Natação

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A Natação surgiu da necessidade de entrar na piscina em busca de alimentos e como lugar para fugir dos animais selvagens.

Em fins do século XV e início do XVI surgiu em Augsburgo o primeiro manual de natação escrito por Nikolaus Wyhmann, este manual era só teoria e o próprio autor disse que para nadar era preciso um mestre.

Em 1798, Guths Muths, passou da teoria para a prática, organizando as primeiras competições da Era Moderna com semelhança ao Pentatlo Militar.

O Rei da Rússia em 1837, envia à Sibéria homens encarregados de ensinar natação aos pescadores e marinheiros. Surgem, nesta época, os primeiros estabelecimentos balneários para o ensino da natação; Em Paris aproveita-se um trecho do Rio Sena para este fim.

Em 1839 existiam associações desportivas e em 1848 o governo inglês interessou-se pelo ensino da natação. Diversas cidades foram, então, dotadas com piscinas e estabelecimentos balneários.

Em 1869 cria-se a ANA (Associação de Natação Amadora) protegendo humildes pescadores e exímios nadadores. Desde a primeira olimpíada a natação está presente.

Em uma Olimpíada, a natação é um dos esportes nobres. Desde 23 de junho de 1894, quando o barão Pierre de Coubertain , apoiado por amigos e inúmeras celebridades, inaugurou os Jogos Olímpicos modernos, atletas de todas as partes do planeta superaram limites nas raias da maior de todas as competições. A natação brasileira trilha um longo caminho nas águas turbulentas da elite internacional. Em 1920, na Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estréia em uma Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos para que o primeiro nadador subisse ao pódio.

Na Olimpíada de Helsinki, em 1952, Tetsuo Okamoto ganhou a medalha de bronze nos 1500 m livre, com o tempo de 19m05s56. O segundo brasileiro a conquistar uma medalha olímpica na piscina foi Manoel dos Santos, bronze nos 100 m livre dos Jogos de Roma, em 1960, com a marca de 55s54.

Vinte anos depois, em 1980, nos Jogos Olímpicos de Moscou, chegou a vez de Djan Madruga, Jorge Fernandes, Cyro Delgado e Marcus Matiolli. Os quatro fizeram 7m29s30 no revezamento 4×200 m livre e ganharam a terceira medalha de bronze para a natação do Brasil em Olimpíadas.

A era de prata chega nos Jogos de Los Angeles, em 1984, com Ricardo Prado, que entra para a história do esporte nacional ao conquistar o segundo lugar nos 400 m medley, com o tempo de 4m18s45. Gustavo Borges se consagrou por ser o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em Olimpíadas. Em Barcelona, em 1992, ele foi vice-campeão nos 100m livre com 49s43. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Gustavo subiu no pódio para receber a medalha de prata pelos 200 m livre, 1m48s08, e o bronze, pelos 100 m livre, 49s02. Além de Gustavo Borges, a Olimpíada de Atlanta fez outro medalhista brasileiro, Fernando Scherer, que conquistou bronze nos 50 m livre com a marca de 22s29.

A natação

A natação é tão antiga quanto o homem, pois desde o início dos tempos, era necessário nadar para se locomover e se alimentar, atravessar rios, lagos e mares em busca de abrigo e alimentos.

A natação só começou a ser organizada no século XVII, no Japão, onde o Imperador determinou que ela fosse ensinada e praticada nas escolas, mas como o Japão era um país fechado, isso não se disseminou para o resto do mundo.

Foi na Inglaterra, em 1837, que a natação foi organizada como competição pela primeira vez, quando foi fundada a Sociedade Britânica de Natação. No início, o estilo adotado pelos atletas era o nado peito. Na década de 1870, J. Arthur Trudgeon, um instrutor inglês de natação, viajou para a América do Sul e observou um estilo alternativo de se nadar. Ele levou o novo estilo para a Inglaterra, onde era chamado nado “trudgeon”, hoje, conhecido como nado crawl com pernada de tesoura.

A natação é um dos esportes nobres das Olimpíadas ao lado do atletismo. Sempre foi um esporte olímpico, desde a primeira disputa em Atenas, 1896. Naquele ano, apenas os estilos livre (crawl) e peito foram disputados. O nado costas foi incluído nos Jogos de 1904, já o borboleta, surgiu como evolução do nado peito, na década de 1940.

História

Na antiguidade, saber nadar era mais uma arma de que o homem dispunha para sobreviver.Os povos antigos (assírios,egípcios, fenícios, ameríndios, etc.)eram exímios nadadores. Muitos dos estilos do nado desenvolvidos a partir das primeiras competições esportivas realizadas no séc XIX basearam-se no estilo de natação dos indígenas da América e da Austrália.

Entre os gregos, o culto da beleza física fez da natação um dos exercícios mais importantes para o desenvolvimento harmonioso o corpo.

Acredita-se que já nesta época a competição era praticada: aos melhores nadadores era erigidas estátuas. O esporte também era incluído no treino dos guerreiros. Em Roma , a natação também configurava num método e preparação física do povo, incluído entre as matérias do sistema educacional romano.Era praticada em magníficas termas, construções suntuosas onde ficavam as piscinas, de tamanho variável -as comuns mediam 100×25 metros. Platão afirmava que o homem que não sabia nadar não era educado.

Com a queda do império Romano , ela praticamente desapareceu até a idade média. Nesta época até temiam que a modalidade disseminava epidemias. No renascimento , algumas dessas falsas noções começaram a cair em descrédito.Surgiram então várias piscinas públicas , sendo a primeira construída em Paris, no reinado de Luís XIV.

A natação começou a ser difundida somente após a primeira metade do século XIX que começou a progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837.Várias competições foram organizadas nos anos subsequentes e em 1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então o estilo empregado era uma braçada de peito, executada de lado, mais tarde para diminuir a resistência da água, passou-se a levar um dos braços a frente pela superfície, que foi chamado de single overarm stroke e depois foi mudado para levar um braço de cada vez chamado de doublearm stroke.

Em 1893 ainda os pés faziam um movimento de tesoura, depois foi adotado um movimento de pernas agitadas na vertical chamado de crawl australiano.

Atualmente a natação é praticada em 4 estilos: CRAWL, COSTA , PEITO E BORBOLETA, sendo o crawl o mais rápido.

No âmbito mundial quem controla a natação é o FINA (Federação Internacional de Natação Amadora).

Entre os maiores nomes da natação em todos os tempos,destaca-se: Duke Kahanamoku(E.U.A), vencedor dos 100m,nado livre, nos jogos de 1912 e 1920; johnny Weissmuller (E.U.A) vencedor em 1924 , dentre outros.

