Mia Couto

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Nascimento: 5 de julho de 1955 (60 anos), Beira, Moçambique.

Mia Couto – Vida

Mia Couto
Mia Couto

Mia Couto nasceu Antonio Emilio Leite Couto em 5 de Julho de 1955 em Moçambique.

Ele é o escritor mais proeminente em Português na língua africana.

Ele tem sido ativo como jornalista e durante a luta revolucionária chefiou a agência de notícias AIM.

Na idade de 14 anos ele teve seus primeiros poemas publicados no jornal “Notícias da Beira”.

Três anos mais tarde, ele começou a estudar Medicina e, em seguida, trabalhou como jornalista.

Depois de Moçambique ter alcançado a independência de Portugal, Mia Couto tornou-se o diretor da agência de notícias AIM e trabalhou como editor-chefe dos jornais “Tiempo” e “Notícias de Maputo”.

Em 1985, ele demitiu-se estes lugares para estudar biologia. Hoje ele trabalha como um biólogo ambiental em Parque Transfronteiriço de Limpopo.

Em Moçambique cheias de guerra civil, liderado pelo partido único comunista após a sua independência, Capacetes Azuis da ONU desaparecem de forma misteriosa. A investigação sobre o fundo destas ocorrências se desenvolve em uma viagem através do patrimônio cultural deste país esfarrapado, em que as fronteiras entre sonho e realidade, passado e presente se confundem.

Na cerimônia de premiação para o Prêmio Mário António, Mia Couto mostrou um claro compromisso com a responsabilidade moral de um autor.” O Último Voo do Flamingo” fala sobre um roubo de extremo de esperança cometido pela crueldade dos poderosos. O avanço desses consumidores das nações nós, nós mesmos, escritores força, a uma obrigação moral de crescimento.

Contra a indecência de quem se enriquecer à custa de tudo e de todos, contra aqueles que têm suas mãos pingando sangue, contra as mentiras e crime e medo, contra tudo isso as palavras de escritores deve ser construído. Este dever de meu país e minha época tem orientado não só este livro, mas todos os meus romances anteriores.

Em abril de 2007, ele se tornou o primeiro autor Africano para ganhar o prestigioso Prêmio União Latina de românicas Línguas, que tem sido atribuído anualmente na Itália desde 1990.

Mia Couto – Escritor

Mia Couto
Mia Couto

Mia Couto é um escritor, conhecido por Terra Sonâmbula (2007), Como Muxicas (2002) e Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra (2005).

Ele é casado com Patrícia.

Eles têm um filho.

Natural da Beira, Moçambique, o galardoado escritor Mia Couto é considerado um dos nomes mais importantes da nova geração de escritores africanos de língua portuguesa.

A escrita tem sido uma paixão constante, desde a poesia, na qual se estreou em 1983, com A Raiz de Orvalho, até à escrita jornalística e à prosa de ficção.

Vencedor de vários prêmios, tem a sua obra traduzida em alemão, castelhano, francês, inglês, italiano, neerlandês, norueguês e sueco.

Tornou-se nestes últimos anos um dos ficcionistas mais conhecidos das literaturas de língua portuguesa.

O seu trabalho sobre a língua permite-lhe obter uma grande expressividade, por meio da qual comunica aos leitores todo o drama da vida em Moçambique após a independência.

Mia Couto – Biografia

Mia Couto
Mia Couto

Mia Couto nasceu na cidade da Beira, Moçambique.

Depois de um início de carreira na área do jornalismo, consagrou-se à literatura.

As suas obras, dotadas de um estilo original, encontram-se já traduzidas em várias línguas: holandês, sueco, norueguês, italiano, francês e espanhol.

Mia Couto dedica-se também teatro e à biologia.

Publicou os primeiros poemas no “Notícias da Beira”, com 14 anos.

Em 1972, deixou a Beira e partiu para Lourenço Marques para estudar Medicina.

A partir de 1974, começou a fazer jornalismo, tal como o pai. Com a independência de Moçambique, tornou-se diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM). Dirigiu também a revista semanal “Tempo” e o jornal “Notícias de Maputo”.

Em 1985 formou-se em Biologia pela Universidade Eduardo Mondlane.

