Nicarágua

História

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Nicarágua tem o seu nome Nicarao, chefe da tribo indígena vivendo então em torno de hoje lago Nicarágua.

Em 1524, Hernandez de Córdoba fundada nos primeiros assentamentos espanhóis permanentes na região, incluindo as principais cidades da Nicarágua: Granada, no Lago Nicarágua e leste do Lago Leon Manágua.

Nicarágua ganhou a independência da Espanha em 1821, rapidamente se tornando uma parte do Império Mexicano e um membro de uma federação da central províncias independente americanas.

Em 1838, tornou-se na Nicarágua uma república independente.

Nicarágua

Grande parte da política da Nicarágua desde a sua independência tem sido caracterizada pela rivalidade entre a elite liberal de Leon e da elite conservadora de Granada, que muitas vezes derramado na guerra civil.

Inicialmente convidado pelos liberais em 1855 para se juntar a sua luta contra os conservadores, um americano chamado William Walker e seu “flibusteiros” aproveitou a presidência em 1856.

Os liberais e os conservadores unidos para levá-lo fora do cargo em 1857, depois que um período de três décadas de governo conservador se seguiu.

Aproveitando as divisões dentro das fileiras conservadoras, José Santos Zelaya liderou uma revolta liberal que o levou ao poder em 1893.

Zelaya acabou com a longa disputa com a Grã-Bretanha sobre a costa do Atlântico em 1894, e que reincorporados a região em Nicarágua.

No entanto, devido às diferenças de mais de um canal ístmica e concessões aos americanos na Nicarágua, bem como uma preocupação com o que foi percebido como influência desestabilizadora da Nicarágua na região, em 1909, os Estados Unidos forneceram apoio político para as forças conservadoras lideradas se rebelando contra o presidente Zelaya e militarmente para proteger as vidas americanas e suas propriedades.

Zelaya renunciou no mesmo ano. Com a exceção de um período de nove meses, em 1925-1926, os Estados Unidos mantiveram tropas da Nicarágua de 1912 até 1933.

De 1927-1933, fuzileiros navais dos EUA estacionados na Nicarágua envolvido em uma batalha com forças rebeldes liderados pelo renegado Liberal geral Augusto Sandino, que rejeitou um acordo de 1927 negociado intermediado pelos Estados Unidos para terminar a última rodada de combates entre liberais e conservadores.

Após a saída das tropas americanas, o comandante da Guarda Nacional Anastasio Somoza Garcia driblada seus adversários políticos, incluindo Sandino, que foi assassinado por oficiais da Guarda Nacional, e assumiu a presidência em 1936.

Somoza, e os dois filhos que o sucederam, mantiveram laços estreitos com os EUA

A dinastia dos Somoza terminou em 1979 com uma revolta liderada pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), que desde o início dos anos 1960 tinha conduzido uma guerra de guerrilha de baixa escala contra o regime de Somoza.

A FSLN estabeleceu uma ditadura autoritária logo depois de tomar o poder. As relações EUA-nicaragüenses deterioraram-se rapidamente como o regime nacionalizou muitas indústrias privadas, foram confiscadas as propriedades privadas, apoiadas nos movimentos da Central de guerrilha da América, e as ligações mantidas para os terroristas internacionais.

Os Estados Unidos suspenderam a ajuda à Nicarágua em 1981. A administração Reagan prestou assistência à Resistência daNicarágua e, em 1985, impôs um embargo na BR-Nicarágua comércio.

Em resposta a tanto a pressão interna e internacional, o regime sandinista entrou em negociações com a Resistência da Nicarágua e concordou em eleições de âmbito nacional em fevereiro de 1990. Nestas eleições, que foram proclamados livres e justas por observadores internacionais, os eleitores da Nicarágua elegeram como seu presidente o candidato da União Nacional de Oposição, Violeta Barrios de Chamorro.

O Presidente Chamorro teve seu mandato a duração de quase sete anos, seu governo alcançou grandes progressos no sentido de consolidar as instituições democráticas, promover a reconciliação nacional, a estabilização da economia, a privatização de empresas estatais, e diminuir as violações de direitos humanos.

Em fevereiro de 1995, o comandante do Exército Popular Sandinista General Humberto Ortega foi substituído, de acordo com um novo Código Militar promulgada em 1994, pelo general Joaquin Cuadra, que abraçou uma política de maior profissionalismo no Exército renomeado da Nicarágua.

A nova lei de organização policial, aprovada pela Assembleia Nacional e promulgada em agosto de 1996, mais codificada tanto controle civil da polícia e que a profissionalização da agência de aplicação da lei.

A 20 de outubro de 1996 as eleições presidenciais, legislativas e para prefeito também foram consideradas livres e justas por observadores internacionais e pelo grupo de observadores inovador eleitoral nacional “Etica y Transparencia” (Ética e Transparência), apesar de uma série de irregularidades, em grande parte devido dificuldades logísticas e uma lei baroquely complicado eleitoral. Desta vez foi eleito o ex-prefeito nicaragüenses Manágua Arnoldo Alemán, líder da Aliança de centro-direita liberal. Mais de 76% dos 2,4 milhões de eleitores da Nicarágua participaram das eleições.

A primeira transferência de poder na história recente da Nicarágua de um presidente democraticamente eleito para outro ocorreu em 10 de janeiro de 1997, quando o governo Aleman foi inaugurada.

Fonte: colegiosaofrancisco.com.br

Nicarágua

NICARÁGUA, EXPLOSÃO DE CORES

Nicarágua é uma terra de lagos e montanhas, rios e vulcões, mar e sol. Da cultura falam os versos dos seus famosos poetas. Do artesanato as mãos de seu povo.

De sua história cada passagem pelo caminho. Uma viagem à Nicarágua é uma experiência inesquecível.

ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO

Passaporte em vigor (com validade mínima de 6 meses), passagem de saída e recursos financeiros suficientes. Não há necessidade de visto para estadias até 90 dias.

CLIMA

Clima tropical úmido com temporadas quentes nas costas orientais e mais seco na zona ocidental. Nas regiões mais altas o clima é mais suave. A estação das chuvas é de maio a novembro.

EQUIPAMENTOS DE VIAGEM

Recomenda-se levar roupas leves de algodão, calçados cômodos, capa de chuva, óculos para o sol, chapéu, protetor solar e repelente contra os insetos.

IDIOMA

O idioma oficial é o espanhol.

RELIGIÃO

A maior parte da população é católica, 80%. Outras, 12%.

ELETRICIDADE

A corrente elétrica é de 110 volts a 60 Hz. As tomadas são de duas cavidades planas, tipo americano.

MOEDA E CÂMBIO

A moeda oficial é o Córdoba Novo (NIO). Um NIO equivale a 100 centavos. Existem moedas de 1, 5, 10, 20, 25 e 50 centavos. Bilhetes de 50 centavos, 1, 5, 10, 20, 50 e 100 córdobas. No país existem bancos privados e estaduais que prestam todos os serviços bancários nacionais e estrangeiros. Trabalham de segunda a sexta das 8.30 hs às 12.30 hs e das 1.30hs às 3.30hs.

Os sábados das 8.30hs às 11.30hs. Existem casas de trocas autorizadas pelo governo e mercado livre, embora este não apresente garantias. A moeda da Nicarágua não pode ser trocada em nenhum país, tendo que ser gasta totalmente ou o que sobrar poderá se tornar uma bela e gostosa lembrança.

EMERGÊNCIA – SAÚDE – POLICIAMENTO

Para ingressar na Nicarágua não há necessidade de vacinação obrigatória É aconselhável os cuidados higiênicos para previnir a malária, como também beber água potável, preferencialmente engarrafadas e, evitar os alimentos crus e frutaas com casca. O país conta com uma rede hospitalar de boa qualidade. Para emergências médicas e policiais é aconselhável solicitar ajuda nas recepções dos hóteis.

CORREIOS E TELEFONIA

O serviço de correios é atendido pelo TELCOR em quase toda Nicarágua.

FOTOGRAFIA

Não terá problemas para encontrar filmes e nem com a revelação. Porém aconselhamos viajar com todo o material necessário.

HORÁRIO COMERCIAL

O horário varia segundo os setores. Geralmente o setor privado trabalha o dia todo e os centros oficiais somente pela manhã, embora tenha alguns que também trabalham à tarde fechando aos sábados. As lojas trabalham de segunda à sábado.

GORJETAS

Como em todos os paises da América Central, a gorjeta é um dos principais ingressos dos prestadores de serviços. Se está satisfeito com o serviço recebido, aconselhamos oferecer a gorjeta.

TAXAS E IMPOSTOS

O único imposto que o visitante tem que pagar no interior do país é o IGV, Imposto Geral ao Valor. Existe uma taxa de saída.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Com 30.700 quilômetros quadrados converte-se no maior país da América Central. Limita-se ao norte com Honduras e ao sul com Costa Rica. A costa leste é banhada pelo Caribe e a costa oeste pelo Pacífico.

O território está dividido em três regiões geográficas distintas: as planícies do Pacífico, as montanhas do centro e do norte, como também, as planícies do Caribe.

FLORA E FAUNA

Nas costas as árvores são palmeiras, a fruta é tropical e as flores de todas as cores. As plantas têxteis e as plantas medicinais são muito abundantes. Nas montanhas predominam os bosques de carvalhos, pinheiros, musgos, fetos e orquídeas.

A fauna é muito interessante e variada. Existem onças, lobos, tatus, macacos, anta e veado, além de todo tipo de animais domésticos.

História

Os restos arqueológicos encontrados em Manágua, há 10.000 anos, registram os primeiros moradores de Acahualinca. Acredita-se que no século X a. C. emigraram do México tribos indígenas que se assentaram nas planícies do Pacífico. Em diversos lugares está presente o legado da civilização asteca que chegou em torno do século XV ao território.

Os primeiros europeos chegaram no século XVI. A Espanha colonizou a região e os indígenas foram convertidos ao Cristianismo. As cidades de Granada e León foram fundadas por Francisco Hernández de Córdoba. As civilizações indígenas foram substituídas pelas civilizações européias. León e Granada floreceram, León converteu-se em um centro de intelectuais e de ideologia liberal, enquanto que Granada em um processo mais conservador. Isto provocou o confronto entre ambas idéias.

A Independência

Nicarágua conseguiu a independência da Espanha em 1821. Pertencendo primeiramente ao México e depois a Federação da América Central.

Em 1838 tornou-se independente totalmente. Com a saída dos espanhóis, os britânicos e os norte -americanos mostraram interesse no país e sua passo estratégica foi desde o lago da Nicarágua até o Pacífico, onde pretendiam estabelecer um canal de comunicação entre o Pacífico e o Atlântico.

Grã-Bretanha garante sua presença na zona caribenha e no norte-americano William Walker, com pretexto de mediar os conflitos existentes entre conservadores e liberais apodera-se da nação, nomea-se presidente e cria um estado escravagista apoiado pelo sul dos Estados Unidos. Entretanto, nenhuma das facções surgidas dentro e fora do país favoreceram seus fins, levando seu próposito ao fracasso.

O país sofria convulsões internas, porém o triunfo do norte dos EE. UU. extendia-se pelo mundo, acima de todo americano, e sua presença econômica e política deixava-se ver a cada passo. No início do século XX, os norte-americanos, impuseram Estrada como presidente. No entanto, os nicaraguenses preferiam a Mena. Enquanto as tropas estrangeiras permaneciam no país, Chamorro assinou o pacto que dava direito aos EE. UU. a construir o canal. Isto incentivou os conflitos nacionais.

O Sandinismo

Nas montanhas, César Sandino dirigiu um amplo movimento guerrilheiro não conseguindo acabar nem com as forças norte-americanas, nem com as da Guarda Nacional. O sandinismo nao destituiu as armas até 1933, em seguimento a repartição dos norte-americanos e, mesmo assim Sandino foi assasinado. Antes de ir embora os norte-americanos tinham impresso o seu brasão e estilo na pele de Anastásio Somoza, que se fêz nomear presidente em 1937, instaurando uma política ditatorial e de benefício pessoal, que durou até o seu assasinato em 1954.

A família deu continuidade ao seu estilo. A Frente Sandinista de Liberação Nacional, que recebia apoio de quase todo o país, desencadeou em 1979 uma ofensiva militar contra Somoza Dabayle, fazendo-o correr para USA. Em 1984 o sandinismo chegou as eleições conseguindo a maioria dos votos.

No país continuava presente a ameaça de invasão das tropas norte-americanas ou de forças armadas centro-americanas munidas ou instruidas por eles. Na década de 80, USA impõe uma retensão econômica ao país e instiga outros países a fazerem a mesma coisa. USA alimenta o contra, amparada pela CIA.

Muitos países promoveram planos de paz em Nicarágua, entre eles o presidente de Costa Rica, Oscar Arias Sánchez, que conseguiu assinar um em 1988, entre El Salvador, Nicarágua, Guatemala e Honduras.

As pressões econômicas e de guerra que vivia a Nicarágua tinham deixado a sua marca. Nas eleições de 1990 a viúva de Chamorro, Violeta, ganhou com a coalizão UNO, União Nacional Opositora. A sua política tentou tirar o país da crise econômica e política, porém nas últimas eleições o contra voltou com o pesadelo de um regime de direita conservadora e ditatorial.

A literatura, concretamente a poesia é uma das artes mais desenvolvidas na Nicarágua. Podendo encontrar poetas, ensaistas e escritores de ficção. O famoso poeta modernista Rubén Darío, que viveu entre 1867 e 1916, é conhecido como príncipe da litertura hispânico-americana. As suas obras têm inspirado muitos escritores latino-americanos e espanhóis.

Depois de Darío destacaram: Azarías Pallais, Salomón de la Selva e Alfonso Cortés.

Em 1930 surgiu uma turma de vanguarda, liderada por José Coronel Utrecho, Pablo Antonio Cuadra, Joaquím Pasos e Manolo Cuadra. Muitos dos escritores são também intelectuais políticos sandinistas renomados, como Sergio Ramírez, Rosario Murillo e Ernesto Cardenal, que estabeleceu uma comunidade de artistas no Arquipélago de Solentiname. Os pintores destacam-se pelo seu estilo colorido e primitivista.

No Caribe a arte que destaca-se é a música, o estilo reggae. O artesanato destaca-se no país todo.

Locais Turísticos

Começaremos o percurso pela capital, Manágua, e daremos uma volta pela costa do Pacífico. Após, iremos ao grande Lago de Nicarágua, continuaremos pela costa do Caribe e, para finalizar o percurso, as formosas montanhas do norte.

