Virologia

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Virologia – O que é

virologia é uma ciência que estuda os vírus e organismos que se comportam como vírus, como príons e viróides.

Pesquisadores dessa área podem trabalhar com vírus que atacam plantas, animais ou bactérias, conduzindo pesquisas tanto em laboratório quanto em campo.

Muitos governos investem pesadamente em virologia para tratar de questões relacionadas à saúde pública, e empresas farmacêuticas privadas e instituições de pesquisa também estão interessadas em virologia e suas aplicações.

Os vírus são organismos acelulares, ou seja, não apresentam organização celular, não sendo constituídos por células.

Um vírus é formado basicamente por uma capa externa composta por proteínas denominada capsídeo. Estas proteínas são específicas para cada tipo de vírus.

O capsídeo armazena em seu interior uma molécula de ácido nucleico que pode ser DNA ou RNA. Alguns vírus possuem envelope viral, que é externo ao capsídeo, sua composição é principalmente de glicoproteínas e fosfolipídios.

Os vírus são desprovidos de metabolismo, incapazes de gerar energia por si próprio, não sintetizam (produzem) proteínas, não podem manter a capacidade de reprodução isolados, só podem multiplicar-se ou apresentar características vitais quando penetram em células. Portanto todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.

Ao se reproduzirem dentro de uma célula, em geral esta acaba morrendo.Migram de uma célula para outra causando a destruição da célula hospedeira.

Devido esta capacidade, os vírus são um dos principais organismos patogênicos, casando inúmeras doenças.

VirologiaVirologia

Parasitas altamente específicos,os vírus ao penetrarem no corpo do animal ou vegetal não invadem a primeira célula que encontram. Cada tipo de vírus parasita um determinado tipo de célula.

Por exemplo: o vírus da gripe ataca células do sistema respiratório; o vírus da hepatite parasita células do fígado; o vírus HIV atinge células do sistema imunológico, por isso a AIDS é denominada como uma doença autoimune.

Ainda não há um consenso entre pesquisadores se os vírus são seres vivos ou não, enquanto alguns cientistas os classificam como tal, outros não.

Os pontos em questão para NÃO SEREM considerados seres vivos são:

Não possuem células;
Não apresentam potencial de síntese metabólica, não sendo são capazes de respirar e alimentar-se;
Só apresentam capacidade de reprodução (multiplicação) no interior de uma célula.

Os pontos em questão para SEREM considerados seres vivos são:

São capazes de atacar nosso sistema imunológico e causar doenças;
Apresentam material genético, sendo DNA ou RNA e, transmitem suas características aos seus descendentes;
Possuem capacidade de evolução e, modificam-se ao longo do tempo, uma vez que os seres vivos mais bem adaptados evoluem para sobreviverem ao meio.

Virologia – Objetivo

Célula de vírus

Essencialmente, a virologia é o ramo da microbiologia que trata do estudo dos vírus (bem como de várias partículas semelhantes a vírus), suas características, classificação, bem como a relação com seus respectivos hospedeiros.

Comparados a outros organismos em microbiologia, os vírus são muito únicos, com características diferentes (no que diz respeito à multiplicação, estrutura, etc.) que os diferenciam.

Um dos principais objetivos da virologia é a classificação, na qual os vírus são estudados para determinar o que são e como funcionam.

A classificação pode ser usada para determinar que vários vírus estão relacionados entre si e que, portanto, podem funcionar da mesma maneira ou ser vulneráveis aos mesmos medicamentos antivirais.

A capacidade de classificar os vírus também permite que os pesquisadores determinem se o vírus já foi detectado e vinculem os vírus encontrados a estudos e informações existentes.

Os virologistas também se preocupam com a estrutura dos vírus e com a maneira como os vírus funcionam. Embora não sejam considerados organismos vivos, os vírus podem ser bastante complexos e adaptaram-se a uma série de truques inteligentes, como sequestrar células e fazer com que reproduzam o vírus ou enganar o corpo fazendo-o pensar que um agente viral não é um invasor indesejado. Compreender como esses organismos funcionam pode ser uma parte importante do desenvolvimento de métodos que podem ser usados para erradicá-los.

As doenças virais, resultado da infecção viral, também são de interesse para os virologistas, juntamente com os modos de transmissão e tópicos relacionados. Quando ocorrem surtos de vírus, os pesquisadores conduzem pesquisas para determinar de onde o vírus veio, como ele pode ser tratado, quais são os sintomas e como infecções adicionais podem ser evitadas.

Os virologistas também rastreiam tendências de longo prazo, como mudanças no DNA viral ou alterações nos níveis de imunidade em populações em risco de infecção.

Os virologistas trabalham para desenvolver drogas que possam ser usadas no tratamento de infecções virais, e também desenvolvem vacinas, nas quais pequenas quantidades de antígenos são introduzidas no corpo para estimulá-lo a produzir anticorpos que o defenderão em caso de exposição viral. Alguns vírus permanecem relativamente estáticos, permitindo aos pesquisadores confiar na mesma vacina ano após ano, enquanto outros sofrem mutações e mudanças rapidamente, exigindo o desenvolvimento de novas vacinas e medicamentos para que a comunidade médica e virológica possa ficar à frente.

Fonte: Camila Correia

 

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