Equador

História do Equador

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Avançadas culturas indígenas floresceram no Equador muito antes de a área ter sido conquistada pelo Império Inca no século 15.

Em 1534, os espanhóis chegaram e derrotaram os exércitos incas, e os colonos espanhóis tornaram-se a nova elite.

A população indígena foi dizimada pela doença nas primeiras décadas do domínio espanhol – um momento em que os nativos também foram forçados para o sistema de trabalho “encomienda” para os proprietários espanhóis.

Em 1563, Quito se tornou a sede de um real “audiência” (distrito administrativo) da Espanha.

Equador

Depois que as forças de independência derrotaram o exército monarquista em 1822, o Equador aderiu a República Simon Bolívar, a Gran Colombia, apenas para se tornar uma república independente em 1830.

O século 19 foi marcado pela instabilidade, com uma rápida sucessão de governantes.

O conservador Gabriel Garcia Moreno unificou o país na década de 1860 com o apoio da Igreja Católica.

No final de 1800, a demanda mundial de cacau amarrado a economia às exportações de commodities levou à migração para a fronteira agrícola no litoral. Uma revolução liberal costeira baseada em 1895 sob o comando de Eloy Alfaro reduziu o poder do clero e abriu o caminho para o desenvolvimento capitalista.

O fim do boom do cacau produziu renovada instabilidade política e um golpe militar em 1925.

Os anos de 1930 e 1940 foram marcados por políticos populistas, como por cinco vezes a releição do presidente José Velasco Ibarra.

Em janeiro de 1942, o Equador assinou o Protocolo de Rio para terminar uma breve guerra com o Peru no ano anterior. O Equadorconcordou em uma fronteira que concedeu ao Peru muito território do Equador na Amazônia.

Após a Segunda Guerra Mundial, uma recuperação no mercado de commodities agrícolas e do crescimento da indústria da banana ajudaram a restaurar a prosperidade e paz política.

De 1948-60, três presidentes – começando com Galo Plaza – foram eleitos livremente e completaram seus mandatos.

A recessão e agitação popular culminou com o retorno da política populista e as domésticos intervenções militares na década de 1960, enquanto as empresas estrangeiras desenvolviam recursos de petróleo na Amazônia equatoriana.

Em 1972, um regime nacionalista militar tomou o poder e usou a riqueza do petróleo e empréstimos estrangeiros novo para pagar um programa de industrialização, reforma agrária, e subsídios para consumidores urbanos. Com o desvanecimento boom do petróleo, oEquador voltou a democracia em 1979, mas em 1982 o governo enfrentou uma crise econômica crônica, incluindo déficits de inflação, orçamento, uma moeda em queda, serviço da dívida, de montagem e indústrias não competitivas.

As eleições presidenciais foram 1984 ganhou estreita por Leon Febres-Cordero da Social Partido Cristão (PSC).

Durante os primeiros anos de sua administração, Febres-Cordero introduziu políticas de livre mercado econômico, assumiu posições fortes contra o tráfico de drogas eo terrorismo, e seguiram de perto as estreitas relações com os Estados Unidos.

Seu mandato foi marcado por disputa amarga com outros ramos do governo e seu breve seqüestro por elementos do exército. Um terremoto devastador em março de 1987 interromperam as exportações de petróleo e agravaram os problemas econômicos do país.

Rodrigo Borja do partido Esquerda Democrática (ID), ganhou a presidência em 1988.

Seu governo se comprometeu a melhorar a proteção dos direitos humanos e realizou algumas reformas, nomeadamente uma abertura de Equador para o comércio exterior.

O Governo Borja concluiu um acordo que levou à dissolução do pequeno grupo terrorista “Alfaro Vive”. No entanto, continuaram os problemas econômicos minando a popularidade do ID, e os partidos de oposição ganharam o controle do Congresso em 1990.

Em 1992, Sixto Duran-Ballen venceu em sua terceira corrida para a presidência. A popularidade de seu governo sofreu duras medidas de ajuste macroeconômico, mas conseguiu empurrar um número limitado de iniciativas de modernização no Congresso.

O Presidente Duran Ballen-vice, Alberto Dahik, foi o arquiteto das políticas econômicas do governo, mas em 1995, Dahik fugiu do país para evitar ser processado por acusações de corrupção após uma batalha política aquecida com a oposição.

Uma guerra com o Peru entrou em erupção em janeiro-fevereiro de 1995, em uma região pequena e remota, onde o limite fixado pelo Protocolo de 1942 Rio estava na disputa.

Abdala Bucaram, do Guayaquil com base equatoriana Roldosista Party (PRE), ganhou a presidência em 1.996 em uma plataforma que prometia reformas populistas econômicas e sociais e o rompimento do que bucaram, denominado como o poder da oligarquia do país. Durante seu curto de mandato, a administração de Abdalá Bucaram Ortíz atraiu críticas por corrupção.

Bucaram foi destituído pelo Congresso em fevereiro de 1997 em razão da alegada incapacidade mental. Em seu lugar, o Congresso nomeou o presidente interino Fabián Alarcón, que tinha sido presidente do Congresso e chefe do pequeno partido da Frente Radical Alfarist. A presidência interina de Alarcón foi endossada por um referendo popular em maio de 1997.

O Congresso no primeiro turno das eleições presidenciais foram realizadas em 31 de maio de 1998. Nenhum candidato presidencial obteve a maioria, portanto, foi realizado um segundo turno entre os dois candidatos mais votados, Quito prefeito Jamil Mahuad do partido Democracia Popular e Álvaro Noboa, e foi realizada em 12 de julho de 1998. Mahuad venceu por uma margem estreita. Ele assumiu o cargo em 10 de agosto de 1998. No mesmo dia, uma nova Constituição do Equador entrou em vigor.

Fonte: portalsaofrancisco.com.br

Equador

Dados Históricos

Sabe-se que os indícios mais antigos de uma cultura desenvolvida no Equador datam de 3.200 a. C. e que as primeiras ferramentas de pedra ali encontradas datam 9.000a. C.

Primeiras Tribos

Os primeiros habitantes organizados do Equador datam do século XI de nossa era.

Existiam duas tribos: os expansionistas caras, nas regiões costeiras e os pacíficos quitus, nas terras altas equatorianas até 1.300 d. C. O primogênito do rei dos puruhás casou-se com a então princesa Duchicela e seus descendentes reinaram por 150 anos.

Época Inca

No início deste período inca os descendentes da princesa eram donos do norte, enquanto que o estava em mãos do povo cañari. Estes defendem-se contra a invasão dos incas e Tupac-Yupanqui submeteram-se anos depois. Seu sucessor Huayana Capac viajou por todo o império e fortaleceu sua posição com o matrimônio.

De uma de suas uniões nasceum um filho, Atahualpa, quem derrotou o inca de Cuzco Huascar, convertendo-se em governante de um império inca debilitado, o qual encontra-se em um período crítico quando Pizarro chegou em 1532 com a intenção de conquistá-lo.

Conquista Espanhola

Em pouco tempo Pizarro e suas tropas montaram o terror entre os índios que tomaram-os por deuses. Em 1532 Pizarro tornou prisioneiro a Atahualpa e executou-o, em 1533. Houve guerra contra os espanhóis que duraram mais de dois anos até chegarem em Quito, fundada novamente em 1534.

Durante o período colonial sucederam-se as lutas e as intrigas pelo ouro do Amazonas. Finalmente, Orellana cruzou o Amazonas e chegou ao Atlântico. Durante os primeiros séculos de domínio colonial, Lima foi a sede da administração política do Equador. Depois passou a Nova Granada (Vice reinado de Colombia).

Foi uma época de florescimento para Equador. sobretudo, desfrutaram as classes dominantes, enquanto que os índios sofreram humilhações, porém no século XVIII tiveram lugar vários levantamentos contra os espanhóis. Dos heróis desta época recordamos Eugenio Espejo, que também foi um grande escritor, sempre a favor da independência. Morreu na prisão em 1795.

A Independência

A primeira tomada de Quito foi liderada por Juan Pio Montufar em 1809. Em 1820 Simon Bolivar respaldou o levantamento o qual declararia finalmente sua independência. Dois anos depois, Equador ficou livre do domínio espanhol, quando o marechal Sucre (general Bolivar) tomou Quito.

Equador tornou-se independente plenamente em 1830, firmou um tratado com Peru e trouxe uma fronteira entre os dois paises. Para os equatorianos este é o limite de fronteiras. As fronteira acordadas troxeram a guerra entre os dois paises, que teve lugar em 1942 a definitiva.

No Equador, como em quase todos os paises latino americanos o enfrentamento político tem sido sempre entre liberais e conservadores, estes últimos respaldados pela igreja, enquanto que os liberais caracterizam-se por uma política socialista. Estas rivalidades tem feitos, que tanto no século XIX como no XX houvessem conflitos e ditaduras de diferentes governos militares.

Em 1979, iniciou um período democrático e em 1984 governaram os conservadores. Em 1988 Rodrigo Borja dirigiu um governo de tendência esquerdista.

Atualmente, Equador é um país onde reina a paz com excecão dos últimos acontecimentos que tornou possível a renúncia do último presidente eleito, o demagogo Bucaram, em 1997.

As Ilhas Galapagos

O arquipélago de Galapago foi descoberto por Tomas de Berlanga em meados do século XVI. A partir de então as ilhas foram o refúgio dos piratas e corsários que atacavam os mares do sul. Tiveram que esperar a formação do estado de Equador em 1830, para que estas ilhas fossem tomadas em posse. As belas ilhas diziam adeus à vida selvagem.

Primeiro fez-se uma tentativa de colonização agrícola para converter-se depois em centro penitenciário. Ilustres homens da ciência as visitaram. Darwin foi um deles, desenvolvendo no arquipélago sua famosa “Teoria da Evolução das Espécies”. Numerosas lendas surgiram nas ilhas sobre aventureiros, desaparecidos e mortes misteriosas.

Na década dos setenta do nosso século, visitaram a ilha 4.500 pessoas, em sua maioria naturalistas respeitados. Nos anos 80 somaram centenas de visitantes que não sabiam muito bem onde estavam, e nos anos 90 o arquipélago transborda de turistas.

A presença humana massiça e as numerosas espécies introduzidas nas ilhas, assim como, o impacto sobre o mar e a fauna marinha, põe em perigo um ecossistema único. Por esta razão, cria-se em 1959 o Parque Nacional de Galapagos e em 1960 a Estação Científica Charles Darwin.

Equador: Montanhas, Selcas e Costas

Deveras pequeno, Equador é um dos paises mais variados do continente americano. Bosques, picos escarpados e praias virgens combinam com a mais pura selva amazônica. A riqueza dos antepassados moradores destas terras conserva-se nos ritos e tradições da comunidade indígena, que passa de pai para filho suas tradições e lendas. Não sendo explorado turísticamente, Equador guarda o gosto anscestral em seu ambiente.

Outro sabor vem unir-se ao indígena a presença espanhola, que reflete-se na mais formosa capital, Quito. Dali pode-se viajar a selva, as montanhas andinas, as praias do Pacífico, os vulcões majestosos das terras altas, as ruinas de grandes cidades indígenas. Outras capitais soma-se a esta, Guayaquil, o centro costeiro do sul e Cuenca, cidade imperial dos incas.

Porém, se deseja adentrar-se em uma aventura única, nada melhor que as Ilhas Galapagos, que proporcionam um agradável descanso, um encontro com a fauna surpreendente e gratas experiências no fundo do mar. Pinguins, golfinhos, pelicanos, planícies marinhas e um longo de espécies existentes fazem das ilhas um paraíso. Equador é, sem dúvida, a grande promessa da América do Sul.

Localização Geográfica

Equador encontra-se situado sobre a Linha do Equador na costa sul americana do Pacífico.

Tem fronteira com dois paises: Colombia ao norte e Peru ao sul. Apesar de sua pequena superfície de 283.520 quilômetros quadrados, é um dos paises mais variados do mundo.

Equador divide-se em três regiões: a Cordilheira Andina, as Terras baixas da Costa e as Selvas.

A Cordilheira Andina á a espinha dorsal do país, que vai do norte ao sul. A capital Quito, encontra-se entre as montanhas a 2.850 metros sobre o nível do mar, constituindo a segunda capital do mundo em altitude.

As montanhas divedem o país nas Terras baixas da Costa, tem a oeste, a Selva da bacia superior do Amazonas, está a leste. Somente 200 quilômetros pode-se ascender da costa até o pico nevados a mais de 6.000 metros acima do nível do mar e, logo descende o úmido bosque pluvial do Oriente.

Ao oeste das costas continentais equatorianas, em um mar interior de 45.600 quilômetros, a uns 1.000 quilômetros de distância e assentado entre as placas oceânicas de Cocos e Nazca, encontra-se o arquipélago das Ilhas Galapagos, de origem vulcânicas. O conjunto das ilhas somam aproximadamente 8.000 quilômetros quadrados.

São oito as ilhas maiores, seis ilhas menores e uma infinidade de ilhotas. Sobre as ilhas destacam-se cones vulcânicos de diferentes formas e conservação. Quanto as precipitações são abundantes a dura e impermeável rocha basáltica, não pode conter a água.

A falta de água doce quase em todas as ilhas, apresenta solos áridos e secos. As praias são estreitas e acantiladas, abundam enormes rochas basálticas em forma de bosques de lavras negras, produto das erupções vulcânicas e ação do mar sobre a paisagem vulcânica dá as ilhas formas curiosas.

Flora e Fauna

A variedade de formas de relevo e clima do Equador tem propiciado a formação de paisagens e ecossistemas muito diferenciados. Apesar de sua escassa extensão, o país é um dos mais ricos do mundo, enquanto a flora e fauna alojando uma diversidade de espécies difíceis de encontrar em outro lugar do planeta.

A flora equatoriana é rica em mangroves que crescem nas águas, bosques secos tropicais nas regiões mais quentes e bosques tropicais das nuvens, os quais crescem páramo (locais frios e desérticos), entre outros.

Quanto a fauna, Equador orgulha-se por seu habitat de numerosas espécies de aves, insetos, mamíferos como os macacos, morcegos, preguiças, cervos, coelhos, esquilos; os anfíbios e répteis, assim como diferentes espécies aquáticas. Em uma palavra a lista poderia ser interminável.

Este privilegiado ecossistema tem sido objeto de medidas de cuidado empreendidas pelos governos locais, através de projetos de conservação, que tem convertido o Equador em um dos pioneiros no conceito de Ecoturismo. O Parque Nacional das Ilhas Galapagos foi declarado como tal no ano de 1959.

Posteriormente, criaram outros parques e distintas áreas de reserva para proteger a biodiversidade, as espetaculares paisagens e as espécies, algumas delas são as únicas do mundo. Destacam-se os Parques Nacionais de Galapagos, Sangay, Cotopaxi, Machalilla, Yasuni ou Podocarpus. Quanto a reservas tem destacados Cayame-Coca e os Manglares Churute.

Ilhas Galapagos

A flora de Galapagos cresce sob um pavimento de lavras balsática, o resultado é uma espinhosa e raquítica vegetação. Nas planícies crescem os cactus, alguns de grande tamanho. As árvores são poucas e as que existem possuem escassas folhagens.

Predominam o algabarro e o Palo Santo, uma espécie de arbusto que cresce aos pés das montanhas. Acima de 200 metros a vegetação é mais consistente. Nestes lugares cresce o arvoredo de guayaba, muitos citrícos e laranjas introduzidos pelos colonos.

Nas Ilhas de Galapago pode-se ver tartarugas gigantes, planícies marinhas e terrestres e lagartixas de lavras, entre outras espécies. O mundo das aves está representada por mais de 13 espécies diferentes de pinzones, fragatas, garças, gaviõess, gaivotas, pinguins pequenos, papa moscas, piqueiros de patas azuis ou vermelhas, flamingos, pelicanos e bobos, para nomear alguns. Entre os mamíferos as formosas focas e os sempre encantadores golfinhos.

Arte e Cultura

Na época pré-colombiana o artesanato era especialmente destacado. Os jarros mostram um bonito trabalho, quanto a pintura e escultura podemos referir, aos trabalhos em prata e ouro que estavam muito desenvolvidos. A influência destes artistas desconhecidos podem ser vistas na Escola Quitenha.

Com a chegada dos espanhóis e com eles o culto católico, a arte indígena transforma-se em arte religiosa. Um dos artistas mais reconhecido foi Manuel Chili e seu nome quechua era “Caspicara”. Outros artitas destacáveis são Miguel de Santiago, cujos trabalhos podem ser vistos em alguns centros religiosos, Nicolás Goribar, Bernado Rodriguez e Manuel Samaniego. Hoje são muito populares os ponchos equatorianos, símbolo de seu artesanato em tecidos.

Na arquitetura colonial conjugam a Escola Quitenha, a influência espanhola, incluindo a árabe. Com a independência a arte torna-se formal, sendo o século XX, um período de impulso para arte indígena. Eduardo Kingman, Endara Crow, Camilo Egas e Oswaldo Guayasamin, são alguns dos representantes desta arte.

Poderá ver seus trabalhos nos distintos museus e galerias do país.

Dos diferentes artistas e intelectuais do Equador tem destaque Eugenio Espejo, nascido em Quito em 1747 de pai indígena e mãe mulata, que obteve seu doutorado aos 20 anos. Espejo foi sem dúvidas, uma potente voz literária a favor da independência. Escreveu sátiras políticas e fundou um jornal liberal, onde pronunciou contra o colonialismo, por isto foi encarcerado várias vezes, até o dia de sua morte na prisão em 1795.

Entre os ensaistas destaca-se Juan Montalvo no século XIX e sua obra Sete Tratados. No século XX sobressai Jorge Icaza, de influência indígena e especialista em ralatos curtos.

A música equatoriana tradicional é muito apreciada no mundo todo. Os instrumentos de influência espanhola somam-se aos do vento e percussão indígena e o conjunto é uma riqueza única. Entre os instrumentos musicais mais característicos do país destacamos a quena, a charanga e o rondador.

Gastronomia

A variedade gastronômica é o que identifica a cozinha equatoriana. Entre seus pratos típicos e principais destacam-se os caldos, especialmente os que são servidos no mercado para o desjejum. São conhecidos como sopas ou locros, sendo geralmente preparados com verduras e carne de galinha. Não deixe de provar o yaguarlocro, uma sopa de batatas adornada com um delicioso molho.

Quanto aos pratos exóticos, nada melhor que degustar um cuy, uma espécie de coelho assado na lenha. Trata-se de um prato dos reminiscentes incas, já que constituia o prato das festividades e celebrações.

Outra das delícias do país é o leitão, que é servido na maioria dos restaurantes, especialmente, nas barracas de comida dos mercados. Só assá-lo por inteiro, pois o resultado é prometedor para o paladar. Continuando com a carne de porco (no Equador conhece-se como “chambo”), encontrará uma grande variedade de pratos cozidos de diversas formas.

Se preferir a carne de gado pergunte pelo seco, pedaços de carne servidos com arroz (também o seco pode-se preparar com carne de frango, carneiro ou cabrito)

Quanto aos pescados encontrará numerosas cevicherias, onde preparam peixes crus temperados com limão (geralmente corvinas ou trutas). Também, pode-se degustar os ceviches de camarão e mariscos. É aconselhável comer estes alimentos nos estabelecimentos conhecidos e que guardam todas as normas de higiene.

Para os estomagos mais fortes, recomenda-se degustar o llapingacho, uma fritura a base de batatas, queijo e porco. E como não podia deixar de ser, todos os pratos são acompanhados de uma bo porção de torta de milho (geralmente frita).

Para finalizar a comida, nada melhor que um doce de leite ou uma deliciosa fruta de grande variedade.

Bebidas

Recomenda-se beber água de garrafa. A marca Guitig é a mais conhecida. São muito populares os sucos de frutas e a aguardente (licor de cana), que é muito barata. Poderá encontrar café e chá em muitos lugares. Se quiser vinhos, lamentavelmente terá que conformar-se com marcas importadas.

Compras

A variedade gastronômica é o que identifica a cozinha equatoriana. Entre seus pratos típicos e principais destacam-se os caldos, especialmente os que são servidos no mercado para o desjejum. São conhecidos como sopas ou locros, sendo geralmente preparados com verduras e carne de galinha. Não deixe de provar o yaguarlocro, uma sopa de batatas adornada com um delicioso molho.

Quanto aos pratos exóticos, nada melhor que degustar um cuy, uma espécie de coelho assado na lenha. Trata-se de um prato dos reminiscentes incas, já que constituia o prato das festividades e celebrações. Outra das delícias do país é o leitão, que é servido na maioria dos restaurantes, especialmente, nas barracas de comida dos mercados.

Só assá-lo por inteiro, pois o resultado é prometedor para o paladar. Continuando com a carne de porco (no Equador conhece-se como “chambo”), encontrará uma grande variedade de pratos cozidos de diversas formas.

Se preferir a carne de gado pergunte pelo seco, pedaços de carne servidos com arroz (também o seco pode-se preparar com carne de frango, carneiro ou cabrito)

Quanto aos pescados encontrará numerosas cevicherias, onde preparam peixes crus temperados com limão (geralmente corvinas ou trutas). Também, pode-se degustar os ceviches de camarão e mariscos. É aconselhável comer estes alimentos nos estabelecimentos conhecidos e que guardam todas as normas de higiene.

Para os estomagos mais fortes, recomenda-se degustar o llapingacho, uma fritura a base de batatas, queijo e porco. E como não podia deixar de ser, todos os pratos são acompanhados de uma bo porção de torta de milho (geralmente frita).

Para finalizar a comida, nada melhor que um doce de leite ou uma deliciosa fruta de grande variedade.

População e Costumes

A população do Equador estima-se em 11.500.000 habitantes, aproximadamente. A densidade da população é uma das mais altas da América Latina, com cerca de 42 pessoas por quilômetros quadrados.