A COSTA DO PACIFICO

MANÁGUA

Manágua é uma cidade rodeada de lagoas vulcânicas. Não sendo em vão, o significado de seu nome “aonde tem uma extensão de água”. Ao norte encontram as lagoas de Asososca, Xiloá, Nejapa e Apoyeque. Dominando a cidade está encontra-se o Lago de Manágua, a Lagoa Tiscapa, no centro da cidade e em torno da área urbana Vulcão Momotombo, onde se encontra León Velho, a primeira cidade fundada pelos espanhóis en 1524.

Na cidade o mais interessante que tem para ver é a Praça da Revolução, rodeada de ruinas, a Velha Catedral, que contrasta fortemente com a Nova Catedral e, junto ao Parque Central, o Teatro Rubén Darío e o Palácio Nacional, convertido em Palácio da Cultura. Um edifício de grande interesse arquitetônico é o Centro de Convenções Olof Palme.

LEON

León foi a capital de Nicarágua durante mais de 200 anos, até que foi substituída por Manágua em 1851. Foi durante muito tempo e ainda é a capital intelectual.

Está situada ao norte de Manágua. Entre os lugares mais interessantes da cidade destacam a Catedral Metropolitana, a maior da América Central. Tem uma construção impressinonante e o interior contém altares, imágens e pinturas de grande valor artístico.

Embaixo de suas arcadas repousam os restos de pessoas célebres do país entre as que se encontra Rubén Darío. Em León pode-se visitar a casa e o museu do poeta. Na cidade há também, numerosos templos de interesse, e em alguns bairros ainda permanecem casas coloniais com seus balcões de ferro forjado.

POVOS BRANCOS

A poucos quilômetros da capital encontra-se a cidade de Masaya, conhecida como “a cidade das flores”. É também o centro do artesanado e folclore de Nicarágua. Possui um pintoresco mercado e conta com um bairro indígena, Monimbo, de grande animação. Perto da cidade encontra-se o Parque Nacional Vulcão Masaya, cujo vulcão possui uma das crateras mais espetáculares do mundo.

A rota que se extende entre Manágua, Maasaya e Granada é conhecida pelos chamados “Povos Brancos”, uma zona cheia de plantações de café e de ricas tradições indígenas. A culinária de seus povos é conhecida pelo seu charme.

A região toda está semeada de lagoas, balneários e praias. A Costa do Pacífico não deixa nada a desejar ao Caribe, porque sua beleza, força e riqueza brilham por elas mesmas. Entre os lugares mais destacados está a cidade de Montelimar, o maior centro turístico da América Central.

O balneário mais concorrido do país é Puchomil. Outras praias são Masachapa, Casares, Boquita e Huehuete. No extremo sul da costa do Pacífico se encontra São João do Sul.

LAGO DE NICARÁGUA

GRANADA

A cidade de Granada, conhecida como a “grande sultá”, se oferece com elegância ao Lago de Nicarágua. Entre os locais de interesse que oferece a cidade está a Praça Central, rodeada pela Catedral e a Prefeitura, a Casa dos Mundos e atrativos edificios coloniais e igrejas, algumas de estilo neoclássico.

Entre as históricas edificações destaca a Igreja e Convento de São Francisco, que guarda em seu interior grandes tesouros da época pré-colombiana. Outras igrejas importantes são as da Mercê, Guadalupe e a igreja de Xalteva. Na beira do lago encontra-se o antigo prédio da Alfândega e o Monumento a Hernández de Córdoba.

Frente as costas de Granada se encontram As Ilhotas, um formoso arquipélago cujas ilhas se formaram pelas erupções do Vulcão Mochambo. E ao sul a cidade de Rivas. No meio do Lago Cocibolca, o Mar Doce, como também se conhece o lago, encontra-se a Ilha de Omete, cujo nome quer dizer “Duas Montanhas”.

Trata-se de dois vulcões gêmeos Concepción e Madeira, podendo neste ponto admirar momumentos e cerâmicas que cativam a todos. Ao norte outra ilha, Zapatera, considerada Parque Nacional, onde reside uma importante cultura indígena.

ARQUIIPÉLAGO DE SOLENTINAME

O Arquipélago de Solentiname encontra-se ao sul do lago, a curta distância em barcos desde São Carlos. Este grupo de 36 ilhas hospeda destacados poetas, pintores primitivistas e talhadores de madeira nicaraguenses. A maior parte do território é de rocha vulcânica e conta com uma grande fauna silvestre de aves, peixes, macacos e veados de cauda branca. Ao sul do arquipélago está a reserva natural de Os Guatuzos, um verdadeiro paraíso da natureza.

A COSTA DO CARIBE

A Costa Caribenha de Nicarágua impõe-se na paisagem com suas águas turquesas, sua areia branca e suas palmeiras. São Jõao do Norte encontra-se no extremo sul da costa do Caribe, na desembocadura do Rio São Jõao. Uma viagem através deste rio vai levá-lo as ruinas do Castelo da Imaculada Conceição, construido pelos espanhóis no século XVIII para deter os piratas.

A cidade mais importante é Bluefields; podendo ali desfrutar de um ambiente autenticamente caribenho, escutando reggae, comendo mariscos e mergulhando nos fundos marinhos cheios de cor. Dali pode-se ter acesso as Ilhas Corn, o perfeito paraíso, areias brancas e até um galeão afundado a 22 m de profundidade nas águas verdes turquesa. Ao norte encontram-se as Ilhas de Maíz. E subindo a costa a Laguna de Pérolas e Porto Cabeças.

AS MONTANHAS

A região montanhosa extende-se pelo norte e nordeste de Nicarágua. A neblina envolve os cumes de Jinotega, rodeada de pinheiros e cafezais. No seu museu se mostram ídolos totêmicos de origem desconhecida. Outras cidades importantes são Matagalpa e Esteli.

Gastronomia

Na Nicarágua como base alimentar encontra-se os ovos e a carne, principalmente de frango, de gado, de porco ou de peixe. Outros alimentos são o arroz, o feijão, as saladas, omeletes e as frutas da época. Um dos pratos mais populares é o galo pinto, o nacatamal e as tajaditas.

Bebidas

Entre as mais populares destacam os refrescos, sucos de frutas, cervejas e rum nativos de boa qualidade e licores.

Compras

São interessantes sobretudo os produtos de fabricação nacional, desde roupas, calçados, artesanatos em couro, como roupas e sapatos, em folhas de palmeira, cerâmica do tipo pré-colombiano com perfeito acabamento estético e, trabalhos em ouro e prata que gozam de grande prestígio internacional podendo ser encontrados nas principais joalherias do país.

População e Costumes

São interessantes sobretudo os produtos de fabricação nacional, desde roupas, calçados, artesanatos em couro, como roupas e sapatos, em folhas de palmeira, cerâmica do tipo pré-colombiano com perfeito acabamento estético e, trabalhos em ouro e prata que gozam de grande prestígio internacional podendo ser encontrados nas principais joalherias do país.

ENTRETENIMENTO

O território do país conta com numerosos espaços naturais e especiais para realização de excursões; a Floresta da Selva Negra, próxima à Matagalpa nas montanhas do norte, é um deles. Outros são o Arquipélago de Solentiname ou a Ilha de Ometepe no Lago de Nicarágua e os arredores do Vulcão Masaya, entre tantos outros.

Nicarágua conta também com muitas possibilidades para pratica de esportes naúticos. Podendo executar a natação, a pesca e o mergulho nas Ilhas de Maíz, nos lagos e nas costas ao leste e oeste do país banhado pelos dois oceanos.

Durante a noite, assistir a espetáculos de música e dança ao ar livre ou em discotecas torna-se uma grande opção. Concertos, recitais, cinema e teatro sao outros dos muitos espetáculos que oferecem as cidades de Nicarágua.

FESTIVIDADES

Os dias de feriados oficiais são 1 de Janeiro- Ano Novo, Semana Santa, 1 de Maio -Dia do Trabalho, 19 de Julho- Dia da Libertação (não é considerado oficial, porém continua-se a celebrar), de 1 a 10 de Agosto- Festival de Santo Domingo- comemorado na capital, 14 de Setembro -Batalha de São Jacinto, 15 de Setembro- Dia da Indepêndencia, 2 de Novembro- Dia de Finados, 8 de Dezembro -Imaculada Conceição e 25 de Dezembro -Natal.

Transportes

Avião

O Aeroporto Internacionl Augusto C. Sandino, em Manágua, recebe todos os vôos do estrangeiro. Têm vôos internos e taxi aéreo para alguns lugares, servido pela Aeronáutica.

Barco

Somente irá encontrá-los em alguns lugares do país, na costa caribenha, nos rios e nos lagos.

Trem

Em Nicarágua opera o Ferrocarril do Pacífico de Nicarágua.

Ônibus

Nicarágua dispõe de uma extensa rede de ônibus.

Táxi

O serviço de táxi existe nas principais cidades. Deve-se negociar as tarifas antes de iniciar a viagem.

Fonte: www.rumbo.com.br

Nicarágua

Nicarágua é um país amistoso e pacífico que recebeu negativas reportagens durante os anos. Mas talvez isto não seja ruim, uma vez que outros países da região foram invadidos por turistas, e a Nicarágua conseguiu conservar a sua autenticidade e caráter.

O maior país da América Central, a Nicarágua é cheia de incríveis contrastes, uma história turbulenta e fascinante. No lado do Pacífico, onde a maior parte da população se encontra, a influência colonial principal foi a espanhola, enquanto na costa do Caribe foi Inglesa.

Com os seus vulcões e o enorme Lago da Nicarágua, as planícies Pacíficas são atordoantemente lindas. A Ilha de Ometepe, que está no lago, é a maior ilha de água doce no mundo, dominado pelos vulcões Concepción e Maderas. Há barcos regulares para visitar esta jóia tão inexplorada.

Em outro lugar, na cidade de León, pode-ser encontrar antigos edifícios coloniais, enquanto as praias ao longo da costa do Pacífico são tranqüilas e perfeitas para esportes aquáticos e natação. Na costa do Caribe, as Ilhas de Milho foram uma vez uma base de piratas britânicos, mas praias arenosas e os mares azuis claros são ideais para nadar e mergulhar.

Nicarágua
Granada é uma das cidades mais antigas fundadas pelos espanhóis no Novo Mundo (1524)

Nicarágua
Vulcão Concepción é um dos dois vulcões que se formam Isla de Ometepe, uma maravilha da natureza situado no Lago de Nicarágua

Nicarágua
El Castillo, situado no rio San Juan, foi construída pelos espanhóis para parar de atacar os piratas britânicos Granada. 
Ela agora abriga um museu

Capital: Managua

Tamanho: 129,494 km²

População: 4.8m

Moeda: Córdoba

Idioma: Espanhol

Visto: Não é necessário para os cidadãos da Comunidade Europea.

Comida: O destaque é a lagosta fresca por apenas 3 dólares – não dá para resistir!

Bebida: A Nicarágua é a terra de milhares de frutas, portanto experimente os sucos frescos.

Festivais: Festivais elaboradas são organizados em cada cidade ou aldeia para celebrar o dia do santo patrono local.

Fonte: www.lata.org

Nicarágua

Nome oficial: República da Nicarágua (República de Nicaragua).

Nacionalidade: nicaragüense.

Data nacional: 15 de setembro (Independência).

Capital: Manágua.

Cidades principais: Manágua (864.201), León (123.865), Chinandega (97.387), Masaya (88.971), Granada (71.783) (1994).

Idioma: espanhol (oficial), inglês.

Religião: cristianismo 91,9% (católicos 76,7%, protestantes 15,2%), outras 8,1% (1995).

Geografia

Localização: oeste da América Central. 
Hora local: -3h. 
Área: 130.682 km2. 
Clima: tropical. 
Área de floresta: 56 mil km2 (1995).

População

Total: 5,1 milhões (2000), sendo eurameríndios 69%, europeus ibéricos 17%, afro-americanos 9%, ameríndios 5% (1996).
Densidade: 39,03 hab./km2. 
População urbana: 55% (1998). 
População rural: 45% (1998). 
Crescimento demográfico: 2,7% ao ano (1995-2000). 
Fecundidade: 4,42 filhos por mulher (1995-2000). 
Expectativa de vida M/F: 66/71 anos (1995-2000). 
Mortalidade infantil: 43 por mil nascimentos (1995-2000). 
Analfabetismo: 35,7% (2000). 
IDH (0-1): 0,631 (1998).

Política

Forma de governo: República presidencialista. 
Divisão administrativa: 15 departamentos e 2 regiões autônomas. 
Principais partidos: coalizão Aliança Liberal (AL) (Conservadores pela Democracia, Convergência Liberal, Liberal Constitucionalista-PLC, entre outros), Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN). 
Legislativo: unicameral – Assembléia Nacional, com 90 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos. 
Constituição em vigor: 1987.

Economia

Moeda: córdoba ouro. 
PIB: US$ 2 bilhões (1998). 
PIB agropecuária: 34% (1998). 
PIB indústria: 22% (1998). 
PIB serviços: 44% (1998). 
Crescimento do PIB: 2,8% ao ano (1990-1998). 
Renda per capita: US$ 370 (1998). 
Força de trabalho: 2 milhões (1998). 
Agricultura: Principalmente café, cana-de-açúcar, banana, algodão em pluma, milho, arroz e feijão. 
Pecuária: bovinos, suínos, aves. 
Pesca: 16,1 mil t (1997). 
Mineração: ouro, prata, gipsita.
Indústria: alimentícia, bebidas, refino de petróleo, química. 
Exportações: US$ 610 milhões (1998). 
Importações: US$ 1,6 bilhão (1998). 
Principais parceiros comerciais: EUA, Costa Rica, Guatemala, Panamá, Alemanha, El Salvador, Espanha e Japão.

Defesa

Efetivo total: 17 mil (1998). 
Gastos: US$ 29 milhões (1998).

Fonte: www.portalbrasil.net

Nicarágua

Nicarágua é um país da América Central.

A capital é Manágua.

A principal religião é o Cristianismo.

A principal língua é o Espanhol.

