Arquitetura do Chile

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Durante o século XIX surge um novo urbanismo, baseado em dois estilos diferenciados: o modernismo e o engenheirismo.

A arquitetura encontra refúgio nas grandes urbes, onde a falta de espaço faz com que se busquem soluções na verticalidade, na maior altura de uns edifícios.

Também, se começa a levar em conta as zonas verdes na hora de desenhar os novos traçados urbanos. Vive-se um novo “renascimento” com o auge de estilos baseados no passado, como o neo-egípcio importado por Napoleão, ou o neo-índio inglês baseado na relação de sua colônia. Em Espanha, apareceu o neo-árabe que influiu em construções como algumas praças de touros.

Entre os séculos XIX e XX, nasce o modernismo, caracterizado por suas formas orgânicas e a preponderância das curvas, algo que dá uma sensação de movimento a suas obras. Como imitação à natureza, outro de seus rasgos mais notórios é sua ornamentação com formas vegetais.

Antoni Gaudí foi um dos artistas mais representativos desta corrente artística.

A sociedade no século XX tem novas necessidades, que pedem uma nova arquitetura que ofereça soluções. Procura-se um maior conforto e respostas ao aumento demográfico. Ademais, o processo de globalização provocou uma internacionalização da arquitetura. O processo de urbanização experimentado pelos países ibero-americanos durante esta centúria provocou que o urbanismo e a arquitetura cobrassem uma especial relevância.

Pouco a pouco, desde os inícios do século anterior, foram chegando aos países ibero-americanos novas escolas: Art Noveau, o modernismo, o funcionalismo e os primeiros passos do organicismo, ainda que em alguns países, como Bolívia, seguia ainda vigente o Beax Art.

Arquitetura do Chile

Ibero-América deu importantes nomes ao mundo da arquitetura. México contou com figuras como as de Emilio Rosenblueth, interessado em solver a precariedade das construções ante os movimentos sísmicos, Pedro Ramírez Vázquez, um dos principais criadores de instalações desportivas ou Luis Barragán, ganhador do prêmio Pritzker, um dos mais importantes galardões aos que pode optar um arquiteto. Estes junto com Juan O’Gorman, foram os líderes de uma primeira geração que consolidou a arquitetura contemporânea neste país.

Arquitetura do Chile

Brasil tem nas obras de Oscar Niemeyer e Lucio Costa, seus máximos expoentes. O primeiro foi fundador em seu país da arquitetura moderna e o segundo, reconhecido por seu plano urbanístico da cidade de Brasília.

Também brasileiro é outro dos nomes finque desta arte, Ruy Ohtake. Sempre interessado em novas buscas de inovação, tanto de materiais como de desenhos, seus projetos também destacam por sua funcionalidade. Outros nomes relevantes da arquitetura brasileira do século XX são os de Gregorio Warchanchik e Alfonso Reidy.

Em Argentina, há que destacar a Cesar Pelli, quem realizou suas principais obras fora de seu país. Em 1977 foi nomeado decano da Escola de Arquitetura da Universidade de Yale (Estados Unidos). Entre seus reconhecidos trabalhos destacam o World Financial Center em Nova York (1987, Estados Unidos), o edifício de física e astronomia em Washington (1991, Estados Unidos), as torres Petronas em Kuala Lumpur (1997, Malásia), e o terminal norte do aeroporto nacional de Washington (1997, Estados Unidos). Também citar a Clorindo Testa, que apesar de ser de origem italiana, é o primeiro representante da nova geração de arquitetos argentinos.

Uruguai tem na figura de Julio Vilamajó a um de seus maiores criadores. Sua obra goza do reconhecimento além dos limites do país, graças a sua integração com o meio.

Outros arquitetos ibero-americanos que destacaram no último meio século foram o venezuelano Carlos Raúl Villanueva, o colombiano Rogelio Salmona, o uruguaio Eladio Dieste e o chileno Enrique Browne.

Entre os arquitetos destas últimas décadas cabe destacar a Alberto Kalach, que forma com Daniel Álvarez um grupo chamado Ateliê de Arquitetura X. Um grande expoente da arquitetura colombiana é o já mencionado Salmona, cuja obra irrompe formalmente na história recente da arquitetura de Bogotá, enquanto em Chile, desponta a figura de Mathias Klotz.

