Pontos Turísticos da Indonésia

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A Indonésia é uma verdadeira terra de maravilhas.

Há poucos outros países do mundo que pode oferecer variedade similar de diversos, originais e bonitos monumentos naturais e culturais.

Indonésia está formada por volta de 14.000 ilhas e como resultaría impossível falar de todas elas, iremos centrar-nos, nas mais importantes.

Começaremos o nosso percurso pela Ilha de Java para continuar pelos principais pontos de interesse da Ilha de Bali. Daqui viajaremos para a Ilha de Sumatra.

Seguidamente realizaremos um delicioso percurso pelas Ilhas Célebes (Sulawesi), Nusa Tenggara – Ilhas da Sonda, Kalimantam – Ilha de Borneo, Ilhas Molucas, para concluir com uma rápida visita por Iriam Jaya.

A Ilha de Java

Java é a ilha principal e mais popular de todas elas. Tem grandes dimensões (100 km de comprimento por 200 de largura) e oferece uma infinita variedade de fascinantes paisagens. Além, é um importante foco cultural, onde descubrirá interessantes restos de antigas civilizações.

A ilha divide-se em três seções, Java Ocidental, Java Central e Java Oriental, mais as cidades de Jakarta Raya e Yogyakarta, muito semelhantes na demarcação às províncias.

Jakarta

Jakarta, habitada por perto de nove milhões de pessoas, é uma cidade caótica e barulhenta, mas que cativa a quem descobre pela primeira vez.

A Nova Jakarta, de modernos arranha-céus e autovías que cruzam de norte a sul, impõe-se sobre a parte velha, cheia de casas de bambú e pitorescos canais.

Os carros de importação tem deslocado as tradicionais baixadas, que é proibido circular pelas ruas principais da cidade e os faraônicos monumentos, tem substituido os populares mercados e parques. Porém, se a visão global da cidade é esta, quando for mergulhar nela, descubrirá outra Jakarta muito diferente, uma Jakarta muito humana que oferece numerosos atrativos.

Um primeiro olhar da gigantesca capital pode obter-se num percurso do sul à norte. Ao longo deste eixo localizam-se os principais monumentos e lugares de interesse, ao tempo que mergulha-se no tempo até a antiga Batavia, o nome com a que os holandeses batizaram-na, em 1619.

A melhor imagem da Jakarta de hoje é a Ponte Semanggi, construída no mais puro estilo ocidental, em pleno coração da cidade. Rodeando a Ponte encontra-se o Estádio Olímpico, o Jardim das Orquídeas, o Bazar da Indonésia, o Centro de Comunicações de Jakarta e o Museu Militar. A Ave. Jend Sudirhan, uma das principais vias da cidade, mostrará o lado comercial de Jakarta. Bancos, edifícios de escritórios, armazéns e as lojas mais importantes estão neste local.

O Museu Nacional, situado junto à principal Praça da cidade, Medam Merdeka, é um dos mais interessantes e antigos (1778) de todo o sudeste asiático. Tem salas dedicadas à etnografía, história e pré-história, embora sua coleção de restos arqueológicos é realmente única.

Encontrará também, cerâmicas, moedas, medalhas e espelhos, assim como, uma completa coleção de manuscritos antigos. À tudo isto há que somar a biblioteca do museu, que conta com mais de meio milhão de livros e todos os jornais e revistas publicados na Indonésia.

Na Praça Medam Merdeka, ou Praça da Liberdade, situam-se os principais monumentos da cidade, entre eles o Monumento Nacional. Esta construção de 137 metros de altura, chamada Monas, obra do falecido presidente Sukarno, tem a forma de um obelisco e uma labareda eterna, cujo recipiente de ouro pesa 35 quilos. numa sala construída na base do monumento relata-se a história do país em 48 quadros de corte dramático. Um elevador sobe até seu cume, desde onde pode-se gozar de uma esplêndida vista da cidade.

Para o norte da Praça tem o Palácio Presidencial, cuja fachada principal oculta a residência do presidente do Estado, enquanto que o lado norte está reservado para os visitantes ilustres e os convidados da Indonésia.

