Nova Zelândia

História

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A evidência arqueológica indica que a Nova Zelândia foi povoada por pesca e caça pessoas de ascendência polinésia do leste talvez 1.000 anos antes da chegada dos europeus.

Conhecida por alguns estudiosos como o Moa caçadores, eles podem ter se misturado com ondas posteriores de polinésios que, segundo a tradição Maori, chegou entre 952 e 1150.

Alguns dos Maoris chamou sua nova pátria “Aotearoa”, normalmente traduzido como “terra da longa nuvem branca”.

Nova Zelândia

Em 1642, Abel Tasman, um navegador holandês, fez o avistamento registrado como o primeiro europeu da Nova Zelândia e esboçou seções de costas das ilhas dois principais ‘Oeste.

O capitão inglês James Cook completamente explou o litoral durante três viagens do Pacífico Sul a partir de 1769.

No final dos anos 18 e início do século 19, serrando madeira, a caça às focas, baleias e atraiu poucos colonos europeus para a Nova Zelândia.

Em 1840, o Reino Unido estabeleceu a soberania britânica através do Tratado de Waitangi, assinado este ano com chefes Maoris.

No mesmo ano, grupos selecionados do Reino Unido começaram o processo de colonização.

A expansão da colonização européia levou ao conflito com Maori, principalmente nas guerras da terra Maori de 1860.

As forças britânicas e colonial eventualmente superou determinada resistência Maori. Durante este período, Maori muitos morreram de doenças e guerra, muito do que intertribal.

O governo constitucional começou a se desenvolver na década de 1850.

Em 1867, Maori ganhou o direito a um determinado número de assentos reservados no parlamento. Durante este período, a pecuária começou a se expandir, e os fundamentos da economia moderna da Nova Zelândia tomou forma.

Até o final do século 19, instalações de transporte melhoraram e possibilitou um grande comércio exterior em lã, carne e produtos lácteos.

Por volta de 1890, o governo parlamentar ao longo de linhas democráticas foi bem estabelecido, e as instituições sociais da Nova Zelândia assumiram sua forma atual.

As mulheres receberam o direito de votar em eleições nacionais em 1893.

A virada do século trouxe amplas reformas sociais que construíram a base para a versão da Nova Zelândia, do Estado-Providência.

Maori recuperou gradualmente a partir de declínio da população e, através da interação e casamentos com colonos e missionários, adotado muito da cultura europeia.

Nas últimas décadas, tornaram-se cada vez mais Maori urbanizada e tornaram-se mais ativo politicamente e culturalmente assertiva.

Nova Zelândia foi declarado um domínio por uma proclamação real, em 1907.

Conseguiu autonomia interna e externa completa pelo Estatuto de Westminster Lei Adoção, em 1947, embora este apenas formalizou uma situação que já existia há muitos anos.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br

Nova Zelândia

PEQUENO UNIVERSO

Nova Zelândia é como um pequeno universo com todas as atrações do mundo. Aqui pode-se caminhar nas ladeiras de vulcões ativos ou nas remotas selvas virgens; através de géisers e fontes termais de barro ou de bosques kauri, com as árvores mais velhas da terra.

Pode-se nadar com golfinhos, avistar baleias, ver como um glaciar desce sobre a selva, pescar trutas em igarapés cristalinos e contemplar pingüins e focas em volta de embarcações, enquanto adentram-se em fiordos escondidos.

Se é você um aventureiro, pode fazer rafting em águas rápidas, escalar, saltar em paraquedas, esquiar e, sobretudo, pular desde qualquer altitude com uma corda elástica amarrada aos tornozelos: o bugy jumping. Pode também sentir a fascinante cultura maorí e o calor da amistosa população da Nova Zelândia.

E também existem cidades, claro, cheias de museus e uma vida cultural cada dia mais onipresente. Todas as povoações importantes têm uma animada vida noturna com teatro, dança e música ao vivo à vontade. Arte e artesanato são muito apreciados, e em qualquer canto surgem magníficas galerias para admirar e fazer compras.

O país está cada vez mais orientado para o turismo, desde o mais alto standing ao chamado “mochileiro”, havendo ofertas para todos os gostos e economias.

ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO

Para ingressar na Nova Zelândia é necessário o passaporte com uma validez mínima de três meses, e visto para estadias que superem os 90 dias e passagem de saída.

CLIMA

A posição oceânica da Nova Zelândia em latitudes temperadas, entre os 34 e os 47 graus de latitude Sul, constitui o fator determinante do variado clima do país.

Ele é, em geral, uniforme, mas vai desde o clima sub-tropical, o qual apresenta-se no verão do norte até um clima polar, presente nos invernos dos Alpes do Sul.

O tempo é variável e ventoso; aliás, as variações estacionais não são tão marcadas como em outros países. Os verões raras vezes são demasiados calorosos e, nas regiões costeiras, os invernos são curtos mas não muito duros. Apresentam-se precipitações chuvosas durante o ano todo, mais no inverno do que na primavera. A neve do inverno limita-se às montanhas e aos terrenos montanhosos, e a maior parte do país tem ao menos 2.000 horas de luz solar no ano.

IDIOMA

O inglês é o idioma comum falado pela maior parte da população, mas o maorí é um idioma oficial reconhecido pelo Parlamento e que está adquirindo um significado cada vez maior a escala nacional.

RELIGIÃO

Embora não possua uma religão oficial, o Cristianismo é a professada pela maior parte da população.

As três principais são: a Anglicana (Igreja da Inglaterra), com 25% da população, a Presbiteriana, com 18% e a Católica, com 16%. Existem outros muitos grupos com menor representação, como os Metodistas, Batistas, Mormons, Testemunhas de Jeová, Pentecostais e Adventistas do Sétimo Dia. As religiões Ratana e Ringatu têm também um amplo seguimento (são adaptações maoríes do cristianismo).

ELETRICIDADE

A corrente elétrica em Nova Zelândia é de 230 volts, a 50 Hz.

MOEDA E CÂMBIO

A moeda oficial é o Dólar de Nova Zelândia, igual a 100 centavos. Existem moedas de 1, 5, 10 e 25 centavos. Notas de 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 dólares. >

Podem ser introduzidas no país a quantidade de divisas que o viajante desejar, e do mesmo jeito pode-se tirar o dinheiro ou cheques de viajante não utilizados.

Pode-se mudar moeda facilmente em qualquer banco, e obter melhores tarifas nos cheques de viajante, sem nenhum recargo na operação de câmbio. Aceitam-se todos os cartões importantes em bancos, lojas e restaurantes de certa entidade.

CORREIOS E TELEFONIA

O serviço de correios é muito eficiente. Existem escritórios na maioria das povoaões.

Quanto a telefones, há cabinas públicas para realizar ligações locais. Para ligações de longa distância pode fazer-se de forma direta. Para ligar a Nova Zelândia deve marcar 00, o indicativo do país 64, prefixo da cidade e número desejado.

FOTOGRAFIA

Encontram-se sem problemas as marcas mais utilizadas de filme, assim como, o material necessário para a fotografía. Os preços são interessantes.

GORJETAS

Na Nova Zelândia não é muito bem visto deixar gorjeta. E mais, ao entrar no país há cartazes indicando que dar gorjetas não é uma costume popular e aconselhando ao viajante não dá-las.

Flora

A derruba tem reduzido consideravelmente a extensão dos bosques de Nova Zelândia porém, ainda pode-se contemplar mais de seis milhões de hectares de bosques de pinhos kauri, rimu e totara, que às vezes ultrapassam altitudes de mais de 35 metros. Também na Ilha do Sul há extensas selvas de faias e abundam os fetos, como o pohutukawa de flor escarlata e o kowhai amarelo intenso. O feto prateado é um símbolo nacional.

A vegetação desta ilha constitui uma mistura variada de espécies próprias do clima temperado; quer dizer, as grandes e exuberantes plantas tropicais não existentes em nenhum outro lugar do mundo. Não deve-se que esquecer, aliás, que Nova Zelândia possui bosques nativos de folha perene, dos que derivam algumas das espécies vegetais mais antigas conhecidas no planeta.

Fauna

Quanto à fauna deste país, destaca especialmente o tuatara, um lagarto ou espécie de dinossauro moderno de uns 60 centímetros, que habita algumas ilhas perto da costa. É a única espécie sobrevivente de uma família de répteis extinguida há mais de cem milhões de anos.

Por outra parte, o único mamífero nativo é o morcego. Em contraste, a diversidade de aves é aplastante (umas 300), devido ao longo isolamento das ilhas, que dera a estas espécies a oportunidade de reproduzir-se sem nenhum perigo. Porém, a maioria delas são incapazes de voar, é por isso que ocupam o lugar dos mamíferos na terra. O kiwi, o pássaro nacional, convive com o tui ou pássaro pastor, o weka (galinha selvagem ) e o kakapo (coruja-loro).

LOCAIS TURÍSTICOS

Iremos fazer um primeiro percurso pela Ilha Norte, onde visitaremos as principais cidades: Auckland, Whangarei, Hamilton, Rotorua, a zona das águas termais, e a capital, Wellington, no extremo sul da ilha.

Após cruzaremos à Ilha do Sul e percorreremos os centros turísticos de maior interesse: Nelson, Christchurch e Queenstown, entre outros.

ILHA DO NORTE

AUCKLAND

É a maior cidade do país e a quarta em extensão do mundo. Tem uma população de mais de um milhão de habitantes, a quarta parte do total de Nova Zelândia.

“A cidade das Velas” adora os esportes náuticos, em especial a vela, a qual congrega multidão de visitantes.

O marco dominante da cidade é a bela silueta da ponte, as brilhantes águas das duas baias Waitemata e Manukau, e o cone da ilha de Rangitoto, o último dos vulcões da cidade a entrar em erupção, fazem apenas 600 anos.

Entre os museus que oferece a cidade destacam o Museu de Auckland, exibindo uma completíssima coleção de cultura e objetos maoríes, e o Museu Marítimo de Hobsom Wharf situado frente ao mar, explorando mais de mil anos da história marinheira de Nova Zelândia.

O Kelly Tarltom Underwater World & Antartic Encounter oferece uma das mais impressionantes vistas do mundo sub aquático a serem experimentadas no mundo, enquanto que o Zoo de Auckland conta com uma extensa representação da fauna local, e nele pode-se observar o esquivo kiwi e o pré-histórico tuatara.

Auckland tem-se preocupado por manter intacto o seu passado urbanístico, e assim hoje pode-se apreciar vários edifícios da era colonial preservados e restaurados. Alberton Homestead, Ewelme Cottage e Howick House estão abertas para os visitantes. Howick colônial Village, no bairro de Howick, ao leste da cidade, é uma pequena vila de meados do XIX totalmente restaurada. Na mesma linha, o bairro de Parnell Village tem mantido o sabor histórico de suas lojas e casas, mas não como peças de museu, mas como elementos ativos de uma das zonas com mais vida de Auckland.

Auckland assenta-se sobre as crateras de uns 50 vulcões extintos, hoje aproveitados para zonas de lazer e proporcionar magníficas vistas da cidade e seus arredores. O mais alto e espetacular deles é o Mt Eden, a outra opção para obter uma magnífica vista é a de One Tree Hill.

Tamaki drive e Orakel são o reduto dos milionários neo-zelandeses, a culminar em Bastiom Point, seu luxuoso porto.

Missiom Bay é uma espécie de equivalente à Santa Mônica californiana, muito popular no verão, com sua tranquila praia e o passeio marítimo cheio de coquetos cafés.

Como reflexo da preocupação dos neo-zelandeses pelo meio ambiente, Auckland tem uma abundante e variada oferta de parques e jardins. Entre eles destacamos o Auckland Domain, o Cornwall Park e o Edem Garden.

LOCAIS DE TURISMO

O Golfo de Hauraki, na beira de Auckland, está cheio de ilhas, algumas delas a uns minutos da cidade, o que as converte em um destino ideal para excursões de um dia.

Pela estrada SH1, justo à saída de Auckland encontra-se a Península Whangaparoa, ideal para os esportes aquáticos. No extremo norte da península o Parque Regional Shakespeare oferece uma ampla gama, além da possibilidade de observar uma rica coleção da fauna e flora neo-zelandesa.

WHANGAREI

Whangarei, com seus 40.000 habitantes, é a maior cidade ao norte de Auckland e um paraíso para os amantes das regatas. As praias em Whangarei Heads, a 35 quilômetros da cidade, são de uma beleza impressionante. Muito perto Bay of Islands é uma das principais atrações turísticas do país.

HAMILTON

A principal cidade interior do país, é atravessada pelo rio Waikato, o mais longo de Nova Zelândia. Entre as principais atrações encontra-se o Museu Waikato de História e Arte, o National Agricultural Heritage Complex, com vários museus a explicar a riqueza agrícola e a criação de gado da região, edifícios históricos e uma granja autêntica na que pode-se interagir com os animais. O imenso Hamiltom Gardens contém mais de 100 jardins temáticos diferentes.

Os Arredores de Hamilton

Muito perto de Hamiltom encontra-se Waingaro Hot Springs, um complexo de descanso e diversão surgido em torno a três piscinas de águas termais. Para a costa, à 48 quilômetros de Hamiltom está Raglan, a vila de praia por excelência da região. Suas imemoráveis condições atraem numerosos surfistas, especialmente nas praias de Te Manu Bay e Whale Bay, sobretudo, no verão, quando celebram-se prestigiosas competições internacionais.

ROTORUA

É o ponto turístico mais importante da ilha do Norte. Tem sido rebatizada como a “Cidade do Enxofre”, devido à intensa atividade termal registrada nela. Rotorua é também a capital da Bay of Plenty (Baia da abundância), conhecida pela enorme cabana, as trutas de seus rios, as excelentes praias e os produtos horto-frutícolas (não muito longe, em Tauranga, organizam-se visitas para conhecer os cultivos do kiwi) e suas principais atividades de gado ovino e bovino.

Em Hinemoa St. estão as fontes termais e o Jardim de Orquídeas. Trata-se de uma estufa (com uma rica variedade de insetos e répteis) com um grande órgão de água. A zona termal mais importante de Rotorua e de toda Nova Zelândia é a Reserva de Whakarewarewa, onde encontra-se o géiser Pohutu.

Em toda a zona há áreas termais, embora na Reserva de Hell’s Gate, as cascatas termais maiores do hemisfério sul irão enche-lo de admiração. Um cruzeiro pelo Lago Rotorua, irá leva-lo ao povoado maorí de Ohinemutu, onde não deixe de ver a Igreja Maorí Anglicana da Santa Fé, maravilhosamente talhada e decorada com pinturas de artistas nativos.

Um pouco mais para o sul, o Lago Taupo, com a maior colônia de alcatrazes do mundo. A cidade de Turangi separa-o do Parque Nacional de Tongariro, a residência dos deuses segundo as crenças maoríes.

WELLINGTON

Está situada no ponto mais meridional da ilha do Norte e é a capital da Nova Zelândia. Entre seus maiores atrativos destaca Port Nicholson. Os edifícios de madeira constituem um marco distintivo de Wellington, que gaba-se de possuir um dos maiores edifícios feitos deste material, o Velho Edifício do Parlamento.

Entre os edifícios religiosos destaca a Catedral de St Paul, uma formosa mostra do gótico temprano inglês em madeira.

Entre os numerosos museus da cidade distingue-se o Museu Marítimo, muito ligado à história marinheira da cidade, e com um magnífico maquete tri-dimensional do porto. A Wellingtom City Art Gallery oferece estupendas coleções de arte contemporânea, igual que o Capitol Discovery Place. As melhores coleções da arte e cultura maorís e das ilhas do Pacífico irá encontrará-las no Museu Nacional, que também aloja a Galeria Nacional da Arte e a Academia Neo-zelandesa das Belas Artes.

A melhor vista de Wellingtom e seu porto deve-se apreciá-la desde o mirante no cume do Monte Vitória. Vale também uma visita aos jardins botânicos e ao zoo.

A ILHA DO SUL

O Estreito de Cook separa as ilhas do Norte e do Sul, e a alguns podem parecer até dois mundos diferentes. A primeira região a atingir é a de Malborough. A melhor base para explorar o impressionante Parque Nacional de Marlborough Sounds é Picton. A esta cidade chega o transbordador da Ilha do Norte, concretamente ao Queen Charlote Sound, um dos tramos de terra firme do parque. A cidade tem certa atividade no verão e quando chegam as embarcações, mas é muito tranquila nas outras ocasiões.

Marlborough Sounds compõe-se de numerosas baias, ilhas, grutas e canais. As águas formaram profundos vales após as últimas glaciações. Grande parte destas águas estão hoje incluidas no Parque Marítimo Nacional, constituido por pequenas reservas separadas por terras de propriedade privada.

A uma hora e meia de estrada desde Blenheim, para o oeste, chega-se a Nelson City, capital da circundante região de Nelson, a qual é hoje o lar de grande parte dos melhores artesãos do país, atraídos pela riqueza dos materiais que lá pode-se encontrar (pedra, madeira, barro, vidro) e o magnífico clima. Nelson City é uma das cidades mais antigas do país, fundada em 1840 por imigrantes luteranos alemães, adquirindo o status de cidade graças à construção da catedral. É uma cidade muito bem dotada de instituções educativas e artísticas, destacando a Suter Art Gallery, com uma magnífica coleção de afrescos do século XIX. Nas partes antigas da cidade abundam as grandes mansões vitorianas. É especialmente recomendável a visita a Broadgreen, no subúrbio de Stoke, pois esta mansão restaurada está rodeada de um impressionante jardim de flores. Muito perto, o Parque Isel exibe magníficas espécies de árvores, alojando além o Museu Provincial.

A costa de Nelson está cheia de baias protegidas e praias muito seguras.

No sul da região, entre os cumes boscosos do Parque Nacional de Nelson Lakes, encontram-se formosos lagos como Rotori e Rotoroa. Neles pode-se desfrutar relaxadamente de uma maravilhosa paisagem virgem.

CHRISTCHURCH

Descendo pela costa chega-se a Christchurch, a maior urbanização da Ilha do Sul. Com um terço da superfície dedicada a parques, reservas ou campos de esportes, Christchurch é chamada com razão a “cidade jardim”. Dando uma volta por qualquer um dos enormes parques; no do Hagley achará um dos melhores jardins botânicos do mundo. Poderá também percorrer em barca o rio Avon durante quase uma hora e desfrutar de todo o percurso.

A Praça da Catedral segue sendo o coração da cidade. Em Christchurch a arquitetura é um espetáculo. O antigo edifício do Governo Provincial de Canterbury reflete a distintiva arquitetura gótica do século passado. Em Lyttelton, o porto de Christchurch, existe um original farol em forma de castelo que data do século passado.

“Sigm of the Tahake” hoje convertido em café restaurante é um impressionante edifício gótico de pedra nas Colinas de Cashmere, desde onde domina-se a cidade e as planícies de Canterbury.

