Sudeste Norte do México

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A região de México conhecida como Istmo de Tehuantepec é uma das zonas mais selvagens do país. Percorreremos os estados de Tabasco, Chiapas (lugares onde podem-se ver as pegadas das culturas Maia, Olmeca e Totonaca, além de uma forte presença indígena), Oaxaca (com testemunhas impressionantes dos Zapotecas e Mixtecas) e Veracruz.

TABASCO

Tabasco é um pequeno estado de terras baixas e alta pluviosidade que destaca-se por alojar o grande centro arqueológico A Venta. Ubicado a 129 km de Villahermosa, este importante centro olmeca distingue-se pelas grandes cabeças de pedra, finamente talhadas. A maior, de 2 metros de altura, pesa perto de 24 toneladas.

Cabeças, estrelas, esculturas de animais como onças, manatis ou macacos, espalham-se por todo lugar (é recomdendável levar repelente anti-carapanás). Horário de terças-feiras a domingos de 8.00 à 16.00.

Villahermosa é uma cidade pouco frequentada. Se, dispõe de tempo aconselhamos dedicação à ela, um dia completo, para descobrir seus encantos. Destacam o Malecón, frente a um dos três rios que a rodeiam e, o Parque Benito Juárez, sem esquecer algum dos museus.

CHIAPAS

Chiapas é um dos estados mais belos da República Mexicana. Intrínsicos bosques e montanhas, caudalosos rios, selvas, Parques Nacionais e uma presença indígena predominante, são as notas que definem a região. São Cristovão das Casas é a principal cidade onde pode -se chegar por avião desde Villahermosa ou desde Tuxtla Gutiérrez, a capital do estado.

SÃO CRISTOVÃO DAS CASAS

Em São Cristovão das Casas poderá respirar, junto com o misticismo indígena que mistura antigos ritos e crenças com a liturgia católica, o ar colonial que envolve suas igrejas, como a impressionante Igreja de São Domingo do século XVI, com excelentes retábulos e, a mais bela da cidade.

Construída entre 1547 e 1560, a fachada de estilo barroco é de canteira rosa, enquanto que, seu interior está exuberantemente enfeitado com retábolos dourados. Em um costado encontra-se o Convento dos Dominicanos com um interessante museu que mostra os melhores tecidos artesanais.

São Cristovão das Casas é um museu aberto. Só precisa admirar as construções que se encontram ao redor do Zócalo, o centro histórico da cidade, que mostra os estilos arquitetônicos do século XVI. Numerosas casas coloniais, belamente restauradas, dão um toque especial.

Destacam a Catedral, do século XVII, e notável por seu elaborado trabalho en folha de ouro no interior do templo, o Palácio Municipal, de estilo Neo-clássico, a Casa de Diego Mazariegos, um dos melhores exemplos do estilo plateresco. Recomendamos que caminhe todas as ruas e contemple seus habitantes de algum lugar, alguma praça.

O Centro de Estudos Científicos Na-Bolom encontra-se em um belo edifício colonial, dando acolhida ao mais importante instituto da cidade, dedicado aos estudos ecológicos e etnológicos da região.

Ruínas Maias de Chiapas

Palenque, arrodeado de selva e no Parque do mesmo nome, constitui um dos lugares arqueológicos mais importantes do Estado de Chiapas e, uma das mais fascinantes do México. Não só pelo legado cultural dos antigos povoadores, mas pelo contexto de selva tropical que enquadra suas construções. Destaca -se o Templo das Inscrições, com 20 metros de altura (no seu interior a Tumba de Pakal), o Gran Palácio, uma formosa estrutura com numerosos pátios e os Templos da Cruz.

A 155 quilômetros ao sudeste e, perto da fronteira com Guatemala, localiza-se Bonampak, famosa pelos belos afrescos maias. As ruínas alinham-se ao redor de uma praça e são todas uma maravilha. Muito perto, à beira do rio Usumacinta, as ruínas de Yaxchilán.

Tuxtla Gutiérrez

A capital do Estado de Chiapas, Tuxtla Gutiérrez, conta com belos parques e jardins botânicos, e o Tuxtla Zoomat, o parque ecológico mais importante da américa latina, possui mais de 100 espécies da fauna silvestre de Chiapas. Também, no Parque Madero encontrará um interessante museu arqueológico com uma das melhores coleções de peças maias do mundo.

A 18 km ao norte de Tuxtla, encontra-se o Cañón do Sumidero, com paredes verticais de 1.000 m de altura, e estende-se a 15 km de comprimento. Convidamos a realizar um excitante passeio de lancha (não esqueça de levar um abrigo)

Outros atrativos de Chiapas

Em Chiapas não deixe de visitar as Lagunas de Montebello, chamadas as “lagoas coloridas”, porque mudam entre o verde e o turquesa, alojadas em um Parque Nacional com extensão de 6.022 hectares. Onde as 52 lagoas têm diferentes cor, e o povoado de São João Chamula, onde poderá conviver com os índios tzotziles.