Cerca de 40% do total da população é indígena, enquanto que outra quantidade igual são mestiços. O resto está distribuido entre brancos e pessoas da raça negra, que vivem ao norte do país. A maioria dos indígenas falam quechua, habitam principalmente, as terras altas dos Andes.

Aproximadamente 48% dos equatorianos vivem na costa e nas ilhas, 46% vivem nas terras altas, o resto na região selvagem do oriente. A maioria da população é urbana (55%), quer dizer, habitam os povoados e a cidades, enquanto que os 45% restantes, em sua maioria indígena, vivem no campo.

Se algo caracteriza os equatorianos é a sua hospitalidade, seu bom sentido de humor e seu especial acento ao falar. Os habitantes serranos, indígenas e camponeses, distinguem-se pela conservação de suas anscestrais tradições, por comunicar-se em quechua e por sua especial cosmo visão sobre a existência.

Amam profundamente a terra, fazem parte dela e por isso realizam continuamente oferendas, par homenagear sua origem, as forças da natureza e aos deuses.

Quando vão iniciar o plantio, oferecem folha de coca, pisco ou cerveja a Pacha Mama, a Mãe Terra. E antes de beber qualquer coisa, jogam um pouco na terra, para agradecer a possibilidade de acalmar sua sede.

A maioria dos quechuas vivem nas terras altas, os quechuas de cada região vestem-se de maneira diferente e a evolução da língua também apresenta-se com variações. A maior população destes índios vive em Chimborazo, enquanto que pequenos grupos habitam as terras baixas amazônicas, juntamente com shuares, huaorains, cofanes e siona-secoyas. Cerca da costa vivem índios cachi, ao norte da província de Esmeralda, e tchatchilas próximo de São Domingo dos Colorados, nas terras baixas do oeste. Todos estes grupos têm sua própria língua.

ENTRETENIMENTO

Um dos mais típicos e fascinantes passatempos da viagem do Equador é a quantidade de excursões que podem ser realizadas. A s viagens aos típicos trenzinho, s cobrem a rota São Lorenzo-Quito-Guayaquil ou desfrutar da singular fauna marinha das Ilhas Galápagos, que enamoraram a Darwin, são algumas das atividades mais atrativas. Passear ao lado das gigantescas tartarugas e jogar com os golfinhos e os lobos marinhos, enquanto toma-se banho nas águas transparentes do Pacífico cativaram o turista.

Não há que esquecer-se que o Equador é um dos chamados “paises ecoturísticos”, já que oferece uma infinidade de possibilidades para os amantes da natureza.

Numerosos Parques Nacionais e Reservas Biológicas, que conjungam com belas cidades coloniais fazem do país um paraíso.

Outro entretenimento mais típico é desfrutar da música folclórica em numeross penhas. Se viajar a região da costa comprovará que os rítmos latinos do Caribe, a salsa, o merengue marcam o ambiente nas discotecas e bares.

Não deixe de assistir ao espetáculo esportivo, especialmente o futebol, o voleibol é também muito popular. As brigas de galo e os touros são outras possibilidades para passar um bom tempo.

Festividades

1 de Janeiro Ano Novo, 6 de Janeiro Dia da Epifania, o Carnaval em Março ou Abril, 1 de Maio -Dia do Trabalho, 24 de Maio -Celebração da Batalha da Pichincha, Corpus Cristi em Junho, 24 de Junho São João Batista, 29 de Junho – Dia de São Pedro e São Paulo, 24 de Julho Aniversário de Simon Bolivar, 10 de Agosto – Dia da Independência, 9 de Outubro – Dia da Independência de Guayaquil, 12 de Outubro Dia da Raça, de 1 a 5 de Setembro-Festa do Amor, 1 e 2 de Novembro Dia de Todos os Santos e dos Mortos, 3 de Novembro – Dia da Independência de Cuenca, 6 de Dezembro a Fundação de Quito, 24 e 25 de Dezembro – Natal e 28 a 31 as celebrações de final de ano.

Transportes

Avião

Guayaquil e Quito têm aeroportos internacionais que conectam com algumas cidades da América e da Europa. As viagens internas são relativamente econômicas, com exceção do vôo às Ilhas Galapagos. As aerolinhas mais importantes do Equador são Tomé, SAN e Saeta.

Barco

No Equador é comum o translado de barco, especialmente na região do Amazonas, onde utilizam canoas motorizadas e diversos tipos de embarcações.

Trem

Lamentavelmente, as linhas férreas do Equador, operadas por ENAFER tem sofrido graves defeitos, causados pelas inundações da última década. É por isso que um bom número de rotas têm mudado. Entre os trajetos mais espetaculares está o de Quito- Guayaquil, sem esquecer a linha de Ibarra a São Lourenzo.

O trajeto de Quito Riobamba somente é realizado uma vez por semana (sábados), enquanto que o trajeto de Riobamba a Guayaquil é diário. É conveniente adquirir as passagens com antecedência e aguardar com paciência os imprevistos ou os cancelamentos surpresas.

Ônibus

A linha de ônibus está desenvolvendo-se no país. Existem ônibus grandes e micro ônibus (ônibus pequenos que admitem menos passageiros). O mais atrativo de viajar neste tipo de transporte é que cada parada aparecem vendedores com todo tipo de produtos (frutas e bebidas, especialmente).

Transporte Público

Os “caminhões” só são usados como transportes públicos e em alguns casos o único meio de chegar a muitos lugares. Os taxis não contam com taxímetro, pois é aconselhável acertar o preço antes de iniciar a viagem. São bastante econômicos.

Fonte: www.rumbo.com.br

Equador

Nome oficial: República do Equador
Capital: Quito
Nacionalidade: equatoriana
Idioma oficial: espanhol
Religião: católica (93,4%)
Território: 256.370 km²
Moeda: dólar americano (desde 1999)
População: 12,6 milhões de habitantes (2000)
População urbana: 63% (1998)
Taxa de crescimento demográfico: 2% ao ano (1995-2000)
PIB (em milhões de US$): 13.600 (2000)
Renda per capita: US$ 1.520 (1998)
Crescimento do PIB: 2,9% ao ano (1990-1998)
Força de trabalho: 5 milhões (1998)
Exportações (em milhões de US$): 4.800 (2000)
Importações (em milhões de US$): 3.400 (2000).

Principais cidades: Guayaquil (1.973.880 hab), Quito (1.487.513 hab), Cuenca (255.028 hab), Machala (197.350 hab), Santo Domingo de los Colorados (183.219 hab) – Dados 1997.

Produção agrícola

Principais produtos: banana, café e cacau.

Pecuária: bovinos, ovinos, suínos, aves.

Produção industrial

Principais produtos: alimentício, refino de petróleo, química, papel e derivados.

Riquezas do solo: petróleo, ouro, cobre e prata.

Principais parceiros comerciais: EUA, Peru, Colômbia, Itália, Venezuela, Chile e Brasil.

História

Os espanhóis desembarcaram na costa do atual Equador, em 1526. Para controlar o território, os conquistadores, comandados por Sebastián de Benalcázar e Francisco Pizarro, mataram o chefe inca Atahualpa e seu primeiro tenente Rumiñahui, em 1532. Em nome da Coroa Espanhola, em 1 de dezembro de 1540, Francisco Pizarro nomeou seu irmão, Gonzalo Pizarro, governador de Quito.

Pouco tempo depois, Francisco foi assassinado, e Gonzalo passou a encabeçar uma rebelião por estar descontente com as novas leis da Coroa Espanhola, que restringiam seus privilégios. O governo rebelde foi derrotado em 1548, e Gonzalo, decapitado. O território que hoje ocupa o Equador passou a fazer parte do vice-reino do Peru.

O primeiro movimento pela independência aconteceu em 1809 e foi reprimido pelas tropas de Toribio Montes. A emancipação começou a se tornar realidade em 1820, com a derrota dos espanhóis em Guayaquil e, posteriormente, na batalha de Pichincha (1822), imposta pelas tropas rebeldes do general Antonio José de Sucre, primeiro-tenente de Simón Bolivar.

No mesmo ano (1822), Bolívar e José de San Martín fizeram um acordo em Guayaquil pela integração do Equador na República da Gran Colombia, criada por Bolívar em 1819, e que compreendia os territórios da Venezuela e Nova Granada.

Em 1830, depois da separação da Venezuela da Gran Colombia, faz-se um acordo para a constituição do Equador como república independente.

Um antigo litígio fronteiriço com o Peru foi reavivado em 1940, com a invasão pelos peruanos da província equatoriana de El Oro. O incidente terminou com a cessão ao país vizinho de quase metade do território equatoriano. O conflito diplomático persiste ainda hoje, com o Equador insistindo que as terras cedidas foram maior do que a zona que estava em disputa.

Geografia

Situado a Noroeste da América do Sul, o país é cortado pela linha do Equador, da qual toma o nome, e limita-se ao Norte com a Colômbia, a Leste e ao Sul com o Peru e a Oeste com o oceano Pacífico. Possui clima tropical no litoral e nas baixas terras da Amazônia, e mais frio na serra. A floresta Amazônica ocupa 111 mil km2 do território.

Divide-se em três regiões continentais – Costa, Serra e Oriente – e uma região insular – Ilhas Galápagos. A Costa, localizada entre o oceano Pacífico e os Andes, é formada por planícies e montanhas litorâneas. A Serra é composta por duas maiores cadeias dos Andes, a Cordilheira Ocidental e a Cordilheira Oriental, e pelos planaltos entre elas. O Chimborazo, na Cordilheira Ocidental, com 6.267 m, é o pico mais alto do país. O Oriente engloba a região amazônica equatoriana.

O arquipélago de Galápagos é constituído por ilhas de variados tamanhos e situa-se a cerca de 1.000 km do litoral. (Veja mais em NATUREZA)

Na Costa, prevalece o clima tropical, embora haja variações de temperatura e de precipitação pluviométrica, em função de proximidade com correntes marítimas quentes e frias. A Serra apresenta clima do tropical ao frio, de acordo com a altitude. Já o clima tropical, com chuvas abundantes, domina o Oriente. Em Galápagos, o clima varia do tropical e desértico ao nível do mar, ao frio e úmido nos pontos mais altos.

Política

O Equador adota o sistema República Presidencialista. Divide-se em 22 Províncias, que se subdividem em Regiões e estas, por sua vez, em Paróquias urbanas e rurais.

O Poder Legislativo é unicameral. O Congresso Nacional é composto por 121 membros eleitos para mandatos de 4 anos (representantes nacionais) e de 2 anos (representantes provinciais).

Constituição em vigor é datada de 1998.

Economia

O centro das atividades comercial do país é Guayaquil, ao Sul, onde está situado também o principal porto. O Equador tem importantes recursos petrolíferos, áreas agrícolas muito ricas e forte atividade pesqueira, principalmente de atum e camarão. Em 1999, o país realizou mudança no padrão monetário e passou a utilizar o dólar norte-americano como moeda corrente.

Entre as atividades econômicas destacam-se a agricultura, que representa 12,6% na composição do PIB, seguida da indústria (22,4%), mineração (5,7%), construção (4,9%), eletricidade, gás e abastecimento de água (0,3%). O Equador importa matérias-primas, bens de capital, veículos de transportes, bens de consumo, máquinas e produtos químicos.

Natureza

Ilhas Galápagos

A região levou o naturalista inglês Charles Darwin, que visitou as ilhas em 1835, a escrever seu mais famoso livro, “A Origem das Espécies”. Localizado a 1.000 km da costa do Equador, o arquipélago é composto por 13 ilhas grandes, 6 pequenas e mais de 40 ilhotas, que somam 8.010 km².

Calcula-se que as ilhas emergiram do oceano Pacifico há cinco milhões de anos como resultado de erupções vulcânicas submarinas. São as formações de lava e rocha vulcânica que dão ao local a impressão de se estar “em outro mundo”.

O processo de evolução, o clima, as correntes marinhas e uma carência relativa de inimigos predatórios – incluindo o homem – fizeram de Galápagos um dos mais raros e importantes lugares de nosso planeta.

Seguindo diferentes caminhos desde o continente até as ilhas, animais e plantas colonizaram os originais leitos de lava, que há milhões de anos formam o arquipélago. Os seres que sobreviveram à travessia evoluíram até formar espécies únicas no planeta. Todos os répteis de Galápagos, a metade das espécies de aves, 32% das plantas e 25% dos peixes, assim também como inúmeros invertebrados, só são encontrados naquele local.

Tartarugas gigantes, iguanas marinhas e terrestres, e lagartixas de lava constroem a família de répteis mais espetaculares da terra. Além disso, as aves estão representadas por mais de 13 espécies diferentes de “pinzones”(tentilhões), “cormoranes”, pinguins pequenos, falcões, “gorriones”(ou pardais), albatrozes, flamencos e “bobos”.

O arquipélago é considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO.

Fonte: www.portaljapao.org.br

Equador

A história do Equador remonta as sociedades indígenas.

Esse povo teve sua própria organização social, com crenças, rituais e cerimônias próprias e uma economia baseada principalmente na agricultura. Sua existência se prolongou até o século XVI quando chegaram os conquistadores espanhóis.

A Cordilheira Central dos Andes foi o lugar de fixação do Império Inca. Seu território tinha uma extensão de cerca de 4.000 km² que ia desde o sul da Colômbia até o norte do Chile, em um lugar chamado Tahuantinsuyo.

Sendo assim os Incas integraram uma vasta população com dezenas de etnias com línguas, costumes e economia baseada na agricultura. Essa população se expandiu em todo o Andes, ocupou algumas regiões da costa e exerceu notável influencia em Quito.

Em 1532 começou o fim de Tahuantinsuyo com a prisão de Atahualpa. Duros enfrentamentos se produziram entre europeus e incas, os quais resistiram a ser conquistados. Francisco Pizarro e Diego de Almagro foram os principais protagonistas da época aplicando várias estratégias para submeter os índios aos seus domínios, uma delas a catequização.

A Real Audiência de Quito se estabeleceu em 1563, na condição de instancia administrativa dependente da Coroa Espanhola. Expandia-se pelo norte até Pasto, Popayan, Cali, Buenaventura e Buga, no atual território de Colômbia, e no sul até Piura no Peru. Seu primeiro presidente foi o espanhol Hernando de Santillán.

Desde sua criação até o século XVIII, a Audiência de Quito foi parte do Vice-reinado do Peru. Logo passou ao mando do Vice-reinado de Nova Granada, com sede em Santa Fé, até que com o fim deste, voltou a depender do vice-reinado do Peru. Mais tarde, com o restabelecimento da Nova Granada, o rei Felipe V determinou que a Audiência voltasse a formar parte desse vice-reinado.

O Marques de Selva Alegre (1753) centralizou o Estado e estabeleceu o monopólio do álcool e do tabaco. Por causa disso aconteceu a conhecida Rebelião das Tabacarias, a que se juntou outras revoluções dos nativos.

Depois vieram reorganizações administrativas que permitiram maiores ingressos fiscais. No final do século XVIII ocupou a presidência Luis Francisco Héctor, Baron de Carondelet, quem conseguiu para Quito a criação de uma Capitania Geral.

A decadência social acelerou na segunda metade do século XVIII. São vários os fatores aos quais os historiadores atribuem a queda do sistema colonial. Um deles é o fim da produção de prata em Potosí. A elaboração de têxteis reduziu drasticamente. As reformas introduzidas limitaram também o poder das elites privadas.

A INDEPENDÊNCIA – 1810-1830

Enquanto, entre 1809 e 1812, houveram tentativas de conseguir liberar-se do domínio de Lima, Equador só pôde atingir a independência da Espanha depois da batalha de Pichincha em 1822, quando as tropas de Sucre, tenente de Bolívar, derrotaram aos exércitos espanhóis. Equador se uniu então à Grande Colômbia até que esta se dissolveu em 1830.

A ÉPOCA CONSERVADORA – 1830-1895

Durante este período se sucederam uma série de governos com clara matiz conservadora. Em primeiro lugar, o caudilho venezuelano Juan José Flores impôs seu domínio entre 1830 e 1846. A seguir Gabriel García Moreno, um civil com fortes vínculos com a Igreja, transformou-se no homem forte de Equador entre 1860 e 1875. O assassinato de García Moreno em 1875 abriu passo a uma série de governos conservadores menos rígidos que liberaram o regime e impulsionaram as primeiras reformas de clara influência liberal.

A ÉPOCA LIBERAL – 1895-1925

As forças liberais, encabeçadas por Eloy Alfaro, acabaram com o domínio conservador em 1895, dando início a um longo período liberal que introduziu uma ampla legislação anticlerical, impulsionou a construção de uma importante rede de transportes ferroviários e introduziu reformas econômicas e políticas de corte liberal. Alfaro primeiro (1895-1912) e Leonidas Plaza Gutiérrez depois (1912-1924) deram estabilidade ao regime e possibilitaram a sustentação dessas reformas, ainda que a época de Plaza supôs um giro moderado com respeito às posturas mais radicais de Alfaro.

A ÉPOCA DAS REFORMAS – 1925-1940

O domínio oligárquico e das grandes famílias somado aos interesses bancários foi desgastando o regime e provocou que, em meados dos anos 20, triunfasse uma revolução militar que realizou numerosas reformas, sobretudo de caráter social. No entanto, a crise do 29 afetou profundamente ao regime que terminou sendo derrotado. Ao longo dos anos 30 houve várias tentativas de retomar e ampliar essas reformas sociais dos anos 20, mas a instabilidade e a crise o impediram.

A ÉPOCA DO VELASQUISMO – 1944-1972

Durante este período, a figura de José María Velasco Ibarra gravitou de maneira decisiva sobre o panorama político equatoriano. Este dirigente de forte personalidade e grande orador foi presidente em cinco ocasiões apoiado umas vezes em movimentos de esquerda e outras em partidos conservadores, mas sempre impulsionado uma política essencialmente populista.

OS REGIMES MILITARES – 1972-1979

Como reação ao último governo de Velasco Ibarra, instaurou-se uma Junta Militar em 1972 que impulsionou uma política de corte intervencionista e socializante, influída pelo regime de Velasco Alvarado em Peru. No entanto, o fracasso econômico e a inviabilidade do próprio regime conduziram à transição para a democracia.

A DEMOCRACIA – 1979-2005

Desde 1979 se sucederam governos surgidos de processos eleitorais democráticos. Este período pode dividir-se em duas fases claramente diferenças. Até 1996, o processo democrático marchou com normalidade, os principais partidos do país se alternaram na presidência da República e cada administração pôde acabar seus respectivos períodos presidenciais.

Mas com a eleição de Abdalá Bucaram em 1996 o país entrou numa espiral de instabilidade e crise política: Bucaram foi destituído pelo Congresso em 1997, seu sucessor Jamil Mahuad teve que abandonar a presidência depois de um golpe cívico-militar em 2000 e o último presidente, Lucio Gutiérrez, deixou o poder em 2005 diante da falta de apoio das Forças Armadas e no meio de fortes protestos, o que conduziu a que seu vice-presidente, Alfredo Palacio, assumisse a presidência.

Nestes anos, além da instabilidade política, destacam o confronto militar com Peru na Guerra de Cenepa, no ano 1995, e o decreto de dolarização que vinculou a moeda nacional ao dólar em 2000, conseguindo conter assim a espiral inflacionária na que se encontrava o país.

Fonte: www.ciberamerica.org

Equador

Equador é um país da América do Sul.

A capital é Quito.

A principal religião é o Cristianismo (Catolicismo).

A língua nacional é o Espanhol, a outra língua principal é o Quechua.

O que é agora o Equador fazia parte do norte do Império Inca até a conquista Espanhola em 1533. Quito tornou-se sede do governo colonial Espanhol em 1563 e parte do Vice-reinado de Nova Granada em 1717.

Os territórios do Vice-Reinado – Nova Granada (Colômbia), Venezuela e Quito – ganharam a sua independência entre 1819 e 1822 e formaram uma federação conhecida como Gran Colômbia. Quando Quito se retirou em 1830, o nome tradicional foi alterado em favor da “República do Equador”. Entre 1904 e 1942, o Equador perdeu territórios em uma série de conflitos com seus vizinhos.

A guerra de fronteira com o Peru que deflagrou em 1995 foi resolvida em 1999. Embora o Equador marcasse 25 anos de governo civil em 2004, o período foi marcado pela instabilidade política. Protestos em Quito têm contribuído para a saída intercalar dos últimos três presidentes do Equador eleitos democraticamente.

Em Setembro de 2008, os eleitores aprovaram uma nova Constituição; a vigésima do Equador desde a sua independência. Eleições gerais, no âmbito do novo quadro constitucional, foram realizadas em Abril de 2009, e os eleitores reelegeram o presidente Rafael Correa.

A República do Equador leva o seu nome da palavra Espanhola para equador. A linha imaginária que circula a Terra passa pela pequena cidade de San Antonio de Tipichincha, a cerca de 16 milhas (26 km) ao norte de Quito, cidade capital do país.

No centro da cidade há um monumento encimado por um globo e marcando 0° 0′ 0” – zero graus de latitude. Os visitantes a San Antonio muitas vezes têm suas fotos tiradas com um pé no Hemisfério Norte e outro no Hemisfério Sul.

Como resultado de prolongadas disputas fronteiriças, particularmente com o vizinho Peru, o Equador perdeu grande parte do território que controlava durante o período colonial Espanhol. Hoje é um triângulo irregular de terra, um dos menores países do continente. Apesar do tamanho reduzido do Equador, existem dentro de suas fronteiras grandes diferenças geográficas, econômicas e sociais que criaram entraves ao seu desenvolvimento.

Terra

O Equador fica entre a Colômbia ao norte e o Peru, a leste e sul. Sua costa oeste faz fronteira com o Oceano Pacífico, e a cerca de 600 milhas (965 km) de sua costa está o Arquipélago de Colón, ou Ilhas Galápagos, uma província do Equador. Estas ilhas isoladas são o lar de muitas espécies de animais selvagens originais.

