Tonga

História

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Polinésios viveram em Tonga por pelo menos 3.000 anos.

Os holandeses foram os primeiros a explorar as ilhas, pousando em Tafahi em 1616.

O explorador britânico James Cook desembarcou em ilhas em 1773 e 1777 e apelidou-as ilhas amigáveis.

A dinastia real atual de Tonga foi fundada em 1831 por Taufa’ahau Tupou, que tomou o nome de George I. Ele consolidou o reino pela conquista e em 1875 concedeu uma constituição.

Em 1900, seu bisneto, George II, assinou um tratado de amizade com a Grã-Bretanha, eo país tornou-se um Estado britânico protegidos.

O tratado foi revisto em 1959.

Tonga se tornou independente em 04 de junho de 1970.

Tonga

O governo é em grande parte controlada pelo rei, seus indicados, e um pequeno grupo de nobres hereditários.

Na década de 1990 começou um movimento que visa cercear os poderes da monarquia, e os Tongan Movimento Pró-Democracia (TPDM) continuou a ganhar apoio popular.

Em 1999, tornou-se membro das Nações Unidas Tonga.

Bobo da corte do rei oficial do tribunal, o americano Jesse Bogdonoff, um vendedor antigo de ímãs para aliviar dores nas costas, foi processado pelo governo em 2002 para desperdiçar 26 milhões dólares de dinheiro Tonga (40% de sua receita anual) em esquemas de investimento inadequadas.

Em 2004, ele concordou em pagar um acordo de US $ 1 milhão.

O rei ficou cada vez mais autoritária e restringiu a liberdade de imprensa.

Em 2005, 3.000 funcionários entraram em greve, exigindo melhores salários.

Ao longo de 2005, descontente com as desigualdades econômicas e sociais intensificaram em todo o reino.

Como resultado, Ulukalala Prince ‘lavaka Ata renunciou ao cargo de primeiro-ministro em fevereiro de 2006.

No mês seguinte, líder pró-democracia Feleti Sevele se tornou o primeiro cidadão eleito para servir como primeiro-ministro do país.

Em agosto de 2006, o rei morreu e foi substituído por seu filho, George Tupou V.

Geografia

Situado a leste das Ilhas Fiji, no Pacífico Sul, Tonga (também chamado as ilhas amigáveis) consiste de cerca de 150 ilhas, das quais 36 são habitadas.

A maioria das ilhas contêm ativos crateras vulcânicas, outros são atóis de coral.

Governo

Monarquia constitucional hereditária.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br

Tonga

UM REINO DE CONTRASTES

Reino de Tonga, no meio do Pacífico, forma um conjunto homogêneo cultural com um idioma próprio. Seus habitantes vivem em um espaço pacífico e ordenado onde tudo flui de um jeito suave e ao rítmo de uma brisa temperada.

O caráter independente e nativo deste reino singular constitui um atrativo em si mesmo. Tonga conserva sua tradição, no entanto não para o desenvolvimento econômico. O viajante que chega a Tonga se verá diante de uma paisagem única de escarpados rochedos, de arrecifes coralíferos, de lagoas cristalinas, colinas vulcânicas e de grutas fascinantes.

Alfândega e Documentação

Passaporte em vigor com uma validez mínima de 6 meses, sem necessidade de visto para as estadias que não superem os 30 dias, passagem de saída e recursos financeiros suficientes. Para dirigir deve tirar uma licença local apresentando a licença de motorista internacional e pagando uma quantidade.

Equipamentos de Viagem

Recomenda-se levar roupa leve. Se viajar na estação das chuvas deve levar capa de chuva e guarda-chuva. São imprescindíveis óculos escuros e protetores solares para proteger-se do sol.

Idioma

O idioma oficial é o tongonês e o inglês.

Religião

A maioria da população é cristã: católicos (17,9%), anglicanos (1,1%) e protestantes (51,9%). Existem, além disso, cristãos nativos (17,9%) e protestantes marginais (10,1%).

Eletricidade

A corrente elétrica é de 240 volts a 50 HZ. Tomadas são de três cavilhas.

Correios e Telefonia

O escritório central de correios está em Nuku’alofa, com sucursais em Vava’u, Ha’apai e Eva. O horário é das 8.30 às 16 horas de segunda-feira à sexta-feira.

O país dispõe de serviço telefônico (ISD), telex, fax e satélite. Para ligar a Tonga deve marcar 00-676 e o número do assinante (não existem prefixos de cidades).

Fotografia

É aconselhável ir provido de abundante material, pois não deixará de fazer fotografias. Na hora de fotografiar lembre que a luz solar é muito potente e as cores muito vivas. Nas grandes povoações encontrará material fotográfico, mas não nos povoados remotos.

Horário Comercial

Lojas e centros oficiais abrem das 8.30 às 16.30 de segunda-feira à sexta-feira. Os escritórios privados abrem das 9 às 17 horas. Domingos tudo está fechado.

Gorjetas

Não se espera gorjeta, mas é bom gratificar os serviços prestados.

Taxas e Impostos

Existe uma taxa de saída do aeroporto.

Flora e Fauna

Dominam os bosques de Hibiscos, ou Frangipani, e outras flores cirando oásis coloridos no meio das plantações de bananeiras e os coqueiros, e são de beleza sem igual os arrecifes coralíferos.

Quanto à fauna, distinguimos entre outras à tartaruga carei, a baleia jibarte, a rorqual azul, a tartaruga boba, o iguano de Fiji, a coruja polinésia, a tartaruga verde, o pássaro de óculos prateados, a tartaruga bastarda, os peixes tropicais e a raposa voadora.

História

Os restos arqueológicos provam que a ilha era habitada desde ou século V antes do Cristo. Os primeiros povoadores, provenientes supostamente de Samoa, possuiam uma avançada cultura, com conhecimento da olaria decorada.

Foram encontrados túmulos de forma piramidal, montouros funerários e restos de assentamentos, que dizem muito da sua vida cotidiana. Os ilhéus eram espertos marinheiros a deslocar-se em canoas fabricadas por eles mesmos e conquistaram muitas ilhas vizinhas.

Desde o século X as ilhas foram governadas por um monarca religioso. Após o século XIV a monarquia dividiu-se em uma autoridade religiosa e outra política. Os europeus chegaram no século XVII ou XVIII.

Após muitas guerras governa sobre a Tonga unificada George Tupu I, e o seu poder é reconhecido por algumas potências. Em 1900 Tonga passa ser um protetorado britânico. Tonga obtém a independência em 1970, e em 1978 convocam-se eleições para a Assembléia Legislativa. Tonga é hoje uma monarquia constitucional.

Gastronomia

Alimentos são cozinhados com frequência em fornos cavados na terra chamados umu e depois se servem em recipientes chamados polas. Os pratos básicos levam raízes vegetais, taro, carne de porco, carne em lata, frango, peixe, inhame, fruta-pão, cassava e quase todos vão acompanhados de creme de coco. Entre os mais típicos assinalamos o Lu Pulu, Ota Ika e Faikakai Topai.

Bebidas

O mais típico são os frutos tropicais, sobretudo, o suco de coco, muito popular. Há uma cerveja local Royal Beer, bastante boa e a famosa Kava, extraída da raíz da planta da pimenteira.

Compras

Em Tonga há numerosas lojas onde poderá adquirir produtos típicos, artesanato, etc, inclusive comércios onde se vende artigos livres de impostos.

Entretenimento

As ilhas possuem numerosos parques e reservas nacionais onde poderá admirar a beleza da paisagem e a curiosa fauna que habita neles. Além disso tem a possibilidade de realizar atrativos cruzeiros percorrendo as ilhas.

Poderá assistir à cultura e a arte de Tonga nas galerias de arte do Tonga National Center. E se quiser saber mais sobre o país assista às festas tonganesas com suas danças tradicionais cheias de colorido.

Quanto aos esportes, os mais populares são o rugby, o jogo, boxe, cricket, voleibol, basquete e os esportes aquáticos como o mergulho. Nas ilhas poderá realizar também interessantes excursões às numerosas grutas e barreiras de coral, as quais organizam-se nos hotéis ou agências locais.

Festividades

Os dias festivos oficiais são: 1 de Janeiro Ano Novo, Semana Santa, Segunda-Feira de Páscoa, 5 de Abril, 8 e 25 de Maio, 4 de Junho (Dia da Independência), 24 de Junho, 1 de Novembro e 25 e 26 de Dezembro. Há algumas festas de caráter tradicional e folclórico. Se coincidir com alguma delas, não deixe de assistir.

Transportes

Avião

Para chegar a Tonga lhe informamos das seguintes companhias: Air New Zeland, Air Pacific, Polynesiam Airlines e Royal Tongam Airlines. A única a realizar vôos nacionais é Friendly Ilhands Airways.

Transbordadores

Os transbordadores unem as principais ilhas e os grupos de ilhas entre si.

Ônibus

Há ônibus locais em Tongatapu, Eva e Vava’u. O resto do serviço é muito limitado.

Carro

Poderá alugar carros nas ilhas e precisará de uma licença internacional. Lembre que se dirige pela esquerda.

Táxis

Encontrará táxis nas ilhas de Vava’u e Tongatapu. Alguns dispõem de taxímetros e caso contrário é necessário combinar o preço antes de iniciar o trajeto.

Clima

O clima é marítimo tropical com chuvas muito abundantes. A temperatura média anual é de 24 a 25 graus centígrados. De dezembro a fevereiro tem lugar a época de chuvas.