A costa do Pacífico da Nicarágua foi estabelecida como uma colônia Espanhola do Panamá no início do século 16. A independência da Espanha foi declarada em 1821 e o país se tornou uma república independente em 1838. A Grã-Bretanha ocupou a Costa do Caribe na primeira metade do século 19, mas aos poucos cedeu o controle da região nas décadas subseqüentes. A oposição violenta à manipulação e corrupção governamental se espalhou à todas as classes por 1978 e resultou em uma breve guerra civil que trouxe as guerrilhas Marxistas Sandinistas ao poder em 1979. O auxílio Nicaraguense aos rebeldes de esquerda em El Salvador causou aos Estados Unidos patrocinarem a contra guerrilha anti-Sandinista em grande parte da década de 1980. Eleições livres em 1990, 1996 e 2001, viram os Sandinistas derrotados, mas a votação em 2006 anunciou o retorno do ex-presidente Sandinista Daniel Ortega Saavedra. As eleições municipais de 2008 foram caracterizadas por irregularidades generalizadas. A infra-estrutura e a economia da Nicarágua – assoladas pela guerra civil anterior e pelo Furacão Mitch em 1998 – estão lentamente sendo reconstruídas, mas as instituições democráticas enfrentam novos desafios no âmbito da administração de Ortega.

A nação da Nicarágua é a maior república da América Central. Em 1972, a capital de Manágua e muitas comunidades vizinhas foram virtualmente destruídas em um grande terremoto. Em 1978 e 1979, a nação irrompeu numa violenta revolução que abalou o país ao seu núcleo e deu início a uma década de animosidade com o seu vizinho gigante ao norte, os Estados Unidos. Em 1990, a democracia chegou à Nicarágua. Ainda assim, grande parte dos danos do passado turbulento ainda têm de ser reparados.

Terra

A Nicarágua é um pouco maior do que o estado de Nova York (EUA); ela faz fronteira com Honduras ao norte, o Mar do Caribe a Leste, a Costa Rica, ao sul, e o Oceano Pacífico a oeste.

A Nicarágua, como a maioria da América Central, faz parte do “Anel do Fogo” do Oceano Pacífico, uma zona geológica marcada por muitos vulcões e freqüentes terremotos. O terremoto de 1972 foi o segundo maior tremor a devastar o país neste século (Manágua já havia sido destruída em 1931). A Nicarágua também tem dezenas de vulcões dentro de suas fronteiras. A maioria aumenta dramaticamente a partir da superfície da Depressão Nicaraguense, que fatia na diagonal por toda a nação. Esta depressão contém alguns dos vulcões mais ativos da América Central, incluindo o Cerro Negro, que entra em erupção quase continuamente, e o Momotombo, uma montanha lindamente simétrica que agora tem uma estação de energia geotérmica em sua base.

Os dois maiores lagos da América Central são encontrados dentro da Depressão Nicaraguense. O Lago Manágua é o menor e mais ao norte dos dois. A cidade de Manágua está localizada ao longo de sua costa. O lago é drenado pelo curto mas turbulento Rio Tipitapa, que desemboca no Lago da Nicarágua. O belo Lago da Nicarágua, que tem cerca de 90 milhas (150 km) de comprimento e 33 milhas (55 km) de largura, tem vários vulcões subindo de sua superfície. O lago é drenado pelo Rio San Juan, que forma parte da fronteira entre a Nicarágua e a Costa Rica antes de desaguar no Mar do Caribe. Uma das coisas mais curiosas sobre os dois maiores lagos da Nicarágua é que eles são o lar dos tubarões de água doce – o único lugar no mundo onde tais criaturas são encontradas. A presença dos tubarões é uma evidência que a depressão pode ter sido uma vez uma antiga conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico.

As cristas do Planalto Central sobem a leste da depressão, atingindo altitudes de 3.000 pés (1.000 m) à 6.500 pés (2.300 m). As cristas são separadas por vales profundos que drenam para o leste do Caribe. O escoamento das chuvas pesadas cria muitos grandes rios que esculpiram vales quando eles descem para o mar.

O Diriamba Highlands, muito menor em elevação, separa parte da depressão do Oceano Pacífico. Cinzas da erupção de vulcões nas proximidades cobrem grande parte da área.

As extensas planícies escassamente povoadas do Caribe são às vezes chamadas de Costa do Mosquito. Essas terras baixas, compreendendo o um terço a leste da Nicarágua, são as mais úmidas seções da América Central. A Costa do Mosquito é a fronteira da Nicarágua, uma terra de corridas do ouro, tartarugas marinhas ameaçadas de extinção, plantações, Índios, e cidades cujos nomes recordam as primeiras colônias Britânicas ao longo da costa do Caribe.

Clima

Ventos alíseos quentes e úmidos sopram constantemente do Caribe por toda a planície costeira e nas encostas orientais das montanhas. Considerando o leste da Nicarágua continuamente quente e chuvoso, a estação chuvosa no oeste da Nicarágua se estende apenas de Maio a Outubro, quando a precipitação total é de 40-60 polegadas (100 a 150 cm), a maior parte dela vindo na forma de chuvas à tarde ou à noite . As temperaturas variam de acordo com a altitude. As altas temperaturas e a alta umidade podem tornar a vida extremamente desconfortável em algumas áreas.

Vegetação

Encharcadas pelas fortes chuvas que excedem 100 polegadas (250 cm) por ano, as cristas e encostas orientais das montanhas são cobertas por densas florestas tropicais. Estas florestas proporcionam um habitat ideal para a fauna variada e abundante do país. As encostas ocidentais mais secas e a Depressão Nicaraguense eram antes cobertas por uma floresta estacional semidecidual, mas a maioria das árvores foram cortadas para criar terra para a agricultura e pastoreio. Árvores dispersas e arbustos agora pontuam esta parte do país, que se torna bastante empoeirado durante a estação seca. Na parte norte do planalto estão extensos bosques de pinheiros que formam o limite meridional das árvores coníferas da América do Norte. Cerca de 35 por cento da Nicarágua é coberto por florestas e bosques.

Recursos Naturais

Sem dúvida, o solo bom e a água razoavelmente abundante são os mais valiosos recursos naturais da Nicarágua. Sem eles, a agricultura produtiva seria impossível. A água também é usada para uma variedade de outros fins, incluindo a geração de eletricidade.

As florestas do país uma vez forneceram vastas quantidades de madeiras de alta-qualidade como o mogno e o cedro Espanhol, mas as exportações de madeira caíram drasticamente desde 1980, devido tanto à instabilidade política como à incapacidade de conservar os valiosos recursos da madeira. A principal causa da destruição da floresta é a coleta de lenha pelas pessoas pobres nas áreas rurais. Estima-se que quase todas as florestas do país terão desaparecido até 2020 se o ritmo de destruição atual continuar.

Pequenas quantidades de ouro e prata foram descobertas nas terras altas durante o período colonial. A posterior descoberta de ricas jazidas de ouro na parte nordeste do país fizeram da exportação de ouro a líder da nação de 1938-1949. Grandes depósitos de cobre foram descobertos na mesma área durante a década de 1950, mas estes ainda não foram totalmente explorados.

Cidades

Para um país com pouca indústria, a proporção de pessoas vivendo em vilas e cidades é bastante elevada. Cerca de 63 por cento das pessoas são classificadas como habitantes urbanos, e as cidades estão crescendo a uma taxa anual de 4,6 por cento ao ano.

Manágua, capital do país desde 1858, está localizada na costa sul do Lago Manágua. O governo tem feito pouco progresso na reconstrução da cidade desde o terremoto de 1972, apesar de um novo parque ter transformado a área do lago em uma zona pedonal, onde eventos culturais são realizados, e uma moderna catedral Católica Romana ter sido construída a sul do centro da cidade antiga. Uma seção interessante é a do distrito Barrio Martha Quezada – conhecido por algumas pessoas locais como “gringolândia” – onde mochileiros dos Estados Unidos, Canadá e outras nações tendem a se reunir. Manágua é uma cidade em expansão, tornando difícil chegar aos destinos na periferia.

León, a cidade mais importante ao norte de Manágua, tem um charme colonial incomparável na Nicarágua. Ruas estreitas, telhados vermelhos, casas de tijolo de adobe, portas de madeira espessas, e prédios antigos, tudo contribui para a atmosfera singular. León é considerada a capital intelectual do país.

Granada, a maior cidade ao sul de Manágua, é uma agradável cidade sonolenta às margens do Lago de Nicarágua.

Bluefields é a principal cidade na Costa do Mosquito. A capital do protetorado Britânico da Costa do Mosquito até que ele foi devolvido para a Nicarágua em 1850, Bluefields é o principal porto da nação Caribenha. A cidade sofreu grandes danos durante a luta pós-revolucionária entre os contras e os Sandinistas.

População

Quase 70 por cento dos Nicaragüenses se identificam como mestiços – pessoas de ascendência Espanhola e Índia. Nove por cento das pessoas são os negros, em sua maioria descendentes dos trabalhadores que vieram da Jamaica há muitos anos para trabalhar nas plantações na costa leste da Nicarágua. O restante da população é branca (17 por cento) e Índia (5 por cento).

A densidade de população da Nicarágua é a mais baixa de qualquer país na América Central. Apesar da grande quantidade de espaço disponível, a população da Nicarágua é desigualmente distribuída, com a maioria das pessoas vivendo na costa do Pacífico do país.

A taxa de crescimento da população da Nicarágua é consideravelmente superior à média mundial. As taxas de natalidade permanecem elevadas e as taxas de mortalidade têm caído como resultado de melhorias na assistência médica, saneamento e nutrição. A Nicarágua, portanto, tem uma população muito jovem, uma situação demográfica que criou todo um conjunto de desafios sociais e educacionais muito diferentes daqueles nos Estados Unidos.

A maioria dos Nicaragüenses são muito pobres. Uma medida de pobreza ou riqueza é o do número de telefones por pessoa. Em 1993, a Nicarágua tinha somente 60.000 telefones, ou 1,5 por 100 habitantes. Quase todo mundo fala o Espanhol, e 95 por cento das pessoas são Católicos Romanos. A fé da Morávia, introduzida por missionários Britânicos, é predominante na costa do Caribe.

Uma refeição típica consiste de ovos ou carne, feijão e arroz, uma salada, tortillas, e frutas da estação. Um prato tradicional é o bajo, uma mistura de carne, banana e mandioca. Outro é o vigorón, mandioca servida com peles de porco frita e salada de repolho. A bebida popular é o tiste, feita a partir do cacau e milho.

A música da Nicarágua é animada e colorida. Bluefields, uma cidade em grande parte Inglês-falante na costa do Caribe, é um centro para a música reggae. O Arquipélago de Solentiname na parte sul do Lago Nicarágua é um refúgio para artistas, poetas e artesãos. A Nicarágua tem uma longa herança de grande poesia. Rubén Darío (1867-1916) é o mais conhecido dos autores do país.

Economia

A Nicarágua sempre foi um país predominantemente agrícola. No lado do Pacífico, o café e o algodão são de longe as mais importantes culturas comerciais. Em 1992, mais terra foi dedicada ao café do que qualquer outra cultura, e o café é o líder de exportação do país em termos de valor. Quase 66% da safra do café vem da parte norte do Planalto Central, na zona norte e leste da cidade de Estelí.

No início de 1980, o algodão tornou-se a segunda maior exportação vencedora da Nicarágua. A produção está centrada nas grandes fazendas ao longo da costa do Pacífico Central. Infelizmente, o crescimento da indústria do algodão tem criado sérios problemas. A erosão do solo e a poluição pelo uso pesado de pesticidas tornaram-se sérias preocupações no distrito do algodão. Os rendimentos e as exportações têm ambos declinado desde 1985.

As plantações de bananas são significativas nas planícies do Caribe. Após a doença dizimar a maior parte das plantas de banana da região nos anos antes de 1945, foram feitas tentativas de diversificar as culturas. Hoje a maioria das bananas da Nicarágua são cultivadas no noroeste do país, perto do porto de Corinto; a cana de açúcar também é crescida no mesmo distrito.

As fazendas de subsistência, onde o alimento é cultivado principalmente para o consumo da família rural, em vez de para a venda, são encontradas em toda a Nicarágua. As culturas alimentares favoritas cultivadas em tais fazendas incluem o arroz, feijão, milho, frutas cítricas e mandioca. A mandioca, uma raiz um pouco semelhante à batata, é um alimento importante nas regiões tropicais. As raízes da planta podem ser consumidas cozidas e fatiadas, ou moídas em farinha. A mandioca também é o principal ingrediente do pudim de tapioca.

As terras baixas do Pacífico e as partes do meio e do sul do Planalto Central são as principais áreas de criação de gado. Um número particularmente grande de gado são encontrados a leste do Lago Nicarágua.

Começando na década de 1960, o camarão tornou-se um grande negócio em ambas as costas do Pacífico e do Caribe. Os principais centros de pesca de camarões na costa do Pacífico são Corinto e San Juan del Sur. Barcos de pesca no lado do Caribe trazem o camarão, bem como as lagostas para as plantas de processamento em Puerto Cabezas, Bluefields, e Laguna de Perlas.

A indústria madeireira, concentrada principalmente no terço oriental do país, tem estado letárgica desde 1980, com suas atividades limitadas por diversos problemas. Primeiro, as melhores árvores nos lugares mais acessíveis já foram cortadas. Além disso, os bosques puros de árvores são incomuns nas florestas tropicais. Centenas de espécies por acre são geralmente a regra, complicando a tarefa da colheita. Além disso, as madeiras mais valiosas densamente não irão flutuar. Como resultado, estas árvores devem ser transportadas para fora da floresta, em vez de flutuarem rio abaixo de uma serraria. Finalmente, mais e mais restrições estão sendo colocadas devido às crescentes preocupações sobre a destruição das florestas tropicais. Mas o madeiramento continua, apesar desses obstáculos; na verdade, uma árvore de madeira simples pode valer milhares de dólares.

A turbulência política teve um grave impacto sobre a indústria da mineração. As exportações de ouro estão baixas, e pouco esforço tem sido feito para desenvolver as grandes jazidas de cobre do nordeste.

O combate durante a revolução destruiu quase 33% da indústria da Nicarágua. Enquanto ela se reconstrói, o governo está tentando mudar o mix industrial do país e atingir a descentralização. Antes da revolução, mais de 60 por cento da produção industrial do país, em valor, estava concentrada em Manágua. A política de descentralização industrial pode ajudar a retardar o crescimento das maiores cidades, enquanto ajuda na redistribuição de renda para as áreas empobrecidas. As grandes indústrias incluem o processamento de alimentos, a produção de cimento, a fabricação de metais e o refino de petróleo. A usina hidrelética Centroamérica no Rio Tuma no Planalto Central foi ampliada, e outros projetos hidrelétricos têm sido retomados para ajudar a fornecer eletricidade para as novas indústrias do país.

