Dinamarca

História

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Os dinamarqueses, um homogêneos gótico-germânicos de pessoas, têm habitado a Dinamarca desde tempos pré-históricos.

O Dinamarquês é a língua principal.

Um pequeno vilarejo de língua alemã são minoritários no sul de Jutland, uma maior parte da população habita Inuit da Groenlândia, e as Ilhas Faroe têm uma população nórdica com sua própria linguagem.

A educação é obrigatória entre as idades de sete a 16 e é gratuito até o nível universitário.

Dinamarca

A Igreja Evangélica Luterana é estado com suporte e responde por cerca de 97% de filiação religiosa da Dinamarca.

Dinamarca tem a liberdade religiosa, no entanto, e de várias outras denominações protestantes e outras religiões existem.

Durante o período Viking (9 a 11 séculos), a Dinamarca era um grande poder com base na península da Jutlândia, a ilha de Zelândia, e na parte sul do que hoje é a Suécia.

No início do século 11, o rei Canuto unidos Dinamarca e Inglaterra por quase 30 anos.

Ataques vikings trouxe a Dinamarca em contato com o Cristianismo, e no século 12, a influência da coroa e da igreja aumentou.

Ao final do século 13, o poder real tinha diminuído, e a nobreza forçou o rei a conceder uma carta, considerada a primeira constituição da Dinamarca.

Embora a luta entre a coroa e a nobreza continuou até o século 14, a rainha Margrethe I conseguiu unir a Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia, Ilhas Faroé, Islândia e Gronelândia sob a coroa dinamarquesa.

Suécia e Finlândia deixaram a união em 1520, no entanto, e a Noruega manteve-se até 1814.

Islândia, em uma “união pessoal”, sob o rei da Dinamarca, depois de 1918, tornou-se independente em 1944.

A Reforma foi introduzida na Dinamarca em 1536.

As províncias da Dinamarca no sudoeste da Suécia de hoje foram perdidos em 1658, e da Noruega foi transferido do dinamarquês para a coroa sueca em 1814, após a derrota de Napoleão, com quem foi aliado Dinamarca.

O movimento liberal dinamarquês ganhou impulso na década de 1830, e em 1849 a Dinamarca se tornou uma monarquia constitucional.

Após a guerra com a Prússia e a Áustria, em 1864, a Dinamarca foi forçada a ceder Schleswig-Holstein à Prússia e adotar uma política de neutralidade.

Perto do final do século 19, na Dinamarca inaugurou importantes reformas sociais e do mercado de trabalho, estabelecendo as bases para o Estado do bem-estar presente.

Dinamarca se manteve neutro durante a Primeira Guerra Mundial. Apesar de sua declaração de neutralidade no início da Segunda Guerra Mundial, foi invadida pelos alemães em 1940 e ocupado até que foi libertada pelas forças aliadas maio 1945.

Dinamarca tornou-se um membro fundador da Organização das Nações Unidas e foi um dos signatários originais do Tratado do Atlântico Norte.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br

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PEQUENA SEREIA DO BÁLTICO

Uma estátua de bronze de uma sereia guarda o horizonte marinho em Copenhague. É o símbolo de um território somado ao Báltico com a mesma graça das ninfas do mar.

A riqueza da sua história e a natural beleza, espalhada por um território irregular repartido entre as águas, fazem da Dinamarca um destino fascinante. O país que remove-se entre a velha Europa da terra firme e o frio escandinavo, tem muito que contar a todo aquele que for conhece-lo. Os dinamarques são amáveis e hospitaleiros, o que faz este destino ainda mais atrativo.

Na Dinamarca encontrará cidades modernas, que convivem com aldeias tradicionais em um quadro natural invejável, além de variada paisagem, que pula das ilhas ao continente em um atrevido contraste. Poderá realizar excursões pelo vasto território e navegar em cruzeiros pelas ilhas, visitar monumentos e desfrutar das numerosas atividades que propõe este dinâmico país.

INFORMAÇÃO PRÁTICA

ALFÂNDEGA E DOCUMENTAÇÃO

Dinamarca é um dos países membros da UniãoEuropéia, pelo que os cidadãos comunitários apenas precisam do Documento Nacional de Identidade ou Passaporte para entrar no país.

CLIMA

Igual que seus vizinhos do norte a Dinamarca beneficia-se em parte da corrente do Golfo, que percorre o Atlântico desde o Caribe, com água quente. Este influi no clima, o qual costuma variar muito segundo as estações.

Os meses de abril e maio são suaves. De junho a agosto faz mais calor e o sol não se põe até às 21:00 horas. No outono predominam os ventos e a chuva e, o inverno traz consigo as geladas e a neve. A temperatura média em Copenhague é de 0 graus centígrados em janeiro, 13 graus em maio, 20 em agosto e 6 em novembro.

EQUIPAMENTOS DE VIAGEM

Desde finais de outono até princípios da primavera convém levar roupa de abrigo, incluindo bom calçado e levando em conta a chuva e a neve. O resto do ano pode-se viajar ligeiro, embora sem perder de vista a capa de chuva e o guarda chuva. Em geral, o dinamarquês veste de forma informal, salvo nos grandes acontecimentos ou quando acode ao balé ou a ópera.

IDIOMA

O idioma oficial é o dinamarquês, falado praticamente, por totalidade dos habitantes do país. Trata-se de uma língua com as mesmas características que o sueco e o norueguês, pelo que os habitantes do norte, embora as diferenças lingüísticas entendem-se entre eles. A maioria dos dinamarqueses falam também um inglês fluente.

