Omã

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Como o Iêmen, a sudoeste, o território de> Omã> sempre se beneficiou de sua posição de negociação muito bem na extremidade sul da península Arábica.

A partir daqui, os comerciantes, sem necessidade de navegar longe da terra, pode fazer contato fácil com a Pérsia para o norte, para o leste da Índia e da África ao sul. Este trecho da costa, juntamente com a de Mascate ao virar da esquina, é um território valioso.

A partir do século 6 aC, até a chegada do Islã, cerca de 1200 anos mais tarde, ambos Mascate e> Omã> estão sob o controle tanto do império persa ou de governantes de países vizinhos do Iêmen.

No século 7, como o resto da Arábia, eles adquirem novos mestres – os califas de Medina.

Omã

No entanto, é apenas um século antes de Mascate e> Omã> evoluir seu próprio sistema local. De 751 imãs que escolher para governar a região como líderes espirituais. Esta teocracia eletivo dura o período surpreendentemente longo de quatro séculos – até 1154, quando tiver sucesso Banu Nabhan em estabelecer uma dinastia de reis hereditários.

A dinastia Nabhanite mantém-se no poder por três séculos, até que em 1429 a sua autoridade é novamente desafiado por um imã eleito. A luta entre o imã e rei hereditário ou sultão torna-se a partir deste momento uma característica da história de> Omã.

Desde o início do século 16, há um contendor terceiro em cena – o Português , abrindo a sua rota de comércio para a Índia.

Em 1507 navios portugueses entrar no Golfo de Omã. Eles saco da cidade de Muscat e estabelecer o controle da região vizinha. Este controle é reforçada após 1514, quando capturar a ilha de Ormuz e plantar uma guarnição permanente lá.

Para o resto deste século o Português são o poder mais forte do mar do Golfo de Omã ao extremo sul da África. Mas, por meados do século 17 os omanis estão em uma posição para lutar. O Imam Sultan bin Saif recaptura Muscat a partir do Português em 1650. Seu filho, Saif bin Sultan, está disposta a alargar o conflito ao longo da costa Africano.

Omã e Zanzibar: AD 1698-1856

Na década de 1690 Saif bin Sultan, o imã de Omã, está pressionando para baixo a costa leste Africano. O principal obstáculo é o Forte Jesus, abrigando a guarnição de um acordo Português em Mombaça. Depois de um cerco de dois anos, cabe ao Saif em 1698.

Posteriormente, as Omanis facilmente ejetar o Português de Zanzibar e de todas as outras regiões costeiras do norte de Moçambique.

Zanzibar, um imóvel valioso como o principal mercado de escravos da costa leste Africano, torna-se uma parte cada vez mais importante do império> Omã> – um fato refletido pela decisão do maior, do século 19 sultão de> Omã, Sa’id ibn Sultan, para fazer que desde 1837 o seu principal local de residência.

Sa’id constrói palácios impressionantes e jardins em Zanzibar. Ele melhora a economia da ilha, introduzindo cravo, açúcar e índigo (embora, ao mesmo tempo, ele aceita uma perda financeira em cooperar com as tentativas britânicas para acabar com o comércio de escravos de Zanzibar).

A ligação com a Oman é quebrado após sua morte em 1856. A rivalidade entre seus dois filhos é resolvido, com a ajuda da diplomacia britânica forte, quando um deles (Majid) sucede a Zanzibar e às muitas regiões reivindicadas pela família na costa leste Africano. Os outros (Thuwaini) herda Mascate e Omã.

O Sultanato de Omã: a AD 2000

Thuwaini e seus descendentes permanecem no controle de Omã a partir de sua herança, em 1856 até os dias atuais. Na verdade sua dinastia é mais velho do que isso, pois é estabelecida pela primeira vez no século 18 por seu antepassado Ahmad bin Said al Busaidi. Eleito em 1741 imam, Ahmad é sucedido no papel em 1775 por seu filho. Maquinando para manter o escritório no seio da família, seus descendentes tornam-se gradualmente aceito como uma linha hereditária de sultões.

Desde 1798 os sultões ter o apoio dos britânicos, que naquele ano fazer Oman um protetorado. No final do século 19 ajuda britânica é necessário principalmente contra os imãs , agora novamente a ser eleito em forma tradicional de Omã.

Os imãs “base de poder está entre as tribos no interior do país, em Nizwa, a partir do qual os líderes tribais surgir de vez em quando para atacar territórios costeiros do sultão. Em 1920 o poder do imã e seus aliados é tal que os britânicos a negociar o tratado de Al-Sib, pelo qual o sultão permite autonomia interna para a região Nizwa.

Na década de 1950 isso não é suficiente. O imã e um poderoso líder tribal contar com a ajuda da Arábia Saudita na criação de um Estado independente.

Com a ajuda britânica a rebelião é suprimida em 1959.

Mas a década de 1960 traz outra ameaça, na formação de um movimento guerrilheiro marxista – a PFLO, ou Frente Popular para a Libertação de> Omã.

O PFLO envolver-se em uma rebelião existente menores nas regiões montanhosas do sul da província de Dhofar. A partir de 1968 eles ter sucesso neste escalada em uma séria ameaça ao regime.

A crise pede um golpe palaciano em 1970, no qual o sultão Said é deposto por seu filho, um oficial de Sandhurst treinados, Qaboos bin Said. Com a ajuda dos britânicos, Jordânia e tropas iranianas Qaboos esmaga a PFLO em 1975. Desde então, o sultão decidiu em estilo descaradamente real. Ele usa as armadilhas modernas de um gabinete de ministros, mas reserva para si as carteiras do primeiro-ministro, ministro das Relações Exteriores, ministro das Finanças e ministro da Defesa. Em 1996, ele define formalmenteOmã> como uma monarquia hereditária absoluta.

O sultanato de Omã foi o nome do país desde o início do reinado de Qaboos ‘(ele muda de Mascate e Omã em 1970, depois de seu golpe contra seu pai).

No momento da apreensão Qaboos “do trono, fonte moderna de> Omã> de riqueza está apenas começando a se materializar.

A companhia nacional de petróleo, de propriedade conjunta com a Shell, começa a exportar petróleo em 1967.

Até o final do século a produção está se aproximando de um milhão de barris por dia. Enquanto isso, há planos em andamento para desenvolver reservas de> Omã> de gás natural.

Fonte: colegiosaofrancisco.com.br

Omã

OMÃ, ATRAÇÃO PARADOXAL

Omã> é o país das praias e das montanhas, sua paisagem contrasta fortemente com os desérticos países vizinhos. Somente há 20 anos este país se abriu ao turismo, assim o viajante terá a oportunidade de conhecer uma cultura particular e diferente, que mantém ainda sua velhas tradições. É em uma palavra um lugar onde os paradoxos se convertem em atrativos.

ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO

Passaporte em vigor, com validade mínima de 6 meses, sem carimbos de Israel e visto obrigatório. Proibido armas de fogo e pornografia.

CLIMA

Clima quevaria dependendo da proximidade ao mar e da altitude. Na costa as temperatura são cálidas e o índice de umidade alto, nas montanhas as temperaturas se suavizam e de dezembro a março as tempestades são freqüentes e costuma aparecer neve. No interior o clima é desértico com altas temperaturas. Podem ocorrer ciclones tropicais.

EQUIPAMENTOS DE VIAGEM

Recomenda-se roupa de algodão e calçado cômodo, capa de chuva, algum casaco, óculos de sol, protetor solar e repelente contra insetos.

IDIOMA

O idioma oficial é o árabe. Também se fala o inglês.

RELIGIÃO

A maioria da população é muçulmana>

ELETRICIDADE

A tensão elétrica é de 220/240 Voltz a 50 Hz.

MOEDA E CÂMBIO

A moeda oficial é o Rial Omânida (OMR). Um OMR eqüivale a 1.000 baizas. Notas de 100, 200, 250, 500 baizas e 1, 5, 10, 20, e 50 rials. Moedas de 500, 250, 100, 50, 25, 10 e 5 baizas. Os dólares, libras esterlinas e os euros são as divisas mais aceitadas e aconselháveis. Os cartões de crédito são aceitos nos hotéis, algumas lojas e restaurantes, enquanto que os cheques de viagem podem ser trocados em qualquer banco.

EMERGÊNCIA – SAÚDE – POLICIAMENTO

Imprescindível a vacina contra febre amarela se vem de alguma zona infectada. É recomendável a vacina contra pólio, tifus, profilaxia contra malária, não beber água da torneira nem comer alimentos sem cozinhar e não banhar-se em águas estancadas. É aconselhável levar uma pequena farmácia bem preparada para viajar com seguro médico e de assistência.

CORREIOS E TELEFONIA

As agências de correios abrem entre as 7:30 e as 2. As quintas-feiras fecham as 11 e as sextas estão fechadas todo o dia.

A melhor maneira de realizar suas ligações telefônicas ao exterior é um hotel. Para ligar à Omã se deve marcar 00-968, seguido do número de assinante (não existem prefixos de cidades).

FOTOGRAFIA

O material fotográfico pode-se encontrar facilmente nas cidades ainda que não nas vilas distantes.

HORÁRIO COMERCIAL

Exceto nas sextas-feiras, em geral abre entre as 8 e a 1 da tarde e de 4 às 7:30 no período da tarde. Muito lugares fecham às quintas à tarde. Os centros oficiais abrem entre as 7:30 e às 2, período da manhã, de quarta à sábado, e as quintas até a 1. Os bancos abrem desde as 8 até o meio-dia.

GORJETAS

São bem aceitas.

TAXAS E IMPOSTOS

Existe uma taxa de saída do Aeroporto Internacional deMuscat .

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Omã> é um Estado asiático situado no sudeste da Península Arábica, entre o Mar da Arábia e o Golfo de Omã. Limita ao nordeste com os Emirados Árabes, ao oeste com Arábia Saudita e ao sudoeste com Yemen. O território conta com duas pequenas partes separadas pelos Emirados Árabes, a Península de Musandam e Fujairah, ao norte, e algumas ilhas desabitadas no Mar da Arábia . No norte há uma cordilheira e ao sul uma meseta.

FLORA E FAUNA

Omã, como todos os países da Península Arábica é, em sua maior parte um deserto. Já se sabe, palmeiras, tamareiras, areia, camelos, arbustos próprios das zonas desérticas, algumas lebres e felinos entre lagartos, escaravelhos e um incrível universo de insetos. Por isso, se queremos distinguir a Omã do resto de seus países vizinhos temos que dizer somente que Omã é o reino do arbusto do incenso, essa resina vegetal que desprende um agradável odor. Ademais, por outro lado, nas costas do sul, habita o peixe azul, exemplares de imperador, tubarões e peixes martelo.

HISTÓRIA

Os primeiros a povoar os países do que hoje é o território de Omã datam do terceiro milênio antes de cristo. Depois o país pertenceu a numerosos povos, incluídos os portugueses que chegaram no final da Idade Média.

Desde 1856 Omã viveu baixo o protetorado de Grã Bretanha. Em 1913 o país estava dividido entre o imanto de Omã (no interior) e o sultanato de Mascate (na costa). O sultão manteve excelentes relações com Grã Bretanha, que anexou Omã em 1955. Também com acordo britânico, o Sultão Said Ben Taimur, que ocupava o trono desde 1951, data da independência do país, foi derrubado por seu filho Qabus ben Said, em julho de 1970. Manteve-se então um processo de liberalização do regime e de desenvolvimento econômico planificado.

Durante sete anos manteve a guerra contra as guerrilhas comunistas do sul do pais, enquanto Irão, Arábia Saudita, Grã Bretanha, Índia e Paquistão ofereceram ajuda ao Sultão. Em 1977 se iniciou a retirada de Grã Bretanha da única base que ocupava em território de Omã. O sultanato, ingressou na ONU em 1970, e posteriormente na Liga Árabe.

Na década de 80 Omã firma um acordo de ajuda mútua, tanto militar como econômica, ao mesmo tempo que com outros países do Golfo Pérsico estabelece um plano de defesa comum, estabelece relações diplomáticas com Síria e adota uma política conciliadora com respeito a Iraque. Em 1990 quando Iraque invade Kuwait Omã dá apoio às forças de USA na Arábia Saudita.

Desde seu descobrimento em 1964 e o começo de sua exploração comercial em 1967, o petróleo se transformou na base da economia da Omã.

ARTE E CULTURA

O governo se esforça em manter a arte tradicional preservando a dança, música, artes plásticas e a cultura em geral. A vida em Omão transcorre entorno a uma cultura tradicional, apesar da moderna aparência de alguns setores da capital. Sobretudo os povoados do interior e nas pequenas vilas de pescadores vivem suas vidas de acordo com umas tradições muito antigas. É por isso que o antigo sultanato contrasta de forma abrupta. Assim podem-se ver modernas auto-estradas, zoco medievais, antenas parabólicas ou fortalezas sobre penhascos.

LOCAIS TURÍSTICOS

Tomaremos como base da nossa viagem a velha cidade de Muscat, capital do país, desde aí nos dirigiremos as cidade de maior interesse, daremos um passeio pela costa, para terminar o percurso pelo norte na península de Musandem. Voltaremos a capital para empreender a viagem ao sul até Salalah e de volta passaremos por Hajmah e Al-Ghaba.

NORTE DE OMÃ

MUSCAT

Muscat, a capital do país, é um lugar que encanta ao visitante. A cidade florescia nos tempos medievais e os portugueses utilizaram seu porto para o comércio no Golfo. A dinastia Al-Busaid assentou-se ali a meados do século XVII, e ainda segue aí.

As fortalezas de Jalai e Mirani se destacam à entrada da cidade, enquanto o Forte Mutrah se ergue numa colina dominando o lugar.

A cidade tem alguns interessantes museus para visitar, entre ele destacamos:> o Museu de Omã, que conta ao visitante tudo sobre a cidade; o Museu das Crianças; um divertido e interessante museu; Museu de História Natural e o Museu das Forças Armadas do Sultão.

Há dois lugares onde o viajante poderá fazer compras interessantes nos mercados de Mutrah e Ruwi. A Torre do Relógio de Ruwi é formosa tanto de dia como de noite, favorecida, por uma fascinante jogo de luzes.