O núcleo econômico da Nicarágua está localizado na zona do Pacífico, e as redes ferroviária e rodoviária refletem a concentração da atividade. O sistema ferroviário de propriedade do governo – um ineficiente perdedor de dinheiro – está sendo gradualmente substituído pelo transporte por caminhão. O transporte em todo o resto da nação é muitas vezes inadequado. Por exemplo, não se pode viajar todo o caminho por rodovia de Manágua para a costa do Caribe. A estrada termina na cidade de Rama, e o resto da viagem deve ser concluída por barco abaixo do Rio Escondido – uma jornada de cinco horas.

Corinto é o único porto moderno de águas profundas na Nicarágua. Ele lida com exportações agrícolas e com importações de carga em geral. O petróleo é descarregado em Puerto Sandino, de onde ele viaja por gasoduto a uma refinaria em Manágua. O comércio com outras nações da América Central tem aumentado nos últimos anos.

Economia – visão geral:

Nicarágua, o país mais pobre da América Central e o segundo mais pobre no hemisfério, tem subemprego generalizado e pobreza. EUA-América Central Acordo de Livre Comércio (Cafta) está em vigor desde Abril de 2006 e se expandiu as oportunidades de exportação para muitos produtos agrícolas e manufaturados. Têxteis e vestuário de contas por cerca de 60% das exportações da Nicarágua, mas os aumentos do salário mínimo durante o governo ORTEGA provavelmente vai corroer sua vantagem comparativa no setor. ORTEGA promoção de iniciativas de negócios mistos, de propriedade das empresas estatais Nicarágua e da Venezuela de petróleo, juntamente com o Estado de Direito fraco, poderia minar o clima de investimento para empresas nacionais e internacionais privadas no curto prazo. Nicarágua depende de ajuda econômica internacional para atender interno e externo obrigações de dívida de financiamento. Doadores estrangeiros reduziram este financiamento, no entanto, em resposta a novembro de fraude eleitoral de 2008. No início de 2004, a Nicarágua garantiu cerca de US $ 4,5 bilhões em redução da dívida externa sob os Países Pobres Altamente Endividados (HIPC). Manágua ainda luta com um elevado nível de endividamento público, no entanto, ele conseguiu reduzir essa carga em 2011. A economia cresceu a uma taxa de cerca de 4% em 2012.

História

Os conquistadores Espanhóis, viajando do Panamá, chegaram pela primeira vez na Nicarágua em 1519. Eles encontraram as margens sudoeste do Lago da Nicaragua densamente povoadas por povos indígenas pacíficos, que deram aos Espanhóis muito do pouco ouro que possuíam. Os Espanhóis prometeram voltar em busca de mais tesouros.

A promessa do ouro da Nicarágua não se desenvolveu. Os colonos que fundaram as colônias de Granada e León, em 1524, rapidamente descobriram que a área continha pouco ouro. No entanto, os colonos logo aproveitaram os ricos solos em torno das margens do Lago da Nicarágua. Os colonos em Granada cresceram culturas rentáveis, como o açúcar, o cacau, e o índigo. A próspera comunidade de Granada parece ter sido a escolha lógica para se tornar a capital colonial da região.

Por outro lado, os colonos em León mal conseguiam subsistir com o milho, feijão e arroz que estavam cultivando. No entanto, os Espanhóis selecionaram esta cidade pobre como sua capital, principalmente por causa de seu bom acesso ao Oceano Pacífico. Os povos de Granada ficaram indignados, e uma violenta rivalidade entre as duas cidades se seguiu. Nenhuma poderia ganhar a queda de braço, de modo que Manágua, localizada entre as duas cidades rivais, foi finalmente escolhida como a capital de compromisso em 1858.

A Nicarágua se tornou um estado totalmente independente em 1838, após a desintegração das de curta duração Províncias Unidas da América Central. Em 1855, líderes do Partido Liberal convidaram o aventureiro Americano William Walker para vir para a Nicarágua e tomar o poder. Chegando em Maio daquele ano, ele tomou Granada em um ataque de surpresa. Walker se nomeou comandante das forças, e foi eleito presidente no ano seguinte. Walker, que tinha o apoio de um grupo de empresários dos EUA, planejava criar um império na América Central, construir um canal entre o Atlântico e o Pacífico, e importar escravos Africanos para trabalhar a terra. No entanto, um exército combinado da América Central expulsou Walker da Nicarágua em 1857. Três anos mais tarde, depois de outra tentativa de invasão, Walker foi executado pelas autoridades de Honduras.

Em 1912, confrontados com uma séria rebelião, os líderes do Partido Conservador pediram aos Estados Unidos para ajudar a restaurar a paz. Em resposta a este pedido, Marines dos EUA foram enviados para a Nicarágua. Estas forças permaneceram até 1933 (com exceção de uma ausência de nove meses em 1925 e 1926). Durante os últimos cinco anos de sua ocupação, os nacionalistas liderados pelo General Augusto César Sandino travaram uma guerra de guerrilha para expulsar os marines fora da Nicarágua. Por esta altura, os marines tinham treinado uma força militar da Nicarágua, a Guarda Nacional, liderada pelo General Anastasio Somoza García. Após os marines se retirarem, Sandino foi assassinado por ordem de Somoza.

Anastasio Somoza, conhecido pelos Nicaragüenses como Tacho, governou como um ditador desde 1937 até seu assassinato em 1956. Na década de 1950, Somoza e sua família haviam acumulado enormes quantias de dinheiro e propriedades rurais do tamanho igual ao do país de El Salvador. Após a morte do Tacho, seus dois filhos cada um tomou uma vez como presidente. O mais novo, o General Anastasio Somoza Debayle (“Tachito”), dominou o país de 1963 até sua queda em 1979. Mais tarde ele foi assassinado no Paraguai.

A revolução Sandinista de 1978-1979, que acabou com a dinastia Somoza foi organizada pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), um movimento rebelde de esquerda fundado em 1961. A revolução tinha amplo apoio popular. Mais de 30.000 feridos e danos materiais generalizados ocorreram antes dos Sandinistas serem capazes de sair vitoriosos. Esta revolução foi apenas uma de quatro em toda a história da América Latina a ter produzido uma reforma economica e social verdadeira. Sob a liderança de Daniel Ortega Saavedra, os Sandinistas assumiram o controle do governo nacional e começaram um programa destinado a melhorar as condições de vida para os empobrecidos Nicaragüenses rurais.

A pedra angular do esforço Sandinista foi um programa de reforma agrária. A lei da reforma agrária que passou em 1981 garantia a todos os cidadãos o direito à propriedade privada da terra se o terreno fosse usado de forma produtiva e eficiente. Embora a expropriação das grandes propriedades fosse permitida, essas apreensões eram raras porque o governo já havia confiscado 2.000.000 acres (810 mil hectares) de terra (cerca de 20 por cento de todas as terras agrícolas na Nicarágua) da família Somoza. Os Sandinistas estavam prestes a converter esta terra em fazendas do estado.

A lei da reforma agrária foi alterada em 1986 para permitir a expropriação de qualquer terra ociosa não utilizada, ou alugada em excesso de 850 acres (345 hectares) na área do Pacífico e 1.700 acres (690 hectares) no resto do país.

A terra que foi expropriada poderia ser redistribuída em qualquer uma das três formas: como grandes fazendas do estado em escala comercial, com trabalho assalariado; como cooperativas de produtores; ou como pequenas propriedades privadas. A maior parte das terras expropriadas logo após a revolução foi usada para criar fazendas do estado. Por 1985, no entanto, 95 por cento foram para as cooperativas, e o restante foi dividido em pequenas explorações privadas. Ao todo, quase 1 milhão de acres (400.000 hectares) foram expropriados de mais de 500 proprietários de terras, principalmente nas planícies do Pacífico.

O programa de reforma agrária Sandinista experimentou um sucesso moderado. O abastecimento interno de muitos alimentos aumentou dramaticamente em relação aos níveis pré-revolucionários, embora não o suficiente para eliminar a escassez. Os níveis de emprego rural subiram, e os rendimentos agrícolas tornaram-se significativamente mais elevados do que eram na época de Somoza. Infelizmente, a exportação de culturas diminuiu, e as rendas urbanas caíram.

Os Sandinistas também conseguiram alcançar melhorias modestas no âmbito dos cuidados da saúde, embora a escassez de remédios e equipamentos médicos permaneceu um problema. Além disso, os Sandinistas lançaram uma campanha de alfabetização massiva usando muitos professores voluntários de Cuba. Como resultado, a taxa de alfabetização aumentou substancialmente a partir da figura pré-revolucionária de 55 por cento da população adulta.

Os Sandinistas, que pareciam ser Marxistas na orientação, receberam ajuda de Cuba e da extinta União Soviética e apoiaram os rebeldes de esquerda em El Salvador. Tais posições estavam em conflito com os interesses dos EUA na região. O governo dos EUA apoiou ativamente um grupo de contra-revolucionários conhecido como “contras”. Os contras operavam principalmente dos santuários do outro lado da fronteira norte de Honduras. Eles nunca foram capazes de alcançar uma vitória militar significativa. Sob os termos de um plano regional de paz assinado pelos líderes de cinco nações da América Central em 7 de Agosto de 1987, os contras foram desmantelados após eleições democráticas serem realizadas na Nicarágua, em Fevereiro de 1990. Os Sandinistas perderam estas eleições devido ao descontentamento produzido por suas restrições anteriores sobre a oposição, a coletivização da agricultura e a escassez generalizada de muitos itens domésticos, incluindo sabão, óleo de cozinha e outros itens essenciais. Anistia foi concedida a ambos os lados pelos crimes cometidos durante o conflito, e um embargo econômico dos EUA contra a Nicarágua foi levantado.

Para a surpresa de muitos observadores, os Sandinistas deixaram o poder pacificamente. O líder da FSLN Daniel Ortega Saavedra, que ganhara a presidência em 1984 em eleições boicotadas por grande parte da oposição, entregou o cargo para Violeta Barrios de Chamorro, a candidata apoiada pelos EUA da União da Oposição Nacional de livre-mercado. Seu falecido marido, Pedro Joaquín Chamorro, um jornalista que defendia a derrubada da dinastia dos Somoza, era um dos heróis políticos da Nicarágua. Foi seu assassinato em 1978, de fato, que desencadeou a revolta anti-Somoza que finalmente tornou-se a revolução Sandinista. A própria Violeta Chamorro tinha sido originalmente um membro da junta Sandinista revolucionária que tomou o poder em Julho de 1979, mas logo ela pediu demissão e começou a falar contra as políticas econômicas de esquerda e sua perseguição de opositores pelos Sandinistas.

Após a eleição de 1990, o governo Chamorro embarcou em um vigoroso programa de privatizar empresas que haviam sido expropriadas pelos Sandinistas. Sua administração também começou a dividir as fazendas do estado entre os ex-combatentes. Disputas legais sobre a propriedade, no entanto, retardaram ambos os processos. Embora as relações da Nicarágua com os Estados Unidos melhorassem dramaticamente, o interesse dos EUA na Nicarágua diminuiu drasticamente com o fim da Guerra Fria. Os esforços para expandir a indústria tiveram pouco sucesso. A imposição de severas medidas de austeridade econômica permitiram que o governo Chamorro reduzisse a inflação de mais de 1.000 por cento em 1990 para apenas 12 por cento em 1994.

Em Outubro de 1996, José Arnoldo Alemán Lacayo do conservador Partido Liberal da Nicarágua foi eleito presidente. Nas eleições presidenciais de Novembro de 2001, Enrique Bolaños do Partido Liberal derrotou o ex-líder rebelde Ortega. Em 2006, porém, o longo esforço de Ortega para voltar ao poder foi finalmente bem sucedido.

A Suprema Corte depois reinterpretou a proibição constitucional sobre mandatos consecutivos ou que exerceram a presidência mais de duas vezes para permitir que Ortega concorresse à reeleição em Novembro de 2011. Em um esforço para melhorar suas chances de reeleição, ele recompensou seus partidários com cargos no governo. Ele também reacendeu uma disputa fronteiriça com a Costa Rica em Novembro de 2010; a Costa Rica levou a questão ao Tribunal Internacional de Justiça em Haia.

Governo

A Constituição da Nicarágua de 1987 organizou o governo em três ramos independentes. O poder executivo é dirigido por um presidente, que é eleito para um mandato único de seis-anos. O Poder Legislativo é composto de uma câmara – a Assembleia Nacional, em que os representantes são eleitos para mandatos de seis-anos. As reformas constitucionais aprovadas em 1995 reduziram os poderes da presidência em favor daqueles do legislativo. Outras alterações aprovadas em 2000 tornaram mais difícil para os partidos mais pequenos competirem com o Partido Liberal e os Sandinistas. O sistema judicial é composto de vários níveis de tribunais que administram um sistema legal baseado no direito civil.

James N. Snaden

Fonte: Internet Nations

Nicarágua

Nicarágua é o maior país da América Central.

Encerrada como uma colônia da Espanha em 1520, a Nicarágua ganhou sua independência em 1821.

Violenta oposição à manipulação governamental e da corrupção se espalhou para todas as classes em 1978 e resultou em uma guerra de curta duração civil que trouxe os guerrilheiros marxistas sandinistas ao poder, em 1979.

Ajuda a rebeldes de esquerda da Nicarágua, em El Salvador causou os EUA de patrocinar guerrilheiros anti-sandinistas contra por boa parte da década de 1980.

As eleições livres em 1990 e novamente em 1996 viu os sandinistas derrotado.

O país tem lentamente reconstruiu sua economia durante a década de 1990, mas foi duramente atingido pelo furacão Mitch em 1998.

Nome Oficial: Republica de Nicarágua.

Forma curta: Nicarágua.

Capital: Manágua

Outras Cidades: Granada, León, Jinotega, Matagalpa, Chinandega, Masaya.

Governo

Tipo: República.
Independência:
 1821 (da Espanha).
Constituição:
 A 1987 sandinista da era Constituição foi alterada em 1995 para proporcionar uma distribuição mais uniforme de poder entre os quatro ramos do governo e novamente em 2000 para aumentar o Supremo Tribunal Federal e do Gabinete do Controlador Geral e de fazer alterações às leis eleitorais.