População e Costumes

Em Tonga vivem 101.300 pessoas. A maioria da população é de raça polinésia, embora também há descendentes de outras ilhas do Pacífico. Os tonganeses são de uma beleza física excepcional. Formam um grupo homogêneo com idioma próprio.

A sociedade das ilhas está dominada por um profundo senso da hierarquia social. Quando duas pessoas encontam-se a primeira coisa a conhecer é a categoria de cada um. O tratamento segundo isso é diferente.

Casamentos e funerais são os máximos acontecimentos. A dança é uma expressão artística, para festas e atos oficiais.

Arte e Cultura

A dança das mulheres tonganesas é diferente, em relação a outras danças femininas, de outras ilhas do pacífico, sobretudo uma expressão artística muito sutil.

O baile mais típico é o “lakalaka”, onde as mulheres vestidas com folhas de árvores, conchas marinhas e flores, representam histórias movendo as mãos.

Os “Haka” são movimentos que dirigem o “punake”, como parte da dança “ma’ulu’ulu”, realizada em atos oficiais e festas.

A cultura tonganesa dá muita importância à categoria e posição herdada por um indivíduo. No grupo famíliar ou “kániga”, também tem marcos diferenciados.

Há categorias entre os chefes, mestres de cerimônias ou matapule, e entre os chefes legais e os tradicionais, baseada em uma complicada interpretação histórica da hierarquia que ostenta atualmente o poder.

O rei George Tupou I e Salote, sua esposa, sentaram as bases da Tonga moderna. Conservaram a monarquia, embora transformando-a em um governo constitucional.

Aboliram a servidão e agora cada súdito tem direito a um “api”, uma parcela de três hectares e uma casa. As moradas estão em geral feitas de tetos de palha, paredes de juncos, chãos de terra, e colocadas em grupo.

Os tonganeses não devem vender suas terras ao estrangeiro, isso lhes garante a independência e podem alugá-las só com o consentimento do governo.

Economia

Moeda e Câmbio

A moeda oficial é o Dolar de Pa’anga (TOP), dividido em 100 senti. O único banco comercial do país é o Banco de Tonga, com sucursais em Tongatapu, Vava’u, Ha’pai e Eva. O banco fica aberto de segunda-feira à sexta-feira entre as 9.30 e às 15.30 horas e sábados funciona das 9.30 às 11horas.

Localização Geográfica

Ao sudoeste do oceano Pacífico e ao norte de Nova Zelândia encontra-se o arquipélago de Tonga, ou “Sul” na língua local.

O território extende-se em duas cadeias paralelas de ilhas vulcânicas, com altitudes de até 1.033 metros, e outras coralíferas. Rios são escassos. São170 ilhas espalhadas em mais de 362.000 quilômetros quadrados. Habitadas só têm 40.

Fonte: www.rumbo.com.br

Tonga

Tonga localiza-se no oceano pacífico e o país é constituído de 30 comunidades nas ilhas.

Segundo pesquisa, a população tem cerca de 100 mil pessoas. O metodismo tem cerca de 50%, a católica 16% e os Mórmons 10% (1)

História Política

“A Dinastia Real de Tonga é, na verdade, a Tui Kanokupolu, um ramo da Dinastia Tui Haatakalaua, esta por sua vez, um ramo da Dinastia Tui Tonga, existente, segundo a lenda polinésia, desde o séc. X d.C.

As duas primeiras foram criadas para que seus Monarcas fossem governantes temporais (0″Hau”), já que o Rei Tui Tonga era divino, descendente direto do Grande Criador Tongaloa, na religião primitiva desse povo insular – provavelmente de origem asiática.

Os Tui Tonga dominaram quase toda a Polinésia, no séc. XIII, incluindo os atuais arquipélagos de Fiji, Futuna, Samoa, Tokelau e Niue. O aumento gigantesco dos limites de Tonga prejudicaram o controle sobre seus novos súditos e territórios, daí a necessidade da criação das Dinastias Haatakalaua e Kanokupolu.

Com as sucessivas guerras e uma série de assassinatos dos Tui Tonga, o poder das Dinastias enfraqueceu-se em demasia. Entre 1790 e 1850, por exemplo, as guerras civis dizimaram grandes populações tonganesas.

Em 1616, chegaram a Tonga os primeiros europeus; holandeses liderados por Jakob Maire e Abel Tasman. O Capitão James Cook chegou em 1773 e apelidou-a de Friendly Islands, em virtude da hospitalidade dos nativos.

Os missionários metodistas iniciaram sua catequização em 1797, seguidos por católicos e outros protestantes – atualmente o Rei e a Família Real pertencem oficialmente à Igreja Metodista, comunidade cristã majoritária, sendo dado ao Soberano inclusive o direito de escolher, como já ocorreu várias vezes, o Presidente mundial desta instituição.

“Em 1831, os metodistas converteram o Príncipe guerreiro Taufaahau”

Em 1831, os metodistas converteram o Príncipe guerreiro Taufaahau ao Cristianismo, recebendo o nome de batismo de George, em homenagem ao Rei da Inglaterra. Seu povo seguiu-o imediatamente e, em 1845 ele se tornou o décimo-nono Tui Kanokupolu, coroando-se sob o título ocidental de “Sua Majestade George Tupou I, Rei de Tonga”.

Durante seu longo reinado (1845-1893), Tonga tornou-se uma Nação independente e unificada, chegando a ganhar uma Constituição, vigente até os dias de hoje, em 1875. Em períodos diferentes, as grandes potências – Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos – reconheceram sua soberania, transformando-o no único país oceânico que não sofreu colonização.

Em 1900, já no reinado de George Tupou II, bisneto do precedente, o Reino Unido declara um semi-protetorado, no sentido de representar diplomaticamente e vetar as políticas externas tonganesas, nada porém próximo da tutela britânica em suas colônias.

Tupou II foi sucedido após a morte, em 1918, por sua neta, a carismática Rainha Salote Tupou III. Esta Monarca, ainda venerada pelos súditos, implementou metas de governo que levassem seu país ao séc. XX.

Erradicou o analfabetismo, construiu escolas e hospitais – com ajuda das Igrejas – inaugurou estradas, além de findar com muitas endemias. Quando da Coroação da Rainha Elizabeth II, em 1952, os Membros da Realeza Européia ficaram atônitos ao conhecê-la; educada, culta e charmosa, esta Rainha encantou a todos.

Morreu em 1965, na Nova Zelândia, sendo sucedida por seu primogênito, o Príncipe Tungi, que assumiu o Trono como Rei Taufaahau Tupou IV. Cinco anos depois, o Reino recuperou sua autonomia absoluta, entrando para a Commonwealth.

O monarca de Tonga faleceu em 2006, aos 88 anos. Foi substituído pelo seu filho mais velho

Em 1993, o Rei inaugurou o Aeroporto Internacional Fuamotu e instituiu a companhia aérea nacional Royal Tongan Airlines. Neste mesmo ano, o povo de Tonga celebrou festivamente os 75 anos de seu Rei e em 1995, seus 30 anos de reinado(2).

História Religiosa

“O pequeno reino de Tonga, no Pacífico Sul, é uma das mais felizes e completas nações do mundo. Com uma população de 100.000 pessoas vivendo em trinta pequenas comunidades nas ilhas, Tonga é apenas um ponto no vasto Oceano Pacífico. Localizada ao leste da Linha Internacional de Data, o dia começa em Tonga.

O país tem uma polícia e uma força militar bem pequenas, pois há poucos crimes. Tonga é governada por um rei que é um cristão comprometido e um pregador leigo na Igreja Wesleyana (Metodista) Livre. Tonga é conhecida no mundo como as ilhas amigáveis. Visita-las é experimentar uma hospitalidade que tem equivalentes em pouquíssimos lugares no mundo.

Os tonganianos são um povo forte e gentil que valorizam a vida em família, e que estão unidos em estruturas comunitárias responsáveis. Sem qualquer sombra de dúvida, bem no centro da vida do reino de Tonga está a Igreja Cristã. Quem visita Tonga logo pensa, “Como é que um lugar assim surgiu?” Esta questão não pode ser respondida sem uma referência a uma minúscula vila chama ‘Utui.

“Um grupo de fiéis cristãos metodistas reuniu-se num campo perto da vila para jejuar e orar. Durante esta reunião de oração, as pessoas experimentaram uma visitação pentecostal”.

‘Utui, uma vila de aproximadamente três mil pessoas, está localizada a oito quilômetros de Neiafu, a capital do grupo de ilhas do norte chamadas Vava’u no reino de Tonga. Em 03 de julho de 1834 um milagre aconteceu em ‘Utui que teria um impacto em todo o Pacífico Sul. Um grupo de fiéis cristãos metodistas reuniu-se num campo perto da vila para jejuar e orar.

Durante esta reunião de oração, as pessoas experimentaram uma visitação pentecostal. O Espírito Santo desceu sobre as pessoas com tal poder que toda a comunidade foi transformada. As pessoas sentiram-se abrasadas neste “Petencostes Tonganiano” a espalhar o evangelho através de todo o Reino de Tonga.

A igreja cresceu com uma rapidez impressionante. Novas congregações foram estabelecidas em todo o reino.

Em 1835 tonganianos subiram em suas canoas marítimas, e o poder do Pentecostes os empurrou 800 quilômetros a oeste para compartilhar o evangelho com seus vizinhos nas ilhas Fiji. Um ano depois eles viajaram pelo mar 540 quilômetros ao norte até Samoa para testemunhar o evangelho com seus antigos e ferrenhos inimigos. Este é um dos mais notáveis fatos na história da atividade missionária”

Fonte: www.metodistaonline.kit.net

Tonga

Tonga é um país no Pacífico.