OUTROS

Na rota que vai de Muscat a Rustaq tropeçamos com Al-Hazm, que conta com um forte que vale a pena ver. Chegando a Rustaq, fazemos uma parada para ver a fortaleza cujo interior fascinará ao visitante. Próximo de Al-Nakhal, encontramos um bonito lugar chamado A’Thowarah, um oásis no deserto, um lugar genial para comer ao ar livre. Nizwa se converteu num lugar turístico, o viajante ficará encantado não só por sua beleza como também pela quantidade de artigos artesanais que poderá encontrar aqui.

A 50 quilômetros de Nizwa encontra-se Jabrin, onde poderá admirar uma fortaleza que quis ser o palácio do Iman Bal`arab Bin Sultan Al-Ya`ribi, que está enterrado ali. Já na fronteira com os Emirados Árabes encontra-se Buraimi, um incrível oásis disputado por ambos países.

PELA COSTA NORTE

Na costa norte há duas localidades interessantes para visitar se trata de Shoar, onde se mesclam a história e a modernidade da que foi um dia uma das mais importante cidades do país. O viajante poderá admirar a fortaleza, que se acha nas proximidades. A outra é Sur, onde encontram-se as praias e os rincões tranqüilos, ademais de alguns lugares de interesse para ver, como a fortaleza. Não esqueça de visitar o Dhow. Uma vez ali uma barca lhe levará a Ayega.

EM DIREÇÃO AO INTERIOR DE MUSCAT

A 342 quilômetros ao sul de Muscat, adentramo-nos no interior, encontra-se a cidade de Al-Ghaba um excelente lugar para parar no caminho ao sul.

FUHAIRAH

Entre o território maior de Omã e a Península de Musandem, se acha a diminuta Fuhairah.

PENÍNSULA DE MUSANDEM

A península de Musandem está separada de Omã pelo Estado dos Emirados Árabes. Trata-se de uma zona militar no Estreito de Ormuz.

O SUL DE OMÃ

Enquanto o verão abrasa em toda Arábia, um lugar no sul de Omã floresce de verdor e frescor, resguardado dos monções e da seca. Trata-se de Salalah, a capital do sul do país, e da Província de Dhofar. Entre as atrações, que esta afortunada cidade oferece, está o Museu, que expõe pedras com antigas inscrições e alguns artigos de artesanato como cerâmica, também armas, trajes tradicionais, jóias, etc. Nas proximidades encontra-se Al-Balid e Ayn Razat, não deixe de vista-los.

Na rota em direção Mughsail existem numerosas praias abertas ao público e ainda que as águas são tranqüilas, as areias são muitas vezes agitadas pelo vento. No caminho em direção a Mirbaat tropeçamos com Khor Rouri, um importante porto nos tempos antigos. A vista do Oceano é magnífica, ali poderá admirar também as ruínas de uma velho palácio. Não se arrependerá em fazer um parada em Taqa, uma pequena localidade muito pitoresca, e entrando no interior não perca de vista a paisagem de Jabal Samhan.

Deixamos Dhofar e de volta a Muscat, no caminho encontramos a localidade de Thumrait, que nos surpreenderá por sua formosa paisagem de contrastes, veremos passar do verde úmido ao seco deserto, enquanto viajamos ao longo desta fascinante rota.

Fonte: www.rumbo.com.br

Omã

Omã> é um país na Arábia.

A capital é Muscat.

A principal religião é o Islã.

A principal língua é o Árabe.

Os habitantes da área de Omã há muito tempo prosperaram no comércio do Oceano Índico. No final do século 18, um sultanato recém-criado em Muscat assinou o primeiro de uma série de tratados de amizade com a Inglaterra. Ao longo do tempo, a dependência de Omã em conselheiros políticos e militares Britanicos aumentou, mas ele nunca se tornou uma colônia Britânica. Em 1970, Qaboos bin Said al-Said derrubou o governo restritivo de seu pai; ele tem governado como sultão desde então. Seu extenso programa de modernização abriu o país ao mundo exterior, preservando os laços de longa data com o Reino Unido. A política externa moderada e independente de Omã tem procurado manter boas relações com todos os países do Oriente Médio.

Inspirados pelos levantes populares que varreram o Oriente Médio e o Norte da África em 2010-11, os Omanis começaram marchas e demonstrações para exigir benefícios econômicos, o fim da corrupção e maiores direitos políticos. Em Fevereiro e Março de 2011, em resposta às demandas dos manifestantes, Qaboos prometeu criar mais postos de trabalho do governo e prometeu implementar reformas econômicas e políticas, como a concessão de poderes legislativos e regulamentares para o Conselho de Omã e a introdução do subsídio de desemprego. Também em Março, o Conselho de Cooperação do Golfo prometeu US$ 20 bilhões em ajuda financeira para Omã e o Bahrein ao longo de um período de 10-anos para ajudar as duas nações em sua luta com os protestos Árabes. Em meio a concessões feitas para os oposicionistas, o governo durante o verão continuou a reprimir os protestos e manifestações, e cada vez mais apertando abaixo na mídia. Em Outubro de 2011, Qaboos emitiu um decreto real expandindo os poderes legislativos do Conselho de Omã para elaborar, alterar e aprovar a legislação.

Em 1970, a população do Sultanato de Omã, então numerando cerca de 725 mil – tinha apenas três escolas e 12 leitos hospitalares à sua disposição. Vinte anos depois, a população nativa havia crescido pela metade, mas o número de escolas se multiplicaram para quase 700. Omã tinha a sua própria universidade, e os hospitais e clínicas do país tinham 2.800 camas.

Os dois fatores que impulsionaram Omã no mundo moderno foram o petróleo, produzido pela primeira vez para venda em 1968, e o sultão Britânico-educado, que arrebatara o poder de seu pai em 1970. Reforçando ao mesmo tempo a força de trabalho do país através da escolaridade, o governo tem tomado medidas para ampliar a base econômica do país para se preparar para o dia, talvez já em 2010 – quando Omâ não terá mais petróleo para vender.

Terra

Omã está dividido em duas partes:> uma seção principal, correndo ao longo do Mar da Arábia e do Golfo de Omã; e um pequeno dedo de terra, a ponta da Península Musandam, que ele partilha com os Emirados Árabes Unidos. É esta segunda parte, com vista para o Estreito de Hormuz, que dá à Oman sua importância estratégica. Aproximadamente 17 por cento do petróleo mundial passa por este estreito a caminho do Golfo Pérsico para o Mar Arábico. Omã também controla várias ilhas, incluindo Masira, em sua costa leste.

A terra em si é muito variada. Uma estreita planície costeira aumenta acentuadamente para formar um interior montanhoso, o ponto mais alto do que está à quase 10.000 pés (3.048 m) na Jabal Akhdar (Mountanha Verde), a região do nordeste. O interior montanhoso rola para um patamar cercado por deserto.

Omã tem um dos climas mais quentes do mundo – temperaturas de 130 °F (54 °C) não são incomuns. Uma precipitação anual de 3 a 6 polegadas (8 a 15 cm) fornece água para as nascentes e poços que irrigam as terras agrícolas esparsas da nação.

População e Economia

As pessoas de> Omã> são em grande parte de ascendência Árabe. Um pequeno número de não-Árabes – em sua maioria Baluchis, Zanzibaris e Indianos – vivem nas cidades costeiras de Muscat (Mascate), a capital, e Matrah, o porto principal. Os estrangeiros compõem um quarto da população e metade da força de trabalho não-agrícola. A maioria dos cidadãos de Omã são Muçulmanos da seita Ibadhi. O resto são Sunitas ou Xiitas, com um pequeno número de Hindus.

Até que o petróleo foi descoberto na década de 1960, a maioria dos Omanis cultivavam a terra, arrebanhavam camelos e cabras, ou capturavam peixes ao longo da costa. Tâmaras e limas – as principais exportações agrícolas de Omã são cultivadas junto com grãos na fértil planície costeira do nordeste. Coqueiros, trigo e bananas são cultivados no sul. Omã, no entanto, deve importar grande parte de sua comida.

Economia – visão geral:

Omã> é uma economia de renda média que é fortemente dependente da diminuição dos recursos do petróleo. Por causa de reservas em declínio e uma força de trabalho que cresce rapidamente, Muscat tem prosseguido ativamente um plano de desenvolvimento que privilegia a diversificação, a privatização de industrialização, e, com o objetivo de reduzir a contribuição do setor de petróleo para o PIB de 9% até 2020 e criar mais empregos para empregar o número crescente de Omanis que entram no mercado de trabalho. Indústrias do turismo e com base no gás são componentes-chave da estratégia do governo de diversificação. No entanto, aumenta em prestações sociais, particularmente desde a Primavera Árabe, vai desafiar a capacidade do governo de efetivamente equilibrar o seu orçamento se o declínio das receitas do petróleo. Usando técnicas de recuperação avançada de petróleo, Omã conseguiu aumentar a produção de petróleo, dando ao país mais tempo para diversificar, eo aumento nos preços globais de petróleo até 2011, que proporcionou maior governamentais de recursos financeiros para investir em setores não-petrolíferos.

História e Governo

Em 1650, o sultão de Omã e Muscat (como Omã era chamado antes de 1970) expulsou os Portuguêses, que controlavam a área por mais de 100 anos. Durante os 1800s, os Britânicos ganharam influência em Muscat e Omã por meio de tratados que abriram o comércio, mas o sultanato manteve sua independência.

Omã tem sido governado pela dinastia Al-Sa’id desde 1749. Ele não tem poder legislativo, constituição ou partidos políticos legais. O atual monarca, o sultão Qaboos bin Said, governa com o auxílio dos ministros que ele nomeia. Após a expulsão de seu pai em 1970, ele aboliu a escravidão, terminou muitas restrições odiadas, reprimiu uma rebelião armada em Dhofar, e usou as receitas do petróleo para construir novas escolas, estradas e hospitais. Durante a Guerra do Golfo de 1991, Omã permitiu que as tropas das nações que se opuseram ao Iraque de usar as instalações militares de Omã. Um novo Conselho Consultivo estritamente consultivo, foi constituído em 1992. Em 1996, o sultão emitiu um decreto que clarificou a sucessão real, previa para um primeiro-ministro, e garantia as liberdades civis básicas. O governante de Omã foi um dos apoiantes Árabes mais francos da guerra liderada pelos EUA contra o terrorismo após os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos. Em 2003, pela primeira vez, todos os cidadãos de Omã com idade acima de 21 foram autorizados a votar.

Oman permaneceu praticamente intocado pela recessão global que começou no final de 2008 e aos clamores para mudança de regime que varreram grande parte do mundo Árabe, na primavera de 2011. Para manter a estabilidade, o sultão rapidamente endossou as queixas públicas. Ele reformulou o seu governo, aumentou o salário mínimo e pagou os funcionários públicos e aposentados, e apresentou benefícios de desemprego. Ele também anunciou planos de criar 50 mil empregos no setor público.

Omã
A Grande Mesquita de Muscat foi encomendado pelo sultão Qaboos, em 1992.
Foi inaugurado em 2001 e pode acomodar até 20 mil adoradores

Omã
A 70 x 60 m (230 x 197 pés) tapete de oração na sala de oração principal da Grande Mesquita de Muscat> 
é a segunda maior tecido à mão, tapete de peça única no mundo e levou quatro anos para ser concluído.> 
O lustre principal, uma versão menor do que é mostrado na foto, é de 14 m (46 pés) de altura

Omã
O Muttrah Souq é um bazar tradicional no maior porto marítimo da região.
Antes da descoberta do petróleo, Muttrah era o centro do comércio em Omã

Richard W. Bulliet

Fonte: Internet Nations

Omã

A Igreja Perseguida em Omã

36ª posição na Classificação de países por perseguição

Tendo os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e o Iêmen como vizinhos,> Omã> é uma nação montanhosa localizada na Península Arábica. Uma área estratégica da Península de Musadem também pertence ao território omani que, assim, controla a entrada do Golfo Pérsico.

Omã> possui aproximadamente 2,5 milhões de habitantes, em sua maioria de origem árabe – embora ainda exista um grupo considerável de baluchis paquistaneses presente no país. As características naturais de Omã e o isolamento de seu interior pela região montanhosa próxima ao Golfo de Omã transformaram o país em uma das mais distintas culturas da região do Golfo Pérsico.

Apesar de ter se tornado um protetorado britânico ao final do século XVIII e ter obtido sua independência formal apenas em 1951, Omã tem mantido sua independência, em princípio, desde 1650. Em 1970, o príncipe herdeiro Qaboos bin Said depôs seu pai e assumiu o poder, transformando o país em uma monarquia absolutista, sistema que perdura até hoje. Partidos políticos não são permitidos, embora exista uma considerável liberdade individual. Omã é o único país no Golfo Pérsico onde o chefe de estado é um sultão.

Uma substancial parcela da população e mais de 70% de sua força de trabalho é constituída de estrangeiros. Devido a esse fato, a atmosfera religiosa em Omã é muito menos tensa do que em outros países muçulmanos. Na esfera social, o país enfrenta muitos problemas e está concentrando esforços para fornecer habitação e serviços públicos adequados – água, em particular – e para aumentar a produção de alimentos, desencorajando, assim, a migração urbana. A economia omani é dominada pela produção petrolífera, mas o governo tem se esforçado para investir sua riqueza em programas de desenvolvimento e na diversificação de sua indústria e agricultura.

O islamismo é a religião oficial e a maioria dos omanis são abaditas caridjitas. Há uma minoria que pratica o hinduísmo, composta principalmente de indianos, paquistaneses e cingaleses que trabalham nos campos de petróleo.

A Igreja

Embora as comunidades cristãs já estivessem presentes na antiga Arábia desde o primeiro século da era cristã, é muito pouco provável que alguma delas tenha se estabelecido em Omã já naquela época. No século VII, o triunfo do islamismo resultou na total erradicação do cristianismo da região e, assim, Omã só foi receber seus primeiros missionários, um grupo padres católicos do Iêmen, em 1841. As missões protestantes chegaram ao país com Samuel Zwemer, um missionário presbiteriano norte-americano, em 1889. Hoje, a comunidade cristã no país é quase que inteiramente formada por estrangeiros e o número de cidadãos omanis convertidos ao cristianismo é estimado em apenas vinte. Não há igrejas ou comunidades cristãs omanis estabelecidas no país e os omanis cristãos mantêm poucas relações uns com os outros porque precisam manter a sua fé em sigilo.