Geografia

Localização: América Central
Área:
 130,370 km ² (50.336 km ²).
Terreno:
 extensas planícies costeiras do Atlântico subindo para centrais montanhas do interior; estreita planície costeira do Pacífico interrompido por vulcões.
Clima: 
tropical em terras baixas; mais frio no planalto.
Recursos naturais:
 terra arável, pecuária, pesca, ouro, madeira.
Produtos agrícolas:
 café, banana, algodão, cana de açúcar, arroz, milho, tabaco, gergelim, soja, feijão, carne bovina, carne de vitela, porco, aves, produtos lácteos.
Indústrias:
 produtos de processamento de alimentos, produtos químicos, máquinas e metais, têxteis, vestuário, refino de petróleo e distribuição, bebidas, calçados, madeira.
Moeda: 
Córdoba (NIO)

Fonte: www.nationsonline.org

Nicarágua

Nome oficial: República da Nicarágua

Organização do Estado: República Presidencialista

Capital: Manágua

Área: 129.494 Km²

Idioma: espanhol

Maiores cidades: Manágua, León, Chinandega, Masaya e Granada

População: 5.359.759 (est. 2004)

Unidade monetária: Córdoba

A Nicarágua é o maior país da América Central, com área de 129.494 km². É limitada, ao norte, por Honduras, ao sul pela Costa Rica, a leste pelo mar do Caribe e a oeste pelo Oceano Pacífico.

A Nicarágua pode ser dividida em três principais regiões: Planície do Pacífico, Montanhas do Centro-norte e Planície Caribenha ou Costa dos Mosquitos.

Os lagos, as chuvas e o solo fértil fazem da agricultura a principal atividade econômica desta região.

O Lago de Nicarágua apresenta mais de 400 ilhas e é o maior lago do país e liga-se ao mar do Caribe através do rio San Juan. A região Centro-norte apresenta diversas montanhas e vales. O solo é também bastante fértil, favorecendo a agricultura. O ponto culminante do país, o Pico Mogotón (2103), encontra-se nesta região, bem próximo a fronteira com Honduras.

A Costa dos Mosquitos representa quase a metade do território nicaragüense e abriga os principais rios do país. Esta é a região menos povoada, e a vegetação é de savana e florestas tropicais.

O clima do país varia de acordo com a região e a altitude. A Planície do Pacífico apresenta clima quente e uma estação seca e outra úmida. O índice pluviométrico desta região é de 1900 mm anuais. A Costa dos Mosquitos apresenta clima quente e úmido, com índices pluviométricos anuais em torno de 3300 mm. A região montanhosa, no entanto, apresenta clima mais frio.

Sistema Político

A Nicarágua é dividida administrativamente em 15 Departamentos (Boaco, Carazo, Chinandega, Chontales, Esteli, Granada, Jinotega, Leon, Madriz, Managua, Masaya, Matagalpa, Nueva Segovia, Rio San Juan, Rivas) e 2 regiões autônomas (Atlantico Norte e Atlantico Sur).

Poder Executivo

O Presidente e o Vice presidente são eleitos pelo voto popular para mandato de cinco anos.

O gabinete é formado pelos seguintes Ministérios: das Relações Exteriores, do Governo, da Defesa, da Educação, da Família, do Ambiente e Recursos Naturais, Agropecuário e Florestal, do Trabalho, do Fomento, Indústria e Comércio, da Fazenda e Crédito Público, da Saúde, do Transporte e Infra-estrutura, do Trabalho.

O Presidente Enrique Bolanos Geyer, do Paritdo Liberal Constitucional (PLC), tomou posse em 10 de janeiro de 2002. As próximas eleições estão previstas para novembro de 2006.

Poder Legislativo

Assembléia Nacional (unicameral), com 92 membros eleitos por representação proporcional para mandato de cinco anos. Os principais partidos são a Coalizão Aliança Liberal (AL) e a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN).

Poder Judiciário

Corte Suprema com 16 juizes eleitos pela Assembléia Nacional para mandato de cinco anos.

Economia

Indicadores Econômicos

PIB: PPP US$ 11,6 bilhões (est. 2003)
PIB per capita:
 PPP US$ 3.742
Inflação:
 3,7% (2002)
Desemprego: 
22% (est. 2003), existe considerável sub-emprego.

Principais Setores na Composição do Produto Interno Bruto (1997):

Agricultura: 28,9%
Indústria:
 25,4%
Serviços:
 45,7%

Exportação

US$ 637 milhões (2002)
Pauta de exportação: 
café, camarões, lagostas, algodão, tabaco, bananas, carne bovina, açúcar e ouro.
Destino:
 EUA 35.9%, El Salvador 17.2%, Costa Rica 8.1%, Honduras 7.3%, México 4.6%, Guatemala 4.3% (2003)

Importação

US$ 1,658 bilhão (est. 2003)
Pauta de importação:
 máquinas e equipamentos, matérias-primas e bens intermediários, bens de capital, bens de consumo, petróleo, combustível e lubrificante.
Origem:
 EUA 24.9%, Venezuela 9.7%, Costa Rica 9%, México 8.4%, Guatemala 7.3%, El Salvador 4.9%, Japão 4.3% (2003)
Principais parceiros comerciais:
 EUA, Venezuela, Costa Rica,Guatemala, Panamá, Alemanha, El Salvador, Espanha.

Política Externa

A política externa do governo Bolaños está claramente alinhada com as diretrizes emanadas dos EUA, e de forma mais ostensiva e abrangente que a dos dois governos liberais anteriores. O Presidente Bolaños se identifica com a atual política republicana de Bush e aspira a ser interlocutor privilegiado para representar posições centro-americanas junto a Washington e vice-versa.

O plano de desarmamento gradual da região centro-americana, de inspiração americana, foi iniciado pela Nicarágua – em nome da pacificação regional, e a favor de envolvimento das forças armadas regionais no combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo.

Os projetos integracionistas do istmo centro-americano também têm grande relevância para a política externa nicaragüense. Esses projetos são vistos como mecanismos facilitadores para a superação de questões pendentes de fronteira. Nos últimos dois anos, houve progressos no processo de estabelecimento da união aduaneira centro-americana.

A intensificação dos contatos intra-regionais é parte do processo de pacificação em curso, depois de guerras civis interpostas nas duas décadas anteriores na Nicarágua, El Salvador, Honduras e Guatemala. A maior integração com os países da América do Sul ainda não foi suficientemente explorada, mas já é melhor percebida – sobretudo em áreas como a cooperação cultural (bolsas de estudo), técnico-científica (no esquema horizontal de assistência sul-sul) e no potencial do fluxo de comércio. O aprofundamento da cooperação com blocos como o Mercosul e a CAN agregará massa crítica ao país, que carece de maior peso no cenário internacional.

Merecem destaque, finalmente, as relações com Taiwan, país que presta importante assistência financeira à Nicarágua e aos demais países centro-americanos. Para Taiwan, a Nicarágua e a América Central representam apoio político, mediante seu reconhecimento como estado soberano.

Relações bilaterais

As relações do Brasil com a Nicarágua desenvolvem-se em quadro de cordialidade e modesta intensidade. O furacão “Mitch”, de final de 1998, que destruiu grande parte da infra-estrutura econômica da Nicarágua, gerou maior cooperação brasileira em termos de assistência emergencial (doação de medicamentos e equipamentos médicos).

A cooperação técnico-científica e cultural é linha de atuação importante. Está amparada no Acordo Básico assinado em 1987 e se concentra nas áreas agro-pecuária, energia alternativa e renovável, pesquisas de qualidade industrial e agrícola (sementes), saneamento básico e educação.

O Centro de Estudos Brasileiros (CEB) de Manágua oferece cursos de ensino de português a cerca de 180 estudantes ao ano. O CEB é instrumento importante para a difusão da cultura brasileira. As novelas de televisão, bem como a música popular e o futebol brasileiros gozam de grande popularidade e contribuem para a divulgação da cultura brasileira.

O cancelamento da dívida da Nicarágua com o Brasil foi a medida de maior impacto dos últimos anos no relacionamento bilateral. Em maio de 2002 o Brasil perdoou 95% da dívida nicaragüense, acumulada na década de 80.

Fonte: www2.mre.gov.br

Nicarágua

Nome completo: República da Nicarágua

População: 5,8 milhões (ONU, 2011)

Capital: Manágua

Área: 120.254 km ² (46.430 milhas quadradas)

Principais idiomas: espanhol, inglês, línguas indígenas

Principal religião: Cristianismo

Expectativa de vida: 71 anos (homens), 77 anos (mulheres) (ONU)

Unidade monetária: 1 ouro cordoba = 100 centavos

Principais exportações: café, carne, marisco, tabaco, açúcar, gado, ouro

RNB per capita: 1.170 $ EUA (Banco Mundial, 2011)

Domínio da Internet:. Ni

Código de discagem internacional: 505

Perfil

Nicarágua está se esforçando para superar os efeitos pós-ditadura de guerra, civil e calamidades naturais, que deixaram-se um dos países mais pobres do hemisfério ocidental.

Nicarágua tem se apoiado tradicionalmente em exportações agrícolas para sustentar sua economia, com empurra para diversiy em produção em 1950 e 1990.

Mas o país escassa riqueza nacional beneficiou principalmente algumas famílias de elite de ascendência espanhola, em particular a família Somoza, em meados do século 20. Esta dinastia governou o país com o apoio dos EUA entre 1937 e da revolução sandinista em 1979.

Os sandinistas começaram redistribuir propriedade e fez um enorme progresso nas esferas de saúde e educação, mas a sua orientação pró-Cuba alarmou os Estados Unidos, que lançou uma campanha sustentada de embargo e de subversão armada.

Nicarágua
Uma estátua em Manágua homenageia Augusto Sandino, cuja rebelião contra os 
militares dos EUA fez dele um símbolo de toda a América Latina

Os EUA em particular armado e financiado milhares de rebeldes Contra a realizar ataques a partir de bases na Nicarágua Honduras e Costa Rica, e minado portos nicaragüenses.

Em 1990, quando os sandinistas foram derrotados em eleições realizadas como parte de um acordo de paz, a renda per capita da Nicarágua havia caído, a inflação estava fora de controle ea infra-estrutura estava em frangalhos.

Paz trouxe algum crescimento econômico, baixa inflação e baixo desemprego. Mas isso foi contrabalançado pela devastação causada pelo furacão Mitch em 1998, que matou milhares de pessoas, deixou 20% da população de rua e causou bilhões de dólares em danos.

Indústria da Nicarágua turística modesta – que tinha tudo, mas entrou em colapso por início dos anos 1990 – é visto como uma possível fonte de receita fora das esferas vulneráveis de têxteis, vestuário e exportações agrícolas. Atrações do país incluem fauna ricas florestas, vulcões, praias e arquitetura colonial da época, como a que se encontra na cidade de Leon.

Uma cronologia dos principais eventos:

1522 – O explorador espanhol Gil González de Ávila nomes Nicarágua depois de um chefe indígena local, Nicarao.

1523-1524 – Francisco Hernandez de Córdoba completa conquista da Nicarágua.

17a-18o séculos – pilhagem britânico e estender sua influência sobre os habitantes da costa do Caribe da Nicarágua.

1821 – A Nicarágua torna-se independente, mas é incorporada ao império mexicano.

1823 – A Nicarágua torna-se parte das Províncias Unidas da América Central, que também inclui Costa Rica, El Salvador, Guatemala e Honduras.

Independência

1838 – A Nicarágua torna-se totalmente independente.

1860 – British controle cede todo o país costa caribenha da Nicarágua.

1893 – general José Santos Zelaya, um liberal, toma o poder e estabelece uma ditadura.

1909 – As tropas dos Estados Unidos ajudar a depor Zelaya.

1912-1925 – EUA estabelece bases militares.

1927-1933 – Guerrilheiros liderados por Augusto Cesar Sandino campanha contra a presença militar dos EUA.

1934 – Sandino morto por ordem do comandante da Guarda Nacional, o general Anastasio Somoza Garcia.

Ditadura da família Somoza

1937 – General Somoza eleito presidente, anunciando o início de uma ditadura de 44 anos de comprimento por sua família.

1956 – General Somoza assassinado, mas é sucedido como presidente por seu filho, Luis Somoza Debayle.

1961 – Frente Nacional de Libertação Sandinista (FSLN), fundada.

1967 – Luis Somoza morre e é sucedido como presidente por seu irmão, Anastasio Somoza.

1972 – Manágua é devastada por um terremoto que mata entre 5.000 e 10.000 pessoas.

1978 – Assassinato do líder da oposição Democrática de Libertação da União, Pedro Joaquín Chamorro, desencadeia greve geral e reúne moderados e da FSLN em uma frente unida para derrubar Somoza.

Revolução Sandinista e EUA subversão

1979 – ofensiva FSLN militar termina com a derrubada de Somoza.

1980 – Somoza assassinado no Paraguai.

FSLN governo liderado por Daniel Ortega nacionaliza terras realizada pela família Somoza e transforma-lo em cooperativas.

1982 – US-patrocinados ataques de rebeldes Contra baseados em Honduras começar; estado de emergência declarado.

1984 – Daniel Ortega eleito presidente; portos dos EUA minas na Nicarágua e é condenado pela Corte Mundial para o fazer.

1987-1988 – Nicarágua liderança acordo de paz sinais e, posteriormente, mantém conversações com Contras.

1988 – O furacão deixa 180 mil pessoas sem casa.

Era Pós-sandinista

1990 – apoiado pelos EUA centro-direita União Nacional Oposição derrota FSLN nas eleições; Violeta Chamorro se torna presidente.

1992 – Terremoto torna 16.000 pessoas desabrigadas.

1996 – Arnoldo Aleman eleito presidente.

1998 – O furacão Mitch causa devastação maciça. Cerca de 3.000 pessoas são mortas e centenas de milhares de pessoas estão desabrigadas.

2000 – FSLN eleições municipais vitória Manágua.

Novembro de 2001 – o candidato do partido Liberal Enrique Bolanos bate seu rival sandinista Daniel Ortega, na eleição presidencial.

De dezembro de 2003 – O ex-presidente Arnoldo Alemán preso por 20 anos por corrupção. Um ano mais tarde, ele é transferido para prisão domiciliar. Ele é libertado em 2009 em meio a controvérsia.

Dívidas apuradas

Janeiro de 2004 – Banco Mundial cancela 80% da dívida da Nicarágua a essa instituição.

Julho de 2004 – Acordo com a Rússia escreve fora multi-bilhões de dólares da dívida da Nicarágua era soviética.

