sociais e econômicos, apresenta-se como importante fator para o controle das helmintíases intestinais.

Como se observa, ainda que não estejam disponíveis dados recentes em âmbito nacional, para avaliação mais atualizada, a tricuríase, a despeito de todas as medidas utilizadas para o seu combate (educação sanitária, tratamento específico, entre outras), constitui ainda um problema de saúde pública, no Brasil.

Sobressaem, então, medidas muitas vezes simples, porém de suma importância para o adequado controle desta enfermidade e de outras parasitoses intestinais, como a existência de local adequado para depósito das fezes: fossas e latrinas; educação sanitária: lavar as mãos antes das refeições e após a defecação; evitar o hábito de “chupar dedos”; lavagem cuidadosa de frutas e verduras; proteção dos alimentos contra insetos, como moscas e baratas; evitar adubar a terra com fezes humanas.

Tricuríase – Diagnóstico

Identificação dos ovos ao exame protoparasitológico de fezes. Visualização dos vermes presos à mucosa no caso de prolapso retal. Hemogra­ma normal ou anemia e eosinofilia discretas.

Tricuríase – Tratamento e Prevenção

Como a maioria dos casos de tricurídeos tendem a ser assintomáticos, o tratamento geralmente envolve a remoção dos vermes.

Isto é conseguido através da administração de medicamentos contendo mebendazol ou albendazol. Para casos sintomáticos, o tratamento de suporte pode ser necessário além da medicação antiparasitária.

Em alguns casos em que ocorre grande perda de sangue, existe o risco de desenvolver anemia. Portanto, suplementos de ferro podem ser necessários para prevenir uma deficiência de ferro.

A infecção por tricuríase é evitada evitando o contato com solo contaminado e alimentos contaminados.

Isso pode envolver o uso de roupas de proteção ao trabalhar em solo potencialmente contaminado ou lavar bem as mãos após tocar o solo. Os alimentos podem ser lavados e cozidos para remover parasitas.

Além disso, o saneamento básico, como a coleta de fezes humanas para descarte ou uso como fertilizante, é uma forma comum de propagação da infecção. Portanto, métodos de saneamento melhorados diminuirão a probabilidade de propagação de infecções.

Fonte: ligapsf.vilabol.uol.com.br/www.essex.ensino.eb.br/www.cibersaude.com.br/www.encyclopedia.com/www.consultormedico.com

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