Algumas das fronteiras do país ainda estão em disputa, especialmente um trecho de 50 milhas (80 km) da fronteira com o Peru, e assim as estimativas quanto ao tamanho do Equador variam amplamente. Mas mesmo os mais altos números revelam que o país é significativamente menor do que os seus vizinhos regionais. Muito do Equador é coberto com florestas e montanhas inabitáveis.

Como é pequeno, o Equador é dividido em três áreas geográficas distintas: a costa (baixada litorânea) no oeste; a sierra (altiplano Andino) e o Oriente (região Leste), que se estende de norte a sul. O clima do país ao longo dessas áreas é influenciado principalmente pela altitude.

As florestas tropicais do leste e as áreas ao longo da costa são quentes e úmidas; as temperaturas nas bacias e vales da região da sierra permanecem em um nível confortável durante todo o ano; e as regiões de alta montanha são sempre frias e ventosas, e às vezes com neve.

A costa, a zona costeira ao longo do Oceano Pacífico, é, exceto por uma área de deserto no extremo sul, desconfortavelmente quente e úmida. Na costa pantanosa, pastagens férteis e florestas densas crescem uma grande variedade de plantas e árvores, entre elas as seringueiras e cinchonas, da qual o quinino é derivado. Toda a área é drenada pelos rios que descem das montanhas.

A leste das terras baixas está a porção central do país, que inclui duas longas faixas norte-sul da Cordilheira dos Andes. Lá, nas bacias e vales da sierra, é onde a maioria dos Equatorianos vivem. No clima de primavera do ano todo, os campos estão sempre verdes, e os rios ruem dos cumes cobertos de neve da montanha para irrigar a terra.

Estradas sinuosas e caminhos abraçam as bordas dos cumes de montanhas e penhascos íngremes, e ao longo das estradas os moradores rurais fazem o seu caminho, a pé ou em mulas, como têm feito durante séculos.

Entre os grandes picos da sierra está Cotopaxi, elevando-se 19.344 pés (5.896 m) acima do nível do mar, o vulcão ativo mais alto do mundo. A fumaça sopra constantemente de seu cone, uma lembrança triste do dano causado por erupções passadas do vulcão. O glacial Chimborazo é o mais famoso dos vulcões inativos.

Em dias claros, o seu belo cume coberto de neve, a 20.577 pés (6.272 m) de altura, pode ser visto de Guayaquil, no litoral. A cerca de 6 milhas (10 km) ao norte de Quito, o Cerro Pichincha se eleva. Em suas encostas, que se elevam a uma altura de 15.423 pés (4.701 m), a batalha histórica final da luta do país pela independência foi travada.

No flanco oriental dos Andes, na parte superior da Bacia Amazônica está a região do Oriente do Equador, a única parte do país que é verdadeiramente tropical.

Esta área sufocante é coberta por densas florestas, e a neve fundente que desce as encostas da montanha incham os rios. A maior parte do Oriente é desconfortavelmente quente e úmida e é habitada somente por grupos isolados de pessoas nativas, principalmente os Jivaro. A região é rica em prováveis recursos naturais como o petróleo, mas as dificuldades de explorar a área são tão avassaladoras que poucas tentativas foram feitas para desenvolvê-la.

Cidades

Guayaquil, a maior cidade do Equador, está situada na parte sul da zona costeira. Encontra-se no Rio Guayas cerca de 40 milhas (64 km) do mar, e é o centro de transporte para a maioria dos produtos que o país importa e exporta. Guayaquil é uma metrópole em rápido crescimento e em ritmo acelerado.

Apesar de Guayaquil ter sido um importante porto sob os Espanhóis, poucos vestígios do passado colonial da cidade permanecem. Entre as características interessantes de Guayaquil estão as atraentes e funcionais arcadas que alinham muitas das ruas pitorescas para proteger os pedestres do sol e da chuva.

Além de suas muitas fábricas e edifícios de escritórios, a cidade é o lar de uma grande universidade, uma catedral, e vários teatros modernos. Nos últimos anos, Guayaquil tem sido inundada com pessoas das áreas montanhosas que buscam empregos e melhores condições de vida.

Apenas uns poucos afortunados os encontram, porque há um excedente de trabalho não qualificado. Há também uma falta de moradia adequada, e milhares de pessoas estão lotadas em habitações precárias em áreas assoladas pela pobreza das favelas.

Quito, a capital política e coração histórico do Equador, encontra-se na sierra a uma altitude de mais de 9.000 pés (2.700 m), perto do sopé sul do extinto vulcão Cerro Pichincha. Rodeada pelas majestosas montanhas cobertas de neve da Cordilheira dos Andes, o local de Quito é um dos mais dramáticos de todas as cidades Sul-americanas. O clima de Quito é agradável, com os dias ensolarados e as noites frescas típicas das zonas de montanha, e uma temperatura relativamente constante ao longo do ano.

Embora Quito mantenha muitos traços do seu passado, novas estruturas estão sendo construídas a um ritmo crescente. Hoje alguns dos habitantes da cidade trabalham em fábricas têxteis e de confecções, fábricas de móveis e de doces tão modernas quanto qualquer outra no continente.

Além de suas muitas igrejas coloniais e conventos, Quito é agraciada com belos parques, jardins, flores e praças espaçosas. Suas ruas de calçada estreitas, com varandas em balanço pitoresco, são uma reminiscência das antigas cidades Espanholas de Córdoba e Toledo. Há também as universidades, a Biblioteca Nacional, e vários museus.

Quito possui uma orquestra sinfônica, um teatro nacional, e a única Casa de la Cultura, que patrocina atividades culturais em todo o país.

Outras cidades

A maioria das áreas metropolitanas consideráveis do Equador estão localizadas na sierra. Cuenca, a capital da Província de Azuay, é uma das maiores cidades do país. Situada ao sul de Quito, a agradável capital provincial é conhecida pelo seu colorido mercado aberto e também pela fabricação do Panamá, ou chapéus jipijapa.

Ambato, capital da Província de Tungurahua, está em uma área de resort e agrícola, onde uma grande variedade de excelentes frutas tropicais são cultivadas. A cidade sofreu grandes danos durante um terremoto em 1949, mas todos os edifícios afetados foram completamente reconstruídos.

População

Quase 15 milhões de pessoas vivem hoje no Equador. Quase 66% são mestiços, ou pessoas misturadas de Europeus e nativos Sul-americanos. Outros 25 por cento são descendentes de povos nativos; muitos deles ainda falam o Quechua, uma língua nativa Sul-americana. O Espanhol é a língua oficial do país. A maioria das pessoas do Equador são Católicos Romanos.

Quase 66% dos Equatorianos vivem em áreas urbanas (cidades e vilas). A maioria da população está concentrada em duas regiões geográficas. Elas são as terras altas das montanhas dos Andes, ou sierra, e as planícies costeiras do Pacífico, ou costa. Cada região é dominada por uma grande cidade. Quito fica na serra. Guayaquil situa-se na costa.

Tradições e Cultura

Entre os aspectos mais interessantes e distintos da vida cultural do Equador estão as feiras, ou dias de mercado, que acontecem semanalmente em muitas cidades e aldeias. A maior e mais colorida destas feiras está em Otavalo, cerca de 35 milhas (56 km) ao norte de Quito. Lá o Sábado é o dia do mercado. No início da manhã, centenas e centenas de pessoas nativas da paisagem circundante transportam os seus produtos artesanais para Otavalo para oferecê-los à venda.

Às seis da manhã, as ruas da cidade estão cheias de vendedores exibindo tecidos, cestos, artigos de couro, e bugigangas de toda espécie. Vestidos em seus ponchos coloridos, os vendedores barganham com os clientes em potencial e esperam fazer uns poucos sucres em tantas horas.

Feiras semelhantes são realizadas às Segundas-feiras em Ambato e às Quintas-feiras em Saquisilí, mas a feira de Otavalo é uma das maiores e mais coloridas da América do Sul. Otavalo é também a cena do Festival de Yamor, a mais típica das celebrações nativas do Equador, durante a qual os dançarinos em trajes brilhantes e máscaras pintadas realizam rituais antigos.

Quase todos os Equatorianos são Católicos Romanos, e muitas de suas celebrações estão centradas em torno dos feriados religiosos. As preparações para a Páscoa, Natal e dias santos são iniciadas com semanas de antecedência. Para alguns destes feriados, como o Dia de Finados, pães especiais, às vezes em forma de bonecos, são assados em todo o país.

Três dias antes da Quarta-feira de Cinzas, os Equatorianos começam a sua celebração do Carnaval com desfiles e bailes de máscaras. Uma característica especial do Carnaval do Equador é o costume de molhar os foliões soltando balões cheios de água das janelas e varandas sobre suas cabeças.

Os Equatorianos comemoram diversos feriados que celebram eventos importantes na história do seu país. 10 de Agosto é o Dia da Independência Nacional. A independência de Guayaquil é comemorada em 9 de Outubro, e a fundação de Quito, em 6 de Dezembro. 24 de Maio marca a Batalha de Pichincha, quando os Espanhóis foram finalmente derrotados, e 24 de Julho homenageia o nascimento de Simón Bolívar, o “Grande Libertador”, que liderou a luta contra a autoridade Espanhola no norte da América do Sul.

A variedade de alimentos está disponível em todo o Equador. Alguns hotéis e restaurantes são especializados em comidas Francesas, outros em Italianas, e alguns preparam os tipos de alimentos que são característicos do país. A cozinha Equatoriana é geralmente altamente temperada. A carne bovina, seja cozida ou assada, é popular, e os peixes e frutos do mar locais são preparados de acordo com uma grande variedade de receitas.

O seviche, feito de camarão ou peixe cru marinado em suco de frutas cítricas e cebola em fatias, é oferecido em diversos restaurantes. Cuy cozido é uma iguaria da planície Andina frequentemente preparada para ocasiões especiais.

Locro, uma sopa de batata espessa; llapingachos, bolinhos feitos de batata e queijo; e humita, uma pamonha de milho, são os favoritos. O abacaxi Equatoriano é famoso por seu tamanho e sabor, e há uma grande variedade de frutas e verduras.

A maioria da música Equatoriana nativa é baseada na escala pentatônica, ou de cinco-tons. Muitas das melodias, como o yaraví, têm uma qualidade sombria e melancólica. Um dos instrumentos musicais populares é a flauta de junco rondador, que muitas vezes é tocada para acompanhar o sanjuanito e o cachullapi, danças que têm suas origens entre os povos nativos da montanha.

Durante o período colonial, Quito foi um centro do florescimento da arte e arquitetura. Belas igrejas foram construídas, e decorações de artistas e escultores proeminentes as adornaram. Entre os mais famosos artistas da escola de Quito estavam Miguel de Santiago e o escultor nativo Manuel Chili, que era conhecido como Caspicara.

Os escritores da época foram quase tão produtivos quanto. Um, Eugenio de Santa Cruz y Espejo, era um médico bem como ensaísta e fundador do primeiro jornal do Equador. Em suas obras, ele abraçou a causa da liberdade da Espanha; hoje ele é reverenciado como um herói nacional.

O Equador continua a abastecer o mundo com figuras proeminentes em muitos campos. Entre os mais conhecidos escritores do país está o poeta Jorge Carrera Andrade, cujas obras foram traduzidas para várias línguas. Os pintores Oswaldo Guayasamín e Camilo Egas estabeleceram reputações para além das fronteiras do seu país. O grande estadista e ex-presidente do Equador Galo Plaza Lasso serviu como secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Economia

Até a descoberta de grandes jazidas de petróleo na década de 1970, a economia do Equador foi baseada principalmente na agricultura. Hoje a economia do Equador é altamente dependente de recursos petrolíferos. Eles respondem por mais da metade dos ganhos de exportação do país e 25% das receitas do governo.

O produto interno bruto (PIB) é o valor total de todos os bens e serviços produzidos num país durante um período de tempo, normalmente um ano. Os serviços contribuem com cerca de 60 por cento para o PIB do Equador e empregam cerca de 70 por cento do seu povo. O setor inclui serviços financeiros, vendas por atacado e varejo, saúde e serviços sociais e governo.

A manufatura contribui com cerca de 30 por cento para o PIB e emprega cerca de 20 por cento dos trabalhadores do Equador. A produção inclui petróleo, alimentos processados, têxteis, produtos de madeira e produtos químicos.

Menos de 10 por cento dos trabalhadores do Equador estão ocupados na agricultura, que contribui com menos de 7 por cento para o PIB. Entre as culturas produzidas nas áreas rurais para uso doméstico estão as batatas e o milho. Trigo, cevada, feijão, centeio, e lentilhas são outras principais culturas alimentares.

Bananas, flores de corte, cacau e café estão entre as principais exportações agrícolas do Equador. O Equador comercializa principalmente com outros países Sul-americanos e os Estados Unidos.

Economia – visão geral:

O Equador é substancialmente dependente de seus recursos de petróleo, que responderam por mais da metade dos ganhos de exportação do país e cerca de 40% da receita do setor público nos últimos anos.

Em 1999/2000, o Equador sofreu uma grave crise econômica, como resultado de uma crise bancária com o PIB a contrair 5,3%. A pobreza aumentou significativamente e Equador moratória de parte da sua dívida externa. Em março de 2000, o Congresso aprovou uma série de reformas estruturais, que também previa a adoção do dólar dos EUA como moeda legal.

Dolarização estabilizou a economia, eo crescimento positivo retornou nos anos que se seguiram, ajudado pelos preços elevados do petróleo, remessas e aumento das exportações não tradicionais. De 2002-06 a economia cresceu em média 5,2% ao ano, a mais alta média de cinco anos em 25 anos.

Depois de um crescimento moderado em 2007, a economia alcançou uma taxa de crescimento de 7,2% em 2008, em grande parte devido aos altos preços do petróleo e do investimento global do setor público crescente. O presidente Rafael Correa, que assumiu o cargo em janeiro de 2007, inadimplente em Dezembro de 2008 sobre a dívida soberana do Equador, que, com um valor nominal total de cerca de EUA $ 3,2 bilhões, representaram cerca de 30% da dívida pública externa do Equador.

Em maio de 2009, o Equador comprou de volta 91% de seus “inadimplentes” laços através de um leilão reverso internacional. Políticas econômicas, sob a administração CORREA – incluindo um anúncio no final de 2009 a sua intenção de encerrar 13 tratados bilaterais de investimento, incluindo um com os Estados Unidos – têm gerado incerteza econômica e do investimento privado desanimado.

A economia equatoriana desacelerou para 0,4% de crescimento em 2009, devido à crise financeira mundial e à queda acentuada dos preços mundiais do petróleo e dos fluxos de remessas. Crescimento pegou a uma taxa de 3,6% em 2010 e 6,5% em 2011. O governo em 2011 assinou um empréstimo de US $ 2 bilhões com a estatal China Development Bank, recebeu US $ 1 bilhão sob uma venda de dois anos à frente de um contrato de petróleo, negociados $ 571 milhões em financiamento com o Eximbank da China para um novo projeto hidrelétrico, e anunciou planos para obter mais empréstimos chineses em 2012.

A China se tornou o maior credor estrangeiro Equador bilateral desde Quito inadimplente em 2008, permitindo ao governo manter uma alta taxa de gastos sociais.

História

Atahualpa, o último governante Inca, nasceu provavelmente perto da atual capital do Equador. O imperador reinou por menos de um ano. Em 1532, o conquistador Espanhol Francisco Pizarro, com menos de 200 homens, venceu as forças de Atahualpa. Ele deteve o imperador para resgate e, finalmente, o executou. Alguns anos mais tarde, Sebastián de Benalcázar, um dos tenentes de Pizarro, restabeleceu a cidade de Quito; o povo nativo o tinha queimado a fim de impedir que ele fosse tomado pelos Espanhóis.

Para os próximos três séculos, o Equador se dissipou sob seus governantes coloniais. O filão principal da história do país passou. Então, no século 18, os primeiros e vagos rumores pela liberdade da Espanha começaram a ser ouvidos. O Equador se tornou parte do grande movimento que iria libertar os países da América do Sul.

Em 24 de Maio de 1822, o General Antonio José de Sucre, um dos principais generais de Simón Bolívar, e suas forças de independência derrotaram o exército Espanhol nas encostas do Cerro Pichincha. Em 1830, a República da Gran Colômbia, o sonho acalentado de Bolívar, entrou em colapso.

As nações separadas da Venezuela, Colômbia e Equador então, nasceram.

Quatro homens se destacaram no início da história da República do Equador. O primeiro deles foi o General Juan José Flores, o primeiro presidente do país.

Flores era um líder agressivo e inteligente. Ele chegou ao poder em um período de caos e conflito. Embora ele fosse um governante autocrático, só um líder forte poderia provavelmente ter trazido o Equador fora do estado de anarquia e ruína econômica em que ele tinha caído. O governo de Flores durou até 1845.

Ele foi quebrado apenas pela administração de quatro-anos civis de Vicente Rocafuerte, um aristocrata bem-educado de convicções liberais; suas maiores conquistas repousam no campo da educação. Em 1860, após um período de agitação interna e guerra com o Peru, Gabriel García Moreno assumiu o poder. Moreno foi um administrador honesto. Ele acreditava na ordem do governo. No entanto, ele não amava nem a democracia, nem a liberdade, e puniu toda a oposição.

A quarta figura importante na formação do nacionalismo Equatoriano foi Eloy Alfaro, que liderou a revolução de 1895. Um mestiço, Alfaro foi verdadeiramente um homem do povo. Juntamente com muitos dos pensadores liberais do país, ele acreditava que o clero Católico estava muito envolvido na política.

Durante seu mandato, Alfaro efetuou várias reformas, particularmente aquelas que melhorariam as condições de vida da população nativa. Alfaro foi assassinado por inimigos políticos em 1912. No entanto, o período que se seguiu teve a impressão de muitas de suas idéias liberais. Em 1948, Galo Plaza Lasso foi eleito presidente. Ele continuou o trabalho dos reformadores liberais.

Em 1963, após um período de agitação política, os militares tomaram o controle. Eles governaram até 1966. No ano seguinte, uma nova Constituição estabelecendo muitas reformas governamentais foi promulgada.

Em 1968, o país realizou sua primeira eleição democrática em oito anos. Dois anos mais tarde, o presidente, José María Velasco Ibarra, cancelou a Constituição de 1967 e assumiu poderes ditatoriais. Em 1972, Velasco foi derrubado em um golpe militar. O novo presidente, Guillermo Rodríguez Lara, serviu até 1976. Ele foi removido pelos militares, que prometeram restaurar o regime constitucional.

Em 1978, a junta militar fez bem em sua promessa. Uma nova Constituição foi elaborada; ela entrou em vigor em 1979. Ela previa uma forma de governo presidencial, com uma legislatura de uma-casa – o Congresso Nacional. O presidente é eleito para um mandato de cinco-anos, assim como os legisladores. A eleição presidencial de 1978 estava apertada o suficiente para exigir um segundo turno. Isto ocorreu em 1979. O governo civil foi restaurado em Agosto.

Em 1984, o Presidente León Febres Cordero Rivadeneira tomou posse. Seu governo foi acusado de corrupção generalizada e experimentou graves problemas políticos e econômicos. As tensões aumentaram quando as eleições de 1988 se aproximaram. Em um ponto, o Presidente Cordero foi seqüestrado e mantido refém brevemente por policiais militares renegados.

Apesar do tumulto político, as eleições presidenciais de 1988 foram realizadas conforme o programado. Rodrigo Borja Cevallos do Partido da Esquerda Democrática foi o vencedor em uma disputa acirrada. As eleições de 1992 foram vencidas por Sixto Durán Ballén do novo Partido Republicano Unido. Durán foi um defensor das reformas econômicas do livre-mercado.

O populista Abdala Bucaram, o vencedor da eleição presidencial de 1996, foi declarado inapto para governar pela legislatura em Fevereiro de 1997. Seu sucessor final foi Fabián Alarcón. Em Dezembro, os eleitores elegeram uma nova assembléia nacional. Ela reescreveu a constituição do Equador.

Jamil Mahuad foi eleito presidente em 1998. Ele não conseguiu resolver a crise econômica do Equador. Quando os protestos aumentaram, Durán foi forçado a renunciar em Janeiro de 2000 pelos militares. Seu vice-presidente, Gustavo Noboa, foi então instalado como presidente. Um outsider político, Lucio Gutiérrez, ganhou a presidência em um segundo turno de 2002. Ele foi deposto em Abril de 2005 após a sua revisão do Supremo Tribunal Federal provocar protestos. Ele foi sucedido pelo vice-presidente Alfredo Palacio.

O pouco conhecido professor de economia Rafael Correa originalmente fez campanha como um populista, mas mais tarde mudou-se para o centro. Ele derrotou o bilionário Álvaro Noboa no segundo turno presidencial de Novembro de 2006. Correa assumiu a presidência em 15 de Janeiro de 2007.

Em Abril de 2007 num referendo, os eleitores aprovaram a convocação de uma assembléia para escrever uma nova constituição. Correa disse que isso seria feito de uma forma que daria maior poder aos pobres, às mulheres e à população nativa do Equador. A assembléia constituinte foi dominada por partidários de Correa.

No final de 2007, a assembléia votou para dissolver a legislatura dominada pela oposição. A assembléia então assumiu funções legislativas até que novas eleições pudessem ser realizadas sob a nova Constituição. Os eleitores aprovaram a nova Constituição em um referendo de Setembro de 2008. Ela aumentou os poderes presidenciais em detrimento do Legislativo e permitiu que o presidente se candidatasse a um segundo mandato de quatro-anos; Correa fez isso em 2009, e foi reeleito.