A Catedral Anglicana é uma boa mostra do gótico inglês, e tem uma formosa vidraçaria. A catedral católica é a melhor obra de arquitetura renascentista do país, e seu interior é igualmente soberbo.

Entre os excelentes museus da cidade destacam a Maori and maori-bird Gallery e a Robert McDougal Gallery. Não deixe também de ir ao “Pólo Sul” no International Antartic Center. Se ainda é pouco, no Canterbury Museum poderá engrandecer sua informação sobre o tema, além de desfrutar de lembranças dos primeiros habitantes da cidade, a reconstrucção de uma rua do século passado.

No teleférico pode subir ao Monte Cavendish, desde onde a vista abrange a baia e as planícies de Canterbury até os Alpes do Sul. Nestes últimos vale a pena visitar o Parque Nacional de Mount Cook, o cume mais alto dos Alpes Meridionais.

QUEENSTOWN

Seguindo para o sul e para o interior chega-se a Queenstown, nas beira do lago Wakatipu em uma das paisagens mais belas do mundo. É um pequeno povoado de pouco mais de 2.500 habitantes, vivendo para o turismo. Pode-se começar a conhecer Queenstowm começando pelo mais alto, tomando a Skyline Gondola que leva ao cume da colina a dominar a cidade, e oferece umas inacreditáveis vistas sobre o lago. Um pouco mais abaixo do cume encontra-se o curioso Museu do Motor, onde pode-se contemplar uma boa coleção de carros e motos antigos. Perto, o Kiwi and Birdlife Park apresenta o tradicional espetáculo do kiwi em seu habitat noturno.

Arredores de Queenstown

Desde Queenstowm pode-se visitar Fiordland, o qual, com 1,2 milhões de hectares, é o maior parque nacional do país e uma das maiores reservas naturais do planeta.

Na costa, ao leste de Queenstown, encontra-se Dunedin, uma cidade de pouco mais de 100.000 habitantes, onde 10% são estudantes, pelo qual abundam cafés, pubs e centros artísticos e culturais.

O Parque Nacional Abel Tasmam é uma das áreas de senderismo mais populares de Nova Zelândia, e tem várias rotas, a mais formosa encontra-se em volta da costa. O parque está localizado no extremo setentrional de uma cadeia montanhosa a extender-se desde o Parque Nacional de Kahurangi. Ao norte, o Farewell Spit, consiste em uma língua de terra de 26 quilômetros de largura, considerada seu lar por focas, albatrozes e outras aves.

Existe também a possibilidade de realizar uma excursão à Ilha de Tonga para tomar banho com as focas, uma experiência inesquecível, sobretudo para os menores.

POPULAÇÃO E COSTUMES

A população de Nova Zelândia ronda os 3,5 milhões de habitantes, uma população relativamente pequena para sua extensão, pois representa uma densidade de pouco mais de 12 habitantes por quilômetro quadrado. Apesar de ser um país com um importante setor agrícola, a maioria da população -em volta do 70%- vive em áreas urbanas. Destes, 75% concentra-se na ilha norte, estimulada pelo clima mais suave, a expansão da indústria florestal e a horticultura especializada, e pelo estabelecimento de empresas comerciais e fábricas perto dos grandes mercados nacionais.

78% dos neo-zelandeses são descendentes de europeus, 13 % são nativos maoríes, e 5% compõem polinésios das ilhas do Pacífico. Além disso, 1.3% é chinês e 1% índio. Atualmente, a população ocidental tende a decrescer, enquanto ganham peso demográfico o resto das raças. Embora nos últimos anos as imigrações diminuiram devido às duras condições econômicas, nestes dias Nova Zelândia recebe novas ondas de imigração, especialmente da Ásia e das ilhas da Polinésia.

Todo mundo coincide em qualificar os neo-zelandeses como amistosos e abertos e, curiosamente, igual que seus vizinhos australianos, também são considerados relaxados. Os neo-zelandeses gostam de desfrutar da vida e suas paisagens, e vivem sem pressa, mais sem pausa, pois em muito pouco tempo tem colocado o seu país entre as nações mais desenvolvidas. Valorizam muito a autosuficiência e a iniciativa particular valendo-se de recursos limitados (o chamado “engenho kiwi”).

O rítmo de vida na Ilha do Sul é claramente mais pausado e tranquilo que a do Norte, onde a maior densidade demográfica e o desenvolvimento urbanístico impõe uma forma de viver mais apressada. As pessoas do sul são amáveis com os turistas, mas sua generosidade não é obstáculo para conservarem suas raízes e um grande amor pela terra onde vivem.

Os neo-zelandeses, em geral, cuidam muito de seus lares. Não costumam ser alugados, pelo qual gastam muito tempo e dinheiro em mante-los em bom estado e embeleza-los.

ARTE E CULTURA

Acultura maorí conhece-se como Maoritanga e o seu estilo de vida e concepção de mundo, constituem uma parte mutante e crescente da vida de Aotearoa (Nova Zelândia). Aliás, os maoríes têm adotado como próprios muitos aspectos da cultura ocidental, e um número crescente de neo-zelandeses partilha na atualidade as riquezas do patrimônio maorí.

O “marae” a casa de reunião e o terreiro circundante constitui o núcleo da vida comunitária maorí. O marae completo funciona conforme princípios democráticos que tem evoluido à partir dos restritos códigos de comportamento que regiam cada aspecto da vida tradicional.

Hoje em dia, a maioria dos maoríes vive longe do seu marae. Muitos vivem e trabalham na cidade e devem fazer um esforço especial para manter os laços sociais e culturais com seu patrimônio maorí.

Entre o mais caraterístico dos trabalhos de Maoritanga destacam as talhas em madeira de pinho kauri, de profundo significado espiritual. Mas se deseja levar uma boa lembrança aconselhamos que não despreze os tecidos maoríes e, claro, suas elaboradas tatuagens.

Na nefrita (uma pedra verde) os maoríes acharam um material ótimo para enxós, maças pequenas, seus primeiros utensílios para trabalhar a terra e pingentes. Os pingentes mais conhecidos são os heitiki, os quais conferia-se grande valor; sua longitude oscilava entre os 6 e os 20 centímetros e consistiam em uma figura humana com a cabeça inclinada sobre o homo, como um feto, pindurada em um cordão.

Uma das tradições mais arraigadas neste país é a música, que os melanésios acompanham de danças e cerimônias sagradas com cânticos e sons musicais produzidos com ajuda de um tambor de couro em forma de relógio de areia. Este primitivo instrumento era utilizado pelos primeiros povoadores destas ilhas para transmitir-se mensagens através da selva. Junto convivem outros como a flauta de bambú, o ukeke, um tipo de cítara e o ukelele, um laúd de isolado. Das canções maoríes é de ressaltar que concentram-se em uma nota de recital chamada “ouro”, e o conteúdo de cada canção resulta muito importante.

A dança e o teatro estão também muito desenvolvidas e o cinema neo-zelandês colhe sucessos internacionais (O Piano ou Guerreiros de Antanho, por exemplo).

Na ópera, a cantora Kiri Te Kanawa é uma das mais prestigiosas do mundo todo. A Orquestra Sinfônica de Nova Zelândia oferece 120 concertos anualmente e é acompanhada por figuras de primeira fila como solistas.

Se é amante da leitura não esqueça de conseguir algum dos livros dos escritores mais conhecidos, como Janet Frame ou o maorí Witi T. Ihimaera.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Nova Zelândia emerge a uns 2.000 quilômetros ao sudeste da Austrália, do outro lado do Mar de Tasmânia, justo nas antípodas da Espanha. Formada por um grupo de ilhas que extendem-se a 1.600 quilômetros através do Pacífico Sul, equidistantes por sua vez da Linha do Equador e do Pólo Sul. O seu território inclui as ilhas de Chatham, Kermadec, Tokelau, Auckland, Antipodes, Snares, Solander, Bounty e a dependência de Ross no Antártico.

Nova Zelândia tem duas ilhas principais, a do Norte (North Island, 115.000 quilômetros quadrados) e a do sul (South Island, 151.000 quilômetros quadrados), separadas pelo Estreito de Cook. Apenas as separam 32 quilômetros na distância mais curta e não há mais de 120 quilômetros desde qualquer ponto da ilha ao mar. No extremo mais meridional encontra-se a Ilha de Stewart, de 1.700 quilômetros quadrados. A superfície total do país é de 286.05 km quadrados. A costa, com numerosas baias, portos e fiordos é muito longa com relação à massa de terra que abarca a superfície das ilhas.

A ilha meridional está percorrida de norte a sul pelos Alpes Neo-zelandeses. Na Nova Zelândia, além de vulcões apagados como o famoso monte Egmont, ainda conservam-se outros em plena atividade como o Ruapehu. As glaciações do Quaternário cortaram profundos vales cobertos depois com lagos ou fiordos, e daquelas épocas na ilha conservam-se extensos glaciares.

Entre os rios mais importantes encontram-se o Waikato (425 quilômetros), o Clutha (322 kms.) e o Wanganui (290 kms.). Neste país de grandes riquezas naturais não deve-se esquecer os grandes lagos. Há que destacar o Taupo, o de maior extensão, com 60.606 hectares, o Te Anau e o Wakapitu.

Algo que caracteriza este país é cuidar muito de seu entorno natural, também rico em formosos bosques de coníferas austrais nos arrecifes de coral, os quais costumam desenvolver-se perto das massas

Fonte: www.rumbo.com.br

Nova Zelândia

História

O povo indígena da Nova Zelândia, Maori, chegou aqui em torno do ano 1.200 a.C., vindo das Ilhas Polinésias. Eles viajaram milhares de quilômetros a bordo de wakas (canoas) de casco duplo, servindo-se de estrelas, correntes oceânicas e migrações de pássaros como guias.

A maioria dos maoris reconhece que a linhagem da sua whakapapa (genealogia) tem origem nas wakas destes primeiros imigrantes polinésios. Uma delas foi comandada por Kupe, cuja esposa deu ao país o nome de Aotearoa, que significa terra da longa nuvem branca.

A sociedade maori é por sua natureza tribal e, apesar de a maioria dos maoris viverem em cidades, muitos se identificam solidamente com a sua própria iwi (tribo). Te reo Maori (a língua maori) é comum a todas as iwis, e é um idioma oficial da Nova Zelândia. Todos os maoris também têm em conjunto uma rica cultura de mitos e lendas, uma sólida tradição artística e uma história oral pitoresca.

O primeiro europeu que chegou à Nova Zelândia foi o explorador holandês Abel Tasman, em 1642. Apesar da brevidade da sua visita, um cartógrafo holandês mais tarde deu ao país o nome de “Nieuw Zeeland”, em homenagem a uma região dos Países Baixos.

A chegada do explorador britânico, o capitão James Cook, em 1769, teve um impacto muito mais duradouro, pois induziu à colonização britânica da Nova Zelândia. Os Maoris chamaram os recém-chegados de “Pakeha”, e hoje esta palavra é usada comumente para descrever os neozelandeses de etnia européia.

Os primeiros colonizadores enfrentaram um ambiente hostil e estranho. Tendo à sua disposição poucos bens importados, inventaram e fizeram sozinhos aquilo de que precisavam. A determinação, independência e criatividade dos primeiros pioneiros contribuíram para formar a índole da Nova Zelândia.

Alguns Maoris e Pakehas comercializavam, trabalhavam e viviam lado a lado. Mas com o aumento dos colonos que chegavam, a população Maori foi drasticamente afetada por doenças, confisco de terras e guerras. Os colonizadores europeus também trouxeram influências, tais como a palavra escrita e o Cristianismo, que provocaram um profundo impacto na sociedade Maori.

Em 1840, um grande número de chefes Maoris assinou o Tratado de Waitangi, um acordo com a Coroa Britânica (Estado), que hoje é considerado como o documento de fundação da nação. Ele permitiu aos britânicos instalarem-se na Nova Zelândia e governarem o país, reconhecendo aos Maoris o direito de conservar o controle de suas terras e recursos.

A promessa do Tratado, de proteger a terra e recursos Maoris, não foi respeitada e, durante as décadas de 1860 e 1870, houve várias guerras ferozes entre os Maoris e os colonizadores europeus, que confiscaram grandes áreas de terra do povo indígena.

A descoberta de ouro na Ilha do Sul, em 1861, atraiu à Nova Zelândia uma nova onda de pessoas, entre elas os primeiros imigrantes chineses. A imigração de muitos países continuou aumentando e em pouco tempo a população não Maori superou a população Maori.

Soldados neozelandeses lutaram com as Forças Aliadas em ambas as Guerras Mundiais. Na desastrosa campanha da Primeira Guerra Mundial em Galípoli, na Turquia, as tropas da Nova Zelândia e da Austrália, sob o comando britânico, sofreram perdas horríveis. O sacrifício de todos os soldados neozelandeses é comemorado no dia 25 de abril, Dia de ANZAC.

Um importante capítulo da história da Nova Zelândia foi sua passagem de uma colônia que buscava orientação da Grã-Bretanha para uma nação independente, com uma perspectiva internacional. Uma etapa importante deste processo foi alcançada em 1972 quando a Nova Zelândia expandiu suas relações comerciais, logo depois que a Grã-Bretanha aderiu à Comunidade Econômica Européia.

A Nova Zelândia mantém uma sólida posição nos fóruns internacionais e, em 1989, foi reconhecida como o primeiro país do mundo isento de atividades nucleares. Apesar de ainda manter fortes laços com a Grã-Bretanha, hoje a Nova Zelândia identifica-se firmemente com a região da Ásia e Pacífico. Há mais pessoas das Ilhas do Pacífico vivendo na Nova Zelândia que em qualquer outro país do mundo e um número igual de neozelandeses de origem asiática – o grupo de novos cidadãos que mais cresce.

O relacionamento dos Maoris com os Pakehas é outra característica do desenvolvimento da Nova Zelândia como nação. Tentou-se, por mais de um século depois da colonização, fazer com que os Maoris assimilassem a sociedade inglesa e, por consequência, a língua e tradições Maoris começaram a definhar.

Os últimos 30 anos testemunharam o início de um renascimento Maori. O Tratado de Waitangi agora desempenha um papel vital na sociedade moderna da Nova Zelândia. A crescente influência Maori está dando forma a uma sociedade que reconhece sua singular posição de tangata whenua (povo da terra). Como nos seus primórdios, a Nova Zelândia continua sendo moldada por todos aqueles que desembarcam aqui.

He aha te mea nui i tenei Ao? He tangata, he tangata, he tangata. Qual é a coisa mais importante do mundo? É o povo, é o povo, é o povo.

Chegada dos Maoris

Acredita-se que viajantes provenientes das Ilhas Cook ou do Taiti navegaram até a Nova Zelândia há aproximadamente 1.000 anos em canoas à vela de casco duplo. Eram ávidos navegadores que usavam as estrelas, as correntes predominantes e as rotas migratórias dos pássaros para navegarem no sul do Oceano Pacífico.

A história dos Maoris conta que seus ancestrais vieram de um local chamado Hawaiiki numa grande frota de canoas, aportando na costa nordeste da Ilha do Norte. O grande descobridor Taitiano Kupe é tido como o capitão da primeira embarcação, a Matahourua. Na chegada, sua mulher viu os verdes montes encobertos num véu de nuvens e chamou a terra de Aotearoa, “Terra da Grande Nuvem Branca”.

Os colonizadores Polinésios rapidamente alteraram seu modo de vida ao da nova terra, cheia de pássaros e cercada por oceanos com vida marítima riquíssima. Com o conseqüente aumento da população – estima-se que ela duplicava a cada 30 anos – as ricas fontes de alimentação começaram a diminuir e os migrantes foram obrigados a se adaptarem ao clima temperado. Aprenderam a plantar e armazenar comida de acordo com as estações, alterando desde suas vestimentas ao tamanho de suas casas.

Colonização Européia

Os exploradores europeus que se aventuraram na Nova Zelândia durantes os séculos XVII e XVIII estavam atrás do legendário continente do sul. O primeiro deles foi Abel Tasman, um navegador holandês que comandava duas embarcações de um posto comercial em Java. Desembarcou próximo à ponta norte da Ilha do Sul no final de 1642. Tasman não conseguiu estabelecer uma relação amigável com os Maoris do local e quatro membros de sua equipe morreram em um sangrento confronto. Um cartógrafo holandês chamou a nova terra de Nieuw Zeeland, em homenagem a uma província na Holanda.

A segunda viagem registrada por um europeu ocorreu quase um século depois, pelo explorador inglês James Cook. Cook comandava uma embarcação chamada Endeavour em uma viagem de exploração científica quando, em outubro de 1769, ele avistou a costa leste da Ilha do Norte. Em seguida ele navegou ao redor de ambas as ilhas, traçando mapas, documentando sobre os Maoris que encontrou e coletando espécimes da flora e fauna.

Cook ainda fez mais duas visitas, em 1773 e 1777, registrando tudo o que via e incentivando outros exploradores a fazerem a árdua jornada até a Nova Zelândia. A maioria dos recém-chegados eram comerciantes, vendedores, missionários e caçadores de baleias. Ansiosos para explorar os recursos da nova terra, a população transitória de comerciantes exportava barcos cheios de valiosas mercadorias. Não havia regras nem leis, e a venda de terras era feita de uma maneira extremamente desorganizada; quanto aos Missionários, o importante era levar o Cristianismo à nova terra.

Geografia

A Nova Zelândia localiza-se no Sudoeste do Oceano Pacifico, entre a linha do Equador e o Pólo Sul, a aproximadamente 1.600 quilômetros a leste de seu vizinho mais próximo, a Austrália. Equivalente em tamanho ao Japão e à Grã-Bretanha, a Nova Zelândia ocupa um território de 270.500 quilômetros quadrados.

Há duas ilhas principais, a Ilha do Norte e a Ilha do Sul, separadas pelo Estreito de Cook, que tem 20 quilômetros de largura em seu ponto mais estreito. As extremidades norte e sul do país estão a uma distância de 1.600 quilômetros, porém, nenhum ponto das ilhas se situa a mais de 120 quilômetros da costa.

A paisagem da Nova Zelândia é reconhecida por sua variedade e, especialmente, sua natureza montanhosa. Três quartos do país estão a 200 metros acima do nível do mar. Os espetaculares Alpes do Sul, na Ilha do Sul, possuem topos permanentemente nevados, com 18 picos acima de 3.000 metros do nível do mar. 360 geleiras estendem-se por esses picos abaixo; a mais famosa delas desemboca na floresta tropical, a apenas alguns quilômetros do Mar da Tasmânia.

Os picos mais altos da Ilha do Norte são vulcânicos. Uma cadeia de vulcões ativos se localiza no centro da ilha entre gêiseres, fontes termais e piscinas de lama efervescente.

