Jamaica

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Jamaica é uma das ilhas mais famosas do Caribe e parte das Grandes Antilhas.

É um dos mais populosa e maior das ilhas do Caribe também.

É um membro da Commonwealth e ainda alcançou a independência do Reino Unido.

A Rainha Elizabeth II continua a ser a sua figura cerimonial.

Jamaica é um país insular situado no Oceano Atlântico, a sul de Cuba.

A Jamaica foi uma colônia britânica de 1655 até 1962, quando se tornou um país independente.

Jamaica

Arawaks da América do Sul tinham se estabelecido na Jamaica antes da primeira chegada de Cristóvão Colombo à ilha, em 1494.

Durante a ocupação espanhola da ilha, a partir de 1510, os Arawaks foram exterminados por doença, guerra, escravidão e a Espanha trouxe os primeiros escravos africanos para a Jamaica em 1517.

Em 1655, as forças britânicas tomaram a ilha, e em 1670, a Grã-Bretanha ganhou a posse formal.

Açúcar e escravidão fez da Jamaica um dos bens mais valiosos do mundo por mais de 150 anos.

O Parlamento britânico aboliu a escravidão em 1 de agosto de 1834.

Depois de um longo período de domínio colonial britânico direto, a Jamaica ganhou um grau de controle político local no final de 1930, e realizou sua primeira eleição sob sufrágio universal integral em 1944.

A Jamaica juntou nove outros territórios britânicos da Federação das Índias Ocidentais em 1958, mas desistiu depois que os eleitores jamaicanos rejeitaram a adesão em 1961.

Jamaica ganhou a independência em 1962, mantendo-se um membro da Commonwealth.

Historicamente, a emigração jamaicano tem sido pesado. Desde a emigração o Reino Unido fez restrição em 1967 e o maior fluxo foi para os Estados Unidos e Canadá.

Cerca de 20.000 jamaicanos imigram para os Estados Unidos a cada ano, outros 200.000 visitam anualmente.

Nova York, Miami, Chicago, Hartford estão entre as cidades norte-americanas com uma população jamaicana significativa.

Independência da Jamaica

Ao se tornar um membro da Federação das Índias Ocidentais, a Jamaica foi capaz de ganhar lentamente a sua independência da Grã-Bretanha.

Quando saiu esta federação, em 1962, tornou-se totalmente independente. Isso provocou um boom econômico enorme para a história da Jamaica e de crescimento de 6% ao longo dos próximos dez anos após a sua independência.

Turismo e os investimentos tiveram um grande papel nesta reconversão econômica, mas certamente passou por uma grande mudança.

Desde os dias de escravidão até os dias atuais houve expansão da prosperidade nacional.

A história da Jamaica é certamente cheia de altos e baixos. Infelizmente, a prosperidade nacional fez pouco para ajudar os mais pobres dos habitantes da ilha, que ficaram na pobreza. Isso levou a mal-estar e um crescente sentimento de impaciência com o governo.

Este, por sua vez, causou problemas econômicos e a Jamaica recebeu assistência do governo dos EUA e do Fundo Monetário Internacional.

O turismo diminuiu como resultado desta e de uma empresa de de mineração da esquerda Jamaica.

Estes contribuíram para um aumento de tensão e uma queda de 25% na produção.

Embora diante de muitas dificuldades e obstáculos, a Jamaica demonstra ser um país muito resistente, com uma cultura rica e diversificada, “Fora de muitos, um só povo.” A Jamaica continua a fazer contribuições importantes no mundo da música, entretenimento, e atletismo.

Fonte: colegiosaofrancisco.com.br

Jamaica

Jamaica, particularmente a Ocho Rios, é bem conhecida por suas cachoeiras, como a do rio de Dunn Falls, uma das mais populares. Mas, há muitos outros locais que atraem visitantes.

O nome “Ocho Rios” tem duas origens possíveis: ou é uma tradução direta do significado espanhol “oito rios” ou uma adulteração de “Las Chorreras” (os bicos), refletindo o grande número de cachoeiras na área. Ocho Rios está localizado na freguesia de St. Ann, cerca de 60 quilômetros de Annotto a Discovery Bay em uma enseada em forma de meia-lua no meio da costa norte da Jamaica. Antigamente, era um porto de pesca e também era conhecido por suas exportações de banana. Agora é uma cidade bonita estância com cachoeiras deslumbrantes e praias e interessantes período colonial-edifícios, como o Memorial Geddes Igreja ea Igreja Anglicana. Centro da cidade comercial e industrial é Place Abacaxi.

Quando não ceder em muitas atividades disponíveis – cavalgadas, pólo, golfe, ténis, lojas, mergulho, pesca de alto mar, natação ou banhos de sol – há uma série de locais interessantes vale a pena ver nos arredores de Ocho Rios:

Rio Novo

Em 1658 era o local de um confronto entre as tropas espanholas e britânicas sobre quem iria possuir a ilha. Como sabemos agora, o britânico venceu a briga.

Port Maria

Localizado na Praia Pagee, ele tem um número de edifícios bem conservados do período colonial.

Rio de Dunn quedas

O Dunn cascatas do rio ao longo de vários terraços de rock em seu caminho para o mar e uma bela praia. Os degraus das quedas permitir o acesso fácil para cima e para baixo seus 600 pés, debaixo de um chuveiro estimulante. Não é uma festa do rio de Dunn cada semana com música, dança e natação.

Discovery Bay

Os espanhóis estabeleceram um porto aqui depois da chegada de Cristóvão Colombo em 1494. Os três hectares Columbus Park nas proximidades tem construções do período colonial espanhol.

Fern Gully

Um leito de rio antigo, agora é possível andar três quilômetros pelo vale nas sombras das magníficas samambaias (600 tipos) e árvores de madeira de lei.

Plantações

Plantações de trabalho continuam a existir Estates Prospect e Hall Brimmer, centros-modelo agrícola que o produzem alguns dos principais produtos de exportação da ilha, coco, banana e frutas cítricas. Tours das propriedades incluem aulas sobre o ciclo de vida da planta de banana e a maneira correta de transportar um monte de cocos em uma cesta de cabeça.

Fonte: www.geographia.com

Jamaica

JAMAICA, TERRA DA MADEIRA E ÁGUA

Os caprichos da natureza parecem estar de acordo para enfeitar uma ilha com as propostas mais fantasiosas que o homem já sonhou. Assim é esta ilha, a terceira maior do Caribe, cheia de detalhes impresionantes que, não por acaso, muitos casais a escolhem como lugar ideal não somente para passar a lua de mel, mas sim para casar-se. Há mais de quinhentos anos, os arawaks batizaram-na de Terra da Madeira e Água “Xaymaca” quando chegaram em suas pequenas embarcarcões provinientes

da América do Sul. Ao contrário do que muitos imaginam, a paisagem é muito mais que praia. Das nuvens descobre-se um país extremamente montanhoso, cujo contorno lembrando um manati, que busca galantear o mar unindo-se as pequenas lagoas tropicais embebidas de cascatas que escorregam de seus pontos mais altos. A densa vegetação permite trajetos que podem ser realizados à pé, cavalgando ou para retroceder no tempo em canoas de bambu ao longo de uns dos 120 rios que existem na ilha. Uma ilha que é totalmente aventura.

DADOS HISTÓRICOS

Desde a época de Colombo a ilha tem mudado muito. Quando o descobridor chegou a Jamaica no ano de 1494, batizou-a como Ilha de São Santiago. Depois viveram neste território os arawaks que desapareceram após 50 anos de colonização e também, vieram muitos homens e mulheres da costa oeste da África.

Colonização Inglesa

A colonização inglesa chegou depois de 161 anos da permanência espanhola no território. Os britânicos desembarcaram 5.000 soldados e marinheiros no porto de Kingston e enfrentaram durante três anos as forças espanholas, até que em 1655 tiveram que entregar a ilha. Os escravos negros fugiram para as montanhas e tornaram-se fortes, por quase um século. Mais tarde a Espanha reconhece a soberania britânica sobre a ilha de Santiago, uma mudnça que freiou a pirataria.

Anos mais tarde, Jamaica se converteu na maior colônia de produção de açúcar do mundo. Tal como sucedeu em quase todas as outras colonias do império britânico, a ilha teve sua época de reivindicação nacional e obteve oficialmente a independência em 16 de agosto de 1962.

O domínio inglês propiciou a vinda de chineses e hindus; os judeuss, por sua parte, constituíram uma comunidade pequena, porém influente. Assim criou-se uma característica multiracial que predomina não somente no aspecto físico dos jamaicanos, mas em seus costumes, suas comidas, sua música e sua cultura em geral.

Daí vem o lema nacional “out of many, one people”.

ARTE E CULTURA

A diversidade de grupos humanos determinou muitas características da cultura da Jamaica. A língua dos camponeses lembra a herança africana, bem como seu vocabulário se baseia no inglês; é a utilizada para cantar temas folclóricos. Os costumes são passados de geração em geração e as crenças anscestrais como uma recordação do pitoresco personagem Anancy, o homem aranha, que encontra-se também no folclore dos Ashantis da África Ocidental. Em algumas comunidades do interior está conservado o culto a seres fabulosos como Jack Três Dedos, o grande rebelde de dois metros de altura e Tacky, o antigo chefe africano, homens que nunca aceitaram submeter-se aos colonos.

O culto rastafari desenvolveu-se em seus primeiros anos com grande rapidez, formando diferentes escolas de pensamento sem nenhum tipo de institucionalização.

Porém, todas suas variantes tiveram desde o início quatro idéias fundamentadas em comum: o rastafarismo cria um carácter divino de Haile Selassie (conhecido anteriormente como Ras Tafari e que foi o primeiro rei negro, coroado Imperador da Etiópia em 1930, assumindo-se como o deus que havia vindo à terra para guiar os negros para a Terra Prometida); a intríssica superioridade da raça negra, na necessidade de retornar à pátria africana e na conveniência de formar uma comunidade separada do resto da sociedade jamaicana. Atualmente, existem umas 20.000 pessoas nos bairros de Kingston que podem ser consideradas como rastafarianas. A maioria está concentrada na zona oeste da cidade conhecida com o nome de Dung hill. Aos rastafarianos atribui-se a criação do reggae que se desenvolveu de uma antiga forma de música folk na Jamaica sobretudo com elementos musicais africanos, porém com idéias trazidas da Índia e Europa. Também teve influências da rumba, o limbo e o calipso.

