Futebol

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A discussão sobre quem inventou o futebol atravessa os séculos.

O mais provável é que o esporte tenha se originado na China, 2.600 antes de Cristo.

Seu nome era kemari.

Com a finalidade de treinar soldados, 16 jogadores se dividiam em duas equipes para jogar uma bola de couro, cheia de chinas e cabelos, de pé em pé, sem derrubar, dentro de duas estacas que ficavam fincadas no chão e ligadas por um fio de cera.

Os gregos também se dizem criadores do esporte. Por volta do século I a.C., existiu o epyskiros, mais um jogo militar, disputado na cidade de Esparta, utilizando como bola uma bexiga de boi cheia de areia. O número de jogadores subiu para quinze por time.

O jogo grego chegou a Roma e, na Idade Média, transformou-se no harpastum, um jogo onde militares se dividiam em defensores e atacantes para disputar a partida. Foi na atual Itália, em 1529, que surgiu na nobreza o gioco del calcio, com 10 juizes e 27 jogadores de cada lado, com posições fixas e, pela primeira vez, sem poder dar socos e pontapés.Na segunda metade do século 17, o “gioco del calcio” foi para a Inglaterra. O terreno tinha de medir 120 por 180 metros e em suas extremidades havia dois postes de madeira, chamados de gol (do inglês “goal”, que significa “objetivo”).

Somente em 1660, na Inglaterra, surgem regulamentações. O tamanho do campo é fixado em 80 por 120 metros e os postes teriam um metro de largura. A bola era de couro, cheia de ar, e deveria passar entre os postes. O número de jogadores foi determinado. O futebol, a partir de então, passou a fazer parte do cotidiano dos estudantes e dos filhos dos nobres. Em 1868, surgiu o árbitro e a evolução começou a se acelerar.

Apareceram apito, travessão, redes, pênalti e, principalmente, o número de jogadores que permanece até hoje: 11.

Numa conferência realizada em Cambridge, em 1848, estabeleceu-se um código único de regras.

O mais antigo clube de futebol, o Notts County, apareceu em 1862, um ano antes da formação da Football Association, que pegou como base o regulamento de Cambridge. Neste mesmo ano, Escócia e Inglaterra empataram por 0 a 0 no primeiro jogo internacional.

Pouco antes de se profissionalizar, o futebol viu seu primeiro torneio internacional: a Copa Interbritânica. Finalmente, em 1885, iniciava-se o profissionalismo no futebol. No ano seguinte era criado o International Board, entidade encarregada de fixar e eventualmente mudar as regras do jogo. Em 1897, um time inglês chamado Corinthians fazia sua primeira excursão fora da Europa, ficando uma temporada na África do Sul. Para organizar campeonatos, fundou-se em 1888 a Football League.

Em 1901, surgiu o limite das áreas e seis anos depois, a “lei do impedimento”. Neste meio tempo, em 1904, a Federação Internacional de Football Association, a Fifa, foi fundada em Paris. Nos Jogos Olímpicos, o futebol foi admitido em 1908 e a primeira seleção a ser campeã foi a Inglaterra, que venceu a Dinamarca por 2 a 0.

O FUTEBOL NO BRASIL

Embora todos digam que quem trouxe o futebol para o Brasil foi o paulista Charles Miller, existem controvérsias sobre isto. No início da segunda metade do século 19, marinheiros europeus que atracavam nos portos brasileiros praticavam o esporte em nossas praias. No ano de 1882, os funcionários da São Paulo Railway teriam aprendido a jogar e praticavam o esporte após o serviço. No mesmo ano, o futebol se propagou pelas ferrovias chegando até a Leopoldina Raiway, no Rio. Porém, a data oficial que ficou gravada nos livros é a de 1884, ano em que Miller, o paulista do Brás, voltava da Inglaterra, onde tinha ido estudar, trazendo duas bolas, calções, chuteiras, camisas e a bomba para encher a bola.

A primeira grande partida teria acontecido no ano seguinte, 1885, na Várzea do Carmo, em São Paulo. Os protagonistas eram dois times formados por ingleses radicados na capital paulista, funcionários da Companhia de Gás, de um lado, e da São Paulo Railway, do outro. O resultado do jogo foi 4 a 2 para a São Paulo Railway. Em pouco tempo, o esporte passava a interessar aos brasileiros.

Em 1898, estudantes do Mackenzie College, em São Paulo, fundaram o primeiro clube brasileiro para a prática do futebol: a Associação Atlética Mackenzie. O São Paulo Athletic, clube de ingleses, logo organizou seu departamento de futebol. Seguiram-se o SC Internacional e o SC Germânia.

Em 1900, surgiram o SC Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e a AA Ponte Preta, em Campinas. Em 1902, foi realizado o primeiro Campeonato Paulista e o vencedor foi o São Paulo Athletic Club. Nesse ano, o Fluminense FC é fundado no Rio. Quatro anos depois, aconteceria a primeira partida internacional oficial no Velódromo, em São Paulo, entre a Seleção Paulista e uma seleção sul-africana. Os paulistas perderam por 6 a 0.