As duas ilhas possuem áreas férteis de pastos, florestas naturais e artificiais, praias arenosas e rios pequenos e calmos. Também existem muitos lagos. Os maiores lagos da Ilha do Norte se encontram no planalto vulcânico central, enquanto os maiores lagos da Ilha do Sul são formados por geleiras e se encontram no meio de uma paisagem montanhosa. Ao extremo sudoeste da Ilha do Sul, os Alpes do Sul desembocam em uma cadeia de lindos fiordes.

Apesar de os neozelandeses estarem solidamente ligados à natureza e serem orgulhosos da sua formosa zona rural, 85% da população vive em áreas urbanas.

Turismo

Dois milhões de turistas estrangeiros visitam a Nova Zelândia todos os anos, o que significa um turista para cada dois neozelandeses. Atraídos pela beleza natural do país, eles também encontram uma próspera cultura urbana e uma sociedade em grande sintonia com as tendências mundiais.

Quando mostramos o nosso país aos visitantes, recordamos como a Nova Zelândia é espetacular.

Montanhas com picos cobertos de neve, praias douradas, lagos cintilantes e antigas florestas com alta taxa de pluviosidade:exatamente como nos cartões postais.

Devido à esparsa população, sempre é possível encontrar um ambiente tranqüilo para ficar a sós com a natureza.

Uma das atividades mais populares durante as férias é o acampamento: em tendas ou em cabanas simples na floresta, ou ainda perto de uma praia ou rio.

Longe do ruído e do movimento da cidade, é possível dedicar-se a atividades ao ar livre, como a pesca, o passeio ou a natação. A maioria das paisagens pitorescas mais importantes da Nova Zelândia encontra-se nos parques nacionais, os quais as pessoas podem visitar gratuitamente.

A cultura Maori, tanto tradicional como contemporânea, é uma importante atração turística. Os visitantes podem conhecer as artes da escultura, tecelagem e o kapa haka (espetáculo tradicional), ou comprar peças de arte contemporânea de grande valor para colecionadores. Iniciativas turísticas inovadoras permitem que os visitantes mergulhem totalmente na cultura Maori moderna.

A região térmica no centro da Ilha do Norte tem sido um destino turístico popular desde o Século XIX. Hoje os gêiseres ativos, as poças de lama em ebulição e as nascentes térmicas naturais da cidade de Rotorua harmonizam-se com algumas das mais sofisticadas experiências artísticas e culturais Maoris.

Nenhum museu do mundo se parece com o museu nacional Te Papa, de Wellington. Divertido, interativo e audacioso, inclui um marae (local de encontro dos Maoris) em funcionamento e proporciona as experiências de realidade virtual mais avançadas do mundo.

A pequena dimensão geográfica da Nova Zelândia e sua infra-estrutura eficiente facilitam a exploração. Os turistas podem descobrir os numerosos tesouros escondidos do país, de praias douradas isoladas a cafés-restaurantes lotados, da neve macia e perfeita a um gostoso café expresso. Sejam quais forem os interesses dos visitantes, todos eles concordam com uma coisa – gostariam de passar mais tempo na Nova Zelândia.

Muitas atividades de lazer são populares na Nova Zelândia. O grande “espaço livre” é um imã, especialmente para atividades tradicionais como caçadas, tiro e pescaria. A observação de baleias em Kaikoura, na costa leste da Ilha do Sul, é uma importante atração turística; já os turistas que estão à procura de mais emoção podem praticar bungy jumping, rafting, jet boating, balonismo e paragliding em muitas partes do país.

A cidade de Queenstown, na Ilha do Sul, é a capital das aventuras do país e o lugar onde nasceu o bungy jumping. É a cidade conhecida como a capital mundial dos esportes radicais e nela está contida a maior ponte para se fazer bungy jumping do mundo. Esquiar é um esporte já tradicional no centro das Ilhas do Sul e do Norte, enquanto trecking e montanhismo são bastante populares entre turistas nacionais e estrangeiros. O Coronet Peak é a espetacular estação de esqui de Queenstown, mas tanto a Ilha do Norte como a Ilha do Sul possuem estações de esqui de categoria mundial. Uma das trilhas preferidas dos turistas estrangeiros é a Milford Track, um trilha de três dias entre o Lago Te Anau e o início de Milford Sound, margeando uma das mais espetaculares paisagens do mundo.

Educação

A educação é fundamental para os neozelandeses e é obrigatória para crianças de 6 a 16 anos de idade, sendo oferecida gratuitamente pelo Estado. Mais de 90% das crianças também recebem educação pré-escolar.

A Nova Zelândia tem um alto nível de formação educacional: um terço dos neozelandeses têm uma formação escolar de nível terciário e outros 40% receberam qualificações de escolas secundárias.

A educação terciária é financiada parcialmente pelo governo. O sistema de financiamento do governo permite aos estudantes obter fundos para pagar seus estudos. Estudantes de famílias de baixa renda recebem subsídios do governo, que os ajuda nas despesas com o custo de vida.

A Nova Zelândia tem universidades, escolas politécnicas (instituições técnicas e de treinamento), wananga (instituições terciárias Maoris) e um número crescente de estabelecimentos privados de educação. O setor educacional Maori baseia-se nos princípios dessa cultura e promove a língua Maori.

As qualificações da Nova Zelândia são reconhecidas internacionalmente e seu sistema educacional tem uma excelente reputação internacional. Um número crescente de estudantes, principalmente da Ásia, vêm estudar na Nova Zelândia.

Kohanga Reo

Kohanga Reo usa métodos de ensino Maori, baseado no ponto de vista global desse povo. Eles desenvolveram um currículo próprio e kaupapa (princípios básicos), e o sucesso e o crescimento do Kohanga Reo é uma peça chave da cultura renascentista Maori na Nova Zelândia.

Em 1980, anciãos Maoris sentiram que já era tempo de assumir o controle do destino da língua Maori e cuidar para que ela não morresse. O primeiro Kohanga Reo foi estabelecido em 1981. Desde então o movimento tem crescido para incluir quase 600 centros.

À medida que crianças saíam da pré-escola Kohanga Reo falando Maori, criou-se a demanda por um sistema educacional da língua Maori. Kura kaupapa (pré-escolas Maori) e wananga (instituições de ensino terciário Maori) foram fundadas para suprir essa demanda.

O movimento Kohanga Reo é uma das mais emocionantes e expressivas iniciativas tomadas pelo povo Maori. Tem tido um longo e importante impacto na sociedade neozelandesa e na visão do governo diante da determinação do povo Maori em relação ao cenário educacional internacional. Kohanga Reo proporciona um modelo de como o povo indígena pode passar para futuras gerações uma de suas maiores preciosidades – sua língua.

“Ko te reo te mauri o te mana Maori” – “a língua é o princípio vital da mana (dignidade) Maori.”

Emprego e Mão-de-Obra

A Nova Zelândia conta com um mercado de trabalho flexível e uma força de trabalho altamente instruída. A taxa de desemprego, de aproximadamente 5% é parecida com as do Japão, Suécia e Reino Unido. As mulheres representam metade da força de trabalho assalariada e uma elevada percentagem de empresários e empreendedores da Nova Zelândia são autônomos.

Em 1899 a Nova Zelândia tornou-se o primeiro país do mundo a introduzir o dia de trabalho de oito horas. Embora hoje nossos padrões de trabalho sejam mais variados, os trabalhadores da Nova Zelândia contam com muitas proteções legais importantes. As leis determinam um salário mínimo, protegem a saúde e segurança dos trabalhadores e promovem a igualdade de oportunidades de emprego.

Todos os trabalhadores assalariados têm direito a 11 dias de feriados públicos por ano e, depois de um ano de trabalho, a mais 15 dias de férias anuais pagas.

Férias remuneradas também podem ser tiradas em caso de doença ou luto, e pelo pai ou pela mãe, por ocasião do nascimento de seu filho.

A associação a sindicatos é voluntária. Os empregados podem negociar um contrato de emprego pessoalmente com o empregador ou negociá-lo de forma coletiva. Segundo os parâmetros internacionais, na Nova Zelândia é muito baixa a percentagem de dias de trabalho perdidos em decorrência de disputas industriais.

Economia

Nova Zelândia tem uma economia competitiva em nível internacional orientada para o mercado. Muita importância tem sido dada ao comércio internacional, com os bens e serviços exportados que representam um terço da produção total. Um ambiente político estável, força de trabalho instruída e a ausência de corrupção fazem da Nova Zelândia um lugar fácil onde fazer negócios.

Nas décadas de 1980 e 1990, o país passou por uma reforma econômica radical, a fim de melhorar a concorrência. A reforma removeu subsídios, tarifas e controles de preço e a flutuação da taxa de câmbio; aboliu os controles no movimento de capital e privatizou muitas propriedades do Estado. Recentemente, as orientações políticas do governo mudaram e hoje encorajam o crescimento através da inovação e da criatividade.

Dona de uma das economias mais abertas do mundo, a Nova Zelândia é um defensor do livre mercado. Um acordo de livre comércio abrangente e bem sucedido permite que as empresas que trabalham na Nova Zelândia tenham acesso isento de obrigações à Austrália.

Historicamente, a economia da Nova Zelândia desenvolveu-se a partir do setor agrícola. Nossos produtores primários estão incluídos entre os melhores do mundo. Companhias como a Fonterra, a maior exportadora de produtos laticínios do mundo, combinaram a solidez tradicional com a tecnologia moderna e as práticas comerciais.

A moeda da Nova Zelândia é o dólar neozelandês. Nos últimos três anos seu valor flutuou entre 45 e 60 centavos do dólar americano.

O atual governo da Nova Zelândia é composto por uma aliança entre o Partido Trabalhista e a Coalizão Progressiva. A atual Primeira Ministra é a líder do Partido Trabalhista, Helen Clark. O líder da Coalizão Progressiva é Jim Anderton, Ministro do Desenvolvimento Econômico. O Vice Primeiro Ministro é o Dr. Michael Cullen, Ministro da Fazenda.

Padrões, Costumes e Unidades de Medida

Eis algumas informações importantes para quando estiver na Nova Zelândia:

corrente elétrica doméstica é de 240 Volts, 50 Hertz.

O dinheiro da Nova Zelândia é dividido em moedas de 5, 10, 20 e 50 centavos, $1 e $2 e notas de $5, $10, $20, $50 e $100.

A Nova Zelândia usa o sistema métrico para todos os pesos, distâncias, velocidades, temperaturas e outras medidas comuns, tal como o Brasil.

Na Nova Zelândia, os veículos trafegam do lado esquerdo da rua.

Não é costume dar gorjetas na Nova Zelândia.

Fuso Horário da Nova Zelândia está 12 horas à frente de Greenwich. Entre o primeiro domingo de outubro e o terceiro domingo de março, os relógios da Nova Zelândia são adiantados em uma hora, no Horário de Verão Neozelandês. Quando Brasil e Nova Zelândia estão em horários normais, a nação neozelandesa está 15 horas à frente da brasileira.

Artes

Os artistas neozelandeses são os protetores dos nossos sonhos. Suas produções artísticas e seus espetáculos desafiam nossa imaginação e refletem o que existe de singular em nós.

A inauguração em 1998 do Te Papa Tongarewa (external link), o Museu da Nova Zelândia, construído à beira do mar em Wellington, simboliza um marco na vida cultural do país. Este enorme depósito de tesouros nacionais aborda diversos temas importantes da história e cultura neozelandesa. O museu conta com mais de 3.000 metros quadrados de espaço para exposições e oferece 13 exibições permanentes além de uma espetacular coleção de obras de pintores neozelandeses.

Mais de um milhão e meio de pessoas, entre visitantes locais e turistas estrangeiros, atravessou as portas do museu em apenas nove meses desde sua abertura.

O Te Papa é o mais recente dos 600 museus públicos e galerias de arte que estão espalhados por todo o país, variando de pequenos recintos dedicados a contar a história local a espaços mais amplos que comportam grandes coleções de história, concentrados nos principais centros do país.

Colecionadores contribuem em grande medida para a sobrevivência de um próspero mercado de arte local. As galerias de arte mais importantes dos grandes centros são complementadas por uma vigorosa coleção de galerias menores. Os museus do país conservam a maior coleção do mundo de artefatos do Pacífico, além de possuir também artefatos e produções artísticas da Nova Zelândia.

Os Maoris consideram seus trabalhos artísticos como um de seus taongas (tesouros) mais preciosos. Entalhes tradicionais, capas de penas tecidas, estórias e waiata (cantos) não são somente decorativos ou funcionais, mas têm inclusive um profundo significado espiritual. Os Maoris são também conhecidos entre os artistas, escritores, músicos e produtores cinematográficos contemporâneos da Nova Zelândia.

O Piano, O Amor e a Fúria, Almas Gêmeas e Encantador de Baleia são alguns dos filmes neozelandeses de maior sucesso internacional. O diretor neozelandês Peter Jackson, que produziu a trilogia de filmes O Senhor dos Anéis, baseados no livro de JRR Tolkien, também utilizou a Nova Zelândia como cenário, fazendo com que o país ficasse conhecido também como ‘o país da Terra-Média’.

As artes dramáticas e musicais tradicionais européias são bem representadas pela Orquestra Sinfônica da Nova Zelândia, pelo Balé Real da Nova Zelândia e pela Ópera da Nova Zelândia, todos reconhecidos mundialmente. Os teatros apresentam tanto espetáculos em grande escala, por companhias teatrais locais e internacionais, como peças de vanguarda.

A Nova Zelândia deixou sua marca no mundo literário com a ficção criativa de escritores como Katherine Mansfield, Janet Frame e Maurice Gee. A leitura é o passatempo predileto dos neozelandeses. Atualmente existem mais de 300 editoras em atividade no país e as bibliotecas públicas contam com mais de 8.5 milhões de livros. Entre o acervo da Biblioteca Nacional da Nova Zelândia, localizada na capital Wellington, há quase dois milhões de livros e 1.5 milhão de fotografias. A Biblioteca Alexander Turnbull, também situada em Wellington, contem uma grande quantidade de material para pesquisa.

A indústria televisiva neozelandesa também tem adquirido renome internacional nos últimos anos, graças a produções como Xena: A Princesa Guerreira, Hércules e O Jovem Hércules. Esses seriados foram financiados pelos Estados Unidos e rodados na região de Auckland. Com a atriz neozelandesa Lucy Lawless no papel principal, as aventuras da heroína mitológica Xena ganharam seguidores de mais de 60 países, com seus episódios ainda sendo reprisados ao redor do mundo.

A dança e a música têm muitos seguidores nativos. O Balé Royal da Nova Zelândia é a companhia de dança profissional mais antiga da Australásia, ao mesmo tempo em que a kapa haka, a arte dramática e musical Maori, tem ganhado cada vez mais reconhecimento.

A Orquestra Sinfônica da Nova Zelândia tem adquirido fama mundialmente, atraindo artistas e maestros de renome internacional. O neozelandês Neil Finn, por exemplo, foi a força criativa por trás da famosa banda Crowded House.

O governo promove as artes através do seu órgão Creative New Zealand (external link). Seus projetos inovadores incluem um financiamento que apóia as colaborações entre artistas e cientistas.

Na medida que a sociedade e a tecnologia progridem, as artes mudam e crescem em suas formas. Assim como nossos ancestrais que navegaram até aqui através dos oceanos, os artistas da Nova Zelândia são aventureiros, traçando novas rotas e descobrindo novas terras.

Clima

clima da Nova Zelândia é temperado pelos oceanos que circundam o país. Tirando algumas áreas isoladas da região central da Ilha do Sul, o país não sofre com as grandes extremidades de frio e calor.

As montanhas da Nova Zelândia têm uma grande influencia no clima. Ventos dominantes do oeste carregam um ar mais úmido do Mar da Tasmânia. Forçado a se levantar devido às montanhas a oeste, o ar esfria e despeja a umidade em forma de chuva forte, e em regiões mais elevadas, em forma de neve. A costa sudoeste da Ilha do Sul é uma das regiões mais úmidas do mundo. Costas ao leste, à sombra das cadeias rochosas, são mais secas e podem apresentar, em alguns anos, períodos de grande seca. No geral, a maior parte do país contempla bastante sol e bastante chuva.

As estações são as mesmas do Brasil. Dezembro a março são os meses mais quentes e junho a setembro os mais frios. A temperatura é geralmente mais elevada ao norte do país, que apresenta condições sub-tropicais durante o verão. O inverno traz fortes chuvas de neve aos Alpes do Sudeste e na área montanhosa central da Ilha do Norte. Neve é incomum em altitudes mais baixas e raramente cai a pequenos níveis além do sudeste da Ilha do Sul.

O sol de verão é intenso em todas as partes do país. Pessoas que tem tendência a se queimarem com facilidade são advertidas sobre a exposição excessiva direta ao sol entre as 11 da manhã e às 4 da tarde, de meados de outubro ao início de abril.

Condições climáticas mais habituais nas principais cidades neozelandesas:

Média diária de temperatura em janeiro (máxima/mínima)

Auckland: 23oC / 19oC
Wellington: 20oC / 16oC
Christchurch: 23oC / 16oC
Dunedin: 19oC / 15oC

Média diária de temperatura em junho (máxima/mínima)

Auckland: 14oC / 8oC
Wellington: 11oC / 6oC
Christchurch: 11oC / 2oC
Dunedin: 10oC / 3oC

Média anual de chuva (mm)

Auckland: 1251
Wellington: 1246
Christchurch: 635
Dunedin: 809

Média de horas de sol

Auckland: 2028
Wellington: 2053
Christchurch: 2088
Dunedin: 1590

Sociedade Maori e Cultura

Na tradicional sociedade Maori, os indivíduos viviam em whanau (clãs).

Os clãs então se uniram para formar as hapu (subtribos).

Os grupos maiores são chamados iwi (tribos).

Existem 79 tribos tradicionais espalhadas por toda a Nova Zelândia.

Os Iwi são liderados por rangatira (chefes).

Diz-se que um chefe importante possui uma grande mana (autoridade espiritual) e é considerado tapu (sagrado).

O conceito de Tapu é bastante significativo para os Maoris.

O estilo de vida Maori é baseado na cooperação, lealdade, orgulho e respeito, e concentra-se no marae, um terreno com uma casa de reuniões, adornada com pinturas estilizadas das tribos ancestrais.

A ancestralidade é fundamental para os Maoris.

Atualmente, 80% dos Maoris vivem em áreas urbanas. Sua participação nos negócios, governo, relações públicas, e educação é cada vez maior, e os Maoris começam a ser reconhecidos como uma parte valiosa e vibrante da sociedade neozelandesa.

Sistema Político

Nova Zelândia é uma nação independente e democrática, com um parlamento eleito pelo povo e um ambiente social e político estável. O país é uma ex-colônia da Inglaterra e a rainha Elizabeth II continua sendo a chefe de Estado constitucional, mas não desempenha um papel ativo no governo do país.

Na Nova Zelândia, a rainha é representada pelo governador-geral, cujas funções são, essencialmente, cerimoniais.

As eleições ocorrem a cada três anos e todos os neozelandeses com mais de 18 anos podem votar. Os neozelandeses Maoris podem optar por votar como parte integrante do eleitorado geral ou por uma das sedes especialmente designadas para os Maoris.

