Guatemala

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ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO

Para os cidadãos espanhóis só é preciso apresentar o passaporte em vigor com validez de, no mínimo, 6 meses. Para os ciudadãos de alguns paises europeus e americanos é preciso a carteira de turismo, válida por 3 meses.

CLIMA

A temperatura média no país é de 20 graus, enquanto que nas zonas costeiras é de 37 graus, com alto índice de umidade. Nas zonas montanhosas, nos Altos Guatemaltecos, as temperaturas costumam descer consideravelmente e, em geral as noites são bastante frescas durante o ano todo.

Nas regiões altas do centro a época de chuvas é de maio a outubro, caracterizada por fortes chuvas que produzem-se normalmente, de tarde e/ou na noite. Na zona da selva do Petén, as temperaturas costumam ser altas, úmidas ou secas, dependendo da estação.

EQUIPAMENTOS DE VIAGEM

Recomendável levar roupas leves de algodão, chapéu e calçado confortável. Os óculos de sol, protetores solares, um repelente contra os mosquitos e sapatos confortáveis são indispensáveis. Na zona de Os Altos as temperaturas podem descer consideravelmente durante a época de chuvas, que vai de junho à setembro.

Nas zonas costeiras as temperaturas são mais bem altas, entre os 30 e os 38 graus, com alto índice de umidade. Lembre-se que um abrigo leve nunca está demais.

DIFERENÇA HORÁRIA

A diferença horária com respeito ao Meridiano de Greenwich é de 6 horas a menos.

IDIOMA

A língua oficial é o espanhol, porém existe mais de 28 línguas nativas que falam as comunidades indígenas.

RELIGIÃO

A maior parte da população é católica, representando perto de 65%. Os protestantes são perto de 25% e os costumbristas 10%.

MOEDA E CÂMBIO

A moeda é o Quetzal, igual a 100 centavos. Existem moedas de 1, 5, 10 e 25 centavos. Notas de meio quetzal, de 1, 5, 10, 20, 50 e 100 quetzales. Na Guatemala existe o mercado livre de divisas (vai encontrar numerosos cambistas por todo lugar), onde são mais rápidos os câmbios e, do mesmo valor que o oficial.

Os câmbios também podem ser realizados nos bancos onde os trâmites são devagar (pode trocar dinheiro também em alguns hotéis). Porém, numerosos estabelecimentos e pequenas lojas aceitam dólares, razão pela qual, é bom levar dólares americanos que tem plena aceitação no país todo. Os "cheques viagem" em dólares tem alguma dificuldade para serem trocados. A maior parte dos cartões de crédito (principalmente, Visa e Mastercard) são aceitos nas grandes cidades.

ELETRICIDADE

A corrente elétrica no país todo é de 110 v. a 60 ciclos (Hz). As tomadas são do tipo plano, americano. Precisa de adaptadores e transformadores para os aparelhos elétricos europeus.

EMERGÊNCIA, SAUDE, POLICIAMENTO

As autoridades guatemaltecas não exigem certificado nenhum de vacinas para ingressar no país. Porém, é bom profilaxis e em alguns casos, a quimio-propfilasis contra a malaria nos deslocamentos rumo as zonas selvagens. É muito aconselhavel viajar com seguro médico.

Na Guatemala existe bom número de drogarias, especialmente nas principais povoações. As drogarias de plantão estão indicadas nas vitrines de todas elas. Ao comprar um medicamento assegure-se da data de validade. As principais povoações dispõe de, no mínimo, um hospital onde podem ser realizadas curas de urgência.

CORREIOS E TELEFONIA

O serviço de telefones é aceitável e oferece o serviço nacional e internacional. Os locais estão abertos de segundas è sextas-feiras das 8.00 às 15.00 horas.

Domingos fica fechado.

Ligações de longa distância desde as cabinas telefonicas, somente se for a cobrar, já que a moeda mais alta que admitem é pouco. A melhor coisa é recorrer aos escritórios de Guatel que estão pelo país todo. Pode- se fazer ligações do hotel à cobrar, com o custo do serviço ou bem pagando a quem faz a ligação. Mas não é recomendável, pois vai-lhe custar quase o dobro. O indicativo da cidade da Guatemala é o 2. Para ligar à Guatemala marque 00-502 seguido do indicativo interurbano e o número desejado.

FOTOGRAFIA

Os preços de filme para fotografia são muito semelhantes aos da Europa, porém é aconselhável viajar com uma boa quantidade, já que não consegue-se todas as marcas, e os filmes para slides não são muito comuns. A qualidade da revelação dos laboratórios de uma hora é aceitável, porém é melhor revelar na volta da viagem.

Na zona do Caribe a umidade pode alterar alguns filmes pelo que, recomendamos guardá-los em lugares secos e frescos. Pela intensidade da luz, devem ser utilizadas, preferivelmente, sensibilidades baixas e filtros ultra-violetas e polarizadores. Para as câmaras de vídeo é preciso um convertedor.

HORÁRIO COMERCIAL

As oficinas e os bancos abrem de segundas às quintas-feiras das 8.30 às 14.00 horas. Nas sextas, das 8.30 às 14.30 horas. Aos sábados alguns bancos abrem suas portas. As lojas geralmente abrem das 9.00 ás 12.30 horas e das 13.30 ás 18.00 horas de segundas à sextas-feiras. Domingos costuma estar fechado. Os escritórios públicos abrem de segunda à sexta-feira das 7.30 às 15.30 horas.

TAXAS E IMPOSTOS

Nos vôos internacionais as taxas são o equivalente à 20 dólares norte-americanos (aproximadamente).

GORJETAS

Na maior parte dos hotéis e restaurantes o serviço não está incluido. A gorgeja é facultativa e, recomendamos dar se está satisfeito com o serviço recebido, sugerindo entre 10% e 15% do total do valor. Não costuma-se deixar gorjeta para os taxistas. Para o pessoal das malas um dólar é suficiente.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Guatemala está banhada por dois oceanos: o Atlântico pelo norte e o Pacífico pelo sul.

Ao norte e ao oeste tem fronteiras com o México e Belice e pelo leste com Salvador e Honduras. A costa do Pacífico é comprida, enquanto que, a do Atlântico é mais reduzida, fechada por um comprido braço ao oriente, formando assim a ampla Baia de Amatique.

A geografia da Guatemalaé basicamente montanhosa, a exceção da zona norte, onde encontra-se uma zona baixa e selvagem conhecida como O Petén, abundante em madeiras preciosas, árvores produtoras de chicle e petróleo.

São dois os ramos montanhosos que entram na Guatemala, o Sistema da Serra Mãe, por Niquihuil em São Marcos, e o sistema dos Cuchumatanes por Huehuetenango. O primeiro com 260 quilômetros corre paralelo ao Pacífico, formando o planalto central, assento das cidades de Guatemala, Antiga, Sololá, Santa Cruz do Quiché e Chimaltenango, entre outras.

Guatemala é, talvez a zona de maior concentração vulcânica de toda América. O país conta com numerosos vulcões entre os que, destacam o Tajumulco com 3.722 m ou o Atitlão com 3.537 m.

Os rios guatemaltecos correm pelas vertentes do Pacífico e do Atlântico (Golfo de Honduras e Baia de Campeche) respectivamente. O rio Paz marca os limites fronteriços com El Salvador, enquanto que, o rio Suchiate e o Usumacinta, que foi um importante meio de comunicação para os maias, marcam a fronteira com México.

O rio Polochic tributa ao Lago Izábal, que por sua vez desemboca por meio do rio Doce na Baia de Amatique. Muitos dos lagos são de origem vulcânica e de grande beleza. O Atitlão, a 1.562 m de altura e com diversas ilhas, é o mais famoso.

FLORA E FAUNA

A rica e exuberamte flora do país é o resultado da variedade de climas que o país tem. Graças à sua extraordinária ligação e geografia, Guatemala é um verdadeiro paraíso de numerosas espécies de flora e fauna. O manto vegetal do país é bastante variado, seja a altitude e a quantidade de chuvas. Nas terras quentes, mais chuvosas e ao longo dos rios, existe uma selva sempre verde de ambiente ecuatorial, onde predomina as ceibas e as caobas.

Nas zonas menos úmidas, a selva faz-se mais rara, dando lugar as espécies do tipo tropical que vêem-se afetadas pelo dobro da estação. Prevalecem as árvores de zapote, a chinchona o a árvore de pão. Nas zonas das terras altas e das bacias fechadas encontra-se acima dos relêvos, que superam os 1.500 m de altitude, os bosques de azinheiras e coníferas. Nos 3.000 m aparece a vegetação própria da puna.

As frondosas selvas estão povoadas de belos animais. Entre as numerosas espécies de aves destacam os pássaros pica-paus, tucanos, guanes, loros, araras e especialmente o poc, uma ave mergulhadora única no mundo e, infelizmente, em vias de extinção. A ave nacional é o quetzal, de longas penas na cauda e de cores que variam com o reflexo da luz. É uma ave muito escorregadiça e dificil de ser vista. No Biotipo do Quetzal Mario Day Rivera, na Serra de Chuacús, com um pouco de sorte poderá admirar a beleza da ave divina dos maias.

Na Guatemala habitam onças, jacarés e grande variedade de cobras venenosas, como a coral e variantes tropicais como a cascavel. Destacam-se guajolotes, flamingos, felinos, ocelotes, pumas, veados, iguanas, tartarugas marinhas, cobras, tatus, tamanduás, antas e porcos e, uma infinidade de insetos.

HISTÓRIA

Os Maias

Os Maias desenvolveram uma civilização localizada nos territórios no sudeste do México, na Península de Yucatão, Guatemala e ao oeste de Honduras e El Salvador. Considerada como uma das civilizações mais avançadas da América pré-colombiana, os maias foram grandes artistas e intelectuais que dominaram as matemáticas, sendo capazes de realizar muito complicados cálculos astronômicos.

Sua estrutura social era muito fechada e articulava-se em autonomias governadas por sacerdotes. Mantiveram relações estreitas com Teotihuacão e Monte Alban, comerciando com produtos como o sal, já que naqueles tempos Yucatão era o primeiro produtor desse mineral. Foi, sem lugar as dúvidas, a civilização mais importante do continente americano.

Seus inícios remontam-se a mais de 4.000 anos. Para seu estudo propõe-se quatro diferentes períodos. No Período Pré-clássico Temporão, entre os anos 2000 ao 800 a.C. quando estabelecem-se povoados dedicados à pesca e uma agricultura de primitivos cultivos. Neste tempo, aparecem as típicas casas com teto de palha.

No Período Pré-clássico Médio do ano 800 ao 300 a.C. funda-se assentamentos tão importantes Tikal e estabelecem as principais rotas comerciais e aparecem as primeiras manifestações primitivas do que iria ser a grande cultura maia. No Período Pré-clássico Tardio do 300 a.C. ao 250 d.C. proliferam as construções e pirâmides e templos, acima dos que foram construídos outros pelos descendentes. No Período Clássico Temporão do ano 250 ao 600 d.C. os teotihuacanos invadem os maias, conquistando-os e, impondo as suas leis.

Porém, a cultura maia consegue absorve-los. Esta etapa é conhecida como a Cultura Esperança, onde encontra-se elementos próprios das culturas do centro do México. É também nesta época quando cidades como Tikal, Copão ou Kaminaljuyú têm o seu apogeu, e desenvolve-se um elaborado calendário. Aparece por outro lado, as estrelas com grifos e a cerâmica policromada mudando suas formas e desenhos.

No Período Clássico Tardio do 600 ao 900 d.C. é quando a cultura maia alcança o cume do seu desenvolvimento. Neste tempo regiam-se por autonomias e cada reinado era independente dos outros. No final deste período, na Península de Yucatão tem início a civilização de Chichén-Izá e Uxmal, impondo-se acima das outras, lentamente.

No Período Pós-clássico Temporão, do ano 900 ao 1200 d.C. é quando inicia-se o estranho declive. É o momento em que os toltecas iniciam sua expansão, introduzindo a Quetzacóatl que aparece sob a forma do deus Kukulcão na cultura maia. Finalmente, no Período Pós-clássico Tardio, do ano 1200 ao 1530 d.C. desenvolve-se a cultura dos maias itzaes, que fundam a cidade de Maiapão, destruida posteriormente, pelos xiú de Uxmal.

À chegada dos espanhóis só deixaram vestígios da cultura maia. Porém, os Itzá resistiram à conquista por mais de 170 anos, até que Martín de Ursúa submeteu-os em 1697.

A Colônia e a Independência

No ano de 1542 o país organiza-se sob a Capitânia Geral, que incluia as províncias de Honduras, Nicarágua, Guatemala e Costa Rica. Durante os séculos XVI, XVII e XVIII a igreja concentrou grande parte do poder político. Em Guatemala estabelece-se o primero arcebispado da América Central, no ano 1742. No começo do século XIX sucedem-se uma série de motins e enfrentamentos que foram desembocar na proclamação da Independência em 16 de setembro de 1821.

Liberais e Conservadores

Desde o ano 1831 até agora sucederam-se diferentes ditaduras sob a forma de governos liberais e conservadores. Na década dos anos sessenta e setenta do século XX, faz a sua aparição a gerrilha, tanto de extrema direita quanto da esquerda, que enfrentam-se durante vários anos. Nos anos oitenta sucederam-se golpes de estado por parte dos militares, que instauraram uma política de repressão e injustiça.

Precisa -se assinalar que, um dos elementos que caracterizaram a história contemporânea da Guatemala, tem sido os contínuos enfrentamentos entre as duas ideologias predominantes no país: os liberais e os conservadores. Estas lutas que provém do século XVII, tão só conseguiram que o país atrasasse sempre a sua oportunidade de vivir em paz e iniciar um desenvolvimento social justo.

Nas recentes eleições saiu vencedor Alvaro Arzú, que promete resolver a difícil situação que o país atravessa.

ARTE E CULTURA

Arquitetura Maia

A arquitetura maia é surpreendente, principalmente pelo fato de que a maior parte das construções foam realizadas sem a utilização do arco sostenido acima da pedra, além de que, não utilizaram ferramentas de metal e nem animais de arraste. Em poucas palavras, os maias construiam, baseados na força humana, à golpe de costas e braços. São estas as características, sem esquecer, a precisão de suas pirâmides, o que glorifica ainda mais o seu trabalho.

As construções desenhavam-se de acordo à um plano celeste, razão pela qual, todas as edificações eram alinhadas de forma a permitir observação astronômica.

Portas e janelas eram desenhadas para enchergar alguma estrela. Geralmente, os templos eram construidos acima de antigas construções, imprimindo um caráter de sacralidade.

No percurso de 1500 anos a arquitetura maia sofreu evoluções nos estilos. Os mais representativos são os abrangidos no Período Pós-clássico Tardio, entre os anos 300 a.C. ao 250 d.C. como os que pode-se ver nas ruinas de Uaxctún, próprios da cultura chicanel.

No Clássico Termporão prevaleceram os da chamada Cultura da Esperança, onde o rei era enterrado sob a escalinata principal do templo. No Clássico Tardio os templos incorporam uma crestaria construida no cume, substituindo à construção típica de madeira. As edificações sucediam-se e, pelo geral, uniam-se à outras, dando lugar à formação de palácios.

É neste momento quando aparecem os pátios de jogos para bola, e as grandes estrelas monolíticas de pedra, que serviam como altares. O melhor exemplo deste estilo é a cidade clássica maia de Tikal. Aqui pode-se observar as pirâmides mais altas coroadas por delicadas bovedas.

No Período Pós-clássico Tardio, durante a presença dos Toltecas, fazem aparição os itzaes (com capital em Maiapão), que destacaram-se pela utilização de muralhas. Na Guatemala os exemplos mais conservados deste estilo ficam em Utatlão, antiga capital maia quiché e em Iximché, perto de Tecpão.

Arquitetura Colonial

A arquitetura desenvolvida durante a época da colônia é diferente a das outras zonas, acima de tudo pela sobriedade nas construções exteriores que contrasta com a riqueza dos interiores. Dada a situação geográfica, propensa a tremores, a arquitetura colonial esteve sujeita à um estilo robusto no que predominaram a moderação na altura das torres e fachadas, e grandes colunas e pilares. Os edificios foram decorados com estuco e gesso, misturando harmoniosamente elementos indígenas e hispânos.

Vestidos Populares

Quanto a vestimenta, rica em colorido, destacam-se os huipiles, túnicas tecidas à mão e sem mangas, os reboços e os “enredos”. O mais impressionante são as cores que combinam-se em infinitas possibilidades e, que procedem dos tempos pré-colombianos. Geralmente os tipos de roupas identificam o grupo indígena a que pertece. Ainda hoje, são utilizados telas antigas seguras na cintura por um lado e a uma árvore pelo outro.

LOCAIS TURÍSTICOS

Dividimos o país em 6 regiões, iniciando o nosso percurso pela Cidade da Guatemala e seus arredores. Nos Altos da Guatemaladesenvolvemos as principais povoações, para continuar pelo Ocidente de Guatemala. Nos apartados “Direção Pacífico” e “Direção Mar Caribe“, paramos nos povoados e lugares mais sobressalientes destas zonas. Finalmente, o Norte da Guatemala, onde encontra-se a regão de O Petén e Tikal.

A CAPITAL E SEUS ARREDORES

A Cidade da Guatemala é a maior de toda América Central e unida as saias de uma cadeia de serras. Trata-se de uma cidade relativamente nova, já que a sua fundação data do ano 1775 por Real Decreto de Carlos III, depois que um terremoto causara grandes danos à velha capital (hoje Antiga).

Dada sua situação geográfica, em uma zona de tremores (os mais importantes foram nos anos 1917, 1918 e 1976), é quase impossível achar palácios, igrejas ou monumentos coloniais. Porém, sendo a capital, é o melhor lugar para descobrir as correntes e manifestações contemporâneas, que acontecem na cidade e que extendem-se pelo país todo.

A cidade está dividida em zonas numeradas do 1 a 15 e em ruas e avenidas, igualmente numeradas. As avenidas correm de norte à sul e as ruas de leste à oeste.

Os endereços são dados, por exemplo, 7ª Avenida 16-13, Zona 1, onde diz que o lugar encontra-se na Avenida 7ª, acima da rua 16, no número 13, na Zona 1.

Embora, possa parecer um pouco complicado, logo verá que não é tão difícil como parece.

A zona onde concentra-se a vida da cidade e o maior número de lugares de interesse é a número 1, na Praça Maior, também conhecida como Parque Central, bom exemplo da típica planificação de uma praça colonial. Rumo ao leste encontra-se a Catedral Metropolitanade finais do século XVIII, que sobreviveu, não sem algumas consequências, aos diferentes terremotos.

É majestosa mas não tem nada à ver com as catedrais de outras cidades coloniais. A visita vale a pena para observar de perto a devoção dos guatemaltecos e para ver uma série de pinturas do século XVII (Horário: todos os dias de 8.00 à 19.00 horas). Na parte posterior localiza-se o Mercado Central, povoado de numerosos barracos onde vende-se artesanato para os turistas. Antes do terremoto de 1976 o mercado alojava os barracos de alimentos, o que dava-o um toque mais interessante.

Infelizmente, no momento da reconstrução, projetou-se como um centro de compras de artesanato. A visita bem vale a pena para ter uma idéia dos artigos que poderá encontrar nas suas viagens ao interior do país. Na frente da catedral encontra-se o Parque Centenário, o parque da cidade, onde a gente, especialmente aos domingos, costuma passear pelos jardins. Ao norte da Praça Maior localiza-se o Palácio Nacional, reconstrução de um antigo palácio do ano 1925.

Aqui encontra-se a sede do poder executivo. Destaca-se seus afrescos, assim como, os trabalhos em madeira e os gravuras em pedra. A visita realiza-se com guia de graça entre as 8.-00 e as 16.30 h.

Ao sul da cidade, muito perto do Parque da América Central, na zona 9 ergue-se o Museu Popol Vuh, onde poderá admirar numerosas peças de olaria, incensários, máscaras dos maias, etc. Esta coleção é completada com peças da época colonial onde destacam-se as peças trabalhadas em prata. O museu tem uma cópia do códice de “Dresde” dos maias (De segunda à sexta-feira das 9.00 às 16.30 horas. Sábados até 13.00 horas. Domingos está fechado).

Seguindo pela Av. Reforma, rumo ao sul, liga-se o Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, uma construção de estilo mozárabe que vale a pena visitar. Na frente encontra-se o Museu Nacional de Arte Moderno, onde exibe-se o último da arte guatemalteco. Continuando por esta zona, e mais para o sul encontra-se o Museu Ixchel do Traje Indígena, que aloja uma coleção de trajes tradicionais. Ali podera admirar todo o universo de cores, têxteis e telas procedentes dos Altos da Guatemala. Está aberto de segundas às sextas-feiras de 8.30 às 17.00 horas e aos sábados até 13.00 horas. Domingos fica fechado. O museu encontra-se na zona mais luxuosa da capital, onde ficam as embaixadas e alguns hotéis de cinco estrelas.

