O Amor do Soldado

Pablo Neruda

PUBLICIDADE

(1952)
(Dos Versos do capitão)

Em plena guerra levo-te a vida
a ser o amor do soldado.

Com teu pobre vestido de seda,
tuas unhas de pedra falsa
te toco caminhar pelo fogo

Vem aqui, vagabunda,
vem beber sobre meu peito
rubro sereno.

Não querias saber onde andavas,
eras a companheira do baile
não tinhas partido nem pátria.

E agora a meu lado caminhando
vês que comigo vai a vida
e que detrás está a morte.

Já não podes voltar a dançar
com teu traje de seda na sala.

Te vais a rasgar os sapatos,
mas vais crescer na marcha.

Tens que andar sobre as espinhas
deixando gotinhas de sangue.

Beija-me de novo, querida
Limpa o fuzil, camarada El Amor del Soldado

(1952)
(de Los versos del capitan)

En plena guerra te llevo la vida
a ser el amor del soldado.

Con tu pobre vestito de seda,
tus uñas de piedra falsa,
te toco caminar por el fuego.

Ven acá, vagabunda,
ven a beber sobre mi pecho
rojo rocio.

No querias saber donde andabas,
eras la compañera de baile,
no tenias partido ni patria.

Y ahora a mi lado caminando
ves que conmigo va la vida
y que detras esta la muerte.

Ya no puedes volver a bailar
con tu traje de seda en la sala.

Te vas a romper los zapatos,
pero vas a crecer en la marcha.

Tienes que andar sobre las espinas
dejando gotitas de sangre.

Besame de nuevo, querida.
Limpia el fusil, camarada.

Em plena guerra levo-te a vida
a ser o amor do soldado.

Com teu pobre vestido de seda,
tuas unhas de pedra falsa
te toco caminhar pelo fogo

Vem aqui, vagabunda,
vem beber sobre meu peito
rubro sereno.

Não querias saber onde andavas,
eras a companheira do baile
não tinhas partido nem pátria.

E agora a meu lado caminhando
vês que comigo vai a vida
e que detrás está a morte.

Já não podes voltar a dançar
com teu traje de seda na sala.

Te vais a rasgar os sapatos,
mas vais crescer na marcha.

Tens que andar sobre as espinhas
deixando gotinhas de sangue.

Beija-me de novo, querida
Limpa o fuzil, camarada

El Amor del Soldado

(1952)
(de Los versos del capitan)

En plena guerra te llevo la vida
a ser el amor del soldado.

Con tu pobre vestito de seda,
tus uñas de piedra falsa,
te toco caminar por el fuego.

Ven acá, vagabunda,
ven a beber sobre mi pecho
rojo rocio.

No querias saber donde andabas,
eras la compañera de baile,
no tenias partido ni patria.

Y ahora a mi lado caminando
ves que conmigo va la vida
y que detras esta la muerte.

Ya no puedes volver a bailar
con tu traje de seda en la sala.

Te vas a romper los zapatos,
pero vas a crecer en la marcha.

Tienes que andar sobre las espinas
dejando gotitas de sangre.

Besame de nuevo, querida.
Limpia el fusil, camarada.

 

Veja também

Os Reis Magos

PUBLICIDADE Diz a Sagrada Escritura Que, quando Jesus nasceu, No céu, fulgurante e pura, Uma …

O Lobo e o Cão

Fábula de Esopo por Olavo Bilac PUBLICIDADE Encontraram-se na estrada Um cão e um lobo. …

O Leão e o Camundongo

Fábula de Esopo por Olavo Bilac PUBLICIDADE Um camundongo humilde e pobre Foi um dia …

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.