O ENCANTO DA CAPITAL: KINGSTON

O idioma oficial é o inglês, mesmo assim, a maioria da população fala patois (uma mistura de inglês e formas africanas com palavras de toda procedência). Kingston é uma cidade de língua anglicana, sendo maior ao sul de Miami. Chamada também da “Capital Cultural do Caribe”, está situada no sétimo maior porto natural a nível mundial. Sua estratégica ligação entre a América do Norte e América do Sul a converge em um destino preferencial para realização de reuniões de negócios em seu Centro de Conferências.

Na parte inferior da Cordilheira Blue Mountain vive-se em um ambiente dinâmico e cosmopolita onde convivem o antigo e o avant-garde, o amável e o indomável, o eterno e o que está na última moda. Ao visitá-la, pode-se gerar uma união entre gente famosa através de representações ao ar livre do Teatro Nacional de Dança, aplaudir os famosos cantores e folk; explorar os tesouros da Galeria de Arte Nacional, descobrir a Fortaleza do Pirata Henry Morgan; ou admirar as maravilhosas lembranças no Museu Bob Marley, o último tributo da Jamaica ao falecido grande pai do reggae.

O PRAZER DA BAIA MONTEGO

Uma das maiores praias naturais da ilha, Doctor’s Cave, convida percorrer a zona norte: ondulantes paisagens de campos de golfe, piscinas de todas as formas e tamanhos, estreitas ruas sinuosas, um mar transparente e tranquilo que une remendos de azul e verde ao despregar-se da areia branca.

Montego Bay- o Mo Bay, como chamam os lugarejos, é o paraíso dos turistas que querem estar em harmonia. É certo que se adquire um invejável bronzeado e a sempre presente tranças no cabelo ao estilo de Mobay’s Harbour Street.

No percurso recorre-se ao Trem Appleton Express, anteriormente utilizado como transporte oficial do governo, e que agora está preparado para viagens que duram o dia todo, adentrando o interior por mais de 60 quilômetros.

Algumas paradas são quase obrigatórias: a visita a Destilaria de Rum Appleton, as Covas de Ipswich e duas paradas para que os passageiros possam comprar roupas feitas a medida – uma de ida, para seleccionar os tecidos e o desenho e a outra no regresso, para buscar o produto acabado.

No centro da cidade pode-se visitar The Cage, uma prisão do século XVIII para escravos e marinheiros fugitivos; a bela Paróquia St. James e a Great House.

No interior algo imprescindível, uma viagem ao Hilton Hight Day que inclui uma visão da vida no campo, uma viagem ao globo terrrestre e a revelação de uma Jamaica diferente no misterioso Cockpit Country.

A CANÇÃO E A LENDA NEGRIL

Mais ao oeste na costa norte, Negril, recheado de praias, recanto pouco convencional e favorito dos hippies dos anos setenta, converteu-se em um centro turístico com centenas de locais para hospedagem. As instalações que se elevam sómente ao nível das palmeiras vão desde pousadas e vilas simples até luxuosos resorts com atividades de entretenimento noturno.

Há pouco tempo, seus dez quilômetros de praia eram o melhor segredo guardado da ilha. Um oásis para as almas amantes da paz que buscam a tranquilidade, distante das pressões da vida moderna. A água transparente convida ao mergulho com as mais infinitas variedades de peixes tropicais ou admirar a passividade de um romântico pôr do sol.

OITO RIOS E SUAS PAISAGENS

Entre as vistas teatrais mais impressinantes desta região do noroeste encontram-se as Cataratas do Rio Dunn’s que caem de um altura de 183 metros, onde pode escalar s rochosas superfícies e nadar na lagoa de água doce.

O Coyaba River Garden and Museum forma parte de uma propriedade privada adornada prodigamente com lagos de peixes e cascatas.

Outro lugar fascinante é Harmny Hall, uma mansão do século XIX que tem sido cuidadosamente restaurada e agora conta com uma das melhores galerias de arte e artesanato. Este é o lugar ideal para adquirir os presentes e lembranças para levá-los da viagem.

PORT ANTONIO, O PARAÍSO DAS ESTRELAS

Por muitos anos foi o grande segredo de Beth Davis, Ginger Rogers e Errol Flynn, quem o batizou como o lugar “mais belo que mulher nenhuma tenha visto”.

Dizem que um sonhador construiu um castelo para sua amada, utilizando água do mar e cimento. O castelo e a moça desapareceram deixando somente uma legendária ruina chamada adequadamente “Folly” (loucura). Orquídeas, bananas, samambaias e palmeiras crescem ao longo do caminho que permeia este tranquilo povoado.

Os amantes da água podem eleger entre um gelado mergulho em Somerset Falls, mergulhar com snorkel ou com tanques e nadar pela Laguna Blue Lagoon.

Outra opção é um passeio na balsa ou unir-se a celebração Blue Lagoon Celebrity and Beach Party, que acontece duas vezes por semana.

MONTANHAS: MANDEVILLE

Um lugar com toque britânico, batizado pelo Conde de Mandeville, mostra a tradicional arquitetura inglesa. Distante da costa, com um clima suave e fresco, este reduto de tranquilidade, oferece uma mudança de ritmo que vale a pena experimentar. Com uma grande variedade de paisagens campestres e facilidades para acampar é o lugar ideal para terminar a viagem de maneira relaxante.

Fonte: www.rumbo.com.br

Jamaica

“Considerada um caldeirão do Caribe, tem como principal cenário belas praias, sol constante e, claro, muito reggae.”

Jamaica
Jamaica

Viajar até a Jamaica é mais do que conhecer lugares, pessoas, belezas naturais, sons e sabores exóticos. Lá você também desfruta do clima saudável, regado a muita descontração e reggae.

Além do reggae, a Jamaica também é conhecida pela beleza do seu litoral onde, aliás, se concentra a maioria da população. Apesar disso, essa ilha é montanhosa e acidentada, coberta de matas exuberantes e cortada por rios e cachoeiras.

As montanhas cobrem cerca de 80% do território jamaicano. As mais famosas são as Montanhas Azuis, próximas de Kingston, onde fica o ponto culminante da ilha, com 2.250 metros. Quem já foi até lá, jura que a espetacular vista compensa todos os esforços.

Diversão

Todas as segundas-feiras pela noite acontece uma das festas populares mais importantes do Caribe, quando Montego Bay é o anfitrião de Mo Bay Night Out.

Tantos visistantes como moradores encontram-se no carnaval em Gloucester Avenue para divertir-se ao ritmo das bandas de percussionistas, assim como de reggae e calipso.

É recomendável levar roupas leves. Não é demais dizer que a Jamaica é um paraíso para os amantes de qualquer esporte náutico.

Transporte

O ônibus é um meio de transporte que usa a comunidade de povoados. A maioria deles vão lotados e são muito vagarosos. O serviço é bom entre Kingston, Montego Bay e as principais populacões. Ao alugar um carro, lembre-se que as normas de circulação são para esquerda e que existem áreas de descanso nas principais vias.

Frequentemente os taxis não possuem taxímetros, por isso deve-se combinar o preço da viagem antecipadamente. Também pode-se alugar bicicletas ou motocicletas, para os deslocamentos urbanos.

Dinheiro

Dólar jamicano é a moeda oficial corrente da Jamaica. Seu verso é sempre de um jamaicano e sua frente varia de acordo com o valor. A moeda é muito famosa no caribe.

Seu simbolo é: D$J$ (Na jamaica: DsS$ ou D$J$).

No Brasil, a moeda só tem troca na Casa de Compra e Venda de Moedas de Goiânia, a CCVM-GO.

Dicas

São graves os problemas de segurança no país, começando com sumiço de malas no próprio aeroporto.

Determinados bairros da capital, sobretudo os mais periféricos, são muito perigosos.

Há notícias de assassinatos sistemáticos deflagrados contra homossexuais; para esconder a grave situação de preconceito no país, a polícia insiste em dizer que são crimes comuns, ocasionados por assalto.

Hotéis Hedonism

Quem faz da vida uma busca incessante de prazer, doutrina pregada há séculos pelos filósofos gregos do hedonismo, pode parar de procurar.

A tal busca – aqui traduzida por muita festa e muito sexo – acabou no endereço certo: Hedonism II e Hedonism III, dois hotéis localizados na Jamaica e especializados em hospedar homens e mulheres interessados em farrear sem compromisso.

“Os hotéis Hedonism são para quem procura festas intermináveis no paraíso”, diz Sue McManus, vice-presidente de relações públicas da rede de hotéis SuperClubs, à qual os dois peculiares hotéis pertencem.

Fonte: www.souturista.com.br

Jamaica

Jamaica, conhecida por sua paisagem montanhosa, longas praias de areias brancas e pelo ritmo animado do Reggae, é um dos destinos turísticos mais populares no Caribe. Com suas praias prateadas banhadas por ondas suaves, paisagem com planícies que sobem até encontrar altas montanhas, atrai visitantes de terras estrangeiras há séculos. É um jardim tropical onde a diversão parece não ter fim!

Sua cultura cria um clima animado onde a maioria da população é de origem Africana, mas você irá notar traços ancestrais da Europa, Arábia, China e do leste da Índia também.

É a terceira maior ilha do caribe, medindo 235 quilômetros de comprimento e 82 quilômetros de largura. Seu ponto culminante, o Pico da Montanha Azul, está 2,256 metros acima do nível do mar. A língua oficial da Jamaica é o Inglês. Porém, Patois, uma mistura de Inglês e Africano, é um dialeto amplamente falado entre os habitantes. De fato, uma conversa pode ser quase incompreensível para o visitante, no início, mas depois de um tempo você pega o ritmo e começa a aprender as expressões.

A Jamaica tem uma das paisagens mais ricas e variadas do Caribe, com cachoeiras, fontes, rios e riachos, todos fluindo das montanhas cobertas de florestas para as planícies férteis. Uma viagem a Jamaica pode incluir rafting nos rios, escalada de cachoeiras, cavalgadas, passeios nas praias ou simplesmente, balançar à toa em uma rede.