Destaca-se o templo, lugar onde ficará surpreso com as imagens de santos “castigados”, em algum canto (as fotografias no interior estão estritamente proibidas). Se, dispor de tempo, é bom visitar Zinacantán, com um pitoresco mercado indígena.

OAXACA

O Estado de Oaxaca representa como nenhum, o México indígena. A zona oferece ao visitante belas cidades coloniais com forte presença indígena, além de paradisíacas e solitárias praias no Pacífico.

Oaxaca

A fundação da Cidade de Oaxaca, protegida pelas montanhas da Serra Madre, data do ano 1486, quando estabeleceu-se um destacamento militar mexicano, enviado pelo imperador Ahuiizotl, que batizou-a como “Huaxyacac”, que em nahuatl significa “o nariz dos Huajes”.

Visite e caminhe pelo centro histórico ao redor do Zócalo. A Igreja de São Domingo é um dos melhores exemplos do barroco e, quando atravessa-se o portão, descobre-se uma das construções de mais impacto do país e talvez, o melhor exemplo da arte mudejar (maometano) na América Hispânica. Na parte costeira está o Museu Regional, que aloja os tesouros encontrados em Monte Albán.

Destacam-se também, o Conjunto da Soledad, que acolhe a imagem de pedra preta da Virgen, a rua Macedonio Alcalá com suas construções coloniais, o Templo de São Felipe Neri com sua porta barroca e enfeitado em estilo churregeresco, o Ex Convento de Santa Catalina, o Museu Rufino Tamayo, com mais de 2.000 peças correpondentes à diversas épocas, o Mercado de Benito Juárez, onde poderá realizar algumas compras e sentir de perto o ambiente indígena e o Cerro do Fortín de Zaragoza, onde obtém-se os melhores panoramas da cidade e arredores.

Monte Albán

A 10 km de Oaxaca localiza-se Monte Albán, importante jazigo arqueológico levantado pelos olmecas, zapotecas e mixtecos. Daqui poderá admirar a formosura do Vale, ao tempo de desfrutar as construções como a Plataforma Norte, a Praça Central, o Edifício dos Dançantes, o Jogo de Bola ou o Observatório.

Yagul e Mitla

Outra das zonas de Oaxaca, com importante ruínas, é a de Yagul, 22 quilômetro ao sudeste de Oaxaca, uma curiosa fortaleza no cume de uma colina rodeada de templos e palácios, e Mitla, 7 quilômetros mais para o sul. É aqui onde podem ser vistos os melhores trabalhos em pedra. Mitla foi um importante centro cerimonial fundado pelos zapotecas, porém as construções apresentam influências dos sucessores mixtecos.

Bahias de Huatulco

Oaxaca não só é cultura indígena ou ruínas olmecas. As praias como as Bahias de Huatulco, o primeiro projeto eco-turístico do continente, com instalações de luxo, são apenas alguns dos aliciantes da região.

Das 9 baias selecionadas para seu desenvolvimento, somente 3 encontram-se preparadas para acolher o turismo. Cada uma delas tem sua própria beleza e ambiente. As baias são Tangolunda, a mais desenvolvida e provida de um campo de golf de 18 buracos e 5 formosas praias; Chalue, a maior da zona, com praias de suaves areias, e a Baia de Santa Cruz, que junto com a cidade de Santa Cruz de Huatulco foram os principais assentamentos, no início do desenvolvimento da região, no início dos 80.

Conta com duas praças principais, um mercado de artesanato, bares e restaurantes. A Praia Santa Cruz é a mais frequentada para quem quer curtir o sol. Existe outras praias que só são acessíveis de barco como: La Entrega e La Yerbabuena.

Porto Escondido e Porto Angel

Porto Escondido, 120 km ao norte de Huatulco, é um pequeno povoado onde mora perto de 50.000 pessoas. É um dos lugares mais procurados pelos surfistas, já que as ondas desta zona são excelentes. Porto Angel, com suas baias e praias virgens, ligadas entre Huatulco e Porto Escondido é, segundo muitos, o mais chegado às descrições romanticas do paraíso. Destacam-se as praias do Zxipolite, uma das poucas praias de nudistas do México e a Praia do Panteón, com pequeno cemitério e túmulos de brilhantes cores.

VERACRUZ

Veracruz é o último estado deste percurso. Foi aqui onde desembarcou Cortés com seus homens para iniciar a Conquista do grande império azteca e marcar para sempre os destinos de América. Veracruz localiza-se na parte oriental do país, limitando ao norte com Tamaulipas, ao sul com Oaxaca e Chiapas, ao sudeste com Tabasco, ao leste com o Golfo de México e ao oeste com Puebla, Hidalgo e São Luis de Potosí. O estado tem muito climas variáveis que vão desde o quente-úmido até o muito frio das serras.