RELIGIÃO

A maioria da população dinamarquesa é protestante, evangélica-luterana. Porém, existem outros cultos.

ELETRICIDADE

A rede elétrica funciona em todo o país com fluido alternado de 220 volts.

MOEDA E CÂMBIO

A moeda oficial é a coroa Dinamarquesa (DKK) igual a 100 ore. As pesetas trocam-se facilmente, nos bancos e escritórios de câmbio. São aceitos cartões de crédito internacionais.

CORREIOS E TELEFONIA

Os escritórios de correios funcionam na Dinamarca, como em qualquer outro país da Europa. Permanecem abertas entre 9 e 17:30 horas, de segunda-feira a sexta-feira e aos sábados até o meio dia.

As tarifas telefônicas das ligações locais são mais baratas entre 19.30 horas e 8:00 horas do dia seguinte, assim como os finais de semana. Se vai realizar muitas ligações é mais econômico faze-lo com cartão do que com moedas. Pode-se adquirir nos quiosques ou nos escritórios de correios. Para ligar Dinamarca há que marcar 00-45, seguido do número do assinante.

FOTOGRAFIA

Na maioria das cidades da Dinamarca não existe nenhum problema para adquirir material fotográfico de qualquer tipo. Os preços são similares aos do resto da Europa.

HORÁRIO COMERCIAL

Os bancos abrem os dias laboráveis das 9.30 às 16.00 horas, seguindo as quintas-feiras até às 18.00 horas. Nos aeroportos, estações de trem e barcos, alguns bancos permanecem abertos, durante mais horas e inclusive nos finais de semana.

O horário comercial é de 9.00 ou 10.00 horas às17.30 ou 18.00 horas, e nas sexta-feira se alonga até às 19.00 ou 20.00 horas. Aos sábados o horário é das 12.00 ás 14.00 horas – embora em Copenhague e nas zonas mais turísticas o horário dos comércios varia consideravelmente. Por regra geral, os comércios abrem até às 17.00 horas nos primeiros sábados de cada mês.

GORJETAS

Na Dinamarca o serviço está incluido nas faturas de hotéis e restaurantes, nas tarifas de táxis e nos guarda-roupas. Os moços não esperam gorjeta. Porém ninguém se ofende por recebe-las.

TAXAS E IMPOSTOS

Não existem taxas especiais para entrar ou sair do país. Os impostos (IVA) estão incluidos no preço. Os turistas podem comprar livre de impostos todo tipo de produtos, para seu uso pessoal ou presentes. As lojas indicam claramente, quando isto é possível.

Há que lembrar que a fatura “tax free”, deverá ser carimbada pelas autoridades alfandegárias dinamarquesas na saída do país e apresentadas perante as do país de origem.

SITUAÇÃO E GEOGRAFIA

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Dinamarca está situada ao Norte da Europa unida por uma fronteira de 68 quilômetros com Alemanha. Ao oeste banha suas costas o Mar do Norte e ao leste o Mar de Kattegat, separando os dinamarqueses dos suecos.

O país esta formado pela Península de Jutlândia e duas grandes ilhas, Fiona e Zelanda, assim como, outras 500 ilhas e ilhotas, algumas delas de importância (100 são habitadas), que compõe o arquipélago dinamarquês.

O ponto mais alto do país eleva-se apenas 173 metros a cima do nível do mar, pelo que trata-se de um país mais bem plano. A extensão do seu território é de 43.092 quilômetros quadrados e possui um litoral de 7.300 quilômetros.

Este extenso litoral confere a Dinamarca um caráter particular e fortemente ligado com o mar, além de uma natureza muito especial, na que predominam imensas praias solitárias, fiordos, lagos e rios.

No interior abundam campos férteis de cultivo e apacíveis páramos, os bosques são escassos. Porém, sendo este um país altamente desenvolvido e industrializado resulta curioso apreciar que, a margem das prospecções petrolíferas do Mar do Norte, Dinamarca é uma terra com pouca matéria prima.

O Reino da Dinamarca tem além disso, dois territórios autônomos independentes, com representação no parlamento do país. Trata-se de Groenlândia situada no Ártico, uma ilha quase coberta permanentemente de gelo e neve e as Ilhas Feroe, arquipélago composto por 18 ilhas no Atlântico Norte, entre Islândia e Escócia.

FLORA E FAUNA

O gelo tem modelado a paisagem dinamarquesa dotando-a de planícies e terrenos ondulados, uniformes e sem grandes diferenças de altitude. Após a época do desgelo formou-se uma tundra fria, que cedeu passo à regiões abertas e cobertas de bosques, mais tarde com o aumento das temperaturas, foram substituidas por selvas virgens muito espessas.

Durante milênios as mudanças nas condições de vida dependeram unicamente, deste fenômeno, que unido aos deslocamentos entre mar e terra dariam forma finalmente, ao futuro território dinamarquês.

Hoje, Dinamarca é um país plano, onde a paisagem alterna os bosques com pradarias abertas cheias de flores multicolores. Destaca sobretudo, seu extenso litoral dotado de formosas praias solitárias, assim como, de zonas rochosas, onde encontra-se imensas variedades de crustáceos, peixes, focas e aves marinhas. Os lagos e rios são pouco numerosos.

Quando fala-se da natureza dinamarquesa torna-se imprescindível a referência à política meio-ambiental do governo, pois poucos países do mundo contam com uma preocupação pela terra, assim tão digna de elogio.