A estes nomes se unem Carlos Mijares Bracho, e os chilenos San Martín – Wenbourne – Pascal, e o argentino José Ignacio Díaz.

Na Península Ibérica, além do já mencionado Gaudí, destacam o português Álvaro Siza Vieira, ganhador do primeiro prêmio europeu de arquitetura Mies Van der Rohe em 1988, bem como o espanhol Joseph Lluís Sert, quem trabalhou no estudo de Le Corbusier, e sua obra pode ser encontrada desde Estados Unidos a Espanha, passando por Colômbia.

A arquitetura do século XX esteve marcada na Península pelo estilo funcionalista. Não se tratou de um movimento artístico, mas de um princípio estético racionalista que se manifestava em obras ligadas a diferentes tendências.

Os arquitetos mais característicos deste movimento eram Le Corbusier, Mies van der Rohe e Walter Gropius, com sua escola Bauhaus. Em Espanha, o funcionalismo arraigó profundamente em figuras como o já mencionado Josep Lluis Sert, um dos seus mais claros expoentes no contexto nacional e internacional.

Entre os arquitetos mais representativos da arquitetura pós-moderna se encontra Ricardo Bofill, fiel a um estilo arquitetônico que, apesar de estar vinculado a estilos e correntes elitistas, tenta comunicar-se com o público em general e que este o assimile.

Outro que ganhou projeção internacional, foi Enric Miralles quem, antes de seu falecimento no ano 2000, deixou um legado merecedor de vários prêmios como o Nacional de Arquitetura (1995). Mostra de seu trabalho é o museu Cárcova de Buenos Aires (Argentina).

Também na Espanha, existem dois arquitetos que conseguiram fama internacional com seus trabalhos. Santiago Calatrava, especializado na construção de pontes e Rafael Moneo, prêmio Príncipe de Viana e prêmio Pritzker, em reconhecimento a sua obra

Fonte: www.ciberamerica.org

Arquitetura do Chile

Como é a arquitetura em um país sísmico e de louca geografia?

Com certeza, diversificada e diferente de qualquer outra no mundo.

A natureza do país impôs suas condições e o chileno foi adaptando a construção de suas casas e edifícios de acordo com as exigências da natureza. Há terrenos planos e de fácil acesso, escarpados perto da Cordilheira e úmidos nos bosques do sul. Além do mais, o território é sísmico e, por isso, os desafios arquitetônicos são permanentes.

Atualmente, o uso adequado da tecnologia permite edificar grandes torres em altura com criativos e vistosos desenhos. Santiago e as principais cidades do país mostram ao visitante as obras de arquitetos chilenos que têm sabido ligar a história e a cultura ancestral com as novas técnicas, tendências e materiais.

Ainda é possível ver no sul alguma ruca – vivenda original dos mapuche; as construções de estilo colonial são frequentes em diferentes cidades, também é muito forte a influência europeia, especialmente a alemã no sul.

A variedade climática do Chile também determina sua arquitetura. No norte seco historicamente predominam materiais como pedra, barro e palha, no centro o adobe e a telha, e no chuvoso sul, a madeira.

E no meio da história e dos vestígios dos imigrantes, se constroem edifícios inteligentes e complexos arquitetônicos de enorme magnitude, obras que expressam a criatividade dos profissionais chilenos. Inovação e vanguarda podem ser vistos por toda Santiago, incluindo os edifícios ecológicos.

A paisagem urbana também mostra diversidade e contraste, desde as espetaculares obras de Borja Huidobro, talvez o arquiteto chileno mais famoso no mundo, até o minimalismo nas vivendas sociais de Alejandro Aravena.

A tecnologia oferece novas possibilidades arquitetônicas sem descuidar a defesa do patrimônio. Valparaíso, a cidade porto, foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO no ano 2003, graças à riqueza de suas soluções arquitetônicas. Também estão nessa categoria o Parque Nacional Rapa Nui na Ilha de Páscoa, e as igrejas de Chiloé, 16 templos de madeira integrados à rica cultura dessa zona do Chile.

