Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE Quem jaz no grão sepulcro, que descreve tão ilustres sinais no forte escudo? – Ninguém; que nisso, enfim, se toma tudo mas foi quem tudo pôde e tudo teve. Foi Rei?- Fez tudo quanto a Rei se deve; pôs na guerra e na …
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A morte, que da vida o no desata (1616)
Sonetos de Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE A Morte, que da vida o nó desata, os nós, que dá o Amor, cortar quisera na Ausência, que é contr’ ele espada fera, e co Tempo, que tudo desbarata. Duas contrárias, que üa a outra mata, a Morte contra o Amor ajunta …
Leia maisA fermosura desta fresca serra
Luís Vaz de Camões PUBLICIDADE A fermosura desta fresca serra E a sombra dos verdes castanheiros, O manso caminhar destes ribeiros, Donde toda a tristeza se desterra; O rouco som do mar, a estranha terra, O esconder do sol pelos outeiros, O recolher dos gados derradeiros, Das nuvens pelo ar …
Leia maisO Soldado
Alexandre Herculano PUBLICIDADE I Veia tranquila e pura De meu paterno rio, Dos campos, que ele rega, Mansíssimo armentio. Rocio matutino, Prados tão deleitosos, Vales, que assombravam selvas De sinceirais frondosos, Terra da minha infância, Tecto de meus maiores, Meu breve jardinzinho, Minhas pendidas flores, Harmonioso e santo Sino do …
Leia maisO Castelo de Faria
PUBLICIDADE A breve distância da vila de Barcelos, nas faldas do Franqueira, alveja ao longe um convento de Franciscanos. Aprazível é o sítio, sombreado de velhas árvores. Sentem-se ali o murmurar das águas e a bafagem suave do vento, harmonia da natureza, que quebra o silêncio daquela solidão, a qual, …
Leia maisLibiamo
Libiamo – Enrico Caruso
Leia maisO Bobo
Alexandre Herculano I Introdução PUBLICIDADE A morte de Afonso VI, Rei de Leão e Castela, quase no fim da primeira década do século XII, deu origem a acontecimentos ainda mais graves do que os por ele previstos no momento em que ia trocar o brial de cavaleiro e o cetro …
Leia maisO Bispo Negro
1 PUBLICIDADE Houve tempo em que a velha catedral conimbricense, hoje abandonada de seus bispos, era formosa; houve tempo em que essas pedras, ora tisnadas pelos anos, eram ainda pálidas, como as margens areentas do Mondego. Então, o luar, batendo nos lanços dos seus muros, dava um reflexo de luz …
Leia maisO Alcaide de Santarém
I PUBLICIDADE O Guadamelato é uma Ribeira que, descendo das solidões mais agras da Serra Morena, vem, através de um território montanhoso e selvático, desaguar no Guadalquivir, pela margem direita, pouco acima de Córdova. Houve tempo em que nestes desvios habitou uma densa população: foi nas eras do domínio sarraceno …
Leia maisMocidade e Morte
PUBLICIDADE Solevantado o corpo, os olhos fitos, As magras mãos cruzadas sobre o peito, Vede-o, tão moço, velador de angústias, Pela alta noite em solitário leito. Por essas faces pálidas, cavadas, Olhai, em fio as lágrimas deslizam; E com o pulso, que apressado bate, Do coração os estos harmonizam. Ë …
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