Em 1910, o Fluminense promoveu uma excursão do time do Corinthians da Inglaterra, que alcançou grandes vitórias em gramados brasileiros.

Em homenagem a esse time inglês, foi fundado em São Paulo um clube que seria muito famoso no futuro: o Sport Club Corinthians Paulista. O Flamengo surgiu no Rio, em 1911, como time de futebol.

A primeira vitória brasileira no exterior aconteceu em 1913. O time do Americano, reforçado, fez 2 a 0 sobre o combinado de Buenos Aires. No ano seguinte, foi fundada a Federação Brasileira de Sports que, em 1916, passou a se chamar CBD (Confederação Brasileira de Desportos), reconhecida pela Fifa em 1923. Já a primeira partida profissional no Brasil só aconteceu em 1933 entre o Santos FC e o São Paulo FC. Sete anos depois, São Paulo ganhou o estádio do Pacaembu e, em 1948, foi lançada a pedra fundamental do Maracanã.

O Vasco se tornou o primeiro time brasileiro a vencer uma competição no exterior, ao ganhar o Torneio dos Campeões, em 1948, no Chile. A evolução culminaria em 1958, na Suécia, com a conquista pela primeira vez da Copa do Mundo. Quatro anos depois, o Brasil tornou-se bicampeão mundial, jogando novamente no Chile. Confirmando essa supremacia, o Santos FC ganhou seguidamente, em 1962/63, o campeonato mundial interclubes.

No México, em 1970, a seleção brasileira realizou o grande sonho nacional: a conquista do tricampeonato mundial e a posse definitiva da Taça Jules Rimet. Um novo título mundial só viria em 1994, na Copa dos Estados Unidos.

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Futebol

Origem

Nos finais da Idade Média e séculos posteriores desenvolveram-se nas Ilhas Britânicas e em zonas circunvizinhas distintos tipos de jogos de equipe, os quais eram conhecidos como códigos de futebol. Estes códigos foram se unificando com o passar do tempo, mas foi na segunda metade do século XVII que ocorreram as primeiras grandes unificações do futebol, que deram origem ao rúgbi (futebol americano), ao futebol australiano, etc. e ao desporto que hoje é conhecido em grande parte do mundo como futebol.

Os primeiros códigos britânicos se caracterizavam por terem poucas regras e por sua extrema violência. Um dos mais populares foi o futebol escolar. Por esta razão o futebol escolar foi proibido na Inglaterra por um decreto do Rei Eduardo III, que alegou ser um desporto não-cristão, e a proibição perdurou por 500 anos. O futebol escolar não foi a única forma de jogo da época; de fato existiram outras formas mais organizadas, menos violentas e inclusive que se desenvolveram fora das Ilhas Britânicas. Um dos jogos mais conhecidos foi o calcio fiorentino, originário da cidade de Florência, na Itália, no período da renascença, no século XVI. Este desporto influenciou em vários aspectos o futebol atual, não somente por suas regras, mas também pelo ambiente de festa em que se jogavam estes encontros.

Unificações do século XIX

Os c britânicos se dividiram em relação ao jogo denominado rúgbi, e enquanto vários decidiram segui-lo, outros decidiram rejeitá-lo, devido ao fato que nestes a prática de não tocar a bola com a mão era mais aceita. Entre estes últimos se encontravam os clubes de Eton, Harrow, Winchester, Charterhouse e Westminster.

Em meados do século XIX foram dados os primeiros passos para unificar todos as regras e formas de jogo do futebol em um único desporto. A primeira tentativa foi em 1848, quando na Universidade de Cambridge, Henry de Winton e John Charles Thring convocaram membros de outras escolas para regulamentar um código de regras, o Código Cambridge, também conhecido como as Regras de Cambridge. As regras tinham uma semelhança significativa com relação as regras do futebol atual. Talvez o mais importante de todos foi a limitação das mãos para tocar a bola, passando a responsabilidade de mover a mesma aos pés. O objetivo do jogo era fazer passar uma bola entre dois postes verticais e debaixo de uma fita que os unia, ato chamado gol, e a equipe que marcava mais golos era a vencedora. Também foi criada uma regra de impedimento similar à atual. Os documentos originais de 1848 se perderam, mas é conservada uma cópia das regras do ano 1856.

Entre 1857 e 1878 foi utilizado um conjunto de regras de futebol que também deixaria características ao futebol moderno: o Código Sheffield, também conhecido como as regras de Sheffield. O código, criado por Nathaniel Creswick e William Prest, adotou regras que ainda hoje são utilizadas, como o uso de um travessão (poste horizontal) de material rígido, no lugar da fita que se usava até o momento. Também foi adotada a utilização de tiros livres, escanteios e arremessos laterais como métodos de reintrodução da bola ao jogo.

Embora estas unificações de futebol levaram a vários avanços para a criação do futebol moderno, 26 de outubro de 1863 é considerado por muitos como o dia do nascimento do futebol moderno.