Tem forma de estreita faxa de aproximadamente, 600 km de comprimento e no muito mais de 160 km nas partes mais largas. Suas praias encontram-se junto a fertéis vales costeiros que de forma suave vão elevando-se desde o Golfo de México poente, até convertir-se na escarpada cadeia montanhosa conhecida como Serra Madre Oriental.

Durante a época pré-hispânica, o território veracruzense foi habitado por grandes culturas como a Olmeca, a Huasteca e a Tortonaca. Estas deixaram vestígios de importantes centros cerimoniais, entre os que destacam El Tajín, Zempoala e Três Zapotes.

Por sua estratégica situação geográfica, Veracruz constituiu-se sempre em um eixo comercial e cultural muito importante. No México antigo foi região de ligação entre as culturas do centro e do sul da Meso América; no Vice Reinado, entre o Velho Mundo e o Longínquo Oriente: hoje é um grande centro industrial e mercantil que consolida-se como um dos estados mais modernos e produtivos do país.

No estado destaca-se o Pico de Orizaba, o cume mais alto do México com 5.750 metros a cidade de Córdoba, importante centro cafeeiro com toques de arquitetura colonial; o Fortín das Flores, a 7 quilômetrosde Córdoba, uma vila residencial onde pode-se ver o Pico de Orizaba; Coatepec, de ruas empredradas e balcões que cobrem os passeios laterais, em um vale, onde abundam os cafezais e as hortas de cítricos; Boca do Rio, na desembocadura do rio Jamapa, de brancas casas e arvoredos verdes; Catemaco, célebre pelas singulares crenças mágicas dos habitantes; La Antigua, onde fundou-se a primeira prefeitura da América, a cidade de Xalapa, com um interessante Museu de Antropologia e uma Universidade que destacou-se pelas suas disciplinas na área de humanas; Tlacotalpan, vila colonial muito pouco visitada, onde nasceu Agustín Lara, o músico poeta enamorado de sua terra natal, mas que dedicou à Espanha canções tão belas como, “Granada”, que não falta no repertório dos grandes tenores, ou o imortal chotis que dedicou a Madrid e que a Vila adotara para sempre; a Serra dos Tuxtlas, formada por vulcões, rios e plantas tropicais; Zampoala, zona arqueológica pertencente a cultura Totonaca (séculos IX-XVI), sendo a primeira cidade meso americana que conheceu Hernán Cortés em sua rota à México-Tenochtitlán. Por vez primeira os espanhoir contemplaram uma cidade verdadeira, com planejamento urbano, e uma populaçao de 30.000 habitantes morando em casas de palma assentadas ao redor de recintos amuralhados que doimitávam as zonas de palácios e templos.

A zona arqueológica que atualmente se visita é o lugar que conformava o centro político religioso mais importante da cidade.

Finalmente, Três Zapotes um lugar arqueológico raramente visitado. As origens remontam, ao período olmeca tardio (400 aC) e, são famosos pela “Estrela C”, que oferece a prova mais antiga da Descoberta por parte dos olmecas do conceito do “zero”. Infelizmente, ficaram apenas pequenos montes cobertos de relva e rodeados por campos de milho. Em um museu perto encontra-se a primeira gigantesca cabeça, olmeca, até agora descoberta.

Veracruz

Na cidade portuária de Veracruz vai encontrar construções dos séculos XVVIII e XIX. Destacam-se os portais do Palácio Municipal, a Praça de Armas, a Praça da República, larga e comprida, rodeada dos mais importantes edifícios da cidade, os Portões, no que foi o Café da Parroquia, o Faro Venustiano Carranza, um belo edifício e antigo farol que acolhe o museu, ou os Baluartes de São Tiago (1625) e São João de Ulúa, testemunhas mudas de alguns acontecimentos mais importantes do país e último baluarte espanhol nas Guerras de Independência. Por mais de 4oo anos foi utilizado como cadeia militar e local alfdandegário. Hoje é uma das maiores atrações turísticas de Veracruz.

Ao visitar o Estado, vá para as ruínas El Tajín (muito perto da cidade de Papantla), importante centro cerimonial por mais de 700 anos. Sobressaindo a Pirâmide de Nichos, com mais de 300 câmaras mortuárias, repartidas em seis níveis e, os espaços para o jogo de bola.

O NORTE DO MÉXICO

E uma das zonas menos visitadas do país. É também, a região mais próspera e menos desértica porém, não por isso menos interessante.