O país tem desde 1971 um ministério exclusivamente, dedicado para proteger a natureza e o meio ambiete. Este ministério junto com o da Energia, dedica importantes projetos à criação precisamente de energias limpas e recuperáveis, com o fim de guardar o existente.

Os dinamarqueses desfrutam de um país de águas limpas, praias sem contaminar, ar puro e uma natureza invejável, pelo que tem-se convertido em um exemplo à seguir, No relativo a proteção meio ambiental, para muitas outras nações.

HISTÓRIA

DADOS HISTÓRICOS

Os primeiros habitantes que povoaram estas terras eram fundamentalmente caçadores em procura de renas errantes, após o período que se seguiu ao desgelo. A história do país está intimamente, ligada ao do resto dos paises escandinavos, com os quais revezavam tanto guerras como alianças.

Vikings

Conta a história que por volta do ano 500 de nossa era, uma tribo conhecida com o nome de “danos” partiu da Suécia para apoderar-se da Dinamarca atual.

O idioma encontrado em algumas inscrições da época, descobre um dialeto neo-germânico já bastante diferenciado do alemão. Porém, Dinamarca era ainda um país na periferia e não chegaria conhecer-se com detrenimento, até que Carlomagno, no século IX, extendeu seu império até o norte da Alemanha, já na fronteira dinamarquesa.

Nesta época começaram as expedições vikings na Europa, consideradas como uma contra ofensiva aos avanços francos. Os vikings, ferozes guerreiros e grandes comerciantes, eram superiores em uma coisa, na arte de construir navios de guerra fortes e rápidos.

Esta superioridade nas águas daria-lhes a possibilidade de dominar durante longos períodos o Mar do Norte, o Báltico e os rios navegáveis do continente. De fato suas correrias influiram consideravelmente, na formação final dos estados do norte europeu e Dinamarca, junto com as províncias suecas de Escania, Halland e Blekingue. Sendo em suas expansões um reino viking construido em volta de mares interiores.

Primeira Monarquia

Dinamarca, o reino mais antigo do mundo, remota sua primeira monarquia no ano 930 d.C. O primeiro monarca dinamarquês foi Gorm (O Velho), que deixou o trono a seu filho Harlade I (Dente Azul), que converteu seu povo ao cristianismo.

Eram ainda reis vikings, uma época que duraria até o século XI, para ver-se seguida de outra, caraterizada pelas lutas internas com os países vizinhos, sobretudo com a Alemanha embora os conflitos com a Suécia também foram frequentes.

Séculos XVII e XVIII

Dinamarca era na Idade Média o mais poderoso dos Estados nórdicos, e mesmo assim, perdeu sua preponderância no século XVII. A grande época de reformas e modernização do país começaria em 1660, quando Frederik III levou a termo um golpe de estado, que privou à nobreza de seus privilégios.

O novo governo modernizou a administração e fortaleceu a defesa. Foi uma época de paz na que Dinamarca manteve-se neutra em todos os conflitos internacionais.

Floresceu o comércio, a economia e o governo iniciou uma série de reformas sociais, que aos poucos teriam um marcado caráter político. A população dinamarquesa gozava então de estabilidade e até os camponenses possuiam direitos civis. A escolaridade fez-se obrigatória, para todas os crianças e acabou-se com o analfabetismo.

O século XVIII esteve muito marcado pela influência alemã, a revolução francesa e as guerras européias com Napoleão a frente, minaram as reformas iniciadas.

Dinamarca foi ferozmente, atacada pela Inglaterra temerosa de uma aliança entre dinamarqueses e franceses. Teve lugar uma época sombria, que se reflete claramente, nos intelectuais da época, entre eles o escritor Hans Christian Andersen e o filósofo Sorem Kieerkegaard.

Séculos XIX e XX

Em meados do século XIX a monarquia absoluta foi substituida por uma monarquia constitucional, então a mais moderna da Europa, após um longo conflito entre o rei e os partidários do regime parlamentarista. Os progressos não socialista culminaram em 1924 com a formação do primeiro governo social-democrata homogêneo.

Dinamarca, debilitada após a Primera Guerra Mundial foi presa fácil da Alemanha e embora tenha-se declarado neutra, foi ocupada pela mesma, na Segunda Guerra Mundial, sob pretexto de tratar-se de um assunto puramente militar, que não alteraria a situação interna do país.

A ocupação alongou-se até 1945, o que fez mudar a política exterior e militar do país. No fim da guerra, em 1945, Dinamarca obteve o estatuto de Nação Aliada e ingressou nas Nações Unidas.

Os sociais democratas dominaram a vida política dinamarquesa desde o fim da Segunda Guerra Mundial até a séria derrota de 1968. À partir dessa data os governos em coaligações por vezes de numerosos partidos, tem sido dirigidos por social democratas e liberais radicais, revezando-se mais ou menos regularmente, no poder.

Em 1977 os social democratas recuperaram uma folgada maioria. Em 1978 Dinamarca concedeu a autonomia interna a Groenlândia. Em 1982 começou no poder um governo de centro-direita.

Os dinamarqueses têm manifestado dúvidas quanto ao apoio da formação da União Européia. De fato, quando o Tratado de Maastricht estabelecia os termos de uma união européia (UE) econômica e política, Na Dinamarca não foi maioritariamente, aceito.

Quando se garantiram no tratado algumas exceções, os dinamarqueses votaram por segunda vez, aceitando o tratado, em 1993. Porém, muitos dinamarqueses temem que com a UE fique estabelecida uma perda do controle local, para desembocar em uma Europa burocratizada e dominada por poderosas nações.