Quanto aos parques destaca-se o Parque Aurora, onde encontra-se o zoológico e uma zona de jogos infantis. No Parque Minerva, na zona 2, no norte da cidade, tem um mapa em relevo da Guatemala. Neles mostra-se o país em escala, com suas cidades, montanhas e lagos. Existem mirantes para poder observar panoramicamente o conjunto. (Aberto todos os dias das 8.00 às 17.00 horas).

Não esqueça de passear, domingo à tarde, pela Praça Maior para desfrutar do ambiente. Casais, famílias, vendedores de doces e globos, músicos, artesãos, em fim, toda a cidade em completo descanso. Um bom lugar para superar o tédio de muitos dias de domingo.

Na zona 7, na Colônia Kaminaljuyú, encontra-se as Ruinas Kaminaljuyú. Infelizmente, o crescimento urbano provocou o desaparecimento do que foi, em seu momento, um importante centro maia do Período Pré-clássico Tardio (Horário: todos os dias das 8.00 ás 18.00 horas).

OS ALTOS DA GUATEMALA

Nesta região encontra-se os povoados da montanha que entre preciosos vales, estradas sinuosas e imponentes colinas vão aparecendo para oferecer o seu colorido e seus costumes a quem visitá-los.

ANTIGA

À 45 quilômetros da Cidade da Guatemala encontra-se Antiga, a velha capital do país e uma das cidades mais belas da América Central. Com uma população de 30.000 habitantes, é um dos destinos preferidos pelos turistas que visitam a Guatemala. Desde a sua fundação no ano de 1542 a cidade sobreviveu a numerosos cataclismas e os constantes aludes de turistas estrangeiros e nacionais.

A melhor forma de conhece-la é começar pela Praça Maior, onde localiza-se a Fonte das Sereias, o ponto de reunião mais popular. O parque está rodeado pelas construções mais emblemáticas. Ao sul, o Palácio dos Capitães do século XVI com ums preciosos portais ao longo da sua fachada. Por mais de 200 anos foi a residência do Virrei, na época da colônia e na atualidade é a sede do Governo Regional. Ao leste a Catedral de Santiago, construida entre os séculos XVI e XVII e em pleno processo de restauração. Muito perto, oMuseu de Arte Colonial, na antiga sede da Universidade de São Carlos de Borromeo. Aqui exibem-se diversas peças do periodo colonial, incluindo uma pintura de Pedro de Alvarado, conquistador da Guatemala. O Palácio da Prefeitura, do século XVIII, encontra-se ao norte da Praça. Aqui tem sua sede o governo municipal. Distingue-se o Museu de Santiago, com uma esplêndida coleção de móveis e peças do período colonial. De lado, o Museu do Livro Antigo, onde mostra-se o processo de impresão durante os tempos da colônia.

Subindo pela 5ª Av. Norte irá dar ao Arco de Santa Catarina e ao fundo do mesmo, a Igreja de Nossa Senhora da Mercê, o templo mais bonito da cidade pela esplêndida fachada barroca. Destaca-se, também, a sua Fonte, a maior de Antiga. A poucos passos, oConvento de Santa Teresa e mais para o oeste o Convento dos Capuchinhos do século XVIII e que acolhe um museu que mostra como foi a vida religiosa durante a colônia.

Voltando ao centro e em direção sudeste liga-se a Igreja e Convento de Santa Clara do século XVIII. Destaca-se os arcos que rodeiam o claustro e a fachada, ricamente trabalhada e que encontra-se no interior. Mais para o sul, a Igreja de São Francisco do séculko XVI e recentemente restaurada. sobressai a Capela do irmão Pedro, o monje que fundou um hospital para os mais pobres.

Não deixe de visitar o Convento da Companhia de Jesus, o Mercado dos Artesanatos, o Museu da Música o Casa Kójom, importante centro onde exibe-se todo o relacionado com a música tradicional e a Casa Popenoe, com uma esplêndida coleção de móveis da época colonial. Estamos convencidos que ficará enamorado da maravilhosa cidade de Antiga.

PANAJACHEL E O LAGO DE ATITLÃO

Panajachel, à beira do místico Lago de Atitlão, encontra-se a 88 quilômetros de Antiga pela rota principal e depois de passarChimaltenango e Sololá, onde tem um espetacular mercado às sextas-feiras. Antes pode fazer uma visita rápida as Ruinas Ixmché, antiga capital dos maias cakchliquiles no século XV.

Destacam-se as praças cerimoniais, os espaços para o jogo de bola e o pequeno museu (horário: todos os dias das 9.00 às 16.00 horas).

Em Panajachel concentra-se hotéis, restaurantes e centros de diversão; razão para visitar este povoado é contemplar e desfrutar o maravilhoso Lago de Atitlão, onde poderá praticar o esqui aquático, pesca, vela ou dar um mergulho, melhor nas manhãs e com precaução, já que o lago tem uma `profundidade de 320 m.

Daqui pode-se visitar em bote, ônibus ou a pé, segundo seja o caso, os povoados de Santa CruzA LagoaSão MarcosSão Paulo,São JoãoSanto Antonio Palopó ou Santa Catarina Palopó. Mas não dispondo de tempo, ao menos, visite a Santiago Atitlão, onde poderá ver e desfrutar dos costumes dos índios tzuthuiles. O melhor dia para a visita é sexta ou terça-feira, dias de mercado, onde o espetáculo de cores é indescritível. No interior da igreja principal, ao lado da praça, irá encontrar figuras, talhas e oferendas muito curiosas, sem esquecer o púlpito de madeira com um precioso quetzal talhado. Caso tenha mais tempo, na zona do lago São Pedro A Lagoa é outro dos povoados que é quase obrigatório conhecer.

CHICHICASTENANGO

Mais para o norte, a 185 quilômetros de Panajachel encontra-se Chichicastyenango, no Município do Quiché, É aqui onde tem lugar, às quintas e domingos, o mercado mais espetacular do país. Desde antes da conquista, Chichicastenango foi um importante centro comercial dos índios cakchiquiles e quichés. Desde então o mercado, que deve ser conhecido, numerosos indígenas e camponeses de perto, descendo a pé ou de ônibus para vender seus produtos. Se coincidir com o domingo poderá ver as procissões das cofradias que, com os passos de seus santos nas costas e entre música, foguetes e fogos artificiais, vão à Igreja.

Destaca-se a Igreja de Santo Tomás, modesto templo do século XVI.

Dispondo de tempo vá para Santa Cruz do Quiché, capital do município, para admirar as Ruinas de K´jumarcaaj.

QUETZALTENANGO

Esta encantadora povoação encontra-se a 206 quilômetros ao sudoeste de Cidade da Guatemala. Chega-se a ela depois de viajar por uma encantadora estrada de curvas, entre paisagens de sonhos. Quetzaltenango é o principal centro comercial do sudoeste do país.

De novo a melhor forma de conhecer a cidade é começar pelo coração, pelo Parque da América Central. Durante os meses da época “seca” tem lugar um pitoresco mercado de artesanatos, porém se não coincidir com sua estadia, não se preocupe, já que o parque é o ponto de reunião mais popular. Para o sul encontra-se a Casa da Cultura, sede do Museu de ArqueologiaHistória e Natureza.

O seu interior aloja um universo de exposições maias, instrumentos de música, para a indústria têxtil, assim como, uma mostra das tradições mais importantes da zona. Ao leste do parque levanta-se a Catedral do Espírito Santo, várias vezes restaurada, porém conservando sua original fachada principal. Muito perto, a Prefeitura de estilo neo-clássico.

Pelo o oeste do parque localiza-se aPassagem Enríquez, que aloja algumas lojas e que destaca-se por suas vidraçarias. Mais para o norte pela rua primeira dará noTeatro Municipal, de estilo neo-clássico. Não deixe de ir para o Parque Minerva, onde encontra-se o estranho Templo de Minerva, de estilo neo-clássico.

ZUNIL E ALMOLONGA

Zunil e Almolonga encontram-se a 9 quilômetros da cidade e bem vale a pena visitá-los. Zunil é um belo povoado onde vai encontrar belos tecidos, entre outras coisas, nas segundas-feiras, quando o mercado acontece. Almolonga encontra-se muito perto, do outro lado do rio e, é a típica povoação agrícola, enquanto que São Francisco o Alto liga-se mais para o norte, muito perto da estrada principal. É um belo povoado no alto de uma serra, que nas sextas-feiras acolhe o muito espetacular mercado. Não esqueça de fazer uma parada.

HUEHUETENANGO E AS RUINAS DE ZACULEU

Continuando mais para o norte pela mesma estrada liga -se Huehuetenango, a 266 quilômetros da Cidade da Guatemala. Trata-se de uma povoação conformada maioritariamente por mestiços, e caracterizada por ser a cabeça do município, razão pela que a atividade comercial é a nota predominante. sobressai o mercado central, a Igreja, o Palácio Governamental e o Parque Central, que também conta com um mapa em relevo da zona.

As Ruinas de Zaculeu, a 4 quilômetros de Huehuetenango é o principal atrativo. Foi um importante centro religioso dos maias. Aqui irá encontrar várias pirâmides, jogos de bola ou plataformas cerimoniais, todas elas restauradas (horário: todos os dias das 8.00 às 18.00 horas).

TODOS SANTOS CUCHUMATAN

A 5 quilômetros de Huehuetenango, no coração dos Altos Cuchumatanes (a cordillheira mais alta da América Central) encontra-se o povoado indígena Todos Santos Cuchumatán. Vale a pena a excursão já que é um dos poucos lugares no país, onde seus habitantes, descendentes dos maias mam, continuam a utilizar o calendário maia tzolkin. Desde aqui pode-se realizar vários passeios pelos arredores. Os dias de sábados têm lugar o mercado onde poderá admirar o colorido das vestimentas dos indígenas.

O LESTE DA GUATEMALA

Esta região é visitada, principalmente, para chegar às Ruinas de Copão em Honduras. O caminho desde a Cidade da Guatemala transcorre pela estrada principal que conduz ao Mar Caribe, realizando um desvio perto de Rio Hondo, em direção a Zacapa (onde tem excelentes tecidos, além do Museu de Paleontologia que pode-se visitar) e Chiquimula, que destaca-se por seu barulhento mercado..

ESQUIPULAS

A 55 quilômetros de Chiquimula e a 167 quilômetros da capital do país, esta pequena povoação distingue-se pelas paisagens que a rodeiam e, pela impressionante Basílica do Cristo Preto, que aparece majestosa conforme vai para o vale. Construida no século XVIII recebeu desde então milhares de peregrinos que chegam solicitar o amparo e a ajuda da imágem talhada na madeira. Do lado do templo encontra-se o cemitério e pelo outro a zona do mercado, onde podem-se adquirir diversas lembranças.

COPÃO (HONDURAS)

Localizadas a 12 quilômetros da fronteira com a Guatemala, as Ruinas de Copão constituem um dos lugares mais espetaculares da Rota Maia. Trata-se de uma importante jazida arqueológica da época clássica dos séculosIV ao IX. Destaca as esplêndidas pirâmides doGrupo Principal, como a Estrutura 16, a Escalinata Jeroglífica, onde em 63 degraus conta-se a história da Casa de Copão, (no Templo 26), o Jogo de Bola, o segundo maior da América Central, as Estrelas da Praça Maior, onde delicadas gravuras mostram aspectos da cosmo-visão dos maias (a maioria encontra-se entre altares que serviam para depositar as oferendas), ou a Acrópolis, naPraça Ocidental, do lado do Templo das Inscrições. Copão foi um importante centro e culto de estudos astronômicos (horário: todos os dias das 8.00 às 16.00 horas).

No Povoado de Copão encontra-se um pequeno Museu Arqueológico onde poderá admirar peças de jade e de olaria dos antigos maias.

EM DIREÇÃO AO PACÍFICO

rata-se de uma zona onde abunda a vegetação tropical, os cafezais e as praias de areia escura. Entre os lugares de interesse distingue-se Santa Luzia Cotzumalguapa a 100 quilômetros da Cidade da Guatemala, pelas talhas pré-olmecas que se encontram nas aproximidades. Até o momento é desconhecida a procedência, assim como a dos habitantes, descendentes dos pipiles de antigos laços com os povos nahuas do México.

São três as jazidas mais importantes da chácara: o BaulAs Ilusões e Bilbao. Este último é o mais interessante, em tanto que O Baul, localizado em um monte, conta com um pequeno museu. Na chácara As Ilusões localizam-se numerosas peças.

Pelo caminho que vai à costa guatemalteca situa-se o povoado A Democracia, onde irá encontrar ne praça principal, algumas cabeças talhadas na pedra que lembra as Cabeças Olmecas de Tabasco (México). No Museu Rubén Chçavez Van Dorne exibem-se diversas peças achadas na zona.

Voltando a estrada principal, direção Mazatenango, chega-se a Retahuleu, que destaca pelas recentes descobertas em Abaj Takalik. Trata-se de ruinas onde encontram-se de cabeças talhadas em pedra de influência Olmeca e que, segundo os resultados, parece tratar-se de um dos primeiros assentamentos na zona.

Entre os lugares da costa do Pacífico cabe destacar Monterrico, localizado no coração do Biotopo Montorrico-Hawai, importante reserva natural que aloja mangues costeiros, além de uma importante fauna marinha. As ondas são bastante fortes nesta zona, pelo que talvez desista de um mergulho.

EM DIREÇÃO AO MAR CARIBE

Esta é a região do país que mais contrastes apresenta. Acima de tudo, porque nas costas do Atlântico vai encontrar uma população, a maior parte negra. É outro rosto da fascinante Guatemala.

BIOTOPO DE QUETZAL E COBAN

Pela estrada principal que conduz à Porto Barrios, é indispensável fazer um desvio à altura de O Rancho para visitar o Biotiopo do Quetzal. Trata-se de uma reserva natural com ecossistema tropical (por estranho que possa parecer) e lugar natural para o quetzal, ave nacional, mensageiro entre a terra e o céu. Calcula-se em 60.000 os quetzales da Guatemala, sendo declarada uma espécie em perigo de extinção, devido à desflorestamento das selvas altas para o cultivo da terra.

Kuikul, chamado assim pelos maias, é o pássaro divino, criatura da luz, um espetáculo colorido. A cauda, que consiste em quatro penas de um metro, forma um arco atráz do pequeno corpo. Dependendo do reflexo da luz nas penas, as cores destas variam em decimais de segundo, desde o azul escuro até o turquesa.

Seguramente, irá ser difícil que possa olhar algum deles, já que são muito escorregadiços, porém poderá desfrutar das belas paisagens do Biotopo (Horário: todos os dias das 6.00 às 16.00 horas).

Mais para o norte encontra-se Coban, pequena povoação destacada pelas vistas e o ambiente provinciano.

QUIRIGUÁ

De novo na estrada principal e em direção Porto Barrios, muito perto de Os Amates, localiza-se as Ruinas de Quiriguá (importante centro do Período Clássico), que destaca-se pelas impressionantes estrelas, distribuidas por varias zonas, especialmente na Praça Maior. A Estrela E, com 8 metros de altura e três de largura é a maior do mundo maia, encontrada até agora. Destacamos a Acrópolise o Jogo de Bola.

PORTO BARRIOS

Continuando pela estrada principal até onde acaba, encontra-se Porto Barrios, o principal porto do Atlântico na Guatemala e a única povoação desta costa ligada por estrada com o resto do país. Porto Barrios foi construído pela United Fruit Company durante os anos que explorava as grandes plantações do Vale de Motoagua.

Com seu desaparecimento, o povoado afundou em um impasse, o qual ainda não soube sair. Na cidade não tem nada interessante para se ver, a exceção dos ambientes próprios dos portos fronteiriços; porém é o ponto de partida das excursões que, por 20 quilômetros de praias virgens e bosques de mangues, leva a Livingstone.

Ponta Manabique é uma pequena península ao leste de Porto Barrios. Além dela os cais de Belice e a barreira coralina mais longa do Hemisfério Norte.

LIVINGSTONE

Encontra-se as beiras da desembocadura dp Rio Doce e de cara com o Mar Caribe. É um pequeno povoado de pescadores, fundado por escravos rebeldes fugitivos no final do século XVIII das Ilhas do Caribe. Livingstone e as vistas que rodeiam-no, são completamente diferentes ao resto do país. Seus habitantes são muito hospitaleiros e é o lugar onde encontra-se a população de raça preta. As ruas de terra são franqueadas por casas de madeira com tetos de zinco, pintadas em diversas cores. Daqui partem os cruzeiros pelo Rio Doce para o Lago de Izábal.

LAGO DE IZÁBAL

O percurso desde Livingstone até o Lago de Izábal é um passeio delicioso, além do que, é possível fazer uma parada no Golfete. Aqui pode nadar e dar um passeio pelo Biotopo Cocón-Mechacas, reserva natural de palmeiras e plantas tropicais. Continuando pelo rio e justo onde começa o lago, na márgem esquerda e assentada no fim de uma península plana, levanta-se a pequena Fortaleza de São Felipe de Lara, construída em 1652 em homenagem a Felipe II, para defender-se dos constantes ataques dos piratas ingleses. No lago pode praticar a pesca, mergulho ou esquiar.

O NORTE DE GUATEMALA

Na zona norte da Guatemala encontra-se a região do Petén (quase todo o norte fica na Reserva Biosférica Maia), as densas selvas e vários locais arqueológicos da Rota Maia, entre eles, a majestosa cidade de Tijal.

CIDADE FLORES

Cidade Flores é a capital do município e o ponto de partida das excursões. Nos arredores encontra-se o aeroporto e a zona hoteleira. A cidade está localizada em uma pequena ilha no Lago de Petén Itzá, unida a Santa Elena e São Benito por uma calçada de meio quilometro. Destacam-se as Grotas Actun-Can, muito perto de Santa Elena, onde poderá ver com um pouco de imaginação diversas figuras nas formações de pedra que tem no interior. Aconselhamos, tendo tempo, dar um passeio de canoa pelo lago para visitar o Biotopo Serra Cahuí, uma reserva de selva tropical.

TIKAL

É o maior dos centros cerimoniais maias e, sem dúvida, um dos principais atrativos da Guatemala. Encontra-se a 70 quilômetros de Cidade Flores por um caminho bem pavimentado; depois de duas horas de viagem, entre paisagens espetaculares, aparece no meio da selva a majestosa cidade de Tikal. As origens remontan até o ano 700 a.C., quando os maias decidem levantar as primeiras construçõesna serra. Porém, seu esplendor começou ao redor do ano 230 d.C. com o rei Yax Moch Xoc, fundador da dinastia que iria governar Tikal até o século X, quando, estranhamente, começa o declive da cultura maia.

A entrada no Parque Nacional de Tikal encontra-se depois de passar as salas de refeição e o restaurante local. O Museu Tikal, logo bem na entrada, exibe numerosas peças de cerâmica, esculturas, peças de jade e osso, diversos objetos procedentes dos túmulos dos senhores de Tikal e uma reprodução do túmulo 116 do Templo do Grande Jaguar, entre outras coisas.

Na cidade destaca-se a Casa de Banhos, a Acrópolis Central, integrada por pequenos pátios, palácios e templos, o Templo V, com 57 m de altura, com cantos redondados e desde onde pode-se obter excelentes vistas da cidade, a Acrópolis Sul, com palácios e construções provavelmente do século IX, a Praça Maior, rodeando o Templo do Grande Jaguar de 44 m de altura, a Praça dos Sete Templos, um conjunto de diversas construções onde dá de apreciar os estilos dos diferentes Períodos, o Templo da Serpente Bicéfala ou Templo IV (do ano 741), de 70 m de altura, sendo o mais alto, o Mundo Perdido, importante complexo onde destaca-se a Grande Pirâmide Central (Período Pré-clássico Tardio), com grandes máscaras aos lados da escalinata, o Palácio dos Morcegos, a Praça Oeste e o Templo das Inscrições ou Templo VI. Este último encontra-se aproximadamente, a um quilômetros ao sul da Praça Maior e nele estão gravados uma série de hieroglíficos, onde indica o ano 766 d.C. (Horário das 6.00 às 17.00 horas).

Se, viajar entre os meses de dezembro à fevereiro, deve lembrar que a temperatura desce a noite. Nos meses de julho a setembro é muita calor. É indispensável um repelente contra os mosquitos

UAXACTÚN

Se depois de visitar Tikal dispõe de tempo, e deseja ver outras ruinas, vá para Uaxactún, a 25 quilômetros ao norte de Tikal. Infelizmente, a jazida não tem sido restaurada e muitas pirâmides desapareceram quando “huaqueiros” (ladrões e profanadores de tumbas) violaram suas profundezas na procura de possíveis tesouros. Os caminhos até Uaxactún não são dos melhores do país, pelo que deve procurar saber do estado deles antes de iniciar a viagem.

GASTRONOMIA

Os pratos típicos mais populares são: accras (bolinhos fritos de bacalhau), boudin (salsicha de porco muito temperada), carbes farcis (carangueijo da terra recheados), blaff (guisado de peixe com muitas especiarias), lambi aux sauce chinês (caracóis do mar com molho de alho poró) papillote de perroquet cu (loro assado em um pacote de papel e servido com molho de alfavaca) e marmite de Robinson (um fondue de peixe como dourado, atum, camarões e cerduras locais.