Os dois partidos políticos mais importantes são o Trabalhista – da esquerda – e o Nacional, da direita.

Em 1993, o país votou por um novo sistema eleitoral, uma forma de representação proporcional conhecida como Proporcional de Membros Mistos.

Este sistema aumenta a importância de um número maior de partidos e significa que os governos provavelmente serão formados por uma coalizão de partidos.

Grupos civis e indivíduos participam do sistema aberto de governo da Nova Zelândia através de comitês parlamentares ou do contato direto com os membros do parlamento (deputados). Nos últimos anos o governo criou um site na Internet com todos os departamentos governamentais, centrais e locais, bem como serviços acessíveis através de um só portal.

poder judiciário e os funcionários públicos são designados independentemente do processo político.

A Nova Zelândia se identifica, sobretudo como uma das sociedades mais transparentes e menos corruptas do mundo.

Justiça e Polícia

sistema legal da Nova Zelândia é um desdobramento do sistema implantado na Grã-Bretanha em 1840, que previa um conjunto já elaborado de leis. A segunda fonte importante de leis, o direito consuetudinário, é reconhecido e elaborado pelas cortes, independente do Parlamento. Os Tribunais são os órgãos do governo responsáveis pelo estado de direito e os neozelandeses recorrem a elas para resolver suas controvérsias.

O sistema das cortes é tripartite e abrange as Cortes Distritais, as Cortes Supremas e a Corte de Apelação. Em último caso, os indivíduos podem apelar ao Comitê Judicial do Conselho Privy, em Londres. Também existem várias cortes especializadas, sendo as mais importantes a Corte do Trabalho e a Vara de Família. O Tribunal Waitangi e a Corte Maori são fóruns legais especializados em lidar com direitos de propriedade indígena e questões relacionadas ao Tratado de Waitangi.

Polícia

Polícia da Nova Zelândia é um serviço nacional responsável por executar as leis criminais e de trânsito. A polícia normalmente não carrega armas. Os policiais são incentivados a se responsabilizarem pelo estabelecimento de um ambiente positivo e seguro dentro das comunidades em que trabalham. Os policiais têm muito prestígio junto à população neozelandesa pela forma como executam suas tarefas.

Comércio e Investimento na Nova Zelândia

Nova Zelândia é uma nação inovadora e empresarial. O sucesso da nossa economia depende dos nossos relacionamentos com outros países como parceiros comerciais e investidores.

Nossos sistemas político, legal e comercial encorajam o comércio e investimento internacionais.

Como nação orientada para o comércio, a Nova Zelândia tem um interesse especial pelo livre comércio. Nós somos ativamente presentes em órgãos como a Organização Mundial do Comércio que, de 1999 a 2002, foi liderada pelo ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, o Sr. Mike Moore.

A Nova Zelândia tem laços mais estreitos de parceria econômica com a Austrália e Cingapura e está desenvolvendo acordos com outras nações.

Existe um histórico comprovado de investimentos estrangeiros bem sucedidos na Nova Zelândia, e nossa estabilidade política, somada a um ambiente transparente, isento de corrupção, dá confiança aos investidores. Nossa sociedade é altamente instruída e familiarizada com a tecnologia, e proporciona um ambiente onde os investidores podem desenvolver novas idéias e buscar especializações de grande valor.

Investment New Zealand é uma agência governamental que promove nosso ambiente competitivo de investimentos e auxilia aqueles que desejam investir na Nova Zelândia.

Ambiente de Negócios

Nas décadas de 1980 e 1990, grandes reformas econômicas foram os pilares para a fundação de uma economia aberta e competitiva que serviu de base para que o comércio neozelandês se consolidasse. O país deixou de ter um mercado altamente protegido e regulamentado para se tornar um com tarifas muito baixas, taxas de câmbio flutuante, mercados de trabalho flexíveis e um sistema de taxação baixíssimo. Além disso, subsídios agrícolas e controle de importações foram eliminados.

Um grande reforço para essas reformas foi a criação do Reserve Bank (o Banco Central) que tem por objetivos garantir a estabilidade de preços em médio prazo; regulamentar leis que obrigam o Governo a abrir e tornar pública a administração das finanças do país; e promover reformas trabalhistas que permitam que empresários e empregados possam maximizar os ganhos no ambiente comercial global e doméstico.

As reformas incluíam a eliminação, ou uma redução significativa, de tarifas de vários bens, incluindo carpetes, vestuário, calçados, veículos e outros manufaturados. Isso contribuiu para aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) vindo de setores não agrícolas de valor agregado e de setores de serviços.

Aproximadamente dois terços do PIB vêm do setor de serviços, que inclui: transporte, acomodação, comércio, comunicação, finanças, software, serviços relacionados à educação e ciências. O turismo é uma das principais indústrias, com aproximadamente dois milhões de turistas visitando a Nova Zelândia a cada ano.

As principais leis relacionadas com o comércio são:

Lei do Comércio: estipula que tipos de práticas anticompetitivas são ilegais. Isso inclui fusões e tomadas de empresas que possam levar a uma falta de competitividade.

Lei das Companhias: estipula o marco legal para a formação e operação de uma empresa.

Lei de Comércio Eqüitativo: protege consumidores de práticas injustas e enganosas.

Lei de Garantias ao Consumidor: estabelece os direitos do consumidor no que diz respeito a bens e serviços.

Lei de Relações Empregatícias: enfatiza o bom relacionamento entre patrões e empregados através da política de boa-fé e promove negociações coletivas, sem abrir mão do sindicalismo voluntário.

Lei de Ações: protege o investidor público ao solicitar que empresas forneçam determinadas informações aos investidores. As companhias devem registrar prospectos quando quiserem oferecer novas ações ao público.

Em adição, o Serious Fraud Office (Escritório de Fraudes Graves) está encarregado de investigar casos de fraude envolvendo o Governo e organizações privadas.

Os bancos registrados na Nova Zelândia oferecem uma variedade enorme de serviços. Eles competem entre si e estabelecem suas próprias taxas de juros.

Bancos comerciais oferecem serviços de câmbio além de importação e exportação. Outras instituições financeiras incluem bancos mercantis, companhias de financiamento, companhias de seguro de vida e sociedades especializadas em empréstimos para moradia. A compra de venda de ações se realiza através da Bolsa de Valores da Nova Zelândia. O Mercado de Futuros e Opções da Nova Zelândia facilita operações para uma série de contratos a prazo.

No final dos anos 80 o Governo privatizou a maior companhia de gás e petróleo do país, e transferiu eletricidade e carvão para Empresas Pertencentes ao Estado, especialmente criadas para a ocasião. A política atual de energia visa garantir o baixo custo do serviço, compatível com o desenvolvimento sustentável. A desregulação foi a primeira de um série de iniciativas a fim de garantir maior eficiência em energia, aumento da competitividade no setor e maior flexibilidade em atingir as necessidades do usuário.

Ciência e Tecnologia da Nova Zelândia

Os cientistas da Nova Zelândia são de categoria mundial.

O Sr. Ernest Rutherford, neozelandês vencedor do Prêmio Nobel, foi o descobridor da estrutura do átomo.

Nossos pesquisadores continuam ainda hoje investigando sobre os elementos que formam o mundo, desde a camada de ozônio até as profundidades da calota de gelo da Antártica.

Institutos públicos de pesquisa estão se especializando em áreas de importância para a Nova Zelândia, entre as quais as pesquisas industriais, agrícolas e ambientais.

Instituições públicas e acadêmicas atuam em parceria com companhias privadas para levar os benefícios das pesquisas ao mercado.

A primeira descrição da estrutura do DNA foi baseada no trabalho do biofísico neozelandês Dr. Maurice Wilkins, também vencedor do Prêmio Nobel. Desde então, a Nova Zelândia desenvolveu uma indústria de biociência que goza de reputação internacional na reprodução animal, na pesquisa do genoma humano e no manejo ambiental.

Companhias de biotecnologia desenvolveram-se, partindo da perícia da indústria agrícola e primária do país. Um dos maiores fabricantes de produtos farmacêuticos do mundo, a GlaxoSmithKline, começou na Nova Zelândia fabricando produtos de saúde humana a partir das provisões agrícolas do país. Novos empreendimentos biotécnicos continuam tratando das mais avançadas pesquisas na área da saúde humana e animal, criando assim uma propriedade intelectual a partir das virtudes tradicionais nacionais da Nova Zelândia.

Descobertas científicas estão por trás de muitos casos econômicos de sucesso na Nova Zelândia, principalmente no setor primário de produção. Os grandes feitos pós-guerra de cientistas e pesquisadores locais incluem a solução do problema de eczema facial em ovelhas, a cura de doenças virais em batatas e a introdução de métodos de controle biológico para acabar com pragas e insetos.

O setor da tecnologia de informação e de comunicações da Nova Zelândia não é somente uma indústria em si mesma, mas também um elemento fundamental no sucesso da economia global. Companhias de software são particularmente capacitadas em aplicações comerciais de nicho, tecnologia de informação sanitária e controle de segurança.

Nova Zelândia se orgulha de seus feitos nos campos de ciência e tecnologia. Em 2000, o neozelandês Alan MacDiarmid recebeu o Prêmio Nobel de Química, por sua contribuição no descobrimento de que o plástico pode conduzir eletricidade.

Os neozelandeses também construíram a moto mais veloz do mundo e inventaram o barco a jato moderno; a seringa descartável; a máquina de vender selos e o vidro de remédios com proteção para crianças. As companhias da Nova Zelândia, por exemplo, criaram os efeitos especiais que garantiram um Oscar para a trilogia cinematográfica O Senhor dos Anéis.

O Ministério da Pesquisa, Ciência e Tecnologia (external link) oferece aconselhamento político e monitora os fundos governamentais para a ciência. A Fundação para Pesquisa, Ciência e Tecnologia (external link), um órgão separado, aloca recursos para as universidades, associações de pesquisa, fundos, empresas privadas e indivíduos que lidam com ciência e tecnologia.

Nove Institutos de Pesquisa da Coroa oferecem serviços científicos para o Governo, indústria e comércio, nos campos de agropecuária, silvicultura, horticultura, pesquisa ambiental, grãos e gêneros alimentícios, saúde ambiental e ciências forenses, água e atmosfera, manufatura e processamento e ciências geológicas e nucleares.

Outras capacidades de pesquisa da Nova Zelândia incluem engenharia sismográfica, medicina cardíaca, supercondutor cerâmico de alta temperatura crítica, investigação na área da saúde pública e estudos dos gases do efeito estufa. Nossas pesquisas, ciências e tecnologias são resultados positivos para a Nova Zelândia e para o mundo.

Indústrias Criativas

O sucesso internacional das nossas indústrias criativas está fazendo com que o mundo veja a Nova Zelândia de uma forma diferente. Nosso alto desempenho inovador está sendo comprovado em áreas que vão desde filmes, televisão e música, até criação de moda e mídia digital. O setor criativo é uma das áreas da economia que cresce com maior rapidez.

O neozelandês tem a tradição do desenvolvimento de soluções criativas e da invenção de suas próprias respostas. A tecnologia nos aproximou do resto do mundo, e nossas idéias inovadoras são exportadas para o mundo inteiro.

Criatividade é um fator importante do crescimento em todos os setores: não somente para nossos artistas, mas também para os agricultores, cientistas e comerciantes.

A Nova Zelândia cresceu para tornar-se um dos líderes mundiais na construção de super iates. A indústria marinha nacional está se especializando em desenho e construção de iates e veleiros personalizados para recreação e para competições. Nossas proezas nas regatas, que incluem vitórias na “America’s Cup”, demonstra que a Nova Zelândia se tornou um padrão de alto desempenho e tecnologia avançada.

O país distingue-se nas publicações educacionais e na aprendizagem baseada em computadores. Companhias como a Wendy Pye Group e Learning Media basearam-se na tradição de excelência educacional do país e hoje são líderes nos mercados internacionais. A necessidade de materiais em te reo Maori (língua Maori) induziu às inovações nas publicações bilíngües, tais como o site educacional Te Kete Ipurangi.

Programas de televisão premiados são exportados da Nova Zelândia para quase todos os países do mundo. Companhias bem sucedidas incluem a “Natural History New Zealand”, que faz documentários em todas as partes do mundo, inclusive na Antártica, onde produziu mais filmes que qualquer outro país. Os projetos renderam mais de 200 prêmios internacionais.

Agricultura e Silvicultura

As indústrias primárias são responsáveis por uma grande parte da riqueza da Nova Zelândia. A agricultura, a horticultura e a indústria florestal representam mais de 60% das exportações e a cultura pastoril é a nossa indústria mais importante. Nós somos líderes mundiais nos sistemas de alta tecnologia agrícola e florestal.

Inovação e eficiência são características vitais do nosso sucesso. Nós desenvolvemos navios refrigerados para exportar nossa carne e a adubação aérea de cobertura (pulverização de fertilizantes com aviões) para acelerar o crescimento das nossas pastagens.

Ciência e tecnologia, inclusive a biotecnologia, garantem que as vantagens naturais da Nova Zelândia sejam potencializadas para os últimos avanços científicos.

Pesquisadores da Nova Zelândia estão identificando hormônios vegetais que poderão ser usados para melhorar a produção agrícola e também estão criando produtos farmacêuticos com base em extratos de leite de vaca que estimulam a imunização.

Até 1973, quando a Grã-Bretanha se uniu à Comunidade Econômica Européia, a maioria dos produtos primários da Nova Zelândia era exportada para o Reino Unido. Hoje, a Nova Zelândia adaptou-se e chegou a diversos mercados. O Reino Unido continua sendo um parceiro comercial muito importante, mas hoje está atrás da Austrália, Japão, Estados Unidos e Coréia do Sul.

A assistência do governo à agricultura da Nova Zelândia é muito baixa, se comparada aos parâmetros internacionais: os agricultores neozelandeses contam com as mais baixas taxas de ajuda ao produtor na OCDE. Para podermos concorrer internacionalmente, tornamo-nos agricultores e exportadores eficientes.

De todas as nossas exportações, somente uma tem o nosso nome. A fruta kiwi recebeu seu nome do símbolo nacional da Nova Zelândia, a ave kiwi, enquanto os neozelandeses chamam a si mesmos de “Kiwis”. A comercialização e o marketing internacional da fruta kiwi é mais uma história de sucesso da Nova Zelândia.

Somente três frutas importantes foram cultivadas no Século XX: abacates e mirtilos, pelos EUA, e o kiwi pela Nova Zelândia. Hoje distribuído para todo o mundo com a marca Zespri, o kiwi é uma exportação importante da Nova Zelândia. Pesquisas científicas criaram inovações, como por exemplo o kiwi amarelo Zespri, que é mais doce.

A Nova Zelândia tem muitas florestas naturais, que cobrem um quarto do território do país. A maioria delas é protegida como área de conservação. A silvicultura comercial é uma indústria importante e as florestas plantadas cobrem 7% do nosso país. A maioria é pinho, cuja madeira é usada para produção de papel e para madeiramento.

O Instituto Público para Pesquisas Florestais tem uma história de 20 anos de desenvolvimento de software para o gerenciamento e a produção florestal. Seu sistema simulador do crescimento florestal permite aos engenheiros florestais cortar cada árvore no momento exato. Nas florestas é possível ver trabalhadores neozelandeses usando coletores de dados e motoserras.

O governo, as universidades e a indústria privada trabalham juntos para garantir que nosso setor primário continue sendo um líder mundial. As indústrias tradicionais da Nova Zelândia vão continuar desenvolvendo-se com uma singular combinação de experiência prática e visão inovadora.

Indústria Pesqueira

Segundo uma lenda Maori, a Nova Zelândia foi pescada do mar pelo semideus Maui. Até os dias de hoje, os recursos do oceano permanecem vitais para nossas vidas.

A Nova Zelândia tem uma longa linha costeira e uma das maiores Zonas Econômicas Exclusivas (área oceânica sob seu controle) do mundo. A pesca comercial é uma indústria importante e pescadores amadores também pescam uma quantidade significativa de frutos do mar.

As espécies marinhas e de água doce eram básicas na dieta dos Maoris antepassados. Fortes tradições culturais foram desenvolvidas em torno de todos os aspectos da pesca, desde a fabricação de redes e anzóis de pesca até o gerenciamento dos recursos pesqueiros.

Em 1986 foi introduzido na indústria pesqueira um sistema inovador de gerenciamento de quotas. Este sistema complexo e tecnologicamente avançado designa uma quota para cada espécie de pescado, a fim de evitar a pesca abusiva. Os sistemas de gerenciamento da pesca na Nova Zelândia encontram-se entre os mais avançados do mundo e atraem uma considerável atenção mundial.

Em 1992 a Coroa Britânica (o Estado) criou um sistema legal para reconhecer os direitos de pesca Maoris contidos no Tratado de Waitangi. Este sistema permitiu aos Maoris obterem ações comerciais e uma participação no gerenciamento da indústria pesqueira da Nova Zelândia, autorizando-os também a pescarem frutos do mar, de acordo com suas tradições. A Comissão de Pesca do Tratado de Waitangi, que administra os bens pesqueiros dos Maoris, é hoje um dos maiores participantes desta indústria.

Recursos Energéticos

No que se refere à geração de energia, a Nova Zelândia é praticamente auto-suficiente. Quatro quintos da eletricidade do país são gerados por 80 represas construídas em rios caudalosos e velozes. O vapor geotérmico do centro da Ilha do Norte também é aproveitado na geração de eletricidade.

O gás natural, proveniente de grandes campos em Taranaki, é a maior fonte de hidrocarboneto; no entanto seu uso é limitado à Ilha do Norte. Cerca de metade desse gás é usada na fabricação de produtos petroquímicos, como gasolina sintética; dessa metade, um quarto se destina à geração de eletricidade e o resto é usado pelos setores comerciais e residenciais. O condensado de gás natural, a gasolina sintética e o petróleo cru satisfazem cerca de um terço das necessidades de combustíveis do país.

O petróleo cru é importado da Arábia Saudita, Emirados Árabes e Indonésia, e é refinado e transformado em uma série de produtos na única refinaria da Nova Zelândia, localizada em Marsden Point, próximo a Whangarei, na Ilha do Norte. Parte do petróleo refinado também é importada.

O principal recurso energético da Nova Zelândia continua sendo o carvão, com potencial de extração de 8,6 bilhões de toneladas. Cerca de um terço dessa quantidade está presente nas minas existentes, principalmente na Ilha do Sul. Os principais minerais extraídos são ouro, arreia ferruginosa, argilas, areia e agregados.

Comunicações

Nesta última década, a difusão da Internet e da tecnologia de telefones celulares está revolucionando as comunicações na Nova Zelândia. Dos agricultores – que verificam as previsões do tempo online – às crianças nas escolas – que usam telefones celulares para falar com seus amigos – nós temos um dos índices mais altos do mundo em termos da moderna tecnologia das comunicações.