As relações tensas entre o Presidente Correa e os Estados Unidos foram refletidas na recusa do seu governo para renovar a concessão da única base militar dos EUA na América do Sul quando ela expirou em Agosto de 2009. Esta base, localizada em Manta, no Equador, foi utilizada principalmente na luta contra o comércio ilegal de drogas. Essas atividades foram então transferidas para bases militares Colombianas.

Em Setembro de 2010, o governo do Presidente Correa enfrentou um sério desafio. Centenas de policiais nacionais se rebelaram após a aprovação de uma lei que limitava o seu aumento de salário. A polícia bloqueou estradas e organizou manifestações em Quito e em outras partes do Equador. Em Quito, Correa foi atacado por manifestantes da polícia e mantido em cativeiro num hospital até ser libertado pelo exército, que se manteve leal ao governo. Correa percebeu as manifestações como parte de um complô para derrubar seu governo.

Fotos

Equador
Uma vista da capital do Equador – San Francisco de Quito Quito ou para o short – que é a segunda cidade do país mais populoso (depois de Guayaquil) e uma das maiores capitais da América do Sul. É também a sede da União de Nações Sul-Americanas. Cidade velha de Quito foi declarada patrimônio mundial

Equador
Altitude de Quito é de aproximadamente 2.800 metros (9.200 pés), tornando-se a
segunda maior cidade capital administrativa do mundo, depois de La Paz, Bolívia

Equador
Capital do Equador, Quito (San Francisco de Quito), é construído em um vale e na encosta leste de uma vulcão ativo na Cordilheira dos Andes

Equador
O Palácio de Carondelet (Carondelet Palace) em Praça da Independência, em Quito. 
O prédio serve como sede do governo e é a residência presidencial. 
O luxuoso Hotel Plaza Grande, à direita leva o nome da denominação original para a praça. 
Histórica Praça da Independência e seus edifícios circundantes têm sido inscrita como Patrimônio Mundial da UNESCO

Equador
Uma das torres de frente da Basílica del Voto Nacional (Basílica do Voto Nacional), uma igreja católica romana, no centro histórico de Quito. Iniciada no final do século 19, foi consagrada em 1988. Tecnicamente, a basílica permanece inacabada, já que, segundo a lenda local, a sua conclusão seria um sinal do fim do mundo

Equador
A Praça de San Francisco, construída em cima de um lugar da cidade inca de mercado, é uma das maiores praças de Quito. 
Limitado em três lados por dois andares casarões coloniais, o quarto lado consiste no 
Mosteiro enorme de San Francisco, o maior edifício colonial e igreja mais antiga da cidade

Equador
Fernandina vulcão na Ilha Fernandina é o vulcão mais ativo do arquipélago

Equador
A vista lateral do vulcão Fernandina

Alfredo Pareja Diezcanseco

Fonte: Internet Nations

Equador

história do Equador é uma história que remonta a cerca de 3 mil anos Antes de Cristo, desde entao até à chegada dos Espanhóis à América do Sul poderíamos falar de uma primeira etapa.

A segunda etapa vai desde o descobrimento até à independência, e a última etapa, desde a independência até aos nossos dias.

Las Vegas, a península de Santa Elena e Quito foram os primeiros colonatos que se conhecem no Equador, alguns datados de mais de 9000 anos antes de Cristo, como é o caso de El Inga.

Desde a sua criaçao, os grupos aborígenes estiveram nesta regiao, Atacames, cobertores ou yungas foram alguns deles, e dedicavam-se à agricultura, à pesca, à criaçao de gado… depois, já na nossa era, os Incas Túpac, os Huayna ou os Yupanqui ficaram com o território.

Depois da época aborígene e a época Inca chegaram os espanhois, em concreto esta chegada datada do século XVI, em concreto 1534 quando Francisco Pizarro conquistou a zona, anexando-a ao Virreinato de Perú. Nos fins do século XVI toda a zona estava conquistado pelos espanhois.

Durante os anos e séculos seguintes, Equador, o que hoje conhecemos como tal, estava sob o comando do Reino de Granada, era uma época de controlo espanhol, de desenvolvimento cultural, político e artístico, tudo isto até ao século XIX chegaram as primeiras rebelioes que conduziu à independência do Equador.

A príncipios do século XIX, concretamente em 1809 chegaram os primeiros escarceos, a rebeliao dos crilos foi o primeiro passo, o segundo foi a declaraçao da Independência em Quito o 10 de Agosto desse mesmo ano, se bem que fracassou.

Depois, em 1822, chegou a Batalha de Pinchincha, onde as tropas de Simón Bolívar conseguiram uma vitória importantíssima para esta regiao, para o interesse da mesma, e o Equador passou a formar parte da Grande Colombia. Equador era o Distrito Sul da Grande Colombia.

A Independência de Espanha deu lugar à república, com ela, começaram-se a dar as primeiras disputas entre os liberais e os conservadores, uma das disputas levou o conservador Gabriel García Moreno a instaurar uma ditadura que durou 15 anos, em concreto até 1875, esta é uma das etapas mais negras do país, e finalizou com uma revoluçao liberal 20 anos amis tarde do assassinato, em 1875, do ditador.

Em 1895 chegou uma etapa liberal, expulsaram os cabecilhas da Igreja do país por serem os instigadores da etapa ditatorial, implantou-se o secularismo, e regressaram os liberais. No século XX os liberais mantiveram o poder nos priemiros anos, e deu-se a separaçao entre a igreja e o estado.

O século XX começou com os liberais no poder, e ao redor de 1920 o país sofreu uma grave crise econômica, era um dano colateral da I Guerra Mundial que havia despoletado na Europa, crescem os movimentos trabalhadores e em 1922 produz-se uma revolta em Guayaquil com um resultado de mais de 1000 mortos.

Era uma etapa de instabilidade cujo resultado foi uma guerra com o Perú em 1941 e a perda de terranos na selva amazônica a favor destes.

Na segunda metade do Século XX o caos governava o Equador, uma ditadura tinha subido de novo ao poder, e a luta pela igualdade derrotou-os, no entanto, houve um momento em que o Equador começa a tirar proveito dos seus recursos naturais, recursos como a criaçao da Corporaçao Estatal Petrolífera Equatoriana, a CEPE, que faz com que o Equador entre na OPEP.

No fim dos anos 70 volta-se a recuperar o sistema constitucional no Equador, a partir daí um baile de presidentes conservadores, social democrátas, liberais vao-se sucedendo num país conturbado até aos dias de hoje.

Fonte: equador.costasur.com

Equador

Nome oficial: República do Equador (República del Ecuador).

Nacionalidade: equatoriana.

Data nacional: 24 de maio (Independência); 10 de agosto (Primeiro Grito de Independência).

Capital: Quito.

Cidades principais: Guayaquil (1.973.880), Quito (1.487.513), Cuenca (255.028), Machala (197.350), Santo Domingo de los Colorados (183.219) (1997).

Idioma: espanhol (oficial), quíchua, línguas regionais.

Religião: cristianismo 93,4% (católicos), outras 6,6% (1995).

Geografia

Localização: América do Sul. 
Hora local: -2h. 
Área: 283.561 km2. 
Clima: equatorial (zona litorânea) e equatorial de altitude (interior). 
Área de floresta: 111 mil km2 (1995).

População

Total: 12,6 milhões (2000), sendo eurameríndios 55%, ameríndios 25%, europeus ibéricos 10%, afro-americanos 10% (1996). 
Densidade: 44,43 hab./km2. 
População urbana: 63% (1998).
População rural: 36% (1998). 
Crescimento demográfico: 2% ao ano (1995-2000). 
Fecundidade: 3,1 filhos por mulher (1995-2000). 
Expectativa de vida M/F: 67/72,5 anos (1995-2000). 
Mortalidade infantil: 46 por mil nascimentos (1995-2000). 
Analfabetismo: 8,1% (2000). 
IDH (0-1): 0,722 (1998).

Política

Forma de governo: República presidencialista. 
Divisão administrativa: 21 províncias subdivididas em cantões e paróquias. 
Principais partidos: Democracia Popular (DP), Esquerda Democrática (ID), Roldosista Equatoriano (PRE), Social-Cristão (PSC). 
Legislativo: unicameral – Congresso Nacional, com 121 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 (representantes nacionais) e 2 anos (representantes provinciais). 
Constituição em vigor: 1998.

Economia

Moeda: Dólar (a partir de 2000) – A anterior chamava-se sucre e foi trocada na proporção 25.000 sucres = 1 US$.
PIB: US$ 18,4 bilhões (1998). 
PIB agropecuária: 13% (1998). 
PIB Indústria: 35% (1998). 
PIB serviços: 52% (1998). 
Crescimento do PIB: 2,9% ao ano (1990-1998). 
Renda per capita: US$ 1.520 (1998). 
Força de trabalho: 5 milhões (1998). 
Agricultura: Principalmente a banana, café e cacau. 
Pecuária: bovinos, ovinos, suínos, aves. 
Pesca: 688,3 mil t (1997). 
Mineração: petróleo, ouro, cobre, prata. 
Indústria: alimentícia, refino de petróleo, química, papel e derivados. 
Exportações: US$ 4,1 bilhões (1998). 
Importações: US$ 5,5 bilhões (1998). 
Principais parceiros comerciais: EUA, Japão, Colômbia, Alemanha, Itália e Coréia do Sul.

Defesa

Efetivo total: 57,1 mil (1998). 
Gastos: US$ 522 milhões (1998).

Fonte: www.portalbrasil.net

Equador

EQUADOR (América do Sul)

Geografia

Delimitada pelo Oceano Pacífico a oeste, o Equador é dividido em quatro áreas distintas: a Costa, uma planície costeira rica e fértil para o oeste, a Serra, uma planície cercada por montanhas (ocidental e cadeias de montanhas do leste ), no centro; Oriente, uma grande selva amazônica a leste dos Andes (metade do país) e as Ilhas Galápagos, seis ilhas principais mais algumas pequenas ilhas no Oceano Pacífico.

Países fronteiriços:

Norte da Colômbia
Sul e leste do Peru

Independência:

24 de maio de 1822 (da Espanha)
14 de agosto de 1830 (separa da Colômbia)

Governo: República

Capital: Quito

Idiomas:

Oficial: Espanhol
Quechua e Shuara: Usual

Área: 283 560 km ²

População: 13.228.000 pessoas

Moeda nacional: Dólar EUA (USD)

Dia Nacional: 10 de Agosto (Proclamação da Independência de 1809)

Clima

O clima é tropical, com uma estação chuvosa de outubro a maio e uma estação seca de junho a setembro na Serra, e de Maio a Dezembro na costa. Note-se que as fortes chuvas ao longo do ano na Amazônia. A temperatura média em todo foi de 25 ° C, com uma temperatura baixa altitude maior.

Saúde

Nenhuma vacina necessária. Atualizado Gerais vacinas recomendadas (poliomielite, tétano, difteria …). E os termos e duração da estadia, a febre tifóide, a hepatite B ea raiva.

Descubra

Quito, a capital, é uma cidade vibrante, rica em atividades culturais: o Museu de Arte Colonial, o Museu Shuar, o Mosteiro de São Francisco, o histórico.

A cidade de Guayaquil também merece uma visita, especialmente para seu parque histórico.

As Ilhas Galápagos são famosos por sua beleza cênica e pela riqueza de sua fauna e flora.

Equador
Magnífica vista da ilha de Galápagos, no Equador

Equador
Os leões marinhos, esperando alguns turistas

Equador
Basílica do Equador

Fonte: www.continent-americain.com

Equador

Equador é um país da América do Sul, limitado a norte pela Colômbia, a leste e sul pelo Peru e a oeste pelo Oceano Pacífico.

Além do território continental, o Equador possui também as ilhas Galápagos, sendo o território continental mais próximo daquelas ilhas.

Equador

Poucos brasileiros viajam ao Equador a cada ano. Não mais que 10 mil. E a maioria deles segue direto às Ilhas Galápagos, a mil quilômetros da costa do país, deixando de lado o continente. Um pecado, pois o país tem muito mais do que as famosas ilhas de Darwin.

Para começar, é uma das poucas nações da América do Sul em que a cultura indígena vibra de forma intensa em todas as cidades há descendentes de índios locais vestindo roupas típicas, fabricando instrumentos musicais e fazendo apresentações populares.

E tem mais: tudo é emoldurado pela bela paisagem dos Andes, que corta o país de ponta a ponta.

O Equador também está mudando muito, e para melhor. A dolarização da economia, que aconteceu em 2001, parece ter feito bem ao país. Quito, a capital, uma bela cidade colonial encarapitada nos Andes, passou por uma grande reforma. Seu centro histórico (que ocupa metade da cidade) foi totalmente restaurado.

A prefeitura também criou um plano de incentivo para os quitenhos voltarem a morar no centro.

Resultado: o local recobrou a energia de outrora e as pessoas de novo circulam por ali dia e noite com segurança. Guayaquil, à beira do Oceano Pacífico, fez o mesmo. Em todo o país, o incentivo ao turismo por parte do governo fez com que empresários locais criassem tours como a Rota do Chocolate (huuuum!), que inclui a degustação do cacau in natura nas fazendas produtoras, e outros passeios igualmente saborosos, como a Rota dos Vulcões desta vez, a iguaria é a paisagem.

Ilhas Galápagos

Equador

“Encontramos tartarugas tão grandes que podem carregar um homem sobre as costas”, contou o bispo do Panamá, Tomás de Berlanga, ao chegar às Ilhas Galápagos no século 16. Não à toa, a reserva que se chama oficialmente Província Insular de Galápagos é mais conhecida como República das Tartarugas.

Ainda hoje os gigantescos habitantes da segunda maior reserva marinha do planeta (só perde para a Grande Barreira de Corais, na Austrália) recepcionam os visitantes. E não estão sozinhos. Com eles contracenam iguanas, leões e lobos-marinhos, arraias-jamantas, pingüins, fragatas, pelicanos, tubarões, golfinhos, baleias-jubarte e baleias-de-bryde.

Detalhe: os répteis, 50% das aves, 25% dos peixes e 32% das plantas dessas ilhas a mil quilômetros do Equador são endêmicos (existem só lá). Esses animais inspiraram em 1835 o revolucionário livro A Origem das Espécies, do naturalista inglês Charles Darwin.

O elenco remete a um cenário muito selvagem?

Calma, a coisa não é bem assim. Em meio às 14 ilhas principais singram navios com jacuzzi no convés e outras mordomias. É o melhor meio de parar nos 59 pontos abertos à visitação. As embarcações são bem diferentes dos transatlânticos do Caribe.

Não proporcionam vida noturna, mas muita informação sobre biologia em palestras (ou charlas) e contato direto com os ilustres moradores. Acostumados aos humanos, os bichos ficam de bom grado ao alcance de lentes e mãos.

Fonte: viajeaqui.abril.com.br

Equador

O conhecido dito popular, ‘tudo que é pequeno é bonito’ pode ter sido criado especificamente para o Equador.

Para os padrões sulamericanos, este país é muito pequeno, comparando com seus vizinhos, Colômbia e Peru. Por este motivo, tornou-se umas das suas principais atrações. Pode-se observar a alvorada ao longo da floresta, almoçar no alto das montanhas dos Andes, e ver o por-do-sol no Oceano Pacífico – tudo no mesmo dia.

A capital, Quito, é a base perfeita para explorar esta país. Por estar a menos de 23km ao sul da linha do Equador, as montanhas de Quito tornam o clima bem agradável – primavera o ano inteiro. A cidade satisfaz os que procuram por cultura e noites místicas, e não precisa ser nenhum arquiteto para admirar as belas construções coloniais, consideradas pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.

Ao sul de Quito está a paisagem mais impressionante do Equador. O primeiro explorador do século XIX foi Alexandre von Humboldt que superou o corredor de vulcões.

Impressionantes picos ao sul conhecidos como: Cotopaxi, Chimborazo e Tungurahua. Essa área atrai caminhadores e escaladores, enquanto os menos desportistas podem visitar os mercados coloridos indígenas e as cidades coloniais, que se encontram perto dos vulcões.

Do lado ocidental dos Andes está a costa de Equador, muito diferente e com clima de região montanhosa e até parece estar em outro país. Para se ter uma idéia, pode-se deitar na praia durante todo o dia e pegar um bronzeado nas praia mais populares do Equador. Outra opção, é nadar, surfar, praticar mergulho autônomo ou observar baleias se agrupando nas águas quentes da costa da província Manabí.

Os belos tecidos são produzidos em todas as partes da região montanhosa ao norte, muitas vezes usando técnicas ancestrais. Apenas há algumas horas ao norte de Quito, encontra-se a cidade-mercado de Otavalo, um dos principais centros de tecelagem do Equador.

Nenhuma visita ao Equador seria completa, sem que visitassem às florestas tropicais. Só algumas horas de Quito de ônibus, as encostas dos Andes dão lugar a um tapete verde vasto que se estende ao horizonte com exótica flora e fauna.

A viagem à Galapagos é uma experiência única e inesquecível. Há 1.000km ao oeste da costa do Equador, este arquipélago mundialmente conhecido pela sua vida selvagem destemida que nela habitam. Mas de nenhuma maneira a fama deste arquipélago descreve a experiência que os visitantes tem ao se deparar com seus animais. Pode-se praticar mergulho autônomo e nadar com pengüins e leões marinhos, gigantes tartarugas terrestres com mais 200 quilos que fazem ruído pela floresta de cactos, e ver os patetas de pés azuis enamorando, tudo isso à uma distância impressionante.

Capital: Quito

Tamanho: 272,045 km² (Equador)

População: 11.7m

Moeda: Dólar Americano

Idioma: Espanhol

Visto: Não é necessário para os cidadãos da Comunidade Europea.

Comida: A cozinha varia com cada região. Os frutos do mar são excelentes, especialmente os na costa – experimente por exemplo ceviche de pescado. Os pratos de Andinos são baseados à milho e carne. Experimente empanadas de morocho (salgado com recheio de carne).

Festivais: Festa Religiosa das Frutas e das Flores, em Ambato, tem carnaval com desfiles e touradas.

No dia 6 de Dezembro: celebra-se o Dia de Quito, e celebrado por uma Semana inteira. Esse festival comemora a fundação da cidade com desfiles, touradas, e muita música nas ruas.

Fonte: www.lata.org

Equador

Equador

O menor país da região andina, Equador é um dos melhores destinos da América do Sul. Com a sua variedade de culturas indígenas, bem preservada arquitetura colonial, cenários vulcânicos e densa floresta, ele enche os seus perímetros com uma quantidade enorme de pontos interessantes.

Equador
Festa – Los Corazas

Desde a capital, Quito, pode-se chegar em menos de um dia a densa floresta Amazônica, um pico nevado de um vulcão ativo, ou uma atividade mais turística em alguma praia tropical. Tudo isto num país de tamanho razoável.

Equador
Trajes Típicos

As distantes ilhas Galápagos pertencem ao país, e são consideradas umas das maravilhas do mundo pela sua incrível diversidade de fauna e vida animal.

Equador
Traje Típico

Não custa pouco chegar a ela, mas quando você estiver de frente para esta maravilha poderá ter certeza de que a viagem vale a pena.

Alguns Dados Principais

Nome Completo: República de Equador

Capital: Quito ( população 1,2 milhões)

Área: 283.520 km²

População: 11,7 milhões (crescimento anual de 2%)

Povo: 40% mestiço, 40% Indígena, 15% de descendentes de espanhóis, 5% de descendentes de africanos

Idioma: Espanhol, Quechua, Quichua e outras línguas indígenas

Religião: 95% Católica e outras minorias Cristãs

Governo: Democracia

Presidente: Jamil Mahuad

Geografia

Equador, como o nome o implica, se estende através da linha do Equador na região noroeste da América do Sul.

Equador comparte um território muito contestado com o Peru ao sul e leste, e limita com a Colômbia ao norte e com o oceano Pacífico no oeste.

Quito, a capital, encontra-se no meio da região norte do país, no vale Andino a 22 km da linha do Equador.

Guayaquil, a outra cidade principal no Equador, é o porto principal do país e encontra-se ao norte do limite com o Peru. Devido a seu clima agradável e variedade topográfica, o Equador é um dos países do mundo que abriga o maior número de espécies animais.

Visitada por ecologistas ao longo do ano, o país conta com mais de 300 espécies de mamíferos, incluindo macacos, llamas e alpacas. Observadores de pássaros de todo o mundo se reúnem para observar o condor andino. Existem ainda muitas outras espécies interessantes, e uma grande variedade é encontrada nas ilhas Galápagos.

A única coisa certa do clima equatoriano e a sua imprevisibilidade. Em geral, o Equador tem duas estações, a de chuvas e a de seca, mas o clima da região varia em torno da geografia.

A melhor época de se visitar as praias é de maio a dezembro, pois chove raramente e a temperatura é muito agradável. Nas terras altas, a época de seca vai de Junho a Setembro, mas nem mesmo na região montanhosa chove muito na temporada de chuvas. A região do Oriente é a mais atingida pelas chuvas, sendo que Julho e Agosto são os meses com maior número de chuvas, e de Setembro a Dezembro os meses mais secos.

História

O período pré-incaico do Equador não é muito conhecido, acredita-se que nômades asiáticos chegaram ao continente em 12.000 a.c. e depois chegaram os colonizadores da Polinésia. Mesmo com uma enorme oposição, os Incas dominaram a região, ajudados por líderes fortes e casamentos políticos.

A guerra para decidir quem iria herdar o império Inca enfraqueceu e dividiu a região antes da chegada dos invasores espanhóis. Os primeiros espanhóis chegaram na região em 1532. Pizarro chegou em 1532 e promulgou o terror entre os índigenas com as armas e cavalos de seus conquistadores.

O líder Inca, Atahualpa, foi capturado, executado e o império Inca foi demolido. Quito resistiu por dois anos, para render-se ao domínio espanhol em 1534.

Hoje, só existe uma ruína Inca intacta no Equador, a Ingapirca, ao norte de Cuenca. Nunca existiram levantamentos sérios dos indígenas contra os espanhóis, apesar da brutalidade com que estes governavam.