Não muito longe poderá contemplar a Mesquita Istiqlal, a maior do sudeste asiático, construída durante o Governo de Sukarno.

Para o sudeste da Praça verá a Praça de Prapatan, na que encontra-se o Monumento dos Heróis, um presente da extinta União Soviética ao povo indonésio.

A escultura representa uma mulher nativa oferecendo arroz a um guerrilheiro.

A Praça Banteng é outra das Praças importantes da cidade. Nela localiza-se a Catedral Católica, construída em 1900 e o mosteiro de Santa Úrsula. No centro da Praça o Monumento à Independência, erguido para relembrar o ano 1963, ano em que os holandeses renunciaram a Iriam Jaya.

Continuando por esta zona irá dar com o Porto Sunda Kepala, o velho porto holandes, no que poderá contemplar grandes veleiros e entre eles, as pitorescas goletas de Macassar, que na atualidade descarregam madeira procedente de Borneo e outros produtos das ilhas periféricas. Caminho do porto passará frente o Museu Marítimo, um grande armazém da Companhia das Índias Orientais Holandesas que data do s. XVII. Muito perto fica também o mercado do peixe, Pasar Ikan.

O Parque Tamam Mini Indonésia Indah é um parque em miniatura de perto de 300 hectares que recolheu o melhor das 27 províncias e das 300 culturas do país.

Para os que não tiverem tempo para visitar este gigantesco arquipélago, a visita à Tamam Mini Indonésia Indaho, Parque da Bela Indonésia, oferecerá uma impressão aproximada da cultura, arquitetura, natureza e folclore da Indonésia. Neste parque também é possível visitar o Museu Zoológico, o Parque dos Pássaros, que consiste numa série de cúpulas inter-conectadas que dão forma a uma gigantesca gaiola pela que transita-se, olhando os pássaros num habitat muito similar, ao que estariam, se estivessem em liberdade.

O Museu Indonésio, principal museu do parque, está instalado numa grande casa de estilo balinês que mostra o artesanato e os costumes das diferentes regiões do país.

O complemento perfeito para qualquer visita a Jakarta é um pequeno percurso por algumas das ilhas, especialmente Pulau Seribu, um grupo de ilhas situado a poucos km da capital, na Baia de Jakarta.

Neste arquipélago poderá praticar a natação e o submarinismo, além de desfrutar de umas formosas e tranquilas praias.

Os arredores de Jakarta

A cidade de Bogor é hoje em dia um dos principais lugares de espansão para muitos dos residentes estrangeiros na Indonésia, durante os finais de semana.

Em Bogor guarda o Palácio Presidencial construído pelos holandeses e que ocupa o centro de um grande parque que extende-se até o conhecido Jardim Botânico, o maior do sudeste asiático.

Bandung, capital de Java Ocidental e terceira cidade da Indonésia em tamanho, fica 180 km de Jakarta, e é facilmente reconhecível pelas grandiosas montanhas vulcânicas que a rodeam.

No seu Museu Geológico poderá admirar, além de interessantes peças, mapas em relevo, maquetes de vulcões, fósseis, minerais, o crânio do homem de Java e diversos animais primitivos.

A principal atração nas imediações de Bangung é o vulcão Tangkubam Pharu, cuja topo se eleva por cima dos 2.000 metros de altitude. Outro lugar que pode resultar-lhe de interesse é o balneário da cidade, Pangandaran, um dos poucos lugares da costa sul de Java nos que pode-se nadar sem nenhum perigo. Destacam suas formosas praias e o Parque Nacional, cujos 500 hectares definem toda a península.

Java Central

A região de Java Central, núcleo histórico e centro da cultura javanesa, tem sua capital em Semarang, cidade de pouco mais de um milhão de habitantes.

Neste lugar achará um dos mais antigos e venerados templos chineses da Indonésia, o Templo Sam Po Kong.

Yogyakarta

Yogyakarta, cidade de quase meio milhão de habitantes, é o centro cultural de Java e um dos destinos mais populares da Indonésia, provavelmente, porque entre 1946 e 1950, foi a primeira capital independente (antes de ser substituida por Jakarta). Encontra-se no pé da vertente do vulcão Merapi.