Montego Bay, localizado a noroeste da costa, está situado nas florestas do alto das montanhas e cercada de quilômetros de praias tropicais. É aqui que a maioria dos visitantes chega de avião e em seguida é transferida para seu destino final. Também conhecida como MoBay, a cidade tem praias privativas, muitos restaurantes e bares e uma vida noturna divertida. As atividades são praticamente intermináveis nesta grande cidade, que realmente tem algo para cada tipo de pessoa.

Ocho Rios, o porto principal na ilha, é outra grande cidade que também oferece uma grande variedade de atividades. Aqui os visitantes podem escolher entre fazer compras, atividades na praia, pólo, golfe ou escalar as famosas cachoeiras Dunns River Falls.

Negril, conhecida por sua praia maravilhosa de 11 quilômetros, seus precipícios rochosos, pores-de-sol incríveis, e seus resorts All-Inclusive, é inigualável no Caribe. Se você deseja um lugar com muito sol, uma linda praia onde você possa se divertir, este é o lugar.

Historia

Esta ilha esmeralda, situada num mar turquesa, com praias prateadas banhadas por ondas suaves, suas extensas planícies crescendo rumo às montanhas, continua atraindo visitantes de outros paises há séculos.

Cristóvão Colombo foi, talvez, o primeiro estrangeiro a aportar seus barcos na Costa Norte da Jamaica. “Ah, Finalmente, a Índia!” gritou o Almirante. Pois é, seus cálculos estavam um pouco errados. Para piorar as coisas, não havia seda nem perfumes do Oriente que ele tinha prometido à Rainha Isabella da Espanha.

Desde que a ilha tornou-se propriedade Espanhola, os primeiros imigrantes chegaram. Encontrando ouro nenhum, eles relutaram a começar a criar gado e cultivar açúcar, desprezando as praias, onde sequer uma cebola cresceria!

Mas ao longo do século seguinte, a Inglaterra e a Espanha estavam combatendo pelo poder. Em 1665, dois almirantes Ingleses, Penn e Venables, foram enviados para capturar a Ilha Espanhola de Hispaniola (hoje o Haiti e Republica Dominicana). Eles falharam. Não querendo voltar de mãos vazias, ele navegaram para o Sul e capturam a Jamaica em seu lugar.

Com o passar do tempo, os piratas que saqueavam os navios mercantes tinham conquistado para o pequeno assentamento de Port Royal a fama de cidade mais selvagem do mundo, onde por todos os lados se encontrava armazéns com bens roubados, bares ou prostíbulos.

Mas isto também com o tempo passaria. E no final do século dezenove a Jamaica estava atraindo visitantes às montanhas de clima fresco e brisas saudáveis.

Curas milagrosas estavam surgindo para todo tipo de doença, de gota a males do sistema digestivo; Ingleses e americanos ricos lotavam as modestas pousadas que surgiam nas colinas, onde eram alimentados com mamão e cerejas do oeste da Índia; o primeiro, conhecido por curar males do estômago e o segundo, por conter a maior concentração de Vitamina C do mundo.

Viajar não era fácil naquele tempo. A longa viagem marítima era seguida de excursões de charrete até chegar às colinas. Os visitantes juravam que valia o esforço!

Então, em 1891, o Príncipe Britânico do País de Gales inaugurou a grande Exibição Internacional em Kingston, agora a capital, que recebeu 300.000 visitantes.

Neste meio tempo, um capitão de Boston havia reunido uma frota para transportar bananas para Boston. Navios mercantes de frutas da Inglaterra, Estados Unidos e Canadá agora carregavam um número crescente de pessoas em férias. A Jamaica virou o destino de preferência de estrangeiros.

Mas uma nova era de turismo estava por vir. No início da década de 1930, um jovem Americano chamado Charles Lindbergh voou da Florida até a Jamaica, parando somente uma vez para reabastecer. Logo, pousadas e pequenos hotéis estavam prosperando e celebridades, nobres, estrelas do teatro e cinema começaram a freqüentar Montego Bay, Ochos Rios, Porto Antonio e a cidade montanhosa de Mandeville. Mas foi apenas em 1952 que o primeiro guia turístico mencionou relutantemente o pequeno vilarejo de pesca chamado Negril. Nos anos sessenta e setenta, as “Flower Children” chegaram com suas mochilas para acampar na areia ou pedir uma cama nas estalagens de Ma Joes e Aunty Maes.

Fale o Linguajar

Os Jamaicanos são famosos por seu jeito criativo com expressões conforme a necessidade da situação. O humilde vendedor que espalha seus objetos na calçada de uma rua movimentada se considera proprietário de Ben Down Plaza (tradução “praça do agachamento”, referindo-se aos clientes agachando para examinar os objetos). Os plurais de palavras são formados de forma diferente do Inglês padrão. No novo jeito, uma criança é “a pickney”, duas ou mais são “pickney dem”. Outro exemplo seriam mangas- “mango dem”. A palavra “dem” torna-se o indicador do plural.

A maioria do jargão vem do movimento Rastafari, por exemplo, “Cada indivíduo é sagrado, então eu e eu significa nós. E um pai pode dizer ao seu filho que o ama para sempre!”

Jamaicanos mais velhos dizem adeus com o tradicional “walk good” ou “ande bem”. Os adolescentes dizem “Lickle” com mais freqüência. Se uma criança disser “Resdat”. Cuidado com o que falar ou fazer, senão alguém pode gritar “Scubay!” livremente traduzido “Se manda!”.

Fonte: www.superclubsbrasil.com

Jamaica

Jamaica é um país do Caribe.

A capital é Kingston.

A principal religião é o Cristianismo (Protestantismo).

A língua nacional é o Inglês.

A ilha – descoberta por Cristóvão Colombo em 1494 – foi colonizada pelos Espanhois no início do século 16. Os nativos Índios Taino que tinham habitado a Jamaica por séculos, foram sendo exterminados e substituídos por escravos Africanos. A Inglaterra tomou a ilha em 1655 e estabeleceu uma economia baseada na plantação de açúcar, cacau e café. A abolição da escravatura, em 1834 libertou um quarto de milhão de escravos, muitos dos quais se tornaram pequenos agricultores. A Jamaica gradualmente obteve crescente independência da Grã-Bretanha. Em 1958 ela se juntou a outras colônias Britânicas no Caribe para formar a Federação das Índias Ocidentais. A Jamaica ganhou a independência total quando se retirou da Federação em 1962. A deterioração das condições economicas durante a década de 1970 levou à violência recorrente quando gangues rivais ligadas aos principais partidos políticos evoluiram em poderosas redes de criminalidade organizada envolvida no contrabando internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Os crimes violentos, o tráfico de drogas e a pobreza representam desafios significativos para o governo hoje. No entanto, muitas áreas rurais e resorts permanecem relativamente seguros e contribuem substancialmente para a economia.

Cristóvão Colombo descobriu a Jamaica em 1494 e achou que ela era a mais bela das terras das Índias Ocidentais que tinha visto. Esta ilha central do Caribe, ao sul de Cuba, ainda é conhecida por sua extraordinária beleza natural. Xamaica, a palavra Indigena a partir da qual a ilha tem o seu nome, significa “terra da madeira e da água”. A Jamaica tem muitos rios caudalosos e igarapés. Mas a Jamaica é mais que uma terra de montanhas – e montanhas espetacularmente belas – muitas delas exuberantemente cobertas de vegetação, elevando-se até as nuvens; o jogo de luz sobre as encostas dando-lhes um tom azulado quase sobrenatural.

As montanhas mais íngremes da Jamaica são realmente chamadas de Blue Mountains (Montanhas Azuis); elas ocupam a maior parte do terço oriental da ilha. De lá, a terra adelgaça-se em um morro menos áspero e no planalto interior, incluindo a área em grande parte inacessível conhecida como Cockpit Country (País dos Desfiladeiros). Ali a erosão do planalto de calcário produziu numerosos desfiladeiros em forma de cones invertidos, chamados cockpits. Apenas cerca de 20 por cento da Jamaica poderia ser chamado de plano ou suavemente ondulado. A maioria da costa é plana, e existem inúmeras belas praias. Muitos grandes hotéis foram construídos para os turistas, especialmente na costa norte, em Montego Bay, Ocho Rios, e outros lugares. Centenas de milhares de turistas – muitos deles provenientes dos Estados Unidos e do Canadá – visitam a Jamaica anualmente para apreciar as ondas quentes e o clima ameno durante todo o ano. A Jamaica é uma ilha exuberante, algo como um paraíso tropical.

Economia

Apesar de sua beleza e muitas vantagens naturais, a Jamaica tem uma série de graves problemas economicos, não ao contrário dos outros países em desenvolvimento do mundo. Distúrbios de trabalho (devido a baixos salários), o desemprego e a pobreza continuam a ser as principais preocupações.

Terra

Embora a Jamaica seja a terceira maior ilha das Índias Ocidentais, ela não deixa de ser um território muito pequeno. Ela tem uma área total de apenas 4.244 milhas quadradas. (10.991 km quadrados). A natureza montanhosa de grande parte do terreno da Jamaica tende a reduzir a quantidade de terra que pode ser cultivada de forma rentável e, assim, limita ainda mais o espaço de vida. Ela é uma nação cheia de uma população que está aumentando muito rapidamente. Ao mesmo tempo, a Jamaica perdeu muitos de seus habitantes mais instruídos e de gestão através da emigração para a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.

Kingston

Um grande número de Jamaicanos rurais têm vindo a Kingston, a capital e o centro comercial da ilha. Quase 20 por cento do total da população da Jamaica agora vive em ou perto de Kingston, muitos deles recém-chegados do interior da Jamaica em busca de melhores oportunidades de trabalho. Novas indústrias foram desenvolvidas, mas os recém-chegados a Kingston geralmente permanecem desempregados. Favelas de barracos frágeis cresceram na borda ocidental da cidade. Por outro lado, Kingston é uma grande cidade comercial com um dos maiores portos naturais do mundo.

Cultivando a terra

A Jamaica é um país cada vez mais urbano. A maioria da população rural são agricultores independentes que trabalham pequenas fazendas que mal lhes ganham a vida. Cerca de três quartos de todas as fazendas da Jamaica são de 5 acres (2 ha) ou menos, e talvez a metade destas sejam consideravelmente menores.

