HISTÓRIA
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Cerca de 90% da população é mestiça. Há também pequenas minorias de Europeu, Africano, asiática, árabe, indiana e indígena.
A maioria dos hondurenhos são católicos romanos, mas o proselitismo protestante tem resultado em um número significativo de adeptos.
O espanhol é a língua predominante, embora alguns o Inglês é falado ao longo da costa norte e nas Ilhas do Caribe. Indígenas dialetos indígenas e o dialeto Garifuna também são falados.
As ruínas maias restauradas perto da fronteira com a Guatemala em Copan refletem a grande cultura maia, que floresceu há centenas de anos, até o início do século nono.
Artefatos maias também podem ser encontrados no Museu Nacional em Tegucigalpa.
Colombo desembarcou no continente Honduras (Trujillo) em 1502.
Ele a chamou de “Honduras” (que significa “profundezas”) para as águas profundas da costa.
O espanhol Hernán Cortés chegou em 1524. Os espanhóis começaram os assentamentos ao longo da costa, e Honduras ficou sob o controle da Capitania Geral da Guatemala. As cidades de Comayagua e Tegucigalpa se desenvolveram como centros de mineração iniciais.
Os primeiros hondurenhos
Evidências arqueológicas mostra que havia pessoas modelando pontas de flechas de pedra e criando pinturas em paredes de cavernas em Honduras tão cedo quanto 9000 aC.
Estas pessoas podem legitimamente ser considerados como os primeiros hondurenhos. Eles usaram carvão, argilas brancas e vermelhas, páprica e até mesmo sangue, como pigmentos para suas pinturas.
Para suas esculturas, que foram equipados com nada mais do que ferramentas de pedra bruta.
Os antropólogos encontraram pinturas paleolíticas e esculturas de pedra em cavernas e penhascos em mais de 100 localidades em todo Honduras.
Por 4.000 aC os primeiros hondurenhos tinham abandonado seu estilo de vida nômade e se estabeleceram em comunidades agrícolas, fazendo bom uso dos vales férteis disponíveis para eles.
O registro arqueológico mostra que estas tribos foram bem organizadas, com divisão do trabalho em que os membros se dedicavam à olaria, a agricultura, e a guerra.
Independência
Honduras, junto com as outras Centrais províncias americanas, ganhou a independência da Espanha em 1821, que, em seguida, brevemente foi anexado ao Império Mexicano.
Em 1823, Honduras se juntou aos recém-formados Províncias Unidas da América Central.
Em pouco tempo, as diferenças sociais e econômicas entre Honduras e os seus vizinhos regionais exacerbado conflito partidário dura entre líderes centro-americanos e trouxe o colapso da federação em 1838.
O General Francisco Morazan – um herói nacional hondurenho – liderou esforços infrutíferos para manter a federação, e restaurar a unidade da América Central mantendo o objetivo principal da política externa de Honduras até depois da Primeira Guerra Mundial.
Desde a independência, Honduras tem sido atormentado com quase 300 rebeliões internas, guerras civis, e as mudanças de governo, mais da metade ocorre durante este século.
O país tradicionalmente não tinha a infra-estrutura econômica e integração social e política.
Sua economia baseada na agricultura passou a ser dominada neste século por empresas norte-americanas que estabeleceram vastas plantações de banana ao longo da costa norte. O capital estrangeiro, a vida de plantação, e política conservadora dominou emHonduras a partir do final do século 19 até meados do século 20.
Durante os anos relativamente estáveis da Grande Depressão, o autoritário general Tiburcio Carias Andino controlava Honduras. Seus laços com ditadores de países vizinhos e de empresas norte-americanas de banana ajudou a manter o poder até 1948. Até então, os líderes militares provinciais tinham começado a ganhar o controle dos dois grandes partidos, os nacionalistas e os liberais.
De militar para o civil
Em Outubro de 1955 – depois de duas administrações autoritárias e uma greve geral dos trabalhadores da banana do litoral norte em 1954 – jovens reformistas militares deram um golpe palácio que instalou uma junta provisória e abriu o caminho para as eleições Assembleia Constituinte em 1957.
Este conjunto nomeou o Dr. Ramon Villeda Morales como presidente e se transformou em uma legislatura nacional, com um prazo de 6 anos.
O Partido Liberal governou durante 1957-63.
Ao mesmo tempo, os militares tomaram os primeiros passos para se tornar uma instituição profissional independente da liderança de qualquer partido político, e da academia militar recém-criado formou sua primeira turma em 1960.
Em outubro de 1963, oficiais militares conservadores anteciparam as eleições constitucionais e destituiu Villeda em um golpe sangrento. Oficiais exilados, membros do Partido Liberal, tomaram o controle da polícia nacional.
As forças armadas, lideradas pelo general López Arellano, governou até 1970. Um presidente civil – Ramon Cruz do Partido Nacional – tomou o poder brevemente em 1970, mas mostrou-se incapaz de gerenciar o governo. O descontentamento popular continuou a aumentar depois de uma guerra de fronteira de 1969 com El Salvador, em dezembro de 1972, o general Lopez encenou outro golpe. Lopez adotar políticas mais progressistas, incluindo a reforma agrária, mas seu regime foi derrubado em meados dos anos 1970 por escândalos.
Sucessores general Lopez continuou armados programas de modernização das forças, construindo exército e forças de segurança, e concentrando-se na superioridade da força aérea hondurenha sobre seus vizinhos. Os regimes do general Melgar Castro (1975-1978) e Paz general Garcia (I 978-83) em grande parte construída a infra-estrutura física atual e sistema de telecomunicações de Honduras. O país também teve seu crescimento mais rápido crescimento econômico durante este período, devido à maior demanda internacional por seus produtos e da disponibilidade de crédito comercial estrangeira.
Após a derrubada de Anastasio Somoza, na Nicarágua, em 1979, e da instabilidade geral em El Salvador, no momento, os militares hondurenhos planos acelerados para devolver o país ao regime civil. A Assembléia Constituinte foi eleito pelo povo em abril de 1980, e as eleições gerais foram realizadas em novembro de 1981. Uma nova Constituição foi aprovada em 1982 eo governo do Partido Liberal do presidente Roberto Suazo Córdova assumiu o poder.
Suazo contou com o apoio dos EUA para ajudar com uma severa recessão econômica e com a ameaça representada pelo governo revolucionário sandinista na Nicarágua em meio a uma brutal guerra civil em El Salvador. Estreita cooperação sobre questões políticas e militares com os Estados Unidos foi complementada por ambiciosos projetos de desenvolvimento social e econômico patrocinado pela USAID. Honduras tornou-se hospedeiro para a maior missão do corpo de paz no mundo, e não-governamentais e agências internacionais voluntárias proliferaram.
Como a eleição se aproximava novembro 1985, o Partido Liberal tinha dificuldade de se decidir por um candidato e interpretado lei eleitoral de permitir múltiplos candidatos presidenciais de um partido. O Partido Liberal reivindicou a vitória quando seus candidatos presidenciais coletivamente outpolled o candidato do Partido Nacional, Rafael Leonardo Callejas, que recebeu 42% dos votos. José Azcona Hoyo, o candidato que receber a maioria dos votos (27%) entre os liberais, assumiu a presidência em janeiro de 1986. Com forte endosso eo apoio do militarv Honduras, a Administração Suazo tinha inaugurou a primeira transferência pacífica de poder entre presidentes civis em mais de 30 anos.
Quatro anos mais tarde, Rafael Callejas ganhou a eleição presidencial, que assumiu o cargo em janeiro de 1990. Callejas concentrada sobre a reforma económica, reduzindo o déficit, e tomar medidas para lidar com uma taxa de câmbio sobrevalorizada e as principais barreiras estruturais ao investimento. Ele começou o movimento para colocar os militares sob controle civil e estabeleceu as bases para a criação do ministério público (Procuradoria Geral da República).
Apesar das reformas econômicas da Administração Callejas, a crescente insatisfação pública com o aumento do custo de vida e com a corrupção do governo aparentemente generalizada levou os eleitores em 1993 para eleger Partido Liberal candidato Carlos Roberto Reina sobre Nacional candidato do partido Oswaldo Ramos Soto, com Reina ganhando 56% dos votos.
Presidente Reina, eleito em uma plataforma apelando a uma “revolução moral”, ativamente processado corrupção e perseguiu os responsáveis por abusos dos direitos humanos na década de 1980. Ele criou um escritório de procurador-geral do moderno e uma força policial de investigação, e reduziu a corrupção endêmica e histórica de Honduras e da impunidade de elite. Como resultado, um começo notável tem sido feito na institucionalização do Estado de Direito em Honduras.
A marca registrada da Administração Reina foi seus esforços bem sucedidos para aumentar o controle civil sobre as forças armadas, tornando seu tempo no escritório de um período de mudança fundamental na relações civis-militares em Honduras. Conquistas importantes – incluindo a abolição do serviço militar e aprovação de legislação transferir a polícia nacional de militares à autoridade civil trouxeram relações civis-militares para mais perto do tipo de equilíbrio normal em uma democracia constitucional. Além disso, o presidente Reina, em 1996, nomeou seu ministro da defesa própria, quebrando o precedente de aceitar o candidato da liderança das forças armadas.
Reina restaurado nacional de saúde fiscal. Depois de um começo difícil, em 1994-95, a Administração Reina aumento substancial do Banco Central reservas internacionais líquidas, redução da inflação para 12,8% ao ano, restaurou um ritmo saudável de crescimento da economia (cerca de 5% em 1997), e, talvez mais importante, realizada os gastos para conseguir um 1,1% não-financeiro déficit do setor público em 1997.
Carlos Roberto Flores Facussé tomou posse em 27 de janeiro de 1998 como quinto Honduras presidente democraticamente eleito desde as eleições livres foram restauradas em 1981. Como três dos seus quatro antecessores, incluindo seu antecessor imediato, Flores é um membro do Partido Liberal. Ele foi eleito com uma margem de 10% sobre seu principal adversário, candidato do partido Nacional, Nora de Melgar, em eleições livres, justas e pacíficas em 30 de novembro de 1997.
Estas eleições, provavelmente o mais limpo na história de Honduras, reflete o amadurecimento das instituições democráticas de Honduras.
Ao tomar posse em 27 de janeiro de 1998, Flores inaugurou programas de reforma e modernização do governo de Honduras e da economia, com ênfase em ajudar os cidadãos mais pobres de Honduras ao manter a saúde fiscal do país e melhorar a competitividade internacional.
Fonte: colegiosaofrancisco.com.br
Honduras
ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO
Passaporte em vigor e bilhete de saída. Não precisa visto para as estadias que não superem 90 dias.
CLIMA
Clima tropical muito úmido, especialmente na costa atlântica, com temperaturas de 31 graus centígrados. No interior as temperaturas são mais moderadas. A temporada de chuva vai de junho a outubro, sob a forma de fortes aguaceiros.
EQUIPAMENTOS DE VIAGEM
Recomenda-se roupas leves de algodão, sapatos confortáveis, capa de chuva, algum casaco, óculos de sol, chapéu, protetor solar e repelente contra insetos.
IDIOMA
O idioma oficial é o espanhol. Porém, também o negro caribenho e o inglês (especialmente nas Ilhas da Baia).
RELIGIÃO
A maioria da população é católica, aproximadamente 94%. Outras religiões em torno de 6%.
ELETRICIDADE
A corrente elétrica é de 110/120 volts a 60 Hz.
MOEDA E CÂMBIO
A moeda oficial é a Lempira (HNL). 1 HNL equivale a 100 centavos. Existem moedas de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos. Cédulas de 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 lempiras. Podendo trocar seu dinheiro nos bancos da capital. Os bancos abrem de segunda até sexta-feira, das 9 às 15 horas.
EMERGÊNCIA – SAÚDE – POLICIAMENTO
Não existe necessidade de vacinação obrigatória para ingressar em Honduras, a menos que seja procedente de uma área infectada. Recomenda-se higienização para evitar a malária, beber água engarrafada e não comer alimentos crus e nem frutas com casca. Em caso de emergência médica e policial o mais recomendável é solicitar ajuda as recepções dos hotéis.
CORREIOS E TELEFONIA
Graças ao sistema de marcação direta disponível nas principais cidades de Honduras, existe a facilidade da comunicação direta com o resto do mundo. Além da existência de serviços de chamadas telefônicas por operadora, bem como uma eficiente comunicação por teléx. Para chamar Honduras deve-se marcar 00-504 mais o prefixo da cidade, seguido pelo número desejdo.
FOTOGRAFIA
Em Honduras há todo tipo de material fotográfico, porém recomendamos levar tudo o que necessitar.
HORÁRIO COMERCIAL
O horário comercial é de segunda a sexta-feira entre 9 e 12 horas e das 14 às 18 horas. Aos sábados o comércio abre apenas pela manhã. Os centros oficiais abrem de 7:30 às 15:30 horas, com interrupção para o almoço.
GORJETAS
Como em todos paises da América Central, a gorjeta é uma das principais receitas dos prestadores de serviços. Se está satisfeito com o serviço recebido, aconselhamos a ofertá-la.
TAXAS E IMPOSTOS
Existe uma taxa de saída no aeroporto.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
A República de Honduras ocupa uma superfície de 112.492 quilômetros quadrados e encontra-se situada na América Central. Tem fronteiras com Nicarágua ao sudeste e com El Salvador e Guatemala ao oeste. Ao norte cerca de 800 quilômetros de suas costas estão banhadas pelo Mar Caribe. Ao sul situa o Golfo de Fonseca, sobre o Oceano Pacífico.
A região interiorana é atravessada por um sistema montanhoso orientado do noroeste ao sudoeste aonde se encontram os cumes mais altos do país. Os vales e as paisagens montanhosas misturam-se com extensas planícies de terra fértil.
No ano de 1998 alguns países da América Central sofreram os ataques do Furacão Micht. Os destroços e danos foram inumeráveis, chegando a afirmar que, por este terrível furacão, a América Central sofreu um retrocesso, pelo menos 20 anos. Os lugares que descrevemos nas seções que compõem este guia descrevem como se nada disto tivesse acontecido. Provavelmente alguns deles já não existam mais, porém o país empreende em sua reconstrução e recuperação.
FLORA E FAUNA
Na costa as árvores são as palmeiras, a fruta é tropical e as flores de todas as cores. As plantas têxteis como o algodão ou a payaca são as mais comuns. Existe também um grande número de plantas medicinais como a achicoria, o pazote e o bálsamo de tolú. Como árvores produtoras de borracha e resina utiliza-se muito o espinheiro branco e o palmacristi.
A fauna de Honduras é muito interessante e diversificada. Possui onças, lobos, tatus, macacos, antas e veados e, além disso uma grande variedade de animais domésticos.
DADOS HISTÓRICOS
No ano de 1502 Cristovão Colombo desembarcou na Ilha de Guanaja, chamada também Ilha dos Pinos, na Região das Ilhas da Baia. Na chegada dos grupos espanhóis, Honduras estava habitada pelos descendentes dos maias e outras etnias locais. Cristovão de Olid levou em frente a conquista destas terras em nome dos reis da Espanha.