A capital é Nukualofa.

A principal religião é o Cristianismo.

As línguas principais são Tonga e Inglês.

Tonga – única entre as nações do Pacífico – nunca perdeu completamente a sua governança indígena. Os arquipélagos das “Ilhas Amigas” foram unidos em um reino Polinésio em 1845.

Tonga tornou-se uma monarquia constitucional em 1875 e um protetorado Britânico em 1900; ela se retirou do protetorado e entrou para a Comunidade das Nações em 1970. Tonga continua a ser a única monarquia no Pacífico.

Tonga é uma nação insular do Pacífico Sul, composta por cerca de 150 pequenas ilhas. Os cidadãos do Reino de Tonga – a única monarquia sobrevivente da Oceania – são famosos por sua cordialidade e gentileza. O Capitão James Cook, que visitou as ilhas Tonga por três vezes durante a década de 1770, chamou-as de “Ilhas Amigáveis” um nome que é por vezes ainda usado.

Das 150 ilhas da cadeia Tongana, as 37 que são habitadas são lugares hospitaleiros, oferecendo terras férteis, madeira de suporte de florestas, e climas tropicais amenos.

Os Tonganos são bem-educados e saudáveis, proporcionando a mais baixa taxa de mortalidade mundial. Seu governo, uma monarquia constitucional, tem sido notavelmente estável. Uma razão, talvez, é que ele tem confrontado os problemas de Tonga – entre eles o subemprego, a superlotação, e o desafio da cultura ocidental para suas tradicionais formas – com sabedoria e imaginação.

Terra

A palavra tonga significa “sul” em diversas línguas Polinésias. O reino é diretamente sul da Samoa Ocidental, de que os Tonganos são pensados terem vindo cerca de 2.500 anos atrás.

As 150 ilhas de Tonga pontuam do sudoeste do Oceano Pacífico a partir de Niuafo’ou no norte aos Recifes Minerva, no sul, uma distância de cerca de 575 mi. (925 km). Basicamente, no entanto, a maioria das ilhas Tonga são agrupadas em uma área de cerca de 200 mi. (322 km) de comprimento e 50 milhas (80 km) de largura.

Essas ilhas se dividem em três grupos principais: Vava’u no norte, Ha’apai no centro, e Tongatapu, no sul.

Geologicamente, Tonga é composta por duas paralelas formações estritamente separadas. Ambas são de origem vulcânica. A cadeia de vulcões do leste afundou, por isso as ilhas lá são de baixa altitude e cobertas de coral. As ilhas na cadeia de ilhas ocidentais são altas e com mais ricos solos vulcânicos.

O clima subtropical, basicamente, é quente e úmido de Dezembro a Abril. O resto do ano, as temperaturas raramente se elevam acima de um confortável 80 °F (27 °C).

População

Mais de 98 por cento dos Tonganeses são Polinésios. Cerca de dois em cada três vivem em Tongatapu, a ilha principal e local da capital, Nuku’alofa, que significa “Morada do Amor”.

As tradições Tonganas, juntamente com os valores e práticas Cristãos, têm um efeito profundo em todos Tonganos. Fora de Nuku’alofa, onde os estilos de vida ocidentais misturaram-se com formas locais, a vida centra ao redor da aldeia e dos laços de parentesco.

Propriedade da terra

Uma importante característica da vida da aldeia é o sistema feudal de Tonga. A Coroa detém toda a terra, que é administrada por nobres hereditários. Todos os homens de Tonga, quando atingem a idade de 16 anos, têm o direito de alugar, por uma pequena taxa e para a vida, 8 1/4 acres (3,4 hectares) de terra arável, mais uma cota pequena na cidade para sua casa. A alta taxa de natalidade de Tonga e os recursos limitados poderão em breve tornar este sistema impraticável.

Vários milhares de Tonganos sem-terra e desempregados se mudaram para o exterior para encontrar oportunidades mais amplas.

Religião

As igrejas são bem atendidas. Cerca de um em três Tonganos, incluindo toda a classe nobre, são Metodistas Wesleyanos. O resto pertence a outras seitas Protestantes ou à Igreja Católica Romana. O Sábado e o Domingo são observados com grande rigor. De acordo com a Constituição de Tonga, ninguém pode trabalhar, jogar, ou comprar ou vender qualquer coisa no Domingo.

A influência das igrejas Cristãs também se estende à educação. As escolas missionárias fornecem instrução para três em cada 10 estudantes da escola primária e à nove em cada 10 alunos do ensino secundário. Tonga tem uma pequena universidade privada. Outras instituições treinam professores, enfermeiros, médicos e fazendeiros. A educação é obrigatória para todas as crianças de 6 a 14.

Economia

A maioria dos Tonganos obtêm o seu sustento da agricultura de subsistência e da pesca. Tonga tem três importantes exportações – produtos de coco, banana e grãos de baunilha. A fim de obter a moeda estrangeira de que necessita para pagar as importações – particularmente alimentos, máquinas e petróleo – o governo de Tonga está incentivando o desenvolvimento da indústria e do turismo.

Economia – visão geral:

Tonga tem uma pequena e aberta economia de ilha do Pacifico Sul. Ela tem uma estreita base de exportação de produtos agrícolas. Squash, feijões de baunilha, e inhame são as principais culturas.

As exportações agrícolas, incluindo peixes, constituem dois terços do total das exportações. O país deve importar uma alta proporção de sua comida, principalmente da Nova Zelândia.

O país continua dependente da ajuda externa e remessas de comunidades de Tonga no exterior para compensar o seu défice comercial. O turismo é a segunda maior fonte de lucros em divisas seguintes remessas. Tonga teve 39.000 visitantes em 2006.

O governo está enfatizando o desenvolvimento do setor privado, em especial o incentivo do investimento, e está cometendo mais fundos para saúde e educação. Tonga tem uma infra-estrutura razoável som básico e bem desenvolvidos serviços sociais.

Elevado desemprego entre a inflação, o jovem moderado, as pressões para a reforma democrática e crescentes gastos com serviços públicos são as principais questões que o governo enfrenta.

História

Segundo a tradição, os tu’i tongas, os reis espirituais de Tonga, podem ser rastreados até os anos 900s. A influência dos tu’is parece ter se estendido para outras áreas da Polinésia.

Os primeiros Europeus visitaram Tonga em 1643, quando o explorador Holandês Abel Tasman desembarcou em Tongatapu. Capitães de mar Inglêses e Espanhois seguiram-se. Um deles foi o Capitão James Cook. Outro visitante conhecido foi o Capitão Bligh do HMS Bounty. O famoso motim ocorreu quando o Bounty estava em águas de Tonga.

Missionários Cristãos fizeram uma aliança com um jovem chefe Tongano no início dos anos 1830s. Os missionários proveram o chefe com mercadorias européias, incluindo armas e munições. Em troca, o chefe anunciou sua conversão ao Cristianismo e fez com que seus súditos fossem igualmente convertidos.

Com o apoio dos missionários, o chefe tornou-se o líder reconhecido, primeiro em seu próprio grupo Ha’apai, então no grupo Vava’u e, finalmente, no grupo de Tongatapu. Em 1845, ele se tornou o governante de todos os Tonganos como o Rei George Tupou I. Mais tarde, ele se separou da Igreja Wesleyana ou Metodista, e formou sua própria igreja separada e independente, a Igreja Wesleyana Livre de Tonga.

O Rei Taufa’ahau Tupou IV, o primeiro rei de Tonga com formação universitária, morreu em 11 de Setembro de 2006. Durante o seu reinado de 41 anos, os 70 anos de Tonga como um estado Britânico-protegido chegaram ao fim em 4 de Junho de 1970, quando Tonga se tornou totalmente independente.

Ele foi sucedido por seu filho o príncipe herdeiro Tupouto’a, que tomou o nome de Rei George Tupou V. Na esteira da morte de seu pai, o novo monarca de Tonga enfrentou demandas crescentes para reformas políticas por grupos pró-democracia, incluindo 2.006 distúrbios que destruíram grande parte da capital.

Antes de sua pródiga cerimônia de coroação formal em Julho de 2008, o rei concordou em ceder o controle dos assuntos do dia-a-dia do governo ao primeiro-ministro e vendeu seus ativos de estado.

Nas históricas eleições de Novembro de 2010, a maioria dos legisladores foram eleitos por todos os eleitores Tonganos pela primeira vez. Um partido pró-democracia venceu 12 dos 17 assentos eleitos pelo voto popular.

Seu líder não se tornou primeiro-ministro, no entanto. Os 5 independentes votaram com os 9 membros eleitos apenas pela nobreza para selecionar um nobre, Lord Siale’ataonga Tu’ivakano, para a posição.

Governo

O governo de Tonga é uma mistura de elementos Polinésios e Europeus. O rei governa seu povo na base da constituição de 1875, que combina democracia com a aristocracia tradicional dos Polinésios.

O órgão executivo principal, nomeado pelo rei, consiste de um primeiro-ministro e um gabinete. O gabinete é chamado o Conselho Privado, quando o monarca preside. A Assembleia Legislativa é composta de 12 vereadores a par; nove nobres Tonganos eleitos pelos seus pares; e nove representantes do povo, eleitos para mandatos de três anos por sufrágio universal adulto.

Um porta-voz, nomeado de entre os nobres pelo rei, preside o Legislativo.