SINALOA

Sinaloa caracteriza-se pelos campos de cultivos, o bom humor de sua gente e certa atividade industrial. Aquí convém deter-se em Mazatlan, para continuar em direção dos Mochis, cidades de onde parte o trem, que vai aos místicos Barrancos do Cobre.

Mazatlan

Mazatlan é a cidade costeira mais importante do Pacífico depois de Acapulco. Os acessíveis preços e, a oferta de praias constitui seu principal atrativo. Faça um passeio pelo Malecao, um dos mais acolhedores do México, e descubra o atrativo dos edifícios do século XIX, o valioso Museu Arqueológico, o Teatro Angela Peralta do ano 1860 ou da Catedral de estilo mouro.

Não deixe de visitar Ondas Altas, o local inicial da indústria turística de Mazatlan. Aqui encontram-se algumas construções de importância, como o antigo Hotel Belmar, o Forte Espanhol Carranza e o Mirador, o melhor lugar para ver os clavadistas que atiram-se ao mar. Mazatlan conta com o Aquarium e o Jardim Botânico, o lugar perfeito para quem viaja com crianças.

Frente a Mazatlan, vê-se a Ilha dos Pássaros, Ilha dos Veados e Ilha dos Chivos, cada uma com seu próprio encanto e pessoalidade. São bons lugares para a observação das aves marinhas.

Nos arredores de Mazatlan não pode-se perder Concoodia, pequeno povoado do século XVI e antigo forte francês. O povoado é célebre pelos finos móveis talhados e, para ter-se uma idéia da importância desta atividade, imagine no centro da praça uma enorme cadeira de balanço, como tributo à tradição de móveis. Muito perto de Concordia, a 45 minutos, avista-se Copala, antigo povoado mineiro com uma igreja de século XVI, ruas empedradas, edifícios coloniais, pátios cheios de flores e ar puro de montanha.

SONORA

Ao norte de Sinbaloa localiza-se o Estado de Sonora, lugar dos índios Seris e do deserto mais estenso de América do Norte. Destacam a Baia de kino, lugarde descanso para os habitantes do norte, a cidade de Hermosilho, a capital, e o povoado de Alamos, que conserva excelentes exemplos da arquitetura colonial da zona.

DURANGO

No Estado de Durango, a terra do cinema, pelas solicitadas paisagens do velho far-west, destaca a capital, do mesmo nome. A Catedral e as pacíficas ruas, que circundam-na, são um bom lugar para descobrir o carácter dos mexicanos, do norte do México. Convém visitar o teatro Ricardo Castro, com exibições temporais, o Palácio de Governo, com belos murais e a Casa Conde de Suchil, do século XVII.

Na região encontrará o famoso Espinhaço do Diabo em direçao a Mazatylan, um impressionante barranco capaz de cortar o respiração.

CHIHUAHUA

Ao pisar o norte do país, a visão do México que constrói-se a distância, encontra-se transformada de forma brusca e violenta. Muda a paisagem e a geografia, mudam os rostos dos habitantes, curiosamente, de tez mais branca. Mudam as palavras e mudam os costumes. Mudam as relações e a forma de ver a vida.

Se no sul de México a mestiçagem percebe-se em todas suas expressões. No norte este, dilue-se de forma dialética com os rasgos da “culltura norte-americana”. Constata-se o peculiar processo social das regiões fronteriças. Uma relação que provoca a atitude de incorporar e rejeitar o que esta “do outro lado do rio”.

A Arquitetura, alimentos, vestimentas, emoções e toda expressão do habitantes do norte do México, forman um estranho labirinto, ao que soma-se outra mestiçagem: o da proximidade aos Estados Unidos da América.

Chihuahua é o maior estado do México. Ao norte do país e, com extensão de 247.087 quilômetros quadrados e, uma população próxima aos 3 milhões de habitantes, constitui uma das regiões prósperas do México. Prosperidade lamentavelmente, distribuida em poucas famílias, herdeiras das grandes fazendas do princípio do século.

Dizem que o ex-governador Luis Terrazas, da época porfirista, chegou possuir mais de 2 milhões de hectares e mais de 250.000 cabeças de gado. Gabava-se de que “não era de Chihuahua, mas Chihuahua era dele”.

Foi o lendário Alvar Nuñez Cabeza de Vaca o primeiro espanhol e ocidental que viu estas terras. Depois do naufrágio que levou-o as terras de Flórida, empreendeu a travessia, cruzando a Serra Tarahumara até as regiões de Sonora e Sinaloa, no Pacífico.

Foram 15 anos de expedição, registrados pelos relatos que falavam de imensas riquezas escondidas nas serras. E como este viajante, os turistas que chegam não vão pela riqueza e nem pelas lendas do Reinado de Quivira, mas sim, como produtos de naufrágios, de coincidências e acidentes. Chihuahua ainda guarda suas maravilhas para o turismo de finais da década: o massificado.