Muitos Jamaicanos pobres subsistem em uma dieta relativamente invariável de inhame, batata doce, fruta-pão e outros alimentos de fácil obtenção, como a banana e o feijão. A desnutrição entre lactentes e crianças jovens, resultante de uma falta de proteína, ainda é bastante difundida. Mas uma dieta da Jamaica pode incluir também o milho, porco, batatas brancas, frango, ovos, cabra ao curry, peixe e mariscos, e pot pimenta (uma sopa muito condimentada de carne, espinafre e outros vegetais).

Agricultura em grande escala

No outro extremo do espectro das fazendas pequenas estão as grandes propriedades corporativas de até milhares de hectares, muitas das quais são de propriedade estrangeira. Em certo momento, mais da metade das terras cultiváveis da Jamaica estavam sob a posse de menos de 1 por cento de todos os proprietários de terras. Há uma necessidade óbvia de propriedade mais eqüitativa da terra, e o governo tomou medidas nessa direção. Por outro lado, os problemas agrícolas da Jamaica são complicados e não devem ser resolvidos simplesmente através da redistribuição da terra.

O açúcar e a banana são as culturas principais de exportação da Jamaica. O açúcar é a mais antiga cultura básica da Jamaica; as bananas foram primeiramente cultivadas comercialmente no final do século 19 e durante muito tempo foram a principal cultura básica. A indústria do açúcar tem sido dominada pelas grandes empresas. As fazendas das companhias, ou propriedades, ocupam geralmente o melhor da terra outrora usada por escravos operando as plantações, e o corte de cana continua sendo o trabalho duro e mal pago que sempre foi. As empresas dos proprietários de terras processam toda a cana cultivada na ilha, seja refinando-a como açúcar ou tornando-a melaço ou rum. Mas cerca de metade da cana que elas processam é cultivada por pequenos produtores independentes.

Milhares de pequenos agricultores cultivam bananas também, às vezes de tão pouco marketing como um grupo ou dois por semana.

A Jamaica também exporta pimentas, café e uma variedade de frutas cítricas. Alguns especialistas preferem o café Jamaicano Blue Mountain até mesmo às melhores variedades Sul-americanas. Outros importantes produtos exportados pela Jamaica incluem o cacau, o tabaco e o coco.

Novos usos para a Terra

Durante muito tempo a economia da Jamaica foi quase inteiramente agrícola, baseada principalmente no açúcar, rum, e bananas. Hoje isso não é mais verdade. Na década de 1950, as grandes empresas dos EUA e do Canadá começaram a explorar as reservas consideráveis de bauxita da Jamaica, o minério que é a principal fonte do alumínio e seus compostos. Porque à Jamaica faltam as vastas quantidades de energia hidrelétrica de baixo custo necessárias para a fase final da produção do alumínio, grande parte da bauxita é exportada em bruto, principalmente para os Estados Unidos. A Jamaica é hoje uma das maiores exportadoras mundiais de bauxita e alumina. O turismo é outra importante fonte de renda.

População

“De muitos, um só povo” é o lema do brasão de armas oficial da Jamaica. Em sua longa história, a Jamaica tem sido um país de diferentes raças e povos. Ao todo, mais de 90 por cento dos Jamaicanos têm alguma ascendência Africana. Destes, cerca de um em cada cinco é de ascendência mista, deixando a maioria a ser descrita pelo censo simplesmente como Africanos. Além disso, várias outras raças e nacionalidades se estabeleceram na Jamaica, incluindo Indianos (ou Indios do Leste, como às vezes são chamados no Caribe), Chinêses, e um pequeno número de Libaneses.

Mais de 30 mil Indianos e um pequeno número de Chineses foram levados para a Jamaica como trabalhadores contratados após a abolição da escravatura em 1838. Muitos permaneceram para além do seu tempo de contrato. Os Chineses, em especial, com freqüência iniciaram suas próprias pequenas empresas. A maioria dos Libaneses imigrou para a Jamaica no início do século 20 e, em geral tornaram-se lojistas ou donos de restaurantes. Esses grupos se misturaram com a maioria Africana, e hoje a Jamaica tem cerca de tantos Africano-Indianos como Indianos e quase tantos Africano-Chinêses como Chinêses.

A herança mista da nação mostra-se de muitas maneiras. A língua oficial da Jamaica é o Inglês, mas na verdade a maioria das pessoas usam uma espécie de dialeto expresso chamado às vezes de Jamaica fala, que contém elementos do Inglês Elizabethano (século 16) e de línguas Africanas. Ele pode ser bastante difícil de entender para os visitantes Britânicos ou Americanos.

O patrimonio Africano da nação também é evidente no folclore e em alguns dos cultos religiosos e tradições. Algumas das velhas crenças estão centradas em espíritos malignos chamados duppies, que segundo a tradição vivem embutidos nas raízes das árvores. Havia também o lendário Rolling Calf, que era suposto respirar fogo de suas narinas e dizia-se assombrar as estradas do país. Um mero vislumbre dele seria fatal.

No mundo camponês de ontem, a religião incluía a igreja Cristã e, também, menos obviamente, o homem obeah. Esta palavra é derivada do obayifo, uma palavra da tribo Ashanti da África, que significa “feiticeiro”. O homem obeah era uma espécie de curandeiro.

Como a prevalência do Cristianismo tem aumentado, as crenças tradicionais têm diminuído. As diferenças entre as raças tornaram-se menos pronunciadas. Ainda assim, as lacunas permanecem. A distribuição da riqueza entre as raças é um dos principais desafios enfrentados hoje pela Jamaica. Embora os brancos constituem menos de 1 por cento da população da Jamaica, a sua riqueza é muito maior do que os seus números. Em contraste, há uma acentuada pobreza entre os não-brancos Jamaicanos. Apesar da relativa harmonia entre as raças, um legado de amargura existe desde os dias da escravidão.

História

Os primeiros habitantes da Jamaica, tão longe quanto se saiba, não eram nem brancos nem negros. Eles foram os Ciboneys – Índios que vieram da Flórida, viviam da pesca, e se pintavam com tinta vermelha ou amarela. Eles foram discretamente expropriados pelos Arawaks, um povo Índio pacífico que veio da Venezuela.

Depois que Colombo chegou à Jamaica em 1494, a Espanha anexou a ilha, expulsou ou exterminou os Arawaks, e importou escravos da África. Os Espanhóis criaram o gado e plantaram a cana na Jamaica, embora não em quantidade muito grande. Quando a Inglaterra – rival colonial da Espanha capturou a ilha em 1655, não mais do que alguns milhares de Espanhóis e escravos viviam lá. A Espanha formalmente cedeu a ilha para a Inglaterra pelo Tratado de Madrid em 1670.

Os Maroons

Durante os anos em que os colonos Espanhóis estavam lutando uma guerra de guerrilha contra os invasores Inglêses, eles armaram seus escravos Africanos e os usaram como aliados. Os escravos libertos juntaram-se aos escravos que haviam fugido. Eles se juntaram mais tarde aos escravos fugindo dos colonos Britânicos. Grupos desses escravos fugitivos estabeleceram-se em lugares inacessíveis nas montanhas. Eles eram chamados Maroons (quilombos), uma contração da palavra Espanhola cimarron, que significa “selvagem” ou “indisciplinado”. Em pouco tempo eles estavam descendo para invadir as plantações.

As tentativas de subjugar os Maroons falharam. Finalmente, em 1738, os Britânicos assinaram um tratado com os Maroons concedendo-lhes terras e direitos diversos, incluindo o direito de punir seu povo por crimes que cometeram. Há ainda cerca de 1.500 Maroons na Jamaica, a maioria deles vivendo no País dos Desfiladeiros. Eles são indistinguíveis dos outros Jamaicanos, mas eles mantêm alguns dos privilégios do tratado de 1738.

Piratas

Enquanto isso, pelo tempo que o problema com os Maroons iniciava, a Jamaica tornou-se uma sede de corsários, os piratas que aterrorizavam o Caribe no século 17. Os piratas centravam a sua atividade em Port Royal, que rapidamente se tornou o maior centro de riqueza no Caribe. Mercadores voavam da Inglaterra para comprar a preços baixos os tesouros saqueados pelos piratas de outras colônias. Por um tempo, as autoridades Britânicas deixaram os piratas sozinhos e até mesmo os encorajaram. Mas na década de 1670, o governo começou a reprimir a pirataria. Em 1692, um grande terremoto seguido por grandes inundações atingiram Port Royal e destruíram tudo da cidade. Um novo centro comercial, Kingston, foi construído no lado oposto do porto.

Escravidão e sua Abolição

Neste momento, também, o plantio do açúcar estava sendo expandido na Jamaica. Para trabalhar suas lavouras, a Grã-Bretanha importou milhares de escravos Africanos cada ano. Em 1750, a Jamaica era a colônia líder do açúcar da Grã-Bretanha, com mais de 300 mil escravos. A escravidão foi abolida em 1838.

Após a emancipação, muitos ex-escravos foram para as montanhas para cultivar suas próprias terras. A pobreza tornou-se generalizada, e muitos foram explorados por aqueles que detinham a autoridade. O descontentamento levou a uma revolta contra o governo pelos negros em Morant Bay. O levante foi colocado abaixo rapidamente, mas muitos proprietários e profissionais, quase todos brancos ou de ascendência mista, agora temiam o crescente poder dos negros, particularmente dos negros educados. Tão real era esse medo que a liderança da colônia decidiu negociar a sua medida de auto-governo para a segurança do rígido controle Britânico. Em 1866, a Casa da Assembléia Jamaicana votou por se abolir, e a ilha se tornou uma colônia da Coroa sob a Rainha Victoria, com praticamente todo o poder residindo no governador nomeado pela Grã-Bretanha.

Em direção à independência

Este sistema de governo permaneceu em vigor, com algumas modificações, até 1944, quando a consciência política crescente entre a maioria negra deu origem a uma nova constituição que previa uma medida de auto-governo, assim como para o sufrágio adulto. Em 1959, outra constituição outorgou aos Jamaicanos a plena autonomia interna. A Jamaica fez parte da Federação das Indias Ocidentais (1958-1962) de vida-curta antes de se tornar independente separadamente em 6 de Agosto de 1962. Alexander Bustamante foi o primeiro primeiro-ministro.