O Palácio do Sultão o Kraton, fundado em 1756 e situado em pleno centro de Yogyakarta, é uma pequena cidade dentro da cidade e constitui o principal atrativo da cidade.

Uma muralha de quatro quilômetros de comprimento resguarda o palácio, em cujo interior se despregam diversos edifícios que podem ser visitados, com a exceção da residência do sultão.

Cruzando a porta de Danapratapa chega-se ao pátio interior e à direita, os aposentos do sultão. Na frente de três pequenas passagens se levanta o Pavilhão Dourado Central, reservado para os banquetes especiais.

No lado oriental achará outra porta que conduz ao último pátio, onde conservam-se os instrumentos do gamelán. O complexo também conta com um pequeno museu com pinturas e genealogias dos sultões.

O Castelo de Águao Tamam Sari, construído em 1765, constituiu na época um belo complexo de canais, tanques e palácios, construídos no interior do Kraton.

Na atualidade é tão só uma massa de ruinas povoadas por pequenas casas e galerias de batique (em reconstrução parcial). Por outra parte, os Talheres de Fabricação do Batik, também costuma-se incluir dentro das atrações locais.

Borobudur

Borobudur constitui um dos grandes monumentos budistas do sudeste asiático. Situado a uns 40 km de Yogyakarta, foi construído na mesma época que Prambanam (princípios do século IX) pelos reis Sailendra.

Com a decadência do budismo, este gigantesco complexo de templos foi abandonado até que, em 1814, durante a ocupação britânica, foi redescoberto, investigado e finalmente, restaurado.

O Borobudur mede 42 metros de altura e está composto por nove plantas, seis das quais são quadriculares e três circulares. Os alicerces do monumento simbolizam a cosmologia budista, e se correspondem com as três divisões do Eu. Dai que Buda apareça alternativamente de uma forma ou outra.

Na torre central encontra-se representada a máxima presença de Buda, que também aparece em seus terraços em diversas posturas, diferenciadas pela posição das mãos. Finalmente, a balaustrada interior, mostra a imágem mais baixa de Buda, no mundo terreno e materialista.

Nos arredores de Borobudur encontrará dois templos muito interessantes: o Templo Mendut, budista e que consta de três partes, um pedestal longitudinal, um núcleo quadricular que emenda com um portão e um telhado piramidal.

O mais destacavel é a magnífica estátua de Buda que mede três metros de altura, e que não está sentado com as duas pernas cruzadas sob seu corpo, como é o usual, mas sim apoiadas sobre o chão.

Também pode chegar-se até o Templo de Pawon, construção famosa por suas dimensões. É o mausoleu budista de um sumo sacerdote que viveu quando se construiu Borobudur.

Surakarta

Sulakarta, cidade de 650.000 habitantes, é a segunda cidade em importância de Java central e é o centro das artes tradicionais, a casa do Parque Sriwedari, onde é possível desfrutar de diversas atrações e do Palácio de Mangkunegaran, local de exibição para instrumentos de música gamelan e diversas jóias.

Prambanam

É o maior complexo de templos hindus de Java, situado a uns 16 km ao nordeste de Yogykarta. construído durante a segunda metade do século IX pelos reis Medang, foi destruido por um terremoto, em 1549 e reconstruido entre 1918 e 1952. Consta de 190 edifícios, e no seu pátio interior encontram-se os oito templos mais importantes. Destaca o templo central, o maior com 47 metros de altura e que está consagrado ao deus Shiva. Em volta destes oito templos agrupam-se os edifícios restantes.

O Planalto e os Tempos de Dieng

A uns 35 km ao norte de Yogyakarta encontrará a Planalto de Dieng, um antigo centro hindu do século IX erguido sobre uma Planalto de 2.000 metros de altura que abrange vários templos interessantes e belas paisagens.

Muitos de suas monumentos originais foram destruídos pelas erupções vulcânicas e dos 40 templos que existiam, ficam só oito bem conservados e que vale a pena serem visitados.

Acredita-se que estes são os templos mais antigos de Java, ao ter sido construídos entre os séculos VIII e IX.