Nesse dia, Ebenezer Cobb Morley iniciou uma série de seis reuniões entre 12 clubes de distintas escolas londrinas na Taberna Freemason’s, com o objetivo de criar um regulamento de futebol universal e definitivo, que tivesse a aceitação da maioria. Concluídas as reuniões, em 8 de dezembro, onze dos doze clubes chegaram a um consenso para estabelecer 14 regras do novo regulamento, o qual recebeu o nome de association football, para diferenciá-lo de outras formas de futebol da época. Somente o clube Blackheath se negou a apoiar a criação destas regras, e acabou mais tarde se tornando um dos criadores de outro famoso desporto, o rúgbi.

O regulamento utilizado como base para o futebol foi o Código Cambridge, exceto dois pontos do mesmo, que eram considerados de muita importância para as regras atuais: o uso das mãos para transportar a bola e o uso dos tackles (contato físico brusco para tomar a bola do rival) contra os adversários. Este foi o motivo do abandono do clube Blackheath. Com o tempo o futebol e o rúgbi foram se distanciando e acabaram por serem reconhecidos como dois desportos distintos.

Junto da criação do novo conjunto de regras foi criada a Football Association, órgão que rege até hoje o futebol na Inglaterra.

Nessa época, os estudantes das escolas inglesas desenvolveram as abreviaturas rugger e soccer (derivado de “association”), para designar a ambos desportos: o rúgbi e o futebol, respectivamente. Este último termo é majoritariamente utilizados para designar o futebol nos Estados Unidos.

Primeiros eventos

Já com as regras do futebol bem definidas, começou-se a disputar os primeiros jogos e torneios com esta nova modalidade. Em 30 de novembro de 1872, Escócia e Inglaterra disputaram a primeira partida oficial entre seleções nacionais, jogo que acabou num empate sem golos. A partida foi disputada no Hamilton Crescent, atual campo de críquete, em Partick, Escócia.

Entre janeiro de março de 1884 foi disputada a primeira edição do British Home Championship, que até seu fim foi o torneio entre seleções mais antigo da história. O primeiro título foi ganho pela Escócia.

Em 20 de julho de 1871, um jornal britânico propôs a criação de um torneio que fosse organizado pela Football Association, o primeiro passo para a criação da Copa da Inglaterra. Esse ano, a Football Association era composta por 30 equipes, mas somente 15 decidiram participar da primeira edição do torneio, a FA Cup 1871-1872, que foi ganha pelo Wanderers F.C. A primeira competição de liga chegou na temporada 1888/1889 com a criação da Football League. Participaram 12 equipes afiliadas à FA, e cada uma jogou 22 partidas. Este torneio foi vencido pelo Preston North End Football Club, que conseguiu o feito de vencer invicto.

Expansão internacional

A Seleção Britânica de Futebol venceu o primeiro campeonato internacional entre seleções.

Com o passar dos anos, o futebol expandiu-se rapidamente nas Ilhas Britânicas, surgindo assim novas associações de futebol além da inglesa, as quais representavam as quatro regiões constituintes da então Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda: a Scottish Football Association (Escócia, fundada em 1873), a Football Association of Wales (País de Gales, 1875) e a Irish Football Association (Irlanda, 1880). No final dos anos 1880 o futebol começou a expandir-se rapidamente fora do Reino Unido, principalmente devido à influência internacional do Império Britânico.

Os primeiros países a possuirem suas próprias associações de futebol fora das Ilhas Britânicas foram os Países Baixos a a Dinamarca, em 1889, a Nova Zelândia, em 1891, a Argentina em 1893, o Chile, a Confederação Helvética e a Bélgica em 1895, a Itália em 1898, a Alemanha e o Uruguai em 1900, a Hungria em 1901, a Noruega em 1902 e a Suécia em 1904.

O auge do futebol a nível mundial motivou a criação da FIFA em 21 de maio de 1904. As associações fundadoras foram as da Bélgica, da Espanha, Dinamarca, França, Países Baixos, Suécia e Suíça. As quatro associações de futebol do Reino Unido, as chamadas Home Nations, se opuseram à criação desse órgão.

Devido ao crescimento do futebol, a FIFA havia anunciado a primeira competição internacional de seleções para 1906, mas devido a problemas internos de várias associações a mesma não foi realizada. O futebol já havia sido apresentado ao mundo por meio de uma série de encontros de exibição durante os Jogos Olímpicos de 1900, 1904, 1906 (jogos intercalados), todos a nivel de clubes, até que a edição de 1908 recebeu pela primeira vez uma competição de seleções.

A medalha de ouro foi para a Seleção Britânica.

Em 1916 foi fundada a Confederação Sul-Americana de Futebol, que nesse mesmo ano organiza a primeira edição do Campeonato Sulamericano de Futebol, atual Copa América. Este torneio se mantém até hoje como o mais antigo da história do futebol entre seleções nacionais, dos que ainda existem.