John Miles

Fonte: Internet Nations

Tonga

História

É agora amplamente aceito que cerca de 3000 aC o povo Laptia de origem asiática Sudeste migraram para o Pacífico para se tornarem os primeiros ancestrais dos povos polinésios de hoje. Se estabelecer nas ilhas de Tonga estes ancestrais desenvolveram uma cultura distinta que ainda hoje é uma parte importante da vida de Tonga.

Já em governantes 950AD tonganeses criou um sistema hierárquico da monarquia semelhante aos sistemas europeus. Composta de plebeus, nobreza e acima de tudo Royalty. O título real foi passado para baixo, como é hoje, de pai para filho.

Os primeiros europeus a descobrir Tonga eram holandeses navegadores Schoutem e Le Maire. Em 1616, eles descobriram que os pequenos do norte a maioria das ilhas do grupo de Tonga, Os Nuias. Então, 27 anos depois, em 1643 Abel Tasman visitou as Ilhas de Tonga de ‘Ata’, Eua ea maior ilha de Tongatapu.

Os Primeiros Dias

Em 1773 o capitão James Cook visitou grupo sul de Tonga. Cozinhe retornou em 1777 e passou dois meses explorar e mapear o arquipélago de Tonga. Seus gráficos precisos ainda estavam em uso até tempos recentes.

Tratamento de Cook pelos tonganeses nesta viagem resultou em sua Tonga nomear o «Ilhas amigável ‘. No entanto sem o conhecimento Cozinhe a simpatia de Tongan disfarçado de um plano para matar o cozinheiro e os seus homens.

Uma combinação de circunstâncias resultou no plano de falha e Cook navegou esquecido do seu destino pretendido. Ironicamente sua descrição “As Ilhas amigável ‘ainda permanece em uso comum.

O grupo norte Vava’u foi descoberto em 1781 pelo navegador espanhol, Don Francisco Antonio Mourelle, comandante do navio La Princesa. Ele nomeou seu porto belo porto protegido de Refúgio e alegou Vava’u em nome da Espanha.

Europeus e tonganeses

Durante anos garantindo primeiros comerciantes visitou Tonga e as tensões cresceram entre os europeus e tonganeses. Isso culminou com a demissão do navio a Port-au-Prince e matando da tripulação, com exceção da cabine Mariner jovem William.

Seu livro sobre sua estadia de 4 anos em Tonga ‘Uma conta dos nativos das ilhas de Tonga’ é reconhecido hoje como um dos insights mais esclarecedores na vida Tongan cedo, costumes e cultura.

Outro navegador para navegar nas águas de Tonga foi o capitão William Bligh do HMS Bounty infame. Na verdade, motim famoso Fletcher Christian teve lugar ao largo da ilha vulcânica de Tofua no grupo Ha’apai.

Tonga Hoje

Porque Tonga permanece como a única nação da Ilha do Pacífico, que nunca foi colonizado por uma potência estrangeira, Tonga nunca perdeu a sua única governança indígena. Em 1845, esses ocidentais grupos de ilhas polinésias se uniu como o Reino de Tonga e 30 anos mais tarde tornou-se oficialmente uma monarquia constitucional e protetorado britânico.

O primeiro rei de Tonga esta unida nova era George Tupou I. Mais tarde, veio a rainha Salote muito amado, que até hoje permanece famosa por sua escolha de se sentar em um carro descoberto na chuva na coroação da rainha Elizabeth como uma marca de respeito para o novo soberano britânico.

Abandonando o status protetorado em 1970, Tonga entrou para a Commonwealth, mantendo sua única monarquia polinésia.

Depois de mais de 1000 anos de governo, a monarquia hoje e sua estrutura continua a ser a entidade mais influente e poderosa em Tonga hoje, embora tenha havido concessões a um estado mais democrático feita por seu Rei novo, mais contemporâneo, George Tupou V.

Embora nunca tenha sido colonizados, Tonga sofreu influências significativas das igrejas cristãs. Tonga hoje provavelmente possui mais igrejas per capita do que qualquer outro país do mundo.

O cristianismo tem a partir dos primeiros missionários até hoje desempenhado um papel muito influente em praticamente todos os Tongan vida de. Vestido extremamente modesto é a ordem do dia para ambos os tonganeses e visitantes, e aos domingos negócios fechar por lei e tonganeses frequentar suas congregações da igreja vários em um dia de adoração e festa.

No domingo, as Igrejas em todos os lugares em Tonga ressoam com as belas harmonias de canto Tongan tradicional. Os visitantes Tonga são muito bem-vindos para participar estes serviços e muitos fazem e sair com boas lembranças da experiência.

Tonga tem sido frequentemente descrita como a “jóia no Pacífico”. Ainda em grande parte intocada por complexos grande resort, Tonga permanece tão perto da Polinésia real como você pode encontrar.

Tongatapu da pedra Trilithon, gateway Ha’amonga ‘A Maui fornece um exemplo de uma cultura antiga que remonta muitos séculos. Construído em 1200AD pelo Rei reinante, esta estrutura misteriosa hoje permanece como um poderoso símbolo do passado antigo de Tonga.

Tonganeses ainda hoje vivem em comunidades rurais, especialmente nas ilhas exteriores e esta vida aldeia tradicional não foi afetado ou mudado muito desde os primeiros dias. Aldeia centros de vida em torno da comunidade e da família.

Muitas práticas tradicionais ainda são uma parte integrante da vida da aldeia today.Distinctive vestido tradicional ‘ta’ovala’ esteiras cintura tecidos são comumente usados, especialmente para a igreja, para eventos especiais ou funerais.

Comida tradicional crescente e coleta de frutos do mar ainda é uma importante forma de vida e de Tonga Tonga enquanto abraça muitos elementos do mundo contemporâneo, tonganeses ainda orgulhosamente mantém muito de sua cultura autêntica e tradições.

Peixe e legumes ainda são cozidas em fornos de terra chamado Umus como têm sido ao longo dos séculos, muitas vezes acompanhados por o grampo de Tonga, leitão assado sobre brasas e beber cerimonial de Kava, a bebida tradicional polinésia ainda é uma parte muito real da vida de Tonga.

Tongan arte e artesanato estão disponíveis em toda a Tonga, em mercados ou lojas de artesanato especializados. Estes vão desde delicados ossos escultura tradicionais, woodcarving, cestaria e multa de tecelagem.

Mas, provavelmente, a mais famosa delas é a realização de Tapa, um pano casca decorativo pintado com desenhos tradicionais e símbolos. Tapa é uma medida de riqueza e é oferecido como um dom de respeito a casamentos, nascimentos e funerais.

Religião

Crenças religiosas

Igrejas cristãs existem até mesmo nas aldeias mais remotas. Sinos ou tambores de log chamar as pessoas para os serviços no início da madrugada. Depois de uma tentativa frustrada por missionários Wesleyan para cristianizar as ilhas em 1797, eles e outros missionários cristãos foram mais bem sucedidos em meados do século XIX.

Quarenta e quatro por cento dos tonganeses pertencem à Igreja Wesleyana grátis. Wesleyanismo também é a religião oficial do Estado e da monarquia.

Entre as outras igrejas mais importantes são a Igreja Católica Romana (16,3 por cento), a Igreja dos Santos dos Últimos Dias (12,3 por cento), da Igreja Livre de Tonga (11,4 por cento), a Igreja de Tonga (7,5 por cento), do Sétimo Dia Igreja Adventista (2,3 por cento), a Igreja Anglicana e (0,6 por cento).

Identificação

O nome “Tonga” é composto de a (a planta) e nga (um lugar).

Também significa “sul”.

De acordo com as mais recentes descobertas arqueológicas, as pessoas chegaram no arquipélago de Fiji por volta de 1500 aC.

Assim, é adequado para traduzir o nome da nação como “terra deitada no sul.”

Localização e Geografia

Tonga é um arquipélago de 150 ilhas, 36 das quais são habitadas.

Existem quatro grandes grupos de ilhas: o Tongatapu, Ha’apai, Vava’u, e grupos Niua. A maioria das ilhas são levantadas ilhas de coral, alguns são de origem vulcânica, e alguns são atóis. Praias de coral ladeadas por palmeiras e lagoas esmeralda com vegetação tropical exuberante são características.

A capital, Nuku’alofa, está em Tongatapu.

Surgimento da Nação

O mito da criação descreve como as ilhas foram pescados do oceano por Maui, um dos três principais deuses. Outro mito explica como ‘Aho’eitu se tornou o primeiro Tu’i Tonga (rei). Ele era filho de uma mulher humana e da Tangaloa deus. Humano e divino ao mesmo tempo, o Tonga Tu’i era a encarnação do povo de Tonga, e isso ainda é uma metáfora poderosa.

Tonganeses eram ferozes guerreiros e navegadores qualificado, cujas canoas outrigger podia transportar até 200 pessoas. Durante séculos exerceram influência política e cultural ao longo de várias ilhas vizinhas. Até o momento do primeiro contato europeu no final de 1700 e início de 1800, o império tinha caído, e a autoridade do Tonga Tu’i era restrita principalmente à esfera religiosa.

Fonte: www.pacificunearthed.com

Tonga

História

Os primeiros habitantes de Tonga chegaram no arquipélago há cerca de 3000 anos, são pessoas de Austronesian língua e cultura Lapita, conhecido por seus desenhos de cerâmica para o complexo.