Java Oriental

Java Oriental, com seus 35 milhões de habitantes, é a província de maior densidade geográfica da Indonésia, porém, é uma das zonas menos visitadas.

Sulabaya, a capital, tem três milhões de habitantes e é a segunda cidade do país por tamanho depois de Jakarta. É, também, um grande porto comercial e base naval. Merece a pena visitar seu Zoológico, considerado como o maior de todo o sudeste asiático.

Entre as muitas cidades que há nos arredores da capital de Java Oriental, temos selecionado algumas povoações, devido a seu manifesto interesse turístico.

Trowulan, pequena aldeia situada aproximadamente a uns 60 km de Sulabaya. Conta com um museu e com numerosas ruinas do antigo reinado Majapahit.

Tretes, a uns 55 km, costuma ser um centro muito frequentado pelos excursionistas. Destacam seus numerosos santuários e seus balneários criados entre os séculos XIII e XV. Em Pandaan, a 40 km pode-se ver o Templo de Jawi, dedicado a Shiva e a Buda e que foi construído a princípios do século XIV pelo rei Martanagara.

Malang, a 90 km de Sulabaya, é um fabuloso lugar de repouso que merece a pena se visitar. Sobressai o Museu Brawijaya e os templos próximos a Malang, considerados os monumentos históricos mais antigos de Java. Chama muito a atenção o templo de Singosari, importante santuário indo-javanês consagrado à Shiva, construído no século XIII.

O Templo de Tumpang, que data de meados do século XIII e que figura como um dos mais formosos de Java, irá surpreender-lo. A 80 km de Malang se localiza o complexo de templos mais importante de Java Oriental, o chamado Candi Pantaran, composto por três edifícios e um local de banho. O edifício principal, construído entre os séculos XIII e XIV, é, depois de Borobudur, o maior templo de Java.

Finalmente, duas das excursões mais interessantes que poderá realizar por Java Oriental são as visitas ao ativo Vulcão de Brono e à Ilha de Madura, situada na frente de Sulabaya e cujo principal atrativo, constituem suas formosas praias e suas famosas corridas de velocidade entre jogos de touros.

A Ilha de Bali

Bali é uma das menores ilhas do arquipélago indonésio, um paraíso tropical habitado por três milhões de pessoas, protegido por montanhas vulcânicas e regada por águas que saciam a sede de suas quentes praias.

Denpasar

A capital, uma ativa e barulhenta cidade de 300.000 habitantes na que fica o Museu do Bali, um edifício construído pelos holandeses em 1932 que irá brindar-lhe com a oportunidade de ter uma idéia muito completa da arte popular balinesa.

O Templo Pura Jagtnata, recentemente construído junto ao museu e consagrado à Sanghyang Widi, forma parte de um percurso que, indiscutivelmente passa na frente da Praça Puputam (chamada assim em memória do príncipe Bandug, quem em 1960 tentou rebelar-se contra os holandeses) e ao Palácio Puri-Pemecutan, um edifício de princípios de século que aloja uma boa coleção de armas e manuscritos antigos, assim como, uma coleção de pintura moderna.

Nas zonas confinantes a Denpassar aguardam-lhe lugares como Kuta e Legian, conhecidos por suas quilométricas praias, lugares ideais para a prática de esportes aquáticos e a relaxamento total e absoluto.

Sikka, Ilha das Flores

A ilha de Flores, no arquipélago indonésio, serviu durante anos aos navegadores portugueses, como ponto de passagem na rota do sândalo proveniente de Timor em direção a Malaca.

O que ficou dessa presença é hoje sentido na língua, nos nomes e no catolicismo predominante.

Aproveitados os dias menos húmidos em Moni, retomo o caminho para este em direção a Sikka. A estrada passa através da acidentada cordilheira montanhosa que separa a parte norte da parte sul da ilha.

Durante a viagem, de cinco horas, o cenário continua a ser deslumbrante e a presença de um estrangeiro torna-se, mais uma vez, um acontecimento durante as paragens para descanso.

A opção de se viajar em transportes públicos e não em charters turísticos, se bem que menos confortável, possibilita, entre galos de luta, porcos, e conversas feitas de gestos, olhares ou palavras soltas, uma interação muito mais profunda com os locais.