Abril de 2005 – O aumento dos preços dos combustíveis e do custo de vida das semanas de gatilho algumas vezes violentos protestos de rua.

Junho de 2005 – O governo e uma aliança de oposição, que controla o Congresso, se envolverem em uma luta de poder. OEA, José Miguel Insulza cabeça tenta mediar, sem sucesso.

Outubro de 2005 – Crise política facilita o Congresso concorda em adiar as reformas constitucionais, que irá enfraquecer os poderes do presidente, até que o presidente Bolanos deixa o cargo em 2007.

Abril de 2006 – acordo de livre comércio com os EUA entrar em vigor. Congresso aprova o Acordo de Comércio Livre da América Central (Cafta) em outubro de 2005.

Outubro de 2006 – O presidente Bolanos, anuncia planos para construir um canal ligando o novo navio oceanos Atlântico e Pacífico.

MPs aprovar um projeto de lei que proíbe a nova e dura abortos, inclusive nos casos em que a vida da mãe está em risco.

Novembro de 2006 – Ex-presidente Daniel Ortega é devolvido ao poder nas eleições.

Outubro de 2007 – O Tribunal Internacional de Justiça de Haia estabelece uma longa disputa territorial entre Honduras e Nicarágua.

Outubro de 2009 – Tribunal Constitucional levanta proibição de presidente busca a reeleição.

2011 novembro – O presidente Ortega é reeleito para mais um mandato de cinco anos com uma vitória esmagadora.

2012 Setembro – O governo evacua cerca de 3.000 pessoas de áreas próximas ao vulcão San Cristóbal, que de repente entrou em erupção.

Fonte: news.bbc.co.uk

Nicarágua

Há pelo menos 10 mil anos o território onde está hoje a Nicarágua já era povoado conforme comprova uma pegada encontrada na região de Manágua.

Também há indícios de que vários séculos antes de Cristo o local recebeu migrações indígenas do México.

Foi Cristóvão Colombo que descobriu essa região do Pacífico. Porém, quem explorou o território foi Gil González de Ávila, que derrotou o povo comandado pelo cacique Nicarao. Em 1524, Francisco Hernández de Córdoba fundou as primeiras cidades, de León e Granada. Os espanhóis foram atraídos pelo ouro oferecido pelos indígenas, mas o metal logo se esgotaria. Com isso, León e Granada passaram a se dedicar à agricultura e ao comércio, surgindo uma grande rivalidade entre elas.

A região do Caribe nunca foi completamente dominada pelos espanhóis. Os ingleses também mantiveram fortes relações comerciais com os índios miskitos, que habitavam o território nicaragüense. Como conseqüência desse intenso contato, ainda hoje uma parte da população fala inglês e até chama de “espanhóis” os demais habitantes da Nicarágua que dominam este idioma.

Em 1821, a então colônia tornou-se independente da Espanha e, três anos, depois passou a fazer parte da Confederação de Repúblicas da América Central.

Deixou a aliança em 1839, tornando-se um Estado independente.

GEOGRAFIA

Localizado a Oeste da América Central, é o maior país da região. Limita-se ao Norte com Honduras, ao Sul com Costa Rica, a Leste com o mar do Caribe e a Oeste com o oceano Pacífico.

O país pode ser dividido em três principais regiões: planície do Pacífico, montanhas do Centro-Norte e planície Caribenha ou Costa dos Mosquitos. A planície do Pacífico possui clima quente, terras férteis e cerca de 40 vulcões. É nessa região que se encontram as principais cidades do país – Manágua, Granada e León.

Os lagos, as chuvas e o solo fértil tornam a agricultura a principal atividade econômica local. O lago de Nicarágua, com mais de 400 ilhas, é o maior do país e liga-se ao mar do Caribe por meio do rio San Juan.

A região Centro-Norte é recortada por montanhas e vales. O solo também é fértil, favorecendo a agricultura. O ponto culminante da Nicarágua, o Pico Mogotón (2.103m), encontra-se nessa região, bem próximo da fronteira com Honduras. A Costa dos Mosquitos representa quase a metade do território nicaragüense e abriga os principais rios do país. Porém, é a região menos povoada. Possui vegetação de savana e florestas tropicais.

O clima varia de acordo com a região e a altitude. A planície do Pacífico tem temperatura quente, com uma estação seca e outra úmida. O índice pluviométrico chega a 1.900 mm anuais. A Costa dos Mosquitos, por sua vez, apresenta clima quente e úmido, com índices pluviométricos anuais em torno de 3.300 mm. Já a região montanhosa tem clima mais frio.

POLÍTICA

Nicarágua adota o sistema de República Presidencialista. O país é dividido administrativamente em 15 Departamentos e 2 regiões autônomas (Atlântico Norte e Atlântico Sul). Assembléia Nacional (Poder Legislativo) é unicameral, composta por 90 membros eleitos para mandato de 6 anos. A Constituição em vigor é de 1987.

ECONOMIA

A economia nicaragüense, devastada durante os anos 80 pela guerra civil, só agora começa a se recuperar. Desde março de 1991, quando o governo lançou um plano de estabilização, o país tem obtido considerável êxito no combate à inflação e conseguido ajuda econômica do exterior. A taxa inflacionária caiu de mais de 750%, em 1991, para menos de 5% em 1992.

Também estão sendo feitos esforços para liberalizar as regras do comércio exterior, que incluem medidas para anular certas obrigações do exportador em relação aos lucros nas vendas ao estrangeiro. Ao mesmo tempo, foi conseguida uma moratória com os credores do Clube de Paris e com os Estados Unidos. O desemprego continua sendo o principal problema da Nicarágua – cerca de 50% da população do país está sem emprego ou subempregada.

A agricultura é a principal atividade econômica, que responde por 34,9% do Produto Interno Bruto, enquanto a indústria participa com 22,2%. A Nicarágua exporta basicamente café, camarão e lagosta, açúcar, banana, algodão e carne; e importa máquinas e equipamentos, matérias-primas e bens intermediários, bens de capital, bens de consumo, petróleo, combustível e lubrificante.

Fonte: www.portaljapao.org.br

Nicarágua

Capital: Manágua

População: 5.5 (2003), 10.9 (2050)

Superfície: 130.000 km²

Geografia e Ambiente

Localização e coordenadas geográficas: Situada na América Central, entre os 13 00º a Norte e os 85 00º a Oeste.
Superfície:
 130.000 Km²
Fronteiras: 
Está limitada a norte com as Honduras, a sul com a Costa Rica, a este com o Mar do Caribe e a este com o Oceano Atlântico. 
Descrição física do território e clima

Nicarágua é uma terra vulcânica.

Do ponto de vista do relevo, este país divide-se em três regiões bem definidas: a região do Pacífico, a região Central e a região do Caribe. A região do Pacífico consiste numa planície, na qual se encontram os lagos Nicarágua e Managua. Para além dos lagos, possui também vulcões quaternários, alguns ativos como o San Cristóbal, o Telica, o Cerro Negro, o Momotombo, o Masaya e o Conception., com as cinzas produzidas por estes, a fertilizaram a terra.

A região Central é formada por um antigo planalto vulcânico, muito corroída e fraturada, com elevações máximas de 1.500 a 2.000 metros acima do nível do mar. Aqui elevam-se numerosas cordilheiras, planícies, picos montanhosos e vales por onde passam os principais rios rumo ao mar do Caribe, ao Oceano Pacífico e aos lagos. Nas partes mais elevadas existem pinhais, carvalhais e bosques, entre plantações de café. Nas zonas baixas e húmidas, situadas a oriente do Lago Nicarágua, a atividade principal é a pastorícia, que se estende até às terras baixas do Caribe.

A região do Caribe está cercada por inúmeros rios, apresentando no extremo norte uma planície de areia rica em quartzo coberta de pinheiros do Caribe, assim como amplas extensões de bosques húmidos, causadores da grande pluviosidade que regularmente cai no resto da extensa vertente do Caribe. A zona litoral caracteriza-se por inúmeros pântanos, ilhas (ou terrenos triangulares formados por dois braços de um rio), lagoas costeiras e barreiras litorais.

A Nicarágua goza de um clima tropical, cuja temperatura média anual varia entre os 28º centígrados, nas regiões costeiras e nas planícies, e os 20º nas montanhas do interior. A variação climática é mais notável no caso da precipitação pluvial, oscilando entre os 700-800 mm de chuva anual nas regiões mais secas (que corresponde a um bosque tropical), e os 4.000-5.000 mm anuais nas zonas mais húmidas (nas quais predomina o bosque super húmido do tipo selva chuvosa).

Por outro lado, o clima do país caracteriza-se por uma estação chuvosa de Maio a Outubro, seguida de uma estação invariavelmente seca, de Novembro a Abril.

Na região do Caribe a chuva é mais abundante e persistente; a duração da estação húmida prolonga-se durante oito a nove meses, sendo ocasionalmente afetada pela passagem de perturbações ciclônicas provenientes desse mar.

A presença de uma ampla planície na região do Caribe, que enfrenta os ventos húmidos provenientes do mar do Caribe, a interposição de um relevo montanhoso na região central do país assim como a existência de uma depressão lacustre na região do Pacífico, introduzem alterações locais na distribuição das chuvas, e explicando a existência de sucessivos ecossistemas e também das variadas vegetações localizadas entre ambos os litorais.

Rede Hidrográfica

A Nicarágua encontra-se dividida em duas grandes regiões hidrográficas: a vertente do Pacífico com 12183 km2, que representa 9% do território nacional, e a vertente do Atlântico com 117420 km2, equivalendo a 91% da superfície do território nacional. Os rios da vertente do Pacífico fazem a drenagem superficial de 8 pequenas bacias hidrológicas, cujos rios não excedem os 20 km de longitude, com excepção do rio Estero Real. Na maioria tratam-se de riachos com um traçado irregular e um caudal muito reduzido.

Os rios da vertente Atlântica são de largo trajeto e percorrem 13 bacias, tendo um regime caudaloso e permanente. Os seus cursos inferiores são na maioria navegáveis sofrendo influência das marés do Mar do Caribe. A Nicarágua tem dois lagos, o Xolotlán, o lago de Managua, com uma superfície de 1040 km2, e o Cocibolca, o Lago de Nicaragua, com uma extensão superficial de 8200 km2. Também conta com dois pequenos lagos artificiais, construídos para fins hidroelétricos e de rega, o Apanás de 51 km2, e o Las Canoas de 18 km2. Existem várias lagoas de origem vulcânica, tais como as lagoas de Masaya, Nejapa, Apoyo, Xiloá, Apoyeque, Tiscapa, Asososca, Acahualinca, entre outras.

Elevações: O ponto mais elevado é Mogoton com cerca de 2.438 metros de altitude.

Catástrofes naturais: Terramotos, vulcões, furacões, desmoronamento de terrenos.

Problemas ambientais: Desflorestação; erosão; poluição de água.

Acordos Internacionais Ambientais:

Tratado da Biodiversidade; Tratado para a proteção das Mudanças Climáticas; Protocolo de Kyoto para as Mudanças Climáticas; Tratado para suster a desertificação; Tratado do Mar; Direito do Mar; Tratado de Proteção da Camada de Ozono; Tratado acerca das espécies em via de extinção; Tratado de Proibição de Testes Nucleares; Tratado sobre a poluição naval; Tratado sobre as terras férteis.

Cultura e Sociedade

Nicarágua
Cidade de Manágua

Língua oficial: Espanhol.

Línguas e idiomas: O Inglês e algumas línguas indígenas são falados na Costa Atlântica.

Taxa de literacia: 65.7% (CIA Fackbook de 2001).

População: 5.300.000 habitantes (estimativa do PNUD da ONU para 2002).

Densidade populacional: 39 habitantes por Km² (estimativa de 1997).

Cidades mais populosas: Manágua com 973.800 habitantes (dados de 1997), León com 172.000, Masaya com 101.900, Chinandega 101.600, Matagalpa com 95.300 e Granada com 91.900 (dados de 1994).

Estrutura etária e Rácio de comparação sexual: Abaixo dos 14 anos cerca de 38.3% da população, havendo 1.04 homem por cada mulher. Dos 15 aos 64 anos cerca de 58.7% da população, havendo 0.99 homem por cada mulher. Acima dos 65 anos cerca de 3% da população, havendo 0.78 homens por cada mulher.

No total da população há 1 homem por cada mulher (dados de 2002).

Crescimento natural anual: 2.09% (dados de 2002).

Taxa de natalidade: 26.98 nascimentos por 1.000 habitantes (dados de 2002).

Taxa de mortalidade: 4.76 mortes por 1.000 habitantes (dados de 2002).

Taxa de mortalidade Infantil: 32.52 mortes por 1.000 nados vivos (dados de 2002).

Taxa de expectativa de vida: 67.39 anos para os homens e 71.44 anos para as mulheres (dados de 2002).

Religião: A maioria da população professa o Catolicismo (85%) enquanto que a restante população é protestante.

Política e Governo

Independência: Desde o dia 15 de Setembro de 1821 (CIA Fackbook de 2001).

Nome oficial: Republica da Nicarágua.

Capital: Managua.

Constituição: De 9 de Janeiro de 1987, com reformas em 1995 e 2000 (CIA Fackbook de 2001).

Caracterização generalista do sistema legal: Baseado no sistema da lei civil.

Divisões administrativas: 15 departamentos: Boaco, Carazo, Chinandega, Chontales, Esteli, Granada, Jinotega, Leon, Madriz, Managua, Masaya, Matagalpa, Nueva Segovia, Rio San Juan, Rivas e 2 regiões autônomas Atlantico Norte, Atlantico Sur.

Feriado nacional: 15 de Setembro – Dia da Independência

Tipo de governo: República.

Sufrágio: A partir dos 16 anos, universal.

Poder Executivo: O presidente da Republica é o chefe de Estado, o chefe do Governo e o chefe das Forças de Defesa e Segurança da Nação.

Poder Legislativo: Este poder é exercido, atualmente, pela Assembleia Nacional, composta por 90 representantes, eleitos através de voto universal e cujo número poderá aumentar de acordo com o censo populacional geral. Os representantes são eleitos por um período de seis anos.

Poder Judicial: O órgão máximo do poder judicial é o Tribunal Supremo, sediado em Managua. O país também conta com outros tribunais menores.