Nessa primeira edição participaram: Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, que foi o campeão.

A Primeira Guerra Mundial fez atrasar o desenvolvimento do futebol, mas as edições de 1924 e 1928 dos Jogos Olímpicos revitalizaram o desporto, particularmente as atuações da seleção uruguaia. Este novo crescimento do futebol fez com que a FIFA confirmasse em 28 de maio de 1928 em Amsterdã a realização de um campeonato mundial de seleções, cuja sede seria confirmada em 18 de maio de 1929 no congresso de Barcelona. Uruguai foi escolhido como a sede da primeira edição da Copa do Mundo, que ocorreu no ano do centenário da primeira Constituição uruguaia.

A seleção uruguaia tornou-se o primeiro campeão da história da competição. A segunda edição do torneio ocorreu em 1934, na Itália, e foi utilizada pelo ditador Benito Mussolini como propaganda de seu regime. A competição foi marcada pela intervenção de Mussolini, que fez de tudo para que a seleção italiana obtivesse o título, inclusive com ameaças aos árbitros da final. A terceira edição do torneio também foi marcada por Mussolini, que antes da final entre a Itália e a Hungria enviou um telegrama a sua seleção ameaçando os jogadores de morte. Finalmente a seleção azzurra, que vestiu um uniforme completamente preto representando o Partido Nacional Fascista, venceu a final por 4 a 2.

A Segunda Guerra Mundial também teve um efeito similar sobre o futebol. Em 1946 as Home Nations, que haviam se desfiliados da FIFA depois da Primeira Guerra Mundial, voltaram ao organismo internacional. 10 de maio de 1947 é considerada uma data de vital importância para o ressurgimento da FIFA e do futebol mundial, graças à realização da partida amistosa entre a seleção do Reino Unido e uma seleção de jogadores europeus, o Resto da Europa XI, no denominado Jogo do Século. O encontro foi disputado em Hampden Park, Glasgow, Escócia, diante de 135.000 espectadores. O time britânico venceu o jogo por 6 a 1, e a arrecadação da partida foi doada à FIFA para ajudá-la em sua refundação.

A primeira edição da Copa do Mundo FIFA depois da Segunda Guerra Mundial ocorreu no Brasil em 1950. A conquista da seleção uruguaia no lembrado Maracanaço coroou uma revitalização da FIFA e do futebol mundial.

Consolidação

Ryan Valentine marca para o Wrexham durante um jogo da Football League Two.A segunda metade do século XX foi a época de maior crescimento do futebol. O futebol sulamericano já se encontrava organizado desde 1916, ano no qual foi fundada a Confederação Sul-Americana de Futebol, mas o desporto em outras regiões começaria a se organizar nos anos 1950 e 60. Em 1954 o futebol europeu e asiático passou a ser regido pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) e a Confederação Asiática de Futebol (AFC) respectivamente. Na África, foi fundada a Confederação Africana de Futebol (CFA) em 1957; na América do Norte, a Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (CONCACAF) en 1961; e por último na Oceania, a Confederação de Futebol da Oceania (OFC) em 1966. Estas organizações se afiliaram à FIFA sob o estatuto de confederações.

Paralelamente às criações das novas confederações iniciaram-se as disputas dos primeiros torneios regionais de seleções, exceto a Confederação Sul-Americana de Futebol, que já disputava seu Campeonato Sulamericano de Seleções desde 1916. Em 1956 a AFC realizou a primeira edição da Copa da Ásia, e no ano seguinte a CFA organizou a Copa Africana de Nações. Em 1960 foi criado o Campeonato Europeu de Futebol (Eurocopa), que agrupa as seleções da UEFA.

Por sua vez, a CONCACAF organizou pela primeira vez a Copa CONCACAF em 1963, que mais tarde seria substituída pela Copa Ouro. A Confederação de Futebol da Oceania foi a última a criar seu próprio torneio, a Copa das Nações da OFC, realizada pela primeira vez em 1973.

Devido à criação das confederações começaram-se a disputar os primeiros campeonatos internacionais a nível de clubes, sendo a primeira de seu tipo a Liga dos Campeões da UEFA, que reunia os campeões das principais ligas dos países da UEFA a partir de 1955. Cinco anos mais tarde se iniciou a Copa Libertadores da América, evento máximo para clubes de futebol afiliados à CONMEBOL, que foi disputada pela primeira vez em 1960. Nesse mesmo ano foi disputada a primeira edição da Copa Intercontinental, que reuniu os campeões de ambos torneios. Este torneio foi substituído em 2005 pela Copa do Mundo de Clubes da FIFA, campeonato que já havia tido uma edição em 2000. Este torneio passou a ser disputado por representantes de todas as confederações.

Enquanto isso, a Copa do Mundo FIFA se consolidou como o evento desportivo de maior importância no mundo inteiro, inclusive superando em audiência os próprios Jogos Olímpicos.