Dinamarca é hoje uma monarquia constitucional. A rainha Margarida II, casada com o príncipe Enrique (de origem francês), ocupa o trono desde 1972. É a encarregada de nomear os ministros sob recomendação do parlamento. Trata-se de uma monarquia parlamentária com uma câmara só. Vota-se após os 18 anos e de cada 10 dinamarqueses, um pertence a um partido político.

Os principais partidos são: o social democrata, conservador, liberal e socialista, embora recentemente uma dúzia de partidos contam com representação nos 179 escanhos do Parlamento. O atual primeiro ministro é Poul Nyrup Rasmussen.

Dinamarca é por hoje o único país do mundo a cumprir com a recomendação das Nações Unidas, de destinar ao menos um um por cento do produto interno bruto ao Terceiro Mundo (na Espanha esta cifra não chega ao 0, 3%). Além disso, os dinamarqueses estão fazendo um esforço suplementário, por ajudar modernizar as nações, que antes pertenciam à Europa do Leste.

ARTE E CULTURA

Entre as ofertas culturais que oferece a Dinamarca cabe destacar o Balé Real Dinamarquês, cujas atuações no Teatro Real de Copenhague, entre outono e primavera são consideradas como as mais maravilhosas do norte europeu.

Dos escritores dinamarqueses o mais conhecido dentro e fora das fronteiras é sem dúvida Hans Christian Andersen, cujos contos de fadas têm sido traduzidos a inumeráveis línguas. Criador de um maravilhoso mundo de fantasias, é considerado um dos principais autores de contos infantis do mundo.

Nasceu em 1805 na cidade de Odense, era filho de um sapateiro e deixou muito jovem sua cidade natal para ir a Copenhague, com a esperança de triunfar no mundo do teatro.

Porém, a fama não chegaria com este gênero, mas com a literatura, e mais concretamente com a destinada ao público infantil. Contemporâneo de Andersen foi Sörem Kirkegaard, teólogo e filósofo que vivia torturado pelo irremediável sentimento de contraste entre a verdade e a beleza, a religiosidade mística e a alegria de viver.

Kirkegaard foi em vida pouco considerado, mas posteriormente, e com a paulatina tradução da sua obra, o mais destacado “O Diário de um Sedutor” e “O Conceito da Angustia”, tem sido calificado, como um dos percurssores do existencialismo.

De fama internacional são também Kaj Munck, dramaturgo anti nazista, que pagou com sua morte prematura a coerência existente entre o seu pensamento e sua obra; e a escritora Karem Blixen, cujas obras têm sido difundidas sobretudo a raíz do filme “Memórias da África”, baseada em um livro seu.

O cinema dinamarquês era conhecido sobretudo, a princípios de século e Dinamarca criou entre 1910 e 1920, o que poderia considerar-se a primeira vampira do cinema. Chamava-se Asta Nielsen, filha do cinema mudo.

Dinamarca destaca, principalmente, na sétima arte pelo trabalho de seus diretores. Um dos primeiros foi Theodor Dreyer, autor de obras consideradas hoje clássicas. Cultivava a temática nórdica centrada na luta entre o bem e o mal, alheio sempre a questões comerciais. Dreyer deixou para a posteridade títulos como “A Paixão de Joana de Arco” ou “Vampir e Ordet” (A Palavra).

Outros grandes diretores do cinema dinamarquês são Gabriel Axel autor de “A Festa de Babet”, ganhador de um Oscar de Hollywood e o filme “Pelle o Conquistador” de Martim Andersen Nexö, Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Por outro lado Dinamarca é líder em desenho industrial, reconhecido mundialmente, com um estilo marcado por linhas limpas, que extende-se desde a arquitetura, móveis, ao trabalho da prata, porcelana e cristal. Na Dinamarca encontram-se os melhores arquitetos do mundo, entre eles Jorm Utzon, desenhador do Palácio da Ópera de Sydney, na Austrália.

No relativo à música, o jazz é algo especial, para os dinamarqueses. Escuta-se jazz ao vivo em numerosos lugares, sobretudo na capital.

LOCAIS TURÍSTICOS

Começaremos o percurso por Zelanda a ilha onde encontra-se a capital Copenhague. Depois visitaremos as ilhas vizinhas, Falster e Mon. Passaremos a explorar a Ilha de Bornholm, para continuar pela Península de Jutlândia. Depois vamos deslocarmos à Ilha de Fiona. Finalmente, viajaremos a Groenlândia, para terminar nossa viagem pelas Ilhas Feroe.

ZELANDA

Diz-se que a deusa Gefão separou Zelanda da Suécia e ficou no meio do mar. É a maior das ilhas da Dinamarca e nela encontra-se a capital.

COPENHAGUE

A viagem a Dinamarca leva-nos inevitavelmente, a Copenhague (em dinamarquês: Kobenhavn), que significa “Porto dos Mercadores”. O nome faz homenagem a sua história, pois a cidade foi em outro tempo um dos principais núcleos comerciais do norte europeu.

Convertida desde o século XV na capital do país, é a maior e mais vital cidade da Escandinávia. Foi fundada em 1167 pelo bispo Absalóm e conta com uma população que supera hoje, um milhão de habitantes.

Copenhague é principalmente, uma cidade de prédios baixos dispostos, em uma harmonia exemplar. Os campanários das igrejas acrescentam sua particular pincelada e, só uns poucos hotéis de moderna construção rompem a linha do céu. A cidade tem uma ativa vida noturna, a qual continua até primeiras horas da manhã e para os turistas oferece, também, um fascinante mundo de museus, castelos e velhas igrejas para explorar.