A Espanha governava a colônia de Lima- Peru, até que em 1739 o domínio da região foi transferido ao vice reino da Colômbia. Este foi em sua grande maioria rural e conservador, tendo o gado e o cultivo de bananas, ambos feitos através de trabalho escravo, como forma de renda principal. A medida que a classe média crescia, houveram alguns levantamentos que tentaram liberar o Equador do domínio espanhol. A independência chegou em 1822 graças a Simón Bolívar.

O país ganhou soberania constitucional em 1830. Nos últimos 100 anos, contínuos assassinatos e instabilidade política trouxeram intervenção militar, e devido a isto o século 20 teve mais governos militares que civis. Em 1941, o vizinho Peru invadiu o Equador e tomou uma grande parte da Amazônia equatoriana. Este novo limite, mesmo sendo retificado pelo tratado do Rio de Janeiro em 1942, gera disputas até hoje.

De vez em quando, existem conflitos nestas áreas, o que pudemos observar nos anos de 1994 até 1997. Apesar de sua história de conflitos sobre limites e rivalidade interna, a vida no Equador tem sido pacífica nos últimos anos, sendo consequentemente um dos países mais seguros a se visitar na América do Sul.

Perfil Econômico

PIB: U$ 44.6 bilhões

PIB per capita: U$ 4.100

Inflação: 25% anual

Industrias Principais: Óleo, banana, camarão, peixe e café.

Maior Parceiro Econômico: USA e América Latina

Cultura

As culturas pré -colombinas se destacaram em cerâmica, confecção, escultura, pintura, e trabalhos com ouro e prata.

Os espanhóis treinavam os artistas indígenas para que estes produzissem arte colonial religiosa, o que pode ser observado em museus e igrejas.

A arquitetura doméstica é simples e elegante, normalmente composta de casas com amplos corredores em torno de um pátio central. Existe uma grande variedade de instrumentos de sopro neste país, incluindo flautas, e materiais feitos de bambu.

A comida no Equador é composta principalmente de sopas, caldos, arroz, ovos e vegetais. Os frutos do mar são excepcionais, mesmo fora dos litorais.

Especialidades locais incluem o caldo de patês, uma sopa muito tradicional e lechón, um porco suculento.

Eventos

Sendo um país de maioria Católica, a maior parte das festas giram em torno do calendário católico e são celebradas em um clima que mistura a tradição da igreja com as culturas indígenas. As áreas rurais em particular dão um valor especial as festas.

Um dia muito especial e o Dia de Todas as Almas, celebrado no dia 2 de novembro em grandes cidades e vilarejos de todo o país. Outros feriados de interesse histórico são o dia de aniversário do Simón Bolívar, no dia 24 de julho e o dia de Colombo (12 de outubro).

Dicas para o Viajante

Vistos: Cidadãos da maior parte dos países podem ficar 90 dias no país sem precisar de visto.

Riscos à Saúde: Dengue, hepatites, malária, cólera, e difteria. É recomendável vacinar-se contra a febre amarela antes de entrar ao país.

Eletricidade: 110V,60 Hz

Dinheiro e Custos

Moeda: Sucre

Acomodação básica: US$ 2-10

Hotel Moderado: US$ 15-70

Hotel de Primeira Linha: US$ 70 ou mais

Refeição Básica: US$ 1-5

Refeição Moderada: US$ 5-30

Restaurante de Primeira Linha: US$ 30-50 ou mais

Os preços no Equador estão entre os mais baixos da América Latina. De ano a ano, o preço dos transportes, comidas e acomodações podem variar em até 50% para cima ou para baixo, e mesmo assim continuam baixos em relação aos padrões ocidentais. Os preços variam na moeda local, mas os preços em dólares são dificilmente alterados.

Existe uma certa facilidade na hora de trocar dinheiro, devido a boa quantidade de casas de câmbio nas cidades médias e grandes. Cartões de créditos também são aceitos na maior parte do país, mas com freqüência os comerciantes adicionam um taxa de 6% a 8% quando se paga com cartão.

Quando Ir

Pode-se visitar o país durante o ano todo; certas áreas são melhores que outras em certas épocas do ano, mais as mudanças não são criticas. Se você for visitar as ilhas Galápagos, você encontrará que a temporada de Janeiro a Abril é a melhor para mergulho.

As praias estão lotadas de Janeiro a Maio, devido as férias locais, mais sempre é possível encontrar praias com pouca movimentação, inclusive nesta temporada.

A melhor época para a prática de alpinismo é a epoca seca das terras altas (Junho a Agosto), época que coincide com a temporada de chuvas no oriente.

Fonte: www.giro2000.com.br

Equador

Pequeno país no noroeste da América do Sul, o Equador faz fronteira com o Peru e a Colômbia e divide-se em três diferentes regiões: a costa do Pacífico, os altiplanos dos Andes e a região amazônica. Na zona litorânea, onde há grande população negra e mulata, existem as principais culturas de exportação destacando-se a produção de bananas. A região andina sedia a capital, Quito, e tem forte presença indígena. Na selva, pouco explorada, há importantes campos de petróleo.

Sua população é pobre. O “país do meio do mundo”, assim designado por ceder o nome a linha que divide o globo em dois hemisférios, recebe turistas de todo o mundo nas Ilhas Galápagos (que passaram a integrar o território equatoriano em 1832), onde a existência de espécies únicas no reino animal levou Charles Darwin a elaborar a teoria da evolução das espécies.

A região onde hoje fica o Equador foi habitada na era pré-colombiana por indígenas. Quando os exploradores chegaram, em 1526, o Reino Inca estava enfraquecido. Em 1534, os espanhóis atacaram Quito, que foi destruída pelos incas em retirada. Sobre as ruínas da cidade é fundada San Francisco de Quito, a capital do país.

O Equador pertenceu ao Vice-Reino do Peru até 1740, quando passou a integrar o Vice-Reino de Nova Granada. Em 1809, tem início um movimento autonomista, que é reprimido pelas forças leais à Coroa Espanhola. Em 1822, quando o general Antônio Jose de Sucre, enviado de Simon Bolivar, derrota os espanhóis, o país passa a fazer parte da Grã-Colômbia, junto a Colômbia, Venezuela e Panamá, até 1830 quando proclama-se um Estado soberano.

Nas primeiras décadas do século XX, sucedem-se vários governos autoritários. O Peru invade o Equador em 1941, destrói a província de El Oro e conquista parte da região amazônica. Depois da Segunda Guerra Mundial o Equador vive um longo período de normalidade democrática. A personalidade política dominante no país é José Maria Velasco Ibarra, presidente eleito cinco vezes entre as décadas de 1930 e 1970. A deposição de Ibarra (1972) abre um período de sete anos de governos militares. É um período de crescimento econômico provocado pelo descobrimento de jazidas de petróleo.

Em 1979 é eleito Jaime Rolidos, substituído posteriormente por Osvaldo Hurtado que enfrenta protestos dos sindicatos. O presidente León Febres, eleito em 1984, sofre diversas tentativas de golpe militar. Rodrigo Borja, eleito em 1988, também não consegue estabilizar a economia agravada pela queda do preço do petróleo. Em 1992, Sixto Durán Ballen é eleito e adota um rigoroso programa econômico com abertura ao capital estrangeiro, privatizações e tentativa de reaver a lei agrária. Em janeiro de 1995, escaramuças na fronteira com o Peru geram um conflito armado. Não há informações sobre o número de mortos. Em outubro de 1998 foi assinado um tratado que resolve a questão.

Equador passa por um colapso econômico, vivendo em 1998-9 a sua pior crise em 70 anos. Mais de 60% da população passou a viver abaixo da linha da pobreza (índice que havia dobrado em cinco anos), cerca de 70% estava desempregada ou subempregada e o país recebeu um empréstimo de 900 milhões de dólares do FMI. O presidente Jamil Mahuad foi deposto em janeiro de 2000, no primeiro golpe militar no continente em mais de uma década. A junta empossou o vice-presidente, Gustavo Noboa, que reestruturou a dívida externa do país, adotou o dólar americano como moeda nacional e privatizou diversas empresas, gerando grande oposição. Graças a uma série de medidas governamentais, em cerca de dois anos a economia equatoriana se reergueu da beira de um colapso, crescendo, em 2001, 5,4%, o maior índice da América Latina. A inflação caiu para 22% contra 91% do ano anterior e o orçamento foi equilibrado.

Em 2003, o coronel Lucio Gutiérrez foi eleito presidente, depois de participar do golpe contra Mahuad, em 2000, com a promessa de combater a corrupção, se tornando o sexto presidente do país em sete anos. Dois anos mais tarde, porém, foi afastado pelo Congresso, acusado de substituir membros da Côrte por seus aliados. Alfredo Palácio, o vice, assumiu até a eleição do economista de esquerda Rafael Correa, que assumiu em janeiro de 2007.

DADOS GERAIS

Geografia

Localização: oeste da América do Sul, na orla do Oceano Pacífico, entre a Colômbia e o Peru 
Área:   total – 283.560 km²  terra – 276.840  água – 6.720 km²  
           Comparativo – pouco maior que o Rio Grande do Sul 
Litoral: 2.237 km 
Fronteiras: Colômbia – 590 km,  Peru – 1.420 km 
Clima: tropical ao longo do litoral, esfriando nas terras altas do interior. 
Elevação: Ponto mais baixo – 0m na orla do Oceano Pacífico    Ponto mais alto – 6.267m  Chimborazo 
Recursos naturais: petróleo, peixe, madeira

Uso da terra: arável 5,71% 
Cultivo permanente:
 4,81%
Outros:
 89,48% (2005)

Pessoas (2006 est.) 
População: 13.547.510 habitantes 
Principais cidades: Guayaquil – 2.090.039; Quito – 1.482.447; Cuenca – 303.994; Machala – 217.266; Santo Domingo de los Colorados – 211.689hab. (2003 est.) 
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,765 – 83º colocação no ranking mundial – 8º na América do Sul 
Faixa etária:

0-14 anos: 33%    
15-64 anos:
 62%   
mais de 65 anos: 
5%

Divisão por sexo (homem/mulher):  

no nascimento: 1,05 h/m  
até 15 anos: 1,04 h/m 
5-64 anos:
 0,99 h/m
mais de 65 anos:
 0,89 h/m  
total:
 1 h/m

Taxa de crescimento populacional: 1,5% ao ano 
Taxa de natalidade: 22,29‰ 
Taxa de mortalidade: 4,23‰ 
Taxa de emigração: 3,11‰ 
Mortalidade infantil: 22,87‰ 
Fertilidade: 2,68 crianças por mulher 
Expectativa de vida: total – 76,42 anos   homem – 73,55 anos    mulher – 79,43 anos 
Grupos étnicos: mestizo 65%, índio 25%, espanhol 7%, negro 3% 
Religião: Católica Romana 95% 
Idioma: espanhol (oficial), Quíchua 
92,5% da população com mais de 15 anos alfabetizada (2003 est.)

Governo

Nome oficial: Republica del Ecuador – (República del Equador) 
Organização política: República 
Capital: Quito 
Divisões administrativas: 22 províncias – Azuay, Bolivar, Canar, Carchi, Chimborazo, Cotopaxi, El Oro, Esmeraldas, Galapagos, Guayas, Imbabura, Loja, Los Rios, Manabi, Morona-Santiago, Napo, Orellana, Pastaza, Pichincha, Sucumbios, Tungurahua, Zamora-Chinchipe. 
Independência: 24/05/1822 (da Espanha) 
Feriado Nacional: 10/08 Independência de Quito 
Constituição: 10/08/1998 
Chefe de Estado: Presidente Rafael CORREA Delgado (desde 15/01/2007)

Economia (2006 est.)

PIB: Oficial – USD 32,57 bilhões

PPP – USD 60,48 bilhões – em paridade ao poder de compra norte-americano 
Crescimento – %3,6 ao ano 
Per capita (PPP) – USD 4.500 
Composição 1º/2º/3º setor – 6,3% / 33,5% / 60,2%

Inflação: 3,4% 
Desemprego: 10,6% (2006 est.); sub-emprego chega à 47% 
População abaixo da linha da pobreza: 41% (2003) 
Orçamento: 

receita: USD 11,5 bilhões
despesa:
 USD 10,46 bilhões

Exportações: USD 12,56 bilhões – EUA 50,6%, Peru 7,9%, Alemanha 4,3%, Colômbia 4,3% 
Principais exportações: petróleo, bananas, flores e camarão 
Importações: USD 10,81 bilhões – EUA 22,1%, Colômbia 14,8%, Venezuela 7,7%, Brasil 7,2%, China 5,2% 
Principais importações: veículos, remédios, equipamentos de telecomunicações 
Dívida externa: USD 18,1 bilhões

Transporte

Ferrovias: 966 km (2005) 
Rodovias: 43.197 km (6.467 km pavimentados) – (2004) 
Hidrovias: 1.500 km (2005) 
Oleodutos: oleo cru 1.386 km, derivados de petróleo 1.185 km, cru extra-pesado 578 km (2006) 
Portos: Esmeraldas, Guayaquil, La Libertad, Manta, Puerto Bolivar 
Aeroportos: 359 (98 com pistas pavimentadas) – (2006)

Fonte: www.geocities.com

Equador

Nome completo: República do Equador

População: 14,6 milhões (ONU, 2011)

Capital: Quito

Área: 272.045 km ² (105.037 milhas quadradas)

Principais idiomas: espanhol, línguas indígenas

Principal religião: Cristianismo

Expectativa de vida: 73 anos (homens), 79 anos (mulheres) (ONU)

Unidade monetária: 1 dólar EUA = 100 centavos

Principais exportações: petróleo, bananas, camarão, café, cacau, flores, peixes

RNB per capita: EUA 3850 dólares (Banco Mundial, 2010)

Domínio da Internet:. Ec

Código de discagem internacional: 593

O Equador é um mosaico de comunidades indígenas, incluindo pessoas de origens coloniais espanhóis e os descendentes de escravos africanos.

Sua capital, Quito, uma vez que uma parte do império Inca, tem alguns dos mais preservada arquitetura colonial no continente.

Tradicionalmente um país agrícola, a economia do Equador foi transformado após a década de 1960 pelo crescimento da indústria e da descoberta do petróleo.

Houve um rápido crescimento e progresso na educação, saúde e habitação.

Mas, no final do século 20 uma combinação de fatores, incluindo os preços do petróleo em queda e os danos causados pelas intempéries fenômeno El Niño, tinha conduzido a economia em recessão.

A inflação, que havia se tornado o mais alto da região, levou o governo a substituir a moeda nacional com o dólar dos EUA em um esforço para reduzir isso.

Nem todos os equatorianos se beneficiaram igualmente de receitas do petróleo. O tradicionalmente dominante elite descendente de espanhol ganhou muito mais do que os povos indígenas e as de ascendência mista.

Medidas para estabilizar a economia, tais como medidas de austeridade e privatizações, têm gerado inquietação generalizada, especialmente entre os pobres indígenas.

Para um país pequeno, o Equador tem muitas faces. Eles incluem picos andinos, florestas tropicais e – 1.000 km (600 milhas) da costa – o vulcânica das Ilhas Galápagos, que abriga os animais e aves, cujas teorias evolutivas adaptações em forma de Charles Darwin.

Fonte: news.bbc.co.uk

Equador

Capital: Quito (meteorologia)

População: 13.0 (2003), 18.7 (2050)

Superfície: 283.561 km²

Geografia e ambiente

Localização e coordenadas geográficas: País localizado na América do Sul, entre os 2º Sul e os 77º Oeste.

Superfície: 283.561 km²

Fronteiras: Limita com a Colômbia a norte, com o Perú a leste e a sul, e com o Oceano Pacífico a oeste.

Descrição física do território e clima

O Equador deve o seu nome à linha equatorial que percorre o continente ao norte de Quito e que passa também pelas Ilhas Galápagos.

Pode dividir-se o Equador em quatro regiões geográficas: a costa; a serra constituída pelas cadeias andinas Ocidental e Oriental, onde se encontram os vulcões ativos o Cotopaxi e o Chimborazo, e o vale entre os Andes; o Oriente ou região de selvas no leste dos Andes; e o arquipélago de Colón ou de Galápagos, que compreende várias ilhas de origem vulcânica com uma população única de animais, onde Darwin formulou a sua teoria da seleção natural das espécies.

O arquipélago das Galápagos compreende 17 ilhas principais e umas 100 menores. Situadas a uns 1.120 Kms ao oeste do continente, são famosas pela sua fauna e flora invulgares. A costa é pontilhada de ilhas, sendo as mais importantes as que compõem o arquipélago das Galápagos, de origem vulcânica. Na sua ilha maior, Isabela, existem pelo menos 2 000 crateras vulcânicas, das quais muitas atingem 1 500 m de altura e estão em atividade. O clima é quente e húmido.

O seu território, no noroeste da América do Sul é banhado pelo oceano Pacífico, e cortado por duas cadeias montanhosas da cordilheira dos Andes.

O Equador continental fica dividido pelos Andes em três zonas diferenciadas: a Sierra (as terras altas), a Costa e o Oriente (Bacia do Amazonas). A Sierra é modelada por duas cadeias montanhosas andinas, a Cordilheira Oriental e a Cordilheira Ocidental, que formam dez vales de montanha nos quais os indígenas da Sierra vivem em altitudes de 2.200 a 2.800 m. A zona inabitável das terras altas recebe o nome de páramo. Ao longo das Cordilheiras Oriental e Ocidental existem vários vulcões ativos. Os Andes descem abruptamente para as terras tropicais baixas e costeiras por um lado e para o Oriente pelo outro.

O clima da costa é influenciado pela corrente fria de Humboldt e pelas montanhas da vertente oriental dos Andes. No centro predomina o clima semidesértico, como em Manta e Portoviejo. Na fronteira com o Perú, chega a ser desértico, como na península de Santa Helena. Já a região de Guaiaquil é bastante húmida, embora passe por épocas de secas bem marcadas. Mais para o norte, a corrente de Humboldt afasta-se da costa, e as chuvas tornam-se mais abundantes e regulares, a temperatura sobe, o clima predominante é do tipo equatorial.

Há densas florestas na província de Esmeraldas até a fronteira com a Colômbia. Os padrões climáticos variam muito entre as distintas regiões geográficas. Na bacia montanhosa da Sierra, a temperatura apresenta poucas mudanças entre as estações. Não obstante, as manhãs costumam ser frescas, tornando-se mais quentes até ao meio-dia; à tarde é frequente chover e até ao anoitecer refresca muito, de modo a que as noites sejam frias. Acima dos 3.800 metros as plantas não crescem e as temperaturas alcançam 0°C à noite. Também há tempestades ocasionais de neve. As terras baixas costeiras e a Bacia Amazônica são muito quentes durante todo o ano, com temperaturas que variam dos 22°C, à noite, aos 33°C, durante o dia. A humidade é extremamente alta. A estação de chuvas em ambas as zonas estende-se de Maio a Dezembro, embora hajam regularmente chuvas tropicais durante a estação seca.

Nas Ilhas Galápagos existem duas estações produzidas pelas correntes oceânicas: a estação chuvosa (quente) e a seca (fresca). Durante a estação chuvosa, de Janeiro a Junho, o clima é quente e a temperatura da água fica nos agradáveis 23°C; ocasionalmente caem chuvas tropicais. Este é o melhor momento para visitar o arquipélago. No resto do ano, uma neblina – garúa – instala-se sobre as ilhas e faz com que os dias sejam nublados, enquanto isso as águas começam a arrefecer.

As chuvas são raras, porém o vento é bastante forte. O clima da serra varia segundo a altitude e os ventos que sopram do Atlântico ou do Pacífico. Assim, no vale de Chota, que desce em direção ao Pacífico, existe um deserto, situado a 50 km ao norte da linha do equador. A 30 km da mesma linha, encontra-se a região de Quito, com clima húmido e temperatura média de 14,8º C. A vertente oriental da serra dirige-se para leste e termina na planície amazônica, recoberta de floresta. Existem regiões remanescentes de uma terceira cadeia andina, paralela à cordilheira oriental. O clima é quente e húmido. A temperatura média é de 23,3ºC e o índice pluviométrico, muito elevado, é de 3,93 m.

Nas grandes altitudes dos Andes vivem dois animais típicos da fauna equatoriana: o lhama, ruminante da família do Camelídeos, introduzido e domesticado pelos incas no século XV, e a alpaca, espécie de lhama, cujo pêlo é utilizado na tecelagem. Nos picos andinos encontra-se o condor. E, por toda parte, podem-se ver beija-flores, tanto que o Equador é chamado a terra do beija-flor. Nas ilhas Galápagos habitam tartarugas e a iguana, o único lagarto marinho do mundo Para além destes, podem ser citados ainda os macacos, lontras, crocodilos, serpentes, além de ovelhas, cabras, cavalos, bois e jumentos.

Rede Hidrográfica

A região da costa é uma planície, cortada por serras que chegam a 1 000 metros de altitude.

Três importantes rios aí têm seus cursos baixos: o Mira, o Esmeraldas e o Guayas.

Este último faculta o acesso ao maior porto do país: Guaiaquil. Pela vertente oriental correm os rios que, após longos itinerários, vão alimentar a Bacia Amazônica: Putumayo, Aguarico, Napo, Curaray, Bononaza, Pastaza, Cononaco e Pindo.

Elevações

Os Andes atravessam o Equador de norte a sul, ramificados em duas cadeias: a oriental e a ocidental. Entre elas, há um planalto, o Callejón, cuja altitude oscila entre 2 500 e 3 000 m. Os Andes equatorianos têm mais de vinte picos com altura superior a 4 000 m. Dentre os numerosos vulcões, destaca-se o Chimborazo, que é o vulcão mais alto do mundo e também o ponto mais alto do país (6 672 m).