Influência no mundo

Popularidade

Segundo uma pesquisa realizada pela FIFA no ano de 2006, aproximadamente 270 milhões de pessoas no mundo estão ativamente envolvidos no futebol, incluindo jogadores, árbitros e diretores. Destas, 265 milhões jogam o desporto regularmente de maneira profissional, semi-profissional ou amadora, considerando tanto a homens, mulheres, jovens e crianças. Este valor representa cerca de 4% da população mundial. A confederação com maior porcentagem de pessoas ativamente envolvidas com o futebol é a CONCACAF, com cerca de 8,53% da população. Em contrapartida, na região da AFC esta porcentagem é de somente 2,22%. A UEFA tem uma porcentagem de participação de 7,59%; a CONMEBOL, de 7,47%; a OFC, de 4,68%; e a CFA, de 5,16%. Existem mais de 1,7 milhões de equipes no mundo e aproximadamente 301 000 clubes.

O país com mais jogadores que regularmente atuam (exceto crianças) é a China Continental, que possui 26,1 milhões de futebolistas.

Em seguida vêm: Estados Unidos (24,4 milhões), Índia (20,5 milhões), Alemanha (16,3 milhões), Brasil (13,1 milhões) e México (8,4 milhões). Por outro lado, a entidade com menor quantidade de futebolistas regulares (excetuando-se crianças) é Montserrat, com apenas 300 jogadores, seguido das Ilhas Virgens Britânicas (658), Anguila (760) e as Ilhas Turcas e Caicos (950).

Futebol feminino

O futebol feminino tem apresentado um crescimento lento atualmente, principalmente devido a obstáculos sociais e culturais que não permitem o ingresso pleno da mulher ao desporto. O primeiro jogo feminino sob as regras de futebol do qual se tem registros ocorreu em 1892, na cidade escocesa de Glasgow. No final de 1921 o futebol feminino foi proibido na Inglaterra, ação não seguida por outros países do mundo. Em 1969 o futebol feminino voltou a ser realizado na Inglaterra, motivo pelo qual começou a se expandir fora do seu território. A primeira partida internacional de seleções de futebol feminino ocorreu em 1972, casualmente 100 anos depois do primeiro encontro masculino, onde a Inglaterra venceu a Escócia por 3 a 2.

Os primeiros torneios mundiais começaram a ser disputados nos anos 1990: a Copa do Mundo de Futebol Feminino a partir de 1991 e como desporto olímpico desde 1996.

Segundo uma pesquisa realizada pela FIFA, existem cerca de 26 milhões de jogadoras no mundo. Em média, para cada 10 futebolistas (de ambos sexos) existe uma jogadora no mundo.

O Futebol Feminino

Quem pensa que futebol feminino é novidade, está muito enganado. Inglaterra e Escócia foram os personagens da primeira partida de futebol entre mulheres, em 1898, em Londres.

No Brasil, a primeira partida de futebol feminino foi realizada em 1921, em São Paulo, onde enfrentaram-se os times das senhoritas catarinenses e tremembeenses.

Mas o que hoje é tão normal para nós levou muito tempo para ser conquistado. Em 1964, o Conselho Nacional de Desportos – CND proibiu a prática do futebol feminino no Brasil. Levou tempo para mudar essa situação. A decisão só foi revogada em 1981.

E em 1996 o futebol feminino foi incluído como categoria nas Olimpíadas. O Brasil ficou com o quarto lugar, a mesma colocação que obteve nas Olimpíadas de Sydney, em 2000.

Em 2003, sob o comando do técnico Paulo Gonçalves, as meninas conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Panamericanos e também o tetracampeonato sul-americano.

A seleção brasileira conquistou a medalha de ouro do torneio de futebol feminino dos XV Jogos Pan-Americanos Rio-2007.

Foi um fim de filme perfeito. Com tudo saindo conforme o script. Maracanã lotado, festa da torcida na arquibancada, show de Marta em campo, goleada de 5 a 0 sobre os Estados Unidos e medalha de ouro no peito. Ainda que os EUA tenham trazido o time B, isso não diminuiu os méritos das brasileiras.

A campanha foi irretocável. As meninas do futebol feminino terminaram a campanha do bicampeonato no Pan-Americano, com seis vitórias em seis jogos. Foram 33 gols marcados e nenhum sofrido.

O show foi comandado pela estrela brasileira Marta que fez dois gols e ainda deu passes para outros dois. A melhor jogadora do mundo teve o nome gritado pela torcida e ganhou até uma música durante o segundo tempo.

No fim, ela termina o Pan-Americano como melhor jogadora e também artilheira da competição, com 12 gols.

As meninas do futebol deixaram o Estádio Karaiskaki com a medalha de prata no peito, mas fizeram campanha de ouro em Atenas. A derrota por 1 a 0 na prorrogação, depois de empate por 1 a 1 no tempo normal, nesta quinta-feira (26/08), em Atenas, não abalou em nada o desempenho da seleção, que superou inúmeras dificuldades para alcançar o segundo lugar e subir ao pódio pela primeira vez na história.