Mais de 95% das casas da Nova Zelândia têm um telefone e mais da metade delas dispõem também de um telefone celular e do acesso à Internet. A Nova Zelândia desenvolveu suas próprias soluções de comunicação, suficientemente fortes para operar no nosso ambiente físico acidentado. Exportações bem sucedidas de telecomunicações incluem comunicações sem fio e comunicações móveis via rádio.

A companhia pública TVNZ dispõe de dois canais de televisão de transmissão gratuita (TV1 e TV2). Um terceiro canal nacional de transmissão gratuita, a TV3, é de propriedade privada. A televisão via satélite, com dezenas de canais, está se tornando cada vez mais popular.

Acaba de ser criado um canal de televisão Maori, que atualmente transmite alguns programas Maoris, com o objetivo final de transmitir 100% em te reo Maori (língua Maori).

Uma série de estações radiofônicas comerciais transmite seus programas para toda a Nova Zelândia. A Radio New Zealand é um serviço público não comercial que transmite notícias, informações e música, oferecendo transmissões radiofônicas em ondas curtas para a região do Pacífico.

O governo promove a criação de programas televisivos e radiofônicos neozelandeses através de seus órgãos de financiamentos New Zealand on Air e Te Mangai Paho (transmissão Maori).

Transportes

Uma rede de transportes eficiente é um elemento vital para a escassa população e a topografia acidentada da Nova Zelândia.

Nós somos uma das populações mais itinerantes do mundo: mais de 90% das pessoas dispõem de um automóvel. Os aeroportos internacionais e serviços marítimos nos mantêm em contato com o resto do mundo.

Os aeroportos internacionais da Nova Zelândia transportam milhões de pessoas por ano e as viagens aéreas domésticas servem bem as áreas de negócios e turismo. O país é atendido por companhias aéreas internacionais e pela nossa própria companhia aérea, a Air New Zealand.

99% do volume das exportações do país são transportadas por navios e as normas de navegação garantem uma concorrência justa entre os transportadores. Os barcos para as travessias (ferry-boats) interinsulares, de Wellington, na Ilha do Norte, a Picton, na Ilha do Sul, são um meio de transporte de ligação vital para cargas, veículos e passageiros.

Um vasto sistema de rodovias e ferrovias liga portos e aeroportos ao resto do país. A eficácia deste sistema de transportes desempenha um papel fundamental para o crescimento da nossa economia. Nossas estradas são bem construídas e sinalizadas e muitos visitantes estrangeiros exploram a Nova Zelândia de carro.

Os neozelandeses guiam do lado esquerdo das estradas.

Embora a Nova Zelândia tenha pouco congestionamento no trânsito, se comparada aos padrões internacionais, recentemente o governo reconheceu a necessidade de um transporte público e estradas mais eficientes, particularmente para as pessoas que devem deslocar-se de modo regular para o lugar de trabalho na cidade de Auckland. Atualmente, o sistema de transportes de Auckland está passando por uma renovação considerável, objetivando reduzir os atrasos no trânsito e a poluição.

Mais de $1 bilhão é gasto a cada ano na construção e manutenção de estradas estaduais e rodovias públicas. Há 92.000 quilômetros de rodovias cruzando as Ilhas do Norte e do Sul. O Departamento de Trânsito da Nova Zelândia (Transit New Zealand) planeja, mantém e custeia as rodovias. A segurança no trânsito é responsabilidade do Departamento de Segurança dos Transportes Terrestresm enquanto a Administração Pública da Nova Zelândia executa as leis de trânsito.

As ferrovias da Nova Zelândia foram privatizadas em 1993, depois de mais de um século de controle estatal. Atualmente, a Tranz Rail opera os serviços de frete em uma rede de 4.000 quilômetros de ferrovias. A Tranz Rail também opera caminhões e serviços de transporte, inclusive a travessia de passageiros e veículos pelo Estreito de Cook.

Habitação

Comparada a outras nações ocidentais, a Nova Zelândia desfruta de um bom padrão habitacional e possui um alto nível de ocupação de moradias.

Mais de dois terços dos neozelandeses têm casa própria. A moradia familiar da maioria dos Kiwis é feita de madeira, com dois ou três banheiros, uma despensa anexa a casa, em um espaço de cerca de 0,1 hectare em subúrbios ou áreas rurais. Contudo, é cada vez maior a procura por apartamentos na cidade e a tendência por terrenos e casas menores e mais compactas.

A Housing New Zealand, uma empresa estatal, possui e administra aproximadamente 59.600 unidades residenciais em todo o país. Seu objetivo é oferecer moradia e serviços afins para pessoas de baixa renda. Os aluguéis são subsidiados e fixados de acordo com a renda da família que ocupa a propriedade.

Serviços Sociais e Indenizações por Acidentes

A Nova Zelândia conquistou um lugar na história em 1938, ao criar o primeiro sistema global de assistência social no mundo. O governo ainda hoje investe seriamente nos serviços de saúde e de assistência social para ajudar os doentes, feridos e desempregados. A prioridade é auxiliar as pessoas a recuperar sua independência.

A partir da idade de 65 anos, os cidadãos neozelandeses passam a receber uma aposentadoria do Estado. Existem acordos especiais com imigrantes de determinados países, e eles também têm direito a certos benefícios.

De acordo com os padrões internacionais, os neozelandeses gozam de uma saúde excelente. Tratamentos em hospitais públicos, alguns remédios e o tratamento de crianças da primeira infância são custeados pelo governo. O acesso universal à água potável e um programa ativo de vacinação fazem com que a Nova Zelândia seja livre da maioria das doenças sérias.

Indenização por acidente

O sistema de indenização por acidente na Nova Zelândia é singular. Dá cobertura de seguro universal para qualquer pessoa que sofra um acidente no país. Em contrapartida, as pessoas não têm direito a processar ninguém por lesões pessoais, exceto para receber uma compensação simbólica.

No começo dos anos de 1900, a Nova Zelândia deu-se conta do custo social de acidentes de trabalho e criou um dos primeiros sistemas de indenização trabalhista do mundo. Em 1967, um relatório governamental sugeriu um regime mais inclusivo, que oferecesse uma cobertura contra as lesões, independentemente do lugar onde ocorressem e de quem fosse o culpado.

Ele concluiu que seria necessário agir em três áreas: prevenção de acidentes, reabilitação do lesado e indenização pelas perdas.

A Corporação de Indenização por Acidentes (Accident Compensation Corporation (external link)), hoje conhecida como ACC, foi fundada em 1974 para satisfazer estas exigências.

Houve mudanças substanciais no modo de funcionamento e de financiamento do sistema, mas o princípio básico continua sendo o mesmo: oferecer indenização a pessoas lesadas, sem a necessidade de recorrer a um tribunal.

As pessoas lesadas têm direito a benefícios, entre os quais, cuidados médicos subsidiados ou gratuitos, indenização pela perda de lucros e assistência para sua reabilitação.

Além de ajudar os lesados, a ACC oferece programas educativos que englobam todos os aspectos da vida, desde a segurança nas estradas e no trabalho, até a segurança em um campo de esportes e mesmo em casa. Apesar da complexidade da administração da ACC e das críticas que ela recebe, a maioria concorda que a mesma reduziu a necessidade de litígios onerosos e criou uma sociedade mais justa.

Jornais e Revistas

Nova Zelândia oferece um grande número de jornais para sua população, com 28 publicações diárias. Mais de 2.300 revistas são disponíveis regularmente, das quais 165 são publicações locais.

Os maiores jornais diários são: The New Zealand Herald (de Auckland), The Dominion Post (de Wellington) e o The Press (de Christchurch).

Natureza

As espécies inusitadas da fauna e da flora da Nova Zelândia não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta. O país separou-se do antigo continente de Gonduana há mais de 80 milhões de anos e seu ambiente natural desenvolveu-se no isolamento. Muitos dos mais raros animais e plantas do mundo se encontram na Nova Zelândia.

Nossas matas vão das florestas subtropicais com alta pluviosidade do norte, com suas samambaias e palmeiras luxuriantes, até as florestas alpinas cobertas de neve, do sul. Nossas árvores nativas não perdem suas folhas no inverno, permanecendo verdes o ano todo.

Na Nova Zelândia não existem cobras ou outros animais venenosos, e um pequeno morcego é o único mamífero terrestre nativo do país. Por não haver predadores naturais, muitas espécies de aves da Nova Zelândia perderam sua capacidade de voar. Quando o homem chegou aqui, trazendo animais como gatos e ratos, muitas das aves que não podiam voar se extinguiram. Nos dias de hoje, cientistas desenvolveram as técnicas mais avançadas do mundo para a proteção de aves e plantas raras.

Além das espécies nativas, o cenário da Nova Zelândia é caracterizado por animais introduzidos, entre eles veados, porcos e sarigüês. Estes, são caçados por divertimento e para o controle da população animal, pois prejudicam as florestas, destruindo o habitat da vida selvagem nativa.

As águas que circundam a Nova Zelândia são habitadas por muitos peixes, baleias, golfinhos e focas. A pesca é um passatempo popular e uma indústria importante e muitos turistas se divertem observando baleias e golfinhos em mar aberto.

Fonte: www.nzembassy.com

Nova Zelândia

Recomendo: um bom rack of lamb, à base de carne de cordeiro, acompanhado por um vinho neozelandês é o que você precisa nos dois primeiros dias de Nova Zelândia, porque a diferença de fuso horário é fogo.

Recuperado, vá de Auckland, cidade dos veleiros, para Rotorua e relaxe nas piscinas térmicas naturais. De lá, pegue um ferry boat para a ilha do sul e curta a beleza do parque marítimo de Marlborough Sounds até chegar em Picton, ponto de parada do ferry.

De lá, pegue um trem para Christchurch, a cidade mais inglesa fora da Inglaterra. E reserve pelo menos três dias para passar em Queenstown. Centro turístico do país, esta charmosa cidade mostra a hospitalidade neozelandesa e convida para muitas aventuras, entre elas um bungee jump de 134 metros de queda.

Depois disso, de alma lavada, volte ao Brasil e programe sua volta o mais rápido possível… assim como eu. “Conheça aí também um pouco da cultura maori, o povo nativo dessas ilhas.

De lá, desça até o coração da ilha do norte, com parada obrigatória para uma boa caminhada e quem sabe esquiar no parque nacional de Tongariro, onde estão repousando – tomara que nunca acordem – os três vulcões, Ruapehu, Tongariro e Ngauruhoe. Para um pouco de agito, siga para a capital e centro cultural do país, Wellington, e visite o museu interativo “Te Papa”.

PÉ NA ESTRADA

“Eu nunca tinha viajado para o exterior e não sabia o que estava perdendo! A Nova Zelândia foi a escolha perfeita. Fiquei em Auckland, na casa de um casal jovem que foi simplesmente o máximo.

Eles eram pacientes até para falar comigo. Sabiam que meu inglês não era fluente e falavam mais devagar para eu entender.

O povo neozelandês é demais: amigável, simpático e muito receptivo.

Na Nova Zelândia, fiz coisas que jamais faria aqui, como praticar rafting em uma caverna, na cidade de Waitomo. Morri de medo! Uma experiência superdiferente foi conhecer as crateras vulcânicas no Lake Taupo. Amei a escola, o curso, a assistência do STB, tudo! Conheci gente do mundo todo e me diverti à beça. ** A Nova Zelândia é um país incrível.

As pessoas têm uma qualidade de vida incrível.

** Conselho: nunca perca a oportunidade de viajar para o exterior, é uma experiência que faz você crescer, abrir a cabeça e sentir que pode qualquer coisa. A Nova Zelândia é nota 10!”

CHEGANDO LÁ

A Qantas e a Aerolineas Argentinas são as companhias aéreas que oferecem os vôos mais rápidos para a Austrália, saindo do Brasil e passando por Buenos Aires.

São Paulo/Auckland/São Paulo. A partir de US$ 1.549. Preço válido de 01/3 a 24/6 de 2001 (baixa temporada).

São Paulo/Auckland/São Paulo: A partir de US$ 1.656. Preço válido de 01/12 a 28/2 de 2001 (alta temporada).

O tempo estimado de vôo para a Nova Zelândia é de 16 horas.

QUANDO IR

A Nova Zelândia é uma deliciosa opção em qualquer época do ano. As estações do ano coincidem com as nossas, portanto para curtir praia e esportes de verão, o ideal é ir de dezembro a março.

A melhor área para surfar é Raglan, próximo a Hamilton. Para curtir o inverno, vá de junho a agosto e aproveite as baixas temperaturas para praticar esportes na neve, como esqui e snowboard em Whakapapa Ski Center. Mas quer saber, ir para a Nova Zelândia é bom a qualquer momento.

GETTING AROUND

Procurando aventura?. São 11 dias que incluem Auckland, rodeada por baías e enseadas, que será seu ponto de partida, Rotorua, com a forte presença da cultura maori, Taupo, Wellington, Christchurch, a geleira Fox Glacier, Queenstown, Milford Sound e o lago Ohau. Go ahead!

VIAJANDO SOZINHO

Se você é um independent traveller, uma boa opção é o Kiwi Experience, um passe de ônibus que reúne viajantes independentes em viagens com grande flexibilidade pela Nova Zelândia – com paradas ilimitadas ao longo de um determinado percurso. Os roteiros são os mais variados possíveis e um passe de ônibus pela ilha do sul, por dez dias, custa em média US$ 167. A sugestão é se hospedar em uma rede econômica de acomodações chamada Backpackers, na faixa de US$ 7 por noite.

PARA ESTUDAR NA NOVA ZELÂNDIA

Nada melhor do que aprender inglês e se divertir! Na Nova Zelândia, os brasileiros se sentem bem à vontade. O neozelandês é um povo “do bem”, muito ligado à natureza e aos esportes. Em Auckland, na escola Languages International, você vai estudar dentro de um belíssimo parque, a quatro minutos do centro – a pé!

No programa English Plus Sports Lesson de quatro semanas, você estuda inglês pela manhã e pratica esportes como mergulho, golfe, tênis e vela pela tarde.

Demais. A acomodação é em residência estudantil.

SUA GRANA

A moeda local é o dólar neozelandês. Para quem vai estudar, US$ 100 semanais são suficientes para viver bem. Para quem só vai viajar e quer um pouco mais de conforto reserve algo em torno de US$ 70 a US$ 100 por dia para acomodação, transporte terrestre e mais algum lazer como museus ou prática de esportes. Uma refeição de nível médio custa de US$ 15 a 30 e de acomodação também de nível médio US$ 20 a 100.

DÁ PRA ACREDITAR…

Que baseados em uma lenda do Pacífico, os nativos neozelandeses acreditavam que o mundo era um côco gigante?

Os maoris encaravam a tatuagem como um ritual religioso e de coragem. Quanto mais seus corpos eram tatuados mais respeito conquistavam.

Resultado: muitos morriam (literalmente) de dor durante a produção dos desenhos.

Que existem mais de 44 milhões de ovelhas contra 3,8 milhões de pessoas na Nova Zelândia?

Fonte: www.stbpoa.com

Nova Zelândia

Nova Zelândia é um país no Pacífico.

A capital é Wellington.

A principal religião é o Cristianismo.

As principais línguas são o Inglês e o Maori. A Nova Zelândia tem uma minoria de aborígenes Maori.

Os Maori da Polinésia chegaram à Nova Zelândia em cerca de 800 dC. Em 1840, seus caciques entraram em um compacto com a Inglaterra, o Tratado de Waitangi, em que eles cederam a soberania para a Rainha Vitória mantendo os direitos territoriais. Nesse mesmo ano, os Britânicos iniciaram o primeiro assentamento colonial organizado. Uma série de guerras terrestres entre 1843 e 1872 terminaram com a derrota dos povos nativos. A colônia Britânica da Nova Zelândia tornou-se um reino independente em 1907 e apoiou militarmente o Reino Unido nas duas Guerras Mundiais. A plena participação da Nova Zelândia em um número de alianças de defesa caducou na década de 1980. Nos últimos anos, o governo tem se esforçado para resolver as queixas Maori de longa data.

Quando os viajantes da Polinésia descobriram pela primeira vez este grupo de ilhas do Pacífico Sul, eles a chamaram de Aotearoa, “a terra da longa nuvem branca”. Fiel ao seu antigo nome, o país hoje conhecido como a Nova Zelândia tem um clima marítimo nebuloso que dá origem à exuberantes florestas temperadas; rios caudalosos; lagos abundantes; e montanhas cobertas pela neve.

Os cientistas sabem agora que forças ainda mais potentes deram forma à espetacular paisagem variada da Nova Zelândia a partir de dentro. De acordo com geólogos, duas placas em colisão da crosta terrestre emergiram as principais ilhas do país. As forças colossais produzidas por sua colisão criaram as muitas montanhas vulcânicas da Nova Zelandia. Elas continuam a alimentar uma grande quantidade de explosivos geysers, ventos assobiando, lagos borbulhantes, e nascentes de água mineral naturalmente aquecidas.

Mais do que simplesmente uma paisagem dramática, a Nova Zelândia também possui uma sociedade multicultural rica. Os povos Maori nativos do país e os Europeus há muito misturaram e enriqueceram outras culturas, embora não sem um certo grau de luta. Mais recentemente, a Nova Zelândia tem se tornado uma meca para o turismo de aventura, com ênfase em “esportes radicais”, como o bungee jumping e o “zorbing”.

Terra

A Nova Zelândia é uma nação insular localizada no sul do Oceano Pacífico. Cerca de 1250 mi. (2.000 km) a partir do continente mais próximo, as ilhas da Nova Zelândia estão em todo o Mar da Tasmânia a partir da costa sudeste da Austrália. As duas massas de terra principais do país levam os nomes simples de Ilha do Norte (44.297 milhas quadradas; 114.729 km²) e Ilha do Sul (59.439 milhas quadradas; 153.947 km²). Separadas pelo estreito Estreito de Cook, estas ilhas sentam-se em duas placas continentais diferentes.

A Ilha do Norte e o canto noroeste da Ilha do Sul moveram-se no mesmo pedaço da crosta terrestre como a Austrália. A Ilha do Sul fica na Placa do Pacífico, que detém as ilhas do Pacífico Sul tão distantes como o Havaí. Estas duas placas colossais moem umas contra as outras quando elas se movem em direções opostas sob a Nova Zelândia. Ao fazer isso, elas produzem terremotos freqüentes. Elas também produzem uma abundância de atividade geotérmica, incluindo três vulcões e dezenas de geysers, fumarolas e fontes termais.

Muitos dos corpos menores de terra da Nova Zelandia incluem as ilhas povoadas de Stewart (675 milhas quadradas; 1.748 km²), Chatham (347 milhas quadradas; 899 km²), e Pitt (25 milhas quadradas; 65 km²), bem como vários grupos de ilhas desabitadas que servem como santuários da vida selvagem. Ao todo, a área de terra da Nova Zelândia de 103.736 milhas quadradas (268.676 km²) aproxima-se àquela das Ilhas Britânicas (Grã-Bretanha e Irlanda). A linha costeira da Nova Zelândia de 9.398 (15.121 km) traça um padrão irregular de profundos fiordes, golfos, baías, e portos – alguns enfrentados por poderosos penhascos de mar, outros por praias de areia ou de pedra.