Bebidas

A bebida típica é o ti punch, uma mistura de rum, suco de lima e um concentrado de cana de açúcar. Desde o século XVI o rum tem sido a bebida por excelência das ilhas caribenhas. Sua origem está associada a legendárias histórias de piratas e de escravos. Uma longa lista de casas produtoras do famoso licor de cana de açúcar tem popularizado seu consumo não somente em qualquer ponto das Antilhas, mas também espandido pelo mundo inteiro.

Em toda região elaboram deliciosas batidas de frutas tropicais, cuja mistura (coco com mamão, morango com coco, banana com morango e coco) dá origem aos originais nomes com os quais são batizdos. E podem ser consumidos com ou sem álcool.

COMPRAS

Pode-se adquirir artesanatos tradicionais, geralmente elaborados em madeira ou pedra, constituindo verdadeiras obras de arte, que representam animais ou os costumes cotidianos. Também produz tecidos multicoloridos e instrumentos tradicionais de percussão. Nos territórios turísticos pode-se adquirir produtos de origem contemporânea e de qualquer tipo, na diversidade das lojas ao longo dos centros comerciais.

POPULAÇÃO E COSTUMES

A palavra crioulo na realidade provém do vocabulário português crioullo, que em espanhol converte-se em criolle. Inicialmente, utilizou-se para denominar os brancos nascidos nas colonias da América e nos territórios do Oceano Índico. A lingüística adaptou-se para denominar aquele sistema misto que provém do contato de várias línguas (espanhol, português, inglês e francês), com idiomas aborígenes (caribenhos) ou africanos.

Em Guadalupe fala-se oficialmente o francês, pois a maior parte da população fala patois, um dialeto crioulo que tem base lingüística francesa. Também fala-se algo de inglês nas áreas turísticas.

Na região das Antilhas em geral, manisfestam-se crenças trazidas por europeus, africanos e hindus. Existe um vasto crisol que misturam entre si as supertições e as práticas mágicas de grupos étnicos muito deferentes uns dos outros. Na atualidade, o feiticeiro, o bruxo (quinboiseur) têm muita importância na vida cotidiana da população e a maioria respeita os seus conselhos.

ENTRETENIMENTO

Pode-se realizar diversas atividades relacionadas com a vida da costa. Nas regiões onde encontra-se os arrecifes de coral pode-se conseguir os elementos necessários para realizar o mergulho e o snorkeling (mergulho superficial com tubo de respiração). Nas regiões do interior pode-se fazer excursões pelas áreas florestais, trekking e senderismo.

FESTIVIDADES

A Festa dos Cozinheiros realiza-se todos os anos em homenagem a Saint Laurent. As cozinheiras que desfilam são mulheres chefes de cozinha da ilha. Também é popular o carnaval ou vaval, que inicia no domingo de Epifania e termina na quarta- feira de Cinza. Pelas ruas principais desenvolvem-se festivais e concursos de baile, de disfarces ou de música.

TRANSPORTES

Avião

Air Guadalupe realiza vôos nacionais entre as Antilhas Francesas e as Virgens e Porto Rico.

Barco

Existem algumas companhias marítimas com Caribbean Express Catamaram Service e Trans Antilles Express, que realizam serviços de traslado aàs principais localidades da região.

Ônibus

Existem três estações de ônibus que circulam desde 5: 30 horas até 18 horas.

Taxi

Oficialmente os preços não estão controlados pelo governo. Alguns não tem taxímetro, pois as trifas são expostas publicamente.

Fonte: www.rumbo.com.br

Guatemala

REPÚBLICA DE GUATEMALA

Nome oficial: República da Guatemala

Superfície: 108.890 km²

Situação geográfica: América Central.

Limites: Ao leste limita com o Mar das Antilhas, com Honduras e El Salvador, ao sul com oceano Pacífico, ao oeste com México e ao Nordeste com Belice e o Mar Caribe.

População: 12.952.000 habitantes. (2004)

Capital : Cidade de Guatemala

Bandeira: Três linhas verticais de tamanhos iguais (azul, branca e azul), com o escudo nacional no centro.

Moeda: Quetzal

Principais cidades: Ciudad de Guatemala (1.022.000 habitantes); Quezaltenango (152.228); Jalapa (118.943); Escuintla (114.626); Totonicapán (105.092).

Território

Relevo

No geral, o país é montanhoso, porém ao norte, se encontra uma zona baixa e de selva (Petén).

A Serra Madre penetra em Guatemala dividida em dois ramais: Serra Madre e Serra dos Cuchumates. Além disso, a mesma atravessa o país de oeste a leste, corre paralela ao Pacífico e se prolonga até Honduras pelo Cerro Oscuro.

Dela se originam vários sistemas secundários: o das montanhas Chuacús e as serra das Minas, do Mico, e da Estrella.

A serra dos Cochumates, mais ao norte, se estende até o vale do rio Chixoy ou Negro, onde se divide em dois grupos:ao oeste, os Cuchumantes, e ao leste, as montanhas de Verapaz.

Guatemala é um dos países mais vulcânicos do mundo. Destacam-se os de Tajumulco (4.210 m), o pico mais alto da América Central, Tacaná (4.064m), na fronteira com o México, Fuego (3.835 m), Santa Maria (3.768m) e o d’Agua (3.752 m).

Hidrografia e costas

As costas do mar de Antilhas estão compreendidas no golfo de Honduras, onde se encontram as ilhas de Turnefle e a baia de Amatique. As do Pacífico, mais extensas, caracterizam-se por uma sucessão de baías abertas.

O país se divide em duas vertentes hidrográficas: A do mar de Antilhas, de grande extensão, compreende, entre outros rios, o Usumacinta, que deságua em direção ao golfo do México, e o Motagua, que desemboca no golfo de Honduras.

A do Pacífico, menos importante, compreende de lesta a oeste os seguintes rios: Suchiate, que limita com México, Naranjo, Tilapa, Samalá, Nahialate, Madre Vieja, Coyolate, Guacalate, Michtoya, Esclavos e da Paz, que formam parte da fronteira com El Salvador. O território conta com numerosos lagos.

Os principais são: Izabal, o maior do país, Atitlán, Petén Itzá, Amatitlán e Ayarza.

Solos

Guatemala possui um território de grande fertilidade, motivo pelo qual sua agricultura é de grande riqueza, em especial o cultivo de cana de açúcar.

Clima

É essencialmente subtropical com escassas mudanças entre as estações, variando somente com a altitude. O mês de maior calor é maio com temperaturas entre 16ºC e 29ºC. O mais frio é janeiro com variações entre 12ºC e 23ºC. O mais seco é fevereiro e o mais úmido é junho com precipitações médias de 274 mm.

As pessoas

Tendências demográficas

Guatemala tem uma densidade de 132 km², mas a maioria se concentra na região montanhosa do sul do país. Os grupos indígenas, entre os que se destacam os quiche e cakchiqueles, vivem nas terras altas dedicadas à agricultura, ao artesanato, à pecuária e ao comércio local. Na década de 1990, Guatemala tinha a taxa de natalidade mais alta da América Central; em 2004 eram 34 nascimentos para cada mil habitantes.

Diversidade étnica e cultural

A população de origem maia-quiché representa cerca de 45% dos habitantes da Guatemala, seguido de mestiços (45%) e , por ultimo, brancos de origem europeu, negros e asiáticos, cerca de 10% da população. Um 60% dos habitantes da Guatemala vivem na zona rural.

Idioma

A língua oficial é o espanhol falado por 60% da população. Também são falados cerca de 21 línguas indígenas de origem maia, principalmente o Quiché, Cakchiquel e Kekchi. Na costa do mar Caribe a população de origem africana fala a língua garífuna.

Religião

O catolicismo é a região que professa a maioria dos guatemaltecos; está presente também, de forma minoritária, a Igreja Protestante, em especial a Batista e Evangelica.

Economia

Recursos naturais

O solo, muito fértil, é o recurso mais importante da Guatemala, um país que tem sua economia baseada na agrícola e na pecuária. Algum dos minerais com que conta o país, apesar de insuficientemente explorado, é o ferro, petróleo, níquel, aditivos e zinco; também foram descobertos depósitos de urânio e mercúrio.

Segundo os dados da CEPAL , el setor da minería representou em 2006, o 0,5 por cento de Produto Interior Bruto do país.

A região do Petén tem várias espécies de árvores para madeira e medicinas; a madeira e seus produtos são utilizados tanto para o consumo local como para exportação.

Agricultura e pecuária

Em 2002 a agricultura empregava cerca de 39% da população ativa e contribuía com 22,5% ao produto interno bruto(PIB). De acordo com dados fornecidos pelo Banco Mundial em 2003, o setor agrícola representa um por cento do PIB, 22,3, o que representou um aumento de 2 por cento sobre 2000.

Esta tendencia se ha visto confirmada en 2005, cuando el crecimiento del setor agrícola llegó al 22,8 por ciento. Así mismo, la CEPAL, en su estudio Panorama Social de América Latina 2006 , señala que los produtos agrarios representaron en 2006, el 50 por ciento de las exportaciones totales del país.

Sem dúvida, o cultivo comercial mais importante é o da cana de açúcar, que em 2003 superou os dezessete milhões de toneladas anuais; também se destaca a banana, que se cultiva em plantações situadas no vale do Motagua (costa do Pacífico) e perto do mar Caribe, e o café, que se obtém das enormes plantações que se encontram na vertente sul das montanhas.

Outros produtos são: milho, tomate, feijão, algodão, arroz, trigo e batata, todos eles para consumo local, igual que o gado, porcos e aves de corral.

O desenvolvimento da produção de gado, em especial nas fazendas próximas ao Pacífico, permitiu que em 2005 fosse alcançada uma cifra de 3 milhões de cabeças.

Silvicultura e pesca

Os bosques ocupam um total de 28.500km² do país, fazendo com que a silvicultura desempenhe um notável papel na economia. Alguns dos produtos florestais mais importantes são as madeiras nobres como o balsamo e o chiclete (que se obtém do chicozapote).

Guatemala está entre os líderes mundiais na produção de chiclete, que se utiliza para manufatura da goma de mascar. A produção anual de madeira é de 15,7 milhões de m². A pesca está aumentando de maneira espetacular. Em 2001 foram capturadas 14.300 toneladas entre peixes, crustáceos e moluscos.

Indústria

A maioria das indústrias guatemaltecas opera em pequena escala. A produção industrial cresceu de forma considerável na década de 1970, mas diminuiu durante a de 1980 devido à instabilidade política.

Nos últimos anos, a produção industrial tem-se diversificado, apesar de que principalmente continúa orinetada ao processamento de alimentos signifcando, seguno a CEPAL, um 19,1 por cento do PIB durante o ano 2006.

Neste setor, os principais produtos industriais são: alimentos e bebidas, açúcar, tabaco, chiclete, produtos químicos e farmacêuticos, papel, coros e peles, têxteis e confecção, petróleo refinado, objetos e móveis de madeira e metais.

Energia

Os rios da Guatemala têm um grande potencial hidroelétrico. Cerca de 35% da eletricidade procede de estações hidrelétricas e 51,89% são geradas em centrais térmicas. A produção anula é de seis mil milhões de kWh.

Transporte

Em 1994 a longitude total da rede ferroviária era de mil cento e trinta e nove quilômetros, a maioria dos quais pertencem à empresa estatal Ferrocarriles de Guatemala. A união mediante trem da América do Norte com a América Central foi estabelecida em 1942 com a criação de uma ponte que cruza o rio Suchiate, entre o México e a Guatemala.

Em 1999 o país tinha cerca de quatorze mil quilômetros de carreteiras e caminhos secundários, dos quais 35% estavam pavimentados. A estrada Pan-americana atravessa Guatemala a partir de México até El Salvador.

Os principais portos do país são: Puerto Barrios, San José, Santo Tomás de Castilla e Champerico. A linha aérea do país, Aviateca, oferece serviços nacionais e internacionais, mas também existem outras companhias que realizam rotas ao exterior.

Governo e Administração

Constituição

A Constituição atual fue redatada e aprovada por uma Assambléia Nacional Constituinte no ano 1985.

O texto define a Guatemala como um Estado livre, independente e soberano, organizado para “garantizar aos seus habitantes seus direitos e liberdades”.

Além disso, estabelece un sistema de Governo republicano, democrático y representativo que “delega a soberanía no povo, quen a delega nos Organismos Legislativo, Executivo e Judicial”.

Governo

Define-se como republicano, democrático e representativo.

Estrutura do Estado

Poder executivo

De acordo com a constituição de 1985 o país é governado por um presidente eleito democraticamente para um período de quatro anos, assessorado por um vice-presidente e um conselho de ministros; não pode ser reeleito.

Poder legislativo

As funções do legislativo são desempenhadas no Congresso da República, cujo 113 deputados são eleitos mediante sufrágio universal para um período de quatro anos: 91 são por circunscrição departamental e 22 mediante representação proporcional.

Poder jurídico

A máxima instituição jurídica é a Corte Suprema de Justiça, cujos juízes são eleitos pelo Congresso para um período de cinco anos; também são nomeados juizes para outros tribunais,como as cortes de apelação e tribunais de primeira estância.

Sistema Eleitoral

O sistema eleitoral vigente em Guatemala data de 1985 quando finalizaram os regimes militares.

Os redatores da Carta Magna facilitaram a conformação de quantas organizações políticas fora possível, e pelo qual nos primeiros anos chegou a ter até 60 partidos políticos.

Os cidadãos guatemaltecos votam para presidente, vice-presidente, deputados ao Congresso e depois para as prefeituras das cidades.

Nas presidenciais o voto é direto, universal e secreto, obtendo a vitória aquele que atinja a maioria absoluta em primeira volta. De não ser assim, os dois com mais votos a favor iriam a uma segunda volta.

No caso dos deputados é um sistema algo mais complicado, porque o sufrágio, já que não é pessoal como nas presidenciais, senão por listas.

Cada departamento elege um legislador por cada 80.000 habitantes, sendo um total de 127. Os 31 deputados restantes se elegem mediante a chamada listagem nacional.

Condições sociais

Emprego

Segundo cifras da Secretaria Geral do Conselho Nacional de Planejamento Econômico (SEGEPLAN ) , em 2004, a população ativa de Guatemala ascendia a 4,99 milhões de pessoas.

Por outra parte, segundo as Enquetes de Lares que anualmente realiza a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2005, Guatemala teve uma taxa de participação trabalhista do 55,8 por cento, e uma taxa de desemprego do 4,4 por cento.

Neste sentido, segundo o Panorama Social de América Latina 2006 da CEPAL, em quanto à participação feminina se observa um crescimento importante nos últimos anos, passando a ser de um 36 por cento da população ativa a um 38 por cento nos últimos anos.

Também no documento da CEPAL aparecem dados sobre a evolução dos salários médios no país no período compreendido entre 2002 e 2005.

Quanto à evolução dos salários médios em general, em dito período se manteve em 232 dólares. Por outro lado, observa-se uma diferença, se tendo em conta dados de 2005, tomam-se como referência a diferença entre filiados à segurança social e não filiados. Os trabalhadores filiados cobram em Guatemala uma média de 367 dólares, enquanto os não filiados atingem os 183 dólares.

Os sindicatos mais importantes são: Unidad de Acción Sindical e Popular (UASP), Confederación Unidad Sindical de Guatemala (CUSG) e Confederación General de Trabajadores de Guatemala (CGTG).

Educação

Cerca de 71,3% dos adultos guatemaltecos estavam alfabetizados em 2004. A educação é gratuita para todos os níveis, mas, devido a escassez de escolas públicas, existem muitas instituições de caráter privado. A educação é obrigatória entre os cinco e os quinze anos.

Nos últimos anos se produziu um avanço por parte dos diferentes Governos guatemaltecos. Enquanto no ano 1990, o gasto em educação ascendia a um 14 por cento do gasto público, segundo dados da CEPAL, no ano 2004, já atingia um 20 por cento. Assim, o investimento em educação já supunha esse mesmo ano um 2,6 por cento do PIB do país.

Saúde e qualidade de vida

Desde 1946 se estabeleceu por lei um programa da Seguridade Social que exigia a participação de todas aquelas pessoas que tinham contratados a cinco ou mais trabalhadores. Graças a este programa ficam cobertas as baixas por acidente, maternidade, hospitalização e doenças, assim como as pensões dos aposentados. Em Guatemala, a esperança de vida é de uma média de sessenta e dois anos; existe uma cama de hospital para cada mil habitantes.

Na atualidade, o Ministério de Saúde Pública e Assistência Social guatemalteco estabeleceu a Rede de Serviços de Saúde.

É uma rede de distribuição geográfica dos estabelecimentos de saúde por todos os departamentos do país. Nela se inclui a cobertura de hospitais e postos de saúde para os cidadãos guatemaltecos.

Gastronomia

O milho ocupa um papel primordial na comida cotidiana do país. Existem muitas comidas elaboradas com esse produto tais como tortas, tacos, entre outros.

Existe também um grande variedade de feijões, moles, pimentas e muitos outros pratos de origem Maia.

As sobremesas são deliciosas. Entre elas destacamos o arroz com leite, caldo de frutas de cajá, rosa da Jamaica, deliciosas bebidas, entre outras.

As artes

O contraste entre o estilo de vida moderno da cidade de Guatemala, capital e centro da vida cultural do país, e os costumes e tradições dos descendentes do povo Maia, dotam o país de uma grande diversidade cultural e artística.

Guatemala conserva numerosas ruínas desta civilização, como Tikal, Uaxactún, Quiriguá,e Kaminaljuyú. A tudo isso, temos que acrescentar a influencia espanhola que se manifesta na língua, na religião, na arte e na arquitetura. Na Antiga Guatemala, a capital durante o período colonial, se conserva esplendidos edifícios do barroco espanhol, como a sua magnífica catedral.

Meios de comunicação

O jornal de maior tiragem é o Nuevo Diário fundado em 1998, que juntamente com o Prensa Libre são os jornais de maior importância do país.

Arte

Entre os personagens mais destacados encontram-se Miguel Ángel Astúrias e Rigoberta Menchú, prêmios Nobel de Literatura e da Paz, respectivamente. Além deles, o país conta com outros grandes representantes em todas as ramas da arte. Um dos instrumentos artísticos e culturais é a marimba , símbolo nacional por excelência; construída com madeira de hormigo, suas teclas produzem um som muito peculiar. Sua fisionomia se assemelha a uma marimba grande.

Compras

Para os viajantes será impossível não comprar artesanatos típicos, assim como objetos que contem uma representação moderna das antigas tradições maias. Podem-se encontrar tecidos, tapetes, blusas bordadas, roupa moderna inspiradas em trajes típicos que são tradicionais; magníficos trabalhos em cerâmica, madeira, jade, prata, pinturas primitivas e modernas e trabalhos em couro.

Festas

Duas das principais festas da região são muito apreciadas pelos turistas. A primeira, que acontece em julho na cidade de Cobán, é a festa religiosa do Paabanc.

Este especial e tradicional baile é celebrado em toda a região pelos índios kekchis, os quais manifestam a perpetuação de suas tradições e costumes. Durante este festival os visitantes podem apreciar diversas manifestações folclóricas, danças, rituais e saborear as comidas tradicionais desta celebração.

A segunda é a do Dia de todos os Santos, realizada no dia 1 de novembro. Neste feriado se visita e se adornam os cemitérios para recordar as pessoas queridas que já partiram dessa vida, nesta união de antigas crenças pagãs e as tradições católicas que trouxeram os espanhóis no século XVI e XVII.

O quê ver?

Antiga Guatemala

Você encontrará fortes vulcões, vigilantes da cidade, sobre a antiga capital do reino: A Antiga Guatemala, uma das mais belas do mundo. O tempo foi congelado em 300 anos atrás deixando sua marca nas paredes grossas, nos tetos e abóbadas. Suas ruas de pedras, parques tranqüilos, fontes, palácios e catedrais estão cheios de namoro com o passado. A Antiga Guatemala é conhecida pelo seu café de primeira qualidade. Além disso, é um lugar perfeito para adquirir peças trabalhadas a mão de jade a excelentes preços.

Lago de Atitla

O mais belo do mundo, segundo palavras do escritor inglês, Aldous Huxley. Com uma superfície de 130km² e uma altitude de 1.562 metros esse lago está localizado no montanhoso Sololá no altiplano guatemalteco. Rodeado de três vulcões verdes (Atitlán, San Pedro e Tolimán), cujos picos passam dos três mil metros de altura acima do mar, e coberto de bosques de coníferas e árvores de folhas largas, é refugio de espécies de plantas e animais em perigo de extinção.

Chichicastenango

Esse é o nome de um dos mercados mais famosos do mundo o qual não se pode deixar de visitar. Todas as quintas-feiras e domingos se aglomeram milhares de pessoas em um impressionante espetáculo que vai mais além do intercambio comercial. No dia vinte e um de dezembro se celebra uma das mais animadas festa da Guatemala, dedicada ao seu patrono San Tomás. Nesta ocasião, uma grande procissão recorre as ruas com a imagem do Santo acompanhada do som de tambores, flautas e foguetes.