Equador
Vulcão Chimborazo, o mais alto do mundo

Catástrofes naturais: Tremores de terra frequentes, derrocadas, atividade vulcânica, tempestades periódicas.

Problemas ambientais: Desflorestação, erosão, desertificação e poluição da água.

Acordos Internacionais Ambientais: Tratado do Antárctico; Tratado da Biodiversidade; Tratado para a proteção das Mudanças Climáticas; Protocolo de Kyoto para as Mudanças Climáticas; Tratado para suster a desertificação; Tratado para as espécies em vias de extinção, Tratado de proibição de testes nucleares, Tratado para a poluição dos navios, Tratado sobre madeiras tropicais de 1983 e de 1994, Tratado sobre terras férteis.

Língua oficial: Espanhol.

Línguas e idiomas: Espanhol é a língua oficial. Para além desta existe uma minoria que fala quíchua e outros dialetos.

Taxa de literacia: 90.1% da população com idade de 15 anos ou superior sabe ler e escrever.

População: 13.100.000 habitantes (estimativa do PNUD da ONU para 2002).

Densidade populacional: 43 habitantes por km²

Cidades mais populosas: Guayaquil com 1.973.880 habitantes, a capital Quito com 487.513 habitantes, Cuenca com 255.028 habitantes, Machala com 197.350 habitantes e Santo Domingo de los Colorados com 83.219 habitantes.

Equador
Guayaquil, a cidade mais populosa do Equador

Estrutura etária e Rácio de comparação sexual: Abaixo dos 14 cerca de 35.4% da população, havendo 1.03 homens por cada mulher, dos 15 aos 64 anos cerca de 60.2% da população, havendo 0.98 homem por cada mulher, acima dos 65 anos cerca de 4.4% da população, havendo 0.86 homens por cada mulher.

No total da população há 0.99 homem por cada mulher (estimativas de 2002).

Crescimento natural anual: 1.96% (estimativa de 2002)

Taxa de natalidade: 25.47 nascimentos por 1.000 habitantes (estimativa de 2002).

Taxa de mortalidade: 5.36 mortes por 1.000 habitantes (estimativa de 2002).

Taxa de mortalidade Infantil: 33.02 mortes por 1.000 nados vivos (estimativa de 2002).

Taxa de expectativa de vida: 68.79 anos para os homens e 74.57 anos para as mulheres (estimativas de 2002).

Religião: 95% da população são católicos romanos.

Política e Governo

Independência: Desde o dia 24 de Maio de 1822, libertando-se do domínio espanhol. (CIA Fackbook de 2001)

Nome oficial: República do Equador.

Capital: Quito.

Equador
A capital Quito

Constituição: De 10 de Agosto de 1998.

Caracterização generalista do sistema legal: Baseado no sistema legal civil.

Divisões administrativas: 22 provincias -. Azuay, Bolívar, Canar, Carchi, Chimborazo, Cotopaxi, El Oro, Esmeraldas, Galapagos, Guyanas, Imbabura, Loja, Los Rios, Manabi, Morona-Santiago, Napo, Orellana, Pastaza, Pichincha, Sucumbios, Tungurahua, Zamora-Chinchipe.

Feriados nacionais: 10 de Agosto – Dia da Constituição.

Tipo de governo: Republica Parlamentar.

Sufrágio: A partir dos 18 anos, sendo universal e obrigatório para pessoas instruídas dos 18 aos 65 anos e opcional para os restantes.

Poder executivo

A Constituição equatoriana confere o poder executivo ao Presidente, eleito perante sufrágio universal direto, por um período de quatro anos, podendo ser reeleito mas não de uma forma consecutiva; preside o gabinete e nomeia os governadores das províncias. Para além de ser o chefe de Estado, é também o comandante supremo das Forças Armadas, usufruindo de poderes extraordinários em caso de emergência nacional.

Poder legislativo

O poder legislativo é da competência do Congresso Nacional, órgão unicameral composto por 125 membros eleitos por um período de cinco anos. Os legisladores são eleitos por representação proporcional (105) e por representação territorial (20). Os deputados eleitos mediante representação territorial são em função da percentagem dos votos conseguidos em cada uma das províncias. Assembleia Nacional unicameral, denominada por Assembleia Nacional de Poder Popular, tem 601 lugares.

Poder Judicial

O Tribunal Supremo de Justiça equatoriano é o órgão máximo do poder judicial; no Equador existe um total de 17 tribunais superiores, e inúmeros “juzgados” (tribunais de um só juiz) e também tribunais provinciais. Os casos criminais são observados por um jurado especial, composto por um juiz e três membros do tribunal, após realizado a instrução por um “juzgado” de penal. A pena de morte foi abolida.

Partidos Políticos

Social Cristão

Unidade Republicana

Esquerda Democrática

Movimento Democrático Popular

Acción Popular Revolucionaria Ecuatoriana (APRE)

Coalición Nacional Republicana (CNR)

Concentración de Fuerzas Populares (CFP)

Democracia Popular (DP)

Frente Radical Alfarista (FRA)

Izquierda Democrática (ID)

Movimiento Independiente para una República Auténtica (MIRA)

Movimiento Nuevo País-Pachakutik

Movimiento Popular Democrático (MPD)

Partido Comunista Marxista-Leninista de Equador

Partido Conservador (PC)

Partido Demócrata (PD)

Partido Liberal Radical (PLR)

Partido Republicano (PR)

Partido Roldosista Ecuatoriano (PRE)

Partido Social Cristiano (PSC)

Partido Socialista – Frente Amplia (PS-FA)

Fuerza Ecuador

Unión Alfarista-FRA

Grupo de Combatientes Populares (GCP)

Montaneros Patria Libre (MPL)

Partido Maoísta-Comunista ‘Puka Inti’

Organizações Sociais

Unión Nacional de Educadores (UNE)

Central General de Los Trabajadores (CGT)

Federación Nacional de Organizaciones Campesinas

Indígenas y Negras del Ecuador

Economia

Recursos Naturais: Petróleo, peixe, madeira, hidro-energia.

Uso da Terra: 6% de terra arável, 5% de permanentes colheitas, 18% de pastos permanentes e 56% de florestas.(CIA Fackbook de 2001)

Principais produtos agrícolas: Bananas, café, arroz, batatas, tapioca, cana-de-açúcar, (pecuária), peixe e camarão. (CIA Fackbook de 2001)

Terra Irrigada: 5.560 Km² ( CIA Fackbook de 2001)

P.N.B. per capita: 1.570 USD (1997 – Guia do Mundo)

Taxa de crescimento médio anual do P.N.B.: 0.9% (1900-97)

Produto Interno Bruto: 19.768 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo)

Crescimento médio anual do P.I.B.: 3.1% (1990-97)

Estrutura da Produção: Agricultura – 12.1%; Industria – 35.1%; Serviços – 52.8% (1997 – Guia do Mundo).

Estrutura da Procura: Consumo público 11.6%; consumo privado 67.2%; investimento bruto 20.2%; poupança bruta 21.2%; exportações 30.0% (1997 – Guia do Mundo)

Equador
Templo em Guayaquil

Balança Comercial

Total das Exportações: 5.930,2 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo)

Crescimento anual das exportações: 9.4% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo)

Principais produtos exportados: produtos agrícolas e alimentares (bananas, camarão, café, peixe), combustíveis (petróleo), produtos químicos, produtos manufaturados. (1997 – Guia do Mundo; 2000 – CIA Fackbook de 2001)

Total das Importações: 5.733,9 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo)

Crescimento anual das importações: 16.6% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo)

Principais produtos importados: Produtos alimentares, combustíveis, produtos químicos, máquinas e material de transporte e outros produtos manufaturados (CIA Fackbook de 2001).

Saldo: 0.1963 Milhões de USD (1997)

Principais parceiros Iberófonos: Nas exportações (por ordem de importância) – E.U.A., Colômbia, Chile, Peru. Nas importações E.U.A., Colômbia, Venezuela, México. (por ordem de importância) – ( CIA Fackbook de 2001).

Grau de abertura econômica: Não temos dados.

População ativa e emprego

População ativa estimada: 4.536 mil habitantes (1997 – Guia do Mundo)

Taxa de atividade da população ativa estimada: 38% (1997 – Guia do Mundo)

Distribuição do Emprego: Agricultura – 33%; Industria – 19%; Serviços – 48% (1997 – Guia do Mundo)

Taxa de Desemprego: 9.2% (1997 – Guia do Mundo)

Energia:

Produção total de energia comercial: 21.9 milhões de toneladas de equivalente de petróleo (E.P.) (1996 – Guia do Mundo)

Produção total de eletricidade: 10.065 Biliões de Kwh (1999 – CIA Fackbook de 2001)

Consumo total de energia: 8.5 milhões de toneladas de E.P.

Consumo total de eletricidade: 9.386 Biliões de KWh (1999).

Consumo per capita de energia: 730.7 quilos de E.P. (1996 – Guia do Mundo)

Importação liquida de energia: -155.8% do consumo total de energia. (1996 – Guia do Mundo)

Percentagem da produção interna de eletricidade com utilização de energias renováveis: Hidroeléctrica – 70.49% e outras energias renováveis (biomassa) – 0% (CIA Fackbook de 2001)

Receitas públicas em relação ao P.N.B.: 18.0% (1996 – Guia do Mundo)

Despesas públicas em relação ao P.N.B.: 15.7% (1996 – Guia do Mundo)

Despesa pública em saúde: 2% do P.I.B. (1997 – Guia do Mundo)

Despesa pública em educação: 3.5% (1999 – O.N.U.)

Ultima taxa média anual da inflação disponível: 96% (estimativa para 2000 – CIA Fackbook de 2001)

Moeda: Sucre

Transportes, Comunicações e Multimédia

Extensão dos caminhos-de-ferro: 965 Km (CIA Fackbook de 2001)

Extensão e tipo de estradas: Total da extensão – 43.197 Km; Pavimentadas – 8.165 Km; Não pavimentadas – 35.032 Km ( – CIA Fackbook de 2001)

Cursos de água navegáveis: 1.500 Km (CIA Fackbook de 2001)

Extensão e tipo de gasodutos e oleodutos: 2.158 Km dos quais são 800 Km para Crude, e 1.358 Km para produtos petrolíferos ( CIA Fackbook de 2001)

Portos, cais e marinas: Esmeraldas, Guayaquil, La Libertad, Manta, Puerto Bolívar, San Lorenzo. (CIA Fackbook de 2001)

Marinha Mercante: 30 barcos igual ou acima de 1.000 G.R.T. ( 2 de carga, 1 de químicos, 1 de transporte de gás liquefeito, 22 petroleiros, 3 de passageiros e 1 de transporte combinado especializado); Total de tonelagem de 233.312 GRT/78.062 DWT (CIA Fackbook de 2001)

Número e tipo de aeroportos, aeródromos e pistas de aviação locais: 59 aeroportos com pistas pavimentadas, sendo que 2 tem pistas pavimentadas com comprimento acima dos 3.047 m, 5 pistas pavimentadas com comprimento entre os 2.438 m e os 3.047 m, 18 pistas pavimentadas com comprimento entre os 1.524 m e os 2437 m, 15 de pistas pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m, 35 pistas pavimentadas abaixo dos 914 m; 121 aeroportos com pistas não pavimentadas, 32 de pistas não pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 89 de pistas não pavimentadas abaixo dos 914 m (CIA Fackbook de 2001)

Número de linhas telefônicas em uso: 899.000 (CIA Fackbook de 2001)

Número de telefones móveis: 160.061 (CIA Fackbook de 2001)

Indicativo internacional de telefone e fax: 00593

Número e tipo de jornais: 24 jornais diários (1997).

Tiragem média dos jornais: 70 exemplares por 1000 habitantes (1997).

Número e tipo de estações de rádio: 448 estações de rádio transmitindo 392 em A.M., 27 em FM e 29 em onda curta (1999).

Número de aparelhos de rádio: 4.15 Milhões (CIA Fackbook de 2001)

Número de estações de televisão: 15 (CIA Fackbook de 2001)

Número de televisores: 1.55 Milhões (CIA Fackbook de 2001)

Número de fornecedores de acesso à internet: 13 (CIA Fackbook de 2001)

Número de utilizadores de internet: 20.000 (CIA Fackbook de 2001)

Domínio internacional da internet: .ec

Investimento nacional aeroespacial: Não temos dados.

Número e tipo de satélites em órbita: Não temos dados.

Formalidades gerais de entrada: Os cidadãos da maior parte do mundo podem ficar no máximo de 90 dias sem necessitarem de um visto de entrada. Convém ir-se vacinado contra a febre do dengue, a malária, a febre tifóide, a cólera e a difteria. Se eventualmente pretender deslocar-se às florestas do Oriente, recomenda-se a vacinação contra a febre-amarela.

Equador
Ilha de Galapagos, um local fascinante

Formalidades de entrada especiais para o espaço Iberófono: Não existem.

Feriados nacionais importantes: 1 de Janeiro – Dia de Ano Novo; Feriados que variam – Sexta-feira Santa e Páscoa; 1 de Maio – Dia do Trabalhador; 24 de Maio – Aniversário da Batalha de Pinchincha; 24 de Julho – Festa de Simon Bolivar; 10 de Agosto – Dia da Independência; 12 de Outubro – Dia de la Raza; 2 de Novembro – Festa dos Finados; 25 de Dezembro – Dia de Natal.

Pesos e medidas: Sistema métrico; Corrente eléctrica de 110V, 60 Hz.

Fonte: www.geolingua.org

Equador

História e Cultura

A cultura e a história do Equador reflete a diversidade de sua paisagem.

Como grande parte da América do Sul, a cultura do Equador mistura as influências do colonialismo espanhol com as tradições resilientes de povos pré-colombianos.

Arqueólogos traçaram os primeiros habitantes, já em 10.000 aC, quando os caçadores e coletores estabeleram assentamentos na costa Sul e no planalto central.

Por 3200 BC três distintas de base agrícola civilizações surgiram, produzindo algumas das mais antigas cerâmicas do hemisfério conhecido. Eles desenvolveram rotas de comércio com o Peru nas proximidades, Brasil e tribos amazônicas.

A cultura continuou a prosperar e diversificar, e por 500 cidades grandes BC tinha sido estabelecida ao longo da costa.

Seus habitantes possuiam e trocavam sofisticada metalurgia e habilidades de navegação com os Maya do México.

Em 1460 dC, quando o governante inca Tupac Yupanqui invadiu a partir do sul, três grandes tribos no Equador eram poderosos o suficiente para dar a ele uma luta: a Canari, o Quitu, ea Caras.

Os Incas eram uma sociedade dinâmica, avançando rapidamente. Eles se originaram em um bolso do Peru, mas estabeleceram um vasto império dentro de um século. Dominou o Peru e se estendia até a Bolívia e o Chile central.

Os Incas construíram enormes cidades monumentais.

Para comunicar através de seu império puseram de largura, milhares de calçada rodovias de quilômetros longas cadeias e enviou mensageiros ao longo deles.

Esses carteiros passaram outros registros de cada estado do império, que foram codificadas no sistema de nós ao longo de uma corda. Um corredor sem fôlego poderia até mesmo descansar à sombra das árvores plantadas ao longo de ambos os lados da estrada. Notavelmente, o Canari, Quitu e Caras foram capazes de segurar Tupac Yupanqui-, embora eles se mostraram menos sucesso contra seu filho, Huayna Capac. Depois de conquistar o Equador, Huayna Capac doutrinados as tribos a quíchua, a língua dos incas, que ainda é muito falado no Equador.

Em comemoração de sua vitória, Huayna Capac ordenou uma grande cidade a ser construída no Tomebamba, perto de Cuenca. Seu tamanho e influência rivalizava com a capital de Cuzco, no Peru – uma rivalidade que iria amadurecer com a posteridade. Quando ele morreu, em 1526, Huayna Capac dividiu o império entre seus dois filhos, Atahualpa e Huascar. Atahualpa governou o extremo norte de Tombebamba, enquanto Huascar realizada tribunal sobre o sul de Cuzco. A herança de divisão foi um movimento pouco convencional e fatal, como os primeiros espanhóis chegaram no mesmo ano. Na véspera da expedição de Pizarro no império, os irmãos entraram em uma guerra civil para o controle completo.

Francisco Pizarro desembarcou no Equador em 1532, acompanhado por 180 homens totalmente armados e um desejo igualmente forte para o ouro. Vários anos antes, Pizarro fez uma visita pacífica para a costa, onde ele ouviu rumores de cidades do interior de riqueza incrível. Desta vez, ele pretende conquistar os incas, assim como Hernando Cortez tinha esmagado astecas do México – e ele não poderia ter escolhido um momento melhor. Atahualpa só recentemente ganhou a guerra contra o seu irmão, quando Pizarro chegou, eo império ainda era instável. Pizarro emboscaram o governante, obrigou-o a recolher um enorme resgate, e depois o executaram. Apesar de os incas montado considerável resistência a Pizarro, logo foram quebrados.

Governadores espanhóis governou o Equador por quase 300 anos, primeiro a partir de Lima, Peru, e depois do vice-reinado da Colômbia. O espanhol introduziu o catolicismo romano, a arquitetura colonial, e da língua nacional de hoje. Independência foi conquistada em 1822, quando o famoso da América do Sul libertador Simon Bolívar derrotou um exército espanhol na Batalha de Pichincha.

Bolívar Unidos Equador com a Colômbia ea Venezuela, formando o estado de Gran Colômbia. Seu plano era para, eventualmente, unir toda a América do Sul como uma república constitucional, e só se pode imaginar o que uma nação tal como teria sido se o seu sonho tinha sido realizado. Depois de oito anos, no entanto, os interesses locais provocou Equador se separar da união. Colômbia e Venezuela logo se dividiu.

História moderna do Equador teve suas lutas. Uma longa disputa interna, entre a cidade conservadora de Quito e Guayaquil o liberal, por vezes, transbordou em violência. Perto da virada do século, os líderes de ambos os lados foram assassinados, e os ditadores militares governaram o país durante a maior parte de sua história recente. Equador voltou a democracia em 1979, no entanto, e as eleições livres têm continuado desde então. A disputa de fronteira com o Peru existe até hoje, e algumas escaramuças recentemente brilhou na Amazônia, embora tenha diminuído de combate para o momento.

Geografia

Geograficamente o Equador pode ser dividido em três regiões principais: a planície costeira, planalto central, e da Bacia Floresta Oriental.

As planícies costeiras

Os habitantes das planícies costeiras, especialmente as de Guayaquil, há muito se consideravam uma raça à parte. Embora os viajantes são recebidos calorosamente, as regiões costeiras eram tão resistentes aos espanhóis que os escravos africanos tiveram de ser trazidos para fornecer uma base de trabalho para trabalhar a terra rica. Amarrado a este sentimento independente é uma terra de praias exuberantes de roaming, planícies e florestas de mangues densos. Alguns dos melhores do mundo manguezais preservados podem ser encontrados ao longo da costa norte. Um passeio em um barco pongu através do mundo escuro e escondido da árvore de mangue ilumina o visitante a um dos ambientes mais ecologicamente importantes no Equador. Mais do que bem complicado, as raízes meshy da proteção oferta de mangue para a desova de peixes oceânicos, que vêm para as florestas para se reproduzir. Nos galhos acima, tucanos coloridos e uma série de outras aves fornecer acústica vertiginosas.

Guayaquil

Localizado na foz do rio de Guayas, esta cidade costeira tem sido sempre o maior e mais liberal de espírito no Equador. Sua população ferozmente independente e progressista tem, por vezes, se rebelaram contra o governo em Quito. Hoje, é uma cidade de 2 milhões, e alguns historiadores explicam que a razão não é Guayaquil a capital do país é porque o espanhol encontrou Quito mais fácil de controlar. História de Guayaquil de negociação remonta a milhares de anos, e seus mercados ainda são uma grande atração. As pessoas vêm de todo o Equador para Hawk seus produtos aqui, e pechinchas abundam.

O Planalto Central

A característica mais dramática geográfica do Equador é seu planalto central. Aqui, um trecho de subida da Cordilheira dos Andes se divide em duas faixas locais, demarcando um magnífico vale central. O explorador alemão Humbolt apropriadamente apelidada de vale da Avenida dos Vulcões, para variar ao longo dela mais de 51 picos vulcânicos do Equador, 21 dos quais estão atualmente ativo. Muitos usam coroas de neve durante todo o ano. O pico mais alto é Chimborazo, subindo 6.310 metros. No extremo norte do vale é a capital do Equador, cidade, Quito.

Quito

Em 2.850 metros (9.360 pés), Quito é a capital segundo mais alto do mundo. É também uma das cidades mais encantadoras da América do Sul, possuindo um clima agradável, uma riqueza da arquitetura espanhola bem colonial, e um magnífico cenário na base do vulcão Pichincha. Quito foi um reduto importante do Inca, defendida pelo Ruminahui geral por dois anos depois da chegada dos espanhóis. Percebendo que o espanhol acabaria por tomar a cidade, Ruminahui destruiu-se e fugiu. O espanhol envergonhado rapidamente reconstruída sobre o site, e hoje tem uma população de pouco mais de um milhão.

Quito tem sido a sede do governo equatoriano desde 1830 e um bastião do conservadorismo ao longo da história moderna do Equador. O antigo centro da cidade abriga muitos dos museus do país, bem como mercados e muitas igrejas coloniais e praças. Uma rivalidade infame e periodicamente violento existe entre Quito e na cidade litorânea de Guayaquil.