História recente

Em 1972, Michael Manley, líder do Partido Nacional Popular, ganhou o controle do governo e começou a reformar a Jamaica em linhas socialistas. Ele nacionalizou a indústria e estabeleceu estreitas relações com Cuba. Mas a violência política se seguiu, e a economia se deteriorou. Eleições em 1980 trouxeram Edward P. G. Seaga do Partido Trabalhista da Jamaica ao poder em uma plataforma pró-capitalista. As tentativas de Seaga de promover a livre iniciativa foram prejudicadas por um declínio nos preços de exportação e num aprofundamento da recessão. Somando-se a crise econômica foi a devastação causada pelo Furacão Gilbert, um dos furacões mais poderosos na história do Atlântico, em Setembro de 1988. Na Jamaica, pelo menos 36 pessoas morreram, 80 por cento de todas as casas foram danificadas ou destruídas, e as indústrias de aves e da banana foram devastadas.

Em 1989, os eleitores deram ao Partido Nacional Popular uma vitória arrasadora sobre o Partido Trabalhista e devolveram Manley para o primeiro ministério. Manley prometeu modificar o seu “socialismo democrático” da década de 1970 para efetuar as melhores relações possíveis com os Estados Unidos, de onde a Jamaica estava ansiosa para extrair os renovados aumentos do comércio, investimento e turismo. Manley renunciou devido a problemas de saúde em 1992, mas seu partido, liderado por Percival J. Patterson, venceu as eleições de 1993, 1998 e 2002. Patterson se aposentou em Março de 2006. Portia Simpson Miller, em seguida, tornou-se a primeira mulher primeiro-ministro da Jamaica. O Partido Trabalhista voltou ao poder nas eleições de Setembro de 2007, no entanto. Seu líder, Bruce Golding, tornou-se o primeiro-ministro.

Governo

Oficialmente a Jamaica é uma monarquia sob a soberania da Rainha da Inglaterra e seu nomeado governador-geral. Na verdade, seus poderes são meramente cerimoniais, e o verdadeiro poder é exercido pela câmara baixa do Parlamento, a Câmara dos Representantes, que é eleita pelo voto popular. O primeiro-ministro é o chefe do partido majoritário na Câmara dos Deputados e no Senado, ou câmara alta do Parlamento. O Senado é nomeado pelo governador-geral.

Philip Sherlock

Fonte: Internet Nations

Jamaica

Nome oficial: Jamaica

Organização do Estado: Monarquia parlamentarista

Capital: Kingston

Área: 10.991 km²

Idioma: inglês (oficial)

Maiores cidades: Kingston, Spanish Town, Portmore, Montego Bay, May Pen

População: 2.713.130 (est. 2004)

Unidade monetária: dólar jamaicano

País formado pela terceira maior ilha das Antilhas, situada ao sul de Cuba. O terreno é montanhoso, exceto nas várias zonas de terras baixas na costa meridional.

Os montes The Blue, situados na zona oriental, constituem a sua principal cordilheira. A linha da costa é irregular. O clima é tropical, moderado pelos ventos alísios do nordeste, e a ilha está exposta a furacões no final do verão e no começo do outono.

A população é de origem africana ou mestiça, descendente dos escravos trazidos para a ilha nos séculos XVII e XVIII, apresentando a seguinte composição étnica: afro-americanos 75%, eurafricanos 13%, indianos 1%, outros 11%.

A Jamaica foi descoberta por Colombo em 1494. O país permaneceu sob controle espanhol de 1509 até 1655, quando a Grã-Bretanha dominou a ilha, tendo formalizado sua posse em 1670, pelo Tratado de Madri. A produção de açúcar, baseada na mão-de-obra escrava (abolida em 1834), dava o tom da economia jamaicana.

Sistema Político

A Constituição de 1962 estabelece um sistema de governo parlamentar, adotando um modelo semelhante ao da Grã-Bretanha. O primeiro-ministro é o chefe do governo. O monarca britânico, o chefe do Estado, é representado por um governador geral. O chefe de Estado é a Rainha Elizabeth II, representada pelo Governador Geral Howard Felix Hanlan Cooke, no cargo desde 1991. O chefe de Governo é o Primeiro-Ministro Percival J. Patterson, desde 1992. O Gabinete é nomeado pelo Governador Geral, sob orientação do Primeiro-Ministro. Não há eleições. O Monarca nomeia o Governador Geral que, por sua vez, nomeia o Primeiro-Ministro.

Divisão administrativa: 14 regiões.

Poder Legislativo

Congresso bicameral, composto pela Casa dos Representantes, com 60 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos, e o Senado, com 21 membros nomeados pelo Governador Geral.

Poder Judiciário

Os sistemas legal e judicial da Jamaica se baseiam na Common Law britânica, sendo a Justiça administrada por diversas cortes. Apelações são dirigidas à Corte de Apelação e, em última instância, ao Conselho Privado, em Londres.

Queixas de cidadãos contra a administração, empresas públicas e questões de política partidária são investigadas por três Ombudsmen: um Ombudsman parlamentar, um Ombudsman de empresas públicas e um Ombudsman político.

Economia

Indicadores Econômicos

PIB: US$ 7,9 bilhões (est. 2003)
PIB per capita: US$ 3.038,00 (2003)
Inflação: 10,3% (est. 2003)
Desemprego: 15.9% (est. 2003)

Composição setorial do Produto Interno Bruto:

Agricultura: 6,7%
Indústria: 37,2%
Serviços: 56,2%

Exportação

US$ 1,4 bilhões (2002)

Pauta de exportação: aluminio, bauxita, açúcar, banana, rum.
Destino: 
EUA, Canadá, Noruega, Inglaterra, Alemanha, Holanda

Importação

US$ 3,1 bilhões

Pauta de exportação: maquinaria, equipamento de transporte, material de construção, combustíveis, alimentos
Origem: EUA, Trinidad e Tobago, Japão
Principais parceiros comerciais:
 EUA, UE, Caricom, Canadá.

Política Externa

A Jamaica, possuidora de pequeníssima rede de postos no exterior, tem atuado no plano internacional com notável desenvoltura e eficiência, com política externa com personalidade e razoável independência. No plano das Nações Unidas, freqüentemente, tem cooperado com o Brasil, apoiando candidatos brasileiros em eleições em organismos internacionais. Exerce clara liderança regional, naquele foro e na OEA, o que ficou patente em fevereiro do corrente ano, quando resistiu de forma tenaz e coerente, à turva situação em que se deu a “renúncia” do então Presidente Jean-Bertrand Aristide, primeiro Presidente constitucionalmente eleito da história recente do Haiti.

A Jamaica, fundamentada em declaração do próprio Aristide, caracterizou seu afastamento como um golpe de estado, pediu um investigação internacional sobre armamento e financiamento dos rebeldes por potência externa à Região para esclarecimento da denúncia e tem atuado para bloquear, até este momento, a reintegração do atual Governo haitiano à CARICOM, por faltar-lhe legitimidade democrática. Além disto, institucionalmente, detém a “pasta” das Relações Exteriores da CARICOM, sendo ainda um líder histórico reconhecido nos Grupos dos 77 e do G15, além de ter sido eleita, recentemente, para presidir o Conselho de Ministros do grupo ACP.

Relações bilaterais

As relações diplomáticas com o Brasil foram, inicialmente, conduzidas por meio de representações cumulativas em outros países. Em 1977, o Brasil instalou Embaixada residente em Kingston e desde então os sucessivos titulares do Posto têm buscado incrementar as relações bilaterais, sobretudo do ponto de vista da cooperação técnica, havendo atingido aos tempos da gestão do Embaixador Sérgio Arruda boa densidade e visibilidade pública à cooperação brasileira.

Essa cooperação concentrou-se em áreas onde a experiência brasileira tem alcançado notória excelência, como a química de combustíveis, para produção de etanol, ou técnicas de eliminação de pragas agrícolas, em educação e em combate e prevenção à AIDS. Desde 1993, no contexto do Acordo de Cooperação, começaram alguns poucos estudantes jamaicanos a fazer uso do sistema de “estudantes convênio” com a ida de 3 a 5 estudantes por ano.

No plano cultural, a música tem representado importante conexão entre os dois países. Em articulação desenvolvida entre esta Embaixada e a TV Bahia, foram incluídas duas bandas de reggae no festival programado para Salvador em setembro próximo e uma banda de reggae para o festival de São Luís em novembro.

Fonte: www2.mre.gov.br

Jamaica

Capital:Kingston

Idioma: inglês

Moeda: dólar jamaicano

Clima: equatorial

Fuso horário (UTC): -5

Pontos turísticos

Montego Bay

Uma das praias mais famosas da Jamaica, é conhecida pelos seus resorts de luxo e por oferecer infraestrutura bem organizada para o turismo.

Além disso, traz o calor do povo jamaicano através de sua música (reagge) e de sua cultura.

Negril

Local onde novos resorts e hotéis estão despontando, oferece ao turista maior contato com a população local, artesanato e costumes típicos.

Possui 11km de praia paradisíaca e um dos mais bonitos por-do-sol.

Fonte: www.geomade.com.br

Jamaica

JAMAICA (Antilhas)

Geografia

No coração do Mar do Caribe, a ilha da Jamaica está repleta planícies ao longo da costa e as montanhas no centro. O ponto mais alto é Blue Mountain Peak, que se eleva a 2.256 metros.

Países fronteiriços: Não

Independência: 06 de agosto de 1962 (UK)

Governo: Monarquia Parlamentar (o monarca soberano nomeia um governador)

Capital: Kingston

Idiomas: Inglês Oficial e Usual

Área: 10 991 km ²

População: 2.650.000 pessoas

Moeda Nacional: Dólar jamaicano (JMD)

Dia Nacional: 06 de agosto (Proclamação da Independência de 1962)

Clima

O clima é tropical: quente e úmido. A estação das chuvas é de junho a dezembro, e às vezes pode ser acompanhada de fortes ventos e ciclones. No interior, o clima é seco e temperado.

Saúde

Vacinas gerais recomendadas (poliomielite, tétano, difteria …). Evite beber água da torneira e cuidado com queimaduras solares e mosquitos.

Descubra

Aqueles que vêm para a Jamaica ficarão felizes em saber que um festival dedicado a Bob Marley tem lugar todos os anos em Fevereiro, o Carnaval da Jamaica em março e abril e reggae festival Julho. As praias de areia branca e águas azul-turquesa são ideais para relaxar. Montanhas Montanhas Azuis, verdadeiras jóias no coração da ilha pode ser visto. O Ponto de Portland, no sul e as ilhas vizinhas pequenos vale a pena visitar. A cidade de Kingston é um ponto forte da ilha, dinâmico, cheio de casas coloniais, Museu Bob Marley …

Jamaica
Cataratas do Rio Dunn, Jamaica

Fonte: www.continent-americain.com

Jamaica

O sincretismo de ingleses, nativos, negros africanos e imigrantes hindus é apenas uma referência sobre a riqueza de flores num vasto jardim.

A cultura jamaicana se deu com a mais autêntica miscigenação entre refinados africanos do norte, escravizados por ingleses, que não se deram muito bem pela própria ganância: A exploração maciça de escravos foi a chave para a abolição já que o número de negros era 20 vezes maior que o de ingleses. A série de insurreições precipitou a liberdade de escravos em 1838, 50 anos antes da lei áurea. Santo algodão!

Jamaica

Sábio era o aruaque, povo nativo, selvagem, os verdadeiros senhores da terra, primeiros à ocuparem a ilha. Não tão sábio, mas bem esperto, Cristóvão Colombo, que chegou depois, tomou o lugar, reclamou a ilha pela Espanha e depois a transformou em propriedade particular de sua família, que após a chegada dos ingleses virou colônia de algodão. Hoje é a maior produtora de bauxita do mundo, além de abrigar praias bem feitas pela natureza que atraem cada vez mais turistas. As regiões mais visitadas são Kingston, que é a capital, Montego Bay, Ochos Rio, Negril, Port Antonio e Blue Montains.

A cultura e religião possuem identidades próprias e autênticas, advindas da história de um povo com resistência no sangue, como o rastafarismo de belas tranças, que vai contra padrões religiosos da Europa; a musicalidade com influências ritualísticas, como a cadência do reggae de Peter Tosh e Bob Marley, os coloridos produtos artesanais na fusão de madeira, plástico e um tipo de alumínio; o cenário, que é de tirar o fôlego de qualquer pulmão e fazer bater mais forte o coração de qualquer ser vivo: Viva a Jamaica!

Jamaica: Praias e Passeios

Jamaica
Vista da Seven Mile Beach

Praia Doctor´s Cave

Jamaica

Localizada em Montego Bay, a queridinha das famílias possui 8 km de comprimento e tem as águas plácidas e cristalinas, perfeita para turistas. A praia se completa com vestiários e bares.

Praia Cornwall

Jamaica

Mesmo superlotada normalmente, a bela praia de Montego Bay é feita de brancas areias de açúcar e águas limpas e mornas. É um bom lugar para levar a família, mas é bom saber que existem vendedores que fazem qualquer negócio, desde drogas até jóias.

Praia Seven Mile

Jamaica

A bela praia de 11km é muito bem feita pela costa leste, em Negril, onde milhares de nudistas se deleitam com a natureza e suas riquezas. É difícil achar limites para nesta praia.

Praia do Tesouro

Jamaica

Na seca da Costa Sul, a praia é boa para quem não gosta de enfrentar multidões, ou seja, é um refúgio no Paraíso.

Mas tome cuidado: as ondas são fortes e pode haver fortes correntes.

Praia Boston Bay

Jamaica

Em Port Antonio, o local é reconhecido pela beleza de suas formas, cores e pelas barraquinhas de jerk-pork, churrasquinho feito de modo exclusivamente jamaicano, com pimentas e temperos. Essa praia é dona das maiores ondas da Jamaica e é possível alugar pranchas e tomar aulas de surf.

Blue Lagoon

Jamaica

Dizem que um banho na Lagoa Azul é afrodisíaco. O paraíso de águas cristalinas inspirou o filme de mesmo nome. O passeio é altamente recomendável.

Martha Brae

Jamaica

É o melhor rafting de rio das redondezas, perto do resort de mesmo nome. É sentar sobre as canoas de bambu e relaxar sob o rio.

Fonte: www.guiadasemana.com.br

Jamaica

Nome oficial: Jamaica.

Nacionalidade: jamaicana.

Data nacional: 6 de agosto (Independência).

Capital: Kingston.

Cidades principais: Kingston (103 771), Spanish Town (92 383), Portmore (90 138), Montego Bay (83 446), May Pen (46 785) (1991).

Idioma: inglês (oficial), inglês dialetal.

Religião: cristianismo 53,1% (protestantes 42,7%, católicos 10,4%), rastas 3%, sem filiação e outras 43,9% (1995).

Geografia

Localização: América Central, mar do Caribe. 
Hora local:
 -2h. 
Área: 
10 991 km2. 
Clima:
 tropical. 
Área de floresta: 
2 mil km2 (1995).

População

Total: 2,6 milhões (2000), sendo afro-americanos 75%, eurafricanos 13%, indianos 1%, outros 11% (1996). 
Densidade:
 236,56 hab./km2. 
População urbana:
 55% (1998).
População rural: 
45% (1998). 
Crescimento demográfico: 
0,9% ao ano (1995-2000). 
Fecundidade: 
2,5 filhos por mulher (1995-2000). 
Expectativa de vida M/F: 
73/77 anos (1995-2000). 
Mortalidade infantil: 
22 por mil nascimentos (1995-2000). 
Analfabetismo: 
13,3% (2000). 
IDH (0-1): 
0,735 (1998).

Política

Forma de governo: Monarquia parlamentarista. 
Divisão administrativa:
 14 paróquias. 
Principais partidos:
 Nacional do Povo (PNP), Trabalhista da Jamaica (JLP), Movimento Nacional Democrático (NDM). 
Legislativo: 
bicameral – Senado, com 21 membros indicados pelo governador-geral (13 em consulta com o primeiro-ministro e 8 com o líder da oposição); Casa dos Representantes, com 60 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos. 
Constituição em vigor: 
1962.

Economia

Moeda: dólar jamaicano. 
PIB: 
US$ 6,4 bilhões (1998). 
PIB agropecuária:
 8% (1998). 
PIB indústria:
 34% (1998). 
PIB serviços:
 58% (1998). 
Crescimento do PIB: 
0,2% ao ano (1990-1998). 
Renda per capita:
 US$ 1 740 (1998). 
Força de trabalho:
 1 milhão (1998). 
Agricultura: 
Principalmente cana-de-açúcar, banana, café, frutas cítricas e cacau. 
Pecuária: bovinos, suínos, caprinos, aves. 
Pesca: 
11,4 mil t (1997). 
Mineração: 
bauxita, alumina. 
Indústria:
 alimentícia, bebidas, tabaco, refino de petróleo, vestuário, metalúrgica (alumínio). 
Exportações: 
US$ 1,3 bilhão (1998). 
Importações: 
US$ 3 bilhões (1998). 
Principais parceiros comerciais:
 EUA, Reino Unido, Trinidad e Tobago, Japão, Canadá e Noruega.

Defesa

Efetivo total: 3,3 mil (1998). 
Gastos: 
US$ 43 milhões (1998).

Fonte: www.portalbrasil.net

Jamaica

Conhecido por seu forte senso de identidade própria expressa através de sua música, comida e mistura cultural rica, a influência da Jamaica se estende muito além de suas margens.

Com luminares como o nacionalista negro Marcus Garvey e músico Bob Marley, os jamaicanos estão orgulhosos de sua herança cultural e religiosa.

Jamaicanos migraram em números significativos para os Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha e suas estrelas da música são conhecidos em todo o mundo.

Visão global

A ilha é o berço do Rastafarianismo, um movimento religioso que tem sido adotado por grupos de todo o mundo que veneram o ex-imperador etíope Haile Selassie. Uma vez considerada como uma ameaça revolucionária, Rastafarianismo se tornou uma força cultural, refletida na arte e na música.

Com suas raízes no ska da ilha e formas rocksteady, reggae fez Jamaica líder em música, com Bob Marley como seu embaixador mais famoso.

A ilha também é conhecida por sua beleza, estabilidade política e recursos abundantes na forma de bauxita e açúcar. No entanto, esses recursos contraste com a pobreza generalizada e da criminalidade.

Desde a independência da Grã-Bretanha em 1962, o poder na Jamaica tem alternado entre o Partido Popular social-democrata Nacional e do conservador Partido Trabalhista da Jamaica.

Embora as eleições têm sido muitas vezes marcada pela violência, seus resultados sempre foram aceites e, em geral, as instituições políticas têm conseguido manter a sua legitimidade.

Mas a estabilidade política não se transformou em harmonia social e econômico. Contrastando com os resorts turísticos de luxo são guetos densamente povoadas e empobrecida.

O governo tem, por vezes, implantado unidades do exército para reprimir a agitação violenta. Foram mais de 1.300 assassinatos registrados em 2006 e houve acusações de execuções extrajudiciais por agentes da lei. A polícia garantiu ajuda externa para lidar com o que é uma das taxas mais altas do mundo de assassinato ao lado de África do Sul e Colômbia.

Nome completo: Jamaica

População: 2,7 milhões (ONU, 2011)

Capital: Kingston

Área: 10.991 km ² (4.243 milhas quadradas)

Grande língua: Inglês (oficial), Inglês patois

Principal religião: Cristianismo

Expectativa de vida: 71 anos (homens), 76 anos (mulheres) (ONU)

Unidade monetária: 1 dólar jamaicano = 100 centavos

Principais exportações: bauxita, alumina, roupas, açúcar, bananas, rum

RNB per capita: 4.980 $ EUA (Banco Mundial, 2011)

Domínio da Internet:. Jm

Código de discagem internacional: + 1876

Jamaica
Jamaica é popular entre os turistas, muitos que chegam em navios de cruzeiro

Uma cronologia dos principais eventos:

1494 – Cristóvão Colombo vistas Jamaica.

Jamaica
Jamaica tornou-se um exportador de açúcar líder, com a ajuda do trabalho escravo.
A escravidão foi abolida em 1830

1509 – Jamaica ocupada pelos espanhóis sob uma licença do filho de Colombo, grande parte da comunidade Arawak indígena morre de exposição às doenças européias; escravos africanos trazidos para trabalhar nas plantações de açúcar.

1655 – Jamaica é capturada pelos britânicos.

1670 – Jamaica formalmente cedida aos britânicos em conformidade com o Tratado de Madri.

1692 – Port Royal, uma vez que o centro mais movimentado de negociação das Índias Ocidentais Britânicas e infame para a corrupção em geral, é devastada por um terremoto.

Jamaica
A capital Kingston sofreu terremotos e incêndios
Fundada em 1692
Tornou-se capital político em 1872

1838 – A escravidão abolida.

1865 – Os britânicos impiedosamente sufocar a rebelião de Morant Bay, encenado por escravos libertos em resposta a dificuldades aguda, e forçar o Legislativo local para entregar os seus poderes; Jamaica torna-se uma colônia da coroa.

1870 – plantações de bananas instituído como o açúcar de cana diminui indústria em face da concorrência do açúcar de beterraba europeu.

1884 – A nova Constituição marca o renascimento inicial de autonomia local.

1938 – Graves distúrbios causados pelo desemprego e ressentimento contra britânicos políticas raciais; Nacional do Partido Popular (PNP), fundada por Norman Manley.

1944 – sufrágio universal introduzida; nova constituição que prevê uma Casa popularmente eleito dos Deputados promulgadas.

1958 – Jamaica torna-se um membro da Federação Britânica patrocinado das Índias Ocidentais.

1961 – Jamaica retira da Federação das Índias Ocidentais.

Independência

1962 – Jamaica torna-se independente dentro da Comunidade Britânica com Alexandre Bustamante do Trabalho Jamaica Party (JLP), como primeiro-ministro.

1972 – Michael Manley torna-se primeiro-ministro após uma vitória impressionante pelo PNP nas eleições gerais e prossegue uma política de auto-suficiência econômica.

1976 – O PNP ganha mais eleições prazo seguintes, marcadas pela violência e passa a nacionalizar empresas e estreitar os laços com Cuba.

1980 – Edward Seaga torna-se primeiro-ministro depois de sua JLP vence eleições gerais. Ele passa a privatizar empresas estatais e para distanciar Jamaica de Cuba. EUA concede ajuda do governo Seaga substancial.

1988 – Jamaica duramente atingida pelo furacão Gilbert.

1989 – derrube PNP JLP nas eleições, retornando Michael Manley como primeiro-ministro. Manley, no entanto, optar por continuar Seaga curso de política.

Patterson assume

1992 – Manley se aposentar por motivos de saúde e é sucedido por Percival Patterson J.

1993 – PNP retornou ao escritório com uma maioria aumentada.

1998 – PNP ganha um terceiro mandato; aumento de crimes violentos relatados como a economia se deteriora.

Abril de 1999 – Protestos violentos ocorrem contra um aumento de 30% nos preços dos combustíveis.

Julho de 1999 – Manda o Governo do exército para patrulhar as ruas de Kingston na sequência de um aumento maciço no crime.

Julho de 2001 – Tropas e veículos blindados mover para restaurar a ordem na capital, Kingston, depois de três dias de distúrbios deixam pelo menos 27 mortos.

Março de 2002 – Grã-Bretanha Privy Council – última instância de recurso para a Jamaica e outras ex-colónias – decide deter as execuções, em alguns países do Caribe, onde a pena capital é suportado como um impedimento para o crime violento. O primeiro-ministro PJ Patterson critica o movimento.

Terceiro mandato Patterson

Outubro de 2002 – Partido Popular primeiro-ministro PJ Patterson Nacional de ganhar as eleições gerais, inaugurando quarto mandato sucessivo no cargo para o partido e para o terceiro mandato do premier em exercício.

Janeiro de 2003 – Reino Unido introduz exigência de visto para entrar no Reino Unido jamaicanos; Londres diz que a decisão se destina a combater a imigração ilegal.

Março de 2004 – deposto ex-presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide ocupa asilo temporário, levando uma resposta irritada do novo governo haitiano.

2004 setembro – Furacão Ivan – descrito como o maior da memória viva – libras da ilha, destruindo milhares de casas.

De setembro de 2005 – O primeiro-ministro PJ Patterson diz que vai deixar o cargo em abril de 2006.

Oposição leva um dia de protestos contra aumento de preços de serviços públicos e de transporte público.

Fevereiro de 2006 – Local ministro do governo Portia Simpson Miller é eleita como chefe do Partido Popular governante Nacional. Ela consegue PJ Patterson para se tornar PM primeira Jamaica feminino em março.

Outubro de 2006 – Governo sobrevive a um voto de confiança no Parlamento sobre a aceitação do partido no poder de uma doação de campanha de uma empresa de petróleo sediada na Holanda.

Trabalho

De setembro de 2007 – Partido Trabalhista Jamaicano vence eleições gerais, Bruce Golding se torna PM.

De novembro de 2008 – O Parlamento vota para manter a pena de morte, como Jamaica luta para conter uma das taxas mais altas do mundo do crime.

Maio-Junho de 2010 – Dezenas mortos em operação para prender alegado traficante Christopher “Dudus” Coke. Ele é extraditado para os EUA, condenado e preso.

2011 Outubro – Andrew Holness toma posse como primeiro-ministro, depois sai Golding, citando o caso”” Dudus Coke.

2011 Dezembro – Portia Simpson-Miller do Partido Nacional do Povo vence uma eleição geral.

2012 Janeiro – Ao tomar posse, a senhora Simpson-Miller diz que, 50 anos após a Jamaica ganhou sua independência da Grã-Bretanha, é o momento para o país a romper com a monarquia britânica e tornar-se uma república.

Fonte: news.bbc.co.uk

Jamaica

Conhecida pelo rum, pela filosofia rastafari, pela música de Bob Marley ou pelos resorts de luxo que povoam os seus areais, a Jamaica é parte do arquipélago das Grandes Antilhas, nas Caraíbas, e possui uma vegetação exuberante, praias paradisíacas e um sem numero de atrações turísticas naturais. Montego Bay, Ocho Rios, Negril e Kingston são alguns dos nomes a reter quando preparar a sua viagem à Jamaica. Mas há mais, muito mais…

Recifes de coral, águas transparentes e natureza luxuriante, eis a imagem dominante da Jamaica, um país nas Caraíbas que é apresentado turisticamente como uma imensa estância hedonista, para além dos itinerários culturais e de memória histórica, possíveis, também, na ilha do reggae.

JAMAICA – SOL, MAR E HEDONISMO

Estranho aos cânones mais familiares das reportagens de viagens será começar por arregimentar citações de um livro tão polémico como «As veias abertas da América Latina», do argentino Eduardo Galeano. Mas o caso é que nenhum retrato da Jamaica – como de outros países das Caraíbas e das Antilhas – pode dispensar a história da monocultura intensiva da cana do açúcar no Novo Continente, iniciada no século XVII, e do seu papel no processo de acumulação de riqueza das potências coloniais.

“O longo ciclo do açúcar deu origem, na América Latina, a prosperidades tão mortais como as que engendraram, em Potosí, Ouro Preto, Zacatecas e Guanajuato, os furores da prata e do ouro; ao mesmo tempo, impulsionou com força decisiva, direta ou indiretamente, o desenvolvimento industrial da Holanda, França, Inglaterra e Estados Unidos”.

O açúcar, que ainda é, atualmente, e a par da exploração da bauxite e do turismo, uma das principais fontes de receita da Jamaica, marcou as dimensões económica e social de quase todos os países das Caraíbas.

Dizimados os autóctones, os índios Arawak, no abrir e fechar de olhos de um século, foi por causa da exploração do “ouro branco”, e não só, que “imensas legiões de escravos vieram de África para proporcionar ao rei açúcar a força de trabalho numerosa e gratuita que exigia: combustível humano para queimar”.

No dealbar do século XVIII, a Jamaica acolhia já dez vezes mais escravos do que colonos brancos. São esta história e este quadro humano que estão na origem das realidades social e cultural jamaicanas, com as suas impressivas manifestações de africanismo, de reggae, de sincretismo religioso como o culto rastafarian, expressões culturais de uma população maioritariamente de origem africana (75%) e mestiça (15%).

Jamaica
Quotidiano em Fallmouth, Jamaica

OCHOS RIOS, EM BUSCA DE ÁGUAS CRISTALINAS E RECIFES DE CORAL

“The sun is shinning, the weather is clear…” – o clássico de Bob Marley soa insistentemente por toda a parte numa espécie de redundância hiper-realista que chega a cansar. Dificilmente alguém viajará para a Jamaica para conhecer os vestígios da cultura Arawak – designadamente, gravuras rupestres inscritas em várias grutas. E mesmo muita da realidade cultural, ou social, jamaicana passará ao lado da maioria dos visitantes, à excepção dos aficionados de alguns festivais de música. O país conquistou um lugar privilegiado nas rotas turísticas sobretudo graças ao clima, às belíssimas águas azul-turquesa e às estâncias balneares onde os turistas se abandonam a uma litania hedonista de sol e mar – nos resorts Hedonism, com reserva de admissão a adultos, as sugestões epicuristas alargam bem as suas fronteiras…

A grande maioria da oferta turística concentra-se na costa norte da ilha, entre Ocho Rios e Negril. É nessa parte do país que se encontra um grande número de praias de areia fina e enseadas de águas cristalinas, embora mais para leste se tenham também implantado alguns resorts, como em Port Antonio, uma pequena cidade encravada entre o mar a montanha, na comarca de Portland.

A região é muito celebrada pelo cenário tropical omnipresente no interior, mas o principal santuário das peregrinações turísticas é a Blue Lagoon, uma pronunciada reentrância marinha que foi palco da rodagem do filme com o mesmo nome. Nas imediações ficaDragon Bay, uma baía protegida, com a sua extensa praia de areia e recifes de coral que atraem muitos mergulhadores.

Jamaica
Cruzeiro ao largo de Negril, Jamaica

Quase nada há para ver em Ocho Rios, à excepção de uma série de graciosas enseadas de uma azul luminoso delimitadas por promontórios verdes. O mercado de artesanato está de atalaia, à espera dos rebanhos de turistas dos cruzeiros – as bonequinhas de trapos, de vestidos coloridos, pedem que um príncipe venha e delas se enamore, e as leve por sobre o mar. Voa-se para os arredores e em poucos minutos se está com um pé nas águas das Caraíbas e outro nas cascatas de Dunn’s River Falls. As águas tombam em sucessivos socalcos, formando uma série de piscinas naturais, entre a sombra de uma densa floresta, até desmaiarem na praia.

Em St. Ann’s Bay, uma dúzia de quilómetros para poente, terá Colombo avistado pela primeira vez, em 1494, o território jamaicano. Apesar da má memória que se guarda dos anos que se seguiram à chegada da expedição espanhola – em menos de meio século os índios e a cultura local foram exterminados – o navegador teve direito a uma estátua! St. Ann’s Bay foi também a cidade natal de Marcus Garvey, um dos mais reputados ativistas dos direitos dos negros no primeiro quartel do século XX, muito influente nos EUA.

Um monumento de bronze evoca a sua memória e transcreve: “We declare to the world – Africa must be free”.

Jamaica
Salem, Jamaica

Em matéria de memoriais, é pródiga a comarca. Uns quilómetros para o interior, na povoação de Nine Mile, uma antiga casa de Bob Marley acolhe o mausoléu do músico, que é, simultaneamente, um centro de peregrinação rasta.

DE MONTEGO BAY A NEGRIL, HERANÇA HIPPY

A caminho de Montego Bay, para trás vão ficando Runaway Bay e Discovery Bay, lugares em que o turismo massificado está em franca expansão. Mais adiante, pausa obrigatória em Fallmouth, antigo porto de saída de açúcar e local de comércio de escravos. É uma cidade cheia de carácter, com muitos exemplos da arquitetura jamaicana, praticamente à margem dos circuitos turísticos.

Jamaica
Montego Bay, Jamaica

Montego Bay, “el golfo de buen tiempo”, como chamou Colombo ao local, é a segunda maior cidade da Jamaica, renascida das cinzas da decadência económica que sobreveio após o ciclo do açúcar e da destruição por uma série de furacões. Com um litoral de praias agradáveis e recifes de coral e muita animação urbana – há, até, um Sunset Boulevard cheio de lojas e bares – não se pode estranhar a grande frequência turística, tanto norte-americana como europeia.

O primeiro parque nacional da Jamaica mora ao lado: o Montego Bay Marine Park, mais de doze quilómetros quadrados de recifes de coral e mangais.

E chegamos, finalmente, a Negril, a quintessência das estâncias turísticas das Caraíbas, com uma extensa faixa de areia dourada, águas transparentes, tranquilas e cálidas escondendo recifes de coral e um perfeito enquadramento tropical de palmeiras ao longo da orla. Longe vão os tempos em que um punhado de hippies descobriu o que era então um remoto recanto da ilha. O paraíso isolado de então, uma aldeola de algumas dezenas de pescadores, transformou-se em trinta anos na maior e mais emblemática estância turística da Jamaica, cuja atmosfera descontraída e permissiva conterá ainda um pouco, certamente, da herança da “colonização” hippy.

BLUE MOUNTAIN, DO CÉU NASCEU UM CAFÉ

Dizer que o Blue Mountain é o melhor café do mundo já é bastante, mas pode soar apenas a slogan propagandístico, àquela composição simplificada de substantivos e adjetivos tão ao gosto dos publicitários que constroem um mundo tristemente a preto e branco, para gosto do grande exército universal de consumidores. Tal como Camões dizia, referindo-se a outros mais essenciais domínios, melhor será sempre experimentá-lo que julgá-lo.

Jamaica
Moagem artesanal de cana-de-açúcar, Appleton, Jamaica

De aroma forte e intenso, com um sabor que se demora sobre as papilas gustativas, o Blue Mountain é um café que (quase) veio do céu. O verdadeiro – há na ilha outros cafés que passam por seus próximos parentes – é cultivado em altitude, em zonas das Blue Mountains perfeitamente demarcadas. Apenas seis mil hectares produzem o Blue Mountain, o que permite compreender o elevado preço que atinge no mercado – é, justamente, o café mais caro do mundo. Outras zonas demarcadas, a cotas mais baixas, dão origem ao High Mountain Supreme e ao Prime Washed Jamaican, que não desmerecem a família. Todos os cafés puros jamaicanos são devidamente certificados para exportação.

O mito – e a realidade – tem história atribulada. Os primeiros cafeeiros foram introduzidos no início do século XVIII pelo governador da ilha, Sir Nicholas Lawes, vindos da Etiópia via Martinica. O clima fresco e húmido, com boa pluviosidade, das encostas das Blue Mountains revelou-se um fator precioso para a qualidade do café. Na primeira metade do século XIX, quando a procura crescia exponencialmente na Europa, a Jamaica era já um dos principais exportadores mundiais de café.

A abolição da escravatura constituiu um rude golpe para a atividade, tal como o fim do comércio preferencial de Inglaterra com a colónia. Sucessivos furacões ajudaram igualmente à ruína das plantações. Só depois da II Grande Guerra, as políticas governamentais jamaicanas conseguiram revitalizar o cultivo, definindo ao mesmo tempo critérios conducentes à excelência que hoje caracteriza os cafés do país.

As características do cultivo, singulares, tanto contribuem para a qualidade como para o preço elevado. O café é cultivado em socalcos, em pequenas plantações (de plantio misto, por vezes), em áreas onde a mecanização é praticamente impossível. Apesar de algumas plantações se manterem nas mãos da mesma família desde há dois séculos, registam-se sinais de mudança. Nos últimos vinte anos, investidores japoneses apostaram fortemente no setor, face à existência de um sólido mercado interno para o produto. Efetivamente, o país do saké e das rituais cerimónias do chá perdeu-se de amores pelo Blue Mountain e mais de noventa por cento da produção é absorvida pelo mercado japonês.

JAMAICA, UM PARAÍSO DE BIODIVERSIDADE

No antigo dialeto dos índios Arawak, a ilha era designada por uma palavra que significava “terra de árvores e água”, justo epíteto e metáfora da natureza luxuriante da Jamaica. As paisagens superlativas são omnipresentes, quer à beira mar, quer no interior, onde a cada passo se desenham cenários tropicais de savanas, mangais, floresta húmida e incansáveis cascatas.

Jamaica
Vista das Ys Falls, Jamaica

Se o litoral, onde abundam formações de recifes de coral e inúmeras praias de areia fina e dourada, constitui o centro das atenções da grande maioria dos turistas, as áreas protegidas do interior e os vários parques naturais merecem só por si uma viagem inteira.

Na parte leste da ilha, entre Kingston e Port Antonio, está o Blue and John Crow Mountains National Park, um espaço natural bem emblemático da riqueza e diversidade da ilha em termos de flora e fauna. Localizado a mais de mil metros de altitude, conserva mais de 100 espécies de borboletas, 3.000 de plantas e 250 de aves, entre as quais cerca de 20 são exclusivas da ilha. É possível, também, visitar algumas plantações de café.

Subir o Rio Grande ou o Black River são também opções a considerar. O primeiro, um dos mais caudalosos da ilha, é alimentado pelas chuvas das Blue Mountains e atravessa zonas de floresta com árvores seculares, com um curso marcado por rápidos em algumas passagens. O Black River, localizado no sudoeste do país, no condado de St. Elizabeth, terra de origem do rum Appleton, é o maior rio da Jamaica. As zonas pantanosas do Parque Nacional Great Morass constituem habitats de grande número de crocodilos. É uma zona muito propícia, também, para a observação de aves (mais 100 espécies diferentes), organizada regularmente através de boat safaris.

As quedas de água são sem conta nesta ilha onde não faltam paragens que emulam cenários edénicos. As Dunn’s River Falls são as mais conhecidas, mas vale a pena também passar pelas de Sommerset, em Hope Bay, perto de Port Antonio, e explorar as do vale do Río Grande, algumas localizadas em sítios quase impenetráveis. E sobretudo, não perder as Ys Falls, no rio com o mesmo nome, no sudoeste da ilha, uma série de dez cascatas de dimensão variável, imersas num cenário de floresta cerrada e húmida. As piscinas naturais são simplesmente irresistíveis.

COMO CHEGAR À JAMAICA

Não há voos diretos de Portugal para a Jamaica. Há várias companhias europeias que voam para a ilha, como a British Airways, via Gatwick. Mais prático para os turistas portugueses pode ser a American Airlines, que tem várias ligações diárias entre Miami e os dois aeroportos internacionais da Jamaica e que voa a partir da vizinha Madrid. Da capital espanhola partem também voos charter.

QUANDO VIAJAR PARA A JAMAICA

Qualquer época do ano é boa para viajar. A Jamaica tem um clima mais ou menos estável, com poucas variações de temperatura – tanto a do ar como a da água do mar mantêm-se próximas dos trinta graus.

Salem, Jamaica

Com uma afluência muito forte de turistas norte-americanos, o período entre Dezembro e Abril regista níveis elevados de ocupação das unidades hoteleiras. Maio e Junho são meses relativamente mais calmos, assim como o período de Setembro a Novembro, embora neste último a Jamaica possa ser visitada por furacões, normalmente breves e inofensivos. Esta é também uma época de chuvas nas Blue Mountains. Julho e Agosto são, obviamente, os meses mais concorridos pelo turismo europeu.

HOTÉIS EM OCHO RIOS, NEGRIL E MONTEGO BAY

Para quem queira viajar com viagem organizada e com a principal finalidade de fruir as excelentes praias jamaicanas, a oferta, vasta, dos resorts na zona de Ocho Rios, Montego Bay e Negril vai que nem uma luva. Há resorts em praticamente toda a costa norte, entre Ocho Rios e Negril.

Há ainda muitas agências que oferecem a possibilidade de excursões pelo interior da ilha, e visitas a parques, zonas naturais, quedas de água, fábricas de rum na região de Appleton, por exemplo, ou atividades como mergulho, windsurf, pesca ou rafting.

Fonte: www.almadeviajante.com

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