Posteriormente, fundou a cidade de Trujillo e sob as ordens de Gonzalo de Alvarado fundou Gracias e a Vila de Santa Maria de Comayagua, sendo esta a futura capital de Honduras.
Em 1542 a Audiência dos Confins se encarregou de administrar os territórios que estendiam desde Cozumel até o Panamá. Em 1821 Honduras proclamou a independência da Espanha e passou a formar parte do Império Mexicano de Iturbide.
O general e político de Honduras, Francisco Morazán, foi várias vezes chefe do Governo de Honduras e em várias ocasiões invadiu a Guatemala. Ao promover a separação de Honduras do resto dos paises que formavam a República Geral da América Central, Honduras adotou o sistema de governo republicano, democrático e representativo, sob o qual administratava o país.
Atualmente o governo está presidido por Carlos Roberto Reina Idiáquez, eleito no ano de 1993.
LOCAIS TURÍSTICOS
No ano de 1998 alguns paises da América Central sofreram os ataques do Furacão Micht. Os destroços e danos foram inumeráveis, chegando a afirmar que por causa deste terrível furacão, a América Central sofreu um retrocesso de pelo menos 20 anos. Os locais turísticos que descrevemos nesta seção descreve como se nada disto tivesse sucedido. Provavelmente alguns deles já não existem mais, pórem o país empreende em sua reconstrução e recuperação.
Começaremos o percurso pela capital do país, Tegucigalpa. Em direção ao sul realizaremos uma volta pelo Lago de Yojoa e Comayagua até chegarmos na zona situada ao extremo sul, Choluteca, cidade predominantemente agropecuarista. Depois passaremos pela Zona Norte para conhecer a bela Região de la Mosquita e localidades como Tela, Trujillo e São Pedro de Sula, centro industrial da nação.
TEGUCIGALPA
Passear por Tegucigalpa é uma delícia. As suas pequenas casas brancas convidam ao relaxamento e a desconecção total. Por estar situada entre duas montanhas, disfruta-se de maravilhosas vistas. A capital, pertecente a Região de Francisco Montarán, é a sede dos poderes públicos. Tegucigalpa está integrada também à vizinhança de Comayaguela, unida à anterior por numerosas pontes, a mais antiga, a Puente Mallol, construída no final do período colonial.
Um dos monumentos mais importantes da cidade é a Catedral de São Miguel, no centro da vila, em frente ao parque que imortaliza em bronze a figura de Francisco Mozarán. A Igreja de los Dolores, a do Calvário e a de SãoFrancisco, a mais antiga da cidade, são outras construções que poderão ser visitadas neste passeio cultural.
O Teatro Nacional Manuel Bonilla merece ser visitado, pois o mesmo está destinado a concertos, representações cênicas e outras manifestações artísticas e culturais e, se deseja desfrutar de um belo panorama visual, o Monumento de la Paz, apresenta-se como um interessante mirante situado acima do Cerro Juan Laínez, com uma pequena distância do Estadio Nacional.
Entre os parques destacam o da Libertad, La Concordia, El Obelisco e La Leona.
Em torno de Tegucigalpa
Em torno da capital existem locais destinados ao lazer e a diversão. Assim, a uma distância de 30 quilômetros de Tegucigalpa está El Zamorano, vale famoso pela sua escola agrícola. Também há a possibilidade de passar um excelente dia em contato com a natureza em La Tigra ou Tamara, onde está localizada a Cascata de São Matias.
O SUL DE HONDURAS
A capital da Região El Paraiso é Yucatán, um reduto colonial espanhol que merece a pena ser visitado e podendo assim, esticar até Danlí. Desde dalí pode-se chegar a Nicarágua (a rota toda através da fronteira é muito interessante). El Espino é uma cidade montanhosa de belas paisagens. A cidade mais perto a fronteira nicaragüense é São Marcos de Colón.
No extremo sul do país, e na Região de Choluteca, acha-se a cidade de mesmo nome. Aí o turista achará cantos tipicamente coloniais, como as casas em que nasceram José Cecilio del Valle e Dionisio de Herrera.
Uma cidade de fronteira que merece a pena ser visitada é Guasaule. A costa sul do país se desenvolve em torno do Golfo de Fonseca, onde econtram-se os povoados de San Lorenzo e Amapala.
El Amatillo, entre Honduras e El Salvador, é um tranquilo lugar aonde pode-se descansar sossegadamente.
O NORTE DE HONDURAS
Subindo o nordeste do país encontramos Jutipalca, a localidade mais importante da região.
Deste ponto, pode-se viajar a Catacamas, uma cidade grandemente atrativa, para chegar finalmente a região de La Mosquita, bastante diferente do resto de Honduras. O mais atrativo dessa região é sua beleza natural. A maior cidade é Puerto Lempira, localizada a margem da Laguna Caratasca.
A Reserva Natural do Rio Plátano é a mais extraordinária em seu gênero. Nas proximidades está a Vila de Palácios e Ahuas. Outra pequena e pitoresca localidade é Brus Laguna, à beira da lagoa de mesmo nome.
No noroeste encontra-se a Região da Atlântida famosa pelas suas acolhedoras praias como a denominada La Ceiba e Tela, com balneários, restaurantes e confortáveis hotéis. O Carnaval Internacional é a festa mais tradicional, famosa por seus bailes típicos chamados Garíifunas. Na mesma localidade está o Parque Lancetilla, fora de Tela, constitui uma experiência inesquecível com a sua coleção de orquídeas e várias plantas de diferente procedência.
Também ao noroeste encontra-se a Região de Cortés. Sempre a favor do turismo estrangeiro construiu-se modernos hotéis como os de Porto Cortés ao lado das praias. Próximo pode-se visitar a Fortaleza Colonial de Omoa.
Outra importante localidade do norte é Trujillo, capital da Região de Colón, onde admira-se uma antiga fortaleza, o Museu Arqueológico e as numerosas praias, que são as maiores atrações da cidade. Podendo desde dalí chegar perto a Limón, um charmoso lugar para descansar em contato com a natureza.
As Cataratas de Pulhapanzak, uma linda paisagem natural, estando localizadas ao redor do Lago de Yojoa, a 100 quilômetros de São Pedro de Sula,. O lago possui uma grande quantidade de peixes de distintos tamanhos. É uma área muito frequentada tanto pelo turismo nacional, como pelo internacional.
Ao noroeste de Honduras encontra-se a Região de Coptán famosa pelas ruinas maias. Monumentos, altares, crucifixos, edificações e zonas arqueológicas recém descobertas fazem destas ruinas umas das visitas mais alucinantes do país.
AS ILHAS DA BAIA
As Ilhas da Baia: Utila, Roatán e Guanaja representam o território mais importante da Região das Ilhas da Baia. Assentadas sob umas das baias coralinas maiores do mundo, correspondem a um precioso paraíso tropical. São ótimas para o mergulho e todo tipo de esportes náuticos.
GASTRONOMIA
O mais típico dos pratos hondurenhos são os preprarados com marisco de múltiplas formas. E, como em todos os países centroamericanos, não pode faltar as tortilhas, o feijão, enchilados, pamonhas de milho, nacatamales e mondongo, rodelas de banana com carne, além das frutas tropicais como manga, abacaxi, mamão, romã e banana.
Bebidas
A mais típica são os refrescos e os sucos de frutas, principalmente de banana e os batidos de frutas com leite. A cerveja local é bem vinda.
COMPRAS
O mais atraente dos artigos hondurenhos são o artesanato e os charutos. Destacam os trabalhos em madeira, tecidos de junco, cestas, cerâmicas e peles. Não esquecendo das pinturas de paisagens, que podem ser uma grata lembrança.
POPULAÇÃO E COSTUMES
A população de Honduras é aproximadamente composta de 5 milhões e meio de habitantes, dos quais ou 90 por cento são mestiços, mistura de espanhóis e indios. Uns 7% são índios puros com a sua própria cultura e língua. Os Jicaque, os Lenca, os Chorti, os Miskito, os Paya, os Garífuna, são algumas destas interessantes culturas.
ENTRETENIMENTO
Por ser um país taõ extenso pode-se desfrutar tanto da praia, como dos passeios à cavalo ou realizar diversas caminhadas. O submarinismo, especialmente nas Ilhas da Baia, assim como todos os esportes náuticos podem ser desfrutados em Honduras. Podendo deliciar-se com as festas tradicionais e com o folclore aproveitando toda a sua alegria e cor.
FESTIVIDADES
Os feriados oficiais são:
1 de Janeiro – Ano Novo
14 de Abri l- Dia das Américas, Semana Santa
1 de Maio – Dia do Trabalho
15 de Setembro- Dia da Independência
3 de Outubro – Dia de Francisco Morazán
12 de Outubro- Dia de Colombo
21 de Outubro- Dia das Forças Armadas e
25 de Dezembro- Natal.
TRANSPORTES
Avião
Existem vôos internacionais à Tegucigalpa e San Pedro Sula com conexões regulares aos demais paises da América Central e a outros paises da América do Norte (American Airlines, Taca e a linha TAN/SAHSA oferecem estas conexões internacionais).
TAN/SAHSA oferece vôos nacionais às cidades de San Pedro Sula, La Ceiba, Roatán e Guanaja (Ilhas da Baia). Outras companhias menores como Sosa Airlines e Isleña oferecem diversos vôos as Ilhas da Baia e as áreas de La Mosquita (La ceiba).
O Aeroporto Internacional de Toncontín encontra-se a 7 quilômetros do centro de Tegucigalpa.
Barco
É o meio muito comun de transporte entre as Ilhas da Baia e o resto do Caribe.
Trem
O único serviço de trem percorre o norte entre São Pedro de Sula, Porto Cortés e Tela. Trata-se de vagões lentos, porém muito econômicos.
Ônibus
Tem uma extensa rede que comunica a maior parte das cidades do país. Em alguns trajetos só existe um ônibus de ida e outro de volta.
Automóvel
Devido aos últimos acontecimentos, as estradas podem estar em mau estado, inclusive algumas povoações sem comunicação terrestre. Pode-se alugar carro na maioria das cidades. Algumas ruas não estão pavimentadas.
Táxi
As cidades estão lotadas de táxi, mas aconselha-se negociar o preço antes de iniciar a viagem.
Fonte: www.rumbo.com.br
Honduras
Honduras é a república original da banana. Pequeno país da América Central, em meio às profundas águas do Mar do Caribe, Honduras (que em espanhol significa Profundeza), é um país com cerca de 112.088 km2 que pode trazer boas surpresas para seus visitantes.
Lugar ideal para quem pretende aliar descanso, aventura, natureza e história (lá se localiza o maior acervo arqueológico da civilização Maia – as ruínas de Copan com cerca de 1.500 a 2.000 ideogramas, pirâmides, palácios e templos que mostram um pouco da cultura pré-colombiana), além de uma aula de história a céu aberto, Honduras ainda guarda outros atrativos.
A mescla de culturas (as ilhas da Baía, com população composta quase que totalmente por ingleses, contrasta com as ilhas de Bata cuja maioria da população é negra); paisagens extraordinárias como a Ilha de Roatan (ideal para quem gosta de mergulhos, pois possuem mais de 65 espécies de pedras e corais); cavernas; paredões e túneis prontos a serem explorados envoltos a um mar magnificamente azul, fazem de Honduras um lugar realmente especial.
Tudo isso sem esquecer do moderníssimo Instituto de Ciências Marinhas com inúmeras atrações como a interação monitorada com os golfinhos no seu habitat natural e exploração da fauna e flora.
Outra boa oportunidade é visitar o Museu de Roatan e conhecer um pouco mais da cultura do povo hondurenho. A cada momento uma emoção, uma aventura fantástica por um país que revela seus segredos aos poucos e com encanto inimaginável.
Quando ir
Maio e junho são épocas de grandes e diversas feiras e celebrações da cidade, incluindo um carnaval na terceira semana de maio. As planícies litorâneas são mornas, quanto ao interior montanhoso pode ser fresco e chuvoso, especialmente entre maio e outubro.
ATIVIDADES
Tegucigalpa
Capital da república recentemente completou 109 anos, não possui características próprias de uma cidade urbanizada; nem sequer segue os padrões das fundações espanholas tão comuns em Honduras durante todo o século XVI e isso por uma singela razão: Tegucigalpa não foi fundada, foi fruto do povoamento de uma zona que, descobriram prata próximo aos principais rios e à terminação do maciço rochoso da cordilheira de Lepaterique no que hoje conhecemos como O Picacho, Santa Lucia e A Tigra ( A Montanha ); por outra o excelente clima e abundantes planaltos chamaram a atenção daqueles que em Comayagua não tinham tido as oportunidades econômicas de avançar para certos status sociais pelo que, a compra ou atribuição de terras na Vila de San Miguel, era muito atraente para o início de uma nova vida; inclusive em forma posterior, descobre-se a vocação de criador de gado de um modesto lugar.
É por isso que Tegucigalpa surge à vida com a desordem de uma cidade mineira incrementado pelo surgimento de parcelas de cultivos. Ante tais fatos, a capital deve acordar à realidade de que se encontra numa cidade cuja parte central possui um caráter histórico tão digno como o das velhas cidades européias. Tem um clima fresco e agradável.
Tegucigalpa transformou-se em capital em 1880 e, em 1938, o estabelecimento próximo de Comayagüela foi incorporado na cidade. O foco da cidade é a catedral abandonada, que tem um interior barroco completamente da arte fina.
O central Parque, na frente da catedral, é o cubo da cidade. Os edifícios interessantes incluem a velha universidade, Antigo Paraninfo Universitário, agora um museu da arte; o Palácio moderno Legislativo, que é construído em stilts; a casa Presidencial; e a Igreja de San Francisco, a primeira igreja construída em Tegucigalpa.
A cidade é dividida pelo Río Choluteca. No lado do leste está Tegucigalpa, com o centro de cidade e os distritos mais afluentes; através do rio são Comayagüela, uma área mais pobre, mais suja do mercado com lotes de estações de barra-ônibus interurbanas e os hotéis baratos. É líquido de limpeza, mais seguro e mais agradável permanecer em Tegucigalpa, embora a sabedoria popular diga é mais barato em Comayagüela.
Ilhas Da Baía
Roatán, Guanaja e Utila – 50km (31mi) fora da costa norte de Honduras – são uma continuação dos recifes de Belize e oferecem áreas de mergulho. A economia das ilhas é baseada na maior parte da pesca, mas o turismo está tornando-se cada vez mais importante. A maioria dos viajantes dirige à extremidade ocidental em Roatán, mas Utila é o mais barato das três olhas à visitar. Para qualquer ilha visitada, você deve levar repelente de inseto, especial durante o inverno.
As ilhas têm uma historia interessante, incluindo a evidência da ocupação de Maia. Columbo aterrou em Guanaja em 1502, mas o espanhol e os islandeses mais tarde emitiram-os ao trabalho em plantações em Cuba e nas minas do ouro e da prata do México. Por volta de 1528, os consoles realizavam-se completamente.
Os piratas ingleses, franceses e holandeses ocuparam então as ilhas, seguidas pelo Garífuna, que foram enviados pelos ingleses.