Foi também durante os anos 80 que publicou os primeiros livros de contos. Estreou-se com um livro de poemas, “Raiz de Orvalho” (1983), só publicado em Portugal em 1999.

Depois, dois livros de contos: “Vozes anoitecidas” (1986) e “Cada Homem é uma Raça” (1990).

Em 1992 publicou o seu primeiro romance, “Terra Sonâmbula”.

A partir de então, apesar de conciliar as profissões de biólogo e professor, nunca mais deixou a escrita e tornou-se um dos nomes moçambicanos mais traduzidos: espanhol, francês, italiano, alemão, sueco, norueguês e holandês são algumas línguas.

Outros livros do autor: “Estórias Abensonhadas” (1994); “A Varanda do Frangipani” (1996); “Vinte e Zinco” (1999); “Contos do Nascer da Terra” (1997); “Mar me quer” (2000); “Na Berma de Nenhuma Estrada e outros contos” (2001); “O Gato e o Escuro” (2001); “O Último Voo do Flamingo” (2000); “Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra” (2002). “O Fio das Missangas” (2004) é o seu último livro de contos.

Em 1999 foi vencedor do prêmio Vergílio Ferreira pelo conjunto da obra, um dos mais conceituados prêmios literários portugueses, no valor cinco mil euros, que já premiou Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho e Eduardo Lourenço, entre outros.

Em 2001, recebeu também o Prêmio Literário Mário António (que distingue obras e autores dos países africanos lusófonos e de Timor-Leste) atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian por “O Último Voo do Flamingo” (2000).

Mia Couto – Obras

Mia Couto
Mia Couto

 

António Emilio Leite Couto, mais conhecido por Mia Couto, biólogo e escritor de profissão, nasceu a 5 de Julho de 1955 na cidade da Beira, Província de Sofala.

Fez os seus estudos secundários na Beira, tendo frequentado entre 1971 a 1974 o curso de Medicina em Lourenço Marques.

Depois da Independência Nacional, em 1975, ingressou na atividade jornalistica e foi sucessivamente diretor dos seguintes orgãos de comunicação social:

Agência de Informação de Moçambique (AIM)- de 1976 a 1979
Revista Tempo- de 1979 a 1981
Jornal Noticias – de 1981 a 1985

Abandonou a carreira jornalística voltando a ingressar na Universidade para, em 1989, terminar o curso de Biologia, especializando-se na área de Ecologia. A partir daí mantém uma colaboração dispersa com jornais, cadeias de Rádio e Televisão, dentro e fora de Moçambique.

Como biólogo tem realizado trabalhos de pesquisa em áreas diversas, com incidência na gestão da zonas costeiras e na recolha de mitos, lendas e crenças que intervêm na gestão tradicional dos recursos naturais.

Trabalha atualmente como consultor permanente da empresa de Avaliações de Impacto Ambiental, IMPACTO Lda.

É professor da cadeira de Ecologia em diversas Faculdades da UEM – Universidade Eduardo Mondlane.

É o único escritor africano que é membro da Academia Brasileira de Letras.

É hoje o autor moçambicano mais traduzido e divulgado no estrangeiro e um dos autores estrangeiros mais vendidos em Portugal (com mais de 400 mil exemplares).

As suas obras foram traduzidas e publicadas em 24 países para além de Moçambique, como Portugal, Brasil, Angola, Inglaterra, Espanha, Eslóvenia, Noruega, França, Itália, Suécia, Alemanha, Holanda, Bélgica, Chile, Dinamarca, Grécia, Finlândia, Grécia, Israel, África do Sul, Croácia, República Checa e Bulgária.

Colabora desde há dez anos com o grupo teatral da capital de Moçambique “Mutumbela Gogo” e escreveu (ou adaptou) diversos textos que foram representados por este grupo de teatro.

Livros seus (como a “Varanda do Franjipani” e contos extraídos de “Cada homem é uma raça”) foram adaptados para teatro em Moçambique, Portugal, África do Sul e Brasil.

Em finais de Dezembro de 1996, no Casale Garibaldi, de Roma, representou-se a peça “A princesa russa”, uma adaptação para palco do conto com o mesmo título, incluído em “Cada homem é uma raça”.

Fonte: www.africansuccess.org/www.geocities.com/html.editorial-caminho.pt/www.isctem.com

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