A Perseguição

Assim como nos Emirados Árabes Unidos, a liberdade religiosa é amplamente assegurada aos profissionais estrangeiros que vivem no país. Há cultos de várias denominações em diferentes idiomas e não há restrições à evangelização de estrangeiros, o que tem possibilitado um constante movimento de conversões entre os asiáticos. Infelizmente, a evangelização de muçulmanos é estritamente proibida. Além disso, os omanis não podem assistir aos cultos cristãos e estão proibidos de se converter a outras religiões.

O Futuro

Embora seja bastante provável que a liberdade religiosa para os estrangeiros persista nos próximos anos, tudo indica que o preço a ser pago por ela continuará sendo o mesmo que se paga hoje, ou seja, a evangelização de omanis ainda terá de ser feita no mais absoluto sigilo. Portanto, é pouco provável que os cristãos de cidadania omani ultrapassem uma ou duas centenas de pessoas antes de 2050, a menos que mudanças significativas ocorram.

Motivos de Oração

1.> A igreja desfruta de certa liberdade. Louve e agradeça a Deus pela considerável presença de cristãos entre os profissionais estrangeiros. Peça que eles encontrem oportunidades para testemunhar com discrição.

2.> A nação tem se beneficiado da forma eficiente de aplicação de recursos praticada pelo governo. Ore para que as organizações cristãs de ajuda humanitária e desenvolvimento social sejam capazes de servir ao governo com excelência e integridade.

3.> A igreja tem liberdade para evangelizar os estrangeiros. Ore para que esta liberdade seja usada com sabedoria para alcançar os inúmeros profissionais originários de outras nações do Oriente Médio e da Ásia.

4.> Muitos cristãos mantêm sua identidade religiosa em sigilo. Ore pedindo proteção e sabedoria a esses irmãos para que descubram oportunidades seguras de compartilhar sua fé.

Capital:> Mascate

População:> 2,5 milhões (78% urbana)

Área: 212.547 km2

Localização:> Sudoeste da Ásia

Idiomas: Árabe, inglês, baluchi, urdu, e dialetos regionais

Religião: Islamismo 89%, cristianismo 9,6%, hinduísmo 1%

População Cristã: 240 mil, fatia da população em crescimento acelerado

Perseguição: Isolada

Restrições: Muçulmanos são proibidos de se converter e de participar de cultos cristãos. Estrangeiros têm liberdade de culto e podem ser evangelizados.

No século XXI…

Apesar das atuais restrições, haverá pouco risco e perigo pessoal no que se refere à perseguição.

Fonte: www.portasabertas.org.br

Omã

Nome Oficial: Omã

Capital: Mascate

Idioma: árabe (oficial)

Data Nacional: 18 de novembro (Dia da Pátria)

Nacionalidade: omani

Moeda: RIAL OMANI

Tipo de Governo: Monarquia islâmica (sultanato)

Religião: islamismo 75% (abaditas 56%, outros islamitas 19%), hinduísmo 25% (1994)

LOCALIZAÇÃO

Localizado no extremo leste da península Arábica, Omã tem um relevo variado. Há montanhas, planícies salinas, desertos, oásis e praias inexploradas. A península de Musadem, separada do resto do país pelos Emirados Árabes Unidos, domina a entrada do estreito de Ormuz, por onde passam dois terços do tráfego mundial de petróleo. Majoritariamente muçulmana, a população é formada por omanis (73,5%), de origem árabe. Apesar de as reservas de petróleo não estarem entre as maiores do Oriente Médio, cerca de 90% do PIB é resultado da exportação do produto. O governo tem investido parte dessa riqueza na melhoria das condições de vida da população. Um grande número de omanis vive até hoje da agricultura – a produção de tâmaras é significativa – e da pesca.

Como todos os países da península Arábica esteve na esfera de influência da Grã-Bretanha por uma boa parte do século XIX e XX. No século XIX, os britânicos chegaram a dominar toda a região, por meio da posse de extenso território ou de acordos com príncipes locais.

O sultanato foi governado de 1932 a 1970 por Said bin Taimur, fiel aliado dos britânicos. Mas a presença destes não ultrapassou os cofres da corte, as armas do Exército e os equipamentos de exploração petrolífera. Said bin Taimur reinou como soberano absoluto e obscurantista, proibindo qualquer influência moderna sobre seu povo, que vivia da agricultura, da pecuária e da pesca, em regime de pura subsistência. A população estava impedida de ter rádio ou bicicleta, de usar remédios e antibióticos desenvolvidos no Ocidente ou de assistir a espetáculos artísticos. Essa falta de perspectivas, a escravidão que ainda existia e a situação de pauperismo em que se encontrava o povo contribuíram para o surgimento de rebeliões populares, como a guerra civil que assolou a província de Jebel Akhdar entre 1957 e 1959, sufocada com auxílio das Forças Armadas britânicas.

Jebel Akhdar 1958-59

Limitando-se ao norte com o golfo de Omã, a leste e ao sul com o mar da Arábia, a sudoeste com o Iemem, a oeste com a Arábia Saudita e a noroeste com os Emirados Árabes Unidos, o Sultanato de Omã tem localização estratégica, cujo peso político aumentou após a crise do petróleo de 1973. Mas antes disso na década de 50 Omã chamou a atenção da Grã-Bretanha por causa da sua guerra civil.

As insatisfações que resultaram na guerra civil de 1957-59 são de origem bem remota. No fim do século VII. sob o domínio dos califas de Bagdá. a população de Mascate e Omã converteu-se ao islamismo. A autoridade de seus líderes religiosos, os imãs da seita ibadi. ia muito além das questões de fé. Pelos séculos afora, o poder central do sultão só era efetivo sobre a estreita faixa litorânea. Nas áreas desoladas do interior, as tribos árabes freqüentemente mantinham sua independência e continuavam fiéis a seus xeques e ao imã. Os conflitos entre facções rivais tornaram-se crônicos e, em 1793, após expulsar os turcos, o imã Ahmed ibn Said tomou o poder e fundou a atual dinastia reinante. No início do século XIX, depois de um surto expansionista. Mascate e Omã controlavam Zanzibar (ilha no oceano Índico), parte do litoral da Pérsia e trechos do atual Paquistão, formando o mais poderoso Estado da Arábia.

Ansiosa por impedir o acesso da França às riquezas da região, a Inglaterra firmou com o sultão um tratado de amizade e cooperação, impondo aos poucos sua influência sobre Omã e Mascate, este um rico entreposto que detinha o monopólio do comércio de café no Oriente Médio e constituía um movimentado mercado de compra e venda de escravos.

Em 1832. a capital foi transferida para Zanzibar, porém a morte do sultão Said ibn Sultan. em 1856, levou ao desmembramento de seus domínios, em meio a violentas disputas pela sucessão. A mediação britânica conseguiu, por um acordo firmado em 1861, separar Zanzibar de Mascate e, a partir daí, as relações entre o sultanato e a Grã-Bretanha estreitaram-se cada vez mais.

A proibição do tráfico de escravos, no final do século XIX, abalou a economia do país e em 1891, quando as nações européias voltaram a atenção para as reservas de petróleo do golfo Pérsico, o sultanato concedeu a Inglaterra a exclusividade para explorar partes de seu território. O sultão passou a ter a assessoria de um conselheiro inglês para negócios estrangeiros. o que levou naturalmente a ingerências em sua política interna.

Entre 1913 e 1920, tribos do interior de Omã se rebelaram contra o sultão de Mascate e declararam obediência ao imã. Este foi assassinado em 1920 e o sultão assinou o Tratado de Sib, pelo qual o novo imã reconheceu a primazia do sultão, em troca de maior autonomia para as tribos do interior. No entanto, os termos do acordo não foram suficientes para assegurar uma paz duradoura. A presença inglesa, inclusive no plano militar, acentuou-se gradativamente. com o reforço de novos tratados de comércio e navegação.

Assim, em 1955 tropas britânicas intervieram em favor do sultão Said ibn Taimur, no poder desde 1932, contra o recém-investido imã Ghalib ibn Ali, que denunciou o tratado de 1920, pleiteou a criação de um território independente com o apoio da Arábia Saudita (que tinha fortes interesses no petróleo de Omã) e a simpatia do Egito de Nasser (franco opositor dos britânicos), e exigiu novas prerrogativas para as tribos do interior.

Os direitos do sultão de conceder licença para exploração de petróleo passaram a ser contestados por Ghalib e pelo poderoso xeque Suleiman ibn Himyar, da tribo beni-riyain, que habitava as montanhas no Hajar. A rebelião pretendia destruir o sultão, contando com os sauditas para fornecimento de armas e outros equipamentos bélicos. Mas Ghalib calculou mal a hora de agir, iniciando a revolta antes que suas forças estivessem bem preparadas. Assim, foi muito fácil para o sultão Said e seus aliados britânicos repelir os insurretos.

O imã rendeu-se, mas seu irmão Talib ibn Ali, vindo do Egito, desembarcou na costa nordeste do sultanato. com cerca de oitenta homens armados, e dirigiu-se para Jebel Akhdar (“Montanha Verde”), uma região de penhascos quase verticais, onde se situa o ponto culminante do Hajar, com poucas e difíceis vias de acesso.

Era junho de 1957 e o sultão, informado do fato. enviou um regimento a Hamra. a fim de interceptar os rebeldes em sua marcha para o interior. No entanto, o xeque Suleiman veio em socorro de Talib e atacou as torças do sultão; o regimento de Omã. cercado, retirou-se às pressas, abandonando cidades-chaves como Nizwa e Firq.

Impotente para controlar a situação, o sultão pediu auxílio à Grã-Bretanha. Em fins de julho de 1957, um pequeno grupo armado chegou a Omã, compreendendo duas companhias dos Cameronians, vindos de Bahrain, e um destacamento do 15º/19º Hussardos Reais, vindo de Aden, com seus carros de reconhecimento Ferret, junto com seu comandante, o general-de-brigada J. A. R. Robertson.

Ao deparar com um quadro militar caótico e potencialmente desastroso, Robertson decidiu empenhar suas torças, antes de tudo, na reconquista de Nizwa.

Desfechada em agosto, a vitoriosa investida teve apoio da Real Força Aérea (RAF) (que usou aviões Venoms, Sharjah, Talib e Suleiman), do Exército de Omã da Trégua (TOS), que tinha oficialato britânico, e do que restava das Forças Armadas do Sultão (SAF).

Os insurretos refugiaram-se nas montanhas e, como o contingente britânico diminuiu (os Cameronians voltaram para Aden antes de chegar setembro), foi a fraca e mal equipada SAF que ficou encarregada de prover a maior força para enfrentar os rebeldes em Jebel Akhdar.Em tais condições, o poder do sultão continuou ameaçado. Era essencial chegar a uma solução para o impasse.

Por isso mais uma vez a ajuda externa foi solicitada. Em janeiro de 1958. pressionado pelo governo britânico, o sultão realizou algumas reformas sociais indispensáveis, em troca de equipamentos, treinamento militar e aperfeiçoamento da SAF. Três meses depois, o coronel David Smiley, da Cavalaria Real britânica, chegou a Omã na qualidade de chefe do Estado-Maior da SAF, cujas forças começou a reorganizar, tendo como objetivo a derrota final dos rebeldes de Jebcl Akhdar. Smiley pegou o remanescente do contingente britânico foi usado para providenciar a expansão das forças nativas que contaria com alguns oficiais britânicos e o apoio de alguns commandos dos Royal Marines, de pessoal do Real Corpo de Sinaleiros, do Corpo Médico, de uma tropa dos 13º/18º Hussardos Reais e alguns pilotos da RAF.

O SAF teve algum êxito contendo os rebeldes no Jebel Akhdar em fins de 1957 e inicio de 1958. Ao longo de 1958, minas terrestres na estrada entre Mascate e Nizwa destruíram vários veículos militares. Entre agosto e dezembro um Esquadrão do Life Guards substituiu os Hussardos, e perdeu 80% de seus Ferrets para as minas, com algumas vitimas. A RAF informou que foi alvo de fogo antiaéreo de calibre .50 na área de Jebel.

Smiley achou que a ameaça rebel estava crescendo e que era necessário capturar Jebel o mais rápido possível, mas sabia que não podia fazer isso com as suas forças atuais. Em junho de 1958, o Secretário de Estado para Guerra, Christopher Soames, visitou Smiley e este lhe pediu tropas adicionais, especialmente as do tipo Commandos, Pára-quedistas ou SAS. Smiley disse que o 22 SAS estaria saindo da Malásia com destino a Grã-Bretanha em julho e sugeriu um pequeno desvio de rota.

O Esquadrão D do 22 SAS, comandando pelo major John Watts, chegou a Omã pela metade de novembro de 1958. O Esquadrão de D, estava organizado em quatro tropas de cerca de 16 homens cada.

Logo após a sua chegada, teve início o patrulhamento das vizinhanças de Hijar e Tanuf. Em dezembro, um ataque a Aquabat ai Dhafar fracassou, obrigando Smiley a rever sua estratégia e pedir mais reforços. Ele percebeu que um só esquadrão do SAS não seria suficiente para tomar Jebel e assim em 12 de janeiro de 1959, chegou o Esquadrão A do 22 SAS, comandando pelo major John Cooper. Pouco antes disso, em 1º de janeiro, o comandante do 22 SAS, Tenente Coronel Tony Deane-Drummond, chegou a Mascate e estabeleceu um QG tático conjunto no dia 8 de janeiro em Nizwa. Depois de fazer o reconhecimento aéreo de Jebel Akhdarm, esse oficial concluiu que seus homens seriam mais úteis em pequenos ataques indiretos.

O primeiro deles visaria à tomada dos povoados de Habih, Saiq c Sharaijah. sem os quais os revoltosos não poderiam manter posição ao norte. Para atingir os povoados era preciso seguir uma rota acidentada e íngreme que não era vigiada.

Foi decidido que um ataque direta a Jebel, seria realizado na noite de 25 para 26 de janeiro. Uma força mista do SAS(Esquadrão A e D)/SAF faria o ataque.

Entre 18 e 22 de janeiro, parte das forças mistas britânicas e do sultão realizaram alguns ataques contra Aquabat ai Dhafar, Tanuf e Izki, para atrair a atenção dos rebeldes. Na noite do ataque, dos 100 rebeldes colocados para guardar os acessos a Jebel, só um estava na rota escolhida pelo SAS. Porém o ataque foi adiado por 24 horas devido as nuvens baixas, que não permitiriam o apoio necessário da RAF.