Participação em Organizações Internacionais: Banco Centro Americano de Integração Econômica; Conselho de Cooperação das Alfândegas; Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e Caribe; Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura; Grupo dos 77 das Nações Unidas; Banco Inter americano de Desenvolvimento; Agência Internacional de Energia Atómica; Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento; Organização da Avião Civil Internacional; Confederação Internacional das Centrais Sindicais Livres; Associação Internacional de Desenvolvimento; Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola; Corporação Internacional de Finanças; Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho; Organização Internacional de Trabalho; Fundo Monetário Internacional; Organização Marítima Internacional; INTELSAT; Organização Internacional de Policia Criminal; Comité Olímpico Internacional;

Organização Internacional de Migração; Organização Internacional de Standarização; União Internacional das Telecomunicações; Associação de Integração Latino-Americana; Movimento dos Não Alinhados; Organização dos Estados Americanos; Agência para a Proibição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe; Organização para a Proibição das Armas Atómicas; Tribunal Permanente de Arbitragem; Organização das Nações Unidas; Conferencia das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento; Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura; Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial; União Postal Universal; Confederação Mundial do Trabalho; Organização Mundial de Saúde; Organização Mundial da Propriedade Intelectual; Organização Meteorológica Mundial; Organização Mundial do Turismo.

Economia

Recursos Naturais: Ouro, prata, cobre, zinco, madeira, volfrâmio, chumbo e peixe.

Nicarágua
Lago de Manágua

Uso da Terra: 9% da terra é arada, com 1% desta a ter pastos permanentes, 27% são explorações florestais; 46% são pastos permanentes, 17% enquadram-se adstritos a outros usos indiferenciados (CIA Fackbook de 2001).

Principais produtos agrícolas: Café, bananas, cana-de-açúcar, algodão, arroz, milho, tabaco, sésamo, soja, feijão, carne bovina, suína e aves domésticas (CIA Fackbook de 2001).

Terra Irrigada: 880 Km² (CIA Fackbook de 2001)

P.N.B. per capita: 410 USD (1997)

Taxa de crescimento médio anual do P.N.B.: 1.6% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).

Produto Interno Bruto: 1.857.7 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo).

Crescimento médio anual do P.I.B.: 4.1% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).

Estrutura da Produção: Agricultura – 34%; Indústria – 22%; Serviços – 44% (1997 – Guia do Mundo).

Estrutura da Procura: Consumo Público – 13%; Consumo Privado – 84%; Investimento Bruto – 28%; Poupança Bruta – 3%; Exportações – 34% (1997 – Guia do Mundo).

Balança Comercial:

Total das Exportações: 671.0 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo) 
Crescimento anual das exportações: 9.8% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo) 
Principais produtos exportados: Produtos agrícolas e alimentares, máquinas e material de transporte e outros produtos manufaturados (1997 – Guia do Mundo; 2000 – CIA Fackbook de 2001). 
Total das Importações: 1.160,0 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo). 
Crescimento anual das importações: 7.0% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo) 
Principais produtos importados: Produtos alimentares, combustíveis, produtos químicos, máquinas e material de transporte e outros produtos manufaturados (1997 – Guia do Mundo; 2000 – CIA Fackbook de 2001). 
Saldo: -669.84 de USD (1997). 
Principais parceiros Iberófonos: Nas exportações (por ordem de importância) EUA, El Salvador, Costa Rica, Espanha – E nas importações (por ordem de importância) EUA, Costa Rica, Guatemala, Panamá, Venezuela, El Salvador – (1999).

Grau de abertura econômica: 98.6% (1997 – Guia do Mundo).

População ativa e emprego:

População ativa estimada: 1.824 mil habitantes (1997 – Guia do Mundo).

Taxa de atividade da população ativa estimada: 39% (1997 – Guia do Mundo).

Distribuição do Emprego: Agricultura – 28%; Industria – 26%; Serviços – 46%. (1997 – Guia do Mundo).

Taxa de Desemprego: 13.3% (1997 – Guia do Mundo).

Energia

Produção total de energia comercial: 1.5 milhões de toneladas de equivalente de petróleo (E.P.) (1996 – Guia do Mundo). 
Produção total de eletricidade: 2.349 Biliões kWh (1999 – CIA Fackbook de 2001). 
Consumo total de energia: 2.4 Milhões de toneladas (1996 – Guia do Mundo). 
Consumo total de eletricidade: 2.265 Biliões kWh (1999 – CIA Fackbook de 2001). 
Consumo per capita de energia: 525.5 quilos de E.P. (1996 – Guia do Mundo). 
Importação liquida de energia: 37.5% do consumo total de energia. (1996 – Guia do Mundo). 
Percentagem da produção interna de eletricidade com utilização de energias renováveis: Combustíveis fósseis – 67.26% Hidroelétrica – 17.71% e 15.03% doutras (CIA Fackbook de 2001). 
Receitas públicas em relação ao P.N.B.: 25% (1996 – Guia do Mundo).

Despesas públicas em relação ao P.N.B.: 33.2% (1996 – Guia do Mundo).

Despesa pública em saúde: 5.3% do P.I.B. (1997 – Guia do Mundo).

Despesa pública em educação: 3.7 do P.I.B. (1997 – Guia do Mundo).

Ultima taxa média anual da inflação disponível: 11% (estimativa para 2000 – CIA Fackbook de 2001).

Moeda: Córdoba Ouro.

Nicarágua
Vista de Granada

Transportes, Comunicações e Multimédia

Extensão dos caminhos-de-ferro: 6 km (1995 – CIA Fackbook de 2001).

Extensão e tipo de estradas: Total da extensão – 16.382 Km; Pavimentadas – 1,818 Km; Não pavimentadas – 14.564 Km (1996 – CIA Fackbook de 2001).

Cursos de água navegáveis: 2.220 km.

Extensão e tipo de gasodutos e oleodutos: Crude 56 km.

Portos, cais e marinas: Bluefields, Corinto, El Bluff, Puerto Cabezas, Puerto Sandino, Rama, San Juan del Sur.

Marinha Mercante: Inexistente.

Número e tipo de aeroportos, aeródromos e pistas de aviação locais: 11 aeroportos com pistas pavimentadas, sendo que 2 pistas pavimentadas com comprimento entre 2,438 e os 3,047 m, 3 pistas pavimentadas com comprimento entre os 1.524 m e os 2.437 m, 3 pistas pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 3 pistas pavimentadas com comprimento abaixo de 914 m; 171 aeroportos com pistas não pavimentadas, sendo 1 pista não pavimentada com cumprimento entre 1.524 to 2.437 m, 25 pistas não pavimentadas com comprimento entre os 914 m e os 1523 m e 145 abaixo dos 914 m (estimativa de 2000 – CIA Fackbook de 2001).

Número de linhas telefônicas em uso: 140.000 (1998 – CIA Fackbook de 2001).

Número de telefones móveis: 7.911 (1998 – CIA Fackbook de 2001).

Indicativo internacional de telefone e fax: 00505 (Lista telefônica).

Número e tipo de jornais: 4 jornais diários (1997 – Guia do Mundo).

Tiragem média dos jornais: 32 exemplares por 1000 habitantes (1997 – Guia do Mundo).

Número e tipo de estações de rádio: Estações de rádio transmitindo 63 em A.M., 32 em FM e 1 em onda curta (1999 – CIA Fackbook de 2001).

Número de aparelhos de rádio: 1.24 Milhões (1997 – CIA Fackbook de 2001).

Número de estações de televisão: 3 (1997 – CIA Fackbook de 2001).

Número de televisores: 320.000 (1997 – CIA Fackbook de 2001).

Número de fornecedores de acesso à internet: 3 (2000 – CIA Fackbook de 2001).

Número de utilizadores de internet: 20.000 (2000 – CIA Fackbook de 2001).

Domínio internacional da internet: .ni

Defesa Nacional

Despesa pública militar: 2.2% do P.N.B. (1996 – Guia do Mundo).
Gastos militares em percentagem do P.N.B.: 
1.2% (1999 – CIA Fackbook de 2001).

Gastos efetivos militares

Em Dólares: 26 Milhões de USD (1999 – CIA Fackbook de 2001). 
Idade mínima de incorporação: 18 anos (CIA Fackbook de 2001).
Sistema Militar: 
Obrigatório
Divisão das Forças Armadas em ramos:
 Exército, Marinha e Força Aérea.
Homens disponíveis para ingressarem nas forças armadas: 
1.308.430 entre os 15 e os 49 anos (estimativa de 2002). 
Homens disponíveis para o serviço militar: 
802.779 entre os 15 e os 49 anos (estimativa de 2002).
Homens que chegam anualmente à idade da incorporação: 
58.232 (estimativa de 2002).

Outros dados

Formalidades gerais de entrada: É necessário passaporte válido e visto, excepto para alguns países. Convém ir-se vacinado contra a cólera, a febre do dengue, hepatites, malária, e a febre tifóide.

Nicarágua
Praça de Manágua

Formalidades de entrada especiais para o espaço Iberófono: Os cidadãos dos EUA, da Guatemala, das Honduras, da Argentina, do Chile, de El Salvador, da Bolívia e os países da União Europeia não necessitam de visto para entrar no país.

Feriados nacionais importantes: 1 de Janeiro – Dia de Ano Novo; Feriados que variam – Sexta-Feira Santa e Páscoa; 1 de Maio – Dia do Trabalhador; 30 de Maio – Dia das Mães; 19 de Julho – Festa da Libertação; 1 de Agosto – Dia de Festa; 14 de Setembro – Vitória de San Jacinto; 2 de Novembro – Dia dos Finados; 8 de Dezembro – Imaculada Conceição.

Pesos e medidas: Sistema métrico.

Fonte: www.geolingua.org

Nicarágua

Geografia

Maior país da América Central, a Nicarágua é banhado pelo Oceano Pacífico a oeste eo Mar do Caribe a leste. O país, principalmente montanhosa, é pontilhada com serras de norte-oeste para sudeste, a mais famosa é a Isabelita Cordillera (norte).

Sudoeste, Lago Nicarágua é rei, como o Lago de Manágua logo acima dele pelo qual está ligado pela Tipitapa rio. No extremo oeste, entre os lagos eo mar de uma cadeia de vulcões. Perto da costa oriental, imensas florestas dominar.

Países fronteiriços

Norte: Honduras – Sul da Costa Rica

Independência: 15 Setembro 1821 (da Espanha)

Governo: República

Capital: Manágua

Idiomas: Oficial: Espanhol

Inglês habitual e Miskito

Área: 129 494 km ²

População: 5.486.000 pessoas

Demonym: Nicarágua, Nicarágua

Nacional Moeda: Córdoba (NIO)

Dia Nacional: 15 de setembro (Proclamação da Independência de 1821)

Clima

O clima é tropical: quente e úmido. Em média, 25 ° C durante todo o ano. Na terra, no entanto, em alta altitude, as temperaturas podem cair para 15 ° C. Para os lagos, o clima é seco, enquanto na costa leste, as temperaturas são de ar mais quente e úmido. As estações secas e úmidas variar conforme a região: no leste, chove durante todo o ano, enquanto no oeste, a estação chuvosa (maio a outubro) é claramente distinguível da estação seca (novembro a abril) .

Saúde

Nenhuma vacina necessária. Atualizado Gerais vacinas recomendadas (poliomielite, tétano, difteria …). E os termos e duração da estadia, a febre tifóide, a hepatite B ea raiva. Evite beber água da torneira e cuidado com queimaduras solares e mosquitos.

Confira ainda pouco freqüentada por turistas, a Nicarágua é cheio de maravilhas naturais. É, entre outras coisas famosa por seus lagos e parques. No topo da lista: Mombacho e Masaya vulcões, ou que de Maderas na Ilha de Ometepe (Lago de Nicarágua).

Os amantes da natureza “intocada” não perder um desvio pelas ilhas Grande e Little Corn Island, onde águas cristalinas e belas praias esperam por eles! Manágua (capital) tem alguns lugares interessantes para visitar: o Palácio Nacional (hoje um museu), o Sandino parque, a Catedral ou as típicas do mercado Huembes Roberto. Sinta-se livre para fazer um tour da cidade colonial de Granada, perto do Lago Nicarágua.

Fonte: www.continent-americain.com

Nicarágua

Terra de um povo hospitaleiro, a Nicarágua é um belíssimo destino para viagens independentes, especialmente fora da capital Manágua. A majestosa Granada, a autêntica León, os vulcões Momotombo, Cerro Negro e muitos outros, a isolada ilha de Ometepe no lago Cocibolca, a lagoa Apoyo, as turísticas ilhas Corn, nas Caraíbas nicaraguenses, as plantações de café de Esteli e Matagalpa, a gastronomia, dominada pelo gallo pinto e vigorón. Diversificadas e surpreendentes, as viagens à Nicarágua são um prazer indelével.

Granada, a jóia colonial da Nicarágua

Granada e ilha de Ometepe

O epíteto de “mais pobre país da América Central” não ajuda a atrair turistas à Nicarágua, mesmo à jóia colonial de Granada. Melhor para quem se atreve, porque a Nicarágua é uma caixinha de surpresas. Agradáveis. A começar pelos hospitaleiros nicas, pelas belezas naturais como o vulcão Nindirí e a ilha de Ometepe e, claro, pela cidade de Granada. Relato de uma viagem a Granada, entre duas garfadas de gallo pinto.

NICARÁGUA, CAIXINHA DE SURPRESAS

Nicarágua. Pode não ter os parques naturais de excelência, o ecoturismo desenvolvido, o nível de vida e os resorts da Costa Rica. Pode não ter as minorias étnicas, os mercados a transbordar cor e as sublimes ruínas Maia da Guatemala. Pode não ter as ilhas de coral, a cultura Garifuna e a selva Moskitia das Honduras. Pode não ter a capital cosmopolita, o mediático canal, o arquipélago Bocas del Toro e os índios Kuna do Panamá. Pode não ter as ondas perfeitas para o surf de El Salvador, nem os locais de mergulho mundialmente famosos do Belize. Pode até ser o mais pobre país da América Central, marcado por anos de violência e de incerteza política. E pode até ser turisticamente ofuscado pelo mais popular dos seus vizinhos, a Costa Rica, mas a Nicaráguaé, sem dúvida, e até por isso, um dos mais surpreendentes destinos da América Central.