Embora seja uma grande cidade é bastante fácil deslocar-se em Copenhague. O centro é básicamente, pedestre e as ruas principais contam com circuitos de bicicletas para todos aqueles que preferem este saudável meio de transporte.

Para orientar-se e desfrutar de algumas das visitas obrigadas no centro da cidade pode-se dar um passeio de meio dia desde a Prefeitura (Radhus), construida no ano 1905 onde encontra-se o Relógio Mundial de Jens Olsen, um singular aparelho dotado de um mecanismo de relógio astronômico, cujo funcionamento é explicado por um guia na visita (pode-se visitar junto com a torre), até a famosa estátua A Pequena Sereia (Dem Lille Havfrue), uma pequena escultura de bronze de 1913, obra do escultor Edvard Eriksen, a contemplar o mar desde Langelinie.

O primeiro a ser admirado neste passeio é a fonte da Praça de Gammel Torv, a que fora o mercado central da velha cidade. Nela ainda vendem-se bijouterias, jóias, flores e frutas. Mais embaixo encontram-se alguns curiosos edifícios antigos, entre eles o Teatro Real, sede do Balé Real da Dinamarca e o Palácio de Charlottenborg, uma construção barroca holandesa do século XVII, onde está a Academia Real das Artes.

No edifício também tem lugar exposições de arquitetura e arte contemporânea (aberto ao público). O mais pitoresco do percurso é o Canal de Nyhavm, utilizado antigamente, pelos comerciantes para levar as mercadorias até o coração da cidade, o qual foi também encontro favorito de navegantes e escritores tais como Hans Christian Andersen.

Hoje, suas márgens estão bordeadas por uma linha de edifícios restaurados, com numerosos cafés a seus pés.

O Castelo de Amalienborg, é outro dos lugares que não deve perder. Os quatro palácios idênticos deste castelo construiram-se entre 1749 e 1760. Este lugar tem sido a residência real desde o século XVIII. No Palácio de Christian VIII pode-se admirar os salões privados de três gerações de reis da Dinamarca e ao meio dia, a mudança de guarda, quando a rainha encontra-se na residência.

No caminho para Churchillparken, encontramos o Frihedsmuseet, onde lembra-se a história da Resistência dinamarquesa à ocupação nazista. A entrada ao museu é livre. Passando a imensa Gefiom Fountaim e atravessando o parque atinge-se por fim a famosa Pequena Sereia, com um grande porto industrial por trás, coisa que pode desiludir aos admiradores.

A poucos minutos e atravessando uma ponte de madeira, pode-se chegar até Kastellet, uma interessante construção do século XVII, e passando de novo uma segunda ponte atingir o Churchillparken.

No bairro latino de Copenhague, encontram-se numerosos cafés e lojas de livros de segunda mão. Uma nota curiosa é a catedral neo-clássica de Copenhague, Vor Frue Kirke, com seus altos tetos e colunas, parece mais um museu que uma catedral.

Nela encontram-se os trabalhos mais aclamados de Bertel Thorvaldsen: as estátuas do Cristo e os Doze Apóstolos.

Também deve visitar a Torre Redonda, Rundetarn, feita por Christian IV, em 1642 como observatório astronômico. Um corredor em espiral de 209 metros sobe até o mirante. E, com certeza, o Castelo de Rosenborg Slot, também obra deste rei.

No citado castelo, do estilo renascentista holandês, expõem-se os objetos pessoais de vários monarcas dinamarqueses, assim como, as jóias da coroa. A sala de porcelanas guarda coleções dos séculos XVII e XIX.

O lugar está rodeado por um grande parque, aberto ao público, denominado o Parque do rei. Não longe dali pode fazer-se uma visita ao Jardim Botânico e o Palmehus, desfrutando assim, de um exótico passeio pelo interior de uma preciosa casa de cristal cheia de plantas tropicais.

Em uma pequena ilha, dentro de Copenhague (Slotsholmen), rodeada pelo porto e os canais a separá-la do centro da cidade, encontram-se alguns monumentos de especial interesse: o Palácio de Christianborg, construido em 1907-1928.

Entre outras coisas aloja o parlamento dinamarquês, o Folketing, as Salas Representativas Reais e, sob a torre, no mesmo lugar, onde eleva-se este castelo, aventurando-se na história do país, pode-se explorar as Ruinas da Fortaleza de Absalon, restos de um forte feito pelo bispo Absalom em 1167; o Teatermuseet, de 1766, onde reflete-se a história do teatro dinamarquês desde o ano 1700 até nossos dias; o Museu Real de Carros com os cavalos reais, cocheira com carroças de gala e carros; o Museu de Trajes situado em um formoso edifício, que contém um variado conjunto do arsenal real: armas de mão, canhões, velhas armaduras, uniformes e bandeiras, desde aproximadamente, o ano 1400 até hoje; o Edifício da Bolsa construido pelo Rei Christian IV. Somente pode ser visto desde fora. A torre em forma de dragão enrolado é muito interessante; o Thorvaldsens Museum, onde expõem-se as estátuas do famoso escultor dinamarquês, Bertel Thorvaldsens, que foi fortemente influenciado pela mitologia greco-latina.

Alguns Museus

Biblioteca Real é outro lugar curioso da cidade, data do século XVII e na frente possui formosos jardins. Muitos dos manuscritos originais do escritor Hans Christian Andersen encontram-se em seus arquivos.