Parque Nacional Cotopaxi

É difícil perder principal atração deste parque, mesmo de 20 milhas de distância. Em 19.460 pés (5.897 metros), Monte Cotopaxi é o mais alto vulcão do mundo segundo ativo. Adorado pela população local para sua simetria notável, a montanha tem sido conhecida a recompensar adoração com a destruição. Desde 1534, quando os espanhóis invasores foram mudo por uma erupção, o Cotopaxi entrou em erupção nove vezes, mais recentemente em 1942. Em 1887, deslizamentos de terra explodiu para baixo suas encostas após uma erupção provocou derretimento glacial, aniquilando várias cidades próximas. Para os alpinistas, como para os moradores locais, a montanha é o destino de um peregrino. Ele foi o primeiro escalado em 1872 por Wilhelm Ross, um alemão e colombiano Angel Escobar.

Uma subida mais tarde do Norte pelos ingleses Edward Whymper estabeleceu a rota mais popular para a cratera. Cotopaxi fica a cerca de 40 milhas ao sul de Quito.

Chimborazo Parque Nacional

Localizado a cerca de 100 quilômetros ao sul de Quito, este parque é o local de uma maravilha exclusivamente insensível geográfica – o pico enevoado do Monte Chimborazo, que marca o ponto mais distante do centro da Terra. A distinção é causada por planetário abaulamento no equador. O pico do vulcão monstruoso é o ponto mais alto do Equador em 20.823 pés.

Cuyabeno Wildlife Reserve

Há mais espécies de aves na Amazônia do que em qualquer outro lugar do planeta. Um terço das espécies poleiro aqui, fazendo 85.000 acres de Cuyabeno o santuário mais diversificada aviária no planeta. A vagar ao longo das trilhas bem desenvolvidos abençoa os caminhantes neste parque com uma experiência inesquecível. Nas árvores acima, araras, tucanos e raças sem fim de outras aves piscar cores surpreendentes enquanto o ar vibra com suas músicas e chamadas.

Traga binóculos, bem como uma lanterna para ver as espécies noturnas.

O Oriente

Ao longo da encosta oriental dos Andes se encontra uma das regiões do mundo mais ricas florestas tropicais e mais acessível, uma área que vibra com a vida. Uma surpreendente de um terço de todas as espécies de aves da Amazônia podem ser encontradas aqui, assim como 10 por cento das espécies de árvores do mundo. Os fluxos maciços de água dos Andes recolher no Napo e bacias Aguarico rio, criando a base para biodiversidade cheias do Oriente do. Ele normalmente chove menos uma vez por dia, e botas de borracha são altamente recomendáveis. O Napo é um dos principais afluentes do rio Amazonas, e incluído em sua fauna são preguiças, jacarés, onças, macacos, antas, botos cor de rosa, e mais de 1.000 espécies de aves.

Cayamba-Coco Reserva Ecológica

Localizado no Oriente, Cayamba-Coco é o maior parque nacional do Equador. É, simplesmente, uma faixa gigantesca explosão de vida sobre a face da Terra.

Dez milhões de hectares de floresta e descanso nuvem floresta aqui nas sombras dos Andes. Assustados com a tarefa de desenvolver o enorme reserva para o turismo, o governo tem feito muito pouco com Cayamba-Coco. Os turistas tendem a ficar com o caminho batido e as comodidades que oferece, tornando o parque uma experiência verdadeiramente selvagem. Além do pássaro incontáveis, mamífero, e espécies de árvores encontradas em todo o Oriente, Cayamba-Coco também fornece um bom lugar para manchar o abutre andino raro.

As Ilhas Galápagos

O arquipélago é um pequeno mundo dentro de si mesmo, ou melhor, um satélite ligado para a América, de onde derivou alguns colonos dispersos, e recebeu o caráter geral de suas produções indígenas. Considerando o pequeno tamanho dessas ilhas, nos sentimos mais espantado com o número de seus seres aborígines, e ao seu alcance limitado. Vendo cada altura coroada com sua cratera, e os limites da maioria dos lava-correntes ainda distintos, somos levados a crer que, dentro de um período, geologicamente recente, o oceano inquebrável foi aqui se espalhar. Assim, no espaço e no tempo, parece que estamos a ser levado um pouco mais próximo ao grande fato – que mistério dos mistérios – a primeira aparição de novos seres nesta terra . — Charles Darwin, A Viagem do Beagle

Localização, geografia, clima

Parque mais querido e popular E cuador do nacional reside em esplêndido isolamento cerca de 960 quilômetros da terra firme. Que ficou famosa por Charles Darwin, as ilhas Galápagos são não menos fascinante do que eram há cem anos atrás. Todos os anos, milhares de visitantes curiosos viagem para as ilhas remotas de se ver a vida selvagem maravilhosamente diversificado que inspirou A Origem das Espécies.

Relativamente jovem, Galápagos brotou fora do Pacífico a partir de um respiradouro lava suboceanic no fundo do oceano. Este mesmo processo criou as ilhas havaianas, e continua hoje, em ambos os grupos de ilhas. Em Galápagos, a ventilação é gradualmente rastejando leste com a placa de Nazca, formando ilhas mais como ele se move. Existem atualmente 60 ilhas nomeados, os diretores sendo Fernandina, Isabela, Baltra, James, Santa Cruz e San Cristobal.

O clima nas ilhas é geralmente leve e confortável. De junho a dezembro, a corrente de Humbolt sobe da Antártica, o ar mais frio trazendo na estação chuvosa.

Em janeiro, a retirada Humbolt permite que o mais quente corrente equatorial para morar, trazendo com ela uma estação seca que dura até maio.

História

No outono de 1835, o visitante mais famoso das Ilhas Galápagos, Charles Darwin, chegou no HMS Beagle e começou a coletar e observando animal exclusivo do arquipélago e da vida vegetal. Na época, Darwin não apreciar plenamente o que estava vendo. Só depois que ele voltou para a Inglaterra fez o cientista começar a formular sua teoria da evolução. Embora o nome de Darwin é inseparável da história das ilhas, eles foram realmente descobertos em 1535 por um bispo espanhol chamado Fray Tomás de Berlanga, que nomeou a Galápagos ilha após as tartarugas gigantes impressionantes.

Grande parte da mesma flora e fauna que inspiraram Darwin A origem das espécies ainda vive em Galápagos hoje. Apropriadamente, 97 por cento da ilha é parque nacional. A marinha lendária e iguanas terrestres, as tartarugas gigantes, e colônias de focas de Galápagos estão entre os seres mais fantásticos da natureza. Visitantes vão suspirar nestes atordoar os animais, os quais são altamente acessível quanto sua evolução isolado não condicionou-los para os seres humanos de medo. Iguanas e tartarugas no sol como estrelas de cinema entediados, pés de distância do Homo Sapiens foto-rotura. Apesar de sua indiferença pode tornar os animais parecem humor distante, sua ignorância torna muito vulnerável. Algumas experiências ruins com os seres humanos podem alterar seu comportamento de forma irrevogável e transformá-los reclusos. Respeite a sua hospitalidade natural e manter suas mãos para si mesmo.

As Galápagos também oferecem algumas das mergulho o melhor do mundo de mergulho. Barcos de mergulho que visita as ilhas podem ser reservados no continente. Coroa do Diabo, um atol próximo Ilha Floreana, é um paraíso submarino que não deve ser desperdiçada. Os baixios deste vulcão submerso são florescente com uma infinidade incrível de corais e peixes. Tartarugas gigantes pairar sobre o recife como balões de vida, e os tubarões podem às vezes ser encontrados, inofensivo e dormindo no fundo de areia.

O vôo de Guayaquil leva cerca de uma hora e meia, e os visitantes podem pousar ou Baltra ou San Cristobal. Ao chegar a Galápagos, a única maneira de visitar as ilhas é fazê-lo da maneira Darwin fez, de barco. Devido à natureza biologicamente sensível das ilhas, passeios em terra deve ser feito na presença de um guia licenciado. Eles vêm com o barco.

Fonte: www.geographia.com

Equador

Cerâmica

Equador
Cerâmica – Equador

Os indios Canelos Quichuas vivem em um bosque tropical do Oriente Central equatoriano. Por estar intimamente ligada a sua mítologia, a expresão plástica que mais se ressalta é a cerâmica. Este trabalho é exclusivo da mulher e são elas quem transmitem os conhecimentos a outras gerações.

Há vários tipos de cerâmica ou mucahuas: Hujljma Churana Manga ou vasilha para guardar plumas; “callanas” ou taças para comer; Asua Churana Manga ou para “chicha”; JISTA Puru ou vasilha decorada para festas.

Cada Mucahua (Vasilha) possui uma história diferente e seus desenhos estão carregados de símbologia. Cada peça é portadora de três almas Nunghi, Ahuashca Huarmi e Huasimanda Ayatian. Cada uma delas simboliza tres estados do feminino respectivamente. Muitas tem símbolos que representam diferentes animais como, tartarugas e lagartos.

Uma listra vermelha representa a Mama Taishasca ou Mamchura, símbolo da continuidade feminina.

Uma listra preta, paralela a vermelha, símboliza o esposo.

Poesia de un artista Quechua, Ecuatoriano.

MANUEL AMARU CHOLANGO

Presentada al publico en la Bienal de São Paulo de 2002.

EL VIENTO

GUAYRA-APAMUSKA en Quechua.

Pelos corredores do amanhecer
No sonho inacabado da cidade dormente
Buscando o invisível
Que não está nem longe nem perto
Inventar novos olhos 
Olhar mais além de todas as coisas
Uma nova dimensão, uma nova luz
Um sol, um mais flamígero
Um sol com mais intensidade
Reinventar, o amor, a noite, a morte
Buscando o invisível
Que não está nem longe nem perto
Educar nossos sentidos para compreender o mundo espiritual

A cosmogonia andina nos diz que “na Natureza, detrás de todas as coisas, está vibrando um espírito vivo”

E nossos sentidos são intermediários entre o mundo sensível, mundo psíquico e o “Self” do ser humano.

Toda esta visão, nos leva a pensar que a arte não deve somente educar o visual, se não também os demais sentidos superiores:IMAGINAÇÃO, INSPIRAÇÃO E INTUIÇÃO

Desta maneira, poderíamos tratar de encontrar uma ponte entre o mundo material e o mundo espiritual.

Confiando no que aparece mais débil e inatingível, isto é, no que endurece nossos ossos e nos dá a vida: O AR.

MANUEL AMARU CHOLANGO ARTISTA QUECHUA, EQUADOR

Chapéus Panamá

O apogeu dos chapéus Panamá começou no inicío do século, quando comercializados vía Panamá, ficaram conhecidos como Panama-Hats, mas são produtos Equatorianos.

Hoje em día os principais centros de produção são Montecristi, na provincia de Manabí, Gualaceo, na provincia de Azuay, e Biblian, na provincia de Cañar. Os maiores mercados para sua comercialização são México, Brasil e Estados Unidos, e seu preço pode variar entre U$ 4,00 e U$1.000, segundo sua qualidade e o número de voltas que se elaboram com dois tipos de fibras. Os mais finos se fazem de “toquillas”, fibras das folhas macias de uma palma procedente da costa equatoriana. Utilizam-se também a macora, fibra de inferior qualidade. O processo de fabricação requer uma longa série de passos.

O tecido só se transforma em dias humidos e à sombra, levando um chapéu de 24 voltas, ou “enjires”, mais ou menos 4 meses para fazer. Uma vez terminado, o tecedor, depois de terminar, vende o chapéu ao fabricante, quem se preocupa dos acabamentos fazendo as reparações necessárias, como trocar as palhas pretas, ou tecer onde o tecido se soltou.

Logo, lava-se o chapéu, se “zahuma”, na guarita, durante duas horas, e seca-se ao sol durante 10 minutos.

Para suaviza-lo e estirá-lo, bate-se o chapéu com um porrete de madeira, passa-o e, uma vez concluido, deixa-o novamente ao sol.

Equador
Chapéus Panamá

Finalmente tira-se o pelo e termina de cortar com a tesoura para, posteriormente, mandar a peça para quem o colocará na forma segundo a moda.

Como ultimo passo aplica-se as fitas, tanto dentro quanto fora, segundo as medidas escolhidas.

Já embalado e enrolado em caixa de balsa, o chapéu Panamá está pronto para a venda, tanto no país como no exterior.

Características da População

A população do Equador está composta por 65% de mestiços, 25% de Indígenas, 3% negros e 7% outros principalmente por descendentes de espanhóis.

Aproximadamente 54% vive em centros urbanos e o restante em meios rurais.

População

A população do Equador atinge aproximadamente 12,4 milhões de habitantes, com uma densidade de 48,3 hab/Km2. 47% vive na serra e 49% na costa; o resto da população se reparte entre a selva e as ilhas Galápagos.

DIVISÃO ADMINISTRATIVA E PRINCIPAIS CIDADES

Equador divide-se em 22 províncias , que se subdividem em Regiões e estas por sua vez em paróquias urbanas e rurais.

A capital Quito (Distrito Metropolitano) está localizada na região da serra, Guayaquil, situada ao sul é o principal porto e centro das atividades comerciais. Cuenca, tem também uma importante atividade agrícola e comercial.

Linguas Oficiais e outras faladas e religião.

O idioma oficial do Equador é o espanhol, ainda que a população indígena fala Quechua, o idioma falado pelos Incas.

A população indígena foi doutrinada na religião católica depois da conquista espanhola do Perú e Equador; em 1889, um movimento liberal estabeleceu a separação parcial da Igreja e o Estado, e em 1904 um decreto estabelecia o controle estatal sobre as atividades eclesiásticas: confiscaram-se as propriedades das ordens religiosas e declarou-se a total liberdade de credo.

Na atualidade, mais de 95% da população equatoriana professa a religião católica, e algo menos de 1% pertence a alguma das Igrejas protestantes.

Fonte: www.consulecuadorsp.com.br

Equador

Nome Oficial: República do Equador

Nome da capital do país: Quito

Idioma oficial e outros: espanhol e quechua

Nome do Presidente: EDWIN LUCIO GUTIÉRREZ BORBÚA (2003-2007).

Nome do Vice-Presidente: ALFREDO PALACIO (2003-2007).

Nome do Ministra das Relações Exteriores: NINA PACARI VEGA (2003-2007).

Nome do Presidente do Parlamento: GUILLERMO LANDÁZURI (2003-2007).

Data nacional: 10 de agosto

Extensão da área nacional: 256.370 Km2

População e composição da população: 12.4 milhões de habitantes.

A composição é:

Mestiço: 65%

Indígenas: 25%

Negros: 3%

Outros: 7%.

Religião: 95% Católica

Partidos Políticos

Concentración de Fuerzas Populares, CFP

Izquierda Democrática, ID

Partido Conservador Ecuatoriano, PCE

Pachacutic-Nuevo País. Democracia Popular, DP

Movimiento Popular Democrático, MPD

Movimiento de Integración Nacional Frente Radical Alfarista, FRA

Partido Roldosista Ecuatoriano, PRE

Partido Social Cristiano, PSC

Partido Socialista Ecuatoriano, PSE

Recursos Naturais e exportações

O Equador tem importantes recursos petrolíferos e áreas agrícolas muito ricas.

O pais exporta principalmente produtos primários como petróleo, bananas, café, cacao, camarão e atum.

Clima: tropical no litoral, sendo mais frio na serra e tropical nas baixas terras da Amazônia.

Organismos Internacionais: Nações Unidas e todos seus organismos, Comunidade Andina, Organização Mundial do Comercio.

Moeda atual: Dólar – (desde 1999)

Aspectos Culturais

O patrimonio cultural do Equador destaca-se por sua originalidade e riqueza.

A simbiosis da cultura greco-latina-europeia com as raízes culturais aborígenes, produziu um barroco andino que se plasma em igrejas e conventos que, a justo título, estão consideradas como os melhores do Continente. São Francisco ,- século XVI – e a Companhia – século XVII – são exemplos eloquentes. A chamada escola Quitenha, produziu artistas como Pampite, Legarda, Caspicara, Miguel de Santiago, Goribar, Sangurina, para não citar algumas.

A tradição plástica se mantém vigente. Em pintura, por exemplo, temos criadores tão destacados como Oswaldo Guayasamín, Manuel Rendón Seminario, Eduardo Kingman, Enrique Tábara, Oswaldo Viteri, Luis Molinari, Estuardo Maldonado, Aníbal Villacis, entre muitos outros artífices de uma arte variada e fecunda, que ocupa um destacado lugar dentro da plástica latino americana comtemporânea.

No campo das letras, cuja tradição vem desde o indio “Espejo” durante a colonia, no chamado “Grupo de Guayaquil” com Gallegos Lara, De la Cuadra, Pareja Diezcanseco, Aguilera Malta e Gil Gilbert, tem seus postos nas letras continentais.

Citemos somente Angel Felicísimo Rojas e Jorge Icaza, como novelistas; César Dávila Antrade, Gonzalo Escudero, Jorge Carrera Andrade e Jorge Enrique Adoum como poetas. Benjamin Carrión é o grande propulsor do que fazer literário atual. Inquietações interessantes se deixam ver no campo da investigação social. Atividades como o teatro, a dança, a música, o cinema nacional tem ainda um longo caminho por andar.

Gastronomia

A comida tradicional ecuatoriana nos permite degustar uma grande variedade de pratos gostosos, preparados com mariscos, carnes e vegetais, combinados com molhos que realçam seu sabor e deleitam os paladares mais exigentes.

História

A dominação Espanhola

O primeiro desembarque dos espanhóis na costa do atual Equador produziu-se em 1526, a mando de Bartolomé Ruiz. A partir de 1532, os conquistadores espanhóis, guiados por Sebastián de Benalcázar e Francisco Pizarro, mataram o chefe inca Atahualpa e seu primeiro tenente Rumiñahui, para controlar todo o território que havia constituído este vasto Império. Em nome da Coroa Espanhola, em 1 de dezembro de 1540 Francisco Pizarro nomeou seu irmão Gonzalo Pizarro governador de Quito. Pouco tempo depois, Francisco foi assassinado e Gonzalo encabeçava a rebelião dos “encomenderos” *, descontentes pela promulgação das novas leis que restringiam seus privilégios. Seu governo rebelde durou até 1548, ano em que foi vencido pelas tropas espanholas na batalha de Xaquixahuana, planície ao sul da serra peruana, após a qual foi decapitado. Depois da conquista, o território que hoje ocupa o Equador passou a fazer parte do vice-reinado do Perú.

Em 1563, por determinação real, criou-se a Real Audiencia de Quito, que disfrutou de bastante autonomia. De 1717 a 1723, e a partir de 1740, a Real Audiencia dependeu do vice-reinado de Nova Granada, com sede em Santa Fé de Bogotá.

A primeira sublevação independentista contra a Espanha teve lugar em 1809, com a constituição em Quito da Primeira Junta de Governo que substituiu o Presidente da Audiência: À Junta Suprema, presidida por Juan Pio de Montúfar. Não obstante, este primeiro movimento emancipador foi reprimido pelas tropas realistas de Toribio Montes. A vitória final não chegaria senão até 1820 com a derrota dos espanhóis em Guayaquil e a posterior batalha de Pichincha (1822), durante as quais o exército dirigido pelo general Antonio José de Sucre, primeiro tenente de Simón Bolivar, completou a independencia. Em 1822, Bolívar e José de San Martín fizeram um acordo em Guayaquil pela integração do Equador na República da Gran Colombia, república criada por Bolívar em 1819 que comprendia os territórios da Venezuela e Nova Granada.

* Aqueles que, por concessão do Rei, tinham indios sob encomenda.

Independência e consolidação do Estado

Em 1830, depois da separação da Venezuela da Gran Colombia, faz-se um acordo para a constituição do Equador como república independente. O primeiro presidente da nova república foi o General Juan José Flores, herói das guerras de independencia e representante da classe conservadora e aristocrata de Quito.

Em 1833 estourou uma guerra civil entre os conservadores de Quito e os liberais de Guayaquil, o primeiro de uma longa série de enfrentamentos entre as duas facções que tiveram como consequência o poder tomado por parte de tres destacados ditadores da história equatoriana: Juan José Flores, Gabriel Garcia Moreno – dirigente do Partido Conservador – e, Eloy Alfaro, do Partido Liberal Radical. Em meio a luta que sustentaram os tres pelo poder, realiza-se o periodo de presidencia do General José Maria Urbina, quem aboliu a escravidão em 1853. O presidente Alfaro, durante seu segundo período de governo ( 1906-1911), intoduziu uma nova Constituição de caráter liberal, deu um impulso muito importante na construção e desenvolvimento de ferrovias, e estabeleceu o ensino laico e gratuito. Alfaro foi deposto e assassinado em 1912, e Leónidas Plaza tomou posse de um segundo mandato presidencial consolidando a hegemonia da chamada “plutocracia liberal”. A economia de exportação se expandiu e concluiu a construção da ferrovia Guayaquil – Quito.

Equador apoiou os Estados Unidos na II Guerra Mundial contra as potências do eixo. No desenvolvimento politico interno, o final da guerra coincidiu com o declinio da influência liberal. Em 1944, o presidente liberal Carlos Alberto Arroyo del Rio, antigo presidente do Congresso Nacional, renunciou o cargo como consequência de um movimento revolucionário encabeçado pelo ex-presidente José Maria Velasco Ibarra, que havia governado o país entre 1934 e 1935, e, que nesta ocasião recebeu o apoio da facção conservadora. Em 31 de dezembro de 1945 foi promulgada uma nova Constituição que se manteve em vigor até 1967.

Em 1947 Velasco Ibarra foi deposto de seu 2º mandato por um grupo militar que foi afastado do poder por um movimento revolucionário que instalou Carlos Julio Arosemena Tola como presidente provisório. Em 1948, Galo Plaza Lasso, antes Embaixador nos Estados Unidos, foi elegido presidente. A principios daquele ano o Equador havia participado na IX Conferência Interamericana celebrada na cidade Colombiana da Bogotá para assinar a carta da Organização dos Estados Americanos (OEA). Um velho litigio fronteriço com o Perú avivado em 1940 com a invasão por parte dos peruanos à província equatoriana de El Oro, que terminou com a cesão ao Perú de quase metade do território do Equador, voltou de novo em 1950.