Nicarágua
Ao fim da tarde, com o vulcão Concepción ao fundo, um jovem pescador lança a rede no lago Cocibolca, ilha de Ometepe

Os seus atributos são imensos, e não é preciso muito tempo para o viajante se apaixonar por uma cidade, uma pessoa, uma praia. Foi o que aconteceu ao catalão António Prieto, que largou uma vida de conforto em Espanha para fundar uma organização que se dedica a proporcionar uma vida melhor a algumas crianças de Granada, tirando-as da agrura das ruas e providenciando a sua educação. Já lá vão mais de três anos desde que António se instalou em Granada, e voltar para a Europa está fora de questão. Para ele, tudo começou com uma tempestade diluviana que o aprisionou a uma aldeia a caminho da Guatemala, onde ficou durante vários dias “numa casa por acabar, dormindo na pior cama da sua vida, mais perdido que nunca”, e onde a principal preocupação rapidamente se tornou “arranjar o que comer”. Os sentimentos falaram depois. “Quando as chuvas amainaram e já nada me prendia ali, não consegui ir embora; o vínculo criado com as crianças fez-me tomar duas decisões importantes: viver na Nicarágua e ajudar algumas crianças cujo único pecado era serem pobres”.

É assim a Nicarágua. Pobre mas apaixonante, pobre mas solidária, pobre mas rica. Mais um exemplo da bondade e alegria do seu povo, apenas um entre muitos outros: os autocarros escolares norte-americanos que fazem as vezes de transporte público de passageiros – por vezes com o eufemismo “Expresso” estampado na fronte – são velhinhos e desconfortáveis e podem avariar a qualquer instante (e avariam de fato, com frequência), mas transportam gente que sorri mesmo quando estão cinco passageiros sentados num banco para três, gente que se levanta sem cerimônia para dar lugar a uma mãe com um bebé ao colo ou a uma velhinha carregada de sacos, gente que toma uma criança alheia no seu colo quando o espaço não dá para mais, gente que ajuda o forasteiro de olhar perdido de forma desinteressada. Assim são os nicas – alcunha por que são conhecidos os habitantes da Nicarágua.

Nicarágua
Fachada no centro histórico de Granada

Com um povo deste quilate, quase se torna irrelevante e seguramente secundário fazer referências à colonial cidade de Granada, cuja única rival na América Central em termos de arquitetura colonial será, porventura, a inigualável Antígua, na Guatemala; à autenticidade de León, cidade jovem e bonita mas sem os retoques de fachada da mais visitada Granada; ao Parque Natural do Vulcão Masaya, dentro do qual o vulcão Nindirí continua ativo e fumegante; à lagoa Apoyo, cuja vista a partir do miradouro de Catarina é uma daquelas em que o lugar-comum deixa o visitante com a respiração cortada; à muito elogiada ilha de Ometepe, onde o viajante penetra sem se aperceber num pais profundo e isolado, protegido pela imensidão das águas do lago Cocibolca; às ilhas Corn, pequena e grande, nas Caraíbas nicaraguenses; às plantações de café de Esteli e Matagalpa; à tradicional cerâmica de Masaya, elaborada manualmente em ateliers familiares de pequenas aldeias do centro do país; e à gastronomia aceitável, dominada pela galinha e pelos populares gallo pinto e vigorón, que não deixam estômago algum a roncar de fome.

Nicarágua. Vive com o epíteto de “mais pobre país da América Central” e isso, seguramente, não ajuda a atrair turistas. Melhor para quem se atreve, que visita um país fascinante sem a incómoda companhia de turistas em excursão. É que a Nicarágua surpreende e deixa marcas, mesmo durante uma tormenta, numa cama ruim de uma casa inacabada e com pouca comida. Que o digam todos osAntónios que não mais regressaram a casa…

GRANADA, A JÓIA COLONIAL DA NICARÁGUA

Haja apenas tempo ou oportunidade para visitar um local na Nicarágua e a escolha recairá seguramente sobre a colonial cidade de Granada. É uma urbe colorida, bonita e bem cuidada, com arquitetura de inspiração europeia razoavelmente preservada, suficientemente grande para ter tudo mas suficientemente pequena para ter poucas afinidades com o caos da capital Manágua. Os edifícios recuperados mantêm a imponência e elegância de outrora, as fachadas são ricamente trabalhadas, protegendo no seu interior pés-direitos verdadeiramente impressionantes.

Tal como em quase todas as cidades da América Central, o epicentro da urbanidade de Granada é, sem surpresa, a imensa Praça Central, retângulo ajardinado onde se situa a catedral da cidade pintada de um amarelo resplandecente que se revigora quando os últimos raios de sol a fustigam, oblíquos. É daí que começa La Calzada, artéria pedonal que sai do parque central em direção às margens do imenso lago Cocibolca, um passeio de quilómetro e meio que leva os visitantes até ao exato local onde parte umferryboat semanal com destino à ilha de Ometepe. Não muito longe da Praça Central, fica aquela que é por muitos considerada a mais bonita igreja de Granada, de seu nome La Merced. Vale a pena a referência até porque é permitida a subida à torre do campanário, de onde se obtêm magníficas vistas sobre boa parte do centro histórico. Há ainda a igreja de Xalteva, o convento e igreja de São Francisco e muitos outros exemplares da arquitetura religiosa colonial a merecerem uma visita.

Vagueando pela cidade ao sabor do instinto e dos encontros, sem rumo predeterminado, estes foram dias em que os passeios não raras vezes acabavam num qualquer muro ou banco de jardim, à conversa com habitantes da cidade, novos e velhos – principalmente estes últimos, que fazem dos parques e praças a sua casa diurna -, naquele que é para mim um dos maiores prazeres de viajar: conhecer gente!

REGIÃO DE MASAYA – VULCÕES, LAGOAS E CERÂMICAS

Era manhã cedo mas a temperatura do pequeno quarto já me empurrava para as ruas da cidade. António encontrava-se na recepção do seu hostel e, à pergunta sobre sugestões de passeios ali por perto, imprimiu prontamente as instruções para um percurso já preparado, destinado a viajantes que dispensam o conforto das excursões organizadas para conhecer um pouco mais da região em torno de Granada. “A duas quadras de distância apanhas o autocarro que vai para Manágua, sais à porta do Parque Natural, caminhas ou apanhas boleia até à cratera do vulcão, desces de novo para a estrada nacional, autocarro para Masaya, visitas o mercado central, de lá outro autocarro para Catarina, sobes ao miradouro para ver a lagoa Apoyo, em Catarina ou San Juan de Oriente vês como se fazem as cerâmicas e depois regressas noutro autocarro para Granada. Garanto-te que passas um belo dia fora da cidade”, concluiu. E tinha razão.

Nicarágua
Vulcão Nindirí, no Parque Nacional do Vulcão Masaya

Parque Nacional do Vulcão Masaya fica a escassos quilómetros da homônima cidade, famosa pela cerâmica que ali se produz, e a pouco mais de uma hora de distância de Granada. O autocarro estava, como sempre, apinhado. Vários passageiros fizeram por garantir que eu saía no local certo, à entrada do Parque. O primeiro carro que passou após o guichet dos guardas florestais transportava um jovem casal nicaraguense oriundo de Manágua com trejeitos de recém-casados, e parou assim que o polegar foi levantado ao vento. Após seis quilómetros de estrada asfaltada encosta acima, a imagem dominante passou a ser a das fumarolas do vulcão Nindirí, ativo e impressionante, que libertava um espesso fumo branco que enevoava o ar e dificultava a respiração. O vulcão Masaya, por seu turno, visto encontrar-se extinto, não compete em atratividade com as fumarolas do Nindirí. De regresso à estrada nacional, uma carrinha com um grupo de quatro turistas norte-americanos a passar férias na Costa Rica decidiu parar ao sinal do polegar. Por feliz coincidência, seguiam para o mercado “velho” de Masaya, próxima paragem no itinerário do dia. Na verdade, o mercado “velho” é um mercado turístico num edifício bonito, com preços algo inflacionados. Melhor é seguir para o verdadeiro mercado local, sujo e mal cheiroso mas autêntico, e de onde, aliás, partem os autocarros rumo a Catarina. Aí, uma curta caminhada por uma rua sem saída leva os viajantes ao miradouro da localidade, onde os aguarda uma vista arrebatadora sobre a lagoa Apoyo, numa cratera de um vulcão extinto. Catarina e a vizinha San Juan del Oriente são também excelentes locais para adquirir as famosas cerâmicas de Masaya, pois boa parte delas são ali produzidas. O regresso a Granada foi feito sem história, a bordo de novo school bus amarelo norte-americano, transformado em autocarro de passageiros na Nicarágua. Os vulcões seguiram na memória.

ILHA DE OMETEPE, A NICARÁGUA PROFUNDA

Vindo de Granada, assim que se penetra no interior da ilha de Ometepe rumo ao lugarejo de Mérida imediatamente se percebe a imersão numa Nicarágua profunda, verdadeiramente pobre e despida de infra-estruturas como habitações condignas e estradas merecedoras desse nome. Ficaram para trás os belos edifícios coloniais, a urbanidade, a cultura e os restaurantes para dar lugar a um outro tipo de beleza, rude e simples, por entre florestas e mosquitos, numa ilha desenhada em forma de oito fruto da presença de dois cones vulcânicos lado a lado.

Ometepe é a maior das quatro centenas de ilhas do lago Cocibolca, também conhecido por lago Nicarágua. As horas têm minutos mais longos – a única explicação plausível para o tempo passar tão devagar – e o maior prazer do dia podem ser coisas tão simples como observar um jovem pescador lançar a sua rede enquanto o sol se esconde para lá do horizonte, com o vulcão Concepciónabraçado por um anel de nuvens em pano de fundo.

Para os mais ativos, há a possibilidade de fazer caiaque no Cocibolca, com entrada nos pântanos do rio Istian (excepto nos meses secos de Maio e Junho) para observar caimões, tartarugas e variadíssimas espécies de pássaros. Ou percorrer a ilha de BTT, conhecer a arte rupestre ali existente, subir os cones dos vulcões Maderas e Concepción através de trilhos que penetram emflorestas numa paisagem em constante mutação à medida que a altitude aumenta. Ou, simplesmente, desfrutar das águas do lago para um mergulho descontraído, esticar o corpo numa rede e não fazer nada.

Para qualquer viajante que se canse da vida urbana de Granada, Ometepe é o lugar ideal para relaxar e retemperar energias, num ambiente básico mas acolhedor. É fácil lá chegar, a viagem apenas requer algum tempo e muita paciência, especialmente se optar por locais para lá de Santo Domingo, a caminho da longínqua Mérida, onde a palavra estrada não passa de um eufemismo. Mas vale a pena!

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA NICARÁGUA

A Nicarágua é um país localizado no coração da América Central, encravado entre as Honduras, a Norte, e a Costa Rica, a Sul. Muito perto desta fronteira fica o enorme lago Cocibolca, também conhecido por lago Nicarágua, cujas águas bordejam a cidade de Granada e dão abrigo à ilha de Ometepe.

QUANDO VIAJAR PARA A NICARÁGUA

Nas regiões próximas da costa do Pacífico a estação das chuvas vai de Maio a Novembro, com especial predominância nos meses de Setembro e Outubro, pelo que a melhor altura para visitar é entre Novembro e Abril, época coincidente com o chamado Verão ou estação seca.

León, charme autêntico e despretensioso

É certo que os holofotes estão virados para a encantadora cidade de Granada, mas León pouco fica a dever à jóia maior entre as cidades coloniais da Nicarágua.

Ganha em autenticidade, em juventude e animação noturna e tem uma palavra a dizer quando se fala de vulcões e paisagem, dominada pela Cordilheira dos Marrabios, terreno fértil para caminhadas e atividades ao ar livre. Relato de uma viagem à velha mas bem viva León.

LEÓN, CHARME AUTÊNTICO E DESPRETENSIOSO

Muitos viajantes que visitam a Nicarágua ignoram León depois do fulgor arquitetônico de Granada. Mas outros há que por lá passam, ficam mais do que o previsto e não têm dúvidas em declarar a sua preferência por León. Tenho, para mim, que isso se deve à autenticidade ímpar da cidade, à sua juventude e, porventura, também, à sua localização.

O noroeste da Nicarágua é considerada a região mais vulcânica de toda a América Central. É dominada pela Cordilheira dos Marrabios, que segue paralela à costa do Pacífico e inclui dez vulcões, alguns dos quais atualmente ativos e cujos cones é possível conhecer em longos trekkings organizados por agências reputáveis como a Quetzaltrekkers, organização sem fins lucrativos que guia os viajantes aos vulcões Momotombo e Cerro Negro, entre outros.

León é uma cidade jovem, de estudantes. A vida corre quase como se não houvessem turistas a vaguear de pescoço esticado. De quando em vez os sons compassados de ferraduras em contato com o empedrado das ruas faz-se ouvir – uma carroça puxada por um cavalo ainda é um meio de transporte utilizado em León.

Uma criança corre despreocupada no frontispício da imponente Catedral. Bancas de rua na praça central vendem pratos de vigorón, petiscos, bananas e refrescos. No mercado central a azáfama matinal enche de sons e pregões as ruas do centro histórico. As noites são animadas, os bares bem frequentados. León é uma cidade vibrante, autêntica, jovem.

Claro que há atrações turísticas, mormente edifícios de cariz religioso, e é possível caminhar com objetivos predefinidos a visitar, de disso necessitar. A magnífica Catedral de León; o amarelo forte da fachada da igreja da Recoleção ao entardecer; a colorida fachada da igreja do Calvário, especialmente bela se vista a partir do topo da Catedral, secundada pelos muitos vulcões que circundam a cidade; os artísticos murais que contam a sofrida história recente da Nicarágua; a igreja de São João, entre outras.

E, se a arqueologia é assunto que interessa ao viajante, há ainda as bem preservadas ruínas de León Viejo para visitar, localizadas na base do vulcão Momotombo. Foram classificadas Patrimônio Mundial pela UNESCO no ano 2000, por serem “um dos mais antigos aglomerados urbanos coloniais nas Américas” e um “testemunho excepcional da estruturas sociais e econômicas no Império Espanhol no século XVI”, construído com a “adaptação de conceitos europeus de planeamento urbano e arquitetônicos ao Novo Mundo”.

Muitos viajantes ignoram León, dizia. Mas fazem mal!

Nicarágua
As cores quentes do entardecer na igreja da Recoleção, León

Nicarágua
Fachada da magnífica igreja do Calvário, em León

Nicarágua
A igreja do Calvário vista a partir do topo da Catedral de León, com os vulcões que circundam a cidade em pano de fundo

Fonte: www.almadeviajante.com

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