Comayagua
Comayagua, noroeste de 84km (52 milhas) de Tegucigalpa, era a capital de Honduras de 1537 a 1880.
A primeira universidade em América central foi fundada em Comayagua em 1632 na casa Cural, que abriga agora o Museu colonial. O museu tem a arte religiosa a quatro séculos da régua colonial. A primeira igreja de Comayagua era la Merced, construída entre 1550 e 1558; outras igrejas finas incluem San Francisco (1584) e la Caridad (1730).
Copán Ruínas
Esta bonita vila possui ruas que passam entre os edifícios brancos do adobe com telhados vermelhos é a 1km das famosas ruínas dos Maias do mesmo nome. A vila tem uma igreja colonial encantadora e uma aura da paz. O local arqueológico nas ruínas é aberto diáriamente e inclui a grande praça de Copán, datando de AD613; a corte da esfera; e o acrópoles, que tem relevos dos 16 reis de Copán. Há umas molas quentes localizados a uma hora da vila, e a vila pitoresca próxima da montanha de Santa Rosa de Copán tem uma praça bonita e uma igreja colonial calma.
Tela
Tela é cidade do Caribe da praia de Honduras a favorita de muitos viajantes. É um lugar pequeno, quieto, com diversos lugares bons a permanecer e algumas das praias mais bonitas na costa do norte. É basicamente um lugar para relaxar e apreciar a vida simples. Há umas plantas para impulsionar o turismo na área. A melhor praia é ao leste da cidade, na frente dos villas Telamar do hotel. Tem a areia pálida, ao pé um bosque de árvores do côco.
Trujillo
A pequena cidade de Trujillo teve um papel importante na historia da América Central. A cidade senta-se no arco largo do Bahia de Trujillo e ficou famosa por suas praias encantadoras, palmas de coco e mares delicados. Embora tem uma reputação como uma cidade do Caribe, uma das melhores do país, não está geralmente cheia de turistas, exceto durante o festival anual em junho. Ao oeste da cidade é o Bairro Cristales, onde os povos de Garífuna vivem; este é o lugar a ir para ouvir uma música e dançar.
Informações Importantes
Documentação exigida pela Polícia Federal (todos originais em bom estado)
Carteira de Identidade original emitida pela Secretaria de Segurança Pública, em bom estado, com foto recente ou passaporte válido para brasileiros.
Passaporte válido com os devidos vistos (para estrangeiros).
Menores de 18 anos – autorização de pai e mãe com firma reconhecida em 3 vias (para menores viajando sem a presença do pai e da mãe).
Carteira de vacinação (dependendo do destino).
Atenção: Não serão aceitos em hipótese alguma: documentos vencidos, fotocópias, carteira de motorista, documentos classistas (OAB, CRM, CREA,etc.)
Fonte: www.vivaterra.com.br
Honduras
Nome oficial: República de Honduras (Republica de Honduras).
Nacionalidade: hondurenha.
Data nacional: 15 de setembro (Independência).
Capital: Tegucigalpa.
Cidades principais: Tegucigalpa (813.900), San Pedro Sula (383.900), La Ceiba (89.200), El Progreso (85.400) e Choluteca (76.400) – 1995.
Idioma: espanhol (oficial).
Religião: cristianismo 100% (católicos 91,7%, protestantes ou outras 8,3% (1994).
Geografia
Localização: América Central.
Hora local: -3h.
Área: 112.088 km2.
Clima: tropical.
Área de floresta: 41.000 km² (1995).
População
Total: 6,5 milhões (2000), sendo eurameríndios 90%, ameríndios 7%, afro-americanos 2%, europeus ibéricos 1% – 1996.
Densidade: 57,99 hab./km2.
População urbana: 51% (1998).
População rural: 49% (1998).
Crescimento demográfico: 2,8% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 4,3 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 67,5/72 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 35 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo: 27,8% (1992).
IDH (0-1): 0,653 (1998).
Política
Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 18 departamentos.
Principais partidos: Liberal (PL), Nacional (PN).
Legislativo: unicameral – Assembléia Nacional com 128 membros eleitos por voto direto para mandato de 4 anos.
Constituição em vigor: 1982.
Economia
Moeda: lempira.
PIB: US$ 5,4 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 20% (1998).
PIB indústria: 31% (1998).
PIB serviços: 49% (1998).
Crescimento do PIB: 3,6% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 740.00 (1998).
Força de trabalho: 2 milhões (1998).
Agricultura: Os principais são: café, feijão, banana, milho, cana-de-açúcar, banana-da-terra, arroz e frutas cítricas.
Pecuária: bovinos, suínos e aves.
Pesca: 23,6 mil t (1997).
Mineração: chumbo, zinco e prata.
Indústria: alimentícia, bebidas, química, madeireira e vestuário.
Exportações: US$ 1,5 bilhões (1998).
Importações: US$ 2,5 bilhões (1998).
Parceiros comerciais: EUA, Guatemala, México, El Salvador, Alemanha, Nicarágua e Bélgica.
Defesa
Efetivo total: 8,3 mil (1998).
Gastos: US$ 95 milhões (1998).
Fonte: www.portalbrasil.net
Honduras
Honduras é um país da América Central.
A capital é Tegucigalpa.
A principal religião é o Cristianismo (Catolicismo).
A principal língua é o Espanhol.
Uma vez parte do vasto império da Espanha no Novo Mundo, Honduras se tornou uma nação independente em 1821. Depois de duas décadas e meia na maior parte de regime militar, um governo civil livremente eleito chegou ao poder em 1982. Durante a década de 1980, Honduras revelou-se um paraíso para os contra anti-Sandinistas lutando o Governo Marxista da Nicarágua e um aliado para as forças do Governo de El Salvador no combate à guerrilha esquerdista. O país foi devastado pelo Furacão Mitch, em 1998, que matou cerca de 5.600 pessoas e causou cerca de US$ 2 bilhões em danos. Desde então, a economia se recuperou lentamente.
Cerca de cinco séculos atrás, os conquistadores Espanhóis exploraram as terras e mares desconhecidos das Américas. Foram esses os primeiros exploradores que primeiro se estabeleceram na maior parte da América do Sul e da América Central e reivindicaram suas descobertas para a Espanha. Em muitos lugares, os exploradores encontraram águas desconhecidas extraordinariamente profundas e traiçoeiras.
Segundo a lenda Hondurenha, Cristóvão Colombo, depois de escapar de uma tempestade no mar revolto e perigoso, diz-se que exclamou: “Graças a Deus, estamos a salvo destas profundezas”. É talvez por essa razão que o nome de Honduras, que significa “profundezas”, foi dada aos territórios recém-descobertos.
Honduras é uma terra de montanhas e colinas, de vales agradáveis, de lagos cintilantes e de rios sinuosos. Suas florestas são ricas em madeira; suas minas rendem prata, ouro e estanho; e peixes de todas as variedades nadam em seus rios. No entanto, nesta terra de abundância, muitas pessoas ainda estão mal alimentadas, mal vestidas, e mal alojadas.
Terra
Honduras é o segundo-maior país da América Central. A Nicarágua (o maior país da América Central) fronteira com Honduras no sudeste. A Guatemala se encontra ao noroeste, enquanto El Salvador está a sudoeste. O litoral norte de Honduras se estende por 350 milhas (560 km) ao longo do Mar do Caribe, e as águas do Golfo da Fonseca do Oceano Pacífico lavam a curta costa sudoeste do país.
A Cordilheira da América Central atravessa Honduras desde o nordeste ao sudoeste. Cerca de 80 por cento da terra é montanhoso; o restante é formado por planícies costeiras e fluviais. Muitos rios – o Aguán, o Sico, o Patuca, e o Ulúa – cortam através do planalto para o Mar do Caribe. Os rios Coco e Poteca formam a fronteira entre Honduras e Nicarágua. Um profundo vale corre cerca de 175 milhas (280 km) sul do Rio Ulúa a um ponto perto do Golfo da Fonseca.
Honduras pode ser dividida em diferentes zonas geográficas. A Costa do Mosquito, perto da fronteira com a Nicarágua é uma região quente e úmida densamente coberta com florestas tropicais. Nomeada para os Índios Miskito que já habitavam a região, agora ela é escassamente povoada. A Lagoa Caratasca, um grande corpo de água salgada ligada ao mar por uma entrada estreita, encontra-se nesta área. O equilíbrio ecológico da região está seriamente ameaçado pela exploração descuidada – e até mesmo a erradicação – dos seus recursos únicos e insubstituíveis.
A segunda zona, a Costa Norte, inclui as planícies férteis ao longo do Mar do Caribe. Estas planícies estendem ao interior tanto quanto 75 milhas (120 km). Esta é a terra das plantações de banana e de várias cidades portuárias importantes.
A maioria dos Hondurenhos vivem na terceira e maior zona do planalto central. Ali podem ser encontradas as montanhas mais altas do país, bem como o Lago Yojoa, o maior corpo de água doce de Honduras. As montanhas têm uma série de picos vulcânicos, que agora estão em silêncio. Mas por milhares de anos, a sua lava irrompeu sobre a terra, criando os ricos solos do país. Das frias terras altas, o Rio Ulúa corre através das montanhas e vales para sua saída no Mar do Caribe.
A pequena porção restante do país é a planície do Pacífico, uma área de savanas de gramíneas e pastagens férteis. A cidade do gado de Choluteca, um dos mais antigos assentamentos do país, está localizada lá.
Cidades
Tegucigalpa
No final do século 16, os conquistadores Espanhóis fundaram a cidade de Tegucigalpa alta no planalto central de Honduras. Alguns historiadores dizem que o nome da cidade vem de uma palavra Indigena que significa “monte de prata”; enquanto outros acreditam que significa “lugar das pedras pontiagudas”.
Qualquer explicação se aplicaria à cidade moderna: Tegucigalpa está a uma altitude de mais de 3.000 pés (900 m) no meio da mineração de prata do país, cercada por imponentes montanhas escarpadas. A cidade fica do outro lado do Rio Choluteca de sua cidade irmã, Comayagua, a antiga capital. Tegucigalpa detém a distinção de ser uma das poucas capitais do mundo sem uma estação de trem; ela pode ser alcançada apenas por avião ou de carro.
A cidade mantém muito do seu charme colonial. Algumas das calçadas são pavimentadas com mosaicos coloridos, e muitos dos edifícios têm telhados vermelhos.
Com vista para a cidade está o Parque Nacional das Nações Unidas de Picacho Mountain. O parque é conhecido por seus magníficos jardins de plantas e flores tropicais, entre elas as belas orquídeas Hondurenhas. Tegucigalpa é um local agradável para visitar, com museus, igrejas e uma catedral, bem como o Palácio Presidencial e seus bem cuidados gramados e jardins. Aos poucos, a cidade está se tornando um centro industrial.
San Pedro Sula
A segunda-maior cidade de Honduras, San Pedro Sula é o lar de uma população próspera. Dominando o centro comercial da Costa Norte, ela está no centro da banana e da cana do país. A cidade é também um centro de rápido desenvolvimento da indústria leve.
San Pedro Sula foi fundada pelos Espanhóis no século 16. Estabelecida no típico estilo de tabuleiro de xadrez colonial Espanhol, a cidade tem lindas e pequenas praças e ruas alinhadas por palmeiras. A estátua do herói nacional do país – o chefe Índio Lempira – fica em uma das avenidas.
População
Honduras é um país cujos recursos naturais o tornam potencialmente um dos mais ricos países da América Central. No entanto, o agricultor típico de Honduras freqüentemente vive na pobreza. Os agricultores, chamados campesinos, vivem em áreas rurais e fazem mais de 75% da população Hondurenha.
Intermitentemente ao longo dos vales do interior, os campesinos cultivam milho em pequenas e isoladas milpas, ou fazendas. Modernos métodos agrícolas têm sido lentos na vinda ao país, e uma enxada e facão simples muitas vezes são as únicas ferramentas disponíveis. Cadeias de montanhas que se elevam a mais de 9.000 pés (3.000 m) separam as aldeias uma da outra. A maioria dos campesinos deve viajar a pé ou a cavalo para visitar uma cidade próxima. Estradas de terra que levam entre aldeias ou mesmo apenas para as casas dos vizinhos muitas vezes são lavadas durante a estação chuvosa (Maio a Novembro) ou ocultadas por nuvens de poeira e fumaça durante a estação seca.
Séculos de pobreza e trabalho árduo tornaram os Hondurenhos pessoas sérias. A maioria são Católicos Romanos de língua Espanhola, com uma forte devoção aos costumes tradicionais e às suas famílias. Nove em cada 10 Hondurenhos são mestiços (Espanhol misturado com Índio). Do resto, a maioria é Indígena. Há poucos Europeus, e pequenos grupos de negros vivem ao longo da costa do Caribe. Alguns Hondurenhos falantes do Inglês vivem na Ilhas Bay no Mar do Caribe. A população de Honduras está a crescer a uma taxa de quase 3 por cento ao ano – apesar de uma baixa expectativa de vida média. As instalações médicas, particularmente nos vales das terras altas, são escassas.
Tradições e costumes
Para a maioria dos campesinos, o seu isolamento habitual é interrompido apenas por dias de mercado e festas religiosas, ocasiões em que eles gozam da convivência de amigos e da atmosfera festiva que geralmente lhes proporciona algum alívio temporário de suas lutas diárias.
A música e a dança são parte integrante das comemorações. Os dois instrumentos favoritos são a marimba, particularmente popular nas áreas rurais, e o caramba, encontrado nas cidades e aldeias. Uma das danças mais populares é o sique, que tem suas origens nas danças dos primeiros Índios. Uma dança preferida na região da Costa Norte é o mascaro, que mostra fortes influências Africanas. Os artistas desta dança muitas vezes pintam o corpo e usam máscaras coloridas.
Os alimentos em Honduras são semelhantes aos de outros países da América Central. O milho e os frijoles (feijões) são o básico, e os nacatamales (grandes bolos de milho recheados com legumes e carne) são os favoritos. Dois pratos locais que os Hondurenhos apreciam particularmente são o mondongo, um guisado de tripas cortadas; e o tapado, um prato feito de carne, verduras e mandioca.
Religião
Os Hondurenhos são um povo devoto. As práticas religiosas, sobretudo nas zonas rurais, muitas vezes misturam o Catolicismo Romano e antigas cerimônias Indígenas. Os dias santos locais muitas vezes são celebrados em ferias, ou feiras. Estas são ocasiões muito festivas, por vezes, animadas por procissões de desfilantes coloridamente fantasiados. Durante a Semana Santa (a semana anterior à Páscoa), muitas festas acontecem em todo o país. Uma das mais animadas ocorre em Tegucigalpa, em honra de San Benito, o santo padroeiro dos cozinheiros.
Educação e Artes
A escola em Honduras é gratuita e obrigatória para crianças dos 7 aos 15, embora em muitas áreas faltam suficientes instalações educacionais. A única universidade do país, fundada pelo Padre José Trinidad Reyes, em 1845, está em Tegucigalpa, com filiais em San Pedro Sula e La Ceiba. Como na maioria dos países da América Central, a educação universitária enfatiza o Direito e as artes liberais. O tradicional sistema com duas classes – uma pequena elite superior e uma grande e pobre classe baixa – é perpetuado até certo ponto no sistema educacional do país. A maioria dos alunos que freqüentam as escolas particulares secundárias e a universidade são os filhos de ricos proprietários de terras.
