Obras Literárias

abril, 2017

  • 17 abril

    Juramento – Valentim Magalhães

    Valentim Magalhães (F. Coppée) Oh! poeta, por que te deixaste encantar, Se deviam roubar-te essa gentil criança, E se o seu coração, cheio de confiança, Não podia por ti viver a palpitar? Que importa! Germinou à luz do seu olhar Na minh’alma tristonha e que a existência cansa O amor, …

  • 17 abril

    A Grande Estréia!

    Valentim Magalhães Autor! Ele era autor, finalmente! Ali estava a sua obra. – O meu livro! – dizia ele dentro em si, com o coração boiando em uma onda de júbilo. Aí terminaram, por fim, as torturas inenarráveis do ineditismo; terminaram as lutas, os labores, as angústias inominadas de autor …

  • 17 abril

    Íntimo – Valentim Magalhães

    Valentim Magalhães Esta alegria loura, corajosa, Que é como um grande escudo, de ouro feito, E faz que à Vida a escada pedregosa Eu suba sem pavor, calmo e direito, Me vem da tua boca perfumosa, Arqueada, como um céu, sobre o meu peito: Constelando-o de beijos cor de rosa, …

  • 17 abril

    Flor de Sangue

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  • 13 abril

    Lira Chinesa

    Machado de Assis I Coração triste falando ao sol. ( Imitado de Su-Tchon) No arvoredo sussurra o vendaval do outono, Deita as folhas à terra, onde não há florir E eu contemplo sem pena esse triste abandono; Só eu as vi nascer, vejo-as só eu cair. Como a escura montanha, …

  • 13 abril

    Lágrimas de Cera

    Machado de Assis Passou; viu a porta aberta. Entrou; queria rezar. A vela ardia no altar. A igreja estava deserta. Ajoelhou-se defronte Para fazer a oração; Curvou a pálida fronte E pôs os olhos no chão. Vinha trêmula e sentida. Cometera um erro. A Cruz É a âncora da vida, …

  • 13 abril

    La Marchesa de Miramar

    Machado de Assis A misérrima Dido Pelos paços reais vaga ululando. Garção De quanto sonho um dia povoaste A mente ambiciosa, Que te resta? Uma página sombria, A escura noite e um túmulo recente. Ó abismo! Ó fortuna! Um dia apenas Viu erguer, viu cair teu frágil trono. Meteoro do …

  • 13 abril

    O Escravocrata

    Clique nos links abaixo para navegar no capítulo desejado: Ato Primeiro Ato Segundo Ato Terceiro Urbano Duarte Drama em 3 atos Em colaboração com Urbano Duarte – 1884 PRÓDOMO O Escravocrata, escrito há dois anos e submetido à aprovação do Conservatório Dramático Brasileiro sob o título A família Salazar, não …

  • 13 abril

    Marília de Dirceu

    Clique nos links abaixo para navegar no capítulo desejado: Parte I Parte II Parte III Tomás Antônio Gonzaga PARTE I LIRA I Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d’ expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, …

  • 13 abril

    Cartas Chilenas

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