A partir do século décimo, pelo menos, Tonga é liderada por uma linha de reis sagrados, o Tonga Tu’i. 1470, o Tonga Tu’i ao trono decidiu manter apenas os poderes espirituais e transferir seus poderes temporais a seu irmão, que levou o título de Tu’i Ha’a Takalaua.

A transferência de poder semelhante ocorreu em 1600 viu o nascimento de uma terceira dinastia real chamado Tu’i Kanokupolu, o que acabará também pelo trono.

Navegador holandês Jakob Le Maire visitar algumas ilhas de Tonga em 1616. Sua compatriota Abel Tasman Janszoon segue em 1643. Os primeiros contatos com os europeus data de vigência, no entanto, as viagens feitas por James Cook entre 1773 e 1777. Este arquipélago chamado “ilhas amigáveis”, como os nativos, uma recepção calorosa e reabastecimento. A Sociedade Missionária de Londres tenta, sem sucesso, introduzir o cristianismo para Tonga, em 1797.

A missão metodista não ligar em 1822. Uma nova missão, composta por dissidentes Wesleyana, no entanto, conseguiu atingir o seu objetivo de 1826, enquanto Marista estabelecer uma missão católica em 1842.

Entre 1799 e 1852, Tonga experimentando um período de guerra e instabilidade que termina a cabeça Taufa’ahau se converteu ao cristianismo em 1831 por missionários metodistas. O líder se torna Tu’i Kanokupolu e levou o título de rei George Tupou I em 1845.

Durante o seu longo reinado (1845-1893), que unifica Tonga e dota o país com uma Constituição moderna (1875), um corpus de estrutura legal e administrativa.

Por vários tratados, mas também garante a independência de Tonga, reconhecido pela Alemanha (1876), no Reino Unido (1879) e Estados Unidos (1888).

Geografia

As duas cadeias de ilhas que são Tonga aproximadamente paralelos são formados pela parte superior de cadeias vulcânicas submarinas. A maioria das ilhas da cadeia ocidental subiram bem acima do nível do mar, como resultado de atividade vulcânica repetidamente.

Quatro deles são vulcões tão simples. Algumas ilhas, formadas por lava que fluiu a partir de vulcões, como Kao e tarde, têm uma superfície dura cônica altamente resistente à erosão.

Outros, vulcões mais explosivos que surgem como Fonuafo’ou ter uma superfície composta de cinzas e pedra-pomes que corrói facilmente. Fonuafo’ou é, por vezes, acima e, por vezes, abaixo do nível do mar, de acordo com os ciclos de erosão e erupções cutâneas.

Ilhas baixas da cadeia de leste estão cobertas com pólipos de coral e foraminíferos (organismos marinhos cobertos com pedra calcária), que dão origem aos recifes. O crescimento contínuo da erosão marinha compensa recifes de corais e ilhas que contêm, como Tongatapu. Número de Vava’u ilhas, sem essa proteção, consulte no entanto, reduzir sua superfície.

Cobrindo uma área de 260,5 quilômetros quadrados, a ilha de Tonga, atol levantou distrito de mesmo nome, é a maior de Tonga. Ponto mais alto do país é 1033 metros, na ilha de Kao na Ha’apai. Eua A ilha ‘Islands (Tongatapu) é atravessada por uma cordilheira vulcânica antiga que sobe mais de 300 metros.

Vava’u ilhas estão em colinas 150 a 300 metros, em geral, atingindo na cadeia vulcânica oeste, 518 metros na ilha Tarde. Os efeitos da erosão natural são particularmente impressionantes. Por reação com o teor de dióxido de carbono na vegetação, a água da chuva torna-se ácida e dissolve-se o calcário e coral rocha, onde ela cava numerosas cavidades.

Independência

Em 5 de junho de 1970, Tonga recuperar o controle sobre assuntos internos e externos e se tornar uma nação totalmente independente dentro da Commonwealth. Devido ao surgimento de um movimento pró-democracia no final do século XX, os reformadores obter um número de assentos nas eleições. No entanto, o governo se opõe à mudança.

Os líderes do movimento democrático, o membro ‘Akilisi Pohiva às vezes são detidos e encarcerados.

À medida que cresce, o movimento de reforma reuniu alguns deputados e membros da família real. No entanto, o governo responde ao desejo de democratização tentando consolidar ainda mais sua autoridade.

Em 1999 foi criado o Tongan primeira televisão controlada pelo Estado: Televisão Tonga. Um jornal criticando o governo e da monarquia, o Taimi ‘Tonga é proibida várias vezes por ter pronunciado sedicioso.

Em 2003, a Assembléia Legislativa (Fale Alea) altera a Constituição para fortalecer o controle do governo sobre a mídia, apesar de numerosos protestos públicos. Inválida pelo Supremo Tribunal na sequência da alteração.

Julho-setembro de 2005, milhares de funcionários públicos foram às ruas, cometendo a primeira greve nacional na história do país, para reivindicar igualdade de remuneração melhorou com sucesso.

O ministro não-nobre primeiro primeiro do país, Feleti (Fred) Sevele foi nomeado em março de 2006. Em setembro do mesmo ano, o rei Taufa’ahau Tupou IV morre e é substituído pelo príncipe herdeiro Tupouto’a, que tomou o nome de George (Siaosi) Tupou V.

Antes do final do mês, uma comissão nacional de reformas políticas, formados com a aprovação do rei Taufa’ahau Tupou IV, apresentar um relatório para a Assembléia Legislativa.

Bibliografia

E. Ferdon, início de Tonga como os exploradores vi (1616-1810), da Universidade do Arizona Press, Tucson, 1988
S. Latukefu Igreja e do Estado em Tonga: os missionários Metodista Wesleyana e desenvolvimento político, 1822-1875, Australian National University Press, Canberra, 1974
S. Lawson, tradição versus Democracia no Pacífico Sul: Fiji, Tonga e Samoa Ocidental, Cambridge University Press, Cambridge, 2008
E. Wood-Ellen, rainha Salote de Tonga: a história de uma época (1900-1965), Universidade da imprensa de Havaí, Honolulu, 1999.

Fonte: www.universalis.fr

Tonga

Sussuros de democracia agitam Tonga, a última monarquia do Pacífico.

Os guardas reais, de capacete de fibra vegetal, postavam-se meio curvados. Fitavam os pés, o rosto sumido detrás da aba do capacete. Um deles raspou a bota no cascalho, quem sabe para encontrar alguma explicação lá embaixo. “Sinto muito”, disse. “Talvez demore um pouco.”

O príncipe herdeiro de Tonga mandara informar de manhã que me concederia uma audiência. Agora o Sol já ia alto e lá estávamos nós, na entrada real de veículos, todo mundo suando, pigarreando e esmoendo o cascalho sob os pés.

A mansão do príncipe, numa colina, tinha vista para boa parte do reino. Essa é a última monarquia de fato no Pacífico e uma das últimas no mundo. Algumas semanas antes, naquele verão, o amado e idoso rei fora hospitalizado na Nova Zelândia. Agora, seu não tão amado filho, o príncipe, preparava-se para ascender ao trono.

O príncipe Tupouto’a poderia morar no palácio real à beira-mar, mas prefere o agigantado reduto no alto do morro. Os tonganeses, nas conversas, chamam o lugar de “a vila”. É uma coisa neoclássica, com colunas de mármore e uma piscina onde às vezes ele brinca com miniaturas de barcos.

No dia dessa minha visita, os guardas lavavam os carros do príncipe: um Jaguar estiloso, um utilitário esportivo e um automóvel preto modelo táxi londrino.

Sua Alteza Real viu o táxi na Inglaterra, explicou um guarda, e decidiu mandar um para casa. Ninguém parecia saber o porquê, e eu prometi perguntar ao príncipe.

Da vila descia uma bela trilha branca de carros, que passava por uma fonte e uma guarita.

Desembocava na estrada para a capital tonganesa: uma cidade escaldante e poeirenta chamada Nuku’alofa, lar de um terço dos 100 mil habitantes do país.

Ao pé do morro, no caminho para a cidade, sentava-se uma mulher, fazendo vassouras com folhas de palmeira. Esperava trocá-las mais tarde, na economia de escambo que predomina no país. Mais perto da cidade, uma barraca amarela de comida exibia o lema “Democracia, não hipocrisia”.

Mais à frente viam-se as tumbas reais, enormes e antiquíssimas, e trabalhadores ocupados nos preparativos para a morte iminente do rei. E, mais adiante ainda, onde o príncipe não podia avistá-los do alto do morro, posseiros viviam no depósito de lixo da cidade, à cata de qualquer coisa aproveitável.

Um movimento está em marcha na plebe tonganesa. Enquanto o Ocidente luta para plantar a democracia em outras partes do globo, em Tonga ela está brotando do solo.

Seu crescimento foi nutrido por duas forças da modernidade que despencaram sobre o país: a facilidade das viagens aéreas e o avanço tecnológico.

Distância geográfica já não significa isolamento ideológico.

Por isso, agora o país defronta um momento de decisão, empacado entre o passado e o futuro, a monarquia e a democracia, o isolamento e a participação global.

O guarda de capacete de fibra que se desculpara afastou-se a passos rápidos e voltou minutos depois. “Sinto”, tornou a lamentar . “Sua Alteza está dormindo.

Todos têm medo de acordá-lo.”

A família real tonganesa inspira mesmo algum medo. Sua longa linhagem de reis, iniciada há 900 anos, usou a guerra e a diplomacia para estender a influência de Tonga a seus vizinhos de ilhas mais pacatas, inclusive Samoa e talvez Fiji. Tonga continua a ser o único país do Pacífico jamais governado por potência estrangeira.