No campo das artes plásticas, Honduras não cumpriu a promessa dos Maias, os pintores e escultores mais antigos do país. No campo da literatura, no entanto, vários Hondurenhos fizeram importantes contribuições. Durante o período colonial, José Cecilio del Valle, o líder político e formulador da Declaração de Independência da América Central, também foi um estudioso proeminente e editor de jornal. Entre os mais conhecidos escritores do século 20 do país está o poeta-historiador Rafael Heliodoro Valle.
Economia
Economicamente, Honduras pode ser dividida em duas regiões distintas: o planalto e o litoral do Caribe. O país foi originalmente dependente das minas de prata das montanhas; tão recentemente quanto 1915, a prata foi o principal produto de exportação. Honduras tem os mais ricos recursos minerais da América Central.
Chumbo, zinco, prata, ouro, antimônio, mercúrio, cobre e ferro tudo fica dentro de suas fronteiras.
Historicamente, as bacias gramadas do planalto proveram outra fonte de renda: as haciendas de gado ou ranchos. Nas últimas décadas, a pecuária definhou, mas os pecuaristas hoje estão atualizando seus rebanhos. Frigoríficos estão sendo estabelecidos, de modo que os produtos animais estão se tornando uma exportação significativa. A cultura de exportação mais importante cultivada na região serrana é o café. Menos de 20 por cento da área de terra de Honduras está sob cultivo – o que inclui a agricultura de subsistência de pequeno porte.
Grande parte do país é coberto por florestas. Honduras já foi famosa por suas árvores de mogno, mas o pinho é agora o principal produto florestal comercial. A madeireira é difícil por causa das estradas em más condições; é também uma prática ecologicamente incorreta que pode permanentemente tirar a terra frágil de sua fertilidade. O desmatamento em Honduras já perturba o equilíbrio ecológico, reduziu os níveis dos reservatórios, e causou graves cortes de energia.
Em comparação com as terras altas, as áreas costeiras do Caribe parecem quase como um país diferente. No final do século 19, o cultivo da banana foi introduzido; na década de 1930, as plantações de Honduras – muitas delas de propriedade de empresas de frutas dos EUA – foram as maiores fornecedoras mundiais de bananas. A zona costeira tornou-se a região mais industrializada da república, onde a produção pecuária, as plantas agro-alimentares, e a pequena indústria floresceram.
A turbulência política que assolou Honduras e os países vizinhos afetou negativamente a economia Hondurenha. Apesar dos conflitos regionais diminuírem, a propriedade da terra continua concentrada nas mãos de algumas poucas famílias afortunadas e as empresas de banana. Em 1998, o Furacão Mitch devastou as plantações de banana e do café do país, a infra-estrutura local, e a florescente zona de processamento de exportação na região de San Pedro Sula, matando milhares e severamente atrasando a recuperação econômica.
Economia – visão geral:
Honduras, o segundo país mais pobre da América Central, sofre de distribuição extremamente desigual da renda, bem como subemprego alto. Embora historicamente dependente da exportação de bananas e café, Honduras diversificou sua base de exportação para incluir vestuário e aproveitamento de arame automóvel. Quase metade da atividade econômica de Honduras está diretamente ligada com os EUA, com exportações para a contabilidade dos EUA para 30% do PIB e as remessas para outros 20%. EUA-América Central Acordo de Livre Comércio (Cafta) entrou em vigor em 2006 e ajudou a fomentar o investimento estrangeiro direto, mas a insegurança física e política, bem como a criminalidade ea percepção de corrupção pode dissuadir os potenciais investidores; cerca de 70% do IDE é das empresas americanas. A economia registou um crescimento econômico lento em 2010, insuficiente para melhorar os padrões de vida dos cerca de 65% da população na pobreza. O governo de Lobo herdou uma situação difícil fiscal com extra-orçamentais dívidas acumuladas em administrações anteriores e salários do governo quase equivalentes a arrecadação de impostos. Seu governo tem demonstrado o compromisso de melhorar a arrecadação de impostos e corte de gastos, e atrair investimento estrangeiro. Isto permitiu Tegucigalpa para garantir uma precaução FMI Stand-By acordo em outubro de 2010.
O acordo com o FMI ajudou a renovar a confiança dos doadores multilaterais e bilaterais em Honduras após má gestão econômica do governo de Zelaya e do golpe de 2009.
História
Cerca de 1.000 anos antes de Colombo descobrir as Ilhas da Baía, a grande civilização Maia floresceu na cidade templar de Copán. Os artistas Maias esculpiram animais e figuras humanas em pedra e criaram obras em ouro, prata e jade. Os sacerdotes-astrônomos Maias conceberam o algarismo zero e desenvolveram um sistema de medição e um calendário preciso. As ruínas de suas pirâmides com terraços e tribunais afundados ainda podem ser vistas em Copán. Os arqueólogos particularmente apreciam as estelas ou pedras gravadas – colunas altas esculpidas com símbolos de hieróglifos e datas. Muito antes da chegada dos exploradores Europeus, a civilização Maia desapareceu misteriosamente.
Em 1502, em sua quarta viagem ao Novo Mundo, Colombo desembarcou na ilha de Guanaja, uma das Ilhas da Baía no Mar do Caribe na costa de Honduras.
Quando os exploradores Espanhóis chegaram mais tarde ao continente, eles encontraram poucos vestígios da grande civilização Maia que tinha construído a fabulosa cidade de Copán. Em vez disso, eles foram confrontados por grupos de Índios – principalmente os Jicaques – que se esforçaram para repeli-los e manter o controle da terra. Em uma última e desesperada tentativa para expulsar os Espanhóis, o grande chefe Lempira reuniu cerca de 30.000 guerreiros, mas até mesmo essa força não pôde trazer uma vitória para os Índios. Uma reunião de paz foi organizada, e Lempira foi assassinado. A notícia de sua morte espalhou-se rapidamente, e a perda de seu líder deixou a forças Indigenas em desordem. Os Hondurenhos hoje lembram do bravo Lempira; seu nome, que se tornou um símbolo de liberdade e valor, foi dado à moeda do país.
Durante todo o período colonial, Honduras fez parte da Capitania Geral da Guatemala. Em 1821, Honduras, junto com muitos dos outros países da América do Sul e Central, ele declarou sua independência. De 1823 a 1838, Honduras foi um membro da federação conhecida como as Províncias Unidas da América Central, um de cujos presidentes foi o grande estadista Francisco Morazán – o herói do moderno-dia nacional de Honduras. Morazán lutou para fortalecer a federação, mas as rivalidades locais eram muito intensas, e seu sonho de uma aliança unida e harmoniosa chegou ao fim.
Uma vez que a união entrou em colapso, Honduras sofreu o destino da maioria dos seus vizinhos. Lutas políticas internas atormentaram o governo quando os liberais e os conservadores disputaram o controle. Os liberais, imbuídos das idéias de reforma social defendidas por Morazán e um presidente posterior, Marco Aurelio Soto, foram lançados contra os conservadores, que procuravam perpetuar os interesses dos grandes proprietários. Disputas fronteiriças irrompiam com freqüência; em 1969, elas levaram a uma breve guerra entre Honduras e El Salvador (geralmente conhecida como a “Guerra do Futebol”). Honduras em última análise suspendeu o comércio com El Salvador por 12 anos (até 1982). A secular disputa territorial foi finalmente resolvida pela Corte Mundial em 1992.
Desde a independência, diversas constituições foram postas em prática e depois descartadas. O exército freqüentemente tem ditado quem iria exercer o cargo em Honduras. Entre 1957 e 1982, o país teve apenas dois presidentes civis; ambos foram forçados a sair do cargo pelos militares. Embora Honduras retornou ao governo civil em 1982 sob uma nova constituição e teve várias eleições pacíficas desde aquela época, o exército continuou a ser uma força poderosa. Ele dobrou de tamanho durante a década de 1980, em grande parte por causa da ajuda dos EUA, e as bases em Honduras foram usadas para treinar forças Salvadorenhas e rebeldes contra lutando para derrubar o governo Sandinista na Nicarágua.
Com os acordos de paz assinados na Nicarágua (1989), El Salvador (1991) e Guatemala (1996), Honduras já não enfrentava a ameaça de envolvimento nas guerras civis dos países vizinhos. Carlos Roberto Reina, que se tornou presidente em 1994, trabalhou para reduzir a influência dos militares. Em 1997, os eleitores votaram em candidatos presidenciais individuais em vez de um partido político; o vencedor, Carlos Roberto Flores Facusse, tomou posse em Janeiro de 1998. O exército foi subordinado ao presidente civil em Janeiro de 1999.
O empresário Ricardo Madura venceu as eleições presidenciais de 2001; seu sucessor, Manuel Zelaya Rosales, assumiu o cargo em Janeiro de 2006. Zelaya queria realizar um referendo que lhe permitiria se candidatar a um segundo mandato. Mas ele foi declarado ilegal pelo Legislativo e pelo Supremo Tribunal. O Exército também se recusou a cooperar. Em vez disso, ele forçou Zelaya ao exílio em 28 de Junho de 2009, no dia em que o referendo era para ter sido realizado. Roberto Micheletti, sucessor constitucional de Zelaya, foi declarado presidente interino.
Em Setembro, Zelaya voltou a Honduras e exigiu ser reintegrado como presidente. Dois meses depois, no entanto, o governo de Micheletti, realizou novas eleições. Porfirio Lobo Sosa, do Partido Nacional (NP) de centro-direita, ganhou a eleição presidencial. Porfirio Lobo foi empossado como presidente em Janeiro de 2010.
Governo
Honduras é regido por uma constituição. O poder executivo é dirigido por um presidente, que é eleito diretamente pelo povo para um mandato único de quatro-anos. O Poder Legislativo é representado pelo Congresso Nacional, cujos 128 representantes são eleitos para mandatos de quatro-anos. O terceiro ramo, o Judiciário, inclui a Suprema Corte assim como os tribunais inferiores.
Vista do litoral em Utila, a terceira maior das Ilhas Bay (Islas de la Bahia)
As ruínas maias de Copán
Jorge Fidel Durón
Fonte: Internet Nations
Honduras
Nome Oficial: República de Honduras
Organização do Estado: República Presidencialista
Capital: Tegucigalpa
Área: 112,090 Km²
Maiores Cidades: Distrito Central (Tegucigalpa), San Pedro Sula, La Ceiba e El Progreso
População: 6.823.568 (est. 2004)
Unidade Monetária: Lempira
As Honduras são o segundo maior país da América Central, limitado ao norte pelo mar do Caribe, ao sul por El Salvador e pelo Golfo de Fonseca, a leste pela Nicarágua e a oeste pela Guatemala. O território de Honduras apresenta contrastes entre o interior e o litoral, pois o primeiro é montanhoso e frio enquanto o litoral é de planícies de clima quente. A maior parte do país (75%) é coberta por montanhas, com altitudes que chegam a 2.850m.
É uma das nações mais pobres o continente americano. Quase metade da população hondurenha formada por 90% de mestiços de espanhóis e indígenas vice com menos de 1 dólar por dia, segundo Relatório do Desenvolvimento Humano da ONU de 1998.
Sistema Político
Honduras é dividida administrativamente em 1 Distrito Central (Tegucigalpa) mais 18 departamentos: Atlantida, Choluteca, Colon, Comayagua, Copan, Cortes, El Paraiso, Francisco Morazan, Gracias a Dios, Intibuca, Islas de la Bahia, La Paz, Lempira, Ocotepeque, Olancho, Santa Barbara, Valle, Yoro.
Poder Executivo
O Presidente da República é eleito pelo voto popular para mandato de 4 anos.
O Gabinete é formado pelas seguintes Secretarias: de Governo e Justiça, da Educação, de Obras Públicas, Transporte e Habitação, da Cultura, Artes e Esportes, Agricultura e Pecuária, Técnica e de Cooperação Internacional, de Recursos Naturais e Ambiente, de Relações Exteriores, da Indústria e Comércio e Turismo, das Finanças, da Defesa Nacional, do Trabalho e Seguridade Social, da Saúde Pública.
Ricardo Maduro, do Partido Nacional (PN), tomou posse em janeiro de 2002. Novas eleições estão previstas para 27 de novembro de 2005.
Poder Legislativo
A Assembléia Nacional é unicameral com 128 membros eleitos pelo voto popular para mandato de 4 anos. Os principais partidos são o Partido Liberal (PL), Partido Nacional (PN), Partido da Inovação Nacional e Unidade Social Democrata (PINU-SD), Partido Democrata Cristão (PDC) e Partido da Unificação Democrática (PUD).
Poder Judiciário
Os juizes da Corte Suprema de Justiça são eleitos pela Assembléia Nacional para mandato de 7 anos.
Economia
Indicadores econômicos:
PIB: US$ 6,8 bilhões (est. 2003)
PIB per capita: US$ 971 (2003)
Inflação: 7,7% (est. 2003)
Desemprego: 27,5% (est. 2003)
Principais Setores na Composição do Produto Interno Bruto:
Agricultura: 12,8%
Indústria: 31,9%
Serviços: 55,3%
Exportação
US$ 1,3 bilhão (2002)
Pauta de exportação: café, bananas, camarões, lagostas, carne, zinco e madeira
Destino: EUA 69.5%, El Salvador 3%, Guatemala 2% (2002)
Importação
US$ 2,7 bilhões (2002)
Pauta de importação: máquinas e equipamentos para transporte, matérias primas para indústria, produtos químicos,combustíveis e produtos alimentícios.
Origem: EUA 55.3%, El Salvador 4.3%, Mexico 4.2% (2002)
Principais parceiros comerciais: EU, Guatemala, Japão, El Salvador, Alemanha, Bélgica, Reino Unido.
Política Externa
Honduras é, e sempre foi, alinhado com os Estados Unidos da América. A negociação da renovação do TPS (Temporal Protection Status) é o ponto prioritário da agenda externa do país, uma vez que cerca de 300 mil hondurenhos vivem na América do Norte.
Recentemente, houve tensões com Cuba, por ter sido Honduras que apresentou, na Comissão de Direitos Humanos da ONU, moção de censura à ilha caribenha, apesar de contar com cerca de 500 (quinhentos) médicos cubanos que prestam cooperação neste país. Cuba abriu Embaixada em Tegucigalpa em 2002, mas Honduras ainda não nomeou Embaixador em Havana, mantendo apenas Encarregado de Negócios naquela Capital.
O país continua a ser grande receptor de assistência externa, especialmente da União Européia, do Japão e de Taiwan, país com o qual mantém relações diplomáticas plenas (há Embaixador de Taiwan residente em Tegucigalpa).
Em termos de relações com os vizinhos, houve avanços positivos nas relações com El Salvador, tradicionalmente tensas em função de dificuldades relativas à delimitação fronteiriça terrestre e marítima, que abriram caminho para a possibilidade de novos investimentos salvadorenhos em Honduras. Permanecem tensões com a Nicarágua, relativas à delimitação da plataforma continental, bem como a respeito de redução de armamentos.