Tikal

Uma das áreas arqueológicas mais turísticas de Guatemala, onde se descobrirá o legado de uma civilização em um ambiente tropical. Tikal, concentrado na selva, foi um dos centros urbanos mais importantes da civilização Maia em seu tempo. Assim mostra mais de três mil construções que percorrem 16km² e que incluem palácios, templos, plataformas cerimoniais, varandas, residências, praças, calçados e banhos de vapor.

Fonte: www.ciberamerica.org

Guatemala

Capital: Cidade da Guatemala

Moeda: Quetzal

Idioma: A língua oficial é o espanhol, mas existem 23 línguas indígenas.

Visto: Não é necessário para brasileiros.

Vacinas: Febre Amarela

Cód. Telefone: 502

Clima: Tropical Quente

Governo República Constitucional

População: Cerca de 14,6 milhões de habitantes

Economia Agricultura: café, açúcar e banana.

Câmbio: 1 Dólar Americano equivale a cerca de 8 Quetzales.

A culinária da Guatemala é excelente e os preços são mlehores ainda. Se empanturre!

Roupas leves e confortáveis são recomendadas para fazer a visita ao país. Não esqueça do repelente!

A melhor época para visitar a Guatemala é de novembro a abril, quando o clima fica extremamente agradável e seco. A época de chuvas é de maio a outubro.

O nome da moeda “Quetzal” vem do pássaro-símbolo do país, que não sobrevive em cativeiro e representa a liberdade.

Os maias realizavam ritos sob a copa da árvore sagrada, Ceiba, que chega até 50m. de altura.

O principal ingrediente guatemalteco é o milho, rei e senhor.

O nome maia do lago, Atitlan, significa “onde o arco-íris começa suas cores”.

Turismo

Cidade da Guatemala

Embora pequeno, o país possui 19 diferentes ecossistemas que abrangem 33 vulcões, muitos lagos, florestas tropicais, rios, praias ornadas de coqueiros, um deserto e uma cadeia de altas montanhas.

Os indígenas formam 43% da população guatemalteca e descobrir as tradições e o artesanato destes descendentes diretos dos Maias é um dos pontos altos da viagem.a maior cidade do país é cosmopolita, moderna e o destino ideal para fazer compras. A cultura sofisticada pode ser apreciada nos teatros e museus, principalmente o Nacional de Arqueologia e Etnologia.

Antigua

Esta cidade, fundada em 1543 com o nome de Santiago de los Caballeros, foi por 200 anos a capital do reino da Guatemala, que abrangia também El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e parte do México (o atual estado mexicano de Chiapas).

Até o século 18 era um dos centros econômicos, políticos e culturais da América, assim como Lima e a Cidade do México. Mas em 1773, uma série de terremotos reduziu parte da cidade a meros escombros. A capital foi então transferida para um lugar mais seguro, a 45 quilômetros de distância, (a atual Cidade da Guatemala) e a antiga metrópole passou a ser chamada Antígua.

O fato de ter sido abandonada por praticamente toda a população serviu para conservar intacto o estilo colonial das construções poupadas pelo terremoto belíssimos casarões e igrejas com influências do barroco espanhol. Com 60 mil habitantes, Antígua é hoje um Patrimônio da Humanidade, de acordo com a UNESCO. A cidade atrai visitantes do mundo inteiro, é parada obrigatória dos 750 mil turistas que chegam ao país a cada ano.

Eles vem conhecer os monumentos históricos, divertir-se nos cafés e restaurantes sofisticados que funcionam em casarões coloniais, percorrer as lojas de artesanato, fazer cursos de espanhol nas ótimas escolas locais e hospedar-se em hotéis.

Panajachel e Lago Atitlan

Panajachel fica a 34 quilômetros de Chichicastenango, às margens norte do lago Atitlán, tendo ao fundo a vista de três imponentes vulcões, Atitlán, Tolina e San Pedro.

É o ponto de saída para os diversos povoados em volta do lago: Santiago, Santa Catarina, San Marcos, San Lucas, Santa Cruz. Cada um destes “pueblos” tem um povo de cultura e língua diferentes, e até mesmo as roupas e as cores usadas são distintas.

Panajachel, antiga vila de índios Cakchiquel, atraiu décadas atrás levas de estrangeiros meio hippies, meio artistas, que ali se estabeleceram abrindo hotéis, bares e cafés. A cerca de uma hora de viagem de lancha, fica Santiago de Atitlán, um reduto da tradicional cultura Tzutuhil, com indígenas vestidos em trajes típicos, de cores fortes.

No centro da vila, a igreja de Santiago oferece a mais evidente mostra do sincretismo religioso que há no país: entalhada no púlpito de madeira, uma divindade Tzutuhil. Outra devoção local é a entidade maia Maximon, também aceita pela igreja católica.

A estátua de madeira representa um homem fumando charuto, usando um chapéu e muitas gravatas e lenços. Sem altar próprio, Maximon, é itinerante, sua estátua muda de endereço a cada ano, no dia 3 de maio, ocupando a casa de algum integrante da confraria local. Os confrades mostram sua devoção oferecendo bebida e dinheiro a Maximon.

Tikal (flores)

No norte do país, bem no centro do estado de Petén, fica o maior sítio arqueológico da Guatemala, entre os 30 que lá existem. É o Parque Nacional de Tikal, que em seus 16 quilômetros quadrados desvenda um pouco da misteriosa cultura Maia, a civilização que desapareceu misteriosamente, muito antes da chegada de Colombo. Os vestígios mais antigos levam ao ano de 250 a.c. e o desaparecimento se deu por volta de 900 d.c. Em Tikal há seis grandes templos, nas chamadas praças.

Um deles, o do Grande Jaguar, guarda a tumba de um governante Maia, AhCacao. É preciso fôlego para subir os degraus das pirâmides, algumas com 70 metros de altura.

Mas descobrir no meio da selva esta civilização perdida, é uma emocionante viagem a um passado milenar. Para visitar o parque é preciso reservar no mínimo umas quatro horas, pois as praças são distantes umas das outras e a trilha pela mata tem cerca de 5 km.

Há ali uma boa estrutura de restaurantes e vendedores de água por toda a parte (o calor é intenso). Só não esqueça de levar repelente de insetos e muitos, mas muitos, filmes para fotografar.

Chichicastenango

A 145 quilômetros de Antígua, numa colina cercada por bosques de pinheiros, fica uma das mais importantes comunidades maias da região, que às quintas-feiras e domingos atrai multidões de locais e turistas para sua grande atração: o mercado. Os indígenas, que chegam para vender seus produtos, herdaram dos antepassados as tradições e a cultura, expressas no colorido artesanato.

Ao redor do mercado, eles armam as barracas que se espalham pelas ruas da cidade e vendem panos, bordados, tapeçarias, cerâmicas, bonecas, caixinhas. “Chichi”, como é chamada pelos guatemaltecos, é a cidade santa dos índios Quichés, que vêm prestar culto na igreja de Santo Tomás, belo exemplo arquitetônico do século 16, bem na frente do mercado. É interessante notar os romeiros que mesclam ritos católicos com rituais Maias.

Rio Dulce

Na costa Atlântica, uma amostra do que pode ser uma praia caribenha lado a lado com uma selva tropical. A baía de Amatique, em frente ao mar do Caribe, é o ponto de encontro de águas do Atlântico com as águas do rio Dulce.

Andar de lancha por este rio, que corta a floresta tropical, traz para os brasileiros uma lembrança familiar, como um passeio por algum afluente do Amazonas, seus igarapés e populações ribeirinhas.

No final, chega-se ao lago Izabal, o maior da Guatemala com 590 quilômetros quadrados, onde nasce o rio Dulce. Um forte monumental, o castelo de San Felipe, construído pelos espanhóis no século 17, fecha a entrada estratégica do lago. Na baía de Amatique, hotéis de luxo oferecem os atrativos de uma praia caribenha e a proximidade do rio Dulce.

O passeio de lancha até o lago leva cerca de duas horas e vale a pena uma parada em Livingston, cidade de 40 mil habitantes onde vive um povo único, os “garrifuna”, negros expulsos das Antilhas Menores no século 16, que se estabeleceram na baía de Amatique, mantendo cultura e língua próprias — uma mescla de espanhol, inglês e francês. Ali os indígenas, do povo “Kechi”, são minoria.

Cidade da Guatemala Deguste a culinária típica após visitar os museus: não deixe de visitar o Museu Ixchel e o Teatro Nacional em forma de pirâmide.

Guatemala tem uma coleção de museus famosos que valem muito a visita, como o Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, que abrem o apetite para se deliciar nos restaurantes da cidade.

Antigua Conheça a arquitetura colonial: as igrejas de San Francisco e a Las Capuchinas, que virou museu, estão entre as mais bem preservadas da região.

Dê uma passada na Plaza Mayor e aproveite para entender mais sobre o jade do Museus do Jade. Tem muitas joalherias na cidade com belas peças, perfeitas para levar para casa como lembrança.

Panajachel e Lago Atitlan

Limpe a alma nos banhos de vapor: os banhos em Los Vahos e Fuentes Georginas são ideais para relaxar depois da imersão na cultura milenar do país.

Passeie de lancha pelo Lago: dê uma volta pelos arredores cênicos do lago. Aproveite para conhecer as telas em óleo da região, que são reconhecidas internacionalmente e contemplar os três vulcões.

Tikal Desvende com seus próprio olhos os mistérios da civilização Maia: o maior sítio arqueológico do país com 16km quadrados e 3 mil construções foi um dos centros urbanos Maias mais importantes. Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, por sua magnífica união da natureza e das ruínas. Tente acordar um pouco mais cedo para evitar a leva de turistas que aqui visitam diariamente.

Chichicastenango Compre o artesanato indígena no mercado: dos trajes locais aos objetos, o mercado mostra como a herança cultural se concretizou no povo guatemalteco. A Igreja de Santo Tomás, localizada em frente ao mercado, é rica em detalhes e atrai muitos turistas para conhecer a tradição religiosa que mescla o catolicismo com a cultura indígena. Nas compras, barganhe!

Rio Dulce Mergulhe nesta onda: aqui a escolha é toda sua! Entre inúmeras opções de esportes aquáticos, você pode velejar, nadar, surfar, mergulhar e praticar windsurfe ou canoagem.

Fonte: www.advtour.com.br

Guatemala

Guatemala é um país da América Central.

A capital é Ciudad de Guatemala.

A principal religião é o Cristianismo (Catolicismo).

A língua nacional é o Espanhol, mas 23 línguas ameríndias são oficialmente reconhecidas.

A civilização Maya floresceu na Guatemala e nas regiões vizinhas durante o primeiro milênio AD. Depois de quase três séculos como uma colônia Espanhola, a Guatemala conquistou sua independência em 1821. Durante a segunda metade do século 20, ela experimentou uma variedade de governos militares e civis, bem como uma guerra de guerrilha de 36-anos. Em 1996, o governo assinou um acordo de paz formalmente terminando o conflito, que deixou mais de 100.000 mortos e tinha criado, segundo algumas estimativas, cerca de 1 milhão de refugiados. Em Janeiro de 2012, a Guatemala assumiu um assento não-permanente no Conselho de Segurança da ONU para o período 2012-13.

A Guatemala é uma das repúblicas da América Central, os pequenos países que formam a estreita ponte de terra entre os continentes Norte e Sul-americanos.

Ao norte e noroeste da Guatemala se encontra o México. À leste está Honduras. Para o nordeste está Belize (que foi reivindicado pela Guatemala). Para o sudeste está a República de El Salvador. O litoral sudoeste inteiro do país faz fronteira com o Oceano Pacífico. E o Mar do Caribe lava um trecho de terra de cerca de 70 milhas (110 km) de comprimento no nordeste. A Guatemala é a terceira maior das repúblicas da América Central, mas é a mais populosa.

Um País, Dois Povos

A Guatemala ilustra um fenômeno cultural incomum. Uns 40 por cento dos seus habitantes são descendentes de seu povo nativo. O restante são brancos, misturados brancos e nativos, e negros. Estes grupos compõem os guatemaltecos, o povo da Guatemala. Mas as diferenças não são baseadas principalmente na cor da pele ou no fundo ancestral, mas sim nos estilos de vida. Alguns Guatemaltecos, chamados ladinos, vivem segundo a tradição Espanhola. Um grupo muito maior, chamados indígenas, mantêm um modo de vida baseado na cultura de seus antepassados. Cerca de 60 por cento das pessoas da Guatemala falam o Espanhol. Os restantes 40 por cento falam línguas nativas, inclusive o Quiche, o Cakchiquel, o Kekchi, o Mam, o Garifuna e o Xinca.

A vida nativa

Os povos nativos da Guatemala mantêm muitos dos costumes e tradições culturais dos seus antepassados Maias. Suas línguas e muitos outros aspectos de suas vidas diárias – comidas, música, artes, e celebrações – refletem a cultura de seus poderosos e sofisticados ancestrais, que influenciaram grande parte da América Central. Hoje os povos nativos da Guatemala mantêm muito de si em isolados municípios – pequenas comunidades rurais.

A primeira coisa que impressiona o visitante à uma comunidade nativa da Guatemala é o vestido brilhante e distinto dos habitantes. Cada aldeia exibe com orgulho suas próprias cores especiais e modas. Um observador experiente pode dizer de onde alguém vem simplesmente observando o seu traje. Em geral, a maioria das mulheres nativas da Guatemala vestem blusas e saias longas. Os homens usam camisas coloridas e pantalones pretas. Chapéus de palha para os homens são comuns. Muitas vezes, um cocar de pano quadrado é usado sob o chapéu. Em algumas áreas, as mulheres usam distintas perrajes, ou xales, de cores brilhantes. Em outras, elas usam cintas, ou tiaras. E os homens usam elaborados cintos (cinchos) que os distinguem dos homens das aldeias vizinhas. Assim como os estilos de vestir diferem, assim o são as línguas, o artesanato, e os costumes. Há, por exemplo, pelo menos 23 línguas Americanas Nativas diferentes faladas na Guatemala.

As práticas religiosas entre os povos nativos da Guatemala têm evoluído ao longo dos séculos. Hoje, há uma fascinante mistura de antigos rituais Maias e o Catolicismo Romano do século 16. O xamã, ou curandeiro – muitas vezes uma figura importante na aldeia – compartilha sua posição de destaque com o deus dos colonizadores Espanhóis. Às vezes ouvem-se as mesmas orações dentro das igrejas Cristãs que na frente dos ídolos de pedra nas montanhas. Afora os feriados que são comemorados em todo o país (Dia de Colombo, Dia da Independência, e Carnaval), cada localidade tem seu dia santo especial. Este dia é comemorado com alegria e entusiasmo.

Cada Fevereiro, a história da vinda dos Espanhóis é reconstituída na elaborada Conquista. Alguns dos participantes usam máscaras e perucas para retratar o explorador Espanhol Pedro de Alvarado. Ele foi o responsável pelo assassinato do guerreiro nativo Tecun Umán. Às vezes, nessas ocasiões, comidas como as enchiladas (bolos de milho fritos) ou o gallo en chicha (frango ao molho) substitui a dieta nativa básica de frijoles, ou feijão e milho. Um prato favorito chamado pepián é feito de carne com um molho picante.

O dia de mercado é uma ocasião importante. Os povos indígenas vêm das montanhas, acompanhados por um burro, viajando pelas estradas de terra até a vila onde o mercado ao ar livre está localizado. Muitas vezes uma família anda muitos quilômetros e passa horas na estrada para receber apenas algumas moedas em troca de seu produto ou artesanato. Mas, para o indígena que vem de uma aldeia isolada, o esforço vale a pena. Pois em dias de mercado, ele pode se misturar com os amigos e trocar fofocas com as pessoas dos assentamentos circundantes.

Vida Ladino

Os ladinos geralmente falam Espanhol, costumam viajar muito, e às vezes educam os seus filhos na Europa ou nos Estados Unidos. Os profissionais, empresários, e a classe dirigente do país em geral, vêm desta minoria.

Os ladinos desfrutam de muitos dos confortos da vida moderna. Eles se vestem muito bem como os seus homólogos de outras cidades do Hemisfério Ocidental.

Eles gostam de esportes como o baseball e o futebol.

Quando os Espanhóis chegaram na América Central, encontraram, principalmente em áreas como a província Guatemalteca de Petén, vestígios da grande civilização Maia. Os Maias tinham um calendário aperfeiçoado, desenvolveram um sistema matemático altamente complicado, e construíram cidades florescentes.

A oeste, em torno da atual cidade de Chichicastenango, estava o local da antiga civilização Quiché. Mas estas civilizações, já em declínio, não eram fortes o suficiente para resistir à influência Espanhola. Ao longo dos séculos, uma nova cultura tomou conta.

Hoje a cultura mais recentemente chegada regula o país. Os ladinos, com as suas tradições e o patrimonio Europeus, detêm os altos cargos. No campo da educação, há uma enorme disparidade entre o plano ladino e a prática indígena. Desde 1875, a educação tem sido livre. Mas a Guatemala ainda tem um dos menores índices de alfabetização da América Latina. Isto porque relativamente poucas crianças realmente vão para a escola, e ainda menos terminam os requeridos seis graus elementares. A maioria das crianças, especialmente os povos nativos das áreas rurais, devem desistir de sua escolaridade a fim de ajudar na agricultura familiar. Muito poucos são capazes de frequentar as universidades da nação.

Uma cultura mista

Os povos nativos da Guatemala legaram aos recém-chegados inestimáveis tesouros arqueológicos, como os encontrados na antiga cidade Maia de Tikal. Muitas obras de arte foram destruídas ao longo dos anos por erupções vulcânicas. E, ao longo do tempo, os locais perto das ruínas remanescentes foram alterados por uma arquitetura de design Espanhol. O resultado é uma mistura de arquitetura fascinante.

Na música, também, influências indígenas e Espanholas têm, por vezes, criado uma mistura melódica interessante, notavelmente pelo compositor Jesús Castillo.

Entre os povos nativos da Guatemala, o ritmo favorito é el son. Muitas vezes ele é dançado ao som da marimba, dos tambores, e os antigos chirimía (flageolet), um instrumento como a flauta.

Entre os escritores mais importantes desde a independência da Guatemala estão autores como Rafael Garcia Goyena, José Batres Montúfar e José Milla y Vidaurre. Eles ganharam algum renome em toda a América Latina. Muitos escritores da Guatemala têm atraído a partir de temas indígenas, assim como o Espanhol, dando ao seu trabalho um sabor especial. O romancista Miguel Ángel Asturias ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1967. Suas obras foram traduzidas para várias línguas.

A Terra e a Economia

A Guatemala, uma terra de vulcões e lagos, pode ser dividida basicamente em quatro áreas geográficas. Duas áreas de planície, uma ao longo da costa do Pacífico e uma ao longo do Caribe, são separadas pelas terras altas da Sierra Madre. A quarta região – Petén, no norte, a maior província da Guatemala – é um planalto de calcário que faz fronteira com Yucatán, no México. Em Petén, muitos povos indígenas estão empregados na indústria madeireira ou como chicleros – trabalhadores que cortam os troncos das árvores para extrair o cicle do sapoti, a substância da qual é feita a goma de mascar. Em virtude do seu isolamento, Petén não é densamente povoada. Suas florestas estão cheias de animais selvagens, aves raras com plumagem brilhante, e flores de extraordinária beleza, incluindo a magnífica orquídea monja blanca (“freira branca”), a flor nacional.

A maioria dos Guatemaltecos vivem nas áreas montanhosas, onde o solo é enriquecido pelas águas do Rio Motagua e pelas erupções periódicas das montanhas vulcânicas. As frutas tropicais e os legumes crescem lá em abundância, e às vezes é possível a colheita do milho por três vezes ao ano. Na região serrana está Tajumulco, o pico mais alto da América Central, e os vulcões ativos Fuego e Santa María. O café – responsável por cerca de 20 por cento das receitas de exportações do país, bem como o açúcar, o arroz e o tabaco, são cultivados nas terras altas, e há alguns depósitos minerais. As requintadas superfícies azuis dos Lagos Izabal e Atitlán refletem as montanhas circundantes. Bananas e algodão crescem ao longo da costa do Pacífico.

Embora a Guatemala esteja na zona tropical, ela goza de uma variedade de climas, devido em parte às variações na elevação em todo o país. As temperaturas variam de cerca de 90 °F (32 °C) na costa à abaixo de 50 °F (10 °C) nas terras altas. A estação chuvosa é de Maio a Outubro. Em algumas áreas de baixa altitude, quase 200 polegadas (500 cm) de chuva caem anualmente.