Chihuahua

A cidade de Chihuahua (Xicagua, que em náhuatl quer dizer: “Lugar seco e arenoso”) é a capital do Estado. Localizada no centro da região é o lugar ideal para iniciar os percursos. Fundada no século XVII como São Felipe do Real, é dos poucos territórios do norte que contan com um bom patrimônio arquitetónico colonial.

A imponente Catedral de canteira rosa de novo estilo barroco surgido no século XVIII, e orgulho dos habitantes, ergueu-se entre numerosas lojas de botas e chapéus de vaqueiros.

A Praça de Armas acolhe uma figura en homenagem de Antonio Deza e Ulloa, que com seu braço estendido e a mão apontando para baixo, conseguiu que estabelecera-se, graças a seu voto de qualidade, o primeiro assentamento na confluência dos rios Chuviscar e Sacramento.

Nos arredores, na mesma praça, encontra-se bom número de “boleros” (lustradores de sapatos) que, com algums truques que não revelam, deixam os tristes e velhos sapatos novinhos em folha.

Do outro lado da Praça, a parte velha da cidade, encontra-se segundo os chichihuenses, a melhor mostra de Art Noveau no México. Trata-se da preciosa “Quinta Gameros” do princípio do século, convertida em Museu Regional.

Desenhada por um arquiteto colombiano para uma família endinheirada, nunca foi habitada pelos donos devido à Revolução Mexicana, o primeiro movimento social do século XX.

Quem viveu nela foi Pancho Vilha, personagem contraditória da história mexicana. Líder da Divisão do Norte, o único exército a invadir uma parte dos Estados Unidos e sair vitorioso, Francisco Vilha revolucionou o norte do país, ao mesmo tempo que Emiliano Zapata agitava o sul.

A cidade de Chihuahua conta também com um Aqueduto Colonial recentemente restaurado. Água tem sido aqui um bem escasso.

O deserto impõe-se, razão pela qual os jesuítas construíram este aqueduto que, no seu melhor momento, teve quase 5 quilômetros com arcos que alcançavam 25 metros de altura. Hoje, ficam algums tramos bem restaurados.

A Igreja de São Francisco, muito pouco visitada pelos chichihuenses, guarda um retábulo único de madeira coberto de folha de ouro. São testemunhas mudas as mudanças dos últimos anos. Mudanças que lograram conseguir uma taxa de desemprego menor que outras regiões, graças à presença das maquiladoras, empresas estrangeiras, norte-americanas, japonesas e outras européias que, nos últimos 20 anos instalaram parques industriais (maquiladoras) onde fabricam-se componentes de todo tipo.

Aos arredores de Chihuahua

A 21quilômetros a sudeste da cidade localiza-se Santa Eulalia, antigo povoado cuja mina chamada Potosí foi, em seu melhor momento, a mais rica do mundo em chumbo. Entre os dias de semana parece um povoado fantasma, habitado pelas lembranças construídas de uma grandeza anterior. Os finais de semana recebem visitantes, que procuram algum boteco para comer e contemplar de longe a capital. Quando terminam os dias de descanso retorna a quietude e a tristeza das moradas. Fica vazia a praça, cenário artificial de algum filme do velho oeste americano.

Os Menonitas

Pelo outro extremo encontra-se a cidade de Cuauhtémoc, chamada “a porta” à impressionante Serra Tarahumara. São os menonitas, de origem alemã, a comunidade que imprime uma identidade a esta população.

Estabeleceram-se em 1922 fugindo das restrições do governo canadense. Sua doutrina procede das idéias do holandês Menno Simons (1505-1561) e caracterizam-se por conservar sua fidelidade as crenças de amor e trabalho.

Entre seus costumes figura que tudo deve ser feito sem usar a energia elétrica. Produzem o melhor queijo do México, conhecido como Queijo Chihuahua o queijo menonita. Visitar as colônias é transportar-se a Holanda do princípio do século.

Cada campo está bem organizado com uma rua central e pequenas granjas aos lados, e cada uma com sua horta, paiol, estábulo, moinho de vento e, na parte posterior, a feituria de queijo.

A igreja e a escola encontram-se no meio do campo. Os menonitas provocaram crescimento da região com seu trabalho, razão pela qual tem conseguido evitar fazer alguma coseção em suas ferrenhas crenças. Porém, isto sim, o aparelho de televisão no entrou nas comunidades, e não tem-se misturado com os mestiços da cidade. Seus rostos permanecem brancos e com os olhos azuis.