O Governo sempre menciona a sua disposição de potencializar as negociações no âmbito dos sistemas SICA (Sistema da Integração Centro Americana) e SIECA (Sistema de Integração Econômica Centro-americano), as quais têm avançado muito lentamente, embora já tenham sido facilitados trâmites aduaneiros e criados documentos únicos a serem preenchidos nas fronteiras.
Relações bilaterais
A densidade das relações entre Brasil e Honduras ainda é muito baixa, havendo a necessidade de impulsionar projetos de cooperação. Sendo Honduras país essencialmente receptor de cooperação técnica, a circunstância de que outros sul-americanos, tais como Argentina, Chile e Colômbia, mantêm projetos de cooperação, enquanto o Brasil está ausente nessa área, é fator limitante. Em 2003, foi cancelada a vinda de missão da ABC a Tegucigalpa, que havia sido solicitada por iniciativa do Posto.
Em termos de cooperação educacional, convém salientar que os Programas PEC-G (Programa de Estudantes Convênio de Graduação), e PEC-PG (Programa de Estudantes Convênio de Pós-Graduação), que despertavam muito interesse nos anos 70 e 80 do século passado, não atraem mais os jovens hondurenhos, principalmente porque outros países mais próximos, que falam a mesma língua e oferecem bolsas de estudo, tais como México e Cuba, exercem maior atração.
Acresce que inexiste, no país, Centro de Estudos Brasileiros ou qualquer outra escola de idiomas onde se possa aprender a língua portuguesa.
No presente momento, após três anos de contatos, Brasil e Honduras estão chegando à fase final da negociação de Acordo por Troca de Notas que estipula a dispensa de vistos em passaportes diplomáticos e de serviço, bem como de Acordo para Dispensa de Vistos de Turismo e Negócios em passaportes comuns.
A entrada em vigor, pelo lado brasileiro, dos referidos Acordos, atende a importante reivindicação das autoridades hondurenhas, que já decidiram, unilateralmente, desde 2002, deixar de exigir visto de entrada para qualquer tipo de passaporte brasileiro.
Fonte: www2.mre.gov.br
Honduras
Nome oficial: República de Honduras
Capital: Tegucigalpa
Nacionalidade: hondurenho
Idioma oficial: espanhol
Religião: católica (97%)
Território: 112.492 km²
Moeda: lempira
População: 6.406.052 (julho de 2001, estimativa)
População urbana: 51% (1998)
Taxa de crescimento demográfico: 2,8% ao ano (1995-2000)
PIB (em milhões de US$): 5.900 (2000)
Renda per capita: US$ 1.980
Crescimento do PIB: 4%
Força de trabalho: 1,3 milhão
Exportações (em milhões de US$): 1.300 (2000)
Importações (em milhões de US$): 2.900 (2000)
Principais cidades: Tegucigalpa (813.900 hab), San Pedro Sula (382.900 hab), La Ceiba (89.200 hab) e El Progreso (85.400 hab) dados 1995.
Produção agrícola
Principais produtos: café, feijão, banana, milho, cana-de-açúcar, arroz e frutas cítricas.
Pecuária: bovinos, suínos e aves.
Produção industrial
Principais indústrias: alimentícia, açucareira, bebidas, química, madeireira e vestuário.
Riquezas da terra: estanho, ouro, prata, cobre, chumbo e zinco.
Principais parceiros comerciais: EUA, Guatemala, México, El Salvador, Alemanha, Nicarágua, Japão, Bélgica, Reino Unido.
HISTÓRIA
As costas de Honduras foram descobertas por Cristóvão Colombo, que chegou em julho de 1502, em sua quarta e última viagem ao continente. A colonização começou em 1522, com Gil González Dávila, e continuou com Cristóbal de Olid, oficial de Hernán Cortés. Olid foi assassinado pouco tempo depois, e seus sucessores conseguiram dominar os indígenas depois de muita luta.
Por cerca de três séculos, Honduras viveu em relativa tranqüilidade como colônia espanhola, parte da Capitania Geral da Guatemala. Em 1821, Honduras foi incorporada ao México, mas em 1840 proclamou a República e tornou-se um país independente.
Em 1871 Honduras esteve em guerra com a Nicarágua, devido a disputa de fronteira entre os dois países. Os conflitos voltaram em 1904 e 1906 até que resolveram aceitar a intermediação do rei da Espanha, Alfonso XIII, que estabeleceu como divisa o rio Coco. Essa decisão foi declarada válida em 1960 pelo Tribunal Internacional de Haya.
Em junho de 1969 teve início uma nova guerra desta vez entre Honduras e El Salvador, que durou dois dias, durante os quais o exército salvadorenho ocupou parte do território hondurenho. Em 1972, com a interferência dos Estados Unidos, as ilhas do Cisne foram restituídas a Honduras.
GEOGRAFIA
Honduras é segundo maior país da América Central. Limita-se ao Norte com o mar do Caribe, ao Sul com El Salvador e o Golfo de Fonseca, a Leste com a Nicarágua e a Oeste com a Guatemala.
Apesar da pouca extensão territorial, apresenta grande contraste entre o interior e o litoral o primeiro é montanhoso e frio, e o segundo é formado por planícies e com clima quente. Cerca de 75% do território é coberto por montanhas, que chegam a quase 3 mil metros de altitude. A principal formação é a Cordilheira dos Andes, que corta o território de Norte a Sudeste.
Em 1998, Honduras foi o país da América Central mais castigado pelo furacão “Mitch”, que causou milhares de mortes, destruiu 163 pontes, 6 mil quilômetros de estradas, 50 mil linhas telefônicas e 31 torres de transmissão de eletricidade.
POLÍTICA
O país é uma República Presidencialistas, dividido administrativamente em 18 Departamentos, além do Distrito Federal. O Poder Legislativo adota o sistema unicameral – a Assembléia Nacional é composta por 128 membros eleitos para mandato de 4 anos.
A Constituição em vigor é de 1982.
ECONOMIA
Honduras é uma das nações mais pobres do continente americano. Quase a metade da população hondurenha vive com menos de 1 dólar por dia, segundo Relatório do Desenvolvimento Humano da ONU, de 1998.
O setor mais importante é o da agricultura, que emprega cerca de 2/3 da força de trabalho e produz aproximadamente 2/3 das exportações do país. A indústria manufatureira ainda é escassa. Absorve apenas 9% da mão-de-obra e é responsável por 20% das vendas externas hondurenhas.
A economia enfrenta vários problemas, como o grande crescimento populacional, o alto desemprego, elevada taxa de inflação, falta de infra-estrutura, setor público pouco eficiente e dependência das exportações de plástico e café, dois produtos sujeitos a grande variação de preços no mercado internacional.
Além de café, a pauta de exportações do país é composta por banana, crustáceos, chumbo, zinco e prata. As importações incluem produtos manufaturados e matérias-primas, maquinarias e equipamentos de transporte, alimentos e produtos animais, combustível e lubrificante.
Em 2000, Honduras exportou para o Brasil US$ 31,618 milhões e importou US$ 633,102 milhões.
Fonte: www.portaljapao.org.br
Honduras
Honduras (América Central)
Geografia
Honduras faz fronteira com o Mar do Caribe, ao norte. Principalmente montanhosa, é atravessado de leste a oeste através do centro por um cordilheiras poucos e rios. Norte sentar e planícies férteis e sul, além de ilhas vulcânicas do Golfo, uma pequena planície atravessando o estreito litoral do país, com vista para o Oceano Pacífico (Golfo de Fonseca).
Países fronteiriços:
Oriente: Nicarágua
Oeste: Guatemala
Sul: Salvador
Independência: 15 Setembro 1821 (da Espanha)
Governo: República Unitária
Capital: Tegucigalpa
Idiomas: Oficial e usual: Espanhol
Área: 112 090 km ²
População: 7.204.000 pessoas
Nacional Moeda: Lempira (HNL)
Dia Nacional: 15 de setembro (Proclamação da Independência de 1821)
Clima
O clima é tropical: quente e úmido. A estação das chuvas vai de maio a outubro e oferece um clima sufocante. No entanto, o litoral norte é regularmente objeto de chuvas durante todo o ano. No interior, o clima é seco, com uma estação das chuvas de Novembro a Abril.
O mercúrio atingiu 30 ° C durante a estação chuvosa e mínima de 15 ° C durante a estação seca.
O país pode, por vezes, ser propenso a fortes ventos ou furacões em outubro.
Saúde
Nenhuma vacina necessária. Atualizado Gerais vacinas recomendadas (poliomielite, tétano, difteria …).
Evite beber água da torneira e cuidado com queimaduras solares e mosquitos.
Confira:
Honduras tem muitas atrações: as cidades coloniais ao lado das ruínas maias de Copán, arenoso costas, montanhas …
As Ilhas Bay são famosos: você pode ver tubarões-baleia e raias. Yojoa lago com uma cachoeira de 43 metros também é visto.
Paisagem celeste de Honduras
Fonte: www.continent-americain.com
Honduras
Capital: Tegucigalpa
População: 6.9 (2003), 12.6 (2050)
Superfície: 112.088 km²
Geografia e Ambiente
Localização e coordenadas geográficas: Situada na América Central a 15º Norte e 86 30º a Oeste
Superfície: 112.088 Km²
Fronteiras: Limita-se a norte e a leste com o mar do Caribe, a sul com a Nicarágua, a sudoeste com o oceano Pacífico e El Salvador e a oeste com a Guatemala.
Descrição física do território e clima
Com excepção das faixas costeiras, as Honduras situam-se num planalto formado por planícies extensas e férteis cortadas por vales profundos e atravessadas por cordilheiras. No seu interior as montanhas, de origem vulcânica, elevam-se acima dos 2.800 m de altitude e ocupam cerca de ¾ do país. Os bosques cobrem uma área de cerca de 34% do território, possuindo madeiras com um total de sete espécies de pinho de marca nacional. As Honduras possuem ainda uma das maiores florestas tropicais da zona da América Central por explorar, na região da Mosquitia. O país detém centenas de quilómetros de praias de areia branca ao longo da costa do Caribe. Predomina o clima tropical, que é mais temperado nas elevações do interior.
Lago de Yojoa
Rede Hidrográfica
A maioria dos rios deste país corre rumo ao Caribe, tanto o Rio Ulúa, que banha aproximadamente uma terça parte do país, como o Rio Coco são navegáveis, destacando-se também o rios Choluteca, Aguán e Patuca que desaguam no golfo de Fonseca.
Elevações: O ponto mais alto é o Cerro Las Minas com 2.870 metros de altitude.
Catástrofes naturais: Terramotos e furacões ao longo da costa caribenha.
Problemas ambientais
Expansão da população urbana; desflorestação resultante do abate de árvores e limpeza da terra para finalidades agrícolas; degradação da terra e erosão do solo cada vez mais significativas devido ao desenvolvimento incontrolado e uso impróprio dos terrenos, tais como o cultivo de zonas indevidas para o efeito; atividades mineiras que poluem o Lago de Yojoa (maior recurso de água natural do país) assim como diversos rios e ribeiras com metais pesados; graves danos provocados pelo Furacão Mitch.
Acordos Internacionais Ambientais
Tratado da Biodiversidade; Tratado sobre as Mudanças Climáticas; Protocolo de Quioto sobre as Mudanças Climáticas; Tratado sobre a Desertificação; Tratado sobre as Espécies em Vias de Extinção; Tratado sobre os Resíduos Tóxicos; Direito do Mar, Tratado sobre os Despejos no Mar; Tratado de Proibição de Testes com Armas Nucleares; Tratado de Proteção da Camada de Ozono; Tratado sobre as Madeiras Tropicais de 1983 e 1994; Tratado sobre Terras Férteis.
Cultura e Sociedade
Catedral de Tegucigalpa
Língua oficial: Espanhol.
Línguas e idiomas: Espanhol, Inglês e alguns dialetos índios.
Taxa de literacia: 72.7% da população com idade de 15 anos ou superior sabe ler e escrever. (CIA Fackbook de 2001).
População: 6.700.000 habitantes (estimativa do PNUD da ONU para 2002).
Densidade populacional: 53 habitantes por Km² (estimativa de 2001).
Cidades mais populosas: Tegucigalpa com 813.900 habitantes, San Pedra Sula com 383.900 habitantes, La Ceiba com 89.200 habitantes, El Progresso 85.400 habitantes e Choluteca com 76.400 habitantes (dados de 1995, Guia do Mundo).
Vista sobre Tegucigalpa
Estrutura etária e Rácio de comparação sexual: Abaixo dos 14 anos cerca de 41.8% da população, havendo 1.04 homens por cada mulher.
Dos 15 aos 64 anos cerca de 54.6% da população, havendo 0.98 homem por cada mulher. Acima dos 65 anos cerca de 3.6% da população, havendo 0.89 homens por cada mulher. No total da população há 1 homem por cada mulher (estimativas de 2002).
Crescimento natural anual: 2.34% (estimativa de 2002).
Taxa de natalidade: 31.21 nascimentos por 1.000 habitantes (estimativa de 2002).
Taxa de mortalidade: 5.74 mortes por 1.000 habitantes (estimativa de 2002).
Taxa de mortalidade Infantil: 30.48 mortes por 1.000 nados vivos (estimativa de 2002).
Taxa de expectativa de vida: 67.11 anos para os homens e 70.51 anos para as mulheres (estimativas de 2002).
Religião: 97% da população é católica romana, existindo uma minoria protestante.
Política e Governo
Independência: Alcançada a 15 de Setembro de 1821, libertando-se da Espanha (CIA Fackbook de 2001).
Nome oficial: República da Honduras.(CIA Fackbook de 2001).
Capital: Tegucigalpa.
Tegucigalpa
Constituição: De 11 de Janeiro de 1982 (CIA Fackbook de 2001).
Caracterização generalista do sistema legal: Pautado pela lei civil romana e espanhola com uma crescente influência da lei inglesa.
Divisões administrativas: Existem 18 departamentos: Atlantida, Choluteca, Colon, Comayagua, Copan, Cortes, El Paraiso, Francisco Morazan, Gracias a Dios, Intibuca, Islas de la Bahia, La Paz, Lempira, Ocotepeque, Olancho, Santa Barbara, Valle e, Yoro.
Feriado nacional: 15 de Setembro – Dia da Independência.
Tipo de governo: República Democrática Constitucional.
Sufrágio: A partir dos 18 anos, universal.
Poder executivo: O poder executivo nas Honduras assenta num presidente eleito por votação popular para um período de quatro anos, sem possibilidade de reeleição. Em assessoria ao presidente existe um gabinete de ministros.
Poder legislativo: O poder legislativo é unicameral e recai no Congresso Nacional, cujos 128 deputados são eleitos por sufrágio direto.
Poder Judicial: O poder judicial é composto pelo Tribunal Supremo de Justiça, 9 tribunais de recurso, 66 tribunais de primeira instância e 325 juzgados de paz. Integram o Tribunal Supremo 9 magistrados eleitos pela Assembleia para um período de quatro anos, podendo ser reeleitos.