Histórico no Brasil

A natação foi introduzida oficialmente no Brasil em 31 de julho de 1897, quando clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram no rio a União de Regatas fluminense que foi chamado mai s tarde de Conselho Superior de Regatas e Federação brasileira das Sociedades de Remo.

Em 1898, eles promoveram o primeiro campeonato brasileiro de 1500m. Abrão Saliture foi o campeão , nado livre.

Em 1913, o campeonato brasileiro passou a ser promovido pela Federação Brasileira das Sociedades do Remo, em Botafogo. Além dos 1500 m. nado livre, também foram disputadas provas de 100m para estreantes, 600m para seniors e 200m para juniors.

Em 1914, o esporte e competições no brasil começaram a ser controladas pela Confederação Brasileira de Desportos.

Somente em 1935, as mulheres entraram oficialmente nas competições. Destacaram-se inicialmente Maria Lenk e Piedade Coutinho.

O Brasil projetou-se internacionalmente com alguns nadadores que obtiveram marcas mundiais: Em 1984, Ricardo Prado, tornou-se recordista mundial dos 400 medley, na déc de 90 também quebraram recordes mundiais e sul-americanos: Gustavo Borges,Fernando Scherer, Rogério Romero, Daniela Lavagnino, Adriana Pereira, Patrícia Amorim Ana Azevedo.

Fonte: www.geocities.com/www.cdof.com.br

Natação

O ato de nadar pode ser considerado uma das qualidade físicas que podem ter ajudado o homem na sua luta evolutiva, como uma forte capacidade adaptativa o homem pode ter aprendido através de observação de outra espécie ou por dificuldades expostas pelo fenômenos naturais, mas ação de autopropulsão e auto-sustentação na água é uma das atividade mais inata do homem, e como exercício é um dos mais completos da atualidade, a ponto de exercer o simples divertimento ou a prática desportiva, pode ser utilizada como finalidade terapêutica na recuperação de atrofias musculares devido a ausência das forças gravitacionais diretas. A natação é popular desde a Grécia e Roma antigas, onde fazia parte do treinamento dos soldados do império.

Platão (428-7 a.C. a 348-7 a.C.) afirmava que quem não sabia nadar não era educado. Durante muitos séculos, entretanto, a natação teve o seu desenvolvimento prejudicado pela idéia de que ajudava a disseminar epidemias.

Dos Primeiros estilos até os dias de hoje somente na primeira metade do século XIX, foi que começou a progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837, onde existiam seis piscinas competitivas no mundo. Várias competições foram organizadas nos subseqüentes e em 1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então, o estilo empregado era de uma braçada de peito, executado de lado.

Mais tarde, para diminuir a resistência da água, passou-se a levar um dos braços à frente na superfície, num estilo que recebeu o nome de Single overarm stroke, que na época despertou o espírito de evolução das características de estilo. Nova modificação deu lugar ao Double overarm, em que os braços eram elevados para frente alternadamente que foi o primeiro passa para o que conhecemos hoje com Crawl. Este estilo foi aperfeiçoado em 1893 por um inglês chamado J. Arthur Trudgen, ao aplicar observações que tinha colhido de nativos que habitavam a América do Sul, com isso surgia o estilo denominado Trudgen.

O movimento das pernas, porém, continuava a ser um golpe em forma de tesoura na água, foi quando outro inglês chamado Frederick Cavill, emigrando para a Austrália, observou que os indígenas nadavam com as pernas agitadas no plano vertical à superfície de água. Adotou o movimento da pernada dos nativos da Austrália com tudo o que já existia e ai nascia o estilo Crawl australiano, com o qual o seu filho Richard, em 1900, bateu o recorde mundial das 100 jardas (91.4 m). Mais tarde outro inglês, chamado Sidnei Cavill (também filho de Frererick Cavill) levou o crawl para o Estados Unidos, onde aperfeiçoado por Daniele um americana e ai surgiu o nada Crawl americano.

A natação competitiva contemporânea é praticada em quatro estilos: crawl (comumente chamado de nado livre devido a possibilidade do competidor nadar qualquer um dos quatro estilos existente em toda a extensão da provas), costas, peito e borboleta ou golfinho.

O nado crawl é o mais rápido. Esse estilo foi consagrado pelas vitórias dos japoneses nos Jogos Olímpicos de 1932 em Los Angeles. No nado Crawl, o nadador se movimenta com o abdômen voltado para baixo; a ação dos membros inferiores se faz em golpes curtos e alternados e a dos membros superiores é também alternada, com a recuperação dos braços fora d’água.

No nado Costas, o nadador se conserva em todo o percurso em decúbito dorsal (com o abdômen para cima) e a ação dos membros inferiores e superiores é idêntica a o do crawl, só no sentido inverso, em virtude da situação ao do corpo em relação a água, inicialmente a movimenta de perna também era com golpe de tesoura. Mas, em Estocolmo 1912, o norte-americano Harry Habner venceu sem dificuldades os 100 metros costas nos Jogos Olímpicos com a “batida de pés crawlada”, que é executada no nado até hoje.

No nado de Peito, os movimentos dos braços para frente e para trás são realizadas dentro d’água. O corpo repousa sobre o peito e os ombros se mantém horizontalmente sobre a água. Os pés são trazidos juntos ao corpo, com os joelhos dobrados e abertos, continuando o movimento por uma extensão lateral e ação giratória das pernas.

O nado de Borboleta foi separado do nado peito pela federação Internacional de Natação Amadora (FINA), em 1952, que determinou provas isoladas para cada estilo. Até aquele ano, constituía uma variação do estilo clássico (foi a ramificação do nado de peito, borboleta e golfinho), com a diferença de que os braços eram levados à frente fora ou dentro da água (Borboleta), foi idealizado em 1935, pelo norte-americano Henry Myers.

No congresso paralelo aos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsink), a FINA permitiu um movimento simultâneo e sincronizado dos pés no plano vertical, dando origem ao que chamamos hoje de “Golfinho”, isto tudo para atender às exigências do esporte, por isso que a natação competitiva contemporânea fixou os quatro estilos, criou regras para cada um, organizou-se campeonatos e torneios, sendo o mais importante os Jogos Olímpicos de quatro em quatro anos, visando com isso testar a capacidade adaptativa do homem e a sua superação.

Fonte: saleswim.vilabol.uol.com.br

Natação

Esporte recreativo e competitivo.

Nas Olimpíadas modernas é o segundo esporte em importância, depois do atletismo, disputado desde os Jogos de 1896.

Há registros egípcios sobre o nado de 2500 a.C. Gregos e romanos consideravam-no parte do treino militar. O primeiro país a adotá-lo como esporte foi o Japão.