Nationalmuseet, contém coleções da Idade Antiga, a época dos Vikings, a Idade Média, o Renascimento e a Idade Moderna da Dinamarca, além de uma coleção etnográfica e a Coleção Real de moedas e Medalhas. Conta também com exposições temporais.

Ny Carlsberg Gliptotek, contém coleções únicas egípcias, gregas e romanas, dos impressionistas franceses, escultura francesa e arte dinamarquês do século XIX.

Statens Museum for Kunst, com pinturas e esculturas dinamarquesas além, de uma coleção representativa de pintura européia e obras gráficas assim como, desenhos originais dos últimos 600 anos. Também recomenda-se visitar o Museu Blixen, dedicado à baronesa Karem Blixen, famosa escritora conhecida sob o pseudônimo de Isak Dinesen.

A criação deste museu tem sido possível a raiz do filme “Memórias da África”. Outro museu de interesse é o de brinquedos de crianças de todos os tempos. O Hirschsprungske Samling, importante coleção da arte dinamarquesa, desde 1800 a 1910, inclue nos interiores móveis artísticos dinamarqueses.

Aberto diariamente, todo o ano salvo terças-feiras.

Christianshavn

Christianshavn, estabelecida como centro comercial e militar em 1600, por Christian IV para a expansão da cidade de Copenhague e ainda rodeada de muralhas e cortada por canais, é hoje uma mistura de zona de comércios e modernos edifícios de apartamentos.

A poucos minutos dali, encontra-se Vor Frelsers Kirke, do século XVII, onde pode-se admirar o órgão da igreja e o altar barroco. Assim como, uma vista panorâmica da cidade se é capaz de ascender até a alta torre.

OUTROS LUGARES TURÍSTICOS EM ZELANDA

Rungstedlund

O Museu de Karem Blixen encontra-se em Rungstedlund, na casa da escritora.

Roskilde

Desde a Idade Média os reis dinamarqueses são enterrados na Catedral de Roskilde, situada na cidade do mesmo nome, uma das mais importantes de Zelanda.

Esta majestosa catedral foi fundada no século XII e ampliada durante os séculos seguintes. É considerada uma das mais belas catedrais góticas de tijolo do norte da Europa.

Também em Roskilde encontra-se o Vikingeskibshallen, pavilhão onde expõem-se cinco barcos vikings restaurados, os quais afundaram no Fiordo de Roskilde, por volta do ano 1000.

Hillerod

O Castelo de Frederiksborg, em Hillerod (Zelanda). Trata-se de uma construção renascentista, obra do Rei Christian IV de 1602-1620, contém atualmente, o Museu da História Nacional. No interior pode-se admirar uma curiosa galeria de retratos, móveis e arte industrial. Não longe dali encontra-se o Castelo de Fredensborg, a residência real em primavera e outono.

Foi construido em 1722, com um marcado estilo italiano. O Castelo abre-se ao público, somente no mês de julho, mas o parque continua aberto, durante o ano todo.

Helsingör

Sem dúvida alguma resulta apaixonante uma visita ao cenário de uma das mais famosas obras teatrais de todos os tempos: o Castelo de Krongborg, construido entre 1574 e 1585, em estilo holandês renascentista, popularmente, conhecido por situar-se ali a obra Hamlet, de Shakespeare.

Encontra-se no nordeste de Zelanda, em Helsingör, a 47 quilômetros de Copenhague. Está aberto todo o ano, mas as visitas guiadas realizam-se só no verão. O castelo é impressionante, rodeado por uma dupla muralha e fossas, debruça-se majestoso no estreito de Oresund.

Devido à situação estratégica foi utilizado como fortaleza militar, transformado logo em amena residência ricamente decorada, deve ser reconstruido, após o incêndio de 1629.

O elegante perfil das torres e o verde cinzento dos telhados de cobre fazem do Castelo de Kronborg, uma das obras mestras da arquitetura dinamarquesa. Entre as numerosas salas abertas ao público destacam as salas reais. São dignas de ver também a sala de cerimonias, a igreja e as defesas.

Humbaek

O Museu de Louisiana, está situado a 34 quilômetros só de Copenhague, no povo pesqueiro de Humbaek, é um dos mais interessantes museus de arte moderna dos paises nórdicos. Compreende uma importante coleção permanente de pinturas do século XX, tanto dinamarquesas quanto internacionais, além de uma interessante coleção de esculturas.

Fakse

Outro lugar curioso para visitar é Briggeri, em Fakse, ao sul de Zelanda, uma fábrica de cerveja. Além da visita pode-se experimentar os produtos.

Naestved

A antiga cidade de Naestved, é a cidade da esquadra de cavalaria Gardehusarerne, a qual desfila a cavalo toda quarta-feira pelas ruas da cidade.

Holme-Olstrup

Ao nordeste de Naetsved em Holme-Olstrup, encontra-se o País dos Bombões (Bom-Bom Land), aberto de maio a setembro. E ao sul o Castelo de Gavno, do estilo rococó.

Frederikssund

Em Frederikssund (Zelanda) encontra-se o Museu de JJ. Willumsens, com pinturas, desenhos e obras gráficas, escultura, olaria e fotografias deste artista.

Hejninge

Em Hejninge destaca-se o novo Museu Viking de Trelleborg, onde acham-se os restos de uma fortaleza da época dos vikings com casa e cercas vikings reconstruidas.

Ilha Faro

Na pequena Ilha Faro está o Museu de Carroças, dando a conhecer o desenvolvimento histórico do serviço de carroças dinamarquesas.