Partidos Políticos
Asociación para el Progreso de Honduras
Francisco Morazán Frente Constitucional
Frente Patriótico Hondureño
Partido de Acción Socialista de Honduras
Partido Comunista de Honduras-Marxista-Leninista
Partido Demócrata Cristiano de Honduras
Partido Innovación y Unidad-Social Democracia
Partido Liberal (PL)
Partido Nacional (PN)
Partido de Unificación Democrática (PUD)
Pueblo Unido en Bloque por Honduras
Unión Revolucionaria del Pueblo
Participação em Organizações Internacionais
Banco Centro-Americano de Integração Econômica; Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e Caribe; Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura; Grupo dos 77 das Nações Unidas; Banco Inter-americano de Desenvolvimento; Banco Internacional para a reconstrução e Desenvolvimento; Organização da Aviação Civil Internacional; Confederação Internacional das Centrais sindicais Livres; Associação Internacional de Desenvolvimento; Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola; Corporação Internacional das Finanças; Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho; Organização Internacional do Trabalho; Fundo Monetário Internacional; Organização Marítima Internacional; INTELSAT; Organização Internacional de Polícia Criminal; Comité Olímpico Internacional; Organização Internacional das Migrações; Organização Internacional da Standarização; União Internacional da Telecomunicações; Associação de Integração Latino-Americana; Missão das Nações Unidas no Sahara Ocidental; Movimento dos Não Alinhados; Organização dos Estados Americanos; Agência para a Proibição das Armas Nucleares na América Latina e Caribe; Organização para a Proibição de Armas Químicas; Tribunal Permanente de Arbitragem; Organização das Nações Unidas; Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento; Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura; União Postal Universal; Confederação Mundial para o Trabalho; Federação Mundial das Uniões de Comércio; Organização Mundial de Saúde; Organização Mundial da Propriedade Intelectual; Organização Meteorológica Mundial.
Ilha Tigre
Economia
Recursos Naturais: Madeira, ouro, prata, cobre, zinco, minério de ferro, antimônio, carvão, peixe e hidro-energia.
Uso da Terra: 15% da terra é arada, sendo que cerca de 3% tem colheitas permanentes; 14% tem pastos permanentes, 54% são explorações florestais; 14% enquadram-se adstritos a outros usos indiferenciados (estimativas para 1993 – CIA Fackbook de 2001).
Principais produtos agrícolas: Bananas, café, citrinos, carne bovina, madeira e camarão (2000 – CIA Fackbook de 2001).
Terra Irrigada: 740 Km² (estimativas para 1993 – CIA Fackbook de 2001).
P.N.B. per capita: 2.700 USD (2000).
Taxa de crescimento médio anual do P.N.B.: 1% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).
Produto Interno Bruto: 4.491 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo).
Crescimento médio anual do P.I.B.: 3.3% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).
Estrutura da Produção: Agricultura – 19.7%; Indústria – 28.4%; Serviços – 51.9% (1997 – Guia do Mundo).
Estrutura da Procura: Consumo Público – 15.3%; Consumo Privado – 62.9%; Investimento Bruto – 32.0%; Poupança Bruta – 21.8%; Exportações – 37.2% (1997 – Guia do Mundo).
Balança Comercial
Total das Exportações: 1.672.9 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo).
Crescimento anual das exportações: 4.1% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).
Principais produtos exportados: Produtos agrícolas e alimentares – café, bananas, camarão, lagosta e carne bovina; máquinas e material de transporte; zinco e madeira serrada (1997 – Guia do Mundo; 2000 – CIA Fackbook de 2001).
Total das Importações: 2.130.7 Milhões de USD (1997 – Guia do Mundo).
Crescimento anual das importações: 5.0% (entre o período de 1990 a 1997 – Guia do Mundo).
Principais produtos importados: Produtos alimentares; combustíveis; produtos químicos; máquinas e material de transporte e, matérias-primas industriais (1997 – Guia do Mundo; 2000 – CIA Fackbook de 2001).
Saldo: -0.4578 milhões de USD (1997).
Principais parceiros Iberófonos: Nas exportações El Salvador, Guatemala e Nicarágua (por ordem de importância) – E nas importações (por ordem de importância) Guatemala, El Salvador e México (2000).
Grau de abertura econômica: 84.7% (1997 – Guia do Mundo).
População ativa estimada: 2.155 mil habitantes (1997 – Guia do Mundo).
Taxa de atividade da população ativa estimada: 36% (1997 – Guia do Mundo).
Distribuição do Emprego: Agricultura – 41%; Industria – 20%; Serviços – 39% (1997 – Guia do Mundo).
Taxa de Desemprego: 28% (2000 – CIA Fackbook de 2001).
Energia
Produção total de energia comercial: 1.8 milhões de toneladas de equivalente petróleo (E.P.) (1996 – Guia do Mundo).
Produção total de eletricidade: 3.319 Biliões de Kwh (1999 – CIA Fackbook de 2001).
Consumo total de energia: 2.9 milhões de toneladas de E.P. (1996 – Guia do Mundo).
Consumo total de eletricidade: 3.232 Biliões de Kwh (1999 – CIA Fackbook de 2001).
Consumo per capita de energia: 502.8 quilos de E.P. (1996 – Guia do Mundo).
Importação liquida de energia: 39.7% do consumo total de energia (1996 – Guia do Mundo).
Percentagem da produção interna de eletricidade com utilização de energias renováveis: Hidroeléctrica – 55.29% e outras energias renováveis (bio massa) 0% (1999 – CIA Fackbook de 2001).
Receitas públicas em relação ao P.N.B.: 26.8% (1996 – Guia do Mundo).
Despesas públicas em relação ao P.N.B.: 31.2% (1996 – Guia do Mundo).
Despesa pública em saúde:2.8% do P.I.B. (1997 – Guia do Mundo).
Despesa pública em educação: 4.0% (1999 – O.N.U.).
Ultima taxa média anual da inflação disponível: 11% (estimativa para 2000 – CIA Fackbook de 2001)
Moeda: Lampira (HNL).
Fonte: www.geolingua.org
Honduras
Capital: Tegucigalpa
Tamanho: 112,492 km²
População: 6.25m
Moeda: Lempira
Idioma: Espanhol
Visto: Não é necessário para os cidadãos da Comunidade Europea.
Comida: Na costa norte, procure por pan de coco (pão de coco) feito por Garífuna (negra caribenha) mulheres.
Bebida: Experimente Flor de Caña – rum envelhecido por cem anos.
Honduras
A Honduras é o segundo maior país na América Central, mas a sua população não é maior do que do que a população de El Salvador – o menor país.
A capital, Tegucigalpa, é uma celebração caótica da arquitetura colonial, dividida por ruas íngremes. Ao sair da cidade em direção ao interior montanhoso, o acesso é mínimo, mantendo-se isolado, paraíso para caminhadas, e observação de pássaros. Nas tranqüilas encostas das montanhas ficam as pequenas comunidades, perto da fronteira, as ruínas espetaculares em Copán marcam extremidade do Império Maia.
Saindo da costa do Caribe, as Ilhas de Baía aquecem-se embaixo dos raios de sol e é o lugar mais barato no mundo para aprender à mergulhar. Enbaile-se pelos ritmos caribenhos na lindas praias, pratique mergulho autônomo nas águas cristalinas ou explore as cidades-mercado no litoral norte ou pelas florestas do Parque Nacional Bonito Pico.
Após destruição causada pelo Furacão Mitch no final de 1998, a infraestrutura básica de Honduras foi rapidamente reconstruída, porém as vidas perdidas e a recessão econômica tomaram muito mais tempo. Atualmente, o país está aberto para negócios – porém ainda existe aldeias tranqüilas e lugares pouco viajados.
Fonte: www.lata.org
Honduras
Nome oficial: República de Honduras
Superfície: 112.000 km²
Situação: América Central.
Limites: A República de Honduras limita ao norte com o mar Caribe (650 km); no leste e sudeste com Nicarágua; ao Sul com o golfo de Fonseca (65km) e com El Salvador (341km) e ao oeste com Guatemala.
População: 7.347.000 habitantes (2004).
Capital: Tegucigalpa (1.037.600 hab.).
Bandeira: Três linhas horizontais, a central é branca e tem cinco estrelas, as outras são azuis.
Moeda: Lempira
Principais cidades: Tegucigalpa (1.089.200 habitantes); San Pedro Sula (490.600); El Progreso (115.000); La Ceiba (111.200); Choluteca (101.600); Comayagua (77.400).
Território
Honduras é uma meseta dominada por cordilheiras localizadas em todas as direções, o que o torna o país mais montanhoso da América Central.
A cordilheira Centro-Americana, prolongação dos Andes atravessa o país de noroeste a sudeste dividindo-o em duas regiões:oriental e ocidental.
Hidrografia e costas
De acordo com a orografia do país, as águas de Honduras correspondem a duas vertentes: a do mar de Antilhas e do pacífico.
Entre os mais importantes rios do mar de Antilhas estão: o Chamalecón, o Ulúa, o Aguán, o Patuca e o Coco ou Segovia; entre os do Pacífico, o Goascarán, Choluteca e Nacaome.
Abundam os lagos e lagoas, entre os que se destacam: o Yojoa, de grande beleza, o Alvarado, o Micos, o Gaymoreto e a lagoa de Caratasca.
Tanto a costa do mar de Antilhas, de 650 km de longitude como a do Pacífico, de 95 km, são abruptas e desiguais. Em frente ao litoral norte se encontram as ilhas da Bahia, que formam um arquipélago. Frente à costa do Pacífico e o golfo do Fonseca se encontram a ilha Tigre e outras menores.
Clima
Quente nas zonas baixas da costa (média de 31ºC). Mais fresco entre os 300 e 600 metros de altitude e suave a maiores alturas (23ºc). A estação das chuvas é no inverno que compreende os meses de junho a novembro.
Em Tegucigalpa, o mês de maior calor é maio e o de mais frio é fevereiro; a época mais chuvosa é de maio a novembro.
As pessoas
Diversidade étnica e cultural: Cerca de 90% da população é mestiça: 17% são indígenas, 2% negros e 1% de origem européia. Um 45% da população vivem no campo e 55% nas cidades.
Idioma: O espanhol é a língua oficial, mas existem vários dialetos indígenas.
Religião: Mais de 90% da população são católicos. Uma minoria é protestante.
Economia
Recursos naturais
Honduras se caracteriza por uma grande quantidade de recursos florestais, ouro, prata, cobre, chumbo, zinco, ferro, antimônio, carvão, pesca, hidroeletricidade.
Silvicultura e pesca
A silvicultura é uma importante atividade econômica em Honduras pela presença de numerosos bosques.
Não foi possível aplicar programas de reflorestamento devido aos métodos rudimentares utilizados para serrar a madeira e à deficiente infra-estrutura e meios para seu transporte.
A extração se concentra nas diferentes variedades de pinho, além de madeiras duras como a caoba, ébano, nogal, pau-rosa e pau de Campeche. A pesca anual passa das dezesseis mil toneladas, principalmente de mariscos.
Comércio
A banana e o café são os produtos de exportação mais rentáveis de Honduras.
Outros artigos de exportação: carne congelada, lenha e madeira, marisco, prata, derivados de petróleo e zinco. Em 2002 o valor total das exportações foi estimado em quase mil milhões de dólares.
Desde mediados da década de 1970 as importações aumentaram rapidamente, alcançando valores recordes em 2002. O maior incremento foi produzido em matérias primas e bens de capital.
Os Estados Unidos são, de forma destacada, seu principal sócio comercial; também é importante o comércio com Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália, Bélgica, México, Guatemala e El Salvador. Honduras forma parte do Mercado Comum da América Central.
Governo e Administração
Constituição: A atual data de 11 de janeiro de 1982.
Governo: República Democrática Unitária.
Partidos políticos
Os principais partidos sao:
Partido Liberal de Honduras (PLH)
Partido Nacional (PN)
Partido de Innovación y Unidad Social Demócrata (PINU)
Partido Democracia Cristiana (PDC).
Condições sociais
Emprego
Em 2002 o total da população ativa de Honduras era de mais de 2,63 milhões de trabalhadores, dos quais 33% se dedicavam à agricultura. Os trabalhadores afiliados a sindicatos superam os duzentos mil; destaque para a Central General de Trabajadores (CGT) e a Confederación de Trabajadores de Honduras (CTH).
Educação
A educação é gratuita e obrigatória para as crianças de sete a doze anos. O governo incrementou o índice de alfabetização; em 2002, 1.094.792 alunos inscreveram-se nas cerca de oito mil escolas primárias. A taxa de escolarização nas escolas secundarias, técnicas e de magistério foi de 32% em 1996. A Universidade Nacional Autônoma de Honduras (fundada em 1847), com sede em Tegucigalpa, é a principal instituição de ensino superior. Existem mais outras cinco instituições no país e a taxa de escolarização universitária é de 15%.
Saúde e qualidade de vida
Nos últimos anos, o serviço de saúde pública de Honduras tem sido mais acessível graças ao incremento das unidades móveis de saúde e à participação das comunidades em diversos programas. Sua efetividade permitiu controlar a malária, melhorar o saneamento público, e incrementar o pessoal médico. Mas a desnutrição, as doenças infantis e a presença de favelas são ainda graves problemas.
A esperança de vida é de 65 anos para os homens e de 67 anos para as mulheres (previsões para 2004); a taxa de mortalidade infantil foi de trinta falecidos para cada mil nascidos vivos em 2004. A constituição estabelece programas de Seguridade Social para trabalhadores e famílias através de fundos obtidos por empresários, trabalhadores e o governo.
Gastronomia
A base da gastronomia hondurenha está conformada por aperitivos como a Baleada (com o feijão como ingrediente mais destacado), as tortas de batatas, sopas, saladas, carnes, arrozes e sobremesas deliciosas. Entre essas últimas destaque para as mangas embevecias, as tortas de arroz e os pêssegos com mel.
As artes
No território de Honduras se encontram as ruínas Maias de Copán, centro de estudos astronômicos onde se conserva a monumental Escada dos Jeroglíficos, assim como um jogo de bola Maia.
A interação de rasgos indígenas com espanhóis no desenvolvimento cultural de Honduras é claramente visível na sua arquitetura colonial: são muitos os edifícios que mostram fortes influencias indígenas mescladas com tendências barrocas e renascentistas importadas pelos espanhóis. Destaque para a Catedral da cidade de Tegucigalpa, além da igreja da Imaculada Conceição de Comayagua.
Meios de comunicação
Entre os jornais destaque para: La Prensa, La Tribuna e El Heraldo são os de maior tiragem.
Em total, são nove os canais de televisão e quase trezentas as emissoras de rádio.
Arqueologia
Honduras é um dos países que teve influencia da civilização maia, sendo um verdadeiro desfrute para os amantes das culturas antigas. Entre os lugares que merecem uma visita, o mais conhecido e visitado são as ruínas de Copán, de rara beleza. Também merece destaque o Parque Ecológico e Arqueológico das Covas de Talgua ou o Museu de Escultura Maia.