Diversidade arquitetônica

Na diversidade da arquitetura chilena atual são importantes a simplicidade, a economia e o funcionalismo. Na área profissional convivem o pós-modernismo, ecletismo, racionalismo, modernismo e a arquitetura modular.

Enrique Browne, José Cruz e Borja Huidobro são representantes do pós-modernismo; Cristián Boza pertence à corrente eclética; Fernándo Castillo Velasco e Emilio Duhart, que faleceu em 2006, são racionalistas; Mathias Klotz e Felipe Assadi representam o modernismo, e Alejandro Aravena forma parte da corrente modular. Assim como em outras áreas da cultura chilena a diversidade é a principal característica.

Os edifícios do palácio de La Moneda e da catedral de Santiago são obras do italiano Joaquín Toesca. São legados da arquitetura neoclássica do século XVIII, que marcou as pautas para o posterior desenvolvimento urbano da capital. Outro construtor estrangeiro que deixou sua marca no Chile foi o célebre engenheiro Gustave Eiffel, criador da Igreja de San Marcos, da Casa de la Gobernación e da Aduana de Arica.

No norte do país, ao redor dos trabalhos do salitre no século XIX, ingleses e norte-americanos trouxeram o estilo georgiano da Califórnia, e construíram povoados inteiros com adobe e pinheiro oregon.

Na atual paisagem urbana convivem mansões neoclássicas, como a da Rua República que Jossué Smith Solar levantou para a família Alessandri e hoje é o Departamento de Engenharia Industrial da Universidade do Chile, e edifícios vanguardistas localizados principalmente no setor leste da capital.

A maioria destas edificações está no bairro El Bosque. A pouca distância, no bairro El Golf, o edifício da empresa de Consórcio Nacional de Seguros chama a atenção, pois valoriza o final da quadra com seus acessos nas esquinas, sua fachada curva e seu jardim vertical. Outros projetos similares mudaram esse setor da cidade até transformá-lo em um novo centro financeiro.

Para outros setores e segmentos da sociedade, o arquiteto Alejandro Aravena desenvolveu novas opções de desenho, que significaram vários prêmios internacionais como o Marcus Prize for Architecture 2009 dado aos arquitetos emergentes pela Universidade de Wisconsin-Milwakee.

Diretor de Elemental, uma entidade sem fins de lucro que trabalha construindo bairros e vivendas sociais de qualidade. Alguns de seus projetos arquitetônicos foram realizados na cidade de Iquique, e nas comunas de Renca e Lo Espejo de Santiago.

Atualmente, no Chile se está vivendo um processo de busca que relacione os princípios e a estética da arquitetura com novas formas de compreender a profissão e a cidade contemporânea, sem deixar de se preocupar pela identidade e pelo patrimônio arquitetônico.

Patrimônio arquitetônico

Vestígios pré-colombianos, coloniais, neoclássicos e dos séculos XIX e XX, são visíveis em todo o país. Alguns destes são monumentos arquitetônicos que foram declarados patrimônio da humanidade. Na Ilha de Páscoa existem altares construídos em pedra, e a cidade de Orongo se destaca por sua singular beleza com 47 casas construídas em alvenaria. Seus tetos e muros estavam pintados de branco, preto e vermelho.

No sul do Chile a paisagem de Chiloé mostra peculiares palafitas, casas sustentadas por pilares enterrados na praia. No norte, a diversidade arquitetônica se manifesta, por exemplo, em Toconao, povoado de origem pré-hispânico erigido em um oásis vizinho à localidade de San Pedro de Atacama.

A igreja de Toconao tem uma interessante arquitetura em liparita, pedra vulcânica mole e branca, extraída de uma pedreira local. A igreja de San Lucas também foi declarada monumento nacional, e seu campanário foi construído com pedra e barro aproximadamente no ano 1750.

A estrutura possui três corpos escalonados, separados por cornijas fixadas no teto por pináculos nos cantos da cúpula feita de madeira de cactus.