A natação moderna, como esporte, começa no fim do Século XIX, na Europa, em torneios isolados e campeonatos nacionais. A partir de 1900, a França organiza provas com a participação de franceses, ingleses, holandeses, australianos, suecos, austríacos, alemães e belgas.

Em uma Olimpíada, a natação é um dos esportes nobres. Desde 23 de junho de1894, quando o barão Pierre de Coubertain , apoiado por amigos e inúmeras celebridades, inaugurou os Jogos Olímpicos modernos, atletas de todas as partes do planeta superaram limites nas raias da maior de todas as competições.

A Fédération Internationale de Natation Amateur (Fina) rege o esporte no mundo hoje.

Os Estilos

São quatro: crawl, costas, peito e borboleta.

No crawl (ou livre), o peito fica submerso. Um braço é estendido enquanto o outro dá impulso dentro da água. Os pés batem para dar velocidade. No nado costas, o nadador desliza com as costas voltadas para o fundo da piscina, movimentando braços e pés como no crawl.

No nado peito, o atleta contrai os braços, dentro da água, próximos das laterais do corpo, junta-os sob o peito e depois os estende a sua frente. As pernas, com os joelhos voltados para fora, são encolhidas e depois estendidas. No nado borboleta, os braços são erguidos simultaneamente para fora da água, imitando os movimentos das asas da borboleta. Quando voltam para a água, são estendidos ao mesmo tempo que o nadador mergulha a cabeça. As pernas, sempre juntas, ajudam a dar impulso.

Muitos ainda entendem como estilos: medley individual (O atleta os quatro estilos na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e crawl) e medley por revezamento (Quatro atletas nada um estilo… costas, peito, borboleta e crawl).

Piscinas

Existem duas piscinas consideradas oficiais: a de 25 metros ou semi-olímpica e a de 50 metros ou olímpica.

Competições

Acontecem em piscinas de 25 m ou de 50 m, divididas em raias. Podem ser individuais ou por equipe. Nos revezamentos, disputados por equipes de quatro atletas, cada nadador completa uma parte da prova. São disputas que alternam velocidade e resistência. Há também a prova de nado medley, que combina os quatro estilos. A distância percorrida é padronizada. Além do torneio olímpico, disputa-se um campeonato mundial a cada quatro anos.

Fonte: www.canalmarilia.com.br

Natação

A natação é uma forma quase primitiva de locomoção para o ser humano. Aprender a nadar era necessário para transpor certas distâncias, mas a prática começou a ser utilizada por soldados gregos e romanos como forma de preparação física, evitando, assim, a atrofia muscular.

Aos poucos, a modalidade ganhou formas de esporte, a partir de disputas que passaram a ocorrer. A organização, no entanto, só apareceu na primeira metade do século XIX, quando foi fundada a National Swimming Society, na Inglaterra. Nesse momento da história, os ingleses criaram as regras das competições e começaram a colocá-las em prática em torneios. Logo depois, foi inventado o nado crawl, que é o estilo mais utilizado até hoje, movimentando os braços alternadamente.

A aceitação da modalidade era tanta que a natação foi incluída logo nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, em 1896, em Atenas, na Grécia. Na época, a competição era disputada em mar aberto, com menos condições de segurança que nos dias atuais.

As disputas passaram às piscinas em 1908. Quatro anos depois, em Estocolmo, na Suécia, os Jogos Olímpicos começaram a abrigar competições femininas de natação.

Regras

As provas de natação podem ser disputadas em quatro estilos diferentes: livre, borboleta, costas e peito. No medley os atletas precisam nadar os quatro estilos seguindo uma determinada ordem que varia quando a prova é individual ou revezemento.

No nado livre, o atleta pode nadar de qualquer forma, fazendo qualquer tipo de movimento. Por ser o estilo mais rápido, o nado crawl é, geralmente, o mais escolhido pelos atletas. Nele, é preciso nadar com o corpo esticado, movimentando os braços como alternadamente e batendo as pernas na água alternadamente.

Já no nado borboleta, os atletas devem manter os ombros alinhados com a superfície da água, enquanto pés, braços e pernas têm de fazer movimentos simultâneos para cima e para baixo. No fim da competição, os nadadores precisam encostar com as duas mãos na borda simultaneamente.

No nado costas, por sua vez, os praticantes começam a prova já dentro da piscina e de frente para as balizas (base instalada em uma das bordas, da qual mergulham os nadadores para competições de outros estilos), segurando a barra existente na mesma com as duas mãos. Durante todo o trajeto, o nadador deve movimentar-se com as costas viradas para a água, alternando movimentos de braços e pernas.

Nado costas

No peito, os atletas têm de nadar de maneira horizontal, com movimentos sincronizados de braços e pernas, que devem se abrir e fechar alternadamente. Os cotovelos precisam estar sempre submersos. O toque final na borda também deve acontecer com as duas mãos juntas (a exemplo do que ocorre com o nado borboleta).

Nado peito

No nado medley, os competidores são obrigados a nadar os quatro estilos em um mesmo trajeto.

A ordem dos estilos no medley em uma prova individual é: borboleta, costas, peito e crawl.

Existem, ainda, os revezamentos, que são as mesmas provas citadas anteriormente, disputadas por quatro atletas de uma equipe ou país. Nesse caso, cada nadador percorre uma determinada distância (normalmente, 100 m ou 200 m) para, ao completar o percurso e tocar a borda, dar lugar a um companheiro, que fica esperando na beira da piscina.

Na maioria das provas (exceto nos 50 m livre, quando disputados em piscina olímpica), o atleta precisa fazer o percurso de ida e volta pelo menos uma vez. Nessa inversão de sentido, ele realiza um movimento chamado virada olímpica. Assim, quando o nadador está próximo do fim do trajeto de ida, ela gira o corpo debaixo d’água, de modo que bata com as pernas na parede e ganhe impulso para a volta.

Na natação, oito atletas disputam uma mesma prova em oito raias diferentes. Todos partem simultaneamente das balizas, que ficam alinhadas em um dos lados da piscina.

Nos Jogos Olímpicos, são disputadas as seguintes provas: 50 m livre, 100 m livre, 100 m costas, 100 m peito, 100 m borboleta, 200 m livre, 200 m costas, 200 m peito, 200 m borboleta, 200 m medley, 400 m livre, 400 m medley, 800 m livre, 1500 m livre, revezamento 4×100 m livre, revezamento 4×200 m livre e revezamento 4×100 m medley.