No dia 26 a força mista SAS/SAF marchou até Kamuh. A marcha, lenta e difícil, obrigou os soldados do SAS a abandonar suas mochilas para agüentar o último trecho da subida, já de noite. As 21:00 o SAS iniciou o ataque a Jebel. A força tinha recebido também apoio de um pelotão do Regimento de Mascate e de membros de algumas tribos. As armas de 5.5mm das forças do Sultão proveram também apoio para a operação.

Ao amanhecer, o grupo de ataque aéreo da RAF, composto por Venoms e dois helicópteros, veio reforçar o pessoal de terra, que, chegando ao objetivo, logo dominou uma oposição fraca e desordenada. Três Valettas lançaram cerca de 7,5 toneladas de equipamentos, munição, comida e água para as tropas.

Rapidamente o SAS tomou a posição inimiga. Porém os líderes rebeldes conseguiram fugir. O SAS e as SAF avançaram mais para vasculhar povoados, localizar depósitos subterrâneos de armas e documentos e assegurar assim completa vitória sobre os rebeldes.

O membros das tribos rebeldes se renderam e entregaram uma grande quantidade de armas enviadas pelo Exército saudita, quando lhes foi assegurado que nenhuma represália seria levada contra eles.

A Rádio Cairo tinha informado que no ataque a Jebel Akhdar, tinham sido empregadas 120.000 soldados britânicos e Moscou reforçou a mentira dizendo que 13.000 pára-quedistas britânicos tinham saltando na área. Na verdade apenas 1.000 homens tinham participado do ataque, sendo que só 250 eram britânicos.

Tropas britânicas e das SAF patrulharam Jebel por mais duas semanas e a área foi toda mapeada, também foi construída uma pista de aterrissagem. Uma companhia das SAF estabelecido um acampamento perto da pista de pouco e um oficial britânico ligado as SAF foi designado Governador Militar do Jebel Akhdar.

Os líderes rebeldes tinham conseguido chegar até a Arábia Saudita. Eles comandavam uma pequeno grupo de rebeldes leais que permaneceram em Omã. Esse grupo passou a minar estradas novamente no verão 1959. Smiley percebeu que as SAF não tinham números suficientes de soldados para parar o fluxo de minas vindos da Arábia Saudita e conseguiu montar uma força paramilitar, os Gendarmeries, que com as SAF e a Marinha Real reduziu o contrabando de armas. Um sistema de recompensas e represálias ajudou a comunicar a mensagem e Smiley continuou remodelando as SAF depois que o SAS partiu em março de 1959.

Mas o movimento contra a presença britânica em Omã traria novos problemas.

Quando Smiley deixou Omã em 1961, as SAF contavam com uma de 2.000 homens. Havia uma paz intranqüila na área. Durante a campanha, entre janeiro de 1958 e janeiro de 1959, as SAF tinham sofrido 8 mortos e 51 feridos. Os britânicos perderam 1 oficial que servia com as SAF, 3 homens do SAS, 2 Royal Marines e um membro do Real Corpo de Sinaleiros. Eles também tiveram seis feridos, um SAS, três dos Life Guards e dois Royal Marines.

Revolta em Dhofar (69-76)

Apesar da vitória em Jebel Akhdar a instabilidade política em Omã continuou. Nos anos 60, a província de Dhofar, no extremo sul do país, tornou-se foco de rebeliões populares e movimentos de guerrilha. Os dhofari que deixavam a província em busca de trabalho no exterior logo chegavam à conclusão de que a miséria e o atraso de sua terra natal resultavam, em boa parte, do regime reacionário do sultão. Motivados pêlos ideais do nacionalismo árabe e contrários as posições do sultão e à interferência britânica, militantes dhofaris criaram em 1962 a Frente de Libertação de Dhofar (FLD), liderada por Mussalin bin Nufl.

Apoiados pelo Egito (sob influência soviética) e Iraque, três anos depois, a FLD iniciou operações de guerrilha em pequena escala, baseada em emboscadas e sabotagens. O FDL era pobremente armado e equipado, mas algum de seus soldados tinham lutado com outros exércitos árabes.

A rebelião em Dhofar assumiu proporções bem mais graves do que uma simples revolta de nômades. Em termos de idioma e cultura, as tribos da isolada província meridional do sultanato estavam muito mais próximas dos sul-iemenitas do que dos demais habitantes de Omã. Aos revoltosos juntaram-se pastores nômades, acostumados a andar armados, e emigrantes que tinham conhecido o progresso e as novas idéias políticas dos países vizinhos.

A região da província de Dhofar oferece terreno excelente para a tática militar de guerrilha. Suas principais cidades estão situadas numa estreita planície costeira e o interior é região montanhosa, com escarpas íngremes e vales, transitável apenas pelas rotas dos camelos. Durante quatro meses por ano a região mergulha em névoas, trazidas pêlos ventos das monções e as chuvas fazem nascer uma espessa vegetação, e isto oferece excelente cobertura para as forças guerrilheiras.

Nos dois primeiros anos do movimento, a guerrilha contava com pouco mais de 200 militantes, mas fez dezenas de vítimas. As Forças Armadas do Sultão (FAS), compreendendo os regimentos de Mascate, do Deserto e da Fronteira Norte, tinham poucos efetivos e equipamento limitado e recebia auxílio esporádico da Arábia Saudita.

Cerca de mil soldados das FAS mantiveram-se estacionados na região no início das hostilidades. A maioria dos oficiais era britânica e muitas das tropas, também estrangeiras, como os baluchis do Paquistão, país com o qual Omã mantinha vínculos tradicionais. A Força Aérea do Sultão de Omã (FASO) dispunha apenas de um jato Skymaster e era auxiliada pela Real Força Aérea britânica (RAF), que mantinha uma base na cidade de Salalah.

Em fins de 1967, a Grã-Bretanha afinal se retirou de Aden e então fundou-se a República Democrática Popular do lêmen do Sul. O governo da nova República era de orientação marxista e logo exerceu grande influência nos conflitos do vizinho Dhofar. Do ponto de vista militar, os guerrilheiros passaram a dispor de uma base segura além das fronteiras e de uma rota para o fornecimento de armas. Politicamente, o movimento ganhou novos simpatizantes – a União Soviética e a China. A República Democrática Popular do lêmen do Sul chegou a enviar “assessores” para a província de Dhofar.

Durante um congresso realizado em junho de 1968, a liderança nacionalista da FLD foi substituída por um Comando Geral dominado pêlos comunistas e chefiado por Muhammad Ahmad al-Ghassani. A ideologia marxista foi adotada e o objetivo de independência substituído pelo projeto de varrer a influência britânica dos países do golfo. Enviaram-se guerrilheiros para treinamento na URSS e na China e muitos jovens de Dhofar receberam instrução ideológica e de táticas de guerrilha no lêmen do Sul. O nome da organização foi mudado para Frente Popular pela Libertação do Golfo Árabe Ocupado (FPLGAO). E seus militantes deram início a um intenso trabalho de mobilização popular, que obteve relativo sucesso entre os dhofaris.

Porém o verniz do marxismo não foi aceito pelas bases da FLD, integradas por montanheses ciosos de suas tradições tribais e devotados ao Islã. Surgiram divergências no movimento rebelde, que no futuro foram aproveitadas pelas equipes do SAS que organizavam os guerrilheiros que desertaram em unidades militares (os firqats).

Em 23 de agosto de 1969, os guerrilheiros capturaram o principal centro administrativo a oeste de Dhofar, Rakyhut. Os rebeldes conseguiram estabelecer controle quase absoluto sobre o oeste e avançaram na região a leste da área de Salalah, capital de Dhofar, que reduziu-se a um enclave fortificado montado por trás de uma cerca de arame farpado construída em 1966, que abrangia a área urbana, o palácio do sultão e a base da RAF. Os rebeldes, armados, minavam as bases de um governo aliado da Grã-Bretanha e o processo parecia irreversível.

Diante do alastramento da rebelião, Said bin Taimur adotou medidas ainda mais repressivas. Prisioneiros foram executados publicamente e seus corpos expostos por vários dias. As tropas do governo atacaram aldeias suspeitas de apoiarem os guerrilheiros e destruíram seus poços – uma vingança cruel numa região árida, onde a vida se organiza em função das raras nascentes de água. A população do Dhofar aderiu em massa à guerrilha, enquanto a FAS tentava pelo menos manter o controle da planície costeira.

Em 1970, as atividades guerrilheiras já haviam conseguido desestabilizar o governo e suas forças armadas. Em meio à crise, muitos oficiais renunciaram a seus postos. Neste mesmo ano, oficiais superiores britânicos, inclusive do 22º Regimento do Serviço Aéreo Especial britânico (22 SAS), reuniram-se para analisar a situação em Omã.

O êxito da campanha britânica (com auxilio do SAS) na Malásia e em Bornéu dependera, em parte, do estabelecimento de boas relações com a população local.

A crise em Dhofar parecia exigir esforço semelhante, para conquistar os “corações e mentes” das tribos montanhesas. Nesse processo, a criação de postos médicos e veterinários no Jebel seria tão importante quanto o trabalho sistemático de coleta de informações, base de toda campanha antiinsurrecional vitoriosa.

O golpe do sultão

Sob o sultão Said bin Taimur, tal programa seria impossível. No entanto, em 23 julho de 1970, o seu único filho, Qaboos, de 29 anos, lidera um golpe de estado palaciano (mais uma vez com o apoio britânico, embora esses o negassem) e depõe o seu pai, que passará o resto da sua vida no exílio em Londres.

Qaboos tinha estudado na academia militar britânica de Sandhurst e servido num regimento de infantaria britânico. Imbuído de idéias um pouco mais progressistas, mas permanecendo pró-britânico como o pai, Qabus bin Said tencionava obter a confiança do povo mediante a melhoria econômica de suas condições e a importação de tecnologia ocidental.

O país parecia estar saindo do obscurantismo. O sultão Qabus anunciou de imediato uma série de reformas modernizadoras e pediu aos rebeldes sua cooperação para desenvolver o país através de projetos de desenvolvimento econômico, oferecendo água encanada, assistência médica, instrução e proteção, usando para isso as rendas do estado (provenientes do petróleo) que antes eram usadas exclusivamente para a defesa e para alimentar o luxo da corte. E país precisava desta modernização e da alteração radical da sua economia semi-feudal, pois Omã só tinha dez quilômetros de estrada asfaltada (entre Mascate e Matara), três escolas primárias e um hospital administrado por missionários norte-americanos. Contrariamente aos seus vizinhos, que se encontravam então em franco desenvolvimento.

Só os antigos membros da Frente de Liberação do Dhofar (FLD) responderam favoravelmente. A Frente Popular pela Libertação do Golfo Árabe Ocupado recusou a oferta, pois acreditava que tinha condições de tomar o poder. Diante disto, além dos projetos desenvolvimento econômico o sultão também investiu pesado na ampliação das Forças Armadas. Era clara a insatisfação das bases do FLD com a FPLGAO, e isto seria explorado pelo SAS. Em agosto de 1970, o nome Mascate deixou de ser parte do título do país que passou a se chamar Sultanato de Omã.

Com a rápida ampliação dos quadros das FAZ acrescentou-se um quarto regimento, o de Jebel, e as unidades existentes foram reforçadas com tropas e novas armas, incluindo barcos de patrulha ligeiros (os novos e velozes Brooke Maine que possibilitaram o aumento do controle sobre as rotas marítimas). A FASO recebeu uma frota de helicópteros e doze jatos Strikemaster (versão armada dos treinadores a jato Provost). O seu efetivo aumentou de 2.500 para 12 mil homens no final de 1973. Esses homens eram liderados por seiscentos oficiais britânicos e alguns sargentos especialistas (metade deles era contratada pelo sultão e a outra emprestada e paga pelo governo britânico).

A primeira equipe do 22 SAS chegou a Dhofar algumas horas depois do golpe de Estado. Além de garantirem a segurança pessoal do sultão Qabus, os integrantes da unidade desempenharam um papel decisivo na implantação da nova estratégia britânica para derrotar os guerrilheiros.

Os Firqats

Um dos objetivos principais do SAS no Dhofar era treinar e levantar unidades SEP (Surrendered Enemy Personnel – Pessoal inimigo rendido) chamadas de firqat (palavra árabe para unidade). Os firqats eram unidades de base tribal e tamanho variável, destinadas a atuar como tropas auxiliares na campanha antiinsurrecional. Além disso o pessoal do SAS participaria da campanha da conquista de “corações e mentes”.

Os destacamentos do SAS eram oficialmente denominados BATT (British Army Training Teams, equipes de treinamento do Exército britânico). Graças a esse eufemismo, tanto Londres quanto o governo local podiam negar, em termos formais, a presença de tropas britânicas de combate em Omã.

Os dois primeiros BATT foram baseados em Taqa e em Mirbat, uma cidadezinha cerca de 70 km a leste de Salalah.

Entre setembro de 1970 e março do ano seguinte, cerca de duzentos adoo (esse era o nome dado aos guerrilheiros, e parece significar inimigo) renderam-se à FAS:> a proposta de anistia dava os primeiros resultados, enquanto a guerrilha sofria o impacto das divergências crescentes entre os militantes marxistas ligados ao lêmen do Sul e os muçulmanos fundamentalistas.

Embora a lealdade dos integrantes do firqat fosse no mínimo questionável, essas unidades constituíam um elo importante com a população local, um vínculo que se revelaria decisivo no desenrolar dos acontecimentos.

Em março de 1971, os ex-guerrilheiros mostraram que ainda sabiam lutar:> sessenta homens do firqat e quarenta do SAS alcançaram o interior montanhoso e suportaram doze dias de combate quase incessante.

Algum dos membros dos firqats tinham treinado na Rússia, China, e no Iêmen do Sul. A maioria dos guerrilheiros que mudou de lado para unir-se aos Firqats fez isso porque estavam insatisfeitos com a brutalidade demonstrada pelos comunista parar tentar abafar a religião muçulmana e obter a lealdade tribal. Alguns ex-guerrilheiros logo viram que era melhor estar do lado mais forte e que ganharia a guerra, pois isto lhes traria a possibilidade de pilhagem, na forma de novas armas, direitos de água, mulheres ou gado.