Se em Moni, por causa da altitude, a humidade não é tão intensa, à medida que se vai descendo o ar começa a ficar mais denso, o ritmo mais lento e a vegetação, outra vez, tropical. Sikka é uma vila muito pequena, uma antiga capital de província que preserva ainda algo da presença lusa. Vale a pena ir à missa dominical e ver, na bonita igreja local, uma estátua de Cristo que se supõe ter vindo para aqui em 1641, aquando da queda de Malaca às mãos dos holandeses.

A vila é também conhecida pelos seus trajes e panos típicos em ikat (os casacos são muito apreciados pelos locais e usados em ocasiões especiais), o modo de tecelagem típico das Flores, muito similar aos tais timorenses.

Outras zonas de Bali

No Bali meridional e central fica Batubulan, centro dos trabalhos de escultura em pedra, Mas, casa dos escultores de madeira e Ubud, sede cultural de Bali. Não esqueça de visitar a galeria da arte Puri Lukisan, que contém uma extensa coleção de pinturas e esculturas balinesas, enquanto que em Pejeng, se levantam uma quarentena de templos. Destaca-se o tímpano de bronze que data do ano 300 a.C. (o maior de todos os tímpanos achados, na Indonésia).

Para o norte de Pejeng, encontra-se o Santuário de Gunung Kawi, que figura como um dos monumentos mais impressionantes de Bali. Muito próximo, Singaraja que com seus 18.000 habitantes, é a cidade mais popular do norte.

Em Bali Oriental poderá visitar Bangali, onde encontra-se o famoso templo do Baliel Pura Kehen, construído no século XIII, Klungkung, cidade onde fica o Palácio da Justiça, o Kherta Ghosa, destruido pelos holandeses e, que unicamente conserva-se a Sala do Tribunal, Gunung Agung, a montanha sagrada do Bali, Besakit, o templo maior e mais sagrado do Bali e Amlapura, capital de distrito, uma atrativa localidade com um belo palácio, o Puri Kanginan, de elementos arquitetônicos balineses, europeus e chineses. Cinco quilômetros ao noroeste desta cidade encontrará o Palácio Aquático de Tirtagangga.

Bali Ocidental não é tão frequentado como outras zonas do país, porém, conta com certos lugares de interesse, como é o caso de Kapal, popular por alguns de seus templos, especialmente o de Pura Sada, o Lago Bratan, em cuja margem levanta-se o templo aquático de Pura Ulun Danu Bratam e o Templo de Tananhlot, situado sobre uma rocha rodeada de mar, um dos poucos templos nacionais sagrados de especial veneração em toda Bali.

A Ilha de Sumatra

Sumatra é a segunda ilha da Indonésia em tamanho e a quinta do mundo. Pode-se dizer, inclusive, que está relativamente super povoada e em vias de desenvolvimento.

Na atualidade estão empreendendo grandes projetos de assentamento. Tem uma longitude de quase 1.800 km e uma largura de tão só 400 km.

Suas selvagens paisagens nascem nas Bukit Burisan ou Montanhas Ambulantes, que extendem-se em direção noroeste-sudeste por toda a ilha para desembocar em intermináveis bosques tropicais que, atravessados por longos rios, se convertem em pântanos e bosque de manguesais, quando morrem no mar. Assim mesmo, em Sumatra achará uma grande variedade de culturas e povos e paradas tão especiais, como os que encontram-se em torno ao Lago de Toba, ao norte, e o País dos Minangkabau, ao oeste.

Medan

Capital de Sumatra Setentrional, com seus quase dois milhões de habitantes, é a quarta cidade e um importante ponto de entrada no país. Merece a pena aproximar-se do Palácio Manimoon, construído em 1888, por orden do sultão Deli, que segue sendo na atualidade residência do mesmo.

