Obras Literárias

agosto, 2017

  • 8 agosto

    Velhas Árvores

    Olavo Bilac Olha estas velhas árvores, — mais belas, Do que as árvores mais moças, mais amigas, Tanto mais belas quanto mais antigas, Vencedoras da idade e das procelas . . . O homem, a fera e o inseto à sombra delas Vivem livres de fomes e fadigas; E em …

  • 8 agosto

    Plutão – Olavo Bilac

    Olavo Bilac Negro, com os olhos em brasa, Bom, fiel e brincalhão, Era a alegria da casa O corajoso Plutão. Plutão – Olavo Bilac full post(195 words, estimated 47 secs reading time)

  • 8 agosto

    O Trabalho – Olavo Bilac

    Olavo Bilac Tal como a chuva caída Fecunda a terra, no estio, Para fecundar a vida O trabalho se inventou. Feliz quem pode, orgulhoso, Dizer: “Nunca fui vadio: E, se hoje sou venturoso, Devo ao trabalho o que sou!” É preciso, desde a infância, Ir preparando o futuro; Para chegar …

  • 8 agosto

    Os Reis Magos

    Diz a Sagrada Escritura Que, quando Jesus nasceu, No céu, fulgurante e pura, Uma estrela apareceu. Estrela nova … Brilhava Mais do que as outras; porém Caminhava, caminhava Para os lados de Belém. Avistando-a, os três Reis Magos Disseram: “Nasceu Jesus!” Olharam-na com afagos, Seguiram a sua luz. E foram …

  • 7 agosto

    O Lobo e o Cão

    Fábula de Esopo por Olavo Bilac Encontraram-se na estrada Um cão e um lobo. E este disse: “Que sorte amaldiçoada! Feliz seria, se um dia Como te vejo me visse. Andas gordo e bem tratado, Vendes saúde e alegria: Ando triste e arrepiado, Sem ter onde cair morto! Gozas de …

  • 7 agosto

    O Leão e o Camundongo

    Fábula de Esopo por Olavo Bilac Um camundongo humilde e pobre Foi um dia cair nas garras de um leão. E esse animal possante e nobre Não o matou por compaixão. Ora, tempos depois, passeando descuidoso, Numa armadilha o leão caiu: Urrou de raiva e dor, estorceu-se furioso… Com todo …

  • 7 agosto

    O Soldado e a Trombeta

    Fábula de Esopo por Olavo Bilac Um velho soldado Um dia por terra A espada atirou; Da guerra cansado, Com nojo da guerra. As armas quebrou. Entre elas estava Trombeta esquecida: Era ela que no ar Os toques soltava, E à luta renhida Tocava a avançar. E disse: “Meu dono, …

  • 7 agosto

    O Credo – Olavo Bilac

    Olavo Bilac Crê no Dever e na Virtude! É um combate insano e rude A vida, em que tu vais entrar. Mas, sendo bom, com esse escudo, Serás feliz, vencerás tudo: Quem nasce, vem para lutar. E crê na Pátria! Inda que a vejas, Preza de idéias malfazejas, Em qualquer …

  • 7 agosto

    O Remédio – Olavo Bilac

    A Amelinha está doente, Chora, tem febre, delira; Em casa, está toda gente Aflita, e geme, e suspira. Chega o médico e a examina. Tocando a fronte abrasada, E o pulso da pequenina, Diz alegre: “Não é nada! Vou lhe dar uma receita. Amanhã, o mais tardar, Já de saúde …

  • 7 agosto

    O Avô – Olavo Bilac

    Este, que, desde a sua mocidade, Penou, suou, sofreu, cavando a terra, Foi robusto e valente, e, em outra idade, Servindo à Pátria, conheceu a guerra. Combateu, viu a morte, e foi ferido; E, abandonando a carabina e a espada, Veio, depois do seu dever cumprido, Tratar das terras, e …