Os tonganeses, com sua história de relativo isolamento, estão entre os povos mais etnicamente homogêneos do planeta.

Mas sua cultura foi fustigada por ondas vindas de longe: exploradores, missionários, vigaristas e cobiçosos, que deixaram cada qual sua marca. O capitão James Cook chegou na década de 1770.

Impressionado com a hospitalidade dos nativos (e desconhecendo os planos deles para matá-lo), chamou as ilhas de Friendly Isles, ou Ilhas Amistosas, e o apelido pegou. Os tonganeses nadam de roupa, em geral preta, em vez de maiô.

Tamanho recato reflete a grande participação de metodistas e mórmons conservadores na população. Tonga tem uma taxa de alfabetização de 99% e afirma produzir mais doutores per capita que outros países da região.

No entanto, a maior fonte de renda é o dinheiro remetido por tonganeses que emigraram. Tonga tem um Parlamento com 32 cadeiras, mas só nove membros são eleitos pelo povo. Os demais quem escolhe são o rei e os nobres, e todas as decisões estão sujeitas à chancela do monarca.

Tupou IV, o rei na época da minha visita, mereceu por décadas o respeito de seu povo. Era majestoso até mesmo a distância, com seu 1,88 metro e 210 quilos.

Quando mais jovem, ele surfava e mergulhava. Os ilhéus o adoravam. Nestes últimos anos, porém, quando a saúde do rei se deteriorou e sua atenção desviou-se, a família real desandou a fazer uma série de negócios que só podem ser descritos como estrambóticos.

O rei, por exemplo, empatou milhões de dólares tentando converter água do mar em gás natural. Seu primogênito, o príncipe herdeiro depois coroado rei George V, quis oferecer a ilha como depósito de lixo nuclear.

A monarquia esteve à frente de uma dispendiosa busca por petróleo, a despeito dos ínfimos indícios de sucesso. Matricularam navios estrangeiros com leviana despreocupação, alguns dos quais se revelaram parte da frota da Al Qaeda. E por aí afora.

Mas o esquema que decididamente enfureceu os súditos do reino começou na década de 1980, quando o rei teve a bela idéia de vender passaportes. Os mais execrados cidadãos do mundo – alguns deles “procurados” – correram para aproveitar a oportunidade. Imelda Marcos, por exemplo, tornou-se cidadã tonganesa. O faturamento do negócio alcançou 25 milhões de dólares antes de os protestos o liquidarem.

Mas aí a coisa destrambelhou de vez: o rei entregou o dinheiro a um trambiqueiro americano chamado Jesse Bogdonoff, que tinha no currículo, entre outras lides, a venda de pulseiras magnéticas. O rei nomeou-o bobo da corte. Era o único do mundo com esse cargo, e um decreto proclamou-o “rei dos bobos e bobo do rei, com o dever régio de compartilhar a hilariante sabedoria e o deleite como um embaixador especial da boa vontade para o mundo.”

Sua primeira peripécia como bobo foi um número de desaparecimento: ele investiu o dinheiro do reino em um negócio de seguros, perdeu tudo e sumiu-se.

O povo, farto de hilariedade, começou a contestar o papel da família real. A monarquia parecia cada vez mais fora de órbita. O príncipe herdeiro, por exemplo, fora criado no estrangeiro, estudando em Sandhurst e Oxford.

Trajava ternos impecáveis, falava com perfeita pronúncia britânica e colecionava soldadinhos de brinquedo. Em 1988 exonerou-se de um cargo no gabinete para cuidar de seus negócios, e logo se fez proprietário de cervejaria, usina elétrica, empresa de telecomunicações e companhia aérea.

O povo ficou pasmo, mas o príncipe pareceu não se importar. Declarou aos jornais que, sem a liderança real, o povo “urinaria no elevador”. Fez pouco da maneira como as pessoas ganhavam a vida, “tecendo cestos ou seja lá o que for que essa gente faça”. Cada vez mais tonganeses se perguntavam se o príncipe os odiava. Ou, mais a propósito, se eles odiavam o príncipe.

Nos anos 1980 um moço chamado ‘Akilisi Pohiva emergiu como voz dissidente. Os tonganeses riram dele.

O jovem pensava diferente, e até sua aparência não combinava com a deles: no meio daquela gente rotunda de feições rechonchudas, Pohiva parecia um falcão, com olhos penetrantes ladeando um nariz adunco.

Foi preso duas vezes por falar contra o governo.

A militância de Pohiva pela reforma política lentamente foi ganhando apoio, que culminou em um levante popular em 2005. Começou com uma greve dos funcionários públicos. O protesto cresceu e virou um clamor por democracia.

A turba amotinada emborcou carros, marchou pelas ruas, jogou bombas incendiárias numa residência real e – coisa impensável na cultura tonganesa – ameaçou derramamento de sangue.

Após minha primeira tentativa de ver o príncipe, seu secretário anunciou-me que poderia demorar um pouco até ele querer me receber. Assim, enquanto eu esperava, fui ver o reino.

No aeroporto, uma lânguida funcionária fazia o check-in para os vôos até as ilhas próximas nos aviões da Peau Vava’u, a linha aérea do príncipe herdeiro. “Por gentileza, ponha a bagagem na balança”, pediu-me ela, e então anotou o peso a lápis.

Era estranhamente reconfortante que, nesta era de explosivos plásticos e cães farejadores, em algum lugar do mundo uma companhia aérea ainda dependesse de aritmética manuscrita.

“Agora o senhor”, disse-me ela . “Como assim?”, retruquei. “Por gentileza, suba na balança.”

Ela explicou que o avião do príncipe “não era novo”, por isso era crucial que ela calculasse o total da carga, incluindo bagagem, passageiros e porcos.

Na pista, pude ver o quanto o avião do príncipe “não era novo”: um reluzente Douglas DC-3, remanescente da Segunda Guerra. Dwight Eisenhower voou num desses quando ainda era general, e hoje em dia eles raramente são vistos fora de museus, que dirá voando em rotas comerciais diárias. Mas o príncipe os adora.

Depois que a comissária de luvas brancas gesticulou aos passageiros para que embarcassem, os vetustos motores radiais Pratt & Whitney acordaram cuspindo e se esfalfaram para nos içar pelos ares. Quando a música de guitarra havaiana flutuou pela cabine, percebi que estava a bordo de um dos aviões de brinquedo favoritos do príncipe.

Lá do alto, Tonga parecia uma porção de salpicos verdes num fundo azul. Suas ilhas são minúsculas e dispersas por 800 quilômetros de ponta a ponta em meio a um mundo de água.

Há três grupos principais de ilhas: Vava’u, Ha’apai e Tongatapu, tão diferentes que o visitante não vê nenhuma ligação significativa entre eles.

Viajar de um extremo a outro dá mais a impressão de uma jornada cronológica do que geográfica, pois cada grupo de ilhas parece existir em uma diferente etapa da história tonganesa.

Meu primeiro destino era o grupo Vava’u: Tonga do futuro.

Sim, sim, disse o capitão do barco. Tem dois tubarões perto da proa, mas são “pequeninos”. Claro que isso soaria mais tranqüilizador se, na popa, não tivéssemos empurrado um monte de turistas para fora do barco.

Os tubarões submergiram, e um neozelandês chamado Allan Bowe abriu um sorrisão. “Não tem perigo”, comentou ele, rindo. Bowe é baleeiro, mas de um tipo especial. O vento açoitava sua longa barba grisalha, e o Sol se perdia nas rugas em torno de seus olhos. Enquanto isso, os turistas balouçavam na água como iscas de tubarão.

Baleias-jubarte migram anualmente das geladas águas da Antártica para o norte, onde passam cinco meses em meio às ilhas. Grandes e fortes, elas parecem capazes de engolir uma piroga sem dar nenhum arroto. Mas Bowe viu ali uma oportunidade. Quinze anos antes, viajando de barco por Vava’u, ele pulara na água para nadar perto das baleias. “No começo tive um medo danado”, contou.

Mas as jubartes só xeretaram à volta dele, como colossais cachorrões bassês, e num átimo Bowe concebeu um novo e promissor ramo de negócios: o mergulho com baleias.

Vava’u atrai sonhadores e navegantes do mundo todo; turistas estacionam seus iates em Port of Refuge e desembarcam para tomar café no The Mermaid.

A entrada dos iates vindos da Nova Zelândia ou do Havaí é fácil, mas, para sair da enseada, eles têm de navegar por um bom trecho a leste ou a oeste a fim de pegar os ventos alísios que sopram na direção desejada. Por isso, muitos deles nunca partem. Alguns iatistas estão ancorados em Vava’u há anos, ou até a vida toda.

Depois que Allan Bowe teve a idéia luminosa de nadar com as baleias, ele comprou um barco, equipou-o para o negócio e gerou um debate entre os conservacionistas e os aventureiros. Os cientistas não têm opinião formada sobre o impacto de nadar com as baleias. Alguns dizem que isso perturba os animais e seu ambiente; outros garantem que qualquer coisa que chame atenção do mundo para as baleias ajuda a salvá-las da caça.

No barco de Bowe, levas e mais levas de turistas já pularam na água e sobreviveram apesar dos tubarões. Houve quem voltasse para bordo com relatos de experiências místicas. Haviam comungado com a natureza, sentido a magia do momento. Por isso, fui para a popa, calcei os pés-de-pato e caí na água com outros três banhistas.

