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O Mar Morto é o ponto mais baixo da terra, a -400 m. do nível do mar e constitui um inacreditável lugar. O Mar Morto encontra-se na depressão natural da grande falha sírioafricana e possui uma alta densidade de sais minerais, bromato e magnésio, o que faz possível o flutuar em suas águas, sem necessidade de mover-se. Esta é uma excelente zona para os amantes da aventura, das escaladas, dos banhos terapêuticos e para quem queira ver restos arqueológicos.
QUMRAM
Qumram encontra-se muito perto de Jericó, no extremo norte do Mar Morto e é célebre pelos seus restos arqueológicos dos assentamentos escenios e por ser o lugar onde se encontraram (1947-1956) os “Rolos do Mar Morto” ou “Manuscritos de Qumram” em uma grutas situadas no wuadi do mesmo nome.
Como é lógico, a visita se centra nas ruinas das comunidades escenias, grupos de judeus que procuraram o isolamento para orar, trabalhar, estudar e escrever. Foram uma das três grandes escolas filosóficas, junto aos fariseus e sadúceos. Segundo os indícios das ruinas, há três estratos que correspondem a três construções, que se deram em diferentes períodos.
O primeiro foi para o ano 110 aC. construido sobre ruinas babilonicas, o segundo assentamento se fecha no século I e o último para o ano 135 dC. Surpreende pelo seu traçado e porque a infra estrutura convertia à comunidade em auto suficiência, quer dizer, os habitantes cultivavam terras de irrigação ao redor da fonte de Aim Freshka e cuidavam de gados (que utilizavam suas peles para os escritos).
Desde Qumram pode-se fazer algumas excursões a alguns quibutiz como o de Almog ou o de Bet HaArava onde se cultivam frutas e bétulas, e Praia de Qalya, dentro do quibutiz do mesmo nome.
PELO LITORAL DO MAR MORTO
Para o sul de Qumrám, pelo litoral do Mar Morto, encontram-se numerosos locais de interesse. É necessário fazer um alto no quibutiz Mizpé Shalem, pioneiro em cultivos desérticos. Dispõe de um centro da acolhida chamado Metzoke Dragot, desde onde se organizam diversas excursões.
Mais para o sul encontra-se o Parque Nacional Em Gedi, um precioso oásis formado por wuadis e planícies, com uma rica flora e fauna de espécies desérticas e tropicais. O entorno é possível graças a água que se filtra das gargantas Nahal David (onde encontra-se uma cascata de 300 m.) e Nahal Arugot (um canhão espetacular).
É um belo espaço para a prática do trekking. Além dos “nahal” que temos assinalado, distingue-se o Nahal Mishmar, a Fonte de Em Gedi, o Tel Gorem, que aloja restos arqueológicos, os banhos sulfúricos de Hammé Mazor e a praia, com tudo necessário para desfrutar do mar.
Para o sul de Em Gedi se localizam as ruinas de Masada. Trata-se dos restos da cidadela construida na cima de uma planície (700 m.) pelo sacerdote Alexandre Lanai e por Herodes. Durante as revoltas judias do ano 70 dC. os zelotes a ocuparam e depois de vários intentos por parte das legiões romanas por recupera-lo e perante o forte acoso, os zelotes, junto a suas famílias, se suicidaram para não morrer nas mãos do inimigo.
Pode-se chegar às ruinas caminhando ou bem, pelo teleférico. Destacam as ruinas do Palácio Colgante de Herodes, os armazéns, a Casa Particular, o Palácio Ocidental, as casas dos zelotes, a Grande Piscina, as Muralhas e a Sinagoga. As terças-feiras e quintas-feira há um espetáculo de luz e som que narra a história de Masada (de abril a agosto às 21.00 horas de setembro e outubro às 19.00 horas).
Desde Masada pode-se fazer uma incursão para o interior para visitar Arad (a 16 Km.), a capital do Mar Morto, uma cidade nova que tem-se edificado nas aproximidades do Tel Arad, um dos recintos arqueológicos mais importantes do Deserto do Neguev. Neste tel se sobrepõe até doze cidades (a mais antiga se remonta ao século III aC.).
Retomando o litoral e para o sul de Masada encontra-se Em Boqeq, um importante complexo turístico e de centros de tratamentos terapêuticos, especialmente para a psoriasis. Pelo o caminho há numerosos locais para dar-se um banho (estão sinalizados claramente). A zona residencial chama-se Neve Zohar.
Mais para o sul localiza-se Sodoma, célebre por haver sofrido, junto a Gomorra, o Castigo de Deus. Daquele não fica nada e na atualidade é uma pequena cidade, que vive da exploração de fosfatos, além de ser o ponto habitado mais baixo do mundo. Mais para o sul encontram-se as Salinas, onde pode-se ver estranhas formações de sal.
Fonte: www.rumbo.com.br
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