LUGARES TURÍSTICOS NAS ILHAS DE FALSTER E MON

Nykobing Falster

Do lado do Estreito de Guldborgsund encontra-se uma cidade de 700 anos chamada Nykobing Falster e no outro lado do estreito o Centro Medieval, onde pode-se ver grande quantidade de armas de artillharia feitas pelos artesãos medievais.

Mon

Em Mom tem uma zona de importante valor geológico, Mons Klint, a 8 quilômetros de costa com formações cretáceas.

ILHA DE BORNHOLM

Nesta pequena ilha, conhecida como a “Pérola do Báltico” encontra-se Hammershus, o castelo em ruinas maior da Dinamarca a 72 metros a cima do nível do mar.

A 82 metros sobre o Mar Báltico acha-se uma grande formação de granito denominada Hammeren. A igreja redonda maior e mais antiga da ilha chama-se Osterlars Rundkirke.

Para desfrutar de uma paisagem sem igual de vales formado, por fendas na rocha há que dirigir-se dentro de Bornholm às Colinas do Paraíso. Também merece ver-se a extensa zona de bosque de Almindingem, cuja paisagem rochosa converte-na em um lugar muito especial, assim como, o ponto mais alto da ilha, o Rytterknaegten, com 162 metros. Sem esquecermos do Museu da Arte de Bornholm, situado ao lado de As Rochas Santas, ao leste da ilha.

JUTLÂNDIA

A Península de Jutlândia, a única parte da Dinamarca ligada com terra européia foi originalmente, povoada pelos Jutes, uma tribo de origem germânica. A costa oeste da península está formada por intermináveis extensões de praias arenosas. A maioria das principais cidades, como Arhus e Aalborg, acham-se na costa leste. No norte predominam as dunas, enquanto que no sul abundam as zonas pantanosas. No interior encontram-se os bosques, granjas e pradarias de cores verdes brilhantes, na primavera e tons marrons no outono.

AALBORG

Em Aalborg, uma das principais cidades do território de Jutlândia, não estaria de mais fazer uma visita ao Museu Marítimo, onde descreve-se o desenvolvimento da navegação civil e militar da Dinamarca, e mudando de cenário, mas na mesma cidade encontra-se o zoológico maior de Escandinávia, com mais de mil animais de paises do mundo todo.

ARHUS

Se você quiser desfrutar de ar fresco enquanto aprende outras interessantes curiosidades da cidade, precisa chegar-se a Arhus, a segunda cidade da Dinamarca. Nela encontramos Dem Gamle By, um museu urbano ao ar livre, que oferece uma idéia da cultura urbana dinamarquesa.

No interior acham-se os edifícios dos comerciantes, atelieres, lojas especiais, e coleções. Na mesma cidade há outro interessante museu Det Danske Brandvaernsmuseum, que aloja no interior carros de bombeiros e bombas de incêndios.

OUTROS LUGARES TURÍSTICOS DA JUTLÂNDIA

Se nos deslocarmos a Skagen, o Museu da cidade irá oferecer uma excepcional coleção dos pintores de Skagem, do período 1830-1930. Mas para o norte, encontra-se Grenen, uma ponta de areia digna ser vista, onde encontram-se os Estreitos de Kattegat e Skagenak.

Na cidade de Frederikshavm está situado outro interessante museu, o Bangsbomuseet, com barcos mercantes vikings do século XII, uma coleção de carros, interiores e, também, um departamento da luta pela liberdade 1940-45.

Na cidade de Kolding cabe destacar o Jardim Geográfico, com mais de 1.000 árvores e plantas do mundo todo e o Kunstmuseet Trapholt, com obras de arte e artesanato dos artistas dinamarqueses deste século. O museu está situado em uma formosa zona natural com vistas ao Fiordo de Kolding.

ILHA FIONA

Na viagem a Dinamarca é obrigatória a visita à Casa de Hans Christian Andersen na cidade de Odense, a qual é além de um museu, um verdadeiro passeio pela vida deste famoso autor de contos da Dinamarca.

Aeroskobing é a pérola das cidades dinamarquesas. Nela encontra-se o Flafeskibsmuseet que expõe além dos navios engarrafados, muitos outros modelos de barcos e figuras talhadas em madeira.

Também nesta zona ergue-se Egeskov Slot, o castelo construido sobre água melhor conservado da Europa.

O Castelo de Nyborg, é o mais antigo castelo real da Idade Média da Dinamarca e o único, que tem-se conservado. Também é possível admirar em um barco viking em Ladbyskibet, o túmulo de um chefe.

No norte da Ilha de Langeland encontra-se o Castelo de Tranekaet levantado no século XIII. Podemos contemplar as obras de alguns artistas fineses nos numerosos museus da zona, entre eles o Faaborg Museum e o Johannes Larsem museet, construido sobre a própria casa do pintor.

GROENLÂNDIA

A maior ilha do mundo converteu-se em parte da Dinamarca em 1953, com dois representantes no parlamento, aprovando-se em 1979 o auto-governo. A ilha encontra-se quase coberta o ano todo pelo gelo e a neve, só 15% do território desta ilha está livre de gelos perpétuos. A maioria dos groenlandeses vivem nas costas.

Muito perto delas encontram-se grandes extensões virgens, onde pratica-se o alpinismo, a pesca ou a acampada, principalmente no verão quando a flora e fauna groenlandesa mostra todo seu esplendor. As cidades são pequenas e basta caminhar meia hora, para encontrar-se nos arredores, em plena natureza ártica.