Turismo ecológico
A natureza é um dos maiores atrativos desse país. Serve de exemplo a Ceiba, conhecida como a capital do ecoturismo. Chama a atenção o Pico Bonito, que também é um parque nacional. As chuvas abundantes e as vertentes rochosas deste bosque tropical formam elegantes cascatas e paisagens espetaculares que contribuem a nutrir a suntuosa corrente do rio Cangrejal, um dos rios mais emocionante para navegar em canoa.
Também merece destaque Tela, famosa por suas extraordinárias praias, mas que também alberga o Jardim Botânico Lancetilla, que conserva várias espécies de árvores e plantas tropicais exóticas.
Pontos Turísticos
Porto Cortés
É o porto industrial e mais importante do país, localizado a 55 km de San Pedro Sula. Esse porto também oferece turismo para aqueles que querem conhecer as costas Hondurenhas. Em direção ao oriental e em pouco tempo pode-se chegar às aldeias Garífunas de Travesía e Bajamar. Os Garífunas destes povoados são famosos pelas suas danças e todo ano acontece um festival Garífuna em Bajamar. Em direção ao Ocidente, encontram-se as praias de Coca Cola, as mais famosas e visitadas do porto.
Ilhas da Bahia
É um arquipélago localizado a trinta milhas da costa, composto por três ilhas maiores (Utila, Roatán, e Guanaja) e mais de sessenta ilhotas localizados fora da costa de Honduras, formando uma magnífica cadeia de ilhas tropicais no Mar Caribe. Conhecido em todo o mundo por seus arrecifes de corais, esse arquipélago tem uma diversidade de vida animal e vegetal que é de importante significado biológico.
Ruínas de Copán
Situadas perto da fronteira com Guatemala, é um magnífico exemplo da antiga civilização Maia. Essas ruínas foram declaradas pela UNESCO Patrimônio da Humanidade. Os atrativos mais importantes é o Parque Arqueológico, a zona arqueológica das “Sepulturas”, O Museu da Escultura Maia e os “Sapos”, um conjunto de rocas esculpidas.
San Pedro Sula
Essa cidade está traçada ao estilo antigo dos Espanhóis. Não se pode perder o Museu de Antropologia e História, nem o Centro Cultural Sampedrano que oferece eventos culturais regularmente. Além disso, o centro é sede da biblioteca pública.
Tegucigalpa
O ponto de maior interesse da capital hondurenha é o seu centro histórico, onde estão localizadas as edificações mais antigas e a maioria dos museus. Tegucigalpa tem muito que oferecer aos seus visitantes. Outra opção é a antiga Casa Presidêncial, que alberga um museu com os objetos que pertenceram aos distintos chefes de estado do país.
Também se pode dar uma volta na Praça Central onde está a Catedral, dedicada ao patrono da cidade, o Arcângelo Miguel. O Parque nacional La Tigra oferece um espetacular bosque nublado de fácil acesso para o turista.
História
Cristóvão Colombo descobriu as costas de Honduras em 1502, em sua quarta e última viagem. A conquista começou em 1522, dirigida por Gil González Dávila e continuada mais tarde por Cristóbal de Olid, comandado por Hernán Cortés. Olid morreu assassinado e a conquista foi completada por seus sucessores, depois de duras lutas com os indígenas.
1821-1838 – A INDEPENDÊNCIA
Depois da independência centroamericana de Espanha em 1821 e de México em 1823, Honduras se uniu às Províncias Unidas de Centroamérica. O hondurenho Francisco Morazán dirigiu as forças liberais que triunfaram na guerra civil que se desenvolveu entre 1827 e 1829 contra Guatemala, e foi presidente da federação entre 1830 e 1838, ano no que se dissolveu a federação e no que Honduras proclamou sua independência.
1838-1933 – CONSERVADORES E LIBERAIS
Desde 1840 até 1876 a República esteve governada por membros do partido conservador, entre os que destacaram Francisco Ferrera, Juan Lindo e Santos Guardiola. Esta época se caracterizou pela influência que exerceu Rafael Carreira, principal apoio dos conservadores.
A influência de Guatemala foi decisiva para a vitória dos liberais nos anos 70, pois o apoio do presidente Justo Rufino Bairros se converteu em determinante para que seu colaborador e ministro, o hondurenho Marco Aurelio Soto, fizesse-se com a presidência e iniciasse um amplo conjunto de reformas liberais em 1876, que foram continuadas por seu sucessor, Luis Bogran (1883-91). As reformas liberais se assentaram durante os períodos nos que Policarpo Bonilla (1893-1903), Manuel Bonilla (1903-1912) e Francisco Bertrand (1912-1919) dirigiram o país. A começos do século XX começou a exploração em massa da banana que se transformou na coluna vertebral da economia do país.
1933-1980 – ANOS DE INSTABILIDADE CONSTITUCIONAL
Os anos 20 foram de graves conflitos e confrontos entre os dois principais partidos do país, o liberal e o nacional. Este período de turbulências chegou a seu fim com a assunção da presidência de Tiburcio Carías Andino, quem impôs um regime autoritário. O sucessor de Carías em 1949 foi Juan Manuel Gálvez que liberou o regime o qual permitiu a vitória do liberal Ramón Villeda e Morais em 1954, quem não pôde assumir a presidência até 1957, devido à rejeição dos elementos mais fechados.
Em 1957, o liberal Ramón Villeda e Morales foi eleito presidente constitucional. Seu governo aderiu Honduras ao Mercado Comum Centro-americano e impulsionou a reforma agrária e a ampliação da educação. Sua política provocou fortes tensões políticas que provocaram o golpe de Estado do coronel Osvaldo López Arellano, sob cujo governo (1965-1975) produziu-se a guerra com El Salvador, conhecida como guerra do futebol, causada pela forte emigração de salvadorenhos, mais de 300.000, que tinham se instalado em Honduras.
Em 1974 López Arellano, acusado de corrupção foi derrocado pelo coronel Juan Alberto Melgar Castro, quem impulsionou um ambicioso programa de reformas. Três anos mais tarde foi derrocado pelo general Policarpo Paz García que iniciou a transição à democracia.
Nas eleições realizadas em novembro de 1981, o candidato do Partido Liberal, Roberto Suazo Córdova, obteve a presidência e tomou posse de seu cargo em janeiro de 1982. Desde então, os dois partidos tradicionais do país, liberal e nacional, alternaram-se no poder.
Em 1990, o líder do Partido Nacional, Rafael Leonardo Callejas, foi eleito presidente. Foi sucedido, em 1994, pelo liberal Carlos Roberto Reina e, em 1998, o também liberal, Carlos Roberto Flores. Nas eleições presidenciais celebradas em 25 de novembro de 2001 o candidato do Partido Nacional, Ricardo Maduro, derrotou ao do Partido Liberal, Rafael Pineda.
Fonte: www.ciberamerica.org
Honduras
Nome completo: República de Honduras
População: 7,7 milhões (ONU, 2011)
Capital: Tegucigalpa
Área: 112.492 km ² (43.433 milhas quadradas)
Principais idiomas: espanhol, inglês, línguas indígenas
Principal religião: Cristianismo
Expectativa de vida: 71 anos (homens), 76 anos (mulheres) (ONU)
Unidade monetária: 1 Lempira = 100 centavos
Principais exportações: café, banana, marisco, carne, madeira, ouro e outros minerais
RNB per capita: EUA $ 1970 (World Bank, 2011)
Domínio da Internet:. Hn
Código de discagem internacional: 504
Perfil
Regime militar, a corrupção, uma lacuna enorme riqueza, o crime e as catástrofes naturais tornaram Honduras um dos países menos desenvolvidos e menos seguras na América Central.
Até meados da década de 1980 Honduras foi dominado pelos militares, que apoiou entusiasticamente os esforços dos EUA para conter os movimentos revolucionários na região.
Desde então, os líderes civis têm procurado limitar o poder dos militares – com graus variados de sucesso.
Alguns oficiais do exército foram acusados de abusos dos direitos humanos, mas muitos ainda têm de ser processados por violações cometidas na década de 1980.
Sociedade hondurenha está repleto de desigualdade econômica. Doenças habitação desnutrição, má e infantil são generalizadas.
O país tem uma população jovem, 50% dos hondurenhos estão sob a idade de 19 anos. Mas a pobreza endêmica, desemprego crônico e as perspectivas abertas por tráfico de drogas têm contribuído para uma onda de criminalidade violenta conduzida principalmente por gangues juvenis conhecidas como “maras”.
O maras dizem ter dezenas de milhares de membros e usar ameaças e violência para controlar distritos mais pobres nas cidades.
Enquanto isso, os policiais têm sido implicados em crimes de alto perfil, e que a polícia está pensado para ter sido envolvido nos assassinatos por esquadrões da morte de jovens e crianças de rua.
Honduras foi devastada pelo furacão Mitch em 1998. Pelo menos 5.000 pessoas foram mortas e 70% das lavouras do país foram destruídos. Os danos foram estimados em US $ 3 bilhões, atrasando o desenvolvimento por décadas.
Milhares de hondurenhos deixar o país a cada ano, a maioria deles para os EUA. O dinheiro enviado para casa pelos trabalhadores estrangeiros é uma importante fonte de renda para muitas famílias.
A economia foi dominada, até meados do século 20, por empresas estrangeiras de banana que exerciam influência desproporcional na política e controlados vastas faixas de terra. Ainda um grande exportador da fruta, Honduras é também produtor de café da América Central segunda maior.
Parte de um acordo de livre comércio regional com os Estados Unidos, Honduras desenvolveu sua indústria têxtil para diversificar a dependência da agricultura.
Uma cronologia dos principais eventos:
1502 – Cristóvão Colombo em terras Honduras.
1525 – Espanha começa conquista de Honduras, que é realizado somente em 1539, após amargas lutas com a população nativa e rivais representando centros de poder espanhol no México, Panamá e Hispaniola.
Do século 17 – litoral norte cai para piratas ingleses; protetorado britânico estabelecida sobre a costa até 1860, enquanto o concentrado de Espanhol na área interior.
1821 – Honduras ganha a independência da Espanha, mas torna-se parte do México.
1823 – Honduras se une as Províncias Unidas da América Central, que também incluem Costa Rica, El Salvador, Guatemala e Nicarágua.
Independência e controle econômico dos EUA
1840 – Honduras se torna totalmente independente.
Século 19, início do século 20 – EUA torna-se economicamente envolvidos em Honduras, com a United Fruit Company controla dois terços da exportação de bananas em 1913.
1932-1949 – Honduras sob direitista Partido Nacional de Honduras ditadura (PNH), liderado pelo General Tiburcio Carias Andino.
1963 – O coronel Osvaldo López Arellano toma o poder depois de liderar um golpe de Estado.
1969 – breve guerra, mas caro com El Salvador sobre a imigração pesada e disputada fronteira.
1974 – Lopez demite depois de supostamente aceitar um suborno de uma empresa dos EUA.
1975 – O coronel Juan Alberto Melgar Castro tomar o poder.
1978 – Melgar deposto em golpe de Estado liderado pelo general Policarpo Paz Garcia.
1980 – General Paz tratado de paz com sinais de El Salvador.
O governo civil, a guerra com a Nicarágua
1981 – Roberto Suazo Córdova do partido centrista Liberal de Honduras (PLH) seja eleito presidente, levando o primeiro governo civil em mais de um século.
Mas o chefe das Forças Armadas general Gustavo Alvarez mantém um poder considerável e Honduras se envolve em vários conflitos regionais. EUA executam campos de salvadorenhos formação em contra-insurgência são criados em território hondurenho.
1982 – apoiados pelos EUA contra-revolucionários nicaragüenses, ou contras, lançar operações para derrubar o governo sandinista da Nicarágua de território hondurenho.
1982-1983 – Geral Alvarez responde a crescente instabilidade política, ordenando a detenção de ativistas sindicais e de esquerda simpatizantes. Esquadrões da morte são supostamente usado para eliminar elementos subversivos.
1984 – General Alvarez é deposto em meio a manifestações anti-americanas em Tegucigalpa. Campos nos EUA executam treinamento para contra-revolucionários salvadorenhos estão fechados, mas o governo continua a cooperar com anti-sandinistas da administração dos EUA atividades em troca de ajuda econômica substancial.
1986 – Outro homem Partido Liberal, José Azcona del Hoyo, eleito presidente após a lei foi alterada para estipular uma presidência de um prazo máximo.
Violações dos direitos humanos
1987 – Anistia concedida tanto para os guerrilheiros e militares de esquerda por abusos cometidos durante a década de 1980.
1988 Fevereiro – Um relatório da Anistia Internacional acusa um aumento das violações de direitos humanos por parte das forças armadas e esquadrões da morte de direita.
Agosto de 1988 – Corte Interamericana de Direitos Humanos encontra governo hondurenho culpado de “desaparecimentos” de cidadãos hondurenhos, entre 1981 e 1984.
1989 Janeiro – Geral Alvarez é assassinado por guerrilheiros de esquerda em Tegucigalpa.
1989 Fevereiro – Cúpula de presidentes da América Central, em El Salvador chega a acordo sobre desmobilização de Contras da Nicarágua, com base em Honduras.
1990 Janeiro – Rafael Callejas empossado como presidente; recursos para introduzir reformas neoliberais econômicas e medidas de austeridade.
Junho de 1990 – Última Contras da Nicarágua deixar Honduras.
1992 – Corte Internacional de Justiça dá decisão estabelecendo novas fronteiras entre Honduras e El Salvador.
Desmilitarizar sociedade
1993 Março – Governo cria comissão para investigar alegadas violações dos direitos humanos por militares.
Novembro de 1993 – candidato do Partido Liberal e veterano ativista de direitos Carlos Reina presidente eleito. Reina se compromete a reformar o sistema judicial e poder limite das forças armadas.
Abril de 1995 – O serviço militar obrigatório abolido.
Julho de 1995 – Primeiras oficiais militares acusados de abusos dos direitos humanos.
1997 – Carlos Flores, do Partido Liberal eleito presidente; promessas de reestruturar as forças armadas.
1998 Maio – Controle de policiais transferidos de militar às autoridades civis, mas os relatos de abusos dos direitos humanos continuar.
Outubro de 1998 – O furacão Mitch devasta Honduras.
1999 – As forças armadas colocadas sob controle civil.
Novembro de 1999 – O Congresso ratifica 1.986 acordo marítimo com a Colômbia sinistros sobre o Mar do Caribe. Isso perturba a Nicarágua, que reivindica parte da área como sua.
De dezembro de 1999 – Honduras e Nicarágua concordam em suspender destacamento de tropas de terra e retire as forças navais da resolução mar do Caribe pendente de uma disputa de fronteira.
Junho de 2000 – As regras da Suprema Corte de que as atrocidades cometidas durante 1980 não são abrangidos pela anistia de 1987.
Esquadrões da morte
2001 Janeiro – Comitê de Honduras para a Defesa dos Direitos Humanos diz que mais de 1.000 crianças de rua foram assassinados em 2000 por esquadrões da morte apoiados pela polícia.
Agosto de 2001 – ONU pede ao governo para evitar execuções extrajudiciais de centenas de crianças e adolescentes, alguns nas mãos dos policiais.