Na arquitetura pré-colombiana se conserva um especial valor patrimonial. Um exemplo são os casarios localizados a 1.500 e 4.000 metros de altitude no caminho do Inca, no norte. Outro são os pucarás, fortalezas da zona central.

Também estão as rucas, casas dos Mapuche com estruturas circulares de madeira, cobertas de palha; orientadas de leste a oeste, com a porta de entrada voltada ao oriente com o propósito de receber os primeiros raios de sol ao amanhecer.

História e sinais dos povos nativos, obras modernas que incorporam a criatividade e o desenho dos urbanistas chilenos. Essa é a arquitetura do país que possui uma louca geografia.

Fonte: www.thisischile.cl

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Santiago do Chile

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Santiago do Chile

Santiago do Chile está localizada ao pé da Cordilheira dos Andes. Sua arquitetura mescla prédios modernos com construções neoclássicas e coloniais.

Entre as atrações de Santiago do Chile, estão parques, museus, igrejas históricas e uma intensa vida noturna.

Plaza das Armas

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Plaza das Armas

È o centro de Santiago e o marco zero do Chile, de onde se marca as distâncias de todo o país. Ao seu redor estão importantes construções históricas como a Catedral Metropolitana de Santiago do Chile, o Museu Histórico Nacional, o a prefeitura, entre outros.

Mercado Municipal

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Mercado Municipal

Inaugurado em 1872, este pitoresco lugar foi inicialmente destinado à exposição de artistas nacionais, e depois transformado em mercado, onde pode-se encontrar produtos típicos do Chile. No local também funciona um restaurante especializado em frutos do mar.

Palácio de la Modena

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Palácio de la Modena

Construído no sec. XIII, abrigava a Real Casa da Moeda do Chile e, posteriormente se tornou a sede do governo chileno. Em frente ao Palácio, localiza-se a Praça de la Constituición, onde a cada 48 horas, realiza-se a Troca da Guarda.

Cerro Santa Lúcia

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Cerro Santa Lúcia

Local de fundação da cidade de Santiago do Chile, no seu ponto mais alto, abriga antigas construções espanholas que simulam fortificações medievais.

Atrações do Chile

Púcon

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Púcon

Ao pé do vulcão ativo Villarrica, Pucón oferece oferece uma excelente estrutura turística e uma natureza exuberante, ideal para a prática de esportes radicais, desde o snowboard até o rafting. Uma das maiores atrações é o balneário localizado às margens do Lago Villarrica.

Rota dos Vinhos

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Rota dos Vinhos

A região central do Chile é a maior produtora de vinhos do país. Além das belas paisagens que compõe o roteiro, é possível acompanhar a elaboração de alguns dos melhores vinhos produzidos fora da Europa, e o que é melhor, degustá-los.

Valparaíso

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Valparaíso

É o principal porto do Chile, e também o mais antigo. Durante o verão, o balneário de águas frias às margens do Pacífico fica lotado de turistas.

Viña del Mar

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Viña del Mar

É o principal balneário do Chile, próximo à Valparaíso. O balneário oferece além das praias, uma excelente estrutura turística com hotéis, cassinos, bares e restaurantes.

Ilha de Páscoa

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Ilha de Páscoa

A 4.000 km da costa do Chile, é famosa pelas misteriosas estátuas de pedra (Moais), pela rica fauna e flora, e pelo cenário paradisíaco que, reza a lenda, emoldurou as aventuras de Robinson Crusoé. A Ilha de Páscoa também é conhecida por ser um dos melhores picos de surf do mundo.

Deserto do Atacama

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Deserto do Atacama

O deserto mais árido do mundo está localizado ao norte do Chile, e se estende desde o Pacífico até os pés da Cordilheira dos Andes.

A região é pouco habitada, porém guarda muitos encantos, como o Vale da Lua, os Gêiseres del Tatio, entre outros, além de muitos fósseis conservados pela aridez do local.

Patagônia Chilena

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Uma das regiões mais austrais do planeta, a Patagônia guarda inúmeros encantos naturais e uma fauna única. Para saber mais detalhes, clique em Patagônia, no menu ao lado, e conheça um pouco mais sobre este destino fascinante.

Fonte: www.viabrturismo.com.br

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