Cidades

Cidade da Guatemala

Fundada em 1776, a capital, Cidade da Guatemala, encontra-se nas terras altas. Apesar de ter sido reconstruída após terremotos devastadores em 1917 e 1976, a cidade ainda tem muitas provas da vida nativa da Guatemala. Não muito longe de modernos edifícios públicos e estabelecimentos comerciais estão casas simples de adobe, e o tráfego de automóveis e ônibus é ocasionalmente retardado por vagões puxados por burros ou bois. Os habitantes da Cidade da Guatemala estão começando a sofrer alguns dos problemas da vida moderna. O barulho dos jatos, o congestionamento de tráfego, e a hora do rush matinal fazem parte de suas vidas diárias. Há supermercados e lojas de departamento, mas os mercados locais ainda são preferidos pela maioria dos compradores. Às vezes, rebanhos de cabras ou gado atravessam ruas movimentadas, cautelosamente fazendo o seu caminho entre os carros e pedestres.

A Cidade da Guatemala é a maior cidade da América Central. Suas indústrias incluem o fabrico de cimento, móveis, têxteis e sabão. Além disso, ela é o centro cultural do país, com museus, bibliotecas e teatros. A cidade também é o lar de um moderno estádio Olímpico, da Universidade de San Carlos, e de uma bela catedral colonial.

Antigua

A capital anterior da Guatemala, Antigua foi fundada em 1543 no sopé do vulcão Agua e perto dos vulcões Fuego e Acatenango. A proximidade da cidade de vulcões ativos é responsável tanto pela sua destruição como pela sua beleza incomparável. Uma e outra vez, a cidade conseguiu renascer das suas cinzas. Hoje Antigua é um florescente centro agrícola, comercial e turístico.

Antigua Guatemala, como a cidade é chamada às vezes, já foi a capital de toda a capitania geral da Guatemala, e hoje tem uma pequena população urbana. Em 1773, um terremoto causou tamanha devastação que a capital foi transferida para cerca de 40 milhas (60 km) afastada do presente local. No entanto, em muitos monumentos o passado glorioso da cidade ainda está de pé. Belas antigas igrejas e edifícios públicos atraem milhares de visitantes todos os anos, mas talvez os pontos turísticos mais fascinantes são os restos do Palácio dos Capitães Generais, uma magnífica catedral colonial, e uma universidade do século 17.

Puerto Barrios

Embora outras cidades Guatemaltecas estejam crescendo, poucas têm populações perto de 50.000. Puerto Barrios, na costa do Caribe, é o porto principal do país. A maioria da população da cidade está envolvida no transporte do café, bananas, e madeira que chegam por via férrea a partir de outras partes do país.

História

Pedro de Alvarado, líder de um grupo de exploradores Espanhóis, veio para a Guatemala em 1524. Em Julho daquele ano, ele estabeleceu a cidade de Santiago de Guatemala, que serviu como o centro do território Espanhol-governado que originalmente incluía não só a atual Guatemala, mas também El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, e partes do México.

Em 1821, a Guatemala, juntamente com muitos dos outros países da América do Sul e da América Central, declarou sua independência da Espanha. Dois anos depois, os países do território original separaram do México e se uniram para formar as Províncias Unidas da América Central. A federação livremente estabelecida esteve cheia de problemas desde o início. Em 1829, Francisco Morazán foi eleito presidente da federação. Morazán estabeleceu uma ditadura militar e conseguiu fazer reformas muito-necessárias em muitas áreas, incluindo a educação e o papel tradicional da igreja. Em 1839, no entanto, a federação entrou em colapso, e a liderança da Guatemala foi assumida por Rafael Carrera, que governou até 1865.

O destino político do país após a morte de Carrera permaneceu incerto. Em 1871, um exército revolucionário sob Miguel Garcia Granados e Justo Rufino Barrios assumiu o governo pela força, e Barrios tornou-se o presidente. Durante seu mandato de 12-anos, Barrios teve sucesso em muitos de seus esforços para estabilizar o país e fez uma última tentativa mal-sucedida de reconstruir a federação da América Central.

O homem que liderou a Guatemala durante os primeiros anos do século 20 foi Manuel Estrada Cabrera. Ele tornou-se presidente em 1898 e serviu por 22 anos.

O período seguinte ao governo de Estrada Cabrera foi marcado pela turbulência política. Ele culminou na Revolução de 1944, que trouxe Juan José Arévalo ao poder.

As reformas democráticas de Arévalo foram continuadas pelo seu sucessor, o Coronel Jacobo Arbenz Guzmán. Ele incluiu os Comunistas em seu governo e lançou um massivo programa de reforma em que a terra foi tomada de muitos proprietários da Guatemala e da United Fruit Company. Em 1954, Arbenz foi derrubado por um grupo de exilados. As rédeas do governo foram tomadas por seu líder, o Coronel Carlos Castillo Armas. Ele foi assassinado três anos depois.

A segunda metade do século viu a continuada incerteza e o conflito político. Governos eleitos pelo voto popular foram derrubados pelos militares, e a violência política, tanto da esquerda e da direita assolaram o país quando uma guerra de guerrilha sangrenta foi travada. Em 1986, Marco Vinicio Cerezo Arévalo tornou-se o primeiro presidente civil eleito em muitos anos. Durante sua presidência, houve um aumento nas atividades de ambos os guerrilheiros da esquerda e os esquadrões da morte da direita.

O sucessor de Cerezo, Jorge Serrano Elías, tentou dissolver o Legislativo e o Supremo Tribunal Federal em 25 de Maio de 1993. Denunciado pelo exército e por empresas, trabalhadores e grupos de direitos humanos, ele foi forçado ao exílio. O Legislativo escolheu o advogado de direitos humanos Ramiro de León Carpio para substituir Serrano. Em 1994, os eleitores aprovaram as reformas constitucionais destinadas a combater a corrupção política. Alvaro Arzú, que foi eleito presidente em 1996, pôs fim à guerra civil.

Ambos Alfonso Portillo e Óscar Berger, os vencedores conservadores das eleições presidenciais de 1999 e de 2003, comprometeram-se a melhorar a vida dos povos indígenas, mas o país permaneceu dividido social e economicamente. Isso contribuiu para a vitória do candidato de centro-esquerda Álvaro Colom, no segundo turno presidencial de Novembro de 2007. A maior parte de seu apoio veio das áreas rurais pobres.

Ernesto Chinchilla Aguilar

Fonte: Internet Nations

Guatemala

Nome oficial: República de Guatemala

Capital: Cidade da Guatemala

Nacionalidade: guatemalteca

Idioma oficial: espanhol

Religião: católica (72,5%)

Território: 108.889 km2

Moeda: quetzal

População: 12.639.939 (estimativa julho 2000)

População urbana: 39% (1998)

Taxa de crescimento demográfico: 2,6% ao ano (1995-2000)

PIB (em milhões de US$): 19 (2000)

Renda per capita: US$ 1.640 (1998)

Crescimento do PIB: 3% (2000)

Força de trabalho: 4 milhões (1998)

Exportações (em milhões de US$): 2.600

Importações (em milhões de US$): 4.600

Principais cidades: Cidade da Guatemala (1.167.495 hab), Mixco (436.700 hab), Villa Nueva (165.600 hab), Quezaltenango (103.631 hab), Escuintla (69.532 hab), Chinautla (61.300 hab) – dados 1995.

Produção agrícola

Principais produtos: café, cana-de-açúcar, banana, milho e noz moscada.

Pecuária: bovinos, ovinos, suínos e aves.

Produção industrial

Principais indústrias: açucareira, alimentícia, têxtil, petroquímica (plástico), farmacêutica, química e papel e derivados.

Riquezas da terra: petróleo, antimônio, minério de cobre, zinco e tungstênio.

Principais parceiros comerciais: EUA, México, El Salvador, Venezuela, Japão, Alemanha, Honduras e Costa Rica.

HISTÓRIA

Guatemala foi o nome de uma das Audiências que os espanhóis estabeleceram na América. A conquista do país foi por ordem de Hernán Cortés. Pedro de Alvarado começou a dominação do território, sendo nomeado governador e capitão da Guatemala e suas províncias.

Em 1543, foi criada a Audiência de Confines, que recebeu este nome por estar localizada em um ponto fronteiriço das províncias de Guatemala, Honduras e Nicarágua. A Guatemala viveu em paz até 1821, data em que as vitórias das tropas rebeldes no México mudaram a situação interna. Esses acontecimentos levaram à formação de uma junta, que proclamou a independência da Guatemala.

O imperador Agustin Iturbide, apoiado por parte da população centro-americana incorporou a região ao Império do México, porém, em 1823, depois da sublevação de Santa Ana, foi proclamada a independência absoluta da América Central, isto é a antiga Capitania-Geral da Guatemala, com o nome de Províncias Unidas da Centro-América.

Depois de vários conflitos internos, Rafael Carrera, em 1847, tornou a Guatemala em república independente, separada dos demais Estados da Província.

GEOGRAFIA

A Guatemala é o terceiro maior país da América Central. Limita-se ao Norte e a Oeste com o México, ao Sul com o oceano Pacífico e a Leste com Honduras, Belize e El Salvador. Assim como outros países centro-americanos, a Guatemala possui diversos lagos, cadeias de montanhas, que são prolongamento da Serra Madre mexicana, e grandes vulcões – alguns chegam a atingir mais de 4.000m de altitude e ainda estão ativos, como o Tajumulco, de 4.210m e o Tacaná, de 4.093m.

Ao Sul e a Leste as altitudes são menores. O Vale Motagua, na planície de El Petén, é um dos principais campos de fósseis de dinossauros. É também a região mais fértil do país e onde se concentram as principais atividades econômicas, com destaque para o cultivo do milho e a banana. Na região próxima ao Pacífico, as plantações de cana-de-açúcar e café são as mais importantes.

A temperatura é quente nas planícies e fria nas montanhas. No litoral do Pacífico, o clima é o tropical, e na costa caribenha os termômetros chegam a atingir 38ºC. Na floresta da planície de El Petén o clima é quente, e o grau de umidade varia de acordo com a época do ano.

POLÍTICA

O país adota o sistema de República Presidencialista e é dividido administrativamente em 22 Departamentos. Em dezembro de 1999, foram realizadas as primeiras eleições desde a assinatura do acordo de paz, em 29 de dezembro de 1996, entre o Governo e a Unidade Revolucionária Nacional.

O Poder Legislativo é unicameral. O Congresso Nacional é composto por 113 membros eleitos a cada quatro anos.

A Constituição em vigor é de 1986.

ECONOMIA

A economia se baseia na agricultura familiar. O setor representa 25 % do PIB, emprega cerca de 60 % da mão-de-obra e é responsável por dois terços das exportações do país. A indústria manufatureira é responsável por 20% do PIB e emprega 12% da força de trabalho guatemalteca. Nos anos de 1990 e 1991, a economia registrou crescimento anual de 3%, e chegou a 5%, em 1992, graças aos esforços do governo para promover a competitividade, o comércio exterior e os investimentos.

Apesar dos conflitos políticos internos, em 1993 e 1994, continuaram chegando os recursos estrangeiros que, combinados com os bons preços das exportações, resultaram em expansão econômica de 4,9%, em 1995.

Devido à distribuição irregular de terra e a falta de recursos, o governo enfrenta problemas para modernizar a economia e reduzir a pobreza.

Os principais itens de exportações são: café, açúcar, banana, petróleo, frutas e vegetais e produtos químicos. Por outro lado, o país importa, principalmente, matérias-primas e bens intermediários, bens de consumo, bens de capital, combustível e lubrificantes, e material de construção.

Em 2002, as exportações brasileiras para a Guatemala totalizaram US$ 67.253.300. Já as importações de produtos guatemaltecos pelo Brasil somaram US$ 374.000.

Fonte: www.portaljapao.org.br

Guatemala

Guatemala é um pais pequeno de apenas 100.000 km2. Sua população, de 9.000.000 habitantes, vive principalmente nas terras do sul, paralelo a costa do Pacífico.

Ao norte e ocupando dois terços do território nacional, se estende a selva de Petén, escassamente povoada escondendo entre sua vegetação os restos das primeiras cidades que deram origem a cultura maya. Se algo define a Guatemala é a presença constante dos indígenas.

Mais de 20 grupos étnicos de origem maya habitam o planalto em pequenos povoados.

Essa população autóctone constituí mais de 50% dos habitantes do pais, entretanto já a outra metade é composta por mestiços, brancos descendentes de europeus que imigraram na Guatemala nos últimos 440 anos, negros afrocaribenhos e outras diversas misturas raciais e culturais. Sua economia se baseia na agricultura nas zonas indígenas e nas grandes plantações de cana, café e algodão dos grandes fazendeiros na costa do Pacífico.

Ao longo deste século desenvolveu uma pequena indústria manufaturada que exporta produtos têxteis e similares ao mercado americano. A moeda local é o Quetzal (1 dólar = 6 Quetzal em 1998).

Locais Turísticos

LA ANTIQUA

A 1.530 metros de altitude e rodeada pelos vulcões Água, Acatenango, e Fuego, a antiga capital da Guatemala é uma jóia colonial e foi declarada pela UNESCO um patrimônio da humanidade. Fundada em 1543 por Don Pedro de Alvarado, foi construída e reconstruída inúmeras vezes por causa dos terremotos que acontecem regularmente no vale.

Dezenas de edifícios coloniais restaram como mostra desse passado glorioso. Por toda a cidade foram construídas conventos, igrejas e palácios que mostram a sutileza da arquitetura colonial. O convento de Santa Catalina, inaugurado em 1613, era o menor dos 11 conventos existentes e não havia sido terminado em 1647.

A igreja de La Merces é obra dos irmãos mercedarios, que foram os primeiros a instalar-se naquela época depois da conquista.

O convento de Capuchinas é o último convento construído na Antigua e ocupado unicamente por vinte oito professos. Além desses citados outras muitas construções coloniais de destaque dão a cidade esse ambiente antigo fazendo com que possamos recordar uma Espanha que já não existe mais.

IXIMCHE

Antiga capital dos Cakchiquesles, com quem Pedro de Alvarado se aliou parra derrotar os exércitos Quiché em sua conquista a Guatemala. Os restos da cidade é visitado atualmente e corresponde ao centro cerimonial do que foi uma cidade.

Existe evidencias de que era realizado sacrifícios humano já que se conserva uma pedra de sacrifícios sobre a qual se arrancava o coração das vitimas. Neste lugar Alvarado levantou seu 1º assentamento estável na Guatemala, depois de enganar seus aliados Cakchiqueles. Por razões de segurança não demorou a se mudar para o pé do vulcão Água, bem perto da atual velha Guatemala.

CHICHICASTENANGO

Chichicastenango é conhecido por seu famoso mercado indígena que acontece toda Quinta e Domingo. Os elementos que definem a personalidade da vila é a simplicidade das construções coloniais e a alegria de seus moradores.

No centro, e em um extremo da praça fica a Igreja de Santo Tomás, onde o padre Ximenez encontrou o manuscrito Popol Vuh ou Bíblia dos Maya-Quiché. A principal escada de acesso a igreja está construída sobre um antigo lugar de culto e ainda hoje os sacerdotes mayas realizam sobre ela alguns de seus rituais de purificação. Ao redor de Chichicastenango começa a subida a montanha Tuscaj onde está a pedra dedicada a Pascual Abaj o Deus Mundo que é venerado em toda região.

Sobem também os sacerdotes para completar o pedido e realizar oferendas. Qualquer hora do dia as pessoas podem observar esses rituais e será bem vindo se chegar com respeito.

PUEBLO TZUTUHIL DE SANTIAGO ATITLÁN

O termo Tzutuhil significa ” flor das nações”. A capital dessa “nação” é Santiago Atitlán, um pequeno povo que foi, e é, um dos centros de resistência indígena contra a dominação branca.

É um importantíssimo lugar de culto religioso na qual se pode encontrar diversas crenças religiosas da Guatemala:católica, evangélica e costumbrista.

Uma das mais fortes religião indigena o costumbrista, que é um sincretismo maya-católico tem como divindade Maximón cuja cofradia está em Santiago. Os idosos desse lugar contam que Maximon, nome que mescla o Deus maya Mam com o santo San Simóm, viveu com nessa vila a muito tempo e ele cuidava das mulheres enquanto os homens trabalhavam.

Misteriosamente algumas mulheres apareceram grávidas sem que seus maridos estivessem presentes, por esse motivo Maximon foi acusado e submetido a torturas, entre elas contaram seus pés.

Após sua morte ele começou a ser venerado com fama de adultério. Hoje em dia as pessoas fazem pedidos a ele relacionados ao sexo, dinheiro e álcool. O viajante que o visitar devera oferecer cigarros, dinheiro e álcool que os mesmos cofrades vendem em sua capela.

TIKAL

Existem algumas informações que Tikal esteve habitado no período pré-clássico (900 a 600 a.C.), tendo seu apogeu entre 550 a 950 d. C. A cidade se encontra em pleno centro do mundo maya entre a costa de Campeche e de Belize, o que explica seu desenvolvimento. Suas construções são mais elevadas que os mayas construíram, só comparáveis com mirantes.

Os monumentos principais estão ao redor de la grand plaza, onde tem numerosos grupos de edifícios espalhados pela mata unido pelos atalhos e amplas avenidas. Merece destacar a presença de grupos de pirâmides gêmeas que compreendem 2 com altar e palácios independentes que rodeiam a praça e tem caráter comemorativo.

Fonte: www.happydayturismo.com.br

Guatemala

GUATEMALA (América Central)

Geografia

Guatemala é um país pequeno da América Central para o oeste eo Oceano Pacífico a leste sobre o Oceano Atlântico. Território norte da sede Petén, uma vasta planície coberta por florestas tropicais. No centro, oeste e vulcões e planaltos, com a Cuchumatanes Sierras, de las Minas, Chama e Chuacus.

O território oriental é composto por planícies atravessadas por dois grandes rios: o Rio eo Rio Motagua Polochic. Finalmente, na costa do Pacífico, encravado entre o oceano e os vulcões há um pequeno e fértil planície 50 km.

Países fronteiriços:

Norte e oeste: México
Oriente: Belize
Sul: El Salvador e Honduras

Independência: 15 Setembro 1821 (da Espanha)

Governo: República

Capital: Cidade da Guatemala

Idiomas: Oficial e usual: Espanhol

Área: 108 890 km ²

População: 12.599.000 pessoas

Moeda Nacional: Quetzal (GTQ)

Dia Nacional: 15 de setembro (Proclamação da Independência de 1821)


Antigua Catedral em uma antiga cidade da Guatemala


Ruínas do Jaguaré pirâmide


Lago Atitlán eo vulcão St. Pedro na Guatemala

Clima

Devido à sua altitude, a maior parte das terras é sujeito a um clima relativamente frio e úmido.

Como seus vizinhos na América do Sul, Guatemala está sujeita a duas estações: a estação seca (novembro a maio) e estação chuvosa (junho a outubro). No entanto, as chuvas, embora menos abundantes nas estações secas são válidos durante todo o ano!

Saúde

Nenhuma vacina necessária. Atualizado Gerais vacinas recomendadas (poliomielite, tétano, difteria …). E os termos e duração da estadia, a febre tifóide, a hepatite B e a raiva.

Confira

Na capital, deixai-vos conquistar por vários museus (arte, arqueologia moderna …). Famosa por suas montanhas vulcânicas, Guatemala oferece uma variedade de excursões para o interior. Um devem visitar as ruínas das ruínas de Tikal, uma cidade maia antiga recuperada pela selva, que inclui nada menos do que 10 000 edifícios!

Fonte: www.continent-americain.com

Guatemala

Guatemala é uma terra multicorida. As lava vermelhas dos seus vulcões contrastam com as sombras das cavernas no Petén do Sul, acreditam levar ao submundo misterioso de estalactites e estalagmites.

Além disso, ao sul as areias das praias são brancas cobrindo Costa do Caribe cerca de Lívingston, enquanto as praias do Oceano Pacífico são cobertas por areia preta.

As tartarugas marítimas e o maravilhoso por-do-sol alaranjado podem ser encontrados em Monterrico.

Ou deixe o rugido dos macacos e arara rara atrair a sua atenção nas florestas ao norte da região Petén.

O complemento desta obra de arte são as incríveis festas religiosas: celebrações culturais com trajes tradicionais alegres, com máscaras e carpetes de flores coloridas. Na Páscoa, as ruas das cidades são cobertas por incenso e seculares rituais.

Antígua, uma exibição de cultura à parte da capital, à sombra de três vulcões, estava um tesouro colonial até ser arruinada pelo terremoto do século XVIII. As suas ruas são alinhadas com casas em cores pasteis, arcos de igrejas tombadas, com colunas, flores e chafarizes em grande número.

As majestosas cidades Maias, como Tikal, subterradas nas florestas ao norte da Guatemala. Grandes monumentos de pedra esculpidos e com inscrições – revelam curiosidades sobre os seus antigos habitantes, os Maias, além de evidências de tradições de sacrifício humano e gênios na astrologia.

Aventure-se pela região montanhosa e explore os mercados e aldeias tradicionais. O Maia Tz’utujil vivo à beira do Lago Atitlán, acreditam ser o lugar da criação da humanidade – de fato, foi formado por uma explosão do vulcão antigo.