ILHAS FEROE

Unidas politicamente a Dinamarca formam um arquipélago de 18 ilhas, algumas delas unidas por pontes situadas em pleno Atlântico Norte, entre Islândia e Escócia. Nas Ilhas Feroe moram umas 46.000 pessoas.

Durante a Segunda Guerra Mundial enquanto Dinamarca encontrava-se sob a dominação nazista, foram ocupadas pela Grã- Bretanha. Em 1948 consiguiram a autonomia para assuntos locais e, em 1973 decidiram não integrar-se na Comunidade Européia.

Aos poucos estas formosas ilhas escondem-se atrás de um véu de névoa, mas quando dissipa-se as rochas mostram um inacreditável colorido. A visão dos escarpados rochedos e os montes no interior oferece uma experiência inesquecível.

As ilhas Feroe são um paraíso, onde habitam milhares de curiosas aves marinhas: frerinhos, araos, plangas e muitas outras aves, que aninham nas paredees rochosas deste belo arquipélago.

GASTRONOMIA

Somente em Copenhague há mais de dois mil restaurantes, o que dá uma idéia da variedade gastronômica do país. Os imigrantes têm trazido suas próprias especialidades, com o que resulta fácil encontrar comida italiana ou grega, embora os dinamarqueses se aferrem a seus próprios costumes.

Sendo como é, um país sobre água, destaca o peixe o qual serve-se de todas as formas imagináveis, cru, defumado, fervido, assado, ou grelhado.

Aliás, o mais popular da gastronomia dinamarquesa conhece-se com o nome de Det store Kolde Bord (a grande mesa fria), um buffet com uma variedade quase ilimitada de pratos frios e quentes. Peixes, carnes, verduras, legumes, embuchados, pão e um longo etcétera de alimentos compõe esta mesa.

Outra especialidade é o “smorebrod”, o sanduiche aberto. Trata-se de uma fatia de pão branco ou integral untado com manteiga dinamarquesa e adornado com carne defumada, peixe (arenque sobretudo), verdura, queijo e acompanhado de uma boa garrafa da genuina cerveja dinamarquesa e, se o estômago permite, também com um drinque de “snaps”, a tradicional cachaça.

Quase todos os restaurantes e lanchonetes oferecem este sanduiche a modo de comida rápida, que come-se ao meio dia. Pode-se recorrer também ao Menú do Dia, “Dagensret” consistente em dois pratos por um preço razoável.

A pastelaria dinamarquesa oferece também especialidades a levar em conta. A amêndoa, o folheado e os cremes são os ingredientes fundamentais. Sobressai o “wienerbrod” e as pastas dinamarquesas. Os produtos lácteos são também imprescindíveis na gastronomia local, a manteiga com um pouco de sal, os queijos, entre eles o Danablu e o Esrom.

Na Dinamarca os horários de comida são de 12.00 às 14.00 horas, geralmente, uma comida rápida e leve e logo a partir das 18.00 até às 21.00 horas é a hora dos bons restaurantes, com cardápios maravilhosos e preços elevados.

Bebidas

No Natal toma-se uma bebida muito especial Julglogg, vinho doce quente preparado com cravo e canela e regado com um pouco de vodka. Por sua parte a cerveja dinamarquesa tem fama no mundo todo. Especialmente, a Calsberg, à que une-se a Tuborg. Nos bares servem-se tanto em garrafa quanto a pressão.

COMPRAS

Na Dinamarca é obrigado “ir à compras”, embora seja apenas para olhar e admirar. Os produtos dinamarqueses destacam pela qualidade e o desenho. Todas as cidades têm seus centros comerciais, embora sem dúvida o mais conhecido é Stroget, a rua comercial por excelência do país, situada no centro de Copenhague.

Nesta rua e em toda sua área há para todos os gostos, desde os desenhos mais sofisticados, prata dinamarquesa, porcelanas e vidraçaria até objetos imprescindíveis para o lar, sem esquecer os brinquedos e as guloseimas.

Os turistas podem comprar e beneficiarem-se do “tax-free”, com o que o IVA será devolvido uma vez, que abandonem o país (se não é residente comunitário). A porcelana dinamarquesa é algo a levar em conta, embora pode-se encontrar na Dinamarca mais de dez mil firmas internacionais.

Destacam as peças da Royal Copenhague e as figuras de Bing e Grondahl, a vidaçaria é igualmente importante comparável a outras importantes marcas do resto dos países escandinavos.

No mundo da moda destacam os desenhos de peletaria, conhecida em todo o mundo, sem esquecer o interessante mercado de jóias. A roupa de lã, pele e penas contra o frio é muito apreciada. Também, valem uma menção especial os objetos marinheiros, livros antigos, móveis e antigüidades, centros de flores, ponto de cruz, brinquedos, cachimbos, defumados, doces e aguardente.

POPULAÇÃO E COSTUMES

A população da Dinamarca supera os 5 milhões de habitantes. É o país com maior densidade de população de toda Escandinávia, com 122, 6 pessoas por quilometro quadrado.

Quase a metade da população vive na ilha de Zelanda, onde encontra-se Copenhague, com uma população por volta de um milhão trezentos mil habitantes.

Outros dois milhões residem na Península de Jutlândia. A esperança de vida neste país ronda os 72 anos nos homens e os 77 nas mulheres.

A imigração nos últimos anos tem aumentado, sobretudo, a procedente da América do Sul (especialmente na década dos 70) e dos paises do Leste europeu, