Edmond Halley

Edmund Halley – Vida

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Data de Nascimento: 08 de novembro de 1656 em Haggerston, Shoreditch, Londres, Inglaterra.

Morreu em: janeiro 14 de janeiro de 1742, Greenwich, Londres, Reino Unido.

Descoberta: Cometa Halley.

Edmond Halley inglês, geofísico, astrônomo, meteorologista e matemático foi o primeiro a calcular a órbita de um cometa mais tarde nomeado após ele.

Edmund Halley foi criado em uma família rica. Seu pai era um fabricante de sabão a partir da família Derbyshire num momento em que a procura de sabão foi aumentando na Europa.

Embora o pai tenha perdido muito no Grande Incêndio de Londres, ele ainda podia pagar a educação de seu filho e também pagar um professor particular.

Depois de entrar para Escola São Paulo, o verdadeiro talento astronômico de Halley começou a aparecer.

Na idade de 17, Edmund Halley se juntou a Universidade Queens, em Oxford, com experiência astronômica praticada pela variedade de instrumentos que seu pai lhe tinha comprado. Ele reforçou o seu talento ao trabalhar com John Flamsteed, que era o Astrônomo Real Britânico em 1675. Seu trabalho abrangeu observações em Greenwich e Oxford.

Durante seus estudos em Oxford, em Junho de 1676, Edmund Halley observou uma ocultação de Marte e desde então proposto para passar para o Hemisfério Sul para realizar as mesmas observações. Esta ideia foi modestamente financiados por seu pai, bem como Rei Charles II.

O rei emitiu pessoalmente uma carta ao Companhia das Índias de ter Halley e um assistente de Santa Helena. Também o presidente da Royal Society, Brouncker, e o fundador da Royal Observatory, Jonas Moore, apoiava os esforços de Halley. Isto marcou o início de seu caminho para o sucesso.

Na Ilha de Santa Helena, Halley registrava latitudes e longitudes celestes.

Quando voltou para casa em 1678, ele havia observado até 341 estrelas, incluindo uma passagem de Mercúrio ao longo do disco do sol.

Seu catálogo publicado foi o primeiro a conter estrelas do sul com locais telescopicamente. Como tal, ele foi promovido a ser um companheiro da Royal Society.

Em seu serviço, ele foi enviado para Danzig para resolver uma disputa entre Havelius e Hooke relativa precisão de observação.

Hooke processou Havelius para fazer inferência sem usar o telescópio. O veredito de Halley era que as observações foram precisas.

No entanto, o principal motivo de Halley era explicar o movimento dos planetas utilizando a mecânica celeste estendidos a partir de estudos de Isaac Newton.

Juntamente com Robert Hooke, eles fizeram progressos impressionantes, mas sem órbitas observadas sólidos que poderiam apoiar as suas conclusões.

O trabalho de Halley com cometas

Em 1704, Edmund Halley foi nomeado professor de geometria em Oxford, mas ele ainda persistentemente estudou a astronomia.

Em 1705, seu livro, uma sinopse da Astronomia de cometas, foi publicado e é descrita uma observação das órbitas parabólicas de 24 cometas que foram observadas entre os anos de 1337 e 1698.

Cuidadosas observações de Halley revelou que os cometas viajava em órbitas semelhantes.

Particularmente, ele viu que os cometas dos anos 1531, 1607 e 1682 foram semelhantes e, assim mesmo. Na verdade, ele ainda previu que o cometa voltaria no ano de 1758 e quando o fez, foi nomeado o cometa Halley para honrar a sua descoberta.

Em poucas palavras, a transição de Halley do teórico para a astronomia aplicada fez dele icônico e um símbolo de inspiração para jovens astrônomos.

Em seu tempo, ele também desenvolveu métodos para medir com precisão a distância da Terra a partir do sol.

Em 1720, ele assumiu o cargo de Astrônomo Real de Greenwich, até sua morte em 1742.

Edmund Halley – Astrônomo

Edmund Halley
Edmund Halley

Normalmente, quando se ouve o nome Edmund Halley, ou simplesmente Halley, a tendência é associar quase imediatamente ao cometa que nos visitou em 1986, já que foi nomeado em honra deste grande cientista do século XVII e XVIII.

Nascido a 8 de Novembro de 1656, em Haggerston, uma localidade perto de Londres, veio a morrer a 14 de Janeiro de 1742 em Greenwich, também perto de Londres, depois de uma vida dedicada à ciência e à descoberta.

O pai de Halley, de seu nome também Edmund, provinha de uma família do condado de Derby (Derbyshire) e era um abastado industrial do sabão em Londres.

Mesmo com o grande incêndio de Londres, quando Halley tinha 10 anos, e apesar das perdas que implicou para o seu pai, este teve possibilidade de dar uma boa educação ao seu filho, tendo sido educado em casa por um tutor antes de ser ido para a escola de S. Paulo. Foi nesta escola que Halley começou a desabrochar em talento e o demonstrou na força máxima. Por isso, não será de estranhar que em 1673, à idade de 17 anos, Halley ingressou na Universidade de Oxford, já sendo um astrônomo experiente e com uma coleção de instrumentos, que o seu pai lhe havia comprado, bastante notável.

Em 1675 começou a trabalhar com Flamsteed, como seu assistente, e ajudou-o com trabalhos de observação tanto em Oxford como em Greenwich.

Edmund Halley, uma jovem talentoso de Oxford, esteve presente nestas observações e prestou cuidadosa assistência com muitas delas.

De entre as inúmeras observações importantes levadas a cabo por Halley em Oxford, conta-se a ocultação de Marte pela Lua em 1676.

Em Novembro desse ano, Halley abandonou os estudos para velejar para Santa Helena, no hemisfério Sul, provavelmente porque Flamsteed estava a iniciar a tarefa de catalogar as estrelas do hemisfério Norte a partir de Greenwich e ele (Halley) terá decidido levar a cabo tarefa idêntica no hemisfério Sul. Obteve os patrocínios necessários para tal empreendimento do seu pai e do próprio rei Carlos II (Charles II), através de uma carta que este dirigiu à Companhia das Índias para levar Halley e um colega para Santa Helena, o território mais a Sul sob domínio da Grã-Bretanha. Ainda houve outras pessoas que contribuíram, como por exemplo o presidente da Royal Society, Brouncker e Jonas Moore, grande influencia na fundação do Royal Observatory.

No fim de contas, o clima de Santa Helena revelou ser de fraca qualidade para a prática de observações astronómicas mas, mesmo assim, os 18 meses de estudo lá passados permitiram-lhe catalogar cerca de 341 estrelas dou hemisfério Sul e a descoberta de um enxame estelar no Centauro. Durante a viagem, ele foi capaz de executar ainda algumas tarefas. Melhorou o sextante, reuniu inúmeros dados relativos ao oceano e à atmosfera, observou o retardamento do pêndulo no equador, e a 7 de Novembro de 1677, em Santa helena registou a primeira observação completa de um trânsito de Mercúrio.

Propôs-se a utilizar os trânsitos de Mercúrio, e também os de Vênus, com maior precisão ainda, para determinar a distância entre a Terra e o Sol e, a partir desse dado, determinar a escala do Sistema Solar recorrendo para tal, à terceira lei de Kepler.

Em 1678, regressou a Inglaterra onde publicou o seu catálogo de estrelas “sulistas” e, apesar de não ter acabado a universidade em Oxford, com a reputação de ser um astrônomo proeminente e um dos melhores e esse fato acabou por lhe garantir a graduação em Oxford sem ter de efetuar os exames para tal, a 3 de Dezembro de 1678, por ordem do próprio Carlos II. E nesse ano também foi eleito membro da Royal Society e, apenas com 22 anos, foi um dos mais novos alguma vez admitido na sociedade.

Já no ano seguinte, 1679, a Royal Society enviou-o para Darzig para servir de árbitro numa disputa acesa entre Hooke e Hevelius, na qual Hooke dizia que as observações de Hevelius não poderiam estar corretas, pois não tinham sido obtidas com ajuda de telescópios. Hevelius, com a sua idade de 68 anos é bem capaz de ter torcido o nariz quando soube que um miúdo de 23 anos iria julgar a validade das suas observações…

No entanto, afirmou que: (…) [Halley] era um homem de grande diplomacia natural (…)

E no final de contas, passados 2 meses, as observações de Hevelius foram consideradas corretas por Halley.

A fama e do reconhecimento conquistado (e merecido) por Halley, acabou por ter de a pagar de uma forma algo cara… É que o Astrônomo Real, Flamsteed, que o apoio nos seus tempos de estudante, acabou por se virar contra ele e, convenhamos, ter o astrônomo real por inimigo não é coisa que se recomenda a um jovem cientista em ascensão…

Preferindo a liberdade para viajar e efetuar pesquisas, Halley não se interessou em obter um lugar de professor. Em 1680, juntamente com Robert Nelson, seu colega de escola, viajou para pela Europa. Em França, perto de Calais, observou um cometa e viajou para Paris onde, juntamente com Cassini, efetuou mais observações do referido cometa numa tentativa de determinar a sua órbita; depois de passar quase todo o ano de 1681 em Itália, regressou a Inglaterra onde se casou enquanto que, por sua vez, o seu pai havia casado novamente (a sua mãe havia morrido há 10 anos atrás).

Isto acabou por se revelar uma complicação porque, não só o seu casamento lhe trazia responsabilidades financeiras acrescidas, como o casamento do seu pai acabaria por se revelar um completo e tremendo desastre e, como consequência disso mesmo, o suporte financeiro proveniente do seu pai acabou por se esgotar.

Para além disto, acabou por se envolver em problemas familiares, financeiros e legais, desde que teve de assumir a gestão dos bens do seu pai após o seu desaparecimento, em Março de 1684, seguido da sua morte revelada 5 semanas depois, quando o corpo foi encontrado.

Antes do desaparecimento do seu pai, Halley havia estado envolvido numa pesquisa importante e excitante. Ele havia mostrado que a terceira lei de Kepler, implicava a lei do quadrado inverso da atração e apresentou as suas descobertas a 24 de Janeiro de 1684, numa reunião da Royal Society. Depois tentou mostrar, em conjunto com Hooke e Wren, que a lei do inverso do quadrado da atração implicaria órbitas elípticas dos planetas, mas falharam e não conseguiram apresentar prova alguma. A sua investigação foi interrompida pelos problemas relatados com o seu pai e só mais tarde, voltou a ela tendo ido visitar Newton em Cambridge, tendo descoberto que Newton já havia resolvido essa questão, bem como muitas outras, apesar de aparentemente não estar com vontade de publicar esses resultados.

E, como escreveu Chapman: (…) Halley (…) teve o gênio para reconhecer o maior gênio matemático de Newton, para insistir com ele na publicação do Principia Mathematica, pagando os custos da sua publicação com fundos do seu próprio bolso, já que a Royal Society estava falida (…)

E Halley foi mesmo determinante para que o Principia, a obra prima de Newton, fosse publicado.

Nessa altura a situação financeira de Halley não era muito boa e, apesar de ter acabado por recuperar o investimento através das vendas do Principia, procurou um lugar académico. Candidatou-se à vaga da existente na cadeira de Astronomia de Oxford e, tendo em conta o seu trabalho desenvolvido até então, seria de esperar que fosse aceita e nomeado para o cargo. No entanto, Flamsteed opôs-se firmemente a tal situação.

Como Flamsteed estava pouco satisfeito com Newton por achar que ele havia atribuído pouco crédito às observações do Royal Observatory, na sua teoria da Lua e como Halley estava relacionado de perto com Newton, este fato acabou por ditar que Flamsteed ficasse ainda mais de costas voltadas com Halley. Mas, e apesar disso, o argumento principal de Flamsteed contra Halley consistia em ele achar que Halley havia corrompido a juventude da universidade.

Como Halley não se regia pelo conceito comum à época do Cristianismo, Flamesteed sabia-o e utilizou isso também contra ele. É que na época, era comum acreditar-se que a Bíblia estava cientificamente correta. No entanto, Halley sempre disse que as suas crenças eram convencionais e, apesar disso, quem acabou por ser nomeado para a cadeira foi David Gregory.

Seja como for, tal fato não impediu Halley de continuar o seu trabalho cientifico. De fato, continuou a desempenhar trabalhos para a Royal Society em diversas áreas, tendo sido o editor do “Philosophical Transactions” de 1685 a 1693. Muitas das suas descobertas forma publicadas nas publicações da sociedade e em 1686, publicou um mapa detalhado do Mundo, mostrando os ventos dominantes sobre os oceanos, que foi considerada a primeira carta meteorológica do Mundo.

A partir de 1695, dedicou-se a um estudo cuidados das órbitas cometárias. Segundo Newton, as órbitas dos cometas eram parabólicas, mas Halley discordava dizendo que eram elípticas. Com base na sua teoria das órbitas dos cometas, calculou que o cometa de 1682 (hoje denominado, em sua honra, cometa de Halley) era periódico e que era o mesmo objeto dos cometas de 1531 e 1607. Mais tarde associou este cometa aos que apareceram em 1305, 1380 e 1456.

Em 1705 publicou a sua previsão de que o cometa acabaria por voltar a passar passados 76 anos, afirmando que em Dezembro de 1758, ele faria mais uma aparição. Não forma cálculos fácies de efetuar, já que Halley teve de levar em conta as perturbações provocadas por Júpiter na órbita do cometa. No entanto, apesar de já ter morrido há 15 anos, em 25 de Dezembro de 1758, o cometa regressou mesmo, apenas um pouquinho mais tarde que o previsto por Halley, o que lhe valou a “fama eterna”.

Em 1710, usando o catálogo de Ptolomeu, Halley deduziu que as estrelas deveriam possuir movimentos próprios e acabou por detectar estes movimentos em três estrelas. Este fato, foi considerado a sua melhor descoberta no domínio da Astronomia estelar.

Halley esteve varias vezes envolvido nas disputas e polémicas do seu tempo. Esteve do lado de Newton na sua disputa com Leibniz sobre quem havia inventado o cálculo. Apesar de ter feito muito para serenar as disputas, deixou-se levar várias vezes na sua disputa com Flamsteed. Em 1712, juntamente com Newton, tratou de publicar as observações de Flamsteed muito antes de estarem acabadas. Para piorar as coisas, escreveu um prefácio sem o conhecimento de Flamsteed onde o atacava por mandriice, secretismo e falta de espírito publico.

Acabou por suceder a Flamsteed no cargo de Astrônomo Real, posição que aguentou por 21 anos, apesar de já ter 64 quando foi nomeado. Tal fato enervou a viúva Flamsteed de tal forma que a fez vender todos os instrumentos do deu falecido marido, que estavam no Royal Observatory, para que Halley não os pudesse utilizar.

Halley acabou por ser criticado pelo seu trabalho como astrônomo real, na medida em que não seria metódico nos seus registos, as suas observações não eram mais precisas e corretas que as de Flamsteed e que fez varias observações sem valor algum. No entanto, outros tinham opinião contrária e afirmaram que as criticas eram injustas.

Tendo sido reconhecido principalmente nos domínio do seu trabalho na Astronomia, os seus interesses foram vários e estudou arqueologia, geofísica, história da Astronomia, equações polinomiais, etc. Foi parte integrante da comunidade cientifica Inglesa na medida de sua criatividade.

Edmund Halley – Astronomia

Edmund Halley
Edmund Halley

Edmund Halley
Edmund Halley

Colaborador de Newton em seu trabalho sobre a atração gravitacional, Halley foi o primeiro astrônomo a prever o regresso periódico de cometas às imediações da Terra. Seu nome foi dado ao mais famoso deles.

Edmund Halley nasceu em Haggerston, Inglaterra, em 8 de novembro de 1656. Dedicou-se desde cedo ao estudo da matemática e da astronomia. Participou da expedição astronômica que de 1676 a 1678 esteve na ilha de Santa Helena, no Atlântico sul, onde elaborou um catálogo com 341 estrelas. Sua observação da passagem do planeta Mercúrio sobre o disco do Sol, em 1677, sugeriu-lhe o uso de fenômenos similares para determinar a distância da Terra ao Sol. Seu método foi aplicado nos séculos XVIII e XIX para determinar a paralaxe solar por meio dos trânsitos de Vênus.

Foi eleito para a Royal Society em 1678. Interessado em desenvolver uma teoria da gravitação e do movimento dos corpos celestes, tornou-se amigo e colaborador de Sir Isaac Newton. O intercâmbio de idéias que se seguiu favoreceu a concepção da lei geral da gravidade, divulgada no Philosophiae naturalis principia mathematica (1687; Princípios matemáticos da filosofia natural), de Newton, com prólogo do próprio Halley.

Em seu livro A Synopsis of the Astronomy of Comets (1705; Sinopse da astronomia dos cometas), Halley descreve a órbita parabólica de 24 cometas.

Demonstrou que os cometas observados em 1531, 1607 e 1682 eram um só, em passagens distintas, e previu sua volta entre 1758 e 1759, o que se confirmou em 12 de março de 1759.

O cometa de Halley tem sido visto a cada 76 anos e sua última passagem foi em 1986. Esse foi o primeiro exemplo, na história da astronomia, da determinação da periodicidade dos cometas.

Edmund Halley
O famoso cometa Halley. Fonte: Lionel RUIZ do Observatório de Marseille – França (septembre 1996).

Halley realizou notáveis observações sobre o magnetismo terrestre, demonstrou que as chamadas estrelas “fixas” têm movimento próprio, embora muito lento, publicou diversos trabalhos matemáticos, colaborou no projeto da construção do Observatório de Greenwich e elaborou a primeira carta meteorológica conhecida, um mapa dos ventos dominantes nos oceanos, publicado em 1686.

Halley morreu em Greenwich, perto de Londres, em 14 de janeiro de 1742.

Edmund Halley – Matemático

Edmund Halley
Edmund Halley

Astrônomo e matemático inglês de alto nível nascido em Haggerston, Shoreditch, próximo a Londres, conhecido como o primeiro astrônomo a prever o regresso periódico de cometas às imediações da Terra.

Descobridor do Cometa Halley e, juntamente com Robert Hooke, provavelmente por analogia com a intensidade de luz, concluiu que a força de atração exercida por um corpo varia inversamente com o quadrado da distância dele. Dedicando-se desde cedo ao estudo da matemática e da astronomia, iniciou seus estudos no Saint Paul’s School, Londres, entrando para o Queen’s College da Oxford University (1673).

Estudou com John Flamsteed e participou do seu projeto no Royal Greenwich Observatory, usando um telescópio para catalogar estrelas visíveis do hemisfério norte. Propondo o mesmo para o hemisfério sul, viajou com uma expedição astronômica para a ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul (1676-1678). S

ua observação da passagem do planeta Mercúrio sobre o disco do Sol (1677), sugeriu-lhe o uso de fenômenos similares para determinar a distância da Terra ao Sol.

Seu trabalho resultou na publicação de um catálogo estelar com 341 estrelas (1678), que o consagrou definitivamente com grande astrônomo e foi eleito membro da Royal Society (1678), onde conheceu (1684).

Publicou sua primeira carta meteorológica conhecida (1686), um mapa dos ventos dominantes nos oceanos, e suas cartas magnéticas de áreas do Atlântico e do Pacífico foram usadas na navegação por muitos anos após sua morte. Interessado em desenvolver uma teoria da gravitação e do movimento dos corpos celestes, tornou-se amigo e colaborador de Isaac Newton. Ficou tão impressionado com suas demonstrações sobre cálculo e o conteúdo do Principia que, após muita insistência com o autor (que não era muito de publicar seus trabalhos e sim de enviar manuscritos de suas descobertas aos seus amigos), imprimiu a primeira edição desta incomparável obra por sua própria conta. O intercâmbio de idéias que se seguiu favoreceu a concepção da lei geral da gravidade, divulgada no Philosophiae naturalis principia mathematica (1687), de Newton, com prólogo do próprio Halley.

Publicou A Synopsis of the Astronomy of Comets (1705), na qual descrevia 24 cometas. Neste livro, através das leis de Newton calculou corretamente o período do cometa que ganhou seu nome, em aproximadamente 76 anos (1705). Suas reaparições (1758 e 1835) confirmaram seus cálculos (sua última aparição foi em 1986). Também desenvolveu notáveis observações sobre o magnetismo terrestre, demonstrou que as chamadas estrelas fixas têm movimento próprio, embora muito lento, publicou diversos trabalhos matemáticos, colaborou no projeto da construção do Observatório de Greenwich.

Fonte: famousastronomers.org/www.astrosurf.com

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