Outras aldeias Maias, tiveram seus nomes originais mudados e levaram nomes de santos católicos, em volta da margem do Atitlán – uma recompensadora caminhada de três dias da montanhosa cidade de Quetzaltenango.

Capital: Guatemala City

Tamanho: 108,889 km²

População: 12.6m

Moeda: Quetzal

Idioma: Espanhol

Visto: Não é necessário para os cidadãos da Comunidade Europea.

Comida: Os pratos locais incluem pepián – cozido de carne com verduras e patín – molho à base de tomate servido com pescaditos, pequeno peixe do Lago Atitlán enrolado em folhas.

Bebida: Os sucos frescos e gelados e os sorvetes são deliciosos.

Festivais: A Semana Santa na Antígua é a mais importante. Carpetes alegre, feitos de serragem e flores são postos ao longo da procissão.

Outros festivais incluem o Dia dos Mortos (o primeiro de Novembro) celebrações em Todos Santos Cuchumatan (espetacular corrida de cavalos) e gigantescos papagaios de papel em Sacatepequez de Santiago; Festival das Orquídea em Cobán em Novembro; Festa Religiosa de Santo Tomás em Chichicastenango em Dezembro.

Quando ir: O clima varia com a altitude, mas geralmente o tempo mais seco está entre o Novembro ao Abril. As costas Pacíficas e do Caribe são em geral quentes todo o ano em redor.

A região montanhosa da Escócia tem dias agradável quentes e noites frescas. No Dezembro e o Janeiro lá pode ser congelação no início da manhã nas elevações mais altas.

Fonte: www.lata.org

Guatemala

Nome oficial: Guatemala (República de Guatemala).

Data nacional: 30 de junho (Aniversário da Revolução); 15 de setembro (Independência).

Nacionalidade: guatemalteca.

Capital: Guatemala.

Cidades principais: Guatemala (1.167.495), Mixco (436.700), Villa Nueva (165.600), Quezaltenango (103.631), Escuintla (69.532), Chinautla (61.300) (1995).

Idioma: espanhol (oficial), línguas regionais.

Religião: cristianismo 100% (católicos 72,5%, sincretistas tradicionais 2,5%, protestantes 25%) (1986).

Geografia

Localização: América Central. 
Hora local: 
-3h. 
Área:
 108.889 km2. 
Clima: 
tropical. 
Área de floresta: 
38 mil km2 (1995).

População

Total: 11,4 milhões (2000), sendo eurameríndios 56%, ameríndios 41% (maias), chineses 3% (1996). 
Densidade: 
104,69 hab./km2.
População urbana: 
39% (1998). 
População rural:
 61% (1998).
Crescimento demográfico:
 2,6% ao ano (1995-2000). 
Fecundidade: 
4,93 filhos por mulher (1995-2000). 
Expectativa de vida M/F:
 61/67 anos (1995-2000). 
Mortalidade infantil:
 46 por nascimentos (1995-2000). 
Analfabetismo:
 31,3% (2000). 
IDH (0-1):
 0,619 (1998).

Política

Forma de governo: República presidencialista. 
Divisão administrativa: 
22 departamentos. 
Principais partidos: 
Frente Republicana Guatemalteca (FRG), Avanço Nacional (PAN). 
Legislativo:
 unicameral – Congresso Nacional, com 80 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 anos. 
Constituição em vigor:
 1986.

Economia

Moeda: quetzal. 
PIB: 
US$ 18,9 bilhões (1998). 
PIB agropecuária:
 23% (1998). 
PIB indústria:
 20% (1998). 
PIB serviços:
 57% (1998). 
Crescimento do PIB: 
4,2% ao ano (1990-1998). 
Renda per capita: 
US$ 1.640 (1998). 
Força de trabalho:
 4 milhões (1998). 
Agricultura:
 Principalmente café, cana-de-açúcar, banana, noz-moscada e cardamomo. 
Pecuária: bovinos, ovinos, suínos, aves. 
Pesca:
 11,3 mil t (1997). 
Mineração:
 petróleo, antimônio, minério de cobre, zinco, tengustênio. 
Indústria: 
alimentícia, têxtil, petroquímica (plástico), farmacêutica, química, papel e derivados. 
Exportações:
 US$ 2,6 bilhões (1998). 
Importações:
 US$ 4,6 bilhões (1998). 
Principais parceiros comerciais: 
EUA, México, El Salvador, Japão, Alemanha, Honduras e Costa Rica.

Defesa

Efetivo total: 31,4 mil (1998). 
Gastos: 
US$ 153 milhões (1998).

Fonte: www.portalbrasil.net

Guatemala

Seguramente um dos mais fascinantes países da América Central, a Guatemala é um mundo de cor e tradições.

Do mercado de Chichicastenango às minorias étnicas do Lago Atitlán, da colonial Antígua aos vulcões de Quetzaltenango, da magia Maia em Tikal e Copán à cultura Garifuna de Livingston, de Rio Dulce às montanhas de Nebaj, não faltam motivos para viagens à Guatemala. Com tempo.

Lago de Atitlán, um banho de cor

Rodeado por imponentes vulcões, o lago de Atitlán tornou-se em poucos anos uma das maiores atrações turísticas da Guatemala. De barco, zarpámos da cosmopolita Panajachel para conhecer as velhas artesãs de San Juan, desfrutar do ambiente zen de San Jorge e divertirmo-nos no corrupio hippie de San Pedro. E ainda fomos às compras por entre as cores, cheiros e trajes típicos do mercado de Chichicastenango.


Lago de Atitlán, um banho de cor

É o país de todas as cores, a Guatemala. Há o amarelo-ouro das fachadas coloniais, o vermelho-fogo da lava incandescente, o cinzento-escuro das paisagens vulcânicas, o cinza-claro das pirâmides Maia, o verde-clorofila da selva tropical, infinitas tonalidades no trajar dos povos indígenas que habitam as aldeias do lago de Atitlán e, claro, o negro profundo dos longos cabelos de Sandra.

Sandra é uma indígena Kaqchikel de descendência Maia, oriunda de San António Palopó, que encontrei acariciando orgulhosamente os seus cabelos pretos aprisionados num longuíssimo rabo-de-cavalo por uma fita tricotada colorida, enquanto tentava vender lenços manufaturados pela sua gente aos jovens turistas que passeavam nas ruas de San Pedro La Laguna. Vem todas as manhãs da sua aldeia para a mais concorrida San Pedro, onde passa os dias, até à noite.


Lago de Atitlán ao entardecer

Estávamos na íngreme rua que desemboca no embarcadero, o cais, porta de entrada naquela que é a Meca mochileira do lago de Atitlán. Trocámos palavras, comprei um lenço artesanal e despedi-me, pensando que poderia ser encantador visitar Sandra e sua família em San António Palopó, ela despindo o fato de vendedora, eu tirando a mochila de turista, numa comunhão desinteressada entre povos e culturas tão distintos – uma das grandes riquezas de viajar no Atitlán, mas já um pouco rara em San Pedro.

San Pedro La Laguna, mescla de indígenas e mochileiros

San Pedro foi “descoberta” por viajantes israelitas há pouco mais de uma década, atraídos não tanto pelas belezas naturais ou paisagísticas mas sim pelo baixo preço (e boa qualidade, presume-se) da marijuana existente na região. E a tal ponto a “notícia” se espalhou, que San Pedro La Laguna se transformou num centro turístico frequentado por jovens viajantes de todo o mundo.

Para o bem e para menos bem, jovens israelitas em processo de libertação pós-serviço militar obrigatório povoaram as ruas de San Pedro, construíram pousadas e restaurantes, foram ficando. Muitos outros estrangeiros seguiram-lhes as pisadas, e assim surgiram espaços ligados à hotelaria e restauração com nomes como MikasiShanti ShantiNick’s Place ou The Alegre Pub.

Hoje, San Pedro La Laguna não anda longe de um punhado de outros locais mundo fora, que se desenvolveram em torno do turismo mochileiro, oferecendo, porta sim porta sim, tudo o que os viajantes independentes necessitam para se sentirem, digamos, confortáveis: hostels, acesso à internet e chamadas telefônicas internacionais a bom preço, agências de viagens, restaurantes, cafés e bares com happy hours prolongadas, lojas de artesanato e bancas de pulseiras, brincos e afins, tatuagens – tudo num ambiente informal e descontraído.


Lago de Atitlán visto a partir de San Marcos La Laguna

Dito assim, pode até parecer coisa ruim, San Pedro La Laguna. Mas não é. A grande vantagem de San Pedro, para além do cenário arrebatador onde está inserido, é que tudo aquilo se mistura com o quotidiano do povo Tjutujil que há séculos habita a região. Ainda vestem, aliás, os seus coloridos trajes tradicionais nas ruas empedradas da aldeia, ainda vivem na aldeia, ainda influenciam a vida na aldeia. Basta deixar o cais de embarque e subir até ao centro de San Pedro, onde se situam o mercado de rua e inúmeras lojas com produtos de primeira necessidade, para apreciar e sentir o pulsar de um povoado cujos habitantes descendem, com desmedido orgulho, da civilização Maia.

Deixei Sandra entregue aos seus cabelos e fui galgando a rua principal de San Pedro, voltando-me, a espaços, para apreciar a magnífica vista sobre o lago através do emaranhado de cabos elétricos que sobrevoavam a ladeira, nas minhas costas, e ignorando os tuk tukvermelhos que, insistentemente, me tentavam fazer crer na necessidade de recorrer aos seus préstimos para ultrapassar a inclinação das ruas empedradas. Foi quando o cheiro a café torrado me invadiu as narinas.

À minha esquerda, dentro de um pequeno café, um moinho antigo acabara de transformar em pó grãos de café guatemaltecos de produção caseira, e uma antiga máquina La Cimbali ainda fumegava. Do outro lado do balcão, assim que entrei, um jovem explicou que todo o processo de produção de café era artesanal e familiar, enquanto preparava um expresso surpreendentemente saboroso. Mostrou sacos de café com o produto final, já moído e toscamente embalado, à venda para os transeuntes que se dignassem entrar. “Também vendemos no mercado”, disse. Segui para lá.

Em San Pedro La Laguna, as mulheres – principalmente as mulheres! – utilizam o seu trajar típico no dia-a-dia, constituído por saias longas, rodadas e coloridas até aos tornozelos, combinando com blusas trabalhadas e, como quase tudo na Guatemala, multicoloridas. Cada guatemalteca de descendência Maia é um caleidoscópio ambulante, mas foi, no entanto, o trajar masculino no corpo do velho Miguel Puac que me prendeu a atenção.

Miguel estava sentado à porta de sua casa, numa rua secundária que eu percorria a caminho do mercado, dando descanso aos 85 anos de existência, com ar desconfiado à paragem do forasteiro. Envergava uma grossa e colorida camisa de lã tecida manualmente, composta por pequenos retângulos verdes, rosa, vermelhos, azuis de vários tons, laranjas e brancos, numa profusão de cor desconexa e fascinante e, nas pernas, umas calças absolutamente deslumbrantes, brancas, com apontamentos negros e bordados coloridos, assaz originais.

Tentei ficar à conversa, mas Miguel era homem de poucas falas – até porque não falava espanhol nem eu o seu dialeto Tzutujil. Talvez estivesse a invadir o seu espaço, talvez me olhasse como um israelita “invasor”, ou talvez preferisse apenas fumar o seu cigarro tranquilamente.

Não foi, por isso, longa a conversa com Miguel, ainda que, por interposta pessoa da sua família, curiosa com a presença do forasteiro à porta de casa, conseguíssemos estabelecer comunicação.

No fundo, agradou-me que o espanhol fosse uma língua estranha para Miguel. Consta que existem atualmente duas dezenas de minorias étnicas descendentes dos Maia a habitar as pequenas aldeias que bordejam o Atitlán. Muitos, como Miguel Puac, não abdicam da sua língua, dos seus costumes, da sua cultura. E essa é, indubitavelmente, uma das grandes riquezas do lago Atitlán e suas aldeias, de San António Palopó a San Juan La Laguna.

San Juan La Laguna e as tecelãs Tzutujil

Visto do embarcadouro numa manhã de domingo incrivelmente luminosa, ainda na lancha feita transporte público que atravessou todo o lago, o verde da vegetação fundia-se com as casas salientando a encosta do vulcão, imponente, por detrás do singelo casario da aldeia, causando uma primeira impressão muito cénica e agradável. Tudo estava calmo em San Juan La Laguna.

Terra do povo Tzutujil, a minoria étnica de origem Maia a que o velho Miguel pertence, San Juan é uma pequena povoação localizada entre San Marcos e San Pedro. É, de certa forma, simpática, com inúmeras pequenas lojas que vendem os trabalhos artesanais das mulheres Tzutujil, como Dolores, que me recebeu sentada no chão, de roca em riste, num dos barracos feitos loja-atelier da Cooperativa de Mulheres Tecedoras – a Ixoqí aj Quema.

Desde o início da década de noventa que as mulheres da região se uniram para tecer e comercializar, de forma organizada, as roupas Maia tradicionais como ponchos e os bordados de güipiles, e ainda centros de mesa, toalhas e colchas de cama. Numa terra onde 95% das mulheres são analfabetas, a criação da associação foi, por si só, um feito assinalável.

Depois de algum tempo apreciando o trabalho das tecelãs Tzutujil, e na falta de outros atrativos, não me delonguei demasiado em San Juan e regressei a pé para San Pedro. Trata-se de um pequeno trecho de uma caminhada maior que une San Pedro à muito alternativa San Marcos. Um passeio absolutamente deslumbrante, durante o qual o trajeto escolta os humores orográficos das montanhas, acompanhando a baixa cota as margens do lago.

Enquanto caminhava, reparei num conjunto de caiaques repousando nas águas do Atitlán à espera de pagaias e de quem as fizesse deslizar pelas águas calmas do lago. Dois adolescentes mergulhavam do pontão do embarcadero, com piruetas juvenis e muitas gargalhadas, entre a chegada das lanchas que, dias antes, me tinham transportado desde a caótica Panajachel, porta de entrada na magia do lago Atitlán. Na verdade, toda a gente passa por Panajachel, mesmo que o objetivo seja, apenas, conhecer as mais pacatas aldeias do lago.

De passagem por Panajachel

A primeira impressão que se tem de Atitlán, ainda na estrada sinuosa que bordeja o lago a caminho de Panajachel, por altura de San Andrés Semetabaj, é a de uma descomunal pequenez perante tamanha visão. Lá em baixo, um imenso manto de água azul-escura é abraçado por montes e vulcões, num cenário dramático e impressionante esculpido pela força indomável das entranhas da Terra. Montanhas expelidas em forma de lava pelas crateras dos três vulcões circundam o lago.

Dizem as páginas da história que a paisagem em torno do lago de Atitlán, tal como é conhecida atualmente, tem origem numa massiva explosão do vulcão Los Chocoyos há oito ou nove dezenas de milhar de anos. A fúria intestinal do planeta provocou o colapso da crosta terrestre, abrindo um gigantesco “buraco” de forma quase circular que, paulatinamente, haveria de se encher com água – e assim nascia o lago de Atitlán. Posteriormente, foram surgindo nas suas margens vulcões de menor dimensão – primeiro o vulcão San Pedro, depois o Atitlán e, finalmente, o Tolimán -, que conferem à paisagem o dramatismo atual.


A beleza do lago Atitlán é esmagadora

É precisamente essa beleza selvagem que fica na retina antes da entrada na malha urbana de Panajachel, para quem chega de urbes maiores como Antígua ou Cidade da Guatemala. O contraste vem adiante, com o início da descida da Calle Real.

Chega-se a Panajachel e, sem aviso, penetramos numa cidade buliçosa, com muita gente nas ruas, carros lutando por espaço entre as bancas de rua, os vendedores ambulantes e os muitos turistas que, numa escolha de difícil compreensão, fazem de “Pana” (como é carinhosamente conhecida Panajachel) a sua base para explorarem as belezas naturais da região.

No meu caso, uma dúzia de minutos foram suficientes para confirmar que não fazia intenção de ali ficar.

Sabia que bastava uma curta viagem de barco para tudo mudar: trocar o fumo dos escapes por incensos, os postes de eletricidade por árvores, as pizzas por um peixe grelhado. Pouco depois, partia para San Marcos La Laguna.

San Marcos La Laguna, aldeia zen

A travessia de lancha entre Panajachel e San Marcos não demorou mais de 40 minutos mas, assim que desembarquei no periclitante cais de madeira de San Marcos, entrei numa outra dimensão. San Marcos é um local idílico sem ser deslumbrante, povoado por centros espirituais, holísticos e de meditação, sessões de ioga e massagens revigorantes, e viajantes de ar descontraído e aspeto a roçar ohippie do século XXI. Há, por assim dizer, as habituais drogas leves, a comida vegetariana, os seres profundamente espirituais e de bem com a vida, um certo estilo de vida comunitário, o espírito make love not war dos tempos modernos.

Não se passa muita coisa em San Marcos, mas isso é, seguramente, uma das razões do seu encanto. Aparte as sessões de ioga e massagens, os cursos de meditação, as terapias para afastar energias negativas e a boa comida, resta o descanso, a paz de espírito, algumas caminhadas ao ar livre e, claro, as magnificas vistas sobre o lago de Atitlán e o vulcão San Pedro, na margem oposta, a partir de um promontório num dos extremos da aldeia.

San Marcos La Laguna não é, pois, um lugar para ser apenas visto. É daqueles espaços criados para se estar, para viver, para desfrutar sem relógio nem agenda antes de prosseguir viagem para outras das aldeias nas margens do lago. Aldeias como San Pablo La Laguna, Santiago Atitlán, San Lucas Tolimán, Tzampetey, Santa Catarina Palopó ou San António Palopó, a terra para onde Sandra regressa, todas as noites, após a venda ambulante pelas ruas de San Pedro La Laguna. Fico-lhe a dever essa visita.

Delírio cromático no mercado de Chichicastenango

Estando de visita ao lago de Atitlán, seria um desperdício não efetuar a curta deslocação a Chichicastenango para conhecer o peculiar mercado que, duas vezes por semana, pigmenta as ruas da cidade. Chichicastenango fica na província de Quiché, a mais de dois mil metros de altitude, e é um delírio cromático.


Mercado de Chichicastenango

As cores da Guatemala no seu máximo esplendor, com uma mescla de minorias étnicas, cada qual com o seu vestuário, envergando garridos trajes tradicionais. Sandra, Miguel e Dolores poderiam ali estar – e estão seguramente algumas vezes.

Tal como centenas e centenas de pessoas nativas na região, descendentes da civilização Maia, que sobem à povoação para percorrer as bancas dos mercados de rua, comprar e vender, ver e ser visto. Se a Guatemala é o país de todas as cores, os mercados de rua são o máximo esplendor dessa realidade.

E é um banho de Guatemala aquele que inunda o visitante ao deambular pelas ruelas de “Chichi” em dia de mercado – literalmente tomadas pelas bancas dos vendedores locais. Tecidos, bordados, roupa tradicional, bolsas e máscaras de madeira, mas também carnes, feijão, frutas e legumes, rádios e CD piratas, medicamentos e cosméticos, de tudo um pouco se vende e compra no mercado autóctone de Chichicastenango. Homens afastam os espíritos malévolos queimando incenso em queimadores portáteis em frente à igreja Santo Tomás. E turistas passeiam-se boquiabertos.

É certo que, fruto da popularidade que vem granjeando como destino turístico “exótico”, o mercado de “Chichi” está, aos poucos, a transformar-se num mercado de vocação turística, com tudo o que de negativo isso implica. Nos dias de hoje, são já inúmeros os autocarros que “despejam” turistas na cidade em dias de mercado. E isso é visível com mais notoriedade na parte nobre do mercado, instalada na praça central da cidade.

Aí, já quase só se encontram produtos destinados aos turistas, com preços inflacionados. Ainda assim, vale a pena, até porque o mercado de frutas e vegetais e as ruelas colaterais à praça continuam a ser frequentadas, exclusivamente, pelos azuis e vermelhos vivos dos trajes Maia da região. Um banho de cor, em Chichicastenango.

Na rota da civilização Maia


Na rota da civilização Maia

A civilização Maia deixou um legado impressionante de arte e saber espalhado pela América Central e sul do México. Embrenhado na selva e na arquitetura pré-colombiana, encetámos uma jornada terrestre ao encontro de quatro dos mais significativos sítios arqueológicos da região – Copán, Tikal, Palenque e Chitzén Itza.

Viajar pela América Central é um deleite. Não há, felizmente, um gringo trail tão vincado que faça os viajantes percorrerem todos os mesmos trajetos, como carneiros pseudo-independentes da ditadura dos guias de viagem. Porque, na metade norte da América Central e no sul do México, as possibilidades são tantas quanto os interesses particulares de cada um – surf ao longo da costa do Pacífico, praia e mergulho na costa atlântica, cidades de arquitetura colonial bem dispersas, selva em locais remotos como La Moskitia ou El Petén – e os itinerários refletem essa diversidade.