Janeiro de 2002 – Ricardo Maduro empossado como presidente. Ele diz que as forças armadas irão desempenhar maior papel no combate ao crime.
Declaração é recebido com consternação em casa e no exterior.
Centenas de gangues juvenis – ou maras – operam em Honduras
Janeiro de 2002 – Honduras restabelece relações diplomáticas com Cuba, que ele cortou em 1961, quando Cuba foi expulsa da Organização dos Estados Americanos.
Maio de 2003 – O Congresso vota a enviar tropas para o Iraque, tornando Honduras o primeiro país da América Central para autorizar uma implantação.
De dezembro de 2003 – Honduras – juntamente com Guatemala, El Salvador e Nicarágua – a acordo sobre um acordo de livre comércio com os EUA.
2004 Maio – fogo prisão de San Pedro Sula mata mais de 100 presos, muitos deles membros de gangues.
Tropas hondurenhas retirar do Iraque.
Dezembro de 2004 – Suspeita de quadrilha massacre membros 28 passageiros de ônibus na cidade do norte de Chamalecon.
Novembro de 2005 – A tempestade tropical Gamma mata mais de 30 pessoas e as forças de dezenas de milhares de suas casas.
Zelaya se torna presidente
Dezembro de 2005 – Manuel Zelaya do Partido Liberal é declarado o vencedor das eleições presidenciais após seu rival partido admite a derrota.
Abril de 2006 – acordo de livre comércio com os EUA entrar em vigor. O Congresso hondurenho aprovou o Acordo de Livre Comércio da América Central (Cafta) em março de 2005.
Honduras e de El Salvador inauguram sua recém-definida fronteira. Os países disputavam a fronteira disputada em 1969.
Maio de 2007 – O presidente Zelaya ordena todas as rádio do país e estações de TV para realizar propaganda do governo duas horas por dia durante 10 dias para combater o que ele diz é uma campanha de desinformação.
Outubro de 2007 – O Tribunal Internacional de Justiça de Haia estabelece uma longa disputa territorial entre Honduras e Nicarágua.
O presidente Manuel Zelaya visita Cuba, a primeira viagem oficial de um presidente hondurenho à ilha em 46 anos. Os dois países concordaram recentemente suas fronteiras marítimas depois de uma longa disputa.
De agosto de 2008 – Longtime aliado dos EUA Honduras se une à Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA), uma aliança de líderes esquerdistas na América Latina liderado pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, um inimigo ferrenho EUA. Presidente Manuel Zelaya diz a falta de apoio internacional para combater a pobreza crônica obrigou-o a buscar a ajuda da Venezuela.
Zelaya deposto
Junho de 2009 – O presidente Manuel Zelaya é removido pelos militares e forçado ao exílio. Golpe é amplamente condenado. Organização dos Estados Americanos (OEA) suspende Honduras.
De setembro de 2009 – Zelaya faz um retorno surpresa a Honduras, refugiando-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa.
Novembro de 2009 – Porfirio “Pepe” Lobo Sosa do conservador Partido Nacional ganha a eleição presidencial.
2009 Dezembro – O Congresso rejeita a proposta que o Sr. Zelaya ser autorizados a voltar ao escritório.
De janeiro de 2010 – Zelaya vai para o exílio na República Dominicana.
2010 Janeiro – Supremo Tribunal rejeita acusações contra seis comandantes militares que expulsaram Zelaya do país em junho de 2009.
De volta ao redil
Fevereiro de 2010 – Governo diz que restabeleceu relações diplomáticas com 29 países a seguir o seu isolamento após o golpe.
Março de 2010 – EUA programa de ajuda currículos suspenso após o golpe, dizendo que o presidente Porfirio Lobo foi eleito democraticamente.
2010 Maio – “Comissão de Verdade” começa a investigar a remoção Zelaya do cargo, em 2009, e conclui que foi um golpe de Estado.
2010 novembro – Tribunal Penal Internacional investiga denúncias de abusos dos direitos humanos durante o golpe de 2009.
Dezembro de 2010 – México, Honduras concordam em trabalhar juntos para impedir ataques a imigrantes ilegais a partir de Honduras, muitos dos quais são seqüestrados em seu caminho para os EUA.
2011 Maio – Zelaya retorna do exílio.
2011 Agosto – A polícia e tropas implantar no Vale do Aguán meio confrontos mortais entre proprietários de terra e trabalhadores agrícolas.
2011 Dezembro – Congresso vota para permitir que tropas para assumir funções policiais em uma tentativa de combater a alta taxa de homicídios.
EUA Corpo da Paz diz que está retirando seus voluntários, devido à insegurança crescente.
2012 Fevereiro – Fogo na prisão Comayagua superlotado mata 358.
2012 Abril – Os trabalhadores rurais participar de invasões de terra coordenadas em todo o país.
2012 Maio – Milhares marcham para protestar contra onda de violência contra jornalistas – mais de 20 dos quais foram mortos nos últimos três anos.
Fonte: news.bbc.co.uk
Honduras
Um dos parentes pobres do turismo centro-americano, as Honduras são, no entanto, um fascinante destino de viagem. Das ruínas Maia de Copán à fabulosa ilha de Roatán, passando pela caótica Tegucigalpa e pela selva virgem de La Moskitia, as Honduras são um mundo de emoções à espera de serem vivenciadas. Em suma, não faltam motivos para prolongadas viagens às Honduras – até porque os transportes nem sempre são eficientes.
Na rota da civilização Maia
Rota Maia – Copán, Tikal, Palenque e Chitzén Itza
A civilização Maia deixou um legado impressionante de arte e saber espalhado pela América Central e sul do México. Embrenhado na selva e na arquitetura pré-colombiana, encetámos uma jornada terrestre ao encontro de quatro dos mais significativos sítios arqueológicos da região – Copán, Tikal, Palenque e Chitzén Itza.
Viajar pela América Central é um deleite. Não há, felizmente, um gringo trail tão vincado que faça os viajantes percorrerem todos os mesmos trajetos, como carneiros pseudo-independentes da ditadura dos guias de viagem. Porque, na metade norte da América Central e no sul do México, as possibilidades são tantas quanto os interesses particulares de cada um – surf ao longo da costa do Pacífico, praia e mergulho na costa atlântica, cidades de arquitetura colonial bem dispersas, selva em locais remotos como La Moskitia ou El Petén – e os itinerários refletem essa diversidade.
Ora, para os amantes de história ou arqueologia, o problema é ainda mais delicioso: os vestígios das civilizações pré-colombianas são tantos, tão apelativos e tão dispersos – dos atuais México e Belize, passando pela Guatemala, El Salvador e Honduras – que o mais difícil é escolher o que visitar. Literalmente. E, em alguns casos, lá chegar.
Esta é, pois, apenas uma entre muitas possíveis rotas pelo legado Maia na região, percorrendo quatro dos mais importantes e visitáveis locais arqueológicos da civilização Maia até agora descobertos, todos protegidos pela UNESCO com a classificação de Patrimônio Mundial, todos diferentes entre si. Comecei pelas artísticas ruínas de Copán.
Copán, Honduras
Sentia o corpo moído após uma longa jornada em transportes rodoviários desde a Cidade da Guatemala.
Copán Ruinas fica do outro lado da fronteira, já em território hondurenho, longe de quase tudo, mas, afortunadamente, o quebranto foi de pouca dura: uma vez apeado em Copán Ruinas, fui imediatamente invadido por um agradável estado de feliz relaxamento.
Copán Ruinas, Honduras
Viajava há já algumas semanas pela América Central e as ruas estreitas e empedradas colina acima, o ar pitoresco, as muitas pousadas e hotéis anunciando quartos a bom preço, bares e restaurantes apregoando pequenos-almoços tradicionais e europeus, comida italiana e happy hours ao fim da tarde, as agências de viagens porta-sim-porta-não tratando de oferecer mil e uma formas de preencher os dias com passeios a cavalo à finca El Cisne ou banhos nas fontes geotérmicas de Agua Caliente, tudo contribuía para que os viajantes se sentissem dentro da sua zona de conforto, em casa. E isso nem sempre é coisa ruim.
Copán Ruinas vive da sua proximidade geográfica com as importantes e homônimas ruínas Maia, assinaladas pelo explorador espanhol Diego García de Palacio por volta de 1570 e atualmente classificadas como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Copán Ruinas soube aproveitar os benefícios do turismo associado a esse precioso legado histórico para se desenvolver de forma razoavelmente ordeira e elegante, e sem menosprezo para com o quotidiano local. Durante todo o tempo em que chamei casa a Copán Ruinas, a cidade fervilhava de vida, com epicentro no velhinho mercado situado em pleno Parque Central.
Constatei com expectável naturalidade que a omnipresente praça Central, coração de quase todos os povoados americanos de influência hispânica, era o local mais movimentado de Copán Ruínas. Ora, como parques, praças e esplanadas são quase sempre sítios perfeitos para assentar arraiais durante um par de horas a observar e deixar o tempo fluir, segui o instinto e deixei-me ficar.
Sítio arqueológico de Copán, Honduras
Sentei-me por alguns momentos a observar o bulício à porta do mercado: viam-se homens com os seus chapéus-panamá, aspeto rude e machete na mão, mulheres carregando as compras, muita gente sentada em conversas e coscuvilhices, dias que passam inexoravelmente devagar. À minha presença, os homens sorriam. As mulheres do mercado envergonhavam-se. Um polícia metia conversa. Um grupo trajado de calças e colete castanho, camisa branca e um proeminente laço vermelho atado ao pescoço exibia a sua arte musical perante o enfado de alguns, habituados ao mesmo show diário dos mariachis locais.
Ao fim da tarde, inúmeras bancas de comida assentaram arraiais na praça e nas ruelas adjacentes. Vendiam frango frito com batatas fritas, espetadas de carne na brasa com tortilhas, chouriço de frango na brasa com salada e pasta de feijão, e eram muito frequentadas pelos habitantes locais. Os forasteiros eram naturalmente bem-vindos, e chamamento assim não se recusa, especialmente após cirandar pelas ruínas Maia das redondezas – o sítio arqueológico de Copán -, o propósito maior de qualquer viagem à cidade de Copán Ruínas.
Não é de espantar que assim seja. É certo que a imponência de Copán não é comparável à de Palenque, não tem pirâmides tão altas e tão profundamente embrenhadas na selva como Tikal, nem tampouco possui as atenções mediáticas de Chitzén Itza, mas a tranquilidade do local dada a relativa ausência do turismo massificado e, acima de tudo, os hieróglifos e as magníficas esculturas produzidas na antiga cidade Maia de Copán – muitas das quais expostas no excelente Museu da Escultura, adjacente ao sítio arqueológico – valem, por si só, o esforço e tempo necessários para a visitar.
A entrada no complexo fez-se na companhia de barulhentas araras multicoloridas até ao primeiro vislumbre da Grande Praça, centro nevrálgico da cidade histórica. Um pouco para sul, era impossível não reparar no imenso campo verdejante com grandes bancadas de pedra laterais construído para o juego de pelota, um desporto de cariz não apenas recreativo e frequentemente associado a aspetos rituais das civilizações pré-colombianas. E havia ainda o Pátio dos Jaguares, o Templo das Inscrições e, naturalmente, os 62 degraus da admirável Escadaria dos Hieróglifos, cujas inscrições formam um dos maiores textos hieroglíficos conhecidos da era Maia. Uma excelente introdução, com nota artística de qualidade, ao que resta de uma das mais fascinantes civilizações da história da Humanidade, antes de rumar às assombrosas pirâmides na selva de Tikal.
Tikal, Guatemala
O lago Petén Itza visto da ilha de Flores
O advento do turismo independente tem destas coisas. Apesar da distância, a minúscula ilha de Flores, localizada no interior do remoto lago Petén Itza, porta de acesso ao sítio arqueológico de Tikal, é hoje facilmente acessível a partir de Copán Ruínas. Há carrinhas privadas a unir as duas localidades, e elas são a solução perfeita para a escassez de transportes públicos. Foi precisamente assim que cheguei à ilha de Flores.
Não se pode dizer que Flores seja um lugar extraordinariamente atraente, mas a presença das águas do lago em muito contribui para a tornar uma localidade agradável, despretensiosa e até com algum charme. Na verdade, porém, ninguém vem a Flores para visitar Flores. Nem Susie e Veronique, duas jovens amigas holandesas em viagem pela América Central. Chegaram à pousada onde me havia instalado mesmo a tempo de me acompanharem num improvisado jantar de aniversário, num restaurante barato nas margens do lago. Iam, como todos os que chegam a Flores, visitar o Parque Nacional de Tikal e as homônimas ruínas.
Optaram por fazê-lo com um guia, em grupo; eu sozinho. Mas todos haveríamos de acordar antes das cinco da madrugada para uma das mais extraordinárias experiências das nossas viagens.
A cidade pré-colombiana de Tikal está visceralmente embrenhada na selva. Há macacos e tucanos e uma orquestra de barulhos provenientes de seres vivos que não se veem Monumentais templos e pirâmides com declives perigosos espraiam-se ao longo de vários hectares de densa floresta tropical. Os longos percursos entre eles são efetuados sob a proteção de árvores como as ceiba, género que pode atingir 70 metros de altura e que os Maia consideravam ser a Árvore Sagrada da Vida – o eixo do mundo. Mas alguns edifícios são tão altos que se sobrepõem à copa das árvores, permitindo vistas absolutamente deslumbrantes do seu topo.
Tikal, uma das mais impressionantes cidades Maia da América Central
Subi ao chamado Templo IV por uma periclitante escada de madeira e, lá do alto, via-se um imenso manto verde até onde céu e terra se unem no horizonte, pontilhado, aqui e ali, pelos cumes dos edifícios mais emblemáticos, como os que dominam a Grande Praça. A cidade era, de fato, imponente. Estima-se que possam vivido em Tikal quase 90.000 habitantes. Há registos de centenas de edifícios construídos, boa parte dos quais ainda por resgatar ao abraço dos tempos.
Entre eles, templos, pirâmides, palácios, residências, edifícios administrativos e campos de jogos.
Percorri os trilhos que levam à Praça dos Sete Templos debaixo de nuvens carregadas e uma chuva miudinha. Brumas que vieram acrescentar uma áurea de mistério à exploração de Tikal. Calmamente, cheguei à Grande Praça e subi ao chamado Templo II. Lá em baixo, defronte do majestoso Templo do Grande Jaguar – ou Templo I -, uma mulher de longos cabelos pretos estava sentada no relvado, imóvel, silenciosa, contemplativa. Teria trinta e alguns anos, um bonito sorriso e sotaque portenõ. Aproximei-me, e ali ficamos, debaixo da chuva miudinha, contemplando a grandiosidade e génio da arquitetura Maia, praticamente em silêncio – que há momentos em que as palavras estão a mais.
Despedimo-nos sem nos termos verdadeiramente conhecido, e é precisamente assim que gosto de recordar Tikal: um local belo, tranquilo e misterioso, sobre o qual objetivamente pouco sabemos, mas que me proporcionou uma experiência mágica e irrepetível. Admiração e respeito são duas palavras que assentam bem ao que sinto por Tikal.
Fonte: www.almadeviajante.com
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