Nadamos rumo a duas jubartes, mãe e filhote, que imediatamente deram meia-volta e se afastaram.

Elas nos deslumbraram com sua graça e beleza, mas minha impressão predominante foi bem outra: me senti como alguém andando numa praia deserta que encontra um casal deitado numa esteira e sem mais nem menos resolve se plantar bem no meio deles. As baleias me pareceram, acima de tudo, incomodadas.

A relíquia voadora do príncipe aterrissou estrepitosamente na minúscula Lifuka, principal ilha do grupo Ha’apai, e estacionou no aeroporto de uma única sala.

Assim que o piloto desligou os motores do Douglas DC-3, um silêncio profundo saturou a ilha.

Depois do alvoroço turístico de Vava’u, Ha’apai parecia um retalho de outra era: Tonga do passado.

Um carro solitário do lado de fora do aeroporto tinha a seu lado um homem descalço, sorrindo de dentes à mostra. “Condução?” A ilha só tem uns 10 quilômetros quadrados, e o motorista a atravessou em velocidade quase igual à de uma caminhada.

Isso acontece por toda a Tonga, onde os automóveis são coisa de uso recente, e as pessoas os dirigem como se fossem cavalos. Aliás, em Ha’apai não há muito mais carros que cavalos. As ilhas desse grupo são planas, intactas e tranqüilas.

O povo leva uma vida de pescadores e agricultores. Não ligam para política e não têm muito contato com o turismo. Muitos vivem em Lifuka e criam animais em uma ilha vizinha, Uoleva. Na maré baixa, chegam lá a cavalo.

Um dia, conheci um rapaz chamado Roni que me perguntou se eu gostaria de ir junto com ele a Uoleva para ver a alimentação dos porcos. Cavalgamos sem arreios, com rédeas de corda feita em casa, e as águas da maré vazante lavaram os flancos dos cavalos.

Eles avançaram aos tropeções pelo leito de coral, inclinando o corpo para resistir à corrente. Emergimos na praia de Uoleva, e nossas montarias saíram da água a galope, dando a sensação de que éramos os conquistadores daquele mundo minúsculo e longínquo.

No bosque onde ele guarda seus porcos, Roni subiu em um coqueiro e derrubou alguns cocos verdes. Abriu-os e bebeu. Pôs água no cocho e espalhou comida para os animais. Depois correu e montou no cavalo em um acrobático salto. Antes de partirmos, ele trotou um pouco, imerso num mar de tranqüilidade.

As tribulações políticas de Tongatapu, principal ilha do reino – a Tonga do presente -, pareciam estar a séculos de distância.

Após o pôr-do-sol, o povoado de Houma, como qualquer outro em Tongatapu, fica às escuras. Nessa noite específica, dezenas de moradores emergiram do negrume e se reuniram em uma sala de telhado de lata para conspirar pela democracia.

A sala era iluminada por algumas lâmpadas fluorescentes e tinha murais nas paredes. As mulheres sentaram-se em cadeiras dobráveis de metal, com as mãos postas no colo.

Os homens sentaram-se no chão, em formação oval, ao redor de uma tigela de madeira de quase 2 metros que continha kava, uma bebida levemente narcótica, feita com uma raiz da região e servida em casca de coco.

Os homens tonganeses sorvem a casca até o resíduo amargo do fundo e tornam a espichar o braço para reencher sua casca na tigelona. A kava tende a desacelerar o tempo para quem bebe, e por isso muitas sessões duram a noite toda.

Os homens da reunião pela democracia convidaram-me a sentar e beber. Aceitei e esforcei-me para acompanhar o ritmo deles, mas isso na verdade não importava, pois a bebida parecia não ter efeito nenhum.

Todos só riam, contavam piadas sobre o príncipe herdeiro e sua riqueza e bebiam kava. Alguém reclamava dos impostos, e todo mundo bebia kava. E então, pouco a pouco, os olhos dos homens ali sentados pareceram abrandar-se, e os sorrisos começaram a permanecer por longo tempo depois que cada piada era contada.

Um velho dançou sem música num canto; outro, de cabelos arroxeados, cantarolava baixinho para si mesmo. Alguém mudou o nome do príncipe Tupouto’a para príncipe Tippytoes (“na pontinha dos pés”).

‘Akilisi Pohiva entrou a passos largos na sala e imediatamente se destacou em meio aos compatriotas. O tempo não embotara seus traços aquilinos nem sua retórica. Hoje ninguém mais ri dele, que é um dos poucos membros do Parlamento eleitos pelo povo e com mais tempo de mandato.

Os homens e as mulheres o rodearam, e ele falou. “No ano passado, fui acusado de sedição”, comentou. Ser punido por dizer o que se pensa “indica pressão. Eles estão nos pressionando”.

Pohiva cresceu em uma minúscula ilha no grupo Ha’apai. Perdeu seus pais ainda menino, e seus irmãos o criaram. Antes não havia escola para as crianças de Ha’apai, e o pequeno Pohiva foi um dos primeiros 25 estudantes da primeira escola. Saiu-se bem, e depois foi estudar na Universidade do Pacífico Sul, em Fiji.

Ele me contou que foi lá que aprendeu sobre a democracia e começou a pôr em dúvida a autoridade da família real tonganesa. “Na universidade”, me disse em outro dia, “conheci alternativas. A história de outros países, democracia, comunismo, socialismo. Isso me ajudou muito a enxergar mais longe.”

Após várias horas de discursos dos participantes da reunião, as idéias enevoadas pela kava estavam novamente em foco. Um dos organizadores pôs um documento na mesa à entrada da sala. Era uma petição para arrebatar poder da família real, concedendo ao povo mais cadeiras no Parlamento. Os organizadores não queriam destruir a família real, e sim tirá-la da posição de mando, como no modelo britânico.

Todos se dirigiram à mesa e assinaram. E assim, naquele ambiente singular, cantando velhas canções e empanturrados de kava, os tonganeses moldaram a democracia à sua própria imagem.

O príncipe herdeiro, depois de algumas semanas, concedeu-me a audiência.

O guarda na entrada da propriedade fez sinal para eu entrar. Subi a colina em direção à vila. Aguardei no jardim enquanto Sua Alteza Real terminava uma reunião com a embaixadora da Holanda.

O rei de Tonga, doente na Nova Zelândia, morreria em poucas semanas, e por isso o príncipe herdeiro governava interinamente o país. Quando a embaixadora saiu da casa, os guardas se perfilaram depressa e tocaram uma marcha até a visitante entrar no carro e partir.

O secretário particular do príncipe herdeiro conduziu-me até a porta de entrada da vila. Ela se abriu para uma passagem coberta que separava as duas alas da casa. Era um dia quente, mas, como a vila estava no alto do morro, uma brisa fria entrou de roldão.

O som dos sapatos do secretário ecoou no piso e nas colunas de mármore. As paredes quase não tinham quadros, porém eram pintadas em estilo trompe l’oeil para dar a ilusão de profundidade.

O secretário deixou-me sozinho em uma sala de estar que parecia ter três ou quatro donos. Ícones religiosos antigos alinhavam-se no consolo da lareira, uma coleção de arte japonesa preenchia todo um canto, arte abstrata ocupava outros pontos.

Em um dos cantos jazia um piano: o príncipe tocava jazz e, tempos atrás, formara uma banda na Inglaterra. As tomadas elétricas eram todas de tipo americano, não de acordo com a corrente local, pois o príncipe prefere aparelhos comprados nos Estados Unidos.

Alguns minutos depois entrou o príncipe. “Hello”, disse com uma pronúncia tão britânica quanto um pudim de ameixa. Estendeu-me a mão, macia a ponto de parecer molhada. Sentou-se num divã, desabotoou o paletó do terno de tweed cinza. Entrou uma mulher e atravessou a sala com o que parecia ser uma bandeja de prata vazia, mas, quando ela se inclinou para o príncipe, ele pegou dali um cigarro.

Conversamos informalmente por algum tempo sobre seu passado e sua formação na Inglaterra.

Perguntei-lhe sobre o táxi importado de Londres: por que ele o quisera? “Razões práticas, na verdade”, respondeu. “É fácil entrar e sair de um táxi londrino quando se carrega uma espada.”

Há outra razão prática: o táxi tem cortinas nas janelas, e o príncipe fecha-as quando viaja por seu país. Assim o povo não pode vê-lo, e ele não pode ver o povo.

Perguntei-lhe se as coisas mudariam quando assumisse o trono. “Acho que provavelmente continuaremos a fazer as coisas do modo como fazíamos no passado, pois fomos muito bem-sucedidos”, disse o futuro rei.

Alguns dias antes eu visitara a escola tonganesa para crianças deficientes. Ali os computadores haviam sido doados pela Austrália, e o veículo, pelo povo japonês. Parecia injusto, disse eu, apontando para os objetos de arte japoneses e para o panorama lá fora, que a família real e a nobreza desfrutassem aquele relativo luxo e riqueza enquanto os menos afortunados dependiam da ajuda estrangeira. Seria uma crítica descabida?

Ele fez um gesto de despreocupação, observando que, apesar da reputação de riqueza e poder dos Estados Unidos, lá também havia pobres nos guetos das grandes cidades e na zona rural. “Em Lubbock, Texas, e lugares parecidos”, exemplificou. Sua mão ergueu-se devagar e ele deu uma longa tragada em um novo cigarro. “Ajuda estrangeira é ajuda estrangeira”, retrucou. “E cada um faz o que acha melhor com as gentilezas dos outros.”