Em ambos casos o problema havia sido submetido a avaliação internacional: Em 1942 foi assinado no Rio de Janeiro acordo entre Perú e Equador, garantido por Argentina , Brasil, Chile e Estados Unidos.

O Equador insistia que em 1942 havia dado ao Perú mais território que a zona em disputa. Em 1950 o Equador anulou os acordos de 1942, o confito voltou a estourar em 1995, 45 anos depois.

Pontos Turísticos

“Um país tecido à mão, onde etnias, nuances culturais e estupendas paisagens se harmonizam em um território belo e próprio, sempre traduzido em cores vivas e formas impressionantes”.

Situado a Noroeste da América do Sul, o Equador se divide em quatro regiões: Serra, Costa, Amazônia e Ilhas Galápagos. Cada uma dessas regiões tem características geográficas e antropológicas tão próprias que a sensação é de estar percorrendo países distintos.

O Equador é recheado de belezas naturais, tais como vulcões ativos, florestas tropicais, vales férteis e gente com espírito e personalidade. Tudo isso resulta em nichos ecológicos diversos, que abrigam fauna e flora únicas.

Para dar ainda mais molho a essa deliciosa mistura, essas terras guardam segredos milenares, onde a arqueologia e a história aproximam-se na tentativa de traduzir um pouco dos hábitos e costumes destes povos.

O país, como grande parte do seu artesanato, é forjado principalmente pelas mãos de gente que cultiva a terra. Entre campos de cevada, milho, arroz, trigo e batatas, a tradição dos povos indígenas segue indiferente à modernização e à globalização.

A Costa, pouco recortada, quase sempre é composta por grandes baías, pequenos povoados e gente simples e simpática.

Na Amazônia, faces marcadas pelo dia-a-dia na selva impressionam pela adaptabilidade com que vivem. A harmonia da floresta e de seus habitantesemociona.

De lá retiram tudo o que é necessário para sobreviver. Apegados a suas crenças, utilizam ervas medicinais, sempre ministradas pelos seus próprios xamãs. Vivem em um mundo completamente verde e independente.

A quarta região é formada pelo Arquipélago de Galápagos. Um impressionante mosaico de ilhas e animais que só podem ser vistos neste hábitat. Cada ilha possui características próprias e, por vezes, fauna e flora bem específicas. Descobrir Galápagos é uma experiência inesquecível. O contato com os animais aquáticos e terrestres por vezes é tão estreito que é fácil sentir-se parte integrante deste mundo azul. Nessa imensidão, cada encontro é guiado pela liberdade do vôo dos pássaros.

Abra os olhos e encontre uma posicão bem confortável. Prepare-se para conhecer um pouco deste país. Aproveite para captar a sutileza destes povos, seus encantos e mistérios. Viaje por este mundo de imagens e sonhos!

Costa do Equador

costa é uma região que está localizada ao Oeste da Cordilheira dos Andes e é atravessada de norte a sul por uma cadeia de montanhas de altura menor, e contém extensas planícies inundadas.

A costa é formada por tres ecossistemas principais: os bosques chuvosos tropicais do norte, as savanas tropicais no centro e sudeste; e o bosque seco da franja peninsular ocidental e meridional.

Ao longo do litoral costeiro dintinguem-se dois ecossistemas adicionais caracterizados por suas comunidades animais e vegetais: os mangues e as praias e falésias conhecidos por sua peculiar formação rochosa.

A temperatura media que prevalece na Costa é de 22º C. O inverno dura de dezembro a maio e o verão de junho a dezembro. A corrente quente conhecido como “Corriente del Niño” provoca um aumento nos indices de pluviosidade entre os meses de janeiro e maio.

Muitos bosques ocidentais foram substancialmente destruidos pela atividade agrícola, porém ainda podemos encontrar importantes zonas onde existem vegetação primária: um bosque seco de 369 Km/2; um bosque chuvoso de 12.000 Km/2 e um bosque fluvial de 4.000 Km/2, para nomear só alguns.

Na costa cultivam-se extensivamente importantes produtos de exportação como a banana. Nesta região também se produz café, cacau,arroz, soja, cana-de-açúcar, frutas e outros cultivos tropicais destinados a satisfazer a demanda de mercados nacionais e internacionais.

Os mangues e o meio ambiente marinho oferecem aos peixes e crustáceos um habitat ideal, chegando a ser milhares de pequenos pescadores que aproveitam a abundancia destes recursos. Centenas de pessoas trabalham em camaroneras cuja superfície chega a 126.000 hectáres. O camarão é um dos principais produtos do Equador, embora a exploração indiscriminada do meio ambiente por parte de diferentes industrias ocasionou a destruição massiva de extensas áreas de mangues.

Guayaquil, Puerto Bolívar, Manta e Esmeraldas são portos de entrada que extendem-se ao longo de 4.817 Km de costa e praia. Possuem númerosas zonas marítimas pesqueiras e excelentes lugares para a prática de esportes aquáticos.

Esta região é formada por cinco provincias: Esmeraldas, Manabí, Guayas, Los Ríos e El Oro, cada uma com diferentes lugares de atração e variada vegetação que vão desde os bosques chuvosos até os bosques nublados e áreas semidesérticas.

As principais atrações turísticas de Esmeraldas são: os povoados de pescadores, os mangues e os sitios arqueológicos.

Perto da praia as águas são ricas em camarão, ostra, lagosta, caranguejo, moluscos, e outros crustáceos.

A reserva bio-antropológica da Comunidade Awa e a reserva Cotacachi-Cayapas, típicas do bosque chuvoso, localizam-se na parte norte da provincia de Esmeraldas. Esta área de extrema humidade, inclui uma complexa comunidade botânica de multíplices espécies. Nesta zona , que estende-se desde o Equador até parte da Colombia, vivem os indios Chachis, também chamados Cayapas, assim como um bom número de negros e indios Awa. A diversidad dos recursos naturais que se encontram na provincia de Manabí fazem dela um lugar especialmente atrativo. Aqui o turista encontrará paisagens pitorescas entre as que se contam povos de pescadores, mangues, praias, áreas protegidas, ilhas e sitios arqueológicos.

O parque nacional Machalilla tem uma extensão de 55.040 hectáres, incluindo as Ilhas de Santiago e a Prata, e é um dos mais visitados do Equador.

O parque comporta tres zonas climáticas: bosque húmido, bosque seco e bosque extremamente seco, todos os quais brindam uma grande diversidade de habitats a plantas e animais.

A provincia de Guayas tem um dos ecossistemas mais importantes do país: o Golfo de Guayaquil, onde chegam 1526 metros cúbicos de água doce por segundo.

A provincia tem seis áreas protegidas, que se administram de acordo com diferentes categorias . A área protegida mais importante é a reserva ecológica do “Manglar de Churute” , não longe de Guayaquil, onde pode-se observar e estudar uma grande variedade de espécies de mangue, passáros aquáticos e fauna relacionada.

A paisagem costeira da província de El Oro é arida devido à influência da Correnteza de Humboldt, e alberga uma vegetação xerofítica importante.

As plantas se adaptaram ao meio árido, transformando suas folhagens em espinhos e um sistemas de raízes muito profundas.

Em 1985 descobriu-se uma nova espécie de pássaro: O chamado “perico” (Pyrrhura orcesi) de El-Oro. As áreas semidesérticas da provincia de El Oro incluem o Bosque Petrificado de Puyango, um dos sitios mais espetaculares para o estudo da Paleontologia.

De passagem a Zaruma-Piñas, os bosques são ricos em paisagens e orquídeas. Ao longo do caminho “Pasaje Cuenca-Girón” existem excelentes lugares de observação.

Serras

Aqueles que nunca visitaram o Equador o imaginem como uma terra selvática que está no meio do mundo e cujas praias estão banhadas pelo Oceano Pacífico.

É incrivel, dizem, que a Cordilheira dos Andes represente uma grande área do país, com vulcões que sobem até o céu, e a seus pés páramos e vales, todo o qual faz parte de uma considerável região ecológica temperada. Faz cinco milhões de anos, no inicio do Plioceno, a cadeia montanhosa dos Andes começou a se formar. A Cordilheira dividiu o Equador em duas planícies cobertas de bosques e com uma franja intermedia e estreita bordeada pela “Avenida dos Vulcões”.

Aqui evoluiu-se uma flora e fauna de indescritível riqueza, adaptando-se as baixas temperaturas, aos fortes ventos, à intensa radiação ultravioleta, a chuva, ao granizo, à neve e às grandes altitudes.

A Cordilheira dos Andes atravessa o Equador de norte a sul e está dividida em três setores: A Cordilheira Oriental, a Cordilheira Interandina, com numerosos vales e fossas e a Cordilheira Ocidental.

Na serra a estação chuvosa ou inverno dura de outubro a maio, com uma temperatura anual media que varia de 12º a 18º C. Porém, a variação diária pode ser extrema, com dias muito quentes e noites muito frias. E no entanto algumas pessoas se referem ao clima da Serra como sendo uma “eterna primavera”.

As condições climáticas existentes na Serra assim como a recém atividade vulcânica incentivou um desenvolvimento peculiar e interessante das espécies vegetais, o mesmo que caracteriza as belas paisagens da área conhecida com o nome de páramo. A décima parte do Equador 27.000 Km/2 está coberta de páramo (planície deserta ou de vegetação seca). Localizada entre 3.500 e 4.500 mts. sobre o nível do mar, a região de páramo e´ um hábitat ideal para cóndores (grande ave de rapina), “caracas”, veados, “llamas” (mamífero ruminante), “vicuñas” (mamífero ruminante que vive nos Andes), colibrís (beija-flor), e flores multicolores.

Os páramos andinos estão caracterizados pela presença de plantas gramíneas, almofadinhas e outro tipo de vegetação propria. Os páramos do norte, em especial o páramo “El Angel”, são famosos por suas “frailejones” gigantes (Espeletia). Por outro lado, aqueles localizados nos contrafortes da cordilheira são ricos em “brezos” (planta Ericácia, de madeira dura e raízes grossas), líquenes e árvores cobertas de musgos, servindo ao mesmo tempo de morada para ursos, tapires e “pumas” (onça-parda).

Amazônia

A amazonia ecuatoriana se extende sobre uma área de 120.000 km/2 de exuberante vegetação propria e de bosques húmidos tropicais.

A Cordilheira dos Andes forma o limite ocidental desta região, enquanto que Perú e Colombia formam os limites meridional e oriental, respectivamente.

Os rios amazônicos lavam desde os Andes uma grande quantidade de materiais, formando solos inundados e terraços que se utilizam para a agricultura.

A temperatura anual média oscila entre os 24 e 25º C. Apesar de os meses de dezembro a fevereiro serem os mais secos, ao longo do ano, neles se distribuem uniformemente de 300 a 400 cm. de chuva.

A principal atração dos bosques altos é a vegetação em geral, e em particular as árvores, algumas das quais passam dos 45mts. de altura.

Espécies frequentes na região são a canela, a árvore de seda, o jacarandá e várias plantas leguminosas. As superfícies planas aluviais ficam nas margens dos rios principais e tem grandes concentrações de palma.

A principal rota turística é o Rio Napo, um dos grandes afluentes do Amazonas. A bacia do Napo tem uma longitude de 1400km, e sua largura varia entre 1 e 5 km. Como resultado da dinâmica fluvial, o Napo rega 130 ilhas cobertas de bosques jovens que são os lugares de refugio e ninhos de uma extensa variedade de pássaros.

Ao longo do Rio Napo os nativos e os colonos tem estabelecido comunidades, em alguns casos perto a pequenos hotéis e casas de hospedagem. A maioria das praias estão cobertas de bosques tropicais.

Ao longo de milhares de anos se formaram bonitos lagos de leitos fluviais.

Durante a História os povos indígenas tem tentado manter uma existência produtiva sem ter que recorrer a preservação dos ecossistemas dos bosques chuvosos.

As etnias mais importantes da Amazônia equatoriana são: os Siona-Secoya, os Cofanes, os Huaorani, os Quichuas do oriente, os Shuar e os Achuar.

O ecossistema amazônico, em especial seu bosque chuvoso tropical, é considerado um dos hábitats vegetais e animais mais ricos e complexos do mundo. A característica mais importante da região é a existência de uma prolífica flora e fauna junto com extraordinárias variações de macro e micro habitats.

Na selva do alto Amazonas foram identificadas 100 espécies de árvores por acre. Para compreender a verdadeira magnitude desta cifra, pensemos que os bosques centroamericanos mais densamente ricos incluem apenas 40 espécies por acre. Além disso, os bosques temperados da América do Norte e Europa raras vezes contém mais de 20 espécies por acre.

Os rios, lagos, correntezas e pântanos da Amazônia são o lugar de 600 espécies de peixes e mais de 250 espécies de anfibios e répteis. Duas espécies de jacarés que alcançam mais de quatro metros de comprimento nos lagos que existem nas bacias do rio Napo e do Aguarico.

Na região Amazônica ecuatoriana vivem mamíferos típicos da América do Sul, entre os quais tatús, ursos e preguiças. Outros mamíferos do bosque chuvoso tropical são os tapires também chamados de “Anta”), os macacos, e as onças. Uma caminhada através do bosque permitiria ao turista observar macacos, ursos e grandes roedores, além de peixe-boi e jacarés nos lagos.

Os morcegos da Amazônia formam um grupo cosmopolita de mais de 60 espécies. As aves são o grupo mais numeroso de vertebrados da Amazônia, chegando aproximadamente à mil espécies, repartidas em bosques, lagoas e áreas abertas. Todos os ecossistemas amazônicos estão habitados por aves multicoloridas.Comunmente veêm-se em terra e água papagaios, “guacamayas” e “tánagras”; em toda a Amazônia vive uma infinidade de garças e gaivotas.

O extenso sistema de parques nacionais do Equador junto com as estações científicas e as áreas protegidas cobre cerca de 3.035.250 ha. Para conservar e proteger estas áreas únicas e fertilíssimas, o Equador criou, entre outras, a Reserva Biosférica do Parque Nacional Yasuní, a Reserva Ecológica de Limoncocha e a Reserva Faunística de Cuyabeno. As bacias do Napo e do Aguarico oferecem numerosas oportunidades de observar complexos ecossistemas, planícies aluviais, pântanos e áreas inundadas, todas habitadas por uma grande variedade de espécies. Os rios Yaturi, Yasuní, Tiputini, Tivacuno e Cononaco estão totalmente rodeados de bosques virgens.

Galápagos

Descobrir as Ilhas Galápagos significa descobrir a natureza em seu estado mais primitivo, mais puro.

Tanto assim que elas motivaram o jovem naturalista inglês Charles Darwin, que as visitou em 1835, a escrever seu famoso livro titulado “A Origem das Espécies”, e o mundo não é o mesmo desde então.

Localizado a 1.000 Km longe da costa do Equador, este misterioso e fascinante arquipélago está composto de 13 ilhas grandes, 6 pequenas e mais de 40 ilhotas.

Todo o arquipélago tem uma extensão total de 8.010 km².

Uma grande parte do arquipélago está ao sul da linha equatorial, onde convergem várias correntes marinhas. Em suma, as ilhas Galápagos são a fusão de todos os elementos necessários para criar uma maravilha zoológica.

Calcula-se que as ilhas emergiram do Oceano Pacifico há cinco milhões de anos como resultado de erupções vulcânicas submarinas. São as formações de lava e rocha vulcânica o que dá ao turista a impressão de se achar “em outro mundo” quando visita as ilhas Galápagos.

O processo de evolução, o clima, as correntes marinhas e uma carência relativa de inimigos predatórios – incluindo o Homem- fizeram deste arquipélago um dos mais raros e importantes lugares de nosso planeta. Seguindo diferentes caminhos desde o continente até as ilhas, animais e plantas colonizaram os originais leitos de lava que há milhões de anos formam as Galápagos.

Os organismos que sobreviveram à travessia evoluiram até formar espécies únicas que não se encontram a não ser neste lugar.

Todos os répteis das Galápagos, a metade das espécies de aves, 32% das plantas e 25% dos peixes, assim também como um bom número de invertebrados, encontram-se exclusivamente no arquipélago.

O meio ambiente terrestre e marinho das ilhas oferece uma variedade de singulares paisagens que já cativou muitas gerações de turistas e cientistas. Tartarugas gigantes, iguanas marinhas, terrestres, e lagartixas de lava, constroem a familia de répteis mais espetacular jamais conhecida.

As aves estão representadas por mais de 13 espécies diferentes de “pinzones”(tentilhões), “cormoranes”, pinguins pequenos, falcões, “gorriones”(ou pardais), albatrozes, flamencos e “bobos” para nomear só alguns . Entre os mamíferos acham-se as bonitas focas brincalhonas e os encantadores golfinhos.

Por estas e outras razões a UNESCO declarou as ilhas Galápagos Patrimonio Natural da Humanidade.

Fonte: www.tripod.com

Equador

História

Equador foi povoada por uma rica variedade de grupos e culturas, que se tornou eclipsado pelos incas por volta de 1450 dC. Os primeiros espanhóis desembarcaram em 1526 e, em 1533, o Inca Atahualpa líder foi capturado e morto por Pizarro, trazendo o Império Inca ao fim.

O conquistador Francisco de Orellana partiu para procurar ouro no leste da Amazônia e descobriu em seu lugar. O domínio espanhol dominou por 280 anos, trazendo o cristianismo e um sistema feudal, que deixou os índios permanentemente em dívida para com os seus proprietários. Grandes propriedades rurais foram criados propriedade de algumas famílias.

A oposição ao domínio espanhol cresceu entre a elite. Eventualmente Antonio Sucre derrotou os monarquistas, em 1822. Equador se tornar parte da Colômbia, liderada por Simón Bolívar. Independência constitucional completa foi alcançada em 1830.

Seguiu-se uma história de disputas internas com muitas mudanças de regime de ditadores, juntas e recentemente democracia. Apesar deste conflitos passados e coloridos fronteira com o Peru (agora resolvido) Equador é relativamente pacífica. O governo tem como modelo o sistema americano de Congresso com senadores e um presidente eleito a cada quatro anos.

A estabilidade econômica foi alcançada através do “esquema de dolarização ‘no ano de 2000, quando o Equador abandonou sua própria moeda para mudar para o dólar dos EUA.

Cultura

Mais da metade da população são mestiços (origem ameríndia e espanhol misto), um quarto são ameríndios, e hispano-branco 7%, preto 3%.

Os índios vêm de cerca de 14 grupos, sendo o maior o Quichuas Andino, que falam a sua própria língua e manter uma cultura que remonta aos Incas. Eles usam vestido distintivo que varia de região para região. Os índios Otavalo são imediatamente reconhecidos, as mulheres por suas saias azuis, blusas bordados e miçangas de ouro, os homens por suas calças brancas, ponchos azuis cinzentos e Pigtails. [No Peru eles são sabem como Quechuas]

Quichuas também colonizado partes da região amazônica, especialmente o rio Napo. Outros grupos indígenas são encontrados na Amazônia, como o Cofán, Secoya, Siona e Shuar (os originais cabeça-psiquiatras). O Huaorani, que só recentemente saiu da idade da pedra caçadores-coletores para enfrentar o poder das empresas de petróleo que entraram no seu território. Cerca de Santo Domingo no Ocidente são um pequeno grupo de índios ‘Colorado’, que tem construído uma reputação de ser xamãs.

Os afro-equatorianos vivem principalmente no litoral e norte do país. Cerca de San Lorenzo pode ouvir música de marimba. No salsa cidades e cumbia é toda a raiva. Há uma grande diferença cultural entre o litoral ea Serra.

Com uma mistura tão cultural há muitos artesanatos interessantes a serem encontrados: O Equador é a verdadeira casa do chapéu de palha ‘Panamá’.

Os Otavaleños produzir tramas mundialmente famosos, eles se adaptaram ao gosto moderno, mas mantêm elementos tradicionais. Nos mercados você pode pegar sacos de tecido, madeira-esculturas, as figuras de pão, pinturas primitivas e jóias de prata.

Festas e feriados

Festas são uma parte importante da vida equatoriana e há muitos festivais locais em todo o país. Muitos são originários de pré-cristãs ciclos solares e agrícolas, mas foram incorporadas ao calendário católico. Durante os festivais, há muita música, trajes, danças e copioso comer e beber. Cuidado é indelicado recusar uma bebida ou convite para dançar!

Carnaval aqui é realmente um dia de imersão o outro com água, exceto em Ambato, onde uma fruta mais calma e festival da flor ocorre. Os outros festivais grandes são a Semana Santa, Corpus Cristi, Dia de Finados, Natal e Ano Novo.

Abaixo está uma lista dos principais feriados do Equador:

01 de janeiro: Dia de Ano Novo
06 de janeiro: Reyes Magos y Dia de los Inocentes. Celebração da chegada dos três reis.
27 de Fevereiro: Dia del Civismo
Fevereiro / Março: O Carnaval é comemorado a semana antes da Quaresma.
Março / Abril: Páscoa – Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa, Sábado Santo
1 de Maio: Dia do Trabalho
24 de Maio: Batalha de Pichincha, Dia da Independência
Maio / Junho: Corpus Christi, 40 dias depois da Páscoa
24 de junho: San Juan Bautista, área de Otavalo. Trajes e danças
29 de junho: San Pedro y San Pablo, Imbabura, Chimborazo, Alausi & Achupallas
16 de Julho: Virgen del Carmen, Cuenca e Chambo (perto de Riobamba)
10 de agosto: primeira tentativa da Independência
24 de setembro: Virgen de la Merced, Latacunga
09 de outubro: Independência Guayaquil
12 de Outubro: chegada de Colombo na América
02 de novembro: Dia dos Mortos
03 de novembro: Cuenca Independência
06 de dezembro: Fundação de Quito
25 de dezembro: dia de Natal

Fonte: www.selectlatinamerica.co.uk

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