Ora, para os amantes de história ou arqueologia, o “problema” é ainda mais delicioso: os vestígios das civilizações pré-colombianas são tantos, tão apelativos e tão dispersos – dos atuais México e Belize, passando pela GuatemalaEl Salvador eHonduras – que o mais difícil é escolher o que visitar. Literalmente. E, em alguns casos, lá chegar.

Esta é, pois, apenas uma entre muitas possíveis rotas pelo legado Maia na região, percorrendo quatro dos mais importantes e visitáveis locais arqueológicos da civilização Maia até agora descobertos, todos protegidos pela UNESCO com a classificação de Patrimônio Mundial, todos diferentes entre si. Comecei pelas artísticas ruínas de Copán.

Copán, Honduras

Sentia o corpo moído após uma longa jornada em transportes rodoviários desde a Cidade da Guatemala.

Copán Ruinas fica do outro lado da fronteira, já em território hondurenho, longe de quase tudo, mas, afortunadamente, o quebranto foi de pouca dura: uma vez apeado em Copán Ruinas, fui imediatamente invadido por um agradável estado de feliz relaxamento.


Copán Ruinas, Honduras

Viajava há já algumas semanas pela América Central e as ruas estreitas e empedradas colina acima, o ar pitoresco, as muitas pousadas e hotéis anunciando quartos a bom preço, bares e restaurantes apregoando pequenos-almoços tradicionais e europeus, comida italiana e happy hours ao fim da tarde, as agências de viagens porta-sim-porta-não tratando de oferecer mil e uma formas de preencher os dias com passeios a cavalo à finca El Cisne ou banhos nas fontes geotérmicas de Agua Caliente, tudo contribuía para que os viajantes se sentissem dentro da sua zona de conforto, “em casa”. E isso nem sempre é coisa ruim.

Copán Ruinas vive da sua proximidade geográfica com as importantes e homônimas ruínas Maia, assinaladas pelo explorador espanhol Diego García de Palacio por volta de 1570 e atualmente classificadas como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Copán Ruinas soube aproveitar os benefícios do turismo associado a esse precioso legado histórico para se desenvolver de forma razoavelmente ordeira e elegante, e sem menosprezo para com o quotidiano local. Durante todo o tempo em que chamei casa a Copán Ruinas, a cidade fervilhava de vida, com epicentro no velhinho mercado situado em pleno Parque Central.

Constatei com expetável naturalidade que a omnipresente praça “Central”, coração de quase todos os povoados americanos de influência hispânica, era o local mais movimentado de Copán Ruínas. Ora, como parques, praças e esplanadas são quase sempre sítios perfeitos para assentar arraiais durante um par de horas a observar e deixar o tempo fluir, segui o instinto e deixei-me ficar.

Sentei-me por alguns momentos a observar o bulício à porta do mercado: viam-se homens com os seus chapéus-panamá, aspeto rude e machete na mão, mulheres carregando as compras, muita gente sentada em conversas e coscuvilhices, dias que passam inexoravelmente devagar. À minha presença, os homens sorriam. As mulheres do mercado envergonhavam-se. Um polícia metia conversa. Um grupo trajado de calças e colete castanho, camisa branca e um proeminente laço vermelho atado ao pescoço exibia a sua arte musical perante o enfado de alguns, habituados ao mesmo show diário dos mariachis locais.

Ao fim da tarde, inúmeras bancas de comida assentaram arraiais na praça e nas ruelas adjacentes. Vendiam frango frito com batatas fritas, espetadas de carne na brasa com tortilhas, chouriço de frango na brasa com salada e pasta de feijão, e eram muito frequentadas pelos habitantes locais. Os forasteiros eram naturalmente bem-vindos, e chamamento assim não se recusa, especialmente após cirandar pelas ruínas Maia das redondezas – o sítio arqueológico de Copán -, o propósito maior de qualquer viagem à cidade de Copán Ruínas.

Não é de espantar que assim seja. É certo que a imponência de Copán não é comparável à de Palenque, não tem pirâmides tão altas e tão profundamente embrenhadas na selva como Tikal, nem tampouco possui as atenções mediáticas de Chitzén Itza, mas a tranquilidade do local dada a relativa ausência do turismo massificado e, acima de tudo, os hieróglifos e as magníficas esculturas produzidas na antiga cidade Maia de Copán – muitas das quais expostas no excelente Museu da Escultura, adjacente ao sítio arqueológico – valem, por si só, o esforço e tempo necessários para a visitar.

A entrada no complexo fez-se na companhia de barulhentas araras multicoloridas até ao primeiro vislumbre da Grande Praça, centro nevrálgico da cidade histórica. Um pouco para sul, era impossível não reparar no imenso campo verdejante com grandes bancadas de pedra laterais construído para o juego de pelota, um desporto de cariz não apenas recreativo e frequentemente associado a aspetos rituais das civilizações pré-colombianas. E havia ainda o Pátio dos Jaguares, o Templo das Inscrições e, naturalmente, os 62 degraus da admirável Escadaria dos Hieróglifos, cujas inscrições formam um dos maiores textos hieroglíficos conhecidos da era Maia. Uma excelente introdução, com nota artística de qualidade, ao que resta de uma das mais fascinantes civilizações da história da Humanidade, antes de rumar às assombrosas pirâmides na selva de Tikal.

Tikal, Guatemala


O lago Petén Itza visto da ilha de Flores

O advento do turismo independente tem destas coisas. Apesar da distância, a minúscula ilha de Flores, localizada no interior do remoto lago Petén Itza, porta de acesso ao sítio arqueológico de Tikal, é hoje facilmente acessível a partir de Copán Ruínas. Há carrinhas privadas a unir as duas localidades, e elas são a solução perfeita para a escassez de transportes públicos. Foi precisamente assim que cheguei à ilha de Flores.

Não se pode dizer que Flores seja um lugar extraordinariamente atraente, mas a presença das águas do lago em muito contribui para a tornar uma localidade agradável, despretensiosa e até com algum charme. Na verdade, porém, ninguém vem a Flores para visitar Flores. Nem Susie e Veronique, duas jovens amigas holandesas em viagem pela América Central. Chegaram à pousada onde me havia instalado mesmo a tempo de me acompanharem num improvisado jantar de aniversário, num restaurante barato nas margens do lago. Iam, como todos os que chegam a Flores, visitar o Parque Nacional de Tikal e as homônimas ruínas.

Optaram por fazê-lo com um guia, em grupo; eu sozinho. Mas todos haveríamos de acordar antes das cinco da madrugada para uma das mais extraordinárias experiências das nossas viagens.

A cidade pré-colombiana de Tikal está visceralmente embrenhada na selva. Há macacos e tucanos e uma orquestra de barulhos provenientes de seres vivos que não se veem Monumentais templos e pirâmides com declives perigosos espraiam-se ao longo de vários hectares de densa floresta tropical. Os longos percursos entre eles são efetuados sob a proteção de árvores como as ceiba, género que pode atingir 70 metros de altura e que os Maia consideravam ser a “Árvore Sagrada da Vida” – o eixo do mundo. Mas alguns edifícios são tão altos que se sobrepõem à copa das árvores, permitindo vistas absolutamente deslumbrantes do seu topo.

Guatemala
Tikal, uma das mais impressionantes cidades Maia da América Central

Subi ao chamado Templo IV por uma periclitante escada de madeira e, lá do alto, via-se um imenso manto verde até onde céu e terra se unem no horizonte, pontilhado, aqui e ali, pelos cumes dos edifícios mais emblemáticos, como os que dominam a Grande Praça. A cidade era, de fato, imponente. Estima-se que possam vivido em Tikal quase 90.000 habitantes. Há registos de centenas de edifícios construídos, boa parte dos quais ainda por resgatar ao abraço dos tempos. Entre eles, templos, pirâmides, palácios, residências, edifícios administrativos e campos de jogos.

Percorri os trilhos que levam à Praça dos Sete Templos debaixo de nuvens carregadas e uma chuva miudinha. Brumas que vieram acrescentar uma áurea de mistério à exploração de Tikal. Calmamente, cheguei à Grande Praça e subi ao chamado Templo II.

Lá em baixo, defronte do majestoso Templo do Grande Jaguar – ou Templo I -, uma mulher de longos cabelos pretos estava sentada no relvado, imóvel, silenciosa, contemplativa. Teria trinta e alguns anos, um bonito sorriso e sotaque portenõ. Aproximei-me, e ali ficamos, debaixo da chuva miudinha, contemplando a grandiosidade e génio da arquitetura Maia, praticamente em silêncio – que há momentos em que as palavras estão a mais.

Despedimo-nos sem nos termos verdadeiramente conhecido, e é precisamente assim que gosto de recordar Tikal: um local belo, tranquilo e misterioso, sobre o qual objetivamente pouco sabemos, mas que me proporcionou uma experiência mágica e irrepetível. Admiração e respeito são duas palavras que assentam bem ao que sinto por Tikal. Palenque não haveria de ser menos fascinante.

Nebaj, o baile dos conquistadores

Empoleirada nos montes, a pequena aldeia de Nebaj é de difícil acesso, escassa nas modestas ofertas turísticas e não tem nada a que se possa chamar monumento. Mas é um dos lugares da Guatemala onde estamos mais próximos da cultura Maia pré-colombiana. Viagem a Nebaj, Guatemala.

A caminho de Nebaj

O mais certo é chegar cansado da viagem, por uma estrada de curvas e contra curvas, quase sempre sobre terra e pedra, sacudido e apertado entre dezenas de pessoas e galinhas. O cobrador pode até ter de fazer o seu serviço pendurado do lado de fora das janelas, com o autocarro em movimento.

A paisagem é lindíssima, com os montes verdes e nitidamente trabalhados por mãos humanas a estenderem-se até muito longe, as nuvens cada vez mais baixas.

As montanhas de Cuchumatanes, de difícil acesso, conservaram um cenário natural antigo, assim como tradições e modos de vida ancestrais, que já vão desaparecendo em outros locais do país.

Vale a pena sair da cidade mais turística da província do QuichéChichicastenango, e mergulhar uns dias neste isolamento provinciano, mais próximo da alma Maia.

Situada na América Central e tendo por vizinhos o MéxicoHonduras e Belize, a Guatemala tem a particularidade de cinquenta por cento da sua população ser de origem Maia, e muitos dos restantes ladinos, isto é, mestiços.

O número e as raízes profundas da sua cultura justificam que esta continue viva apesar das agressões contínuas; afinal, esta é a civilização que desenvolveu um calendário onde já se previam os eclipses do Sol e da Lua, conhecia o conceito de zero em matemática, e foi este o primeiro povo da região a criar uma escrita própria e a possuir livros.

O que é verdadeiramente espantoso é que um povo subjugado mantenha suficiente força espiritual para conservar tradições e carácter próprio. Nesta aldeia – como em algumas outras em volta – tanto se reza a Cristo ou à Virgem como à Pacha Mama, a mãe-terra; tanto se vai ao médico como ao xamane.

Nebaj é de uma pobreza típica, com ruas que nasceram à sorte, o piso de terra percorrido por muitos pés descalços. Como é costume, a zona mais cuidada e de chão empedrado situa-se em volta da igreja, onde somos atraídos por música de flauta e tambores.

No adro tem lugar um baile de máscaras, com homens disfarçados que encenam a conquista da zona pelo espanhol Pedro de Alvarado.

Ficamos sem saber onde pôr os olhos, se no público ou nas danças: os bailarinos usam capas garridas e brilhantes, mas a assistência, sobretudo as mulheres, traz a roupa típica de todos os dias, em tons de vermelho e branco, cobertas de bordados e pompons, assistindo ao baile num silêncio sorridente.

Cenas cómicas, rodopios, e o rei Maia que vai cedendo, enquanto o seu “palhaço-ajudante” faz rir a audiência com saltos e gestos de bêbado.

O espetáculo desenrola-se durante todo o dia e parece uma transposição das festas ibéricas que celebram a luta entre mouros e cristãos.

Só que aqui os conquistadores nunca chegaram a ganhar completamente o baile: a civilização que floresceu e se espalhou por toda a América Central enquanto a Europa se debatia na “idade das trevas”, e que sobreviveu seis vezes mais que o império romano, continua viva e prolonga-se, paralela a todas as convulsões políticas e globalizações. A aldeia do Nebaj é apenas um exemplo.

Fonte: www.almadeviajante.com

Guatemala

Com uma área pouco maior que a do estado de Pernambuco – em sete horas atravessa-se o país, do Pacífico ao Atlântico, de carro -e uma rica herança maia, a Guatemala é um dos principais destinos turísticos da América Central.

Em vilarejos espalhados por todo o país, entre lagos e vulcões, sobrevivem tradições de três mil anos, como os coloridos mercados públicos, as roupas bordadas a mão e os incríveis artesanatos.

O concreto e o zinco acabaram com a harmonia das antigas construções de adobe e palha, mas dentro das casas ainda resiste o aconchego do fogão a lenha, da vida coletiva.

Se tiver pouco tempo para visitar a Guatemala, escolha Antigua, a primeira capital do país, cercada por cinco vulcões dois deles ainda ativos.

Declarada patrimônio histórico da humanidade pela Unesco, foi fundada em 1540 e é uma das mais antigas e ricas cidades da América espanhola.

Igrejas e mosteiros riquíssimos, alguns em ruínas, outros totalmente restaurados, multiplicam-se pelas ruas de pedra bem preservadas.

Antigua fica perto da atual capital, a Cidade da Guatemala não deixe de ver os belos museus, principalmente o Nacional de Arqueologia e Etnologia.

E fica ainda a uma hora e meia do Lago Atitlán, onde vivem dezenas de comunidades de origem maia em um cenário de Suíça latino-americana, e de Chichicastenango, o maior mercado de artesanato indígena da região.

DDI: 502

Língua oficial: espanhol

Moeda: quetzal (Q), nome do pássaro símbolo da Guatemala, mas o dólar também é usado

Visto: não

Embaixada do Brasil na Cidade da Guatemala: 18 Calle 2-22, Zona 14

Hora local: -3h

Melhor época: o relevo montanhoso favorece temperaturas amenas o ano todo. Na Páscoa, procissões invadem as coloridas ruas de Antigua

Chamadas a cobrar: não é possível fazer ligações a cobrar para o Brasil. Use um cartão telefônico

COMO CHEGAR

Brasileiros não precisam de visto. O passaporte deve estar válido para os próximos seis meses. A Cubana, tem vôo, com escala em Havana. A Copa Airlines, voa de São Paulo para a Cidade da Guatemala, com escalas no Panamá e em Manágua. American Airlines, TAM e Varig têm vôos com conexões.

UANDO IR

Melhor época: novembro a abril. De maio a outubro chove mais e há mais mosquitos, principalmente na costa atlântica.

Nas montanhas, o clima é agradável: quente de dia e fresco à noite. Pode fazer muito frio. No litoral o clima é quente e úmido.

QUANTO TEMPO

Em uma semana você terá uma boa idéia da Guatemala. O ideal é ir direto para Antigua e de lá para o Lago Atitlán. Depois de conhecer a região, volte para a Cidade da Guatemala e pegue um vôo de ida e volta para Tikal.

LÍNGUA

O espanhol é a língua oficial. Nos vilarejos das montanhas, sobrevivem 20 línguas diferentes de origem maia. Muitos velhos não falam espanhol. Miguel Angel Asturias, Nobel de Literatura em 1976, é orgulho nacional.

DINHEIRO

A moeda é o quetzal (Q), nome do pássaro-símbolo da Guatemala. Sistema decimal. Há moedas de centavos e de 1 quetzal e notas. É muito fácil trocar dólares e tirar dinheiro em caixas eletrônicos para quem tem cartão Cirrus ou Electron. Cartão Visa é muito bem aceito. Só alguns vilarejos não têm bancos.

TRANSPORTE

Ônibus – populares, baratos, para todo o país. Antes da saída, ajudantes anunciam aos berros o destino pelo apelido das cidades. São muito prestativos. Shuttles: ônibus fretados por agências de turismo, bem mais caros, muito confortáveis, fazem todos os trajetos turísticos.

Táxis – baratos e fazem bons preços para viagem.

Companhias aéreas – Interliga a Cidade da Guatemala a Flores, Río Dulce, Puerto Barrios, Quetzaltenanago, Huehuetenango. O preço das passagens sempre tem um acréscimo de 17% de impostos.

Barcos – entre os povoados do Lago Atitlán; de Puerto Barrios para Livingston.

Fonte: viajeaqui.abril.com.br

Guatemala

Localiza-se na América Central logo abaixo do México.

Os motivos para visitá-la são muitos: a natureza impressionante de altas montanhas, lagos e vulcões; a bela arquitetura colonial das cidades históricas; os sítios arqueológicos com ruínas da civilização Maia; a cultura riquíssima de uma população indígena de 21 diferentes etnias; uma rede de hotéis de primeira linha e a facilidade de vôos saindo do Brasil quatro vezes por semana.

Embora pequeno, o país possui 19 diferentes ecossistemas que abrangem 33 vulcões, muitos lagos, florestas tropicais, rios, praias ornadas de coqueiros, um deserto e uma cadeia de altas montanhas. Os indígenas formam 43% da população guatemalteca e descobrir as tradições e o artesanato destes descendentes diretos dos Maias é um dos pontos altos da viagem. Tem um tempo muito bom o ano todo, os chamam de “a terra da mola eternal”. Na realidade nós temos duas estações, a estação seca (de agosto à abril) e a estação molhada (de maio à agosto).

Atualmente há algumas atrações para crianças como alguns parques de água, parques ecológicos, parques de tema, e muito mais. Possui também alguns shoppings com produtos sobre todo o mundo

CURIOSIDADES

PAÍS: Guatemala

CIDADE: Guatemala

HABITANTES: 12.000,000 aproximadamente.

IDIOMA OFICIAL: Espanhol

HORÁRIO GMT: A diferença horária com com respeito ao Meridiano de Greenwich é de menos 6 horas.

TELEFONIA: Celular Analógica Digital

RELIGIÃO: A maioria da população é católica, representando perto do 65%. Os protestantes são perto do 25%.

QUALIDADE DE ÁGUA: Não recomendável para beber.

MOEDA

A moeda é o Quetzal. No entanto, numerosos estabelecimentos e pequenos comércios aceitam dólares, razão pela que é recomendável levar dólares norte-americanos que têm plena aceitação em todo o país. Os ‘cheques de viagem’ em dólares, têm certa dificuldade para se trocar. A maioria dos cartões de crédito (sobretudo Visa) são aceitadas nas grandes cidades.

Tipo de Mudança: Segundo o Banco de Guatemala

CLIMA: Temperado, por algo os chamam “O país da eterna primavera”

AEROPORTO: Internacional A Aurora

DISTÂNCIA AO CENTRO DA CIDADE: 20 minutos

VISTO: Não é necessário.

HORÁRIOS

Compras: 9:00 a 20:00h. 
Bancos: 9:00 a 18:00h. 
Restaurantes: 7:00 a 22:00h.

UMA RECORDAÇÃO DA CIDADE: Roupa típica, marimbas em miniatura, artesanatos em tela, madeira e barro; quadros com paisagens da Guatemala e doces.

GORJETA: Geralmente é de 10% do consumo.

O QUE LEVAR

Recomenda-se levar roupas leves de algodão, chapéu e calçado cômodo. Óculos de sol, protetores solares, um repelente contra os mosquitos.

Na zona dos Altos as temperaturas costumam baixar consideravelmente durante a época de chuvas, que vai de junho a setembro. Nas zonas costeiras as temperaturas são bem altas, entre os 30 e os 38 graus, com um alto índice de umidade. Lembre-se que um casaco leve nunca é demais.

QUANDO IR

A estação seca, de novembro à maio, é o momento o mais agradável, de estar na Guatemala. Junto com feriados de verão, entretanto, este é também o tempo mais ocupado. Embora a chuva possa restringir algumas atividades durante a estação.

Atrações da Guatemala

Antigua Guatemala

A Antigua Guatemala era a capital da nação de 1543 até 1776 (seguindo o terremoto devastador), quando a capital foi movida 45km para o leste ao local atual da cidade de Guatemala.

A Antigua Guatemala está entre as cidades mais velhas e as mais bonitas das Américas. Os edifícios coloniais resistiram a 16 terremotos e a inundações e a fogos numerosos. A Antigua Guatemala é especialmente bonita durante a Semana Santa, quando as ruas são adaptadas com as decorações elaboradas das pétalas coloridas das flores.

As igrejas da cidade perderam muito de seu esplendor barroco, devido ao terremotos, entretanto, muitos remanescem impressionantes, como Merced, Igreja de San Francisco e Las Capuchinas (agora um museu).

A casa K’ojom é um museu fascinante da música de Mayan e dos cerimoniais e de artefatos relacionados. É hoje um Patrimônio da Humanidade, de acordo com a UNESCO. A cidade atrai visitantes do mundo inteiro, é parada obrigatória dos 750 mil turistas que chegam ao país a cada ano. Eles vêm conhecer os monumentos históricos, divertir-se nos cafés e restaurantes sofisticados que funcionam em casarões coloniais, percorrer as lojas de artesanato, fazer cursos de espanhol nas ótimas escolas locais e hospedar-se em hotéis estrelados.