Distinguem-se, além, a Mesquita Mesjid Ray, a maior da Indonésia, construída em 1906, também pelo sultão Deli, o MuseuBukut Barisan, um museu militar que contém uma grande coleção de armas e objetos da Segunda Guerra Mundial, da Guerra de Independência e da Rebelião de Sumatra de 1958, o Tamam Ria, um parque de diversões no que celebra-se a Feira de Medam (Maio-Junho) e o Tamam Margasawata, o zoológico de Medan.

Outros Pontos Turísticos de Sumatra

Algumas da excursões que o turista pode fazer pelos arredores levam Pematangsiatar, a uns 130 km aproximadamente, de Medan. Nesta cidade, a segunda em importância de Sumatra, aguarda o Museu Simalungung, onde se exibe uma bela coleção de objetos artísticos e armas. Não muito longe, a menos de 70 km de Medan, achará os desenhos das casas de altos telhados e vários escalones de Brastagi.

O Lago de Toba, situado a 174 km ao sul da capital de Sumatra, com uma superfície de 1.265 km quadrados, é um dos maiores lagos da Indonésia.

Tanto sua beleza paisagística como seus arredores convertem-o numa das excursões mais celebradas do país. Às márgens do lago encontrará Prapat, o principal povoado da zona, um popular refúgio dos residentes locais.

Desta cidade poderá chegar até a Ilha de Samosir, berço do povo batak, onde poderá admirar numerosas casas típicas em madeira de pinheiro, construídas sem nenhum prego, assim como, as sepulturas reais da aldeia Tomok, o principal povoado da ilha.

Finalmente, na parte mais setentrional de Sumatra, descubrirá a Província de Aech, em cuja capital, Banda Aech, fica uma mesquita que, com suas nuas paredes brancas e suas cúpulas de cor preto regaliz, resulta um oásis no meio da poeira e a fumaça da capital. Desde seus minaretes pode-se obter uma boa vista da cidade.

O Museu de Banda Aech aloja uma sortida coleção de armas, mobília doméstica, vestuário cerimonial, prendas de uso cotidiano, jóias e livros.

A oferta local inclui também o Parque Nacional de Gunung Leuser e ao Lago Tawar.

Sumatra Ocidental e Oriental

Em Sumatra Ocidental habitam os minagkabau, um dos povos dominantes do país, conhecidos por ser hábeis negociadores. Padang, a capital, é uma cidade agradável e limpa, que conta com um formoso bairro chinês e um cuidado museu, que contém uma pequena, mas excelente, coleção de antigüidades e outros objetos da arte dos minangkabau, de grande interesse histórico e cultural.

Sua sala de textéis resultará interessante. Encostado encontra-se o Centro Cultural, no que regularmente tem lugar concertos e espetáculos de dança e música.

Nos arredores de Padang é possível realizar uma excursão à Baia de Bundung, cuja formosa praia está cheia de palmeiras, assim como, a Buttinggi, uma povoação montanhosa situada a uns 75 km ao norte da capital e que constitui um dos centros turísticos mais populares de Sumatra, além de ser o centro da cultura minangkabau.

Aqui poderá visitar o Forte de Kock, construído pelos holandeses, que fica só alguns restos de suas muralhas. O museu local, construído em 1934, é um magnífico exemplo da arquitetura aborígena.

É também o museu mais velho da província. Suas salas contém uma boa coleção de objetos históricos e culturais minangkabau.

Em Sumatra Meridional, para o sul, encontrará a cidade de Palembang, um lugar cuja construção de maior interesse é seu museu.

Ilhas Célebes (Sulawesi)

A ilha está composta por quatro penínsulas, nas que tem-se desenvolvido uma multidão de portos, pelas pequenas ilhas que a rodeiam.

As cidades mais urbanizadas e povoadas se concentram no extremo sul da península meridional e no extremo leste da península setentrional. Embora a ilha não costuma ser muito frequentada, esconde paisagens e cidades que bem valem a pena serem visitadas.

Ujang Pandang, de 600.000 habitantes, é a maior cidade de Sulawesi e capital da província meridional. Está situada no sul da ilha e é famosa por suas “perahus”, pavilhões que geram um intenso tráfico no arquipélago indonésio.