Quando um guerrilheiro descia as montanhas e vinha para um acampamento de um Firqat querendo desertar, a equipe do SAS não o perturbava, permitindo inclusive que ele permanecesse com suas armas. Ele então era encorajado a conversar com outros dhofaris do Firqat, muitos até, ex-companheiros de suas unidades na guerrilha. Não era incomum se achar irmãos, primos e tios lutando em lados opostos.

Depois de alguns dias o SEP era oficialmente declarado parte do Firqat e falaria em árabe aos membros do BATT o que eles gostariam de saber o Adoo, como localização de depósitos de armas, planos de ataque, etc. Algumas vezes a rendição do SEP seria mais dramática. Depois da Batalha de Mirbat, um Adoo chegou num acampamento de Firqat próximo Sudh e trouxe como ele os 6 rifles de assalto dos seus camaradas mortos.

Como não havia uma checagem completa dos SEPs, alguns homens do SAS as vezes acharam-se em situações perigosas, onde constantemente tanto os homens do SAS como os Firqats se vigiavam. Os soldados do exército regular do sultão achavam que o pessoal do SAS era louco em sair pelas montanhas com homens que só recentemente tinham sido seus inimigos.

Os membros de SAS alcançaram grande camaradagem com seus Firqats. O capitão Simon Garthwaite foi morto em 12 de abril de 1974 quando tentava salvar um Firqat. Os dhofaris que compunham os Firqats eram muito hostis aos forasteiros e era difícil conquistar a sua confiança. Todos no mundo árabe sabiam que eles eram bem difíceis de se lidar. Há até um velho provérbio árabe que diz que se alguém achar um dhofari e uma cobra em sua cama, jogue fora o primeiro.

O SAS treinou os Firqats a usarem uma grande variedade de armas modernas, inclusive morteiros. Trabalhar com os Firqats as vezes era extremamente estressante. Antes de qualquer operação os Firqats votavam para saber qual deles comandaria. Oficialmente o SAS só treinou e armou os Firqats e não os comandou. Algumas vezes os Firqats simplesmente paravam antes ou no meio de uma operação crucial. Quando isto acontecia os Firqats baixavam as armas e começavam a discutir numa espécie de parlamento, e as vezes chamavam o SAS para resolver a questão. Johnny Watts teve momentos frustrantes durante a Operação Jaguar quando os Firqats decidiram parar as sua operações por um dia.

Ganhando a guerra

As linhas mestras da estratégia governamental consistiam em mostrar que as FAS podiam conservar o controle da região leste de Dhofar e estabelecer sua presença nas montanhas. Depois que o leste estivesse seguro e os adoo fossem desafiados em suas posições fortificadas, seria possível lançar uma ofensiva geral no oeste.

O marco inicial dessa estratégia foi a Operação Jaguar, realizada em outubro de 1971.

Nessa época os guerrilheiros já somavam 2.000 combatentes, organizados de maneira pouco rígida em três regimentos:> o do setor oeste, o do leste e o central.

Eles eram apoiados por uma milícia de quase 3.000 homens.

Estavam bem armados com fuzis soviéticos AK-47 Kalashnikov e armas antitanque RPG-7, também de fabricação soviética, para uso contra os blindados Saladin do Sultão, metralhadoras, minas, morteiros de 81mm e de 82mm e lançadores de projéteis Katyusha. de 122mm. Para a defesa aérea, tinham apenas metralhadoras antiaéreas de 14,5 mm e alguns SAM SA-7 (mísseis terra-ar). Para o transporte, contavam com camelos e jumentos. Os guerrilheiros valiam-se de seu conhecimento do terreno e aperfeiçoaram as técnicas de emboscada, atacando unidades das FAS a grande distância e refugiando-se nas montanhas, para escapar à resposta da aviação e da artilharia.

A Operação Jaguar

A Operação Jaguar começou em outubro de 1971 com o Esquadrão G do SAS, um batalhão das FAS e 5 Firqats, todos sob o comando do Tenente Coronel Johnny Watts MC (Royal Irish Rangers), que comandou o Esquadrão D do SAS em 1959 durante a campanha em Jebel Akhdar. O objetivo da Jaguar era estabelecer uma base avançada no interior, perto de Jibjat. Desta vez o Governo Britânico só permitiu que um esquadrão do SAS operasse em Dhofar.

Entretanto, por causa do tamanho da operação de Watts foi permitido trazer o Esquadrão B para agir como força de reserva. O Esquadrão B era comandado por Richard “Duke” Pirie.

Ter um esquadrão do SAS como reserva se mostrou crucial para o sucesso da operação. Quando ela começou, só 40 membros do Esquadrão G estavam em condições de combate, pois muitos homens estavam doentes, alguns com hepatite por causa de água contaminada. O próprio comandante do Esquadrão G era um destes homens. Por isso temporariamente o comando do Esquadrão foi dado a Shaun Brogan.

O plano da operação determinava que uma força principal entraria nas montanhas pelo norte enquanto uma força menor de diversão atacaria os adoo no leste. A força menor seria comandada por Brogan, que foi logo alvo de fogo de longo alcance dos adoo, quando avançavam para cima do djeble. Os adoo disparavam de tão longe que suas balas perdiam a força antes de chegar a seu alvo.

Enquanto Brogan se dirigia pelo djeble, os ataques contra ele aumentavam cada vez mais. Na terceira noite do avanço, o SAS teve seu primeiro contato importante com o inimigo, quando se movia em direção de um grupo colina abaixo. Brogan e seus homens facilmente tomaram as colinas e as posições defensivas do inimigo. Na manhã seguinte eles foram alvo de intenso fogo inimigo e o Sgt. Steve Moores foi ferido no estômago. O ataque inimigo foi repelido com fogo de morteiro disparado pelo SAS e Firqats. O Sgt. Moores foi evacuado de helicóptero para a base da RAF em Salalah onde foi operado. Porém morreu no avião que o levava para a Inglaterra para mais tratamento.

As duas forças do SAS se uniram logo depois e foi estabelecida uma posição fortificada no djeble. Antes da Operação Jaguar, as tropas do sultão tinham tentado muitas vezes se estabelecer no djeble. E em cada tentativa das FAS, os adoo se lançavam com bastante combatividade nos primeiros dias, pois sabiam que se lutassem muito nos primeiros poucos dias, as forças do governo se desestruturariam e sairiam do djeble.

Desta vez seria diferente. O SAS estabeleceu-se numa colina que eles chamaram de “Porkchop Hill”. Os adoo atacaram com muita força pensando que os britânicos iriam desistir em alguns dias. Em 4 dias houve 40 ataques. Os adoos estava armados como AK-47, SKS, metralhadoras leves de 7.62 e pesadas de 12.7, além de morteiros. Todo este poder de fogo foi despejado contra o SAS.

Porém os homens do SAS eram capazes de chamar o apoio aéreo contra os adoo. Os Strikemasters da Força Aéreo do Sultão executaram apoio aproximado, sendo guiados pelos homens do SAS. Depois de 4 dias os adoo perceberam que lutar contra o SAS era mais muito mais duro do que lutar contras as tropas do governo, e assim bateram em retirada.

Watts, tendo estabelecido seu pequeno ponto de apoio no djeble, começou a espalhar sua força e a construir outros pontos fortes em todo djeble. Era esperado que estes pontos fortes negassem aos guerrilheiros a condição de trazer armas e suprimentos do Iêmen. Watt nomeou esta linha de pontos fortes de Linha do Leopardo.

O SAS construiu posições defensivas menores, chamadas de sangars, que eram pequenos bunkers de pedra; eles davam a idéia de serem mais fortes do que eram. Essa fraude o regimento tinha aprendido durante seu tempo em Jebel Akhbar em 1958. Destes baluartes, Watts enviava patrulhas para fazer contato com o inimigo.

Watts sempre ia para a frente de batalha e às vezes tanto ele como seus dois comandantes de esquadrão dirigiam patrulhas. Todos os oficiais do SAS e seus homens trabalharam muito próximos dos seus Firqats, fazendo surgir um excelente sentimento de camaradagem. Os Firqats lutaram duro mas algumas vezes era difícil trabalhar com eles. Um dia eles estavam lutando, e de repente decidiriam tirar o dia para descansar. Se isto tivesse acontecido durante um contato importante com o inimigo, Watts seria forçado a acionar a sua reserva, o Esquadrão B, para auxiliar a força principal.

A luta pelo djeble transformou-se numa batalha de esgotamento, em que cada lado lutava duramente pelo controle da área. Ambos os esquadrões do SAS começavam a sofrer muitas baixas, devido aos longos períodos de luta, mas os adoo sofriam muito mais perdas. Eles não mais se envolviam em combates diretos com o SAS, preferindo usar contra eles armas de longo alcance. O Esquadrão B tinha sofrido muitas perdas durante a operação e a tensão começava a se mostrar. A certa altura, Duke Pirie, comandante do Esquadrão B, se recusou a enviar seus homens em uma patrulha, quando ordenando por Watts. Ele não estava demonstrando covardia, mas apenas tentando poupar os seus homens. Ele só concordou em enviar o seu Esquadrão para ação depois que Watts o ameaçou despedir naquele mesmo lugar. O Esquadrão B entrou em batalha e lutou duramente contra os adoo. Mais homens do SAS foram mortos nesta ação, mas as operações dos adoo no djeble estavam bloqueadas.

Pelo verão de 1972 os adoo foram repelidos do djeble. O SAS consolidou sua posição nas montanhas e se preparou para executar outro tipo de guerra. Desta vez era a operação “corações e mentes”. Uma base permanente, chamada “Cidade Branca”, foi estabelecida e mais tarde teve o seu nome mudado para Medinat Al Haq, que significa lugar de esperança. As forças do sultão (e sobretudo dos britânicos) tomaram a dianteira da guerra a partir de julho de 1972. Nessa época, os rebeldes decidiram como retaliação, atacar a cidade de Mirbat.

Mirbat

A decisão de atacar Mirbat foi uma resposta dos guerrilheiros às várias iniciativas governamentais, nos terrenos político-social e militar. Ocupar temporariamente uma cidade litorânea do leste, que abrigava uma equipe do SAS e onde fora organizado um firqat, era inegável demonstração de força, um aviso de que os dhofari tinham tudo a perder caso deixassem de apoiar a FLD.

O ataque foi bem planejado. Deveria ocorrer no período das monções, quando a baixa altitude das nuvens tornaria o apoio aéreo quase impossível, a cidade de Rakyhut fora capturada no período das monções, justamente pela falta de apoio aéreo. Foram reunidos 250 adoo, bem mais do que em qualquer operação anterior. O armamento de apoio incluía morteiros, metralhadoras pesadas, canhões sem recuo de 75 mm e um lançador de foguetes Carl Gustav, de fabricação sueca, para projéteis de 84 mm. Decididos a enfraquecer ainda mais as defesas de Mirbat, alguns adoo deixaram-se ver no sopé das montanhas, não muito longe da cidade, atraindo boa parte dos sessenta homens do firqat.

Na noite de 18 para 19 de julho, os atacantes cercaram a cidade e o perímetro fortificado, mais ao norte. Chegaram a seus pontos de partida sem encontrar oposição; com os primeiros raios de sol, os elementos da vanguarda começaram a avançar.

Se a surpresa fosse conservada, os guerrilheiros teriam obtido uma fácil vitória. Para sorte dos defensores de Mirbat, havia um posto policial numa colina conhecida por Jebel Ali, cerca de 800 m ao norte do perímetro de arame farpado; seus ocupantes abriram fogo tão logo perceberam a aproximação dos guerrilheiros. Quatro policiais morreram e quatro conseguiram fugir – mas a escaramuça fez com que a luta começasse bem antes do que previam os líderes da guerrilha.

Às 5h30 do dia 19, O ruído dos projéteis de artilharia acordou os homens do BATT, que imediatamente assumiram posições na cobertura da Batthouse (como chamavam o edifício que lhes servia de quartel-general, numa alusão à Bathouse, a “casa do morcego” das histórias em quadrinhos de Batman). O capitão Mike Kealy atordoado, agarrou seu equipamento e seu fuzil, enquanto o quarto estremecia com o impacto de explosões cada vez mais próximas. Em seguida, correu para a cobertura do edifício; à luz vacilante do alvorecer, com densa camada de nuvens e uma chuva fina e constante prejudicando ainda mais a visibilidade, era difícil perceber o que acontecia. Mas a incerteza duraria pouco. O soar dos projéteis marcava o início da prova de fogo do SAS, o primeiro momento de uma ação que comprovaria a capacidade de luta dessa unidade. Não fosse a coragem, a habilidade no manejo de armas e a aptidão tática de Kealy e seus oito companheiros, Mirbat teria caído em poder de 250 guerrilheiros, o que daria novo ímpeto à guerra civil em Dhofar, a província meridional do Sultanato de Omã.

Com 23 anos, o capitão Mike Kealy era bem menos experiente que seus comandados, os oito integrantes do Esquadrão B. Todos já haviam completado o turno de três meses em Mirbat e esperavam a substituição a qualquer momento. Fora um período relativamente tranqüilo, dedicado ao treinamento do firqat, haviam sofrido apenas três pequenos ataques que não causaram vítimas. De repente, isolados na cobertura da Batthouse, a compreensão da esmagadora inferioridade numérica atingiu-os como o impacto de um soco. O massacre dos policiais havia sido um breve aviso; agora, só o profissionalismo e a capacidade de combate poderiam salvá-los. Quando Kealy chegou à cobertura do prédio, a fumaça e o ruído das incessantes explosões haviam transformado a área num pandemônio.

O cabo Bob Bradshaw, cuja calma sob fogo inimigo iria se revelar um dos trunfos mais importantes dos britânicos, apontou-lhe a posição dos morteiros inimigos e o eixo de avanço dos atacantes. A partir desses elementos, Kealy tentou visualizar o conjunto do quadro. A 100 m para noroeste, perto do mar, erguia-se o Forte Wali, guarnecido por cerca de trinta askars, guerreiros das tribos do norte de Omã . Eles respondiam ao fogo dos adoo, mas seus obsoletos fuzis de 7,7 mm não se comparavam aos fuzis de assalto Kalashnikov dos guerrilheiros.

