Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE O tempo acaba o ano, o mês e a hora, a força, a arte, a manha, a fortaleza; o tempo acaba a fama e a riqueza, o tempo o mesmo tempo de si chora. tempo busca e acaba o onde mora qualquer ingratidão, …
Leia maisSearch Results for: O
O raio cristalino s’estendia (1598)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE O raio cristalino s’estendia pelo mundo, da Aurora marchetada, quando Nise, pastora delicada, donde a vida deixava, se partia. Dos olhos, com que o Sol escurecia, levando a vista em lágrimas banhada, de si, do Fado e Tempo magoada, pondo os olhos no …
Leia maisO filho de Latona esclarecido (1616)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE O filho de Latona esclarecido, que com seu raio alegra a humana gente, o hórrido Piton, brava serpente, matou, sendo das gentes tão temido. Feriu com arco, e de arco foi ferido, com ponta aguda d’ouro reluzente; nas tessálicas praias, docemente, pela Ninfa …
Leia maisO dia em que eu nasci, moura e pereça (1860)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE O dia em que eu nasci, moura e pereça, não o queira jamais o tempo dar, não torne mais ao mundo, e, se tornar, eclipse nesse passo o sol padeça. luz lhe falte, o sol se [lhe] escureça, mostre o mundo sinais de …
Leia maisO culto divinal se celebrava (1598)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE O culto divinal se celebrava no templo donde toda a criatura louva o Feitor divino, que a feitura com seu sagrado sangue restaurava. Ali Amor, que o tempo me aguardava onde a vontade tinha mais segura, nüa celeste e angélica figura a vista …
Leia maisO Céu, a terra, o vento sossegado (1616)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE O céu, a terra, o vento sossegado… As ondas, que se estendem pela areia… Os peixes, que no mar o sono enfreia… O nocturno silêncio repousado… O pescador Aónio, que, deitado onde co vento a água se meneia, chorando, o nome amado em …
Leia maisNum tão alto lugar, de tanto preço (1668)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Num tão alto lugar, de tanto preço, este meu pensamento posto vejo, que desfalece nele inda o desejo, vendo quanto por mim o desmereço. Quando esta tal baixesa em mim conheço, acho que cuidar nele é grão despejo, e que morrer por ele …
Leia maisNum jardim adornado de verdura (1595)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Num jardim adornado de verdura, a que esmaltam por cima várias flores, entrou um dia a deusa dos amores, com a deusa da caça e da espessura. Diana tomou logo üa rosa pura, Vénus um roxo lírio, dos milhores; mas excediam muito às …
Leia maisNum bosque que dos Ninfas se habitava (1595)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Num bosque que das Ninfas se habitava Sílvia, Ninfa linda, andava um dia; subida nüa árvore sombria, as amarelas flores apanhava. Cupido, que ali sempre costumava a vir passar a sesta à sombra fria, num ramo o arco e setas que trazia, antes …
Leia maisNo tempo que de Amor viver soía (1598)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE No tempo que de Amor viver soía, nem sempre andava ao remo ferrolhado; antes agora livre, agora atado, em várias flamas variamente ardia. Que ardesse num só fogo, não queria O Céu, porque tivesse exprimentado que nem mudar as causas ao cuidado mudança …
Leia mais
Portal São Francisco Pesquisa Escolar Gratuita
Redes Sociais