É interessante visitar o Forte Rotterdam, construído em 1634 e reconstruído pelos holandeses em 1667, que contém dois museus. Porém, os museus mais interessantes são o Museu de História e o dos Templos Chineses, que estão situados no centro da cidade. Nos arredores achará as impressionantes Cascatas de Bantimurung.

A grande atração da zona de Sulawesi é a zona de Tana Toraja ou Tator, situada numa região montanhosa de belas paisagens e fascinante cultura, na que destacam as casas tradicionais, em forma de chifre de búfalo, assim como, os túmulos rupestres de Kete, Londa e Lemo, povoações próximas a Rantepao, a capital do país Toraja.

Aqui habitam os torojas que conservam costumes ancestráis em sua arquitetura, onde todos os elementos tem um significado. Por exemplo, o número de degraus da entrada das casas ou a quantidade de chifres de búfalos pindurados, indicam a posição da família na hierarquia social.

Suas cerimônias funerárias são muito interessantes, assim como, sua particular cosmo visão do universo, onde existem três níveis: o Mundo Superior, a Terra e o Além, cada um dominado por uma divinidade. É por isso que para os torojas o Sul e o Oeste estão associados à morte, enquanto que o norte e o leste associam-se à vida, razão pelas quais suas casas se orientam de uma maneira especial.

Manado, por outro lado, é a capital da província setentrional, cuja principal atração são os arrecifes coralinos da vizinha Ilha de Bunaken.

Nusa Tenggara – Ilhas da Sonda

Nusa Tenggara está constituido pelas ilhas que começam ao oeste de Java e Bali e terminam em Timor e que são conhecidas como as Ilhas da Sonda. Cada uma destas tem seu próprio atrativo e cultura, embora que não sejam muito visitadas. Lombock, a mais perto do Bali, tem no Templo de Pura Meru seu maior atrativo.

A Ilha de Sumbawa é uma ilha habitada por muçulmanos e é popular por suas lutas tradicionais, sua abundante vida animal e por ser um território onde se dá a transição entre as culturas do oeste da Indonésia com as culturas “paganas” do leste do país.

As Ilhas Gili contam com magníficas praias de areia branca, constituindo um verdadeiro paraíso para os amadores do mergulho. Sumba é uma das ilhas mais interessantes, célebre pelos enormes túmulos de pedra de seus cemitérios. A Ilha de Komodo fizera-se famosa por seus lagartos (chamados dragões) de quatro metros de comprimento e 150 quilos de peso.

A Ilha Timor é a maior das ilhas da Sonda e tem sua capital em Kupang.

O mais destacável é o clima, já que encontra-se no ponto de trânsito entre o clima tropical da Indonésia e o temperado da Austrália, pelo que sua fauna e flora é muito especial. E, por último, a Ilha de Flores, uma das ilhas mais belas da Indonésia. Sua população é em sua maioria cristã e destacam por suas incríveis paisagens, os grandiosos vulcões, bosques tropicais e lagos de alta montanha.

Suas principais povoações são Maumere, Ende e Ruteng.

Kalimantam – Ilha de Borneo

Os dois terços meridionais da ilha de Borneo formam parte de vasta paisagem selvagem de difícil acesso, que apenas tem sido explorada turísticamente. A povoação está constituida maioritariamente pelos dayak, que encontram-se ao longo dos rios, formando pequenas aldeias familiares. Pontianak é a cidade principal de Kalimantán, onde não há que deixar de fazer uma visita ao Palácio Kraton Kerajaan, que inspirou a criação do parque em miniatura de Jakarta (Tamam Mini).

Banjarmasin é uma das cidades mais assombrosas da Indonésia. Entrecruzada de canais franqueados por casas e edifícios que elevam-se sobre troncos flutuantes amarrados, este lugar acolhe um interessante mercado flutuante. Balikpapam é uma cidade petrolífera submetida a uma intensa influência ocidental, que não oferece nenhum atrativo ao turista, igual que Samarinda, capital de Borneo Ocidental, um velho porto comercial.

Ilhas Moluscas

As Molucas, conhecidas como as Ilhas das Espécies, ficam entre as Filipinas (para o norte), as ilhas orientais da Sonda (no sul) e Irián Jaya (oeste). De suas centenas de ilhas, algumas estão habitadas, outras são realmente diminutivas e, a grande maioria, são de orígem vulcânica.