A Serra Madre

Mas adiante, já na zona de montanhas, tem acesso ao Parque Nacional de Basaseachic (lugar de coiotes ou cachoeiras), onde pode admirar o salto de águas mais alto do México e um dos dez do mundo, com 321 metros de queda. Sobre o barranco de Candemenha, constituído essencialmente, por rochas vulcânicas riolíticas atravessáveis, a cascata de Basaseachic é uma das mais impressionantes do norte do México. Nos arredores pode-se acampar e deixar que o barulho das águas acalme as idéias.

Estação Creel é a última povoação para abastecer-se do necessário se, pretende-se fazer uma excursão de vários dias pelas montanhas. Localizada a 170 quilômetros de Chihuahua, Creel é considerada a entrada à impressionante Serra Tarahumara.

Esta povoação marcava o término do ferrocarril Kansas City, México e Oriente, a 2.350 metros e muito perto do cume do Romurachi, que alcança os 3.000 m. A 8 quilômetros de Creel encontra-se o Lago de Artareco, rodeado de bosques e manejado pelos índios Tarahumara, que oferecem passeios em bicicletas, à cavalo ou de canoa pela lagoa. Tem excelentes zonas para acampar.

Muito perto, a antiga Missão de São Ignácio com afrescos raramuris e o Vale dos Cogumelos, uma planalto onde as rochas adotam formas caprichosas. Mais doze km e, chega-se ao povoado de Cusaráre, com uma Missão do século XVIII e a cachoeira de Cusaráre que, embora menos espectacular que a de Basaseachic, tem um encanto muito particular.

Os Barrancos do Cobre

Conhecido na região como Barranco de Tararecua ou de Urique, com uma longitude de 80 quilômetrose profundidade de 1.500 metros, é um impressionante complexo de falhas geológicas, as mais profundas e dilatadas do país e, as segundas em importância em Centro e América-Norte. O Cano do Cobre está formado por vários barrancos como Nonoava, Verde, Guazapares e Oteros.

Para chegar, existem várias rotas porém, o mais recomendável é fazê-lo no trem Chihguahua-Pacífico. A 55 quilômetros de Creel localiza-se O Divisadero, onde o trem faz uma parada de 20 minutos. Desde aqui pode-se admirar toda a beleza do Cano ou bem empreender a decida ao rio Urique e, passar alguns dias percorrendo a zona.

Os Tarahumaras

É um dos grupos mais primitivos de América Latina. Sua língua é o raramuri, procedente dos aztecas. Por causa do isolamento originado pela aspereza da topografia, os Tarahumara conservam com pureza seus costumes anscestrais.

Dispersos em uma extensão de 50.000 quilômetros quadrados na Serra Madre Ocidental, a maior parte mora em pequenas granjas, temporalmente nômades, cultivando as terras altas no verão e mundando-se para as partes baixas no inverno.

Calcula-se a população em 50.000 tarahumaras sendo a comunidade indígenas mais numerosa do México. Historicamente tem sido explorados desde a época de Colônia. Algumas das batalhas mais ensanguentadas da conquista do Norte tiveram lugar nestas terras. A primeira revolta, encabeçada por Teporaca em 1648 teve como resultado a morte dos missionários jesuítas, em fim, homens brancos.

A vida social é regida segundo as tradições anscestrais. Igualmente, aos tarascos no sul do México, os Tarahumaras utilizam o peyote em seus rituais. Os xamãs empregam-no para curas e contra os efeitos da feitiçaria. Também, aplica-se externamente, para as ferradas de cobra, queimaduras e reumatismo.

Os Tarahumara são corredores de longas distâncias e, eles mesmos reconhecem-se como Raramuris (“homens de pés ligeiros”). O explorador norueguês Carl Lumholtz, cronista das tribos indígenas no começo do século, diz que eles podem correr 960 quilômetros em cinco dias. São capazes de caçar um veado correndo atrás dele, até esgotá-lo e degola-lo a faca. Um esporte tradicional é o Jogo da Bola, que consiste em uma corrida que pode durar dias, andando com uma pequena bola de madeira.

Nas festividades da Semana Santa seus ritos desenvolvem-se entre danças, onde representam o bem e o mal. Algumas festas podem findar em encarniçadas brigas com o fim de tirar o diabo dos ruins.

Cuarenta Casas

Ligadas a 55 quilômetros de Cidade Madeira. Na verdade, seu nome refere-se a um número indeterminado de casas, querendo aludir muitas. Trata-se de vários assentamentos pré-colombianos construídos entre os anos 1060 e 1205 dC. aproveitando os abrigos rochosos. Estão situados nas laterais do rio O Garabato. O mais importante é a Cova das Janelas, que conta com o maior número de complexas construções.