Ponderei um pouco sobre tal declaração e deduzi que fora repreendido em estilo real. A audiência não tardou a ser encerrada. No fim, agradeci ao príncipe por seu tempo e por…

“Até logo”, disse ele. Aquela interrupção brusca contrastava tanto com o sorriso gentil em seu rosto que demorei a perceber que estava sendo despachado. O príncipe deu as costas e saiu, deixando-me sozinho.

Achei meu caminho de volta para a luz do Sol, onde o motorista do príncipe, Harry Moala, lavava os veículos reais. Ele sorriu. Perguntou se eu precisava de carona para a cidade. Com certeza, disse eu.

Ele respondeu: “Que tal no Jaguar?”

Descemos voando a longa trilha de carros e percorremos em alucinante disparada as ruas secundárias de Nuku’alofa. Dois meses depois, em novembro de 2006, boa parte do centro comercial da cidade seria incendiada durante uma segunda onda de levantes políticos.

Com a cidade coberta por uma fumaceira negra, a multidão tombaria carros, atearia fogo em escritórios e apedrejaria prédios do governo, exigindo mais representação democrática. Oito pessoas morreriam, centenas seriam detidas e cinco líderes democratas – entre eles ‘Akilisi Pohiva – seriam acusados de sedição.

Mas por ora Moala costurava entre os carros mais lentos e refletia sobre Sua Alteza Real. “Faz uma semana que não o vejo. Ele só fica no quarto. Manda levar a comida para o quarto”, contou. “Sua Alteza fica sozinho em seu quarto. Talvez goste de ficar a sós. Mas ocupado, no computador. Ele fica no computador dia e noite.”

Eu sabia o que ele queria dizer: o rei continua dormindo, e todos têm medo de acordá-lo.

Fonte: nationalgeographic.abril.uol.com.br

Tonga

Nome completo: Reino de Tonga
População: 105.000 (ONU, 2011)
Capital: Nuku’alofa
Área: 748 km ² (289 milhas quadradas)
Principais idiomas: Tonga, Inglês
Principal religião: Cristianismo
Expectativa de vida: 70 anos (homens), 75 anos (mulheres) (ONU)
Unidade monetária: 1 Pa’anga = 100 seniti
Principais exportações: peixes, abóboras, produtos de coco, feijão de baunilha
RNB per capita: EUA $ 3.580 (Banco Mundial, 2011)
Domínio da Internet:. A
Código de discagem internacional: 676

Perfil

Um grupo de mais de 170 ilhas espalhadas por uma área do Pacífico Sul, aproximadamente o tamanho de Japão, Tonga é a última monarquia polinésia.

Um país profundamente conservador, cristão, Tonga votou em seu primeiro parlamento eleito pelo povo em 2010, pondo fim a 165 anos de domínio feudal.

A ex-protetorado britânico, Tonga se tornou totalmente independente em 1970, embora nunca tenha sido formalmente colonizados.

Tonga não tem recursos estratégicos ou mineral e depende da agricultura, da pesca e do dinheiro enviado para casa por tonganeses que vivem no exterior, muitos deles na Nova Zelândia. O desemprego é alto, especialmente entre os jovens.

Dotada de praias tropicais, florestas tropicais e vulcões ativos, tem uma indústria turística em desenvolvimento – a sua principal fonte de divisas.

Quase todos os tonganeses são polinésia e sua população se manteve praticamente intocada pela imigração. Isso fez com que o ideal para a pesquisa genética sobre as causas de doenças comuns.

Apesar de Tonga tem uma sociedade altamente tradicional, chamadas por jovens, educado no Ocidente tonganeses para uma constituição mais democrática estava cada vez mais difícil de ignorar.

Em novembro de 2009, um painel de revisão constitucional recomendado uma monarquia cerimonial despojado de parte de seu poder político real, um parlamento totalmente eleito no lugar do corpo, atual em grande parte hereditária. O rei tinha indicado anteriormente que estava plenamente comprometido com a reforma democrática.

Um primeiro passo para a reforma provisória foi tomada no início de 2005, quando os deputados eleitos foram nomeados para o gabinete – previamente escolhido a dedo fora do parlamento – pela primeira vez.

Mas a demanda por mudança tornou-se mais forte. A greve do setor público em 2005, marcado por grandes manifestações de rua, expandiu-se em uma campanha para a reforma política. Em novembro de 2006, motins eclodiram na capital, em que oito pessoas foram mortas.

Uma cronologia dos principais eventos:

1616 – exploradores holandeses são os primeiros europeus a visitar Tonga.

1773-1777 – O explorador britânico James Cook visita Tonga três vezes.

1820 – missionários Metodista Wesleyana chegar da Inglaterra.

1830 – missionários wesleyanos converter primordial chefe Taufa’ahau Tupou que por sua vez converte ilhéus companheiro.

Protetorado britânico

1875 – Taufa’ahau Tupou assume o nome de George Tupou I e estabelece monarquia Tongan.

1900 – Tonga torna-se um estado britânico protegido, mas não é formalmente colonizados.

1918-1965 – reinado da rainha Salote Tupou III.

1953 – Rainha Saltote visita a Grã-Bretanha para a coroação de Elizabeth II como rainha.

1958 – Tonga adquire uma maior autonomia da Grã-Bretanha.

1965 – Taufa’ahau Tupou torna-se rei após a morte de sua mãe.

Independência

1970 – Tonga deixa de ser um protetorado britânico e torna-se totalmente independente dentro da Commonwealth britânica.

1988 – Tonga assina acordo permitindo que navios de guerra nuclear dos EUA para passar por suas águas.

1992 – Movimento Pró-Democracia fundada. Escolares tonganeses executar a dança Kailao

1994 – primeiro partido político de Tonga, o Tonga Partido Democrata – posteriormente renomeado Partido do Povo – fundado por Pro-democracia Movimento.

1999 – movimento pró-democracia organiza convenção para discutir nova Constituição mais democrática.

2000 Janeiro – filho mais novo do rei, Ulukalala Prince ‘lavaka Ata, nomeado primeiro-ministro.

Escândalo

Outubro de 2001 – rochas escândalo financeiro das ilhas depois de $ 26 milhões de dinheiro público se perde em investimentos feitos por bobo da corte do rei oficial do tribunal, um empresário dos EUA.

Outubro de 2003 – Alterações à Constituição são feitas, dando maiores poderes para o rei e aumentando o controle estatal dos meios de comunicação.

Fevereiro de 2004 – O ex-bobo da corte concorda em pagar US $ 1 milhão para resolver disputa legal com Tonga.

2004 Maio – companhia aérea nacional, Royal Tongan Airlines, fecha depois de ficar sem dinheiro para reparos.

Março de 2005 – Os deputados eleitos entrar no gabinete pela primeira vez. Membros do gabinete já havia sido escolhido pela família real.

Protesto

2005 Julho-Agosto – greve prolongada por trabalhadores do setor público é acompanhada de violência na capital.

De setembro de 2005 – Milhares de pessoas marcham pela capital, exigindo reformas democráticas.

Dezembro de 2005 – Organização Mundial do Comércio (OMC), concorda que admitir Tonga como seu membro 150. As negociações estava em curso há uma década.

Março de 2006 – Feleti Sevele se torna PM – o plebeu eleito pela primeira vez para fazer isso – na sequência da renúncia de Ulukalala Prince ‘lavaka Ata.

Julho de 2006 – Dois Tongan realeza – Prince Tu’ipelehake e sua esposa Princesa Kaimana – são mortos em um acidente de carro em os EUA.

Setembro de 2006 – O rei Taufa’ahau Tupou IV morre após uma longa doença. Ele é sucedido por seu filho mais velho Príncipe Tupouto’a.

Tumultos

Novembro de 2006 – Tumultos irrompe no Nuku’alofa capital, aparentemente em protesto contra a falta de reformas democráticas. Oito pessoas são mortas e grande parte da área de negócios é destruído. Estado de emergência é declarado.

Fevereiro de 2007 – Estado de emergência é estendido; reconstrução da área de negócios está sendo planejado com a ajuda de ajuda externa.

Julho de 2007 – Tonga se torna o membro 151 da Organização Mundial do Comércio (OMC), 12 anos após a aplicação para participar.

Abril de 2008 – No últimas eleições realizadas sob a antiga Constituição, pró-democracia candidatos vencer todos os nove lugares eleitos no parlamento do país.

De julho de 2008 – King Tupou V diz que vai abandonar o poder quase absoluto realizada pela monarquia, cumprindo uma promessa de longa data para introduzir reformas democráticas.

De agosto de 2008 – King Tupou V é oficialmente coroado em uma cerimônia luxuosa.

De agosto de 2009 – A princesa Ashika balsa afunda ao largo de Tonga, deixando 74 mortos.

De setembro de 2009 – Pelo menos nove tonganeses morrer em um tsunami após um terremoto centrada entre o norte ilha de Tonga e Samoa Niuatoputapu.

Movimentos de reforma

Novembro de 2009 – A comissão de reforma constitucional recomenda a introdução de um parlamento eleito pelo povo e reduzindo a monarquia para um papel em grande parte cerimonial.

2010 novembro – primeira votação de um parlamento eleito pelo povo.

2012 Março – King Tupou V morre. Ele é sucedido por seu irmão mais novo, o antigo primeiro-ministro e servindo Alto Comissariado para a Austrália, Ulukalala Prince ‘lavaka Ata. Ele leva o título de rei George Tupou VI.

Fonte: news.bbc.co.uk

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