Na cerimônia de entrega de medalhas, um misto de decepção e alegria. A felicidade pela conquista da inédita medalha. A tristeza pela forma como o Brasil perdeu o ouro.

Criou chances para ganhar, foi prejudicado pela arbitragem, pecou em pequenos detalhes e acabou caindo diante de seu maior rival. Em 20 duelos até nesta quinta-feira, os Estados Unidos haviam vencido 17, perdido só um e empatado dois.

“No vestiário, algumas jogadoras choraram, eu tentei levantar o ânimo delas, foi difícil aceitar uma derrota como essa, mas é o futebol”, declarou René Simões, visivelmente aborrecido.

O jogo foi digno de uma grande final, com tom dramático do começo ao fim, oportunidades de gol e indefinição até o último segundo. A personalidade das brasileiras em campo foi marcante. Não se intimidaram em nenhum momento contra o “dream team” do futebol feminino, ouro em Atlanta-96 e prata em Sydney-2000, além de vencedor de dois Mundiais, em 1991, na China, e, em 99, em casa.

Se é que existe justiça ou injustiça no esporte, o Brasil, sem dúvida, merecia ter saído como campeão olímpico. O início foi equilibrado e as americanas acabaram acertando o primeiro bom chute, com Lindsay Tarpley, para abrir o placar, aos 39 minutos. A origem do lance, porém, foi irregular. Kristine Lilly passou a bola para a companheira com o braço, mas a juíza Jenny Palmqvist não percebeu.

As sul-americanas não desanimaram e foram em busca do empate. O gol de Pretinha, após excelente jogada de Cristiane, aos 28 da segunda etapa, levantou ainda mais o astral do time e calou a torcida americana, maioria entre os 10 mil espectadores. Até o fim do tempo normal, só o Brasil jogou. Cristiane e Pretinha acertaram a trave da sortuda goleira Briana Scurry, enquanto as rivais não viam a bola.

Os deuses pareciam estar ao lado de Mia Hamm, a famosa atacante norte-americana, de 32 anos, que pendurou as chuteiras assim que acabou a partida.

Queriam dar a ela o ouro na despedida.

Antes da prorrogação, um fato curioso. A árbitra Palmqvist torceu o tornozelo direito e foi substituída por Dianne Ferreira-James, da Guiana. E Dianne não entrou bem. Na primeira etapa do tempo extra, não deu um pênalti para o Brasil. Daniela arrematou para o gol. A bola foi desviada pela mão de uma zagueira americana. No fim, faltando 9 minutos para a decisão por pênaltis, Abby Wambach cabeceou com força para dar o ouro aos Estados Unidos, o segundo em três Olimpíadas.

Futebol – Esporte

O futebol é o desporto coletivo mais praticado no mundo. É disputado num campo retangular por duas equipas, de onze jogadores cada, que têm como objetivo colocar a bola dentro da baliza adversária, o maior número de vezes sem usar as mãos e braços. Esse objetivo é chamado de gol (Brasil) ou golo (Portugal).

A meta, baliza, goleira ou gol é um retângulo formado por duas traves ou postes verticais, perpendiculares ao solo, uma trave ou travessão paralela ao solo e uma faixa branca posicionada no gramado exatamente abaixo do travessão. Ali fica posicionado o goleiro, ou guarda-redes, que é o único jogador com permissão para colocar as mãos na bola (apenas dentro da sua área), defendendo o gol (exceto na cobrança do arremesso lateral, onde o jogador deve lançar a bola para dentro do campo com as duas mãos). Uma partida de futebol é vencida pela equipa que marcar um maior número de gols.

O torneio mais prestigiado do futebol é a Copa do Mundo Fifa, os maiores vencedores são Brasil (1958, 1962, 1970, 1994, 2002), Itália (1934, 1938, 1982, 2006) e Alemanha (1954, 1974, 1990).

O JOGO

O desporto é praticado de acordo com algumas regras, resumidas aqui:

As duas equipas de onze jogadores cada, disputam pela posse de bola para fazer um golo no adversário. A equipa que fizer mais golos vence a partida; no caso do jogo ser finalizado com o mesmo número de golos ele termina empatado ( a não ser que o jogo seja de “mata-mata”). Para conduzir a bola os jogadores não podem tocar na mesma com as mãos, braços ou antebraços. Qualquer outra parte do corpo é permitida para se dominar a bola e conduzi-la. A única exceção são os goleiros (ou guarda-redes em Portugal) e no caso de arremessos laterais. Os goleiros são jogadores únicos que ficam embaixo da trave e cujo objetivo é defender a baliza dos chutes adversários, podendo para tal usar qualquer parte do corpo, desde que esteja dentro de um espaço delimitado por linhas chamado de área (ou grande área).

