Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Pois meus olhos não cansam de chorar tristezas, que não cansam de cansar me; pois não abranda o fogo em que abrasar me pôde quem eu jamais pude abrandar; não canse o cego Amor de me guiar a parte donde não saiba tornar …
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Pensamentos, que agora novamente (1598)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Pensamentos, que agora novamente cuidados vãos em mim ressuscitais, dizei me: ainda não vos contentais de terdes, quem vos tem, tão descontente? Que fantasia é esta, que presente cad’hora ante meus olhos me mostrais? Com sonhos e com sombras atentais quem nem por …
Leia maisPelos extremos raros que mostrou (1595)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Pelos extremos raros que mostrou em saber, Palas, Vénus em fermosa, Diana em casta, Juno em animosa, África, Europa e Asia as adorou. Aquele saber grande que ajuntou esprito e corpo em liga generosa, esta mundana máquina lustrosa, de só quatro Elementos fabricou. …
Leia maisPasso por meus trabalhos tão isento(1595)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Passo por meus trabalhos tão isento de sentimento grande nem pequeno, que só pola vontade com que peno me fica Amor devendo mais tormento. Mas vai me Amor matando tanto a tento, temperando a triaga co veneno, que do penar a ordem desordeno, …
Leia maisOs vestidos Elisa revolvia (1598)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Os vestidos Elisa revolvia que lh’Eneias deixara por memória: doces despojos da passada glória, doces, quando seu Fado o consentia. Entr’eles a fermosa espada via que instrumento foi da triste história; e, como quem de si tinha a vitória, falando só com ela, …
Leia maisOs reinos e os impérios poderosos (1595)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Os reinos e os impérios poderosos que em grandeza no mundo mais cresceram, ou por valor de esforço floreceram ou por varões nas letras espantosos. Teve Grécia Temístocles famosos; os Cipiões a Roma engrandeceram; doze pares a França glória deram; Cides a Espanha, …
Leia maisOndados fios d’ouro reluzente (1598)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Ondados fios d’ouro reluzente, que, agora da mão bela recolhidos, agora sobre as rosas estendidos, fazeis que sua beleza se acrecente; Olhos, que vos moveis tão docemente, em mil divinos raios entendidos, se de cá me levais alma e sentidos, que fora, se …
Leia maisOlhos fermosos, em quem quis Natura (1668)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Olhos fermosos, em quem quis Natura mostrar do seu poder altos sinais, se quiserdes saber quanto possais, vede-me a mim, que sou vossa feitura. Pintada em mim se vê vossa figura, no que eu padeço retratada estais; que, se eu passo tormentos desiguais, …
Leia maisÓh quão caro me custa o entender-te (1598)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Oh! quão caro me custa o entender te, molesto Amor, que, só por alcançar te, de dor em dor me tens trazido a parte onde em ti ódio e ira se converte! Cuidei que para em tudo conhecer te, me não faltasse experiência …
Leia maisOh como se me alonga, de ano em ano
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Oh! como se me alonga, de ano em ano, a peregrinação cansada minha! Como se encurta, e como ao fim caminha este meu breve e vão discurso humano! Vai se gastando a idade e cresce o dano; perde se me um remédio, que …
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