Outra de grande importância é Cova Grande, cuja entrada encontra-se uma pequena cascata que abre à uma câmara com 50 metros de profundidade. Ali pode-se admirar pequenas casas, vestígios de uma antiga civilização. Finalmente, o conjunto Anazasi, a 46 quilômetros de Cidade Madeira. Descendo entre duas colinas encontra-se uma grande caverna que fura a montanha do leste à oeste, e dentro da que estão 14 complexas construções. Requer uma boa condição física para visitar esta zona. Este conjunto arqueológico liga-se a 34 km de Cidade Madeira e a 279 quilômetros de Chihuahua.

Paquimé

Sem dúvida, é o lugar mais relevante da cultura urbana preécolmbiana do norte do México. Trata-se de uma cidade planejada e urbanizada por um povo dos principais ramos da Era Mogolhao (cultura do sudoeste dos Estados Unidos). Porém, apresenta influências meso-americanas que refletem-se no Jogo de Bola e, na manifestação do culto a Quetzacóatl.

Assentada num vale sem vegetação em uma superfície de 50 hectares (só duas terças partes estão exploradas) impressiona pela arquitetura, baseada em terra emprensada, com edificações de vários andares, com alcovas, janelas e portas em forma de T.

Seu desenho é único pelo sistema de distribução e abastecimento de água, assim como, pelo sistema de trincheiras. Existem evidências de que a região foi habitada desde épocas remotas, porém seu florescimento cultural foi nos anos 900 e 1100 dC.

Nas escavações encontrou-se diversas cerâmicas, vasilhas, caracóis, contas de turquesa e colhares formados com falanges de dedos humanos. Em 1340 a cidade foi incendiada e saqueada por grupos nômades. Foram descobertas a princípio do século XIX por A. Bandeller. O centro arqueológico de Paquimé encontra-se a 284 quilômetros da Cidade de Chihuahua, a 270 de Cidade Juárez e a 7 km de Casas Grandes.

Cidade Juarez

Na última fronteira do México, Cidade Juarez, o México profundo perde-se entre as grandes maquiladoras para misturar-se com a cultura que os texanos comercializaram como “Tex-Mex”. Para os norte-americanos, Cidade Juárez, fronteiriça, foi durante muito tempo porto livre para os divórcios. Hoje é uma cidade dura, estenso paraíso da diversão noturna e mercado barato para os finais de semana.

Cidade Juárez é un inóspito e legítimo mundo “underground”. Cholos e pochos – jovens dos dois sexos que enfeitam sua personalidade com roupas pretas, panos na cabeça, camisas quadriculadas, calças folgadas e sapatos e óculos lustrados ao máximo – não são daqui e nem do outro lado, são de todos os dois, ou então, de uma terra de fronteira bilingüe, bimonetária e cultural, uma estranha simbiose difícil de abrangir em todos seus matices.

Nem mexicanos e nem gringos: hispânicos. As diferenças fez com que a gente do norte, marcassem de forma mais radical a sua identidade, assim como, os texanos assinalaram seus território com leis extremas e frases como “don´t mess with Texas” (“Não mexa comTexas”), segundo pode-se ver nas placas dos carros norte-americanos.

Cidade Juárez esta separado do Passo, Texas, por um “ridículo” rio que, por sua realidade, tem diferente leitura para as duas partes. Os mexicanos conhecem-no como Rio Bravo e os norte-americanos como Rio Grande.

Nem bravo e nem grande, mas um magra veia de água que divide duas culturas. O abismo que as distingue é de tal magnitude que chega ao grau de fazer sem salvaçãol uma atitude de compreensão entre duas culturas alheias, porém vizinhas.

COAHUILA

Do Estado de Coahuila há para destacar o impressionante deserto, a Zona do Silêncio, chamada assim, porque desconhecidas condições impedem a transmição de qualquer sinal de rádio; a cidade de Torreao (a terra do algodão), onde tem para visitar o Museu Regional da Lagoa, com modestas, porém interessantes peças pré-hispânicas, o Bolsão de Mapimí, um deserto declarado Reserva da Biosfera e a capital, Saltilho.

Saltilho

Saltilho, a 8, 6 qilometros do distrito federal é a cidade mais antiga da zona noroeste do México. O primeiro assentamento indígena chamava-se Tlacotilha, que significa “Terra de muitas águas”. Aquí, não debe-se perder o Palácio de Governo de estilo neo-clássico, o Tearo Gacia Carrilho, com uma bela cúpula, a Paróquia de São Estevão, edificada acima das ruínas do antigo convento do século XVI, o Teatro Fernando Soler, construído em canteira rosa e estilo neo-clássico, a Catedral de Santiago, de estilo barroco, a Casa Purcell de estilo neo-gótico inglês e sede do Centro Cultural Vanguardia, a Igreja de São João Nepomucemo e o Museu Aldegundo Garza, com mais de 1.200 aves dessecadas.

NOVO LEÃO

Provável, o Estado de Novo Leão seja uma das regiões mais prósperas do México. Aqui encontra-se a terceira cidade em importância do país e a segunda em atividade industrial: Monterrei.