A Ilha do Norte

Intensa atividade vulcânica produziu o terreno montanhoso da Ilha do Norte.

O alto Planalto Vulcânico no centro da ilha continua a ser uma das regiões mais geotermicamente ativa no mundo, com três vulcões ativos: o Monte Ruapehu (9.175 pés; 2.797 m), o Monte Ngauruhoe (7.515 pés; 2.291 m), e o Monte Tongariro (6.516 pés; 1.986 m). O lado norte do platô apresenta a mais famosa região térmica da Nova Zelândia – uma área de piscinas de lama em ebulição, lagos ferventes, ventos vaporizadores, e gêiseres. Lá, também, está a água cheia de cratera vulcânica que forma o Lago Taupo, o maior lago da Nova Zelândia em área de superfície (234 milhas quadradas; 606 km²).

O maior rio do país – o Waikato de 264-mi. (425-km) de comprimento – entra o Lago Taupo do norte. Ele, então, flui para fora outra vez em seu curso sinuoso para a costa oeste da ilha e o Mar da Tasmânia. Os outros três grandes rios na Ilha do Norte fluem do Planalto Vulcânico para a costa sudoeste da ilha. Eles são o Wanganui, o Rangitikei e o Manawatu.

As bordas do Planalto Vulcânico caem para a planície circundante. A leste, a terra desce abruptamente em uma região de colinas íngremes. Ao sul, as montanhas sísmicas da região de Wairarapa se estendem através da planície costeira do Estreito de Cook, onde suas encostas arborizadas mergulham no oceano. A oeste do planalto, uma área de montanhas baixas e amplos vales fluviais sobe novamente para formar o Monte Taranaki, também conhecido pelo seu nome em Inglês, Monte Egmont. Esta dramática simetria do vulcão adormecido e a beleza da cobertura de neve há muito tem sido comparada à do famoso Monte Fuji do Japão. A encosta norte do Taranaki apresenta as famosas Cavernas Waitomo. Nestas três enormes cavernas calcárias, ocorrem naturalmente milhares de vagalumes de luz de estalactites e estalagmites através do processo conhecido como bioluminescência.

Ao norte do Planalto Vulcânico, colinas baixas e vales suaves formam a região do Waikato e algumas das terras mais produtivas da Nova Zelândia.

Ao norte do Waikato, a Ilha do Norte se divide para formar duas penínsulas de grande porte: a montanhosa Península de Coromandel e a região de Northland, um espeto densamente florestado de terra recuado com profundos fiordes e portos enormes.

A Ilha do Sul

Enquanto a atividade vulcânica continua a moldar a Ilha do Norte da Nova Zelândia, geleiras esculpem em sua Ilha do Sul. Há milhares de anos, esses corpos gigantes e lentos de gelo formaram nos robustos Alpes do Sul da Nova Zelândia, que dominam o lado oeste da Ilha do Sul. Perto do centro dos Alpes – uma das maiores geleiras do mundo – a Geleira da Tasmania de 18 mi. (29-km) de comprimento – desce a encosta leste do Monte Cook, o pico mais alto da Nova Zelândia (12.349 pés; 3.764 m). Duas outras geleiras maciças – Fox de 8 mi. (13 km) e Franz Josef de 6-mi. (10 km) de comprimento – estendem pelas encostas ocidentais dos Alpes do Sul para alcançar as florestas tropicais da exuberante ilha marítima.

Somando-se o cenário dramático, os muitos profundos lagos glaciares desta região montanhosa alimentam uma abundância de rios e córregos poderosos. Eles incluem o Lago Te Anau, o maior lago da Nova Zelândia em volume de água, e o estrondoso Rio Clutha, o maior rio do país em volume de água. O Clutha flui alguns 200 mi. (322 km) antes de desaguar no Oceano Pacífico, na costa sudeste.

Ao longo das eras, estas vias poderosas têm desgastado as encostas leste dos Alpes, depositando as suas cargas de pedra e sujeira na base das montanhas. Ao fazer isso, elas criaram a ampla planície da costa leste da Ilha do Sul. Conhecidas como as Planícies Canterbury, a região estende-se algumas 40 mi. (64 km) de largura e 100 mi. (160 km) de comprimento.

A sudeste dos Alpes está a Otago – uma região de planaltos secos, vales verdejantes, colinas escarpadas e profundas ravinas. A sudoeste dos Alpes está o Fiordland – uma área costeira de falésias dramáticas e fiordes profundamente recortados. As montanhas do Fiordland possuem as Cataratas Sutherland de 1.900 pés (580 m), a quinta-maior cascata do mundo.

Na costa sul, em frente ao Estreito Foveaux, fica a Ilha Stewart. Os Maori nomearam a ilha Rakiura, que significa “Terra do Céu Brilhante”. O nome reflete seus espetaculares pores-do-sol de verão e sua visão hipnotizante da aurora austral (luzes polares que ocorrem no Hemisfério Sul).

Clima

O clima variado da Nova Zelandia varia do tempo subtropical “Mediterrâneo” de sua penínsulas do norte para o ano todo de neve e gelo no topo de seus Alpes do Sul. Em geral, o país goza de um clima ameno durante todo o ano graças ao efeito moderador das imediações aos mares do Pacífico Sul. Isto é especialmente verdadeiro ao longo das costas, onde as temperaturas médias caem pouco mais de 10 °F (5,5 °C) da ponta do norte do país, perto de 34 graus de latitude sul, às suas extremidades sul, perto de 48 graus de latitude sul.

Todas as regiões da Nova Zelândia experienciam quatro estações distintas, embora na ordem inversa das que estão no Hemisfério Norte. A Primavera começa em Setembro, o Verão em Dezembro, o Outono em Março, e o Inverno em Junho. As mais suaves das estações podem ser encontradas na Ilha do Norte. Lá, a cidade de Auckland experiencia picos de verão em torno de 79 °F (26 °C), e baixos de inverno em torno de 38 °F (3 °C). Christchurch, na Ilha do Sul, experiencia extremos de temperatura mais amplos. As elevações de verão atingem cerca de 86 °F (30 °C), e os baixos de inverno caem para 26 °F (-3 °C) ou assim.

O vento e a chuva têm uma influência especialmente forte sobre o clima da Nova Zelândia. A localização do país coloca-o na corrente de ar forte global conhecida como as “Roaring Forties”. Estes ventos fortes de oeste entregam uma abundância de umidade acima e abaixo das ilhas. A chuva cai, em média, 150 dias por ano na Ilha do Norte. A Ilha do Sul experimenta uma média de 100 dias de chuva e neve a cada ano. No entanto, a grande maioria de precipitação na Ilha do Sul cai no lado ocidental dos Alpes do Sul, que atuam como uma espécie de barreira à umidade. Conseqüentemente, as encostas ocidentais e a costa da Ilha do Sul recebem mais de 200 polegadas (5.000 mm) de precipitação por ano, enquanto partes da costa leste recebem tão pouco como 13 polegadas (325 mm). Apesar de sua precipitação abundante, a Nova Zelândia goza de uma abundância de sol (e arco-íris), com uma média de 2.000 horas de sol por ano (de umas 4.380 possíveis).

Recursos naturais

Os estrondosos rios que descem as encostas dos Alpes do Sul da Nova Zelândia continuam a ser a principal fonte de energia do país. Hidrelétricas construídas em locais estratégicos geram a maior parte da eletricidade do país, a baixo custo. Usinas geotérmicas na Ilha do Norte produzem a eletricidade adicional, usando saídas de vapor subterrâneo para impulsionar gicantescos geradores de turbinas. Mais recentemente, a perfuração tem aproveitado depósitos submarinos de gás natural na costa oeste da Ilha do Norte. Estes, também, agora ajudam o calor e a energia das casas e indústrias do país.

A riqueza mineral da Nova Zelândia inclui vastos depósitos de carvão nas encostas ocidentais dos Alpes do Sul, e areias de ferro nas praias ocidentais da Ilha do Norte. Pedreiras rochosas em todo o país fornecem o calcário. É um fertilizante importante para a agricultura da Nova Zelândia. As colinas da região de Otago da Ilha do Sul continuam a produzir ouro, mas em nenhum lugar perto da quantidade dos anos da corrida do ouro da década de 1880. Abundantes reservas de gás natural ficam offshore.

A vida selvagem

A Nova Zelândia é conhecida por sua vida selvagem única. O mundialmente renomado ecologista David Bellamy apelidou o país de “Arca de Moa”. O nome refere-se ao extremo isolamento geográfico do país e às gigantescas aves voadoras que já habitaram as suas ilhas. Este isolamento remonta quase 100 milhões de anos, a um tempo antes do aparecimento dos mamíferos do mundo e da maioria de suas plantas de floração. Como o primeiro chip de um novo prato, a Nova Zelândia rompeu do antigo supercontinente de Gondwana. Isso foi muito antes da cisão que criou os continentes da África, Austrália e Antártida. Como resultado, a maioria das plantas e animais que evoluíram nestas ilhas não ocorrem naturalmente em nenhum outro lugar na Terra.

Plantas

Antes da chegada dos seres humanos, cerca de 900 a 1.100 anos atrás, a floresta densa e emaranhada cobria 80 por cento desta terra. Ambos os Maori e os Europeus contribuíram para a sua destruição. Aproximadamente 25 por cento da floresta primitiva permanece, quase toda ela protegida dentro dos parques nacionais. As florestas nativas da Nova Zelândia consistem principalmente de únicas coníferas de folhas largas chamadas podocarps. As maiores e mais duradouras incluem o matai, a totara, o kahikatea, o rimu, e o miro. Eles ainda são valorizados pela sua madeira dura e bonita.

Outras árvores nativas comuns incluem muitos tipos de faia e samambaias. Alguns mudam de aparência duas ou três vezes à medida que amadurecem – um ciclo de vida complicado raramente visto em outros lugares. A incomum “árvore do repolho” é na verdade uma espécie de lírio gigante que se assemelha a uma palmeira. Árvores menores, arbustos, e samambaias preenchem o sub-bosque das florestas tropicais da ilha. Muitos musgos, líquenes e orquídeas epífitas penduram languidamente de seus galhos e troncos.

Ao todo, a Nova Zelândia possui algumas 2500 plantas nativas, incluindo cerca de 1.450 flores nativas. A maioria ocorrem naturalmente como em nenhum outro lugar na Terra. Nos últimos 150 anos, os Europeus introduziram inúmeras outras espécies. Empresas madeireiras, em particular, transformaram boa parte da paisagem com extensas plantações de larch Europeu, pinho Americano, eucaliptos Australianos, e cedro Asiático. Entre as mais bem sucedidas destas introduções está o pinheiro de Monterey (nativo da Califórnia). Ele agora cresce em todas as áreas costeiras da Nova Zelândia.

Animais

A grande maioria dos animais terrestres são indígenas exclusivamente para a Nova Zelândia. Eles incluem muitos pássaros voadores, que evoluíram na ausência de mamíferos predadores. Pelo menos metade foram extintos desde a chegada dos primeiros seres humanos e suas cargas de cães e ratos.

A Nova Zelândia é o lar de muitos tipos de sapos e lagartos nativos, mas não há cobras (nativas ou introduzidas). Seu réptil mais incomum é o tuatara. O tuatara é o único membro vivo de uma antiga ordem de répteis que floresceu durante a era dos dinossauros. A abundância da Nova Zelândia de insetos exclusivos incluem mais de 70 espécies de weta. (Wetas são enormes insetos com as pernas espinhosas e presas curvas que evoluíram para preencher o papel desempenhado pelos ratos em outras terras). Todos os mamíferos nativos da Nova Zelândia vivem no ar ou no mar; nenhum vive na terra. Eles incluem muitas espécies de morcegos, focas, leões marinhos, golfinhos e baleias.

Parques Nacionais e Refúgios

Inspirado por sua vida selvagem única – e temeroso de perdê-la – o povo da Nova Zelândia têm estado por muito tempo na vanguarda do movimento ambientalista do mundo. O Departamento de Conservação da Nova Zelândia controla e protege quase um terço do país em mais de 7 milhões de acres (2,8 milhões ha) de parques e de reservas da vida selvagem. Entre elas, estão três áreas do Patrimonio Mundial das Nações Unidas – Tongariro, na Ilha do Norte; Te Wahipounamu, nos Alpes do Sul; e as Ilhas sub-Antárticas da Nova Zelândia. Os programas de recuperação de animais selvagens da Nova Zelândia parecem estar trazendo muitas espécies de volta da beira da extinção.

População

A Nova Zelândia é uma nação de mais de 4 milhões de pessoas. A Nova Zelândia tem lutado muito para equilibrar as suas duas culturas distintas – Maori e Européia (principalmente Britânica). Mais recentemente, um número significativo de imigrantes da China, Índia, Vietnã, e várias ilhas da Oceania ainda mais ampliaram a mistura étnica da Nova Zelândia.

Os Maori da Nova Zelândia (pronuncia-se MAU-ree) compõem quase 15 por cento da população do país. As famílias Maori traçam sua hereditariedade à uma ou mais das 10 principais tribos. Essas tribos chegaram em canoas oceânicas separadas entre 900 e 1.100 anos atrás. No entanto, séculos de casamentos com os colonizadores Europeus colocaram pakehas (“pessoas brancas”) na maioria das árvores da família Maori. Nos 1600s, as 10 tribos distintas da Nova Zelândia começaram a se referir a si mesmas como maori, que significa “normal”, para distinguir-se dos Europeus recém-chegados.

Tão recentemente como há 20 anos, poucos Maori usavam sua antiga linguagem Polinésia na vida diária. Hoje, o Maori tornou-se uma linguagem oficial da Nova Zelândia (ao lado do Inglês). Ela pode ser ouvida em muitas estações de rádio Maori, programas de televisão e sites da Internet. Na superfície, o cotidiano e o vestido dos modernos Maori pouco diferem dos de outros Neozelandeses. Mas eles mantêm seus costumes antigos e artesanato vivos com freqüentes reuniões tribais e festivais. O governo da Nova Zelândia continua a lutar com reivindicações tribais às terras retiradas dos Maori no século 19.

Várias centenas de Neozelandeses traçam sua ascendência para outro povo nativo – os pacíficos Moriori das Ilhas Chatham, que se encontram a leste da Ilha do Sul. O último Moriori “puro-sangue” morreu em 1934, sua cultura tendo sido destruída um século antes. Em 2001, a legislatura da Nova Zelândia votou para compensar os descendentes Moriori pela perda de terras de sua tribo nos Chathams e pela escravidão que eles suportaram sob o domínio dos mais guerreiros Maori.

Quase 80 por cento dos Neozelandeses traçam sua ascendência para a Europa, mais comumente para o Reino Unido e, em menor grau, para os Países Baixos.

Destes, a maioria são descendentes dos nascidos na Nova Zelândia dos imigrantes Britânicos e Holandeses que chegaram no século 19 e início do século 20. Mais recentes imigrantes Europeus incluíram refugiados políticos da Alemanha Nazista (em meados do século 20), da Itália, dos países Bálticos e em outras partes da antiga União Soviética e da Hungria.

Imigrantes recentes de ilhas Oceânicas, como Fiji e Samoa constituem a maior minoria de não-nativos na Nova Zelândia. Juntos, eles compõem cerca de 5 por cento da população do país. A maioria reside em ou em torno da cidade de Auckland. Pessoas de ascendência Chinesa compõem outros 2 por cento da população; muitos de seus antepassados eram mineradores de ouro que vieram para a Ilha do Sul na década de 1860. Outro 1 por cento da população da Nova Zelândia remontam à Índia, que partilha da hereditariedade da Nova Zelândia como uma ex-colônia Britânica.

Cerca de três quartos dos Neozelandeses vivem “na cidade”, isto é, na Ilha do Norte. Praticamente todo o resto vivem “no interior” – a Ilha do Sul. Várias centenas vivem nas ilhas periféricas da Stewart, Chatham e Pitt.

Educação e Artes

Em 1877, a Nova Zelândia se tornou uma das primeiras nações para tornar a educação disponível livremente e exigir que todas as crianças freqüentassem a escola primária. As crianças da Nova Zelândia começam sua educação com financiamento público em qualquer pré-escola ou jardim de infância e continuam através da escola secundária. O teste mostra que elas são educadas entre as melhores do mundo. As escolas públicas da Nova Zelândia também ajudaram a revitalizar a cultura indígena do país, oferecendo aulas na língua Maori, assim como em Inglês.

A maioria dos estudantes da Nova Zelândia continuam seus estudos em uma das universidades do país ou em escolas técnicas. Bolsas do governo permitem que os alunos qualificados completem a sua educação superior, independentemente da sua capacidade de pagamento. Sete universidades da Nova Zelandia ganharam fama especial por suas pesquisas agrícolas de ponta. A maior, a Universidade de Auckland, tornou-se um centro internacional de ensino e pesquisa, com estudantes e cientistas de mais de 60 países.

Além dos programas formais de estudo, o governo da Nova Zelândia patrocina extensos programas de educação continuada para adultos, em assuntos que vão de finanças à arte popular. As aulas de cerâmica revelam-se especialmente populares em todo o país, onde uma em cada oito pessoas praticam a arte, seja profissionalmente ou como hobby.

O governo da Nova Zelândia investe pesado em programas culturais do país através do Ministério da Cultura e Patrimonio, ou Te Manatu Taonga. Os vários grupos patrocinados pelo ministério incluem a Aotearoa Traditional Maori Performing Arts Society, o Royal New Zealand Ballet, e a New Zealand Symphony Orchestra, a Film Commission, o Historic Places Trust, e o Te Papa (museu nacional da Nova Zelandia).

Governo e agências privadas apoiam os esforços dos Maori para preservar e enriquecer a sua linguagem, artes e outras tradições. Em todo o país, os grupos locais podem ser vistos executando as tradicionais danças haka e poi em festivais que também apresentam a tecelagem e escultura Maori.

Os artistas mais famosos da Nova Zelândia incluem os pintores de paisagem do fim do século 19 Charles Heaphy e Frances Hodgkins. A escritora mais famosa do país – Katherine Mansfield grandemente influenciou a escrita de contos no início do século 20. Ela produziu coleções, como Bliss e Outras Histórias (1920) e The Garden Party (1922). Ao contrário de Mansfield, os modernos romancistas da Nova Zelândia, como Witi Ihimaera, Keri Hulme, e Grace Patricia tecem a cultura e paisagens da nação através de suas histórias. Entre os mais conhecidos cineastas da Nova Zelândia está Peter Jackson. Ele ganhou aclamação mundial por sua trilogia O Senhor dos Anéis (2001-03), que foi filmada na Nova Zelândia.