Quando a bola sai pela linha de lado do campo, o jogo é interrompido e o time adversário ? quele que pertence o jogador que tocou na bola por último deve devolver a bola ao campo; neste caso, para recolocá-la em jogo é necessário usar as duas mãos. E os escanteios ocorrem quando a bola sai pela linha de fundo do campo, tendo sido tocada por último por um jogador do time que está na defesa. O escanteio é cobrado sempre pelo time atacante. E neste caso deve ser recolocada em jogo com os pés. Quando a bola sai pela linha de fundo tendo sido tocada por último por um jogador do time atacante, deve ser cobrado o tiro de meta, que é executado pelo time da defesa. O tiro de meta é na maioria das vezes cobrado pelo goleiro, mas pode ser cobrado por qualquer jogador do time.

Num nível profissional poucos gols são marcados por partidas. Na temporada 2004-2005 da Premier League (Liga de Futebol inglesa) uma média de 2,57 gols por jogo foram marcados, e 88% terminaram com não mais que quatro gols. Porém, só 8% terminaram sem gols.

Etimologia

Diz-se que o futebol traz para o mundo moderno as rudes competições dos cavaleiros medievais. Este esporte, nascido na Inglaterra do século XIX e rapidamente difundido em todo o mundo, tomou seu nome das palavras “foot”(pé) e “ball” (bola), dois vocábulos cujas origens podem ser rastreadas muito longe.

“Foot” provém das raízes ´pod-´ e ´ped-´ das línguas pré-históricas indo-européias, que também deram lugar ao vocábulo grego ´pous´ (pé), do qual se derivaram palavras como trípode, pódio e antípoda. Do ponto de vista da língua portuguesa, sua derivação mais importante resultou no latim ´pedes´ (pé), que deu lugar a incontáveis palavras, tais como pedicuro, peão, pedal, velocípede.

No início do século XX foi cunhado um neologismo, a palavra ludopédio, com o objetivo de substituir football – palavra da língua inglesa – como a denominação do desporto. Todavia, a palavra nem remotamente conseguiu firmar-se como uma alternativa.

Esquemas táticos

As regras do futebol não determinam especificamente outras posições além do goleiro. Porém, com o desenvolvimento do jogo, um certo número de posições especializadas foi criada.

As posições principais no futebol são:

O goleiro ou guarda-redes é quem protege a baliza. É o único jogador que pode usar as mãos, e mesmo assim só pode usá-las dentro da área. Sua função é impedir que a bola passe pelas traves.

Os zagueiros ou centrais tem a função de ajudar o goleiro a proteger o gol, tentando desarmar os atacantes adversários.

Os laterais ocupam as laterais do campo. Também ajudam o goleiro a proteger o golo e normalmente são os responsáveis de repor a bola em jogo quando esta sai pelas linhas laterais do campo.

Os meias, médios, meio campista têm basicamente a função de fazer a conexão entre a defesa e o ataque do time, atuando tanto na marcação como nas jogadas ofensivas.

O atacante ou avançado tem a função fundamental de fazer o gol.

As posições definem a área do campo de atuação de um jogador, mas não o prendem a ela. Jogadores podem trocar de posições, sendo isso bem frequente. Os goleiros têm uma mobilidade menos versátil por sua função, mas também podem participar de cobranças de faltas e escanteios.

O número de jogadores em cada posição define o esquema tático do time, sendo os mais comuns na atualidade o 4-4-2, o 3-5-2 e o 4-5-1. A seleção italiana, no entanto, foi campeã da Copa do Mundo Fifa 2006 utilizando o esquema tático 4-4-1-1.

Os números indicam a ordem sequencial de jogadores nas posições: o 4-4-1-1, por exemplo, significa que a Itália jogava com 4 jogadores mais defensivos( incluindo zagueiros e laterais, que podem ser mais ofensivos, sendo aí chamados no Brasil de alas), 4 meias , 1 meia mais avançado e 1 atacante.

História

Muitos países declaram-se os inventores do futebol. As primeiras manifestações do chamado football (do inglês foot, pé; e ball, bola) surgiram entre 3.000 e 2.500 a.C, na China.

O primeiro registro de um esporte semelhante ao futebol nos territórios bretões vem do livro Descriptio Nobilissimae Civitatis Londinae, de Willian Fitztephe, em 1175. A obra cita um jogo (semelhante ao soule) durante a Schrovetide (espécie de Terça-feira Gorda), em que habitantes de várias cidades inglesas saíram as ruas chutando uma bola de couro para comemorar a expulsão dos dinamarqueses. A bola simbolizava a cabeça de um invasor.

Em 1700, foi proibido as formas violentas do futebol. O esporte, então, teve que mudar, e foi ganhando aspectos mais modernos.

Em 1710, as escolas de Covent Garden, Strand e Fleet Street passaram a adotar o futebol como atividade física. Com isso, ele logo ganhou novos adeptos, que saíram de esportes como o tiro e a esgrima. Com a difusão do esporte pelos colégios do país, o problema passou a ser os diferentes tipos de regra em cada escola.

Duas regras de diferentes colégios ganharam destaque na época: uma, jogada só com os pés, e uma com os pés e as mãos. Criava-se, assim, o football e o rugby, em 1846.