Porém, o estado esconde outros atrativos como são as Grutas de Garcia, cavernas iluminadas para observar as estranhas formações de estalactitas e estalacmitas, o Cano da Huasteca, com 300 metros de profundidade, e as Cachoeiras Cauda de Cavalo de 25 metros de queda livre.

Monterrei

A capital do estado caracteriza-se pela arquitetura moderna, não em vão fora chamada “Pittsburg do México”. Vá à macro praça, uma das maiores do país, a Igreja da Puríssima, o melhor exemplo de Arquitetura moderna, a Cervejaria Cuauhtémoc, que acolhe em seus jardins vários museus, a Casa da Cultura de estilo neo-gótico ou bem a Marco (Museu da Arte Contemporanea), o segundo museu mais importante do México.

Pero Monterrei não só em modernidade, mas também encerra algumas construções coloniais interessantes, como são a Catedral do século XVII e o Museu do Obispado, do século XVII, para citar alguns.

Tamaulipas

DeTamaulipas deve-se destacar a Presa Vicente Guerrero, a pesca e Barra O Tordo, bons lugares para a pesca, Cidade Victoria, a capital do estado, os passos fronteiriços de Novo Laredo, Reinosa e Matamouros, fronteira com Laredo, Mac Allen e Brownsville, Texas (EUA), respectivamente.

A PENÍNSULA DE BAIXA CALIFÓRNIA

A Península de Baixa Califórnia abrange dois estados, Baixa Califórnia Norte e Baixa Califórnia Sul. Começaremos nosso percurso no ponto mais septentrional, pela zona dos Cabos para ir ascendendo até a fronteira com os Estados Unidos.

Cabo São Lucas dispõe de belas praias, além de suas costas, pode-se observar cerca de de 10.000 baleias cinzas (de uma população mundial de 15.000) que, emigram até as águas do Mar de Cortés entre os meses de janeiro e abril. Aqui o aconselhável é praticar o mergulho nos jardins marinhos de coral preto, a pesca ou então desfrutar dos cruzeiros, como o que vai para o Arco, símbolo da zona ou o da Praia do Amor, única no mundo, porque liga dois mares.

São Jose do Cabo, a 33 km de Cabo São Lucas, é um importante centro comercial e turístico que distingue-se pelo Bulevard Mijares, o Palácio Municipal e a Igreja de São José, com uns formosos afrescos.

Mais ao norte, a desconhecida cidade de La Paz, que brinda ao turista uma abrangente onda de tranquilidade. A história de seus primitivos habitantes pode-se conhecer no Museu de Antropologia, porém mais pra lá das modestas construções e sua preciosa Praça da Constituição, a cidade La Paz distingue-se por seus encantos naturais, pelas praias, as ondas de Los Barriles, ideais para praticar o wind-surfing, e pela proximidade a determinadas ilhas do Mar de Cortes.

Continuando ao norte localiza-se Loreto, região de alto valor ecológico, a qual os cactus e as palmeiras de tâmaras rodeam a Missão de Nossa Senhora de Loreto, uma austera missão com interessante museu, que conta a colonização da Baixa Califórnia. Distinguem-se, além das exportações mineiras dos jesuítas, a Missão de São Xavier, construção de fachada moura e fundada em 1699.

Mais ao norte, uma série de grutas com motivos rupestres e o único rio com água doce da Baixa Califórnia. Aconselhamos aproximar-se do Oasis de Mulegué.

Subindo ainda mais pela Península é bom fazer uma visita à Reserva da Biosfera, O Vizcaino, e no pequeno povoado de Santa Rosália.

Mar de Cortes

O Golfo de Califórnia ou Mar de Cortes é uma das zonas marinhas mais ricas do mundo. Acolhe mais de 50 ilhas, cada uma delas possuidora de flora e fauna únicas. Designadas Reservas Especiais da Biofera, embora as condições sejam extremas, as ilhas alojam uma impressionante variedade de vida, onde pode-se ver lebres, coiotes, leões marinhos, serpentes de cascavel, chuckwallas, calangos de mais de 50 centímetros de comprimento, assim como, mais de 30 espécies de répteis e uma importante concentração de aves marinhas como bobos, patas azuis, águias pescadoras ou pequenos pardos.

Baixa Califórnia Norte

Do Estado de Baixa Califórnia Norte tem em destaque a Enseada, com encantadoras praias e, principal porto da zona, as povoações de Rosarito e Tecate, com diversas construções coloniais, o Parque Nacional Constituição 1857, Santuário de Aves Migratórias, e a barulhenta e enigmática cidade de Tijuana, do outro lado enconta-se os Estados Unidos.

Fonte: www.rumbo.com.br

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