Local, táticas e equipamentos

Local

Um prova de natação deve ser disputada em uma piscina, que pode estar localizada em um ginásio fechado ou a céu aberto. A piscina deve ter 50 m (medida olímpica) ou 25 m (medida semi-olímpica) de comprimento por 25 m de largura, com profundidade em torno de 1,8 m. A temperatura da água precisa oscilar entre 25º C e 28º C.

O espaço que cada atleta ocupa dentro da piscina é chamado de raia. Qualquer piscina de competição deve ter oito raias de 2,5 m de largura cada. Exceto no estilo costas, os nadadores largam de uma base de partida, que fica em uma das bordas. Esta base, na verdade, é um bloco quadrado de cimento, revestido de material antiderrapante, que fica entre 50 cm e 75 cm acima da água. Trata-se de um cubo com 50 cm de lado, no qual também há um suporte (barra) utilizado para a partida do nado costas, que deve ficar entre 30 cm e 60 cm da superfície da água. Atualmente os blocos de partidas são feitos de um material inclinado, que permite angulação de 90° da perna e aumenta o impulso de largada.

A 5 m da chegada (1,8 m acima da água) fica uma linha de bandeirinhas, que auxilia o nadador do estilo costas a visualizar a proximidade do fim da prova. Existe, também, a corda de saída falsa, que fica a 15 m da borda da piscina (acima da superfície da água) e cai na piscina quando um nadador mergulha antes da partida oficial.

Táticas

Cada tipo de prova exige uma preparação específica do nadador, pois as técnicas utilizadas pelos atletas variam de acordo com o estilo de disputa da competição (veja mais no item Regras).

Alguns detalhes, porém, podem ajudar o desempenho de qualquer atleta. O nadador pode permanecer submerso nos 15 primeiros metros da piscina. Alguns desenvolvem uma técnica especial que lhes permite ganhar mais tempo ficando no fundo da piscina. Se o nadador passar estes primeiros 15 metros submerso é desclassificado (tanto na largada quanto nas viradas).

Outro fator que pode influenciar no desempenho de um atleta é o seu tamanho. Um nadador mais baixo leva desvantagem em relação ao mais alto por ter que dar mais braçadas para percorrer o mesmo trecho. Assim, ele deverá ser o mais técnico possível para conseguir avançar a maior distância que puder a cada braçada.

Entre os homens, é comum, ainda, que raspem os pêlos do corpo para diminuir o atrito com a água. Fernando Scherer, o Xuxa, por exemplo, passou a raspar totalmente os cabelos por esse motivo.

Equipamentos

O uniforme de um nadador é simples. Ele deverá utilizar uma sunga (maiô, para as mulheres),uma touca de proteção para os cabelos feita de borracha e óculos de mergulho, confeccionados a partir de um tipo de plástico antiembaçante que permite a visão total dos nadadores quando dentro d’água.

Ultimamente, algumas empresas têm produzido roupas especiais para nadadores, confeccionadas de materiais como o neoprene, espécie de borracha isotérmica que diminui o atrito do corpo do atleta com a água, potencializando, assim, sua velocidade. Atualmente, o que existe de mais moderno é conhecido por “pele de tubarão”. Trata-se de um tecido com microfilamentos de poliéster e fios de elastano, que moldam-se ao corpo do nadador. A roupa reproduz a textura da pele do tubarão, com sulcos na exata proporção dos dentículos dermais do animal.

Brasil

A natação é um dos esportes mais tradicionais do Brasil. O primeiro indício de prática esportiva da modalidade data de 1898, quando o Clube de Natação e Regatas, do Rio de Janeiro, organizou o primeiro campeonato nacional da modalidade.

No início, assim como em todo o mundo, as provas eram disputadas em mar aberto. As primeiras piscinas surgiram apenas em 1919, no Fluminense Football Club. A partir daí, a natação começou a expandir-se e passou a ser um dos esportes individuais mais praticados no país.

O primeiro destaque na modalidade surgiu em 1932. A carioca Maria Lenk, então com 17 anos, foi a primeira mulher sul-americana a disputar uma Olimpíada. Ela nadou nos Jogos de Los Angeles, nos Estados Unidos. Em 39, durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, Lenk quebrou os recordes mundiais dos 200 m peito e 400 m peito. A competição, que aconteceria em 1940, acabou suspensa em razão da Segunda Guerra Mundial. Segundo a ex-nadadora, esta teria sido a maior frustração de sua vida.

Assim, a primeira medalha na principal competição mundial só foi conquistada em 1952, em Helsinque, na Finlândia, quando Tetsuo Okamoto ficou com o bronze na prova de 1500 m livre.

Apesar da tradição da modalidade no país, o ouro nas Olimpíadas nunca havia acontecido até Pequim. Os dois atletas que mais se aproximaram do feito foram Ricardo Prado e Gustavo Borges- ambos faturaram a medalha de prata. O primeiro nos 400 m medley em 1984, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Já o segundo obteve resultado similar em 1992, em Barcelona, na Espanha, nos 100 m livre, e em 1996, em Atlanta, nos Estados Unidos, nos 200 m livre.

Gustavo Borges

Em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim, o nadador brasileiro Cesar Cielo entrou para a história ao conquistar a primeira medalha de ouro da natação brasileira, e justamente na prova mais rápida da natação – os 50 m livre.

Curiosidades

A primeira roupa de mergulho da história foi inventada pelo ex-presidente norte-americano Benjamin Franklin, assumidamente apaixonado pela natação.
A natação brasileira perdeu um de seus principais nomes em 2007. No dia 16 de abril, a nadadora Maria Lenk morreu na piscina do Flamengo, no Rio de Janeiro, após uma parada cardiorrespiratória. Ela tinha 92 anos de idade. Em reconhecimento à sua importância para a história do esporte nacional, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) denominou a edição deste ano do tradicional Troféu Brasil de Troféu Maria Lenk.
Além de ter sido a primeira mulher sul-americana em Olimpíadas, Maria Lenk também chamou a atenção nos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, na Alemanha, pela inovação. Naquela época, ainda não existia oficialmente o nado borboleta. Esse estilo foi inventado por um alemão, que nadava dessa forma nas provas de peito para ganhar mais velocidade. Inspirada no europeu, Lenk nadou nesse estilo em 1936, tornando-se, também, a primeira mulher a nadar borboleta em Olimpíadas.
Nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, dois nomes se destacaram na natação: o australiano Ian Thorpe e o norte-americano Michael Phelps. O primeiro conseguiu, nos Jogos de 2000, em Sydney, três ouros (400 m livre, 4×100 m livre e 4×200 m livre) e duas pratas (200 m livre e 4×100 m medley). Em novembro de 2006, o nadador anunciou sua retirada das piscinas, alegando que tinha outros objetivos de vida além da natação. Já Michael Phelps passou a ser o maior atleta olímpico de todos os tempos ao conquistar nada menos do que oito medalhas de ouro em Pequim, superando o recorde do norte-americano Mark Spitz que 1972, em Munique, na Alemanha, venceu sete competições: 100 m borboleta, 100 m livre, 200 m borboleta, 200 m livre, 4×100 m livre, 4×100 m medley e 4×200 m livre.
Nas Olimpíadas de 2000, em Sydney, na Austrália, o nadador Eric Moussambani, da Guiné Equatorial, protagonizou uma das cenas mais curiosas da história do esporte. Eric havia se classificado para os Jogos graças a um programa do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os países com pouca tradição no esporte, o qual facilitava a entrada desses competidores no evento. O atleta, no entanto, só aprendera a nadar meses antes dos Jogos, e acabou chamando a atenção na prova dos 100 m livre. Na sua eliminatória, havia mais dois concorrentes. Esses nadadores, porém, foram eliminados ao queimar a largada. Eric, então, nadou sozinho, e fez o tempo de 1min 52seg e 72centésimos, mais que o dobro dos seus adversários mais rápidos.
Em 2004, o brasileiro Thiago Pereira conseguiu quebrar um recorde sul-americano pertencente a Ricardo Prado havia mais de 20 anos. Nos 400 m medley, Prado tinha cravado o tempo de 4 min18s45, superado pela marca de 4 min17s62 de Pereira.
O atual recordista da prova dos 100 m livre para homens em piscinas olímpicas, a mais nobre da natação, é o holandês Pieter van den Hoogenband, com o tempo de 47 s84, anotado nas Olimpíadas de 2000, em Sydney, na Austrália. No feminino, o recorde é da alemã Britta Steffenm, com o tempo de 53 s20, cravado em 2006 durante uma competição em Budapeste, na Hungria.

Fonte: esporte.hsw.uol.com.br

Natação

Natação – arte da auto-suportação e auto-movimentação, por meio dos braços e pernas, dentro ou sobre a água, geralmente praticada como um desporto ou simples divertimento.

Como os seres humanos não nadam naturalmente, tiveram de desenvolver vários estilos e movimentos do corpo que os propulsionassem pela água com rapidez.

A natação pode ser realizada em água doce ou salgada, com espaço suficiente para a pessoa se movimentar à vontade, de preferência não muito quente, fria ou turbulenta.

É um bocado mais arriscado nadar com correntes e marés fortes, mas também desafia a força e a coragem dos nadadores.

É conhecida e apreciada desde o tempo dos romanos e dos gregos, que a utilizavam para treinar guerreiros, tendo no entanto caído em desuso na Idade Média, quando atribuíram a esta atividade a culpa das constantes doenças epidémicas da época. Desde 1603 fazia parte das atividades escolares em alguns países, mas poucos a praticavam e não era tida em grande consideração.

Porém, no século XIX tudo isso se dissipou e a natação voltou a ser, não só um desporto muito popular, como também tratamento psico-terapêutico, e foi considerada a mais benéfica forma de exercício, que tem mais benefícios do que qualquer outro desporto.

No século XX a afluência aumentou tanto que foram introduzidas novas técnicas e foram construídas imensas piscinas, quer interiores quer exteriores. Assim ter uma piscina, que antes era praticamente um privilégio, passou a ser relativamente comum.

Antes de começar…

Antes de ir à piscina é aconselhável que tonifique um pouco os músculos, senão sujeita-se a ficar cansado só por fazer um par de voltas. Andar de bicicleta uns minutos ou mesmo caminhar servem para aquecer o coração e os músculos, fazendo com que se sinta em forma.

Depois, ainda há um segundo passo antes de se atirar para a água: fora da piscina, deve fazer uns quantos exercícios para aquecer os músculos, aumentar o fluxo de sangue e a sua flexibilidade. Os mais recomendados são as extensões. Entre elas, as consideradas melhores são os rolamentos dos ombros, rotações da cabeça, do tronco e extensões dos tricípites e medianos. Também é aconselhável que se corra dentro de água e que, com esta pela cintura, se façam extensões de braços e pernas. Seguidamente nade umas poucas piscinas, sem se esforçar muito, pois todo o processo de aquecimento tem de ser feito gradualmente; caso contrário pode sofrer lesões e distensões musculares. Durante este tempo pode avaliar o que está a sentir e se os seus músculos estão um bocadinho doridos.

Se não fazia exercício há bastante tempo e só conseguir fazer meia dúzia de piscinas após o aquecimento, não faça mais. Não está a competir com ninguém, apenas a tentar melhorar-se. Siga este conselho, pois se não o fizer pode vir a sentir-se excessivamente cansado e com dores, coisa de que não há necessidade nenhuma, pois a tal ideia, que só com sofrimento é que se consegue o que se quer, é falsa.

Agora que já estamos bem preparados, vamos ao banho!

Técnicas

Para se nadar convenientemente é preciso saber coordenar os movimentos dos braços e os das pernas com a respiração.

O maior obstáculo para aprender a nadar é o medo da água ou um grande nervosismo, o que faz com que os músculos fiquem demasiado tensos. Já se fizeram progressos nos métodos para ultrapassar este problema. Um deles é começar a ensinar as crianças desde bem pequenas, pois verificou-se que quanto mais cedo isso for feito, mais fácil é para elas, embora também se consigam ensinar pessoas mais velhas.

Ensinar natação a várias pessoas ao mesmo tempo só começou a ser utilizado na 2ª Guerra Mundial, como forma de treino das tropas.

Atualmente reconhecem-se cinco estilos de natação:

Bruços

Natação

Natação

É o estilo mais antigo de todos, originário do século XVII.

Neste estilo, o nadador vira-se de barriga para baixo, de braços para a frente e com as palmas das mãos viradas para baixo. As pernas e os braços movimentam-se apenas horizontalmente, estes últimos fazendo um coração em cada ciclo, indo atrás dos ombros, e voltando à posição inicial, sempre à tona de água. As pernas encolhem-se até ao pé do corpo, com os joelhos dobrados, e depois esticam-se novamente para trás, como um chicote.

Quando os braços e as pernas estão esticados, a cabeça vai abaixo da água e a pessoa expira. Quando as pernas e os braços vêm atrás, a cabeça fica fora de água e a pessoa inspira.

Ao darmos uma braçada, de bruços, estamos a solicitar os músculos dorsais, os peitorais, os bicípites e os fixadores da mão.

O movimento das pernas exercita os fletores da perna sobre a coxa, os fletores da coxa sobre a bacia, os extensores da perna, os adutores e os posteriores da coxa e os motores do pé.

Também se utilizam os abdominais e os músculos do baixo dorso como fixadores.

Crawl

Natação
Movimento do braço

Natação
Grupos de músculos utilizados (escuro)

O crawl, também conhecido por estilo livre, por ser o estilo de escolha nas provas de estilo livre, foi desenvolvido em 1870 por John Arthur Trudgen.

Neste estilo, a pessoa vira-se de barriga para baixo. Um braço move-se pelo ar, com a palma da mão virada para baixo, pronta para mergulhar dentro de água, com o cotovelo relaxado, enquanto o outro braço, debaixo de água, propulsiona o corpo (para obter a máxima eficiência da braçada, esta deve ser executada em forma de “S”). As pernas fazem uma espécie de pontapés agitados, num movimento alternado para cima e para baixo desde as ancas, com as pernas relaxadas, os pés e os dedos esticados para baixo. Enquanto se dá uma braçada, as pernas movimentam-se quatro a oito vezes.

A respiração é muito importante neste estilo. Deve-se respirar uma vez inteira por cada ciclo de movimento de braços. O nadador inala pela boca, ao virar a cabeça para o lado, quando o braço vai a passar, e exala debaixo de água, quando o outro braço avança.

No batimento das pernas intervêm os músculos quadricípites, os adutores e posteriores da perna. Quando os braços estão na fase de tração utilizam-se o peitoral e o grande dorsal, mas quando estão na fase de impulso solicita-se mais o tricípite braquial.

Os abdominais e os músculos do baixo dorso servem como fixadores.

Costas

Foi pela primeira vez utilizado nos Jogos Olímpicos de 1912 pelo nadador Harry Hebner.

Este estilo é essencialmente o crawl, mas com o nadador virado de barriga para cima e com os braços esticados, de cotovelo contraído e com as palmas das mãos viradas para fora.

Os principais músculos que permitem a tração são o grande dorsal e o peitoral. Na fase de impulso é o tricípite braquial o mais solicitado.

No movimento das pernas são o quadricípite e os músculos inferiores da coxa que têm um papel de destaque.

Os abdominais e os do baixo dorso são os músculos que fixam a bacia.

Mariposa

Este estilo foi desenvolvido nos anos 30 por Henry Myers, mas apenas foi considerada um estilo oficial e de competição na década de 50.

Nesta variação de bruços, os braços são atirados para a frente ao mesmo tempo, por fora de água, e voltam para trás, simultaneamente, debaixo da água. Este movimento de braços é contínuo e acompanhado com um ondular de pernas e pés juntos, um pontapé à golfinho.

No ondular das pernas são principalmente utilizados os músculos anteriores da coxa.

Ao movimentar os braços, o peitoral, o dorsal, o tricípite e o bicípite estão a ser exercitados. Na recuperação são o deltóide e o trapézio os mais solicitados.

Tal como em todos os outros estilos, os abdominais e os do baixo dorso atuam como fixadores.

É importante referir que este estilo exercita músculos que não é conveniente serem exercitados, não sendo portanto dos mais aconselháveis.

Lateral

Este estilo, também conhecido como agulha ou tesoura, foi dos primeiros a ser usado em competições, mas atualmente é apenas usado em natação não competitiva. Mesmo assim, é importante saber nadá-lo, pois é útil como técnica para salvar vidas, também porque requer menos esforço físico e é mais confortável (devido à cabeça estar sempre fora de água) e está bem adaptado a longas distâncias.

O nadador deita-se de lado e move os braços simultaneamente: enquanto o de cima propulsiona o corpo, o de baixo, que está fletido, estica-se, fazendo com que o corpo deslize com suavidade sobre a água.

Acompanhando o movimento dos braços, as pernas movem-se como uma tesoura, esticando-se e relaxando na fase do deslize.

Um erro comum cometido pelos nadadores, em qualquer estilo, é porem o corpo numa posição não aerodinâmica, por agitarem demasiado a cabeça.

Outro problema é agitarem muito os braços, quando estão a nadar crawl, mas isso tem uma boa solução: imaginar uma linha que passe pelo centro do corpo e manter cada braço num lado dessa linha.

A respiração é a parte em que os praticantes erram mais. Muitos sustêm a respiração debaixo de água em vez de expirarem, de modo que as trocas de oxigénio não são contínuas, como deveriam ser.

Se a pessoa não conseguir resolver estes problemas sozinha, terá de se inscrever em aulas de natação, pois quem está ligado a estes assuntos diz e confirma que existem certos conhecimentos que um indivíduo não consegue aprender por si próprio.

A natação é diferente do ciclismo ou da marcha: se não se sabe fazê-la bem, nunca se conseguirá aprender sem mais nem menos.

Benefícios

A natação tem muitos benefícios, não só a nível muscular, como em muitos outros aspetos.

1- Melhora a postura, alongando e fortalecendo toda a musculatura
2- Aumenta a capacidade respiratória
3- Aumenta a resistência do organismo
4- Ajuda na prevenção e recuperação de algumas doenças, como hipertensão, asma, bronquite, problemas ortopédicos…
5- Ativa o sistema neuro-muscular
6- Relaxa e combate o stress

Veja-se o que declarou, numa entrevista, Scott Petrequim, um homem de sessenta anos, que ia todos os dias, às 6h00 da manhã, fazer natação. Não parece muito agradável, pois não? No entanto, ele diz que dar umas quantas braçadas, logo de manhã, lhe dão mais energia, uma sensação de bem-estar e lhe aclaram as ideias para planear as suas tarefas.

E porquê?

Por imensas razões. Uma delas é a diminuição das dores, pois dentro de água o corpo torna-se mais leve (fato explicado pela teoria de Arquimedes sobre a pressão sofrida de baixo para cima). As vértebras descontraem-se, a coluna vertebral e as articulações funcionam mais suavemente e ganham amplitude. Os músculos de postura utilizados para nos mantermos em pé são menos solicitados, o que permite exercitar melhor os outros músculos, descontraindo ao mesmo tempo a região lombar.

Esta leveza e descontração também são uma proteção contra as lesões musculares e baixam a média cardíaca.

Outra das razões é que, quando estamos dentro de água, a pressão hidrostática dá origem a uma ativação da circulação sanguínea. Assim, obtemos uma oxigenação muscular melhor. E um músculo bem irrigado tem um rendimento potencial superior.

Um estudo feito a adultos de meia idade confirma isto. Eram pessoas inativas em termos de exercício físico e, depois de 12 semanas de treino intenso de natação, tinham o coração a bombear mais sangue a cada batimento, sem elevar a tensão arterial, e a sua absorção de oxigénio aumentara 20%.

A natação também influencia beneficamente a respiração, já que os movimentos executados dentro de água tonificam o diafragma, o músculo essencial da respiração, permitindo uma melhor ventilação pulmonar.

Ao nível dos movimentos executados dentro de água, ainda existem mais dois fenômenos importantes:

O fenômeno de resistência hidrodinâmica – opõe-se à deslocação e é função da velocidade da deslocação e da superfície deslocada, o que permite graduar os esforços ao executar os movimentos mais ou menos rápidos. É aqui que servem aqueles acessórios que muitas vezes se encontram nas piscina (pranchas, palmas, tubos, flutuadores), pois aumentam a superfície deslocada.

O fenômeno de auto massagem – a agitação da água à volta do corpo massaja as partes que estiverem imergidas. Quanto mais rápidos forem os movimentos, mais profunda e potente é a massagem.

Mas ainda existem mais aspetos a ter em conta.

Um deles é que a pressão da água tem um efeito de auto – travagem, isto é, evita que o praticante ultrapasse os seus limites, diminuindo assim o risco de ruptura ou de distensão muscular.

Outro é que a sensação de leveza, de descontração e de liberdade que sentimos dentro de água é um poderoso anti-stress.

Para finalizar, dentro de água o corpo torna-se mais leve, o que permite fazer exercícios atléticos com uma enorme facilidade.

São estas as principais razões que fazem da natação um desporto excepcional.

Cuidados a ter

Mas em todas as belas, há um senão. De fato, a natação não é só um mar de rosas. É preciso que se tenha alguns cuidados.

Primeiro que tudo, tem de se ter em mente que, embora ao praticá-la se exercitem muitos músculos, esta atividade não é a melhor para perder peso, porque nadar poderá estimular o apetite e acabar-se-á por ganhar uns quilos extra.

Embora a natação seja boa contra as lesões, pode existir uma que se verifica entre alguns nadadores: o ombro de nadador. Este problema é causado por um excesso de rotações do ombro (um nadador esforçado pode fazer cerca de 10 000 rotações por semana), principalmente ao nadar crawl, pois muitos respiram sempre do mesmo lado, e ao fazerem isso, estão a obrigar o outro braço a executar um arco maior para atingir a água. Logo, é aconselhável respirar alternadamente de um lado e do outro.

Podem também existir fungos ou bactérias que afetam o ouvido. Essa infecção é provocada por uma imersão prolongada na água, que desfaz a cera protetora do canal auditivo. Os sintomas são geralmente dores nos ouvidos, embora também se possam sentir comichões, perda de audição ou supuração do ouvido. Se se tiver esta infecção, é indispensável uma ida ao médico. O problema pode, contudo, ser evitado, inclinando a cabeça para um dos lados e dando saltos para fazer com que a água saia, depois de praticar natação. Também se pode limpar os ouvidos com cotonetes e álcool, ou usar um preparado de álcool e glicerina. Mas se se considerarem todos estes processos muito trabalhosos, a melhor solução é prevenir-se com tampões para os ouvidos. Os de silicone são oficialmente os melhores, mas há quem diga que os de algodão cobertos com vaselina são mais eficientes, confortáveis e fáceis de usar.

Os desinfetantes usados nas piscinas podem também provocar alergias nas vias respiratórias. Nesses casos há que usar uma mola no nariz, para evitar a entrada de água para as fossas nasais.

Outro cuidado a ter é com a temperatura da água. Se esta estiver muito fria fará com que os nadadores percam muito calor e, como consequência, poderá provocar tensão no sistema cardiovascular. Por outro lado, uma água muito quente inibe a perda de calor do corpo e provoca igualmente tensão no sistema.

Muitas piscinas são mantidas de 26,5º a 28,5º C, o que exige que se façam movimentos rápidos para se conservar a temperatura do corpo. A maior parte das pessoas nada confortavelmente de 27,5º a 30º C. As temperaturas superiores (de 33,5º a 36,5º C), normalmente utilizadas em piscinas terapêuticas destinam-se apenas a movimentos limitados, sendo demasiado elevadas para uma natação rigorosa.

Também se deve ter em conta que as águas das piscinas e oceanos podem ser nocivas para o cabelo, pele e olhos.

Por isso se deve sempre usar óculos, de preferência uns que se ajustem devidamente ao rosto, mas sendo alérgico aos rebordos de borracha, existem outras versões ao dispor. É um erro usar lentes de contato sem óculos, sejam elas duras ou moles, quando se nada. As duras podem ser levadas pela água, as moles podem ficar contaminadas, e a água da piscina ou de um lago pode extrair-lhes a humidade, fazendo com que se colem aos olhos.

O cobre da água das piscinas pode interferir na cor dos cabelos, tornando-os verdes e o melhor remédio é prevenir, usando toucas. Mas se o mal já está feito, existem champôs especiais.

Para a pele, os agentes agressivos são o cloro das piscinas e o sal do mar, pelo que, depois de nadar, se deve tomar um duche e aplicar um hidratante sobre a pele.

A competição

A natação como desporto de competição teve início no Japão, no ano 36 a.C., mas foi interrompido durante a Idade Média, como já foi referido. Foi integrada nos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896, em Atenas, como modalidade masculina. Em 1908 foi criada a Federação Internacional de Natação Amadora para administrar a competição amadora de natação. A modalidade feminina foi incluída nos Jogos Olímpicos em 1912.

A par dos Olímpicos, a competição internacional na Europa tem sido patrocinada por clubes de natação amadora desde o fim do século XIX, mas só depois de 1920 essa competição se estabeleceu com uma base regular.

Os nadadores dos Estados Unidos da América foram pioneiros no desenvolvimento de muitos aspetos das técnicas modernas de natação, equipamento e métodos de treino e têm sido proeminentes na competição internacional desde 1920. No entanto, nos anos 30, os nadadores japoneses desafiaram a superioridade americana e no período pós-guerra a competição veio deles e dos australianos e europeus orientais.

A natação desempenha agora um papel importante em muitos jogos internacionais na América, na Ásia e no Mediterrâneo.

As distâncias das provas internacionais variam entre os 100 e os 1500 metros, podendo ser individuais ou de grupo (estafetas). Existem também corridas multi-estilos em que são usados os quatro estilos de competição, segundo uma determinada ordem. Nas estafetas, que ultimamente se tornaram muito populares, as equipas são constituídas geralmente por quatro nadadores, que correm à vez; o tempo de todos somado determina a equipa vencedora.

A competição tornou-se tão intensa que foi necessário desenvolver regras muito precisas no que diz respeito aos vários estilos e às condições físicas: tamanho e forma da piscina, tipo de equipamento, marcações das pistas, temperatura da água, tudo o que possa ser importante para a execução. As provas requerem juizes bem treinados e contadores de tempo, que estão cada vez mais a ser substituídos por aparelhos eletrônicos de alta precisão.

A natação é um desporto em que a competição se centra primariamente no tempo. Por isso, nas últimas décadas, os nadadores têm-se concentrado quase exclusivamente em bater recordes de tempo, o que tem acontecido constantemente, mas só são reconhecidos os recordes mundiais batidos em piscinas de 50 metros.

Existem também outras provas em piscina que se podem integrar no grupo das modalidades de natação: os saltos para a água, a natação sincronizada e o pólo aquático, todas elas também modalidades olímpicas.

Há ainda a natação de fundo, levada a cabo por nadadores maratonistas, em que são percorridos vários quilómetros, geralmente no mar. Uma dessas provas é a conhecida travessia do Canal da Mancha.

Bibliografia

Infopedia – Enciclopédia multimédia
Diciopédia 99 – Enciclopédia multimédia – Porto Editora
A cura pelo exercício, vol. 2 – Edição Livros do Brasil
As novas ginásticas – Anne-Marie F. Charpin – Pergaminho
Informações fornecidas pela piscina do Clube das Olaias

Fonte: members.fortunecity.com

Natação

A natação é um dos desportos mais completos e mais acessíveis a todo o gênero de pessoas; bebês, grávidas e idosos podem tirar vantagem desta modalidade desportiva de reduzido impacto para a estrutura óssea. Normalmente, existem programas de trabalho dirigidos a diferentes faixas etárias, condições dos candidatos e grau de habilidade (principiante, intermédio ou avançado). Este pode ser encarado como um desporto de competição, uma modalidade associada a alguns tipos de terapia ou apenas como uma forma de aplacar as tensões diárias. É uma ótima opção para vencer o sedentarismo.

A água, “matéria-prima” da natação, detém características relaxantes e fautoriza as funções orgânicas, sendo desprovida de efeitos agressivos. Assim, quaisquer que sejam as circunstâncias, idade, sexo ou profissão, salvo em situações de desaconselhamento médico, toda a gente pode e deve praticar natação, pois esta, apresenta grandes benefícios para a saúde.

A natação diminui os riscos de incidência de doenças cardiovasculares. De fato, as braçadas vão tornando o coração mais forte, favorecendo a formação de músculo, ao mesmo tempo que eliminam a gordura em torno deste órgão vital, de modo que este adquire a capacidade de bombear mais sangue para todo o corpo. Paralelamente, esta atividade física reduz a frequência cardíaca e estimula a circulação sanguínea.

A natação também fortalece os músculos da parede torácica, o que permite a elasticidade dos pulmões e que os torna capazes de absorver uma maior quantidade de oxigênio. Isto faz com que se experimente uma melhoria significativa no processo respiratório.

As articulações são, igualmente, beneficiadas. Aumentando de tamanho, os músculos resguardam com eficácia superior tendões e ligamentos. A natação leva ainda ao exercício de todas as articulações, potencia a sua agilidade e promove a lubrificação destas, contribuindo para o alívio das dores resultantes de artroses. Patologias como a fibromialgia têm com a natação uma calmia dos sintomas dolorosos, à semelhança de outras que impliquem padecimentos relacionados com a dor.

Um dos outros proveitos da natação, diz respeito ao aumento da auto-estima. Os indivíduos que praticam desporto sentem-se mais seguros e são, em geral, mais independentes. Para além disto, a água propicia uma liberdade de movimentos não equiparável a outras atividades “secas”. O cariz lúdico constitui um importante coadjutor do relaxamento mental.

Outro dos aspectos da natação que interessa bastante é o retardamento das consequências do envelhecimento, quer em termos físicos, quer psicológicos.

Diversas pesquisas certificam que uma pessoa que faz exercício com regularidade tem maior aptidão física do que outra vinte anos mais nova que não pratique qualquer desporto.

Na realidade, a natação interfere e trabalha toda a musculatura do corpo, e a amortização do impacto dos movimentos do nadador pela água torna quase nula a probabilidade de sofrer alguma lesão.

Em acréscimo, a natação ajuda a queimar calorias (podendo chegar às 600 por hora) e colabora na definição da silhueta. Aperfeiçoa, também, a coordenação motora e ativa a memória, na medida em que garante uma excelente oxigenação cerebral.

A natação é um dos grandes aliados no combate ao stress, pois a enorme concentração necessária para conciliar respiração e movimentos leva a uma sublimação das tensões e a um distanciamento dos problemas do quotidiano.

Aos cidadãos portadores de deficiências, a natação proporciona ampliação do potencial do seu organismo como um todo, a par de uma melhoria da auto-imagem e de uma maior inserção social. A vertente emocional é deveras relevante neste grupo de alunos, uma vez que lhes faculta o abandono temporário do seu mecanismo de locomoção (cadeira de rodas, canadianas, aparelhos ortopédicos, …), concedendo-lhes desfrutar de independência, fomentadora da auto-estima. Adicionalmente, a prática da natação, para eles, é muito gratificante porque nem toda a gente sabe nadar.

A natação para bebês

No que diz respeito aos bebês, os especialistas sustentam que a natação concorre para o desenvolvimento de um sistema respiratório mais resistente a doenças e alergias, e da musculatura esquelética, nomeadamente ao nível da coluna vertebral, que apoia o corpo. Por outro lado, auxilia o desenvolvimento neuro-motor, psicossocial (relacionamento e contato com outras pessoas), cognitivo (músicas, brincadeiras e vocabulário novo) e cárdio-respiratório. Leva a um incremento do apetite e induz um sono mais tranquilo por causa do cansaço físico. Tem a virtude de acalmar os bebês hiperativos e de instigar o hipo ativo. Trabalha noções de espaço e de tempo, industriando psicológica e neurologicamente a criança para o auto-salvamento. Consolida a relação entre pais e filhos e trabalha o equilíbrio físico e mental. Aliás, um dos principais momentos da natação com bebês é a exercitação incessante que se faz com os pais. Trata-se da inteligência emocional que, por meio de ações particulares, conduz a uma aproximação entre os próprios bebês, os pais e os professores. Este convívio revela-se de colossal relevo para o desenvolvimento afetivo, já que, como é sabido, o controle emocional é modelado aos dois anos de idade.

As mães devem ter uma participação ativa e entusiasta nas aulas, reforçando reiteradamente o vínculo materno. De salientar que os bebês só poderão integrar as aulas de natação sob o consentimento expresso do médico que habitualmente os segue.

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Fonte: ruadireita.com

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