João Cabral de Melo Neto PUBLICIDADE 1. Catar feijão se limita com escrever: joga-se os grãos na água do alguidar e as palavras na folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse …
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Cartão de Natal
João Cabral de Melo Neto PUBLICIDADE Pois que reinaugurando essa criança pensam os homens reinaugurar a sua vida e começar novo caderno, fresco como o pão do dia; pois que nestes dias a aventura parece em ponto de vôo, e parece que vão enfim poder explodir suas sementes: que desta …
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Antiode (Contra a Poesia Dita Profunda)
João Cabral de Melo Neto PUBLICIDADE A Poesia te escrevia: flor! conhecendo que és fezes. Fezes como qualquer. gerando cogumelos (raros, fragéis, cogu- melos) no úmido calor de nossa boca. Delicado, escrevia: flor! (Cogumelos serão flor? Espécie estranha, espécie extinta de flor, flor ão de todo flor, mas flor, bolha …
Leia maisGirafas para Colorir
Alguns Toureiros
João Cabral de Melo Neto PUBLICIDADE A Antônio Houaiss Eu vi Manolo Gonzáles e Pepe Luís, de Sevilha: precisão doce de flor, graciosa, porém precisa. Vi também Julio Aparício, de Madrid, como Parrita: ciência fácil de flor, espontânea, porém estrita. Vi Miguel Báez, Litri, dos confins da Andaluzia, que cultiva …
Leia maisGatos para Colorir
George o Curioso
Gasparzinho para Colorir
A Morte dos Outros
João Cabral de Melo Neto PUBLICIDADE A morte alheia tem anedota que prende o morto ao dia-a-dia, que ainda o obriga a estar conosco já morto, ainda aniversaria. Só que não vamos pelo morto: Queremos ver a companheira, a mulher com que agora vive; comprá-la, de alguma maneira. Dizer-lhe: do …
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