As duas ilhas maiores são Ceram e Halmahera, ainda que visite as Molucas pode chegar ao Ambon, capital e centro comercial e turístico do arquipélago. As sete Ilhas de Banda irão resultar ideais, se anda a procura de um lugar tranquilo; o mesmo acontecerá com Ternate e Tidore, duas pequenas ilhas adjacentes situadas na frente de Halmahera.

Iriam Jaya

Nova Guiné é a maior ilha do oceano e a quinta em tamanho do mundo. Irián Jaya ou Iriam ocidental, é uma terra em estado primitivo, onde a civilização ocidental tem tido muito pouca influência.

Suas impenetráveis selvas, os altos picos e as planaltos pantanosas servem como barreiras para evitar a colonização.

Na região leste da ilha, encontra-se Jayapura, esplêndida por suas praias e sua formosa baia de incomparável beleza, Wamena, no interior, que destaca por seu mercado e o Vale do Baliem, que conta com um museu tribal, onde conserva-se a múmia de um chefe, morto faz mais de 200 anos.

Destaques verdadeiramente surpreendentes da Indonésia são:

Vulcões e dos fenômenos geotérmicos – vulcões são calamidade e, ao mesmo tempo – a bênção da Indonésia. Monumento único é Kelimutu

Cratera lagos – três lagos localizados perto que constantemente mudam suas cores, uma das mais belas paisagens vulcânicas são vistos ao redor do Monte Bromo. Não são encontradas inúmeras incríveis fenômenos geotérmicos – gêiseres, terraços de travertino e outros.

Ecossistemas – muitas ilhas da Indonésia ainda estão cobertos com florestas tropicais intactas, mares têm a maior diversidade biológica do mundo, espécies infinidade de animais e plantas não são descobertos ainda. Verdadeiro representante dos ecossistemas originais da Indonésia é Carstenz Peak – aqui pode-se experimentar um caleidoscópio único de zonas de altitude – de floresta tropical para as geleiras, com numerosas espécies endêmicas em todas as zonas de altitude.

Monumentos megalíticos – enquanto na Europa megalitos foram erigidos em passado distante por (quase) culturas desconhecidas e com um propósito claro, em megálitos Indonésia muitas vezes representam uma parte da vida contemporânea. Aqui encontram-se estruturas muito diversas feitas de enormes blocos de pedra, criadas em épocas diferentes e, muitas vezes utilizado até hoje – comoenterros Parinding Bori (Sulawesi do Sul) ou Bawamataluo (Nias Island).

Antigo budista e hinduísta complexos de templos – algumas das mais magníficas estruturas antigas do mundo são Borobudur ePrambanan, mas há inúmeros outros templos incríveis.

Vulcões

Ijen Caldera – East Java. Turquoise lago, de cor extremamente ácido, com um diâmetro de 1 km. Acidez – 0,5 pH. Depósitos quase puras de enxofre estão localizados na caldeira.

Kelimutu cratera lagos (Keli Mutu) – East Nusa Tenggara, Flores. Sistema de três lagoas perto localizado. Cada um dos lagos tem cor diferente, mudando – de vermelho para verde e azul.

Kelud Volcano (Kelut) – West Java. Muito ativo vulcão, explosiva e perigosa. Desde 1500 dC houve 29 erupções mortais. Na cratera formou um lago quente com fumarolas após 1990.

Krakatau (Krakatoa) – Banten. Famoso vulcão – que entrou em erupção violentamente em 1883, afetando o clima global. Laboratório natural único, onde pode ser observado renovação rápida do ecossistema após a eliminação completa.

Monte Bromo – Java Oriental. Vulcão muito ativo, 2.329 m de altura. Lugar sagrado com a antiga tradição de ofertas.

Fumarolas submarinas perto Sabang – Aceh, Ilha Weh. Fumarolas submarinas perto da cidade Sabang, localizadas em 9 m de profundidade.

Fonte: www.rumbo.com.br/www.wondermondo.com/www.almadeviajante.com/www.geomade.com.br

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