Tendo ao fundo a majestosa vista do vulcão Água, com 3.700 metros de altitude, a Plaza Mayor é o coração da cidade, um exemplo típico de conjunto arquitetônico espanhol: a grande praça com as principais construções civis e religiosas a catedral, a prefeitura, e no centro, a fonte. Antígua tem doze igrejas, destacando-se a catedral de San José, os conventos de Santa Clara, La Merced, Santo Domingo e o mosteiro de San Francisco. Além das lojas de artesanato indígena há as joalherias que vendem peças de jade a Guatemala é um dos cinco países do mundo que possuem este mineral em seu solo e o Museu do Jade, que mostra como se lapida a pedra.

Chichicastenango

A 145 quilômetros de Antígua, numa colina cercada por bosques de pinheiros, fica uma das mais importantes comunidades maias da região, que às quintas-feiras e domingos atrai multidões de locais e turistas para sua grande atração: o mercado. Os indígenas, que chegam para vender seus produtos, herdaram dos antepassados as tradições e a cultura, expressam no colorido artesanato.

Ao redor do mercado, eles armam as barracas que se espalham pelas ruas da cidade e vendem panos, bordados, tapeçarias, cerâmicas, bonecas, caixinhas.

“Chichi”, como é chamada pelos guatemaltecos, é a cidade santa dos índios Quichés, que vêm prestar culto na igreja de Santo Tomás, belo exemplo arquitetônico do século 16, bem na frente do mercado. É interessante notar os romeiros que mesclam ritos católicos com rituais Maias.

Tikal

No norte do país, bem no centro do estado de Petén, fica o maior sítio arqueológico da Guatemala, entre os 30 que lá existem. É o Parque Nacional de Tikal, que em seus 16 quilômetros quadrados desvenda um pouco da misteriosa cultura Maia, a civilização que desapareceu misteriosamente, muito antes da chegada de Colombo.

Os vestígios mais antigos levam ao ano de 250 a.c. e o desaparecimento se deu por volta de 900 d.c. Em Tikal há seis grandes templos, nas chamadas praças. Um deles, o do Grande Jaguar, guarda a tumba de um governante Maia, AhCacao. É preciso fôlego para subir os degraus das pirâmides, algumas com 70 metros de altura. Mas descobrir no meio da selva esta civilização perdida, é uma emocionante viagem a um passado milenar·

Panajachel

Localiza-se a 34 quilômetros de Chichicastenango, às margens norte do lago Atitlán, tendo ao fundo a vista de três imponentes vulcões, Atitlán, Tolina e San Pedro.

É o ponto de saída para os diversos povoados em volta do lago: Santiago, Santa Catarina, San Marcos, San Lucas, Santa Cruz… Cada um destes “povos” tem uma cultura e línguas diferentes, e até mesmo as roupas e as cores usadas são distintas. Por volta de uma hora de viagem de lancha, fica Santiago de Atitlán, um reduto da tradicional cultura Tzutuhil, com indígenas vestidos em trajes típicos, de cores fortes.

No centro da vila, a igreja de Santiago oferece a mais evidente mostra do sincretismo religioso que há no país: entalhada no púlpito de madeira, uma divindade Tzutuhil.

Quetzaltenango

O centro comercial do sudoeste quente da Guatemala, Quetzaltenango, chamado mais geralmente Xela (‘ shay-lah ‘), é uma base excelente para excursões a muitas vilas próximas, notáveis por suas molas e os handicrafts. A cidade prosperou durante o 19o século com o cultivo de café e centro do armazenamento, até ter um terremoto causado por um vulcão que entrou em erupção e o que causou o término do crescimento.

Em anos recentes, Xela tornou-se conhecida por suas escolas de língua Espanhola. Também na vizinhança estão os banhos de vapor naturais em Los Vahos e Fuentes Georginas, a vila de Zunil, o alto do EL do San Francisco e a vila de Momostenango.

Cultura

Um dos aspectos cultural os mais intrigantes é a variedade infinita e exótica do artesanato e roupa tradicional da população Maia de Guatemala. A música e a dança tradicional caracterizam também em muitos festivais religiosos Maias.

Informações Importantes

Documentação exigida pela Polícia Federal (todos originais em bom estado)

Carteira de Identidade original emitida pela Secretaria de Segurança Pública, em bom estado, com foto recente ou passaporte válido para brasileiros.

Passaporte válido com os devidos vistos (para estrangeiros).

Menores de 18 anos – autorização de pai e mãe com firma reconhecida em 3 vias (para menores viajando sem a presença do pai e da mãe).

Carteira de vacinação (dependendo do destino).

Atenção. Não serão aceitos em hipótese alguma: documentos vencidos, fotocópias, carteira de motorista, documentos classistas (OAB, CRM, CREA,etc.)

Fonte: www.vivaterra.com.br

Guatemala

Capital: Guatemala

População: 12.3 (2003), 26.2 (2050)

Superfície: 108.889 km²

Geografia e ambiente

Localização e coordenadas geográficas: Situa-se na América Central a 15 30º Norte e 90 15º Oeste.

Superfície: 108.889 Km²

Fronteiras: É banhada pelo Mar das Caraíbas e pelas águas do Oceano Pacífico Norte. A República da Guatemala faz fronteira com as Honduras, com o Belize, com El Salvador e também com o México.

Descrição física do território e clima: A Guatemala, face à sua localização geográfica usufrui de uma enorme diversidade de regiões climáticas. Este pequeno país é bastante montanhoso, à excepção de uma zona baixa e selvática a Norte (El Petén), zona esta abundante em madeiras preciosas, em hábeis produtores de chiclete e petróleo.

Duas cordilheiras montanhosas entram na Guatemala: uma por Niquihuil, em San Marcos (Sistema da Serra mãe) e outra por Huehuetenango (sistema dos Cuchumatanes).

A primeira de 260 Km, estende-se paralela ao Pacífico, na qual se encontra a alta planície central ,com as cidades de Guatemala, Antigua, Sololá, Santa Cruz del Quiché e Chimaltenango. Neste país coexistem imensos vulcões, entre os quais o Tajumulco com 4.220.36 m, é o mais elevado do país.

Rede Hidrográfica: Os rios correm pelas encostas do Pacífico e do Atlântico (Golfo das Honduras e Baía de Campeche). O Rio Paz assinala parte dos limites com El Salvador, os rios Suchiate e Usumacinta demarcam a fronteira com o México, o Polochic desagua no lago de Izabal, que por sua vez desagua no rio Dulce, na baía de Amatique. Muitos dos lagos são de origem vulcânica e de grande beleza. O lago de Atitlán, a 1.562 m de altitude e com diversas ilhas, é o mais famoso.

Elevações: vulcão Tajumulco é o mais alto, com 4 220.15 metros acima do nível do mar.


Vulcão Tajumulco

Catástrofes naturais: Existem numerosos vulcões nas montanhas que provocam tremores de terra ocasionais; e a costa do Mar das Caraíbas está sujeita a furacões e outras tempestades tropicais.

Problemas ambientais: Desflorestação; erosão dos solos; poluição da água; danos provocados pelos furacões.

Acordos Internacionais Ambientais: Tratado da Antárctida; Tratado da Biodiversidade; Tratado para a Proteção das Mudanças Climáticas; Protocolo de Quioto para as Mudanças Climáticas; Tratado da Desertificação; Tratado que Protege as Espécies em Vias de Extinção; Tratado para as Mudanças Ambientais; Tratado sobre o Direito do Mar; Tratado sobre os Despejos nos Mares; Tratado de Proibição de Testes Nucleares; Proteção da Camada de Ozono; Tratado acerca da Poluição Naval; Tratado sobre as Terras Férteis.

Cultura e Sociedade

Língua oficial: Espanhol.

Línguas e idiomas: 60% fala Espanhol e 40% de dialetos índios (existem mais de 20 dialetos índios, incluindo o Quiche, Cakchiquel, Kekchi, Mam, Garifuna, e Xinca).

Taxa de literacia: 63.6% da população com idade de 15 anos ou superior sabe ler e escrever. (CIA Fackbook de 2001).

População: 12.000.000 habitantes (dados do PNUD da ONU em 2002).

Densidade populacional: 97 habitantes por Km² (dados de 2001).

Cidades mais populosas: Cidade de Guatemala com 1.167.500 habitantes; Mixco com 436.700; Villi Nueva com 165.600; Chinautla com 61.300; Amatitlan com 40.200 (dados de 1995, Guia do Mundo).


Cidade de Guatemala

Estrutura etária e Rácio de comparação sexual: Abaixo dos 14 anos cerca de 42.8% da população, havendo 1.04 homens por cada mulher. Dos 15 aos 64 anos cerca de 54.5% da população, havendo 1 homem por cada mulher. Acima dos 65 anos cerca de 3.7% da população, havendo 0.87 homens por cada mulher. No total da população há 1.01 homens por cada mulher (CIA Fackbook de 2002).

Crescimento natural anual: 2.57% ( dados de 2002).

Taxa de natalidade: 34.17 nascimentos por 1.000 habitantes (dados de 2002).

Taxa de mortalidade: 6.67 mortes por 1.000 habitantes (dados de 2002).

Taxa de mortalidade Infantil: 55.44 mortes por 1.000 nados vivos (dados de 2002).

Taxa de expectativa de vida: 64.16 anos para os homens e 69.66 anos para as mulheres (dados de 2002).

Religião: 85% da população é católica romana, 9% é protestante e 6% é crente em outras religiões (dados de 1992).

Política e Governo

Independência: Alcançada a 15 de Setembro de 1821, libertando-se da Espanha (CIA Fackbook de 2001).

Nome oficial: República da Guatemala (CIA Fackbook de 2001).

Capital: Guatemala.


Vista sobre a Cidade de Guatemala

Constituição: De 31 de Maio de 1985 (CIA Fackbook de 2001).

Caracterização generalista do sistema legal: Baseado no sistema de lei civil.

Divisões administrativas: Guatemala está dividida em 22 departamentos: Alta Verapaz, Baja Verapaz, Chimaltenango, Chiquimula, El Progreso, Escuintla, Guatemala, Huehuetenango, Izabal, Jalapa, Jutiapa, Peten, Quetzaltenango, Quiche, Retalhuleu, Sacatepequez, San Marcos, Santa Rosa, Solola, Suchitepequez, Totonicapan, Zacapa.

Feriado nacional: 15 de Setembro – Dia da Independência.

Tipo de governo: República Democrática Constitucional.

Sufrágio: A partir dos 18 anos, universal.

Poder executivo: De acordo com a Constituição de 1985, efetiva em 1986, o governo assenta num presidente eleito democraticamente por um período de quatro anos, apoiado por um vice-presidente e um conselho de ministros; não é possível a sua reeleição do presidente.

Poder legislativo: As funções legislativas são desempenhadas pelo Congresso da República, de carácter unicameral, cujos 113 deputados são eleitos mediante sufrágio universal, por períodos de quatro anos: 91 deputados eleitos através de círculos eleitorais e 22 mediante representação proporcional.

Poder Judicial: A instituição jurídica máxima é o Supremo Tribunal de Justiça, cujos juízes são eleitos pelo Congresso da República por períodos de cinco anos; também são denominados juízes para outros tribunais.

Participação em Organizações Internacionais: Banco Centro Americano de Integração Econômica; Conselho de Cooperação das Alfândegas; Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e Caribe; Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura; Grupo dos 24 ou Grupo Promotor dos Interesses dos Países em Vias de Desenvolvimento de África, Ásia e América Latina no Fundo Monetário Internacional; Grupo dos 77 das Nações Unidas; Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (América Latina); Agência Internacional de Energia Atómica; Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento; organização da Aviação Civil Internacional; Confederação Internacional das Centrais Sindicais Livres; Instituto de Managers Discográficos Certificados; Associação Internacional de Desenvolvimento; Fundo Internacional para o Estudo da Meteorologia da Radiação; Corporação Internacional de Finanças; Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho; Organização Internacional Hidrográfica; Organização Marítima Internacional; Organização Internacional do Trabalho; Fundo Monetário Internacional; Organização Internacional das Migrações; INTELSAT; Organização Internacional de Polícia Criminal; Comité Olímpico Internacional; Organização Internacional da Standarização; União Internacional das Telecomunicações; Associação de Integração Latino-Americana; Movimento dos Não Alinhados; Organização dos Estados Americanos; Agência para a Proibição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe; Organização para a Proibição de Armas Químicas; Tribunal Permanente de Arbitragem; Nações Unidas; Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento; Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura; Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial; Universidade das Nações Unidas; União Postal Universal; Confederação Mundial do Trabalho; Federação Mundial das Uniões do Comércio; Organização Mundial de Saúde; Organização Mundial da Propriedade Intelectual; Organização Meteorológica Mundial.


Pirâmides de Tikal

Recursos Naturais: Petróleo, níquel, madeiras raras, peixe e hidrogenaria.

Uso da Terra: 12% da terra é arada ,sendo que 5% dessa terra tem colheitas permanentes, 24% tem pastos permanentes, 54% são explorações florestais e 5% enquadram-se adstritos a outros usos indiferenciados (CIA Fackbook de 2001).

Principais produtos agrícolas: Cana-de-açúcar, milho, banana, café, feijão, pecuária (CIA Fackbook de 2001).

Terra Irrigada: 1.250 Km² (CIA Fackbook de 2001).

P.N.B. per capita: 1.580 USD (2000).

Taxa de crescimento médio anual do P.N.B.: 1.5% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).

Produto Interno Bruto: 17.772 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo).

Crescimento médio anual do P.I.B.: 4.1% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).

Estrutura da Produção: Agricultura – 23.6%; Indústria – 20.0%; Serviços – 56.4% (1997 – Guia do Mundo).

Estrutura da Procura: Consumo Público – 4.9%; Consumo Privado – 87.0%; Investimento Bruto – 13.8%; Poupança Bruta – 8.1%; Exportações – 17.9% (1997 – Guia do Mundo).

Balança Comercial

Total das Exportações: 3.186.5 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo).

Crescimento anual das exportações: 11.6% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).

Principais produtos exportados: Produtos agrícolas e alimentares, café, açúcar, banana, frutos e vegetais, carne; combustíveis, petróleo; produtos químicos, produtos manufaturados (CIA Fackbook de 2001).

Total das Importações: 4.193.4 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo).

Crescimento anual das importações: 13.7% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).

Principais produtos importados: Produtos alimentares; combustíveis; produtos químicos; máquinas e material de transporte; outros produtos manufaturados (1997 – Guia do Mundo;CIA Fackbook de 2001).

Saldo: -1.006.9 milhões de USD (1997).

Principais parceiros Iberófonos: Nas exportações El Salvador, Honduras, Costa Rica (por ordem de importância). Nas importações México, El Salvador, Venezuela (por ordem de importância) – (2000).

Grau de abertura econômica: 41.5% (1997 – Guia do Mundo).

População ativa e emprego

População ativa estimada: 3.787 habitantes (1997 – Guia do Mundo).

Taxa de atividade da população ativa estimada: 36% (1997 – Guia do Mundo).

Distribuição do Emprego: Agricultura – 52%; Industria – 18%; Serviços – 30% (1997 – Guia do Mundo).

Taxa de Desemprego: 7.5% (CIA Fackbook de 2001).

Energia

Produção total de energia comercial: 4.0 milhões de toneladas de equivalente de petróleo (E.P.) (1996 – Guia do Mundo).

Produção total de eletricidade: 3.785 Bilhões de Kwh (CIA Fackbook de 2001).

Consumo total de energia: 5.2 Milhões de toneladas (1994 – Guia do Mundo).

Consumo total de eletricidade: 3.295 Biliões de Kwh (CIA Fackbook de 2001).

Consumo per capita de energia: 510.0 quilos de E.P. (1996 – Guia do Mundo).

Importação liquida de energia: – 23.5% do consumo total de energia. (1997 – Guia do Mundo).

Percentagem da produção interna de eletricidade com utilização de energias renováveis: Hidroeléctrica – 61.69% e outras energias renováveis (biomassa)(CIA Fackbook de 2001).

Receitas públicas em relação ao P.N.B.: 10.5% (1996 – Guia do Mundo)

Despesas públicas em relação ao P.N.B.: 10.2% (1996 – Guia do Mundo)

Despesa pública em saúde: 1.7% do P.I.B. (1997 – Guia do Mundo)

Despesa pública em educação: 1.7% (1999 – O.N.U.)

Ultima taxa média anual da inflação disponível: 6% (estimativa para 2000 – CIA Fackbook de 2001)

Moeda: Quetzal (GTQ).

Transportes, Comunicações e Multimédia


Cidade de Guatemala à noite

Extensão dos caminhos-de-ferro: 884 km

Extensão e tipo de estradas: Total da extensão – 13.856 Km; Pavimentadas – 4.370 Km; não pavimentadas – 9.486 Km (CIA Fackbook de 2001).

Cursos de água navegáveis: 990 Km, sendo que 260 Km são navegáveis todo o ano e 730 Km são acrescidos em época de cheias (CIA Fackbook de 2001)

Extensão e tipo de gasodutos e oleodutos: Crude 275 Km (2000).

Portos, cais e marinas: Tem seis portos: Champerico, Puerto Barrios, Puerto Quetzal, San José e Santo Tomas de Castilla. (2000 – CIA Fackbook de 2001)

Marinha Mercante: Nenhuma (dados de 2000).

Número e tipo de aeroportos, aeródromos e pistas de aviação locais: Total de 477 aeroportos, de entre os quais 11 têm pistas pavimentadas, sendo que 3 têm pista pavimentada com comprimento até aos 3.047 m, 1 de pista pavimentada com comprimento entre os 1.524 m e os 2.437 m, 5 de pistas pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m; 466 aeroportos com pistas não pavimentadas, sendo que 124 pistas não pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 332 abaixo dos 914 m (CIA Fackbook de 2001).

Número de linhas telefônicas em uso: 665.061 (CIA Fackbook de 2001).

Número de telefones móveis:663.296 (CIA Fackbook de 2001).

Indicativo internacional de telefone e fax: 00502.

Número e tipo de jornais: 5 jornais diários

Tiragem média dos jornais: 31 exemplares por 1000 habitantes (1997 – Guia do Mundo).

Número e tipo de estações de rádio: Estações de rádio transmitindo 130 em A.M., 487 em FM e 15 em onda curta. (2000).

Número de aparelhos de rádio: 835.000 (CIA Fackbook de 2001).

Número de estações de televisão: 26 (CIA Fackbook de 2001)

Número de televisores: 1.323 milhões (CIA Fackbook de 2001)..

Número de fornecedores de acesso à internet: 5 (CIA Fackbook de 2001).

Número de utilizadores de internet: 65.000 (CIA Fackbook de 2001).

Domínio internacional da internet: .gt

Defesa Nacional


Tikal

Despesa pública militar: 1.3% do P.N.B. (1996 – Guia do Mundo).

Gastos militares em percentagem do P.N.B.: 0.6% (CIA Fackbook de 2001).

Gastos efetivos militares

Em Dólares: 120 milhões de USD. 
Idade mínima de incorporação: 18 anos (CIA Fackbook de 2001).
Sistema Militar: 
Obrigatório.
Divisão das Forças Armadas em ramos: 
Exército; Marinha; Força Aérea 
Divisão das Forças Militarizadas em ramos: 
Não temos dados. 
Número de homens incorporados nas Forças Militarizadas: 
Não temos dados.
Homens disponíveis para ingressarem nas forças armadas:
 3.186.894 entre os 15 e os 49 anos (estimativa de 2002).
Homens disponíveis para o serviço militar: 
2.080.504 entre os 15 e os 49 anos (estimativa de 2002).
Homens que chegam anualmente à idade da incorporação: 
140.358 (estimativa de 2002).

Outros dados

Formalidades gerais de entrada: A regulamentação respeitante a este assunto alterou-se em 1996, com os cidadãos da maioria dos países a deixaram de precisar de visto ou de cartão de turista. Dependendo do país de origem, a permanência neste país é limitada a 30 ou 90 dias, outros ainda necessitam de cumprir os trâmites de entrada, daí ser aconselhável consultar uma embaixada guatemalense para as devidas informações atualizadas. É conveniente a vacinação contra a cólera, a febre do dengue, a malária, as hepatites e a febre tifóide.


Praça da Catedral, na Cidade de Guatemala

Feriados nacionais importantes: 1 de Janeiro – Ano Novo; 28 de Março – Quinta-feira Santa; 29 de Março – Sexta-feira Santa; 1 de Maio – Dia do Trabalhador; 30 de Junho – Festa do Exército; 29 de Julho – Visita do Papa; 15 de Agosto – Assunção de Nossa Senhora; 15 de Setembro – Dia da Independência; 20 de Outubro – Festa da Revolução; 1 de Novembro – Dia de Todos os Santos; 24 de Dezembro – Véspera de Natal; 25 de Dezembro – Dia de Natal; 31 de Dezembro – Réveillon do Ano Novo.

Pesos e medidas: Sistema métrico; Corrente elétrica de 115V a 125V, 60 Hz.

Fonte: www.geolingua.org

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