Cidades

Wellington, capital da Nova Zelândia, fica nas colinas acima de um dos mais profundos portos do mundo, na costa sul da Ilha do Norte. Desse ponto de vista estratégico, a cidade tem vista para o estreito Estreito de Cook, que separa as duas ilhas principais do país. Em um determinado dia, rajadas fortes, por vezes, atingindo 65 mi. (105 km) por hora silvam através da “Windy Wellington”. O clima tempestuoso resulta da maneira em que os canais do Estreito de Cook lançam fortes correntes de ar na Nova Zelândia.

O edifício mais característico de Wellington, de longe, é o “Beehive”. Ele abriu em 1980 como parte de seu novo Complexo de Edificios do Parlamento. Como capital da nação, a cidade é também a casa do Jardim Botânico de Wellington; do Royal New Zealand Ballet, da Orquestra Simfonica da Nova Zelândia; Te Papa, o Museu de história natural da Nova Zelandia (um dos maiores do mundo) e da Universidade Victoria de Wellington. As praias que rodeiam a cidade permanecem populares entre os surfistas e sailboarders.

Wellington é também a terceira área urbana mais populosa da Nova Zelandia. A maioria de seu povo trabalha quer para o governo federal ou na movimentada zona portuária, com seus quilômetros de cais para barcos oceânicos e balsas da ilha.

A Companhia Nova Zelandia da Inglaterra fundou Wellington em 1840. Eles nomearam sua colonia após o duque de Wellington, um herói de guerra popular Inglês. Vinte e cinco anos depois, a cidade se tornou a capital oficial da colônia. Grande parte do centro da cidade fica no aterro estendido para o porto. Isto deixa o histórico “waterfront” de Wellington alto e seco no centro da cidade. Teleféricos transportam os residentes e visitantes acima do nível mais baixo do porto de Wellington para a Victoria University e para as muito mais elevadas montanhas do interior.

Auckland, na Ilha do Norte, destaca-se como a maior cidade da Nova Zelândia, de longe.

Christchurch, a segunda maior cidade da Nova Zelândia, serve como centro urbano da Ilha do Sul. Lá, mais do que em qualquer outro lugar, a herança Inglêsa do país permanece aparente. A cidade tem muitos jardins tradicionais Inglêses, clube-campos de cricket e quadras de tênis gramadas. Sua catedral e muitas outras estruturas foram danificadas ou destruídas por terremotos que atingiram a cidade em Setembro de 2010 e Fevereiro de 2011.

Na década de 1850, a fortemente religiosa Associação Canterbury da Inglaterra fundou Christchurch como um dos últimos assentamentos planejados da Nova Zelandia. As maiores fábricas da cidade processam produtos agrícolas das quintas circundantes. Christchurch exporta seus produtos acabados a partir do porto de Lyttelton, que liga a cidade através de 8 mi. (13 km) de ferrovias e túneis.

Dunedin fica na costa leste da Península de Otago, cerca de 200 mi. (320 km) sul de Christchurch. O nome da cidade – Gaélico para Edinburgh – reflete a sua fundação por colonos Escoceses na década de 1840. Vinte anos depois, Dunedin se tornou o centro apressado de Otago pela frenética corrida do ouro. Hoje, é um centro manufatureiro, com ênfase em fundições de ferro e de bronze e fábricas de lã. Dunedin é também a casa para a Universidade de Otago, a mais antiga universidade da Nova Zelândia (1869).

Economia

Mais do que qualquer outra nação, a Nova Zelândia se aproxima de sua agricultura como uma ciência moderna. O governo investe pesadamente na pesquisa agrícola em todas as suas principais universidades e agências agrícolas.

Uma medida do seu sucesso: os produtos agrícolas continuam a gerar a maior parte da riqueza da Nova Zelândia. No entanto, os agricultores agora são menos de 1 por cento da força de trabalho.

As ovelhas reinam neste país, onde elas superam as pessoas mais de 14 para 1. De fato, os 55 milhões de carneiros, ovelhas, e cordeiros da Nova Zelandia fazem este país o maior exportador mundial de carne de carneiro e o segundo maior exportador de lã. Com mais de 9 milhões de vacas, a Nova Zelândia também é um grande exportador de carne bovina e o maior e mais eficiente exportador de produtos lácteos do mundo. Mais recentemente, a Nova Zelândia se tornou um dos únicos grandes produtores de carne de veado do mundo. Ela exporta a carne animal criada em fazendas e a distribui pela Europa. E vende seus chifres de veludo na Ásia, onde são utilizados na medicina popular tradicional.

A Nova Zelândia continua a produzir grandes colheitas de frutas – de culturas tradicionais de pomar, tais como maçãs e peras aos frutos subtropicais mais recentemente populares, como o kiwi e o tamarindo. Peixes e crustáceos capturados em águas costeiras adicionam ao enorme excedente das exportações de alimentos do país.

A sivicultura tornou-se uma parte cada vez mais importante da economia da Nova Zelândia. As florestas nativas remanescentes são em grande parte protegidas de corte. Assim, a maioria da madeira agora vem de plantações de espécies estrangeiras, como o pinheiro Monterey. A indústria de mineração do país em grande parte mudou do ouro para as areias de ferro.

As plataformas de perfuração em águas costeiras da Nova Zelândia continuam a produzir gás natural. Ele é uma importante fonte de energia, assim como as reservas enterradas de carvão do país. Mas a maior fonte de energia da Nova Zelandia, de longe, continuam a ser seus trovejantes rios de montanha. As usinas hidrelétricas produzem uma abundância de eletricidade para ligar as crescentes indústrias do país. A maioria das fábricas da Nova Zelândia produzem roupas, móveis, eletrodomésticos, carros e outros produtos para uso doméstico. Nas últimas décadas, no entanto, o país aumentou muito suas exportações de bens manufaturados.

A maior mudança de todas para a economia da Nova Zelândia foi a mudança em seus mercados internacionais. Por exemplo, na década de 1960, o país vendia a maioria de seus produtos para o Reino Unido, com a maioria de suas importações provenientes do Reino Unido também. Hoje, pelo contrário, a Nova Zelândia negocia principalmente com os países do Sudeste Asiático, Japão, Austrália e os Estados Unidos. Em 2008, a Nova Zelândia assinou um acordo de livre comércio com a China. O Reino Unido agora é responsável por menos de 15 por cento das exportações e importações da Nova Zelândia.

História

Os primeiros seres humanos da Nova Zelândia podem ter sido os Moriori de pele escura. Eles viajaram por todo o Pacífico Sul de canoa por cerca de 800. Os Moriori primeiro se estabeleceram na Ilha do Sul. Eles a abandonaram logo após a chegada dos primeiros Maori, cerca de 900. Naquela época, eles navegaram 435 mi. (700 km) sudeste para as Ilhas Chatham. Lá, eles desenvolveram uma cultura Polinésia única com base na não-violência. Um exército invasor dos Maori escravizaram a tribo Moriori em 1830, destruindo sua cultura.

A história tribal dos Maori identifica Chefe Kupe como o antigo explorador que descobriu e dirigiu seu povo para Aotearoa, como eles ainda chamam a Nova Zelândia. Depois de descobrir as duas ilhas principais, Kupe voltou a Hawaiki, o lar ancestral dos Maori nas Ilhas Society perto do Tahiti. Seguindo as instruções de Kupe, as gerações posteriores dos Maori começaram a partir em gigantescas canoas oceânicas entre 900 e 1100. Os nomes de suas canoas – Tainui, Te Arawa, Aotea, Takitimu, e outros – tornaram-se os nomes tribais das famílias que chegaram nelas. Os Maori trouxeram plantas e sementes nativas à sua pátria.

Eles também trouxeram cães domésticos e ratos clandestinos (os primeiros mamíferos terrestres da Nova Zelândia). A introdução destes animais não-indígenas teve um efeito devastador sobre as aves voadoras da terra. Os pássaros tinham evoluído na ausência de tais predadores.

Ao longo dos séculos, os Maori construíram sua cultura. No início, eles sobreviveram caçando o gigante moa sem asas. Como o números de moas declinou, os Maori tornaram-se agricultores de sucesso. Suas colheitas complementavam as suas capturas de peixes e pássaros menores. As tribos também se tornaram proficientes construtores de casas e tecelões de pano.

Quando sua sociedade tornou-se mais estabelecida, os Maori desenvolveram artesanatos puramente decorativos, tais como a escultura. Usando ferramentas feitas do jade duro da Nova Zelândia, ou pedra-verde, eles esculpiram desenhos elaborados nas proas arqueadas de suas gigantescas canoas guerreiras e nos postos de entrada de suas vilas e fortalezas nos morros. Um projeto favorito de ambos canoa e mourão era a do rosto tatuado de um feroz guerreiro – uma grande língua de fora da boca fazendo caretas. Os Maori também esculpiam intrincadas tikis – estátuas com supostos poderes sobrenaturais – fora da própria pedra-verde.

O ritual regulava a maioria dos aspectos da vida Maori. Crenças no poder mágico e a importância da vingança, ou utu, grandemente influenciaram sua cultura. Na verdade, tratava-se de forma violenta da vida, construída em ciclos contínuos de guerras tribais, escravidão, e canibalismo. Os Maori acreditavam que o ritual de comer seus inimigos aumentava o seu poder. Não surpreendentemente, os Maori saudaram os primeiros exploradores Europeus da Nova Zelândia com hostilidade.

Chegada dos Pakehas

Em 1642, a Companhia das Indias Ocidentais Holandesas enviou o seu melhor navegador – Abel Janszoon Tasman – ao sul do equador. Ele foi em busca da Terra Australis Incognita, o lendário continente sul pensado se estender pelo Pacífico Sul da África para a América do Sul. Em 1642, Tasman primeiro avistou terra na costa noroeste da Ilha do Sul. Ele fixou âncora em um porto de grande porte. Mas antes que seu partido pudesse chegar à terra, os Maori lançaram suas canoas de guerra e mataram quatro tripulantes de Tasman. Tasman navegou por diante. Ele deu ao porto o nome de advertência de “Baía dos Assassinos”. Ele chamou o recém-descoberto “continente” de Staten Landt. Os Holandeses, mais tarde, renomearam-no Nieuw-Zeeland, após a província sudoeste de sua terra natal.

Mais de um século se passou antes de um Europeu novamente tentar aterrissar na Nova Zelândia. Em 1769, o navegador Inglês James Cook também veio procurar o lendário continente do sul. Em um navio chamado Endeavour, Cook e sua tripulação de 90 marinheiros e naturalistas circumnavegou as duas principais ilhas da Nova Zelândia. Eles mapearam o litoral das ilhas e determinaram que as ilhas não eram continentes. (Cook descobriu o continente da Austrália no ano seguinte).

Apesar de alguns encontros hostis, Cook e sua tripulação se saiu melhor com os Maori, graças a um intérprete Polinésio a bordo de seu navio. No entanto, muitos Maori acreditavam que os Europeus fossem duendes cara-pálidas. Eles os apelidaram pakehas, ou “criaturas brancas”, um termo que persiste até hoje.

Enquanto nas ilhas, os naturalistas de Cook coletaram centenas de amostras de plantas. Eles fizeram anotações de campo detalhadas que criariam uma grande sensação na Europa. Mais sensacional foram as suas estórias do ritual de canibalismo dos Maori. Como um aviso para os futuros marinheiros do Mar do Sul, um dos naturalistas de Cook, Sir Joseph Banks, observou que “a quase certeza de ser comido quando você vem em terra não acrescenta um pouco para o terror do naufrágio nestas águas”. Fiel ao aviso de Banks, o capitão Francês Marion Du Fresne e 26 de seus homens se tornaram os primeiros Europeus no menu Maori em 1772, apenas três anos mais tarde. O mesmo destino conheceram muitos dos presos que escaparam e os primeiros colonos que vieram para a Nova Zelândia por meio da Austrália no final dos anos 1700s.

Apesar desse início, o povoamento Europeu da Nova Zelândia estava bem encaminhado no início do século 19. Entre os primeiros a chegar em grande número estavam os Britânicos, Americanos, e os baleeiros Franceses e caçadores de focas. Dentro de algumas décadas, a sua grande escala de colheitas tinha dirigido muitas espécies locais de mamíferos do mar à beira da extinção. Comerciantes seguiram o comércio com os Maori. Eles comumente trocavam produtos Europeus, como mosquetes e rum pela valiosa madeira kauri da ilha, fibra de linho, e pedras-verdes.

A chegada de armas se provou desastrosa para os aguerridos Maori, que contavam mais de 100.000 na época do contato Europeu. Batalhas intertribais uma vez lutadas com lanças e combates mão-a-mão tornaram-se muito mais mortais. Doenças Européias, como a gripe, para a qual os Maori não tinham resistência, mataram ainda mais de seu povo. A cultura Maori desintegrou-se ainda mais com a chegada dos missionários. Eles tinham a intenção de converter as tribos ao Cristianismo e a uma forma “civilizada” de vida. Os missionários também se queixaram para a Inglaterra da anarquia geral que tinha ultrapassado as ilhas. Em resposta, o governo Britânico enviou o seu primeiro administrador para a Nova Zelândia em 1833 e começaram a discutir como ele poderia tomar posse formal da crescente colônia.

Em 1839, o Tenente Coronel Governador William Hobson chegou para negociar um tratado com os Maori. O tratado atribuiria à Victoria, a rainha da Inglaterra, a soberania sobre a ilha em troca de fazer os Maoris cidadãos Britânicos e reconhecendo a sua posse das terras tribais. Como parte do acordo, os Maori concordaram em não vender suas terras para ninguém, mas ao governo Britânico.

Quarenta e cinco chefes Maori assinaram o famoso Tratado de Waitangi em 6 de Fevereiro de 1840, um dia ainda celebrado pelo Neozelandeses como feriado nacional. Outros 400 chefes Maoris assinaram uma versão traduzida do documento, levado para as aldeias ao redor das ilhas. Problemas rapidamente levantaram-se, no entanto, sobre as contradições nas duas versões, bem como divergências sobre o significado de palavras como “soberania”.

Enquanto isso, o Inglês Edward Gibbon Wakefield tinha começado a cumprir o seu sonho de criar “uma grande sociedade Inglêsa” na Nova Zelândia. Ele o fêz, transportando centenas de trabalhadores Cristãos ao seu novo assentamento de Wellington. Inspirados por Wakefield, outros grupos religiosos tentaram estabelecer suas próprias “comunidades ideais”. As mais bem sucedidas incluíam Dunedin, criada pela Igreja Livre da Escócia em 1848, e Christchurch, estabelecida pela Associação Anglicana de Canterbury em 1850.

Em 1852, a Inglaterra concedeu à Nova Zelândia o direito de auto-governo. Mas só os proprietários brancos do sexo masculino ganharam o direito de voto.

O primeiro parlamento do país se reuniu em Auckland com deputados eleitos por seis províncias: Auckland, Wellington, New Plymouth, Nelson, Canterbury e Otago. Na época, os colonos Europeus numeravam cerca de 50.000. Os Maori, severamente reduzidos pela doença e pela guerra intertribal, numeravam em torno de 56.000.

Por um tempo, as duas culturas pareceram coexistir em “uma comunidade harmoniosa”, para usar as palavras do governador colonial Sir George Grey. Mas a demanda dos colonos brancos por terra foi demais para os Maori. Em alguns lugares, os colonos simplesmente ignoraram o Tratado de Waitangi. Eles se mudavam para a terra Maori para pastar as suas ovelhas e plantar suas lavouras. Em outros casos, os administradores coloniais tentavam forçar as tribos a vender terras contra sua vontade.

Conflito

Em 1858, várias tribos da Ilha do Norte se uniram para eleger um rei comum Maori, Potatau. Eles também declararam suas terras restantes tapu, ou sagrado, ou seja, não está mais disponível para venda. Em 1860, a oposição Britânica a essa posição levou ao início das sangrentas Guerras Anglo-Maori. Depois de uma década de guerra, o exército Britânico capturou a capital do rei Maori e confiscou 3 milhões de acres (1,2 milhões ha) da terra Maori. Alguns Maori continuaram a realizar ataques de guerrilha. Mas a guerra gradualmente morreu em 1872.

Enquanto isso, a descoberta do ouro na em grande parte despovoada Ilha do Sul levou milhares de garimpeiros da Austrália, América do Norte e China. A nova riqueza ajudou a financiar a construção de estradas e ferrovias em ambas as ilhas. Após o ouro acabar, muitos garimpeiros ficaram como fazendeiros para ajudar a colonizar a Ilha do Sul. Ao mesmo tempo, fazendas leiteiras e pomares de frutas se espalharam em grande parte da Ilha do Norte.

No geral, a década de 1870 foi uma época de grande prosperidade para a Nova Zelândia, graças à riqueza da terra de madeira, minerais e boas pastagens. Mas a década de 1880 trouxe a queda dos preços dos bens da Nova Zelândia no mercado mundial e uma severa depressão econômica. Milhares deixaram para os campos de ouro da Austrália. Um fator importante na recuperação do país foi a invenção de navios frigoríficos. Eles podiam levar a carne da Nova Zelândia e produtos agrícolas para a distante Inglaterra, seu único grande parceiro comercial.

Uma nova nação

No alvorecer do século 20, a Nova Zelândia se destacou como um dos países mais progressistas do mundo. Na década anterior, o governo da Nova Zelândia havia aberto escolas públicas livres para crianças brancas e Maori, garantiu às mulheres o direito de voto (o primeiro país a fazê-lo), e garantiu o bem-estar dos trabalhadores com segurança-leis fabris, encurtou o horário de trabalho e as pensões de velhice dos aposentados.

Estes avanços sociais colocaram a Nova Zelândia além de seu vizinho menos progressista, a Austrália. Conseqüentemente, os Neozelandeses recusaram o convite da Austrália para se juntar à sua nova comunidade de nações em 1901. Seis anos depois, a já auto-governada colônia da Nova Zelândia tornou-se formalmente uma nação independente. Como a Austrália, a Nova Zelândia escolheu uma forma de governo conhecida como uma democracia parlamentar – com deputados federais eleitos pelo povo, e um primeiro-ministro escolhido por esses representantes. A Nova Zelândia manteve a sua ligação simbólica com a Inglaterra. Ela reconheceu o monarca Britânico reinante como seu chefe de Estado cerimonial.

Como um membro da Commonwealth, a Nova Zelândia enviou soldados para lutar em ambas Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial. Como parte do Army Corps, ou “ANZAC” da Austrália e Nova Zelandia, as tropas do país ganharam fama duradoura na malfadada campanha da Primeira Guerra Mundial de Gallipoli. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Nova Zelândia ficou sob ameaça de ataque do Japão. Juntamente com a Austrália, a Nova Zelândia formou uma aliança de segurança com os Estados Unidos, cuja forte frota naval do Pacifico ajudou a guardar as costas da Nova Zelândia. Esta importante aliança veio a ser conhecida como ANZUS, das iniciais dos três países membros.