Outro ponto sob ataque era uma fortificação maior, ocupada por 25 policiais de Dhotar e situada a 700 m para| nordeste. Junto ao forte havia uma cava (abrindo para artilharia) com um obuseiro para projéteis de 12,5 kg, remanescente da Segunda Guerra Mundial e manejado por um dhofari; o soldado Labalaba, do SAS, nascido nas ilhas Fiji, já havia corrido em seu auxílio. Não havia dúvida de que o firqat teria pouca participação na luta, ainda mais sem a totalidade de seu efetivo. Mais tarde, talvez se mostrasse útil – caso os britânicos ainda estivessem vivos.

Nesse momento, a cobertura do edifício começou a ser alvejada por disparos inimigos. Os cabos Pete Wignall e Roger Chapman respondiam ao fogo, manejando as metralhadoras pesadas ali instaladas – uma GPMG (general purpose machine gun, metralhadora de uso geral) e uma Browning de 12,5 mm.

Outro homem, o cabo Harris, operava um morteiro instalado dentro de uma cava, ao pé da Batthouse. Era tudo o que os britânicos podiam opor ao formidável poder de fogo da guerrilha. A chave da resistência era, sem dúvida, o quartel fortificado da polícia e, em especial, o sítio da peça de 12,5 kg. Se os rebeldes capturassem a arma e a utilizassem contra os defensores de Mirbat, não haveria sentido em continuar a luta.

O rádio de curto alcance estava a cargo do soldado Savesaki, também nascido nas ilhas Fiji. Ele informou ao capitão que Labalaba tinha recebido um tiro no queixo; seria possível levar-lhe ajuda médica? Kealy concordou, embora fosse necessário correr 700 m em terreno descoberto. Mas Savesaki, excelente jogador de rúgbi, partiu a toda velocidade, desviando-se das balas como se fossem jogadores do time adversário. Momentos depois mergulhava no poço do morteiro, exausto, mas ileso.

Logo em seguida, os britânicos avistaram grupos de guerrilheiros bem armados avançando para a cerca de arame farpado que protegia três lados do campo fortificado. Os adoo abriram fogo com armas automáticas, enquanto seu equipamento pesado castigava o forte da polícia com efeito devastador. Nesse momento, o profissionalismo do SAS mostrou toda a sua importância. Na cobertura da Batthouse, Wignall e Chapman despejaram mortífera barragem sobre a vanguarda dos guerrilheiros. Atiravam rápida e precisamente, pedindo, aos gritos, mais munição; a chuva fazia fumegar os canos de suas metralhadoras. Dezenas de guerrilheiros atingiram o limite do perímetro – mas não é fácil atravessar um obstáculo de arame farpado, sob fogo inimigo. Os homens se debatiam presos no arame, e Bradshaw os derrubava com seus tiros de fuzil. Mas muitos conseguiram passar, e correram para o forte.

Nesse momento, Kealy percebeu que, na confusão, esquecera-se totalmente do rádio de longo alcance, único meio para conseguir reforços. Contatando o quartel-general em Salalah, requisitou o envio de um helicóptero com equipe médica para transportar Labalaba. Pediu também que os Strikemaster atacassem os guerrilheiros. No entanto, com o teto de nuvens tão baixo, havia pouca possibilidade de os jatos chegarem a tempo.

Por volta das 7h, apesar da grande bravura dos guerrilheiros e dos danos infligidos ao quartel policial, era evidente que a fase mais crítica ficara para trás. O assalto inicial fora detido por uma combinação de coragem (a arrancada de Savesaki para o poço do morteiro) e experiência de combate, em particular pela precisão dos tiros de morteiro e metralhadora que haviam dizimado os adoo.

No entanto, a equipe do SAS ainda estava em grave perigo. Preocupados, os homens verificaram que o sítio do morteiro não respondia às repetidas chamadas pelo rádio. Kealy ordenou a Bradshaw gue assumisse o comando na Batthouse, enquanto ele e o soldado Tobin investigavam o motivo do silêncio.

Com um sorriso, Bradshaw apontou para os pés do capitão:> ele ainda estava de chinelos. Embaraçado, .Kealy desceu para o alojamento e calçou as botas.

O capitão Kealy e o soldado Tobin aproximaram-se do quartel policial por um wadi (o leito seco de um rio) que se estendia por trás da Batthouse. Avançavam tensos, prontos a disparar.

Quando passavam perto de uma lavanderia, um velho aproximou-se e insistiu em apertar-lhes a mão:> foi necessário esguecer por um instante o combate e cumprimentar o civil, um atraso gue os obrigou a fazer os últimos metros do percurso sob o fogo dos guerrilheiros. Kealy abrigou-se num depósito de munição das proximidades, enquanto Tobin chegava em segurança ao poço do canhão. O soldado aplicou soro intravenoso no artilheiro dhotari, gravemente ferido, e Labalaba arrastou-se até Kealy, para dizer-lhe que Savesaki, apesar de ferido nas costas, cobria a aproximação do lado esquerdo do forte.

Nesse momento ocorreu uma enorme explosão. Logo depois, Savesaki avisou, aos gritos, gue novos grupos rebeldes haviam penetrado pelo arame farpado e avançavam contra eles. Era o início da segunda fase crítica da batalha de Mirbat. Apesar dos ferimentos, Labalaba continuava a operar o canhão de 12,5 kg. No entanto, após disparar um projétil contra os adoo e enquanto pegava nova carga, foi atingido por uma bala, morrendo instantaneamente. Kealy abateu à gueima-roupa um atacante e verificou, com alívio, que Tobin passara a operar a peça de artilharia. Segundos depois, o soldado caía, vítima de um ferimento fatal.

Pelo rádio, o capitão solicitou gue Bradshaw dirigisse o fogo de morteiro e de metralhadora contra O grande número de inimigos gue investia em direção ao forte. O cabo recebeu a mensagem e informou gue o apoio aéreo já estava a caminho. Depois, orientou o fogo das metralhadoras pesadas. A utilização do morteiro, porém, era mais difícil, pois a distância demasiado curta impedia gue os projéteis caíssem com precisão sobre os atacantes.

Enguanto Bradshaw dirigia o fogo de apoio, uma granada rolou vagarosamente pela borda do poço do canhão junto ao forte. Kealy preparou-se para a morte inevitável – mas a granada não explodiu. Logo em seguida, chegaram os jatos Strikemaster, voando a baixa altitude e disparando seus canhões sobre os guerrilheiros.

O atague aéreo mudou a sorte da batalha. Kealy e Bradshaw passaram a orientar as aeronaves para os pontos críticos, de modo a infligir o máximo de danos ao inimigo. As 9hl5, os aviões concentraram seu fogo contra as armas pesadas de apoio da guerrilha, posicionadas em Jebel Ali. Foi nesse momento gue os remanescentes do firqat entraram em açâo contra os guerrilheiros.

Logo depois, os defensores da cidade receberam apoio ainda mais decisivo. No dia anterior, 23 homens do Esguadrão G do SAS haviam desembarcado em Omã . Estavam prestes a iniciar um período de treinamento nas montanhas guando foram informados da situação dos companheiros. No mesmo momento, seguiram em helicóptero para Mirbat e desembarcaram nas praias a sudeste da cidade, entrando imediatamente em combate. Diante da ferocidade do atague – o Esguadrão G estava eguipado com nove GPMG -, os guerrilheiros foram obrigados a recuar. Era o fim do assalto a Mirbat.

O Esguadrão B do SAS perdeu dois homens em Mirbat, os soldados Labalaba e Tobin. Dois outros sofreram ferimentos graves. Encontraram-se no campo de batalha os corpos de trinta guerrilheiros, e muitos feridos morreram no hospital.

Foi uma batalha decisiva, pois a magnífica demonstração de coragem e profissionalismo do SAS mudou o curso do conflito em Dhofar:> se a cidade fosse capturada, a credibilidade do novo governo entraria em colapso.

Nos meses seguintes, as equipes do SAS continuaram a organizar ex-guerrilheiros e a levar a luta aos redutos do inimigo nas montanhas. As relações entre as tropas regulares e os firqat nunca foram tranqüilas, e o sistema recebeu inúmeras críticas. No entanto, sem a presença dos firqat, a gradativa erosão do apoio popular à guerrilha teria sido muito mais lenta, e a ofensiva das forças governamentais para o oeste, bem mais difícil.

“Corações e Mentes”

O Alto-Comando do 22 SAS, com sua longa experiência em operações antiinsurreições, sabia que a chave da vitória estava na capacidade de conquistar a confiança da população de Dhofar. O descaso e a hostilidade do sultão anterior para com os problemas de educação, assistência médica, construção de estradas ou introdução de melhorias materiais tinham deixado o governo sem nada para oferecer ao povo. Medidas punitivas contra aqueles que apoiavam os guerrilheiros, como incêndios de aldeias inteiras, haviam apenas fortalecido a resistência. Mas o sultão Qabus anunciou uma série de projetos de desenvolvimento em Dhofar e ofereceu anistia a todos os rebeldes que quisessem mudar de lado. A nova política encontrou resposta imediata. Começou um crescente fluxo de desertores para o lado do governo.

Depois que o SAS e os Firqats tinham se estabelecido no djeble, o Regimento começou a executar as operações de “Corações e Mentes” com o objetivo de ganhar o apoio dos dhofari. O SAS já era bem treinado neste tipo de guerra psicológica, depois de suas experiências na Malásia e em Borneo.

O SAS foi até as comunidades dos dhofari nas montanhas, para explicar que seria melhor se aliar com o novo Sultão do que com os comunistas, que eram contra o Islã e Maomé. O SAS encorajou a liberdade religiosa para os dhofaris, ao contrário dos comunistas que procuravam proibi-la. Por respeitar a devoção dos árabes ao Islã, os soldados do SAS ganharam o respeito dos árabes que eles encontraram.

Os homens do SAS também ganharam a simpatia dos dhofari especialmente quando começaram a oferecer ajuda médica. Aos médicos do SAS foi permitido tratar dos homens e até das mulheres, que era algo previamente proibido. Os médicos montaram muitas clínicas por todo o Dhofar.

Operações Finais

Com o passar do tempo o apoio externo ao regime do sultão na luta contra os adoo aumentou, e as forças que lutavam contra os guerrilheiros chegaram a quase 15.000 homens. A Jordânia enviou um batalhão de forças especiais e um destacamento de engenheiros, o Paquistão contribuiu com cerca de cem oficiais. O Irã teve uma participação expressiva neste conflito, quando recebeu da Grã-Bretanha a responsabilidade de controlar parte do Oriente Médio. O xá do Irã já tinha enviado tropas e equipamentos a partir de fins de 1972, chegando ao máximo de 2.400 homens, com artilharia, e apoio naval. Mas o SAS sempre constituiu, sem dúvida, a espinha dorsal de todas essas forças. Quando as tropas regulares encontravam problemas, o SAS era sempre chamado.

Os guerrilheiros esperavam que um levante na província de Omã pudesse alastrar suas atividades para fora de Dhofar. Mas as rebeliões em Omã , que começaram em 1970, tiveram sempre pequena escala e foram totalmente debeladas em 1974.

Em agosto de 1974 o Brigadeiro John Akehurst chegou a Omã para comandar a Brigada reforçada de Dhofa, formada por 10.000 homens. Ela era constituída por 24 carros blindados Saladin, da Imperial Força Tarefa Iraniana (1.500 homens), por cinco batalhões das FAS com 12 oficiais britânicos por batalhão, 40 peças de artilharia, incluído armas de 25 libras e 105 mm, três esquadrões dos Reais Engenheiros e um Esquadrão do SAS, além de várias unidades de apoio com assessores britânicos.

Em janeiro de 1975 as FAS realizaram uma operação contra à base de suprimentos da guerrilha nas cavernas de Shershitti. O ataque partiu de uma posição fortificada do governo conhecida como “posição Defa”. Essa posição era freqüentemente atacada e normalmente era chamada para dar apoio de fogo e artilharia a outras posições. Depois de um barragem de mais de 2.000 salvas as forças do governo avançaram contra as cavernas.

As forças do sultão tiveram dificuldades em realizar a missão ficando expostas ao fogo e finalmente foram cercadas. Elas pediram socorro ao SAS. Equipes do SAS tiveram de combater intensamente durante três dias, para libertar as tropas das FAS emboscadas pelo inimigo.

As cavernas não foram tomadas pelo governo até depois da guerra, mas as forças do Sultão negaram aos adoo o seu uso novamente por meio de bombardeamento de qualquer coisa que se movesse próximo as posições inimigas nas cavernas.

Também em janeiro, as forças iranianas apoderaram-se de Rakyhut, com o apoio da FASO, com seus oficiais britânicos e seus navios de guerra, que bombardeavam as montanhas a pouca distância da praia. Foi o começo do fim. Dois meses depois, os britânicos capturaram o espinhaço do monte Dorra. Com isso, a guerra civil praticamente terminou.

Em setembro, uma patrulha do SAS foi enviada da ‘posição Defa’ para neutralizar um Katyusha dos adoo (122mm míssil feito Soviético) que atacava a posição. A patrulha de SAS fez contato com os adoo e se seguiu um combate feroz. O SAS sofreu três baixas. Os adoo também tiveram muitas baixas.

Em outubro de1975 o Brigadeiro John Akehurst, montou uma série de movimentos rápidos (para os quais muito contribuíram os helicópteros), usando as FAS, os iranianos e os firqats, comandados pelo 22 SAS, para avançar contra uma série de posições inimigas, que constituía o último bolsão de resistência da guerrilha, próximas a Sarfeet, uma localidade perto da fronteira com o lêmen do Sul.

A linha de suprimento dos guerrilheiros como o lêmen do Sul foi cortada e ataques aéreos na fronteira devastaram as baterias da artilharia inimiga. Este foi o golpe final na guerrilha, embora muitos guerrilheiros estivessem dispersos pelo interior do país ou exilados, a espinha dorsal do movimento foi quebrada. Sem estoque de munição para as suas armas, a luta estava acabada. A última vila ocupada pelos adoo foi conquistada em 1º de dezembro de 1975. Dois dias depois o Brigadeiro John Akehurst comunicou ao sultão que o Dhofar estava agora seguro.