O esporte das multidões, desde antes de Cristo

A data exata do surgimento do futebol é algo que ninguém pode afirmar com convicção. A ação de chutar algum objeto sempre esteve presente na história da humanidade, seja uma pedra, uma fruta ou até um crânio.

Jogos que utilizam os pés como instrumentos existem há milhares de anos – há registros que datam de 4.500 anos antes de Cristo. Exemplo disso é o kemari, criado no Japão, na época dos imperadores Engi e Tenrei. Os nobres da corte imperial praticavam o esporte em volta de uma cerejeira. O jogo consistia em tocar uma bola feita de fibra de bambu com os pés e as mãos. Sem espírito competitivo, era executado com delicadeza e habilidade. Lembrava mais uma encenação, sem haver uma pontuação.

Outro parente próximo do futebol é o Tsu-chu, que foi criado na China, por volta de 1.400 A.C. No Tsu-chu os praticantes tinham que passar uma bola por dentro de duas estacas enfiadas no chão, que ficavam dez metros distante uma da outra. A bola, com capim em seu interior, podia ser conduzida tanto com os pés como pelas mãos. No início, o objetivo principal desse esporte era o treinamento militar, mas logo os nobres se interessaram pelo jogo e começaram a praticá-lo. Tornou-se uma atividade de lazer da nobreza. Só no século II, na época da dinastia Han, o futebol finalmente chegou ao povo.

Na Grécia antiga, homens e mulheres nus lambuzados com óleos aromáticos praticavam um esporte semelhante ao balé. Em praças ou em ginásios, os atletas conduziam a bola com movimentos harmoniosos, sensuais e com muito erotismo.

Na Roma dos grandes Imperadores, a violência regia o esporte chamado de Harpastum. Júlio César era um grande apreciador e incentivador desta modalidade, que era praticada pelas tropas do Imperador, entre uma batalha e outra. O objetivo era entreter e manter a forma física dos soldados, funcionando como treinamento para estas tropas. A violência era tanta, que após os treinos muitos homens morriam ou ficavam feridos. Há um relato de que num determinado dia, César ficou sabendo que “somente” 25 homens haviam morrido, no treino da manhã. Com isso, avisou ao general Spartacus que, se após o outro treino o número de mortos continuasse baixo, ele só iria permitir a prática do esporte para mulheres. No dia seguinte, para a felicidade do Imperador, o número de mortos aumentou para 47. É a primeira “pressão da diretoria” que se tem notícia.

Em Florença, na Idade Média, surgiu o Calccio Fiorentino, considerado o pai do futebol moderno. O jogo era realizado na Praça Della Signoria de Florença, entre duas equipes, que poderiam usar as mãos e os pés para movimentar a bola. A finalidade era conduzir a pelota até o reduto do adversário. Com o sucesso do esporte, ele chegou a Roma e era jogado em uma praça ao redor do Vaticano, tendo como praticantes os papas Clemente VII, Leão X, Urbano VIII e até Santo Agostinho (um possível motivo dos padres agostinianos serem incentivadores do futebol em suas escolas pelo mundo).

Na França, o Soule, semelhante ao Calccio Fiorentino, mas parente distante do futebol, atravessou fronteiras e chegou à Grã-Bretanha, onde evoluiu e aprimorou-se, chegando ao surgimento do rugby. Este esporte violento tornou-se uma grande paixão, tendo como praticantes arruaceiros, brigões, sádicos e afins. A bola era apenas pretexto para a pancadaria que sempre se seguia. Ferimentos sérios e até mortes eram freqüentes. O critério do jogo era levar a bola da praça de uma cidade até a praça da cidade adversária. Quem chegasse primeiro até o recinto do inimigo era o vencedor. O rei Eduardo II acabou proibindo o jogo. Quem infringisse a ordem seria executado.

Já na metade do século XIX, este esporte evoluiu e começou a ser chamado de rugby. Entre os muitos clubes praticantes, alguns preferiam jogar a bola com os pés, chamando-o de football.

Doze clubes, ou associações, adeptos ao jogo com os pés, marcaram uma reunião para tomar uma decisão: queriam praticar um esporte menos violento e com regras definidas que as do rugby.

No encontro que ocorreu na cidade de Londres, em 26 de outubro de 1863, os clubes criaram a Football Association e adotaram as regras que haviam sido criadas pela Universidade de Cambridge. Ficou descido que cada equipe teria no máximo onze e no mínimo sete jogadores. No decorrer dos anos a demais regras foram introduzidas e aprimoradas.

Em 1904, foi fundada, em Paris, a Fifa. Com o imenso sucesso do futebol nos jogos olímpicos, o então presidente da entidade, o francês Jules Rimet, animou-se em organizar a primeira Copa do Mundo, realizada no Uruguai e que contou com a presença de 16 seleções. Hoje é o evento mais assistido em todo o planeta.

Fonte: www.cde.ensino.eb.br/www.cde.ensino.eb.br/www.gazetaesportiva.net

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