Uma grande mudança na visão de mundo da Nova Zelândia chegou na década de 1970. O único grande parceiro comercial do país – a Grã-Bretanha -aderiu à Comunidade Economica Européia. Isto significava que o “País Mãe” já não contava com a Nova Zelândia por laticínios, carne e outros produtos agrícolas.

Depois de alguns anos de dificuldades economicas, a Nova Zelândia forjou novos laços de negócios com a Austrália e as nações do Sudeste Asiático.

Nas décadas de 1950 e 1960, a Nova Zelândia enviou soldados para lutar nas guerras da Coréia e do Vietnã, de acordo com sua aliança militar com os Estados Unidos. O envolvimento da Nova Zelândia no Vietnã provocou o debate público e manifestações massivas em casa. Enfraquecendo ainda mais seus laços militares com os Estados Unidos, em 1986, a Nova Zelândia fechou suas portas a todos os navios nucleares. O que incluía os submarinos da Marinha dos Estados Unidos. Tensões semelhantes surgiram entre a Nova Zelândia e a França sobre os continuados testes de bombas nucleares da França no Pacífico Sul.

Em 2010, a Nova Zelândia e os Estados Unidos assinaram um novo acordo estratégico, a Declaração de Wellington, que prevê um aumento na cooperação em matéria de segurança e questões econômicas.

Enquanto isso, a década de 1960 marcou o início de um grande avivamento cultural entre os povos Maori nativos da Nova Zelândia. Os Neozelandeses como um todo abraçaram esse renascimento Maori. Mas desacordo agudo se desenvolveu ao longo das demandas Maori de indenização por terras tomadas deles durante os 1800s. A raiz do conflito foi o confusamente traduzido Tratado de Waitangi, apressadamente elaborado e assinado em 1840.

Em 1975, o governo federal da Nova Zelândia criou o Tribunal Waitangi para investigar e resolver as reivindicações de terras Maori. Desde aquela época, o tribunal devolveu milhares de hectares e concedeu centenas de milhões de dólares em compensação às tribos Maoris.

Em Setembro de 2010, um terremoto de magnitude 7.1 causou um número estimado de $5 bilhões de dólares em danos na e em torno da cidade de Christchurch. Felizmente, não houve vítimas. Este não foi o caso do terremoto de magnitude 6.3 que devastou a cidade em Fevereiro de 2011. O terremoto de Fevereiro ocorreu quando um grande número de pessoas estavam no trabalho, na escola, ou nas ruas. O número de mortos deverá ultrapassar 200, com cerca de 2.500 feridos. Foi o pior desastre natural da Nova Zelândia em 80 anos.

Nova Zelândia
A cidade turística de Queenstown na Ilha do Sul é conhecida por sua aventura e turismo de esqui

Nova Zelândia
A cidade de Auckland, a maior da Nova Zelândia, é o lar de quase um terço da população do país

Fonte:  Internet Nations

Nova Zelândia

Nome completo: Nova Zelândia
População: 4,4 milhões (ONU, 2011)
Capital: Wellington
Maior cidade: Auckland
Área: 270.534 km ² (104.454 milhas quadradas)
Principais idiomas: Inglês, Maori
Principal religião: Cristianismo
Expectativa de vida: 79 anos (homens) e 83 anos (mulheres) (ONU)
Unidade monetária: 1 dólar de Nova Zelândia (NZ $) = 100 centavos
Principais exportações: produtos alimentares de lã, e produtos lácteos, madeira e papel
RNB per capita: 29.350 dólares EUA (World Bank, 2010)
Domínio da Internet:. Nz
Código de discagem internacional: 64

Nova Zelândia
Auckland: a maior cidade da Nova Zelândia e um importante porto

Perfil

Nova Zelândia, uma nação do Pacífico rica, é dominado por dois grupos culturais: neozelandeses de ascendência europeia, e da minoria maori, cujos antepassados chegaram polinésia nas ilhas cerca de 1.000 anos atrás.

Agricultura é o pilar econômico, mas a fabricação eo turismo são importantes e não há uma indústria cinematográfica mundial.

Nova Zelândia tem diversificado seus mercados de exportação e desenvolveu fortes laços comerciais com a Austrália, os EUA eo Japão. Em abril de 2008 tornou-se o primeiro país ocidental a assinar um acordo de livre comércio com a China.

Soberania britânica foi criado pelo Tratado de Waitangi 1840 – um pacto entre os chefes maori e do governo britânico sobre os direitos da terra.

O tratado deu origem a reivindicações de terras que culminaram na “Nova Zelândia Wars”, uma série de escaramuças entre as forças coloniais e Maori na Ilha do Norte.

O governo concedeu dinheiro e terras em assentamentos durante a década de 1990, mas a questão da terra continua a ser controversa.

Em 1984, o governo iniciou um programa de reformas dramático e polêmico econômica, que levantou controles sobre salários, preços e taxas de juros e removidos os subsídios agrícolas.

A paisagem é diversa, e às vezes espetacular. Isso tem alimentado o turismo, os visitantes são atraídos para as montanhas glaciares esculpidos, lagos, praias e águas termais. Por causa das ilhas isolamento geográfico, grande parte da flora e fauna é exclusivo para o país.

Nova Zelândia tem um papel ativo no Pacífico assuntos. Ele tem laços constitucionais com os territórios do Pacífico Niue, as Ilhas Cook e Tokelau.

Suas tropas serviu em Timor Leste quando a violência eclodiu no território em 1999 e faziam parte de uma força multinacional pretende restaurar a ordem das Ilhas Salomão em 2003. Mais adiante, as forças da Nova Zelândia apoiaram manutenção da paz e desenvolvimento esforços no Afeganistão.

Mas a sua postura anti-nuclear – incluindo a proibição de embarcações de propulsão nuclear ou armas nucleares de suas águas – colocá-lo em desacordo com os EUA na década de 1980.

Uma quantidade significativa de energia elétrica da Nova Zelândia é gerada por fontes de energia hidrelétrica e que o país tem uma série de fontes de energia renováveis à sua disposição.

Padrões de migração mudaram, com a maioria dos incomers vindo da Ásia e ilhas do Pacífico estados, em vez de partir do Reino Unido e Austrália. Autoridades estimam que os asiáticos irão compor 13% da população até 2021 de cerca de 9% em 2009.

Uma cronologia dos principais eventos:

c.1000 AD – Maori chegam de outras partes da Polinésia.

1642 – explorador holandês Abel Tasman visita a Nova Zelândia.

1769 – capitão britânico James Cook explora costa, também em 1773 e 1777.

1815 – Primeiro missionários britânicos chegar.

1840 – Tratado de Waitangi entre tribos britânicas e vários Maori promete proteção da terra Maori e estabelece a lei britânica na Nova Zelândia.

1845-72 – A Nova Zelândia Wars, também conhecido como as Guerras da terra. Maori colocar-se a resistência ao domínio colonial britânico.

1893 – Nova Zelândia se torna primeiro país do mundo a dar às mulheres o voto.

1898 – Governo apresenta pensões de velhice.

1907 – Nova Zelândia torna-se o domínio dentro do Império Britânico.

1914 – Surto da Primeira Guerra Mundial Nova Zelândia comete milhares de tropas para o esforço de guerra britânico. Eles sofrem pesadas baixas na campanha de Gallipoli, na Turquia, em 1915.

1939-45 – Tropas da Nova Zelândia ver a ação na Europa, Norte da África e no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial.

Independência

1947 – Nova Zelândia ganha plena independência da Grã-Bretanha.

1950 – Tropas da Nova Zelândia servir com as forças da ONU na Guerra 1950-53 coreano.

1951 – ANZUS Pacífico tratado de segurança assinado entre Nova Zelândia, Austrália e EUA.

1960 – Nova Zelândia envia uma força de combate pequena para suportar as tropas dos EUA no Vietnã. O movimento desperta um intenso debate público.

1984 – O governo trabalhista eleito, o primeiro-ministro David Lange começa reformas econômicas radicais.

Rainbow Warrior

1985 – Nova Zelândia se recusa a permitir que os navios norte-americanos movidos a energia nuclear ou armas nucleares para entrar nos seus portos.

Agentes do serviço secreto francês explodir navio do Greenpeace Rainbow Warrior em Auckland Harbour. Uma pessoa morta.

1986 – EUA suspende suas obrigações ANZUS para a Nova Zelândia.

1989 – O primeiro-ministro Lange renuncia, substituído por Geoffrey Palmer.

1990 – Palmer demissão pouco antes da eleição geral, que é vencida pelo oposicionista Partido Nacional. James Bolger se torna primeiro-ministro.

1993 – Partido Nacional estreitamente ganha eleição. Referendo introduz representação proporcional.

1996 – Sob o sistema eleitoral novo, número de MPs Maori sobe de seis para 15.

1997 – Após o desafio de liderança, Bolger renuncia e Jenny Shipley se torna o primeiro da Nova Zelândia mulher primeiro-ministro.

Partido Nacional faz coligação com centrista Nova Zelândia Primeiro (NZF).

1998 – Tribunal Waitangi governo ordens para regressar a terra confiscada em Township Turangi para seus proprietários Maori.

Coalizão com colapsos NZF.

1999 – Tropas da Nova Zelândia participar de uma força de paz da ONU no Timor Leste.

Trabalho vitória do Partido

1999 – O Partido Trabalhista ganha as eleições. Helen Clark torna-se primeiro-ministro.

Outubro de 2001 – Governo resgata Air New Zealand 12 anos depois que foi privatizada e tem uma participação de 83% na operadora.

Junho de 2002 – Primeiro-ministro pede desculpas Helen Clark para Samoa para tratamento de pobres da Nova Zelândia, dos seus cidadãos em tempos coloniais. O pedido de desculpas é feito em uma cerimônia em Samoa marcando 40 anos de independência.

Julho de 2002 – Helen Clark do Partido Trabalhista ganha um segundo mandato em uma eleição geral. O conservador Partido rival Nacional registra seu pior resultado em 70 anos.

2004 Maio – intenso debate sobre projeto de lei para nacionalizar leito do mar. Maori manifestantes dizem que projeto de lei violaria direitos ancestrais. Governo sobrevive de não-confiança voto.

Julho de 2004 – Nova Zelândia suspende contatos de alto nível com Israel, alegando que dois israelenses presos por tentar ilegalmente para obter Nova Zelândia passaportes eram agentes da Mossad. Os espiões suspeitos são deportados em setembro.

De dezembro de 2004 – Nova Zelândia e China começam conversações sobre um acordo de comércio livre potencialmente lucrativo.

Parlamento aprova lei que reconhece a união civil entre casais homossexuais.

Agosto de 2005 – A morte é anunciada de David Lange, o ministro década de 1980 principal que liderou reformas fundamentais.

De setembro de 2005 – O atual PM Helen Clark assegura uma vitória eleitoral apertada sobre o Partido Nacional ressurgente.

Maio de 2006 – As tropas da Nova Zelândia participar de uma força de intervenção em Timor Leste, destinado a acalmar a agitação.

De agosto de 2006 – Rainha da população indígena Maori, Te Arikinui Dame Te Atairangikaahu, morre aos 75 anos após um reinado de 40 anos. Uma semana de luto é declarado.

Outubro de 2007 – Polícia prende 17 pessoas em ataques anti-terror. Os promotores acusam ativistas Maori de planejamento de uma campanha violenta contra a maioria branca do país.

De setembro de 2008 – A economia da Nova Zelândia entra em recessão pela primeira vez desde 1998.

De novembro de 2008 – John Key lidera o Partido de centro-direita nacional para a vitória em uma eleição geral, terminando nove anos de governo liderado pelo Trabalho.

De dezembro de 2008 – Nova Zelândia e Fiji expulsar uns dos outros diplomatas em uma linha aprofundamento político. A linha resulta de uma decisão do líder militar de Fiji, Frank Bainimarama, para atrasar os planos para eleições democráticas.

2009 Março – Os números oficiais mostram que a economia da Nova Zelândia encolheu em seu ritmo mais rápido em 17 anos nos últimos três meses de 2008.

Junho de 2009 – encolhe Nova Zelândia economia para o quinto trimestre consecutivo, tornando-se oficialmente a maior recessão da história do país.

De agosto de 2009 – A Nova Zelândia é de enviar cerca de 70 soldados de elite SAS para o Afeganistão, pela terceira vez, a pedido dos Estados Unidos. Eles última servido lá em 2006.

Outubro de 2009 – O ex-gabinete do Trabalho Taito Campo Phillip é condenado a seis anos de prisão para a concessão de imigração favorece a oito Thais, que então trabalhava para ele de graça. Ele é o primeiro político sênior a ser preso sob a acusação séria.

Novembro de 2009 – Taxa de desemprego da Nova Zelândia atinge um maior alta em nove anos de 6,5% no terceiro trimestre, quando a economia derrama 17 mil postos de trabalho. Reserve Bank governador Alan Bollard alerta para uma recuperação lenta e vulnerável.

Principal diplomata Fiji expulsa da Nova Zelândia, em retaliação por uma proibição de viagem aos membros do governo militar de Fiji, liderada pelos EUA.

Nova Zelândia segue o exemplo.

De janeiro de 2010 – Depois de meses de tensão diplomática, Nova Zelândia e Fiji re-nomear altos funcionários para suas altas comissões.

Príncipe Williams paga a sua primeira visita oficial à Nova Zelândia em nome de sua avó, a Rainha.

2010 Outubro – Leis trabalhistas alterada para ajudar a garantir que os dois filmes de grande orçamento da novela O Hobbit são feitos na Nova Zelândia.

2011 Fevereiro – Dezenas de pessoas são mortas em um grande terremoto em Christchurch, cidade da Nova Zelândia a segunda maior, em South Island.

2011 Novembro – Eleições. Governando Partido Nacional ganha mais um mandato.

2012 Fevereiro – blocos do Tribunal Superior venda de fazendas leiteiras para um consórcio chinês, em uma disputa sobre a propriedade estrangeira de terras agrícolas.

Fonte:  news.bbc.co.uk

Nova Zelândia

Um país a se descobrir…

A Nova Zelândia é geograficamente dividida em duas ilhas principais: Ilha do Norte e Ilha do Sul.

As duas ilhas apresentam clima tropical e uma natureza fascinante, com exuberantes variações de paisagens que vão desde belíssimas praias de areias claras até montanhas nevadas. A preservação dessa bela, porém frágil paisagem é levada muito à sério.

A fiscalização feita nos aeroportos é bastante rígida, não permitindo a entrada de qualquer semente, planta ou alimento de origem animal, para isso são usados equipamentos de alta tecnologia. O objetivo é evitar interferências no equilibrado ecossistema neozelandês.

Por se tratar de um território insular, a fauna é basicamente constituída de aves como pingüins, focas, pássaros e marsupiais.

As espécies que ali habitam quase não possuem predadores terrestres, daí o surgimento do pássaro Kiwi, uma ave que não voa. A ave é tão popular na Nova Zelândia que seus habitantes passaram a ser chamados de Kiwis.

Os cenários neozelandeses facilitam a prática de vários esportes radicais como o Mountain bike, vôo livre, esqui, snowboarding, escalada, balonismo, canoagem, rafting, canyoning, mergulho e foi lá, mais precisamente em Queeenstown que inventaram o Bungee Jump, realizando saltos de 43 m de altura.

A hospitalidade da população, a moeda (NZD – Dólar Neozelandês – aproximadamente 1,60) e a segurança desse país agregados às suas belezas naturais fazem o conjunto perfeito para se escolher um destino de viagem, estudo ou até mesmo servir de cenário para filmes como o Senhor dos Anéis.

Na Ilha do Norte concentram-se as cidades mais populosas e bastante desenvolvidas como a capital nacional, Wellington, e, Auckland, o maior centro financeiro e cultural do país, com mais de 1.8 milhões de habitantes, onde fica localizado o mais alto prédio do hemisfério sul.

Já na Ilha do Sul, tem Queenstown, principal centro turístico do país, com diversas opções de lazer e entretenimento e, Christchurch, uma pequena cidade costeira, com pouco mais de 300 mil habitantes, cuja arquitetura é referência nostálgica da colonização européia e distando apenas 2 horas de uma das melhores estações de esqui da Ilha do Sul.

Seus cafés ao ar livre e o antigo bondinho turístico que desfila repleto de turistas pelas principais ruas da cidade, revela o charme dela.

E, por falar em cultura, quem visitar a Nova Zelândia vai ouvir muito a respeito dos maoris, povo nativo que habitava o país antes da colonização européia. De acordo com a história neozelandesa, ambas as ilhas eram desfavorecidas de riquezas minerais e metais preciosos, o que favoreceu a uma ocupação pacífica do território e, conseqüentemente, à conservação da cultura maori.

Não foi à toa que uma pesquisa britânica sobre qualidade de destinos que envolveu juízes de “estilo” e público em geral, considerou a Nova Zelândia como um dos destinos de turismo internacional mais desejado. A revista Conde Naste Traveller também avaliou o país como o melhor destino no mundo para se viajar.

Leitores da revista Viagem e Turismo elegeram-no como melhor destino internacional de ecoturismo pelo quinto ano consecutivo.

A Revista Language Travel Magazine, realizou matérias sobre a Nova Zelândia em: março de 2006, destacando-a como principal destino dos estudantes que querem fazer intercâmbio cultural; em junho de 2006 a revista fez uma avaliação estatística em uma parcela de 4,5% de brasileiros dentre todas as nacionalidades que freqüentam as escolas e média de idade de 25 anos; e em dezembro de 2006 foi feita uma reportagem em relação ao aumento da demanda por cursos de Inglês na Nova Zelândia. Isso prova que esse país não é só o melhor destino para passear, como também para se estudar.

Atualmente é o que se têm feito. Unir cultura, aprendizagem, diversão e viagem em um só pacote tem sido a idéia de pessoas de todas as idades que estão escolhendo a opção de se fazer um intercâmbio cultural como atual projeto de férias.

Por não precisar solicitar visto até o período de 3 meses de permanência no país e pela facilidade em obter o visto de estudo Neozelandês, os estudantes estão preferindo a Nova Zelândia a países da América ou Europa.

O custo para se realizar um programa de intercâmbio, na cidade de Christchurch, pelo período de 1 mês e 3 meses ficam em torno de USD 1.700,00 e USD 4.015,00, respectivamente. Nesse programa já estão inclusos curso de inglês (3 horas por dia), hospedagem em casa de família (quarto individual) com direito a café da manhã e jantar, seguro saúde e serviço de recepção no aeroporto de chegada.

O valor da passagem varia de acordo com a época do ano e ficam torno de USD 1.700,00. As aulas têm início na segunda-feira que o estudante escolher começar e nos finais de semana as escolas sempre promovem excursões, dentre outras atividades sociais que permitem os estudantes fazerem amizades entre si e conhecer melhor da cultura Neozelandesa.

Fonte: rntur.com

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