Em março de 1976, o governo sul-iemenita estabeleceu um acordo com o sultanato, e os guerrilheiros perderam sua “retaguarda” que se mostrara tão importante a partir de 1967. Ocorreram ainda alguns chegues isolados, mas no final de 1976 a última equipe do SAS deixava o território de Omã. As perdas britânicas durante a guerra entre 1970-76 foram de 24 mortos (destes 12 eram do SAS) e 55 feridos. O efetivo do SAS em Dhofar foi sempre reduzido – menos de cinqüenta homens em alguns períodos, e pouco mais de cem nos momentos mais graves.

As forças iranianas permaneceram em Omã até 1979, quando a Revolução Islâmica do Ira depôs o xá Rehza Pahievi e trouxe o poder ao aiatolá Khomeini, inimigo dos britânicos. O não-alinhamento do Irã, a tomada do Afeganistão pêlos soviéticos em 1979 (o que lhes permite aproximar-se da margem norte do estreito de Ormuz) e a crescente influência da URSS sobre o lêmen do Sul preocupam os estrategistas ocidentais.

Agravada pela Guerra Irã-Iraque, a ameaça de interrupção do fornecimento de petróleo do golfo Pérsico pode aumentar do dia para a noite os preços internacionais desse combustível, abalando a economia mundial. Cortejado por Grã-Bretanha e EUA, o sultão de Omã manteve oficiais britânicos em seu Exército e permitiu que a Força Aérea americana usasse a base militar da ilha de Massira, a partir de 1980. Nesse mesmo ano foi criada uma Comissão Conjunta Omã-EUA para estimular a cooperação econômica e militar.

Hoje Omã é um país rico:> seu quase exclusivo produto de exportação, o petróleo, permitiu uma entrada de bilhões de dólares em importação. Mas o povo (apesar de já ouvir rádio) ainda estava na miséria, devido à má distribuição da renda, o que contribuía para a persistência da ameaça de instabilidade política.

O sultão Qaboos demonstrou muito perspicácia nas relações internacionais. Apesar dos anteriores laços militares com o regime do xá, consegue manter relações amigáveis com o Irã pós-revolucionário. Omã foi único dos países árabes (além do Sudão) a recusar interromper relações diplomáticas com o Egito na seqüência da assinatura do tratado de paz deste país com Israel, em 1979. Mais recentemente, em 1993, o sultão torna-se no primeiro líder do Golfo a receber o então primeiro ministro israelense Itzhak Rabin.

Apêndice:

Os Adoo

Os guerrilheiros que enfrentaram a FAS e a BATT (“camuflagem” das equipes do SAS) eram adversários valentes e engenhosos. Seus fuzis de assalto AK-47 Kalashnikov e outras armas modernas fornecidas pelo bloco socialista davam-lhes enorme potência de fogo. Os adoo, como eram conhecidos, constituíam o braço armado da Frente de Libertação de Dhofar, organizada em 1962. Mais tarde, por influência do lêmen do Sul, a FLD integrou-se à Frente para a Libertação do Golfo Árabe Ocupado (FLGAO), de nítida orientação esquerdista. Muitos guerrilheiros foram treinados na URSS e na China e vários jovens de Dhofar receberam instrução ideológica e de táticas de guerrilha no lêmen do Sul. Os guerrilheiros valeram-se de seu conhecimento do terreno da província (com escarpas íngremes e vales que se cobrem de espessa vegetação nos meses de chuva) para realizar potencializar suas operações. Eles aperfeiçoaram as técnicas de emboscada, atacando unidades das FAS a grande distância e refugiando-se nas montanhas, para escapar à resposta da aviação e da artilharia.

O verniz de marxismo não foi aceito pelas bases da FLD, integradas por montanheses ciosos de suas tradições tribais e devotados ao Islã. Surgiram divergências no movimento rebelde, aproveitadas pelas equipes do SAS que organizavam antigos guerrilheiros em firqat.

No auge da guerra civil os rebeldes mobilizavam provavelmente cerca de 2 mil guerrilheiros, apoiados por uma milícia de 3 mil homens. O armamento de apoio abrangia equipamento portátil soviético, a exemplo do lançador de foguetes RPG-7 e de metralhadoras de 12,7 mm, mas havia peças mais pesadas, entre elas os lançadores de foguetes Katyusha, de 122 mm, e Cari Gustav (de fabricação sueca), de 84 mm. Esta arma foi empregada em Mirbat, onde os acfoo, com enorme bravura, mostraram que podiam desafiar a morte de frente.

Felizmente para as forças do Sultão, a liderança comunista acabou entrando em choque com os chefes tribais, ao procurar combater o fanatismo religioso. Isso indispôs parte da população contra a FPLO.

Paralelamente, os centros de “desenvolvimento civil” do governo, oferecendo água encanada, assistência médica, instrução e proteção, passaram a atrair as tribos. Além disso, à medida que se rendiam, alguns guerrilheiros eram recrutados pelas forças organizadas pêlos britânicos e enviados de volta às montanhas para localizar seus antigos colegas. E a experiência guerrilheira da FPLO acabou sendo usada contra ela própria.

As Dianas

As Dianas – Eram uma série de posições defensivas ao longo da fronteira sul do Jebel em Oman, construídas entre 1970 e 1976. Cinco Dianas foram formadas e projetadas para impedir que os rebeldes trouxessem armas de longo alcance para as encostas do Jebel de onde poderiam disparar para baixo na direção da base da RAF perto do povoado de Salaha. As Dianas sofreram constantes ataques e foram defendidas principalmente por pessoal do SAS.

Durante a campanha em Dhofar (1970-76), o governo construiu cinco linhas defensivas para proporcionar proteção para as áreas sob controle de governo. Os linhas eram formadas por cercas de arame farpado, campos minados que protegiam bases militares defendidas por unidades das FAS.

As linhas eram:

Linha Simba:> Guarnecida por um batalhão regular das FAS, apoiado por um Firqat, estava localizado em Sarfait, na fronteira com Iêmen.

Linha Denavend:> Completada em abril de 1975, foi guarnecida por Forças Especiais iranianas que chegaram 1973.

Linha Hornbeam:> Localizada em Mugsayl a 64km do litoral, estava a 1.800 metros do nível do mar.

Linha Hammer:> Estabelecida em Khaftawt no Jebel, servia como ponto de apoio para a linha Hornbeam, ocupar posições semelhante como a linha Leopard.

Linha Leopard:> Localizada em Khaftawt no Jebel, com três posições defensivas. Mas foi abandonada em meados de 1972, por causa de problemas de reabastecimento durante a estação das monções.

Os Engenheiros Reais tiveram uma participação crucial na campanha. Eles foram usados na construção de defesas e campos minados. A Linha de Hornbeam foi talvez sua façanha maior consistindo em 53 km de cerca de arame farpado e campos minados. Por oito meses a cada ano, havia um Esquadrão dos Reais Engenheiros baseado em Dhofar.

HISTÓRIA

Em 536 a.C., o Sultanato de Omã instala-se em território ocupado pelos persas. Importante centro comercial, a região é islamizada em meados do século VII.

No início do século seguinte é submetida ao Califado de Bagdá. Em 751, o país adota o caridjismo, seita derivada do xiismo, de caráter puritano. No começo do século XVI, os portugueses tomam posse da região. Em 1659, são expulsos pelos turcos-otomanos.

A partir de 1737, a área volta ao domínio persa e, em 1741, recobra a independência, num movimento liderado por Ahmed bin Said, cameleiro que se faz imã e funda a dinastia que ainda hoje está no poder. Seu sobrinho, Said bin Sultan, conquista grande parte da costa africana, a costa sul do Irã e parte do Paquistão.

Porém, a partir da primeira geração de seus sucessores, a região torna-se protetorado do Reino Unido. Adquire independência formal em 1951, mas as Forças Armadas continuam comandadas pelos ingleses. Modernização – O petróleo é descoberto em 1964. Em 1970, o príncipe herdeiro Qaboos bin Said depõe seu pai e assume o poder. Em 1976, o país é admitido na ONU. Os lucros obtidos com o petróleo possibilitam rápida modernização.

A Revolução Iraniana (1979) e a Guerra Irã-Iraque (1980-1988) fazem de Omã peça importante na geopolítica regional. Em 1980, o sultão permite aos Estados Unidos o uso da ilha Masira como base militar. Omã une-se a outras seis nações em 1981 para formar o Conselho de Cooperação Regional dos Países do Golfo (CGC).

Em janeiro de 1998 entra em funcionamento o Conselho de Estado, Legislativo não decisório, cujos membros são nomeados pelo sultão.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS –> Com o voto de Omã, o CGC aprova, em novembro de 1999, a união aduaneira – a partir de 2005 – entre os países que integram o conselho. Em abril de 2000, Omã anuncia que firmou um pacto de segurança com o Irã. Em setembro, são eleitos diretamente, pela primeira vez, os 83 integrantes do Conselho Consultivo (Parlamento sem poder decisório), entre os quais duas mulheres. No mesmo mês, o país pede na ONU a suspensão das sanções econômicas contra o Iraque.

GEOGRAFIA

Continente:> ÁSIA
Localização:> sudoeste da Ásia
Área:> 212,457 Km2
Principais Cidades:> Mascate (51.969) (1993); Nazwá (62.900), Sama’il (44.700) (1990); Salalah (10.000) (1982)

POPULAÇÂO

Total da População (Est. Jul/2001):> 2,622,198> 
Composição Étnica:> árabes omanis 73,5%, paquistaneses 21%, outros 5,5% (1996)
Mortalidade Infantil:> 2.3
Expectativa de Vida:> 69/73 H/M
Analfabetismo:> 28.1
IDH:> 0.73

Fonte: www.tropasdeelite.xpg.com.br

Omã

Nome completo:> Sultanato de Omã

População:> 2,8 milhões (World Bank, 2011)

Capital:> Mascate

Área:> 309.500 km ² (119.500 milhas quadradas)

Grande língua:> Árabe

Principal religião:> o Islã

Expectativa de vida:> 71 anos (homens), 76 anos (mulheres) (ONU)

Unidade monetária:> 1 Rial = 1000 Baiza

Principal produto de exportação:> Petróleo

RNB per capita:> EUA $ 19.260 (Banco Mundial, 2010)

Domínio da Internet:.> Om

Código de discagem internacional:> 968

Omã
O Islã é a religião principal em Omã

Perfil

O mais antigo estado independente no mundo árabe, Omã é um dos países mais tradicionais na região do Golfo e foi, até a década de 1970, um dos mais isolado.

Ocupando o canto sudeste da Península Arábica, que tem uma posição importante estrategicamente, na foz do Golfo.

Ao mesmo tempo Omã teve seu próprio império, que em seu auge no século 19 se estendia ao longo da costa leste Africano e disputou com Portugal e Grã-Bretanha para a influência no Golfo e no Oceano Índico.

Omã sob Sultan bin Taimur Disse, que chegou ao poder em 1932, décadas experientes do isolamento internacional, uma sociedade dirigida ao longo de linhas feudais e rebelião interna.

Depois de depor seu pai, em 1970, o sultão Qaboos bin Said abriu o país, iniciou reformas econômicas e impulsionou os gastos com saúde, educação e bem-estar.

Tal como acontece com outros países do Golfo nações, o petróleo é a base da economia, proporcionando uma grande fatia do PIB, mas em comparação com a sua Omã vizinhos é um produtor modesto. Agricultura e pesca são importantes fontes de renda.

Turismo, outra fonte de receita, está em ascensão. Omã atrações incluem um litoral grande-intocadas, montanhas, desertos e as de capital crescentes Muscat, com seus fortes, palácios e Cidade Velha.

A maioria dos Omanis seguir a seita Ibadi do Islã – a única expressão remanescente do Carijismo, que foi criado como resultado de uma das cismas primeiro dentro da religião.

O país tem sido até agora poupada da violência militante islâmico que tem assolado alguns de seus vizinhos.

Ele tem sido um aliado útil árabe a Washington, não menos, por causa de suas relações estáveis com o Irã.

Omã não tem sido imune à onda de dissidência política na região. Protestos em 2011 reformas exigentes foram dispersados pela polícia de choque, e que o governo começou a repressão na crítica Internet no ano seguinte.

Omã
Omã governava um império que se estendia ao longo da costa leste da África

Uma cronologia dos principais eventos:

700s AD -> O início da dominação árabe e da introdução do Islã.

800s –> Ibadiyah seita islâmica dominante começa através de uma sucessão de eleito e hereditária Ibadite imãs.

1507 –> saco Português Muscat e capturar a costa de Omã, que são expulsos em 1650.

1800 de 1900 –> Omã império se expande para incluir Zanzibar e Mombasa na costa leste da África e partes do subcontinente indiano, refletindo o patrimônio de Omã marítima forte.

1737 –> persas invadir.

Al Bu Disse dinastia

1749 –> persas são expulsos. O Bu dinastia Al Said chega ao poder, e continua a governar para este dia.

1913 –> Controle de o país se divide. O interior é governado por Ibadite imãs e as áreas costeiras por o sultão. Sob um acordo mediado britânica em 1920, o sultão reconhece a autonomia do interior.

1954 em diante -> Confrontos entre as forças de retomar imamite, buscando um estado independente no interior, e as do sultão.

1959 –> Sultan bin Taimur Disse retoma o controle do interior. Sua regra é caracterizada por uma abordagem feudal e isolacionista.

1964 –> As reservas de petróleo são descobertas; extração começa em 1967.

1965-75 -> Rebelião na região sul de Dhofar em que as forças de esquerda são colocados contra as tropas do governo. A revolta é finalmente colocado para baixo com a ajuda de soldados da Jordânia e Irã.

Golpe

1970 –> O sultão é deposto por seu filho em um golpe de Estado. Sultan Qaboos bin Said começa uma liberalização e programa de modernização.

1981 -> Omã é um membro fundador da seis países do Conselho de Cooperação do Golfo.

1997 -> Sultão Qaboos decretos que as mulheres podem concorrer às eleições – e votar – Conselho o Majlis al-Shura ou Consultivo. Duas mulheres são devidamente eleito para o corpo.

1999 -> vizinho Omã e Emirados Árabes Unidos (EAU) assinar um acordo de fronteiras definindo mais disputada de sua fronteira comum.

Outubro de 2001 –> em grande escala britânica Omã exercícios militares no deserto de Omã coincidir com o lançamento de ataques contra o Talebã no Afeganistão.

Novembro de 2002 –> Sultan Qaboos estende o direito de voto a todos os cidadãos com mais de 21 anos de idade. Os eleitores foram previamente escolhidos entre os líderes tribais, intelectuais e empresários.

Outubro de 2003 -> Primeiras eleições para o Conselho Consultivo, o Majlis al-Shura, em que todos os cidadãos maiores de 21 anos podem votar. Há uma pequena alteração na composição política da casa.

2004 Março –> Sultan nomeia primeiro ministro de Omã feminino com carteira.

De janeiro de 2005 -> Cerca de 100 islamitas suspeitos são presos; 31 omanis são posteriormente condenado por tentar derrubar o governo, mas são perdoados em junho.

Janeiro de 2006 –> Omã e os EUA assinam um acordo de livre comércio. O acordo foi aprovado pelo Congresso dos EUA e do Senado, em junho e julho.

Junho de 2007 -> Ciclone Gonu, a mais forte tempestade a atingir o Golfo durante décadas, mata mais de 50 pessoas e interrompe produção de petróleo.

Árabe de Omã Oryx santuário torna-se o primeiro site a ser removido do Patrimônio Mundial da UNESCO lista depois de as espécies raras e diminuiu o governo reduziu o tamanho do parque em 90%.

Junho de 2009 –> Um navio de carga é seqüestrado por supostos piratas somalis ao largo de Omã – aparentemente o primeiro ataque desse tipo na área.

2011 Fevereiro –> empregos Manifestantes demanda e reforma política. Um manifestante é morto a tiros pela polícia. Sultan Qaboos reage empregos promissores e benefícios.

2011 Outubro -> As eleições para o Conselho Consultivo, ou Majlis al-Shura. Sultan Qaboos que prometeu maiores poderes desde a agitação inspirado pela Primavera Árabe.

2012 Setembro –> Ensaios começar de ativistas acusados de postagem “abusivo e provocador” crítica ao governo em linha, em meio a relatos de uma repressão aos protestos mais desemprego e falta de democracia. Seis são dadas penas de prisão de 12-18 meses e multa de cerca de US $ 2.500 cada.

Fonte: news.bbc.co.uk

Omã

História

Árabes migraram para> Omã> a partir do nono século em diante BC, e conversão ao Islã ocorreu no século 7 Muscat, a capital da área geográfica conhecida como Omã, foi ocupado pelo Português 1508-1648. Em seguida, ele caiu para turcos otomanos, mas em 1741, Ahmad ibn Sa’id forçado para fora, e os descendentes de Sultan Ahmad regra Omã hoje.

Ahmad expandiu seu império para a África Oriental, e por um tempo foi a capital de Omã em Zanzibar. Após 1861, no entanto, caiu de Zanzibar Omã controle.

Os sultões e imãs de Omã entraram em confronto continuamente ao longo do século 20 até 1959, quando o último Ibadi imã foi expulso do país. Em um golpe palaciano em 23 de julho de 1970, o sultão, Sa’id bin Taimur, que governou desde 1932, foi derrubado por seu filho, Qabus ibn Sa’id, que prometeu estabelecer um governo moderno e usar a riqueza do petróleo recém-descoberto para ajudar o povo deste estado muito isolado. Omã juntou a Liga Árabe e as Nações Unidas em 1971.

Uma disputa de fronteira com o Iêmen foi resolvido em outubro 1992, em 1997, os países concordaram em novos mapas que definem a fronteira.

Em 1997, o sultão Qabus concedido às mulheres o direito de ser eleito para o corpo do país consultivo, o Conselho Shura (Majlis al-Shura). Em 2003, o sultão estendido direito de voto a todos os mais de 21; anteriormente, os eleitores foram selecionados entre a elite, e apenas cerca de um quarto da população foi autorizada a votar.

Crise política no Oriente Médio se espalha para Omã

Omã, normalmente um país pacífico, foi abalada por protestos que varreram o Oriente Médio no início de 2011. No final de fevereiro, manifestantes tomaram as ruas de Sohar, no nordeste, e exigiram salários mais altos, mais oportunidades de emprego e da reforma política. Polícia mudou e disparou balas de borracha contra os manifestantes, supostamente matando duas pessoas. Após a violência, o sultão Qabus prometeu criar 50 mil postos de trabalho e ofereceu a cada candidato a emprego cerca de US $ 390 por mês.

Geografia

Omã é um mil quilômetros de extensão simples (1.700 km) costeira no extremo sudeste da Península Arábica deitado no Mar da Arábia e no Golfo de Omã. Faz fronteira com os Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Iêmen. O país é o tamanho do Kansas.

Governo

Monarquia absoluta.

Fonte: www.infoplease.com

Omã

Capital:> Moscatel

População:> 2,7 milhões (2010 censo)

Língua oficial:> árabe

O grupo majoritário:> não

Grupos minoritários: árabe de Omã (45,9%), do Golfo Pérsico (16,8%), Baluchi do Sul (4,9%), Malayalam (4,7%), bengali (4,2%), árabe Dhofari (2,6%), filipinos (2%), Mehri (1,9%), árabe egípcio (1,6%), urdu (1 5%), Western Farsi (1,4%), suaíli 1,1%), jibbali (0,9%), Leste Punjabi, cingaleses, árabe padrão, Sindi, árabe sudanês árabe shihhi , Sul do Levante Árabe, árabe Baharna, árabe-taizzi Adeni, etc.

Sistema político do estado monarquia absoluta islâmica (sultão)

Omã> é um país de 309.500 km ² (França: 547 ² 03 km) localizados no sudeste da Península Arábica, que se estende quase 1760 km ao longo do Golfo de Omã, no leste, e s ‘ com vista para o Mar Arábico, no sul, o país é limitado a sudoeste por Iêmen, no oeste da Arábia Saudita (Al Deserto Ar Rub ‘Khali) e noroeste pelos Estados Unidos Emirados Árabes. Omã é um sultanato, isto é, um estado governado por um sultão (desde o século XVIII).

O território do Sultanato também inclui a Península de Musandam, uma capa com vista para o estreito estratégico de Ormuz, que é cortada do resto do país por Emirados Árabes Unidos. O Sultanato de Omã foi chamado de “Sultão de Muscat-Omã, e” até 1970. É a capital do sultanato de Mascate. Sultanato de Omã é uma encruzilhada entre a Península Arábica, África e Ásia.

O Sultanato de Omã está dividido administrativamente em seis regiões (plural: Mintaqat, Mintaqah singular) e duas de províncias * (plural: Muhafazat, cantar:. Muhafazah) Anúncio Dakhiliyah, Al Batinah, Al Wusta, Parana, Az Zahirah , Mascate, Musandam * e * Zufar.

Dados Históricos

Mais antigo já conhecido em Omã volta para o terceiro milênio aC. No que hoje é a província de Dhofar em Omã, os habitantes das antigas relações comerciais mantidas com a Mesopotâmia, Pérsia e Índia. Resumidamente dominado pela Pérsia, após 536 aC e submetidos ao Islã e arabização no século VII da nossa era, o povo de Omã se reuniram, em 751, para Carijismo, um movimento dissidente originalmente o assassinato de Ali, o quarto califa e filho das tribos árabes Profeta elegeram seu primeiro imã. Apesar das tentativas do califa Haroun al-Rashid, nunca o país recuperou a ortodoxia sunita. No século X, os qarmates conquistou o país, depois ocupado pelos seljúcidas.

O império de Omã

Marinheiros de Omã dominavam o comércio com a Índia e Ásia. Mas a partir do século XVI, a competição europeia tornou-se mais difícil. O capturado Português Mascate em 1508 e Ormuz em 1519. Eles controlaram e no Golfo Pérsico, mas teve de lutar contra os ingleses, os holandeses e os iranianos. No entanto, os árabes de Omã obrigou-os a deixar a área em 1650. Países colonizados, Omã se transformou em país colonizador, tendo todos os seus bens para o Português, no Golfo Pérsico para a costa leste da África. Omã tutela exercida na ilha de Zanzibar ( Tanzânia ) até o século XIX. De lá, os omanis participou ativamente do comércio de escravos. Algumas partes do subcontinente indiano também foram submetidos à dominação de Omã.

Omanis também conquistou Bahrain iranianos, mas os iranianos conquistaram Omã em 1737, foram expulsos seis anos mais tarde por Ahmad ibn Said. Um de seus descendentes em 1793 derrubou o imã e estabeleceu o sultanato de Mascate. A dinastia permaneceu no poder até hoje. Em 1798, a Grã-Bretanha, que era garantir o controle da rota para a Índia, em detrimento da França, assinou um tratado de amizade com o sultão. Sob o reinado de Said ibn Sultan, na primeira metade do século XIX, Omã desenvolveu suas possessões africanas. Em 1830, a capital foi transferida para Sultanato de Zanzibar. Embora a língua oficial era árabe, em Omã, é Kiswahili, que dominou a ilha de Zanzibar.

Durante o seu longo reinado (1804-1856), Sultan Ahmad Ibn Said controlado um império que inclui, além de Omã, ao sul da Pérsia e do Estreito de Ormuz, um enclave no que é hoje o Paquistão, e especialmente na costa Africano, as ilhas de Zanzibar e Pemba e posses que se estende de Kilwa (Tanzânia) para Mombaça (Quênia). Já ocupando uma posição estratégica na rota para a Índia, o sultão foi cortejado por ambos os britânicos e os franceses (Napoleão). Morte de Said, em 1856, o país foi dividido em dois reinos, Muscat-Oman, e que e de Zanzibar, que passam sob protetorado britânico em 1890 (antes de se tornar parte da Tanzânia 1964).

Protetorado – Os britânicos

Em 1891, tornou-se Oman um protetorado britânico. É a partir deste ponto que o Inglês entrou na administração, especialmente a nível internacional. O britânico aproveitou o enfraquecimento econômico do Sultanato de Omã Muscat-, e ligado à abolição do comércio de escravos em Zanzibar e protesto liderado pelas tribos do interior. Em 1913, a recuperação imamate Ibadi foi seguido por uma divisória entre Muscat e Oman. A rebelião das tribos do interior, liderada por Imam Salim ibn Rashid, liderada 1915-1920, uma guerra civil ea intervenção das forças britânicas a pedido do sultão. O mesmo cenário se repetiu em 1955, após a descoberta de petróleo no oásis de Bureimi. O evento desta vez tomou uma dimensão regional. O ex-Imam Ali ibn Ghalib, que reivindicou para restaurar o Imamato e os direitos que reivindicam sobre o oásis, recebeu o apoio da Arábia Saudita, que espera expandir seu território na margem oriental do al o Rub Ar ‘ Khali. Egito e Estados árabes mais sustentou o sultão. A rebelião foi suprimida em 1957, com o apoio das tropas britânicas.

Sultanato de Omã

Um novo conflito eclodiu em 1963 em Dhofar, onde o exército do Iêmen do Sul, China e da União Soviética, um grupo guerrilheiro marxista oposição até 1975, o sultão disse Ibn Taymur. Este último, que ascendeu ao trono em 1932, também teve de contar com seus herdeiros. Ele foi deposto por seu filho Qaboos bin Said, em um golpe palaciano em 1970. Este último se comprometeu a modernizar o país, que se tornou, no Sultanato de Omã. Qaboos ibn disse quando chegou ao poder em julho de 1970, o país foi assolado por uma guerra civil sustentada fora do Sultanato permanecendo isolado tanto a nível regional e internacional. O Sultanato não tinha outra política do que o concedido a ele a Grã-Bretanha, que se diz ibn Taymur foi totalmente recuperado. Além disso, o estado era quase inexistente, porque não tinha sua própria administração. Finalmente, o Sultanato de Omã permaneceu o país mais pobre da Península Arábica. No entanto, em 6 de outubro, no Sultanato de Omã foi admitido na Liga dos Estados Árabes e no dia seguinte nas Nações Unidas.

Ele obteve a ajuda dos ingleses para esmagar a rebelião em Dhofar, Qaboos ibn Disse manteve a política de independência de seu país e sua singularidade no mundo árabe. Assim, nunca Omã rompeu relações com o Egito, após a assinatura de um acordo de paz entre o país e Israel em 1979. Da mesma forma, o sultão tentou constantemente para manter relações cordiais com o Iraque com o Irã. Omã participou como discretamente coalizão contra o Iraque durante a Guerra do Golfo. Em setembro de 1994, o sultão recebeu a visita do ministro das Relações Exteriores iraniano Ali Akbar Velayati. Três meses depois, contra os conselhos de muitos de seus parceiros no Conselho de Cooperação do Golfo, ele recebeu a visita oficial do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin. Apesar disso, e embora o sultanato não boicotaram a Conferência Econômica para o Oriente Médio e Norte da África que se realizou em Doha, em Novembro de 1997, as suas relações com Israel permaneceu tenso. Escritório de representação diplomática foi inaugurado em Gaza em 22 de Julho de 1997.

A Lei Básica de 1996 (ou Constituição) corresponde a uma constituição concedida pelo governante de Omã:> não tem havido a ratificação popular. O texto afirma que o Islã é a religião do Estado e que a Sharia é a fonte da legislação, a Constituição garante uma série de direitos dos cidadãos ea proteção aos estrangeiros. Além disso, uma disposição particular que é o plano de hereditariedade é limitada aos descendentes masculinos. No entanto, o sultão tem filho nem príncipe herdeiro. A Lei Básica não controla a ação do soberano, cuja funções são mostradas em uma lista não exaustiva.

Omã é um dos países produtores de petróleo, que decidiu, em 1998, para reduzir a sua produção, causando um aumento nos preços do petróleo. O país está lutando com um grande número de trabalhadores estrangeiros (“expatriados”), o que supera a taxa de crescimento da economia. Funcionários Omã dizer que, para 2000, surgiram algumas 67.000 novos trabalhadores chegou a Omã, 34% a mais do que no ano anterior. Esta situação leva a um questionamento da política de imigração. Estrangeiros, principalmente do subcontinente indiano, até cerca de 25% da população do sultanato.

Em 2003, pela primeira vez em sua história, a Câmara Baixa do Conselho de Omã foi eleito livremente. Hoje, o Sultanato mais próspera do que nunca. Em 2010, a renda per capita era de EUA $ 25 000 por ano.

De acordo com um relatório da ONU, as áreas de saúde e educação aumentaram significativamente:> 85% da população, ou seja, 2,8 milhão é alfabetizada e educada.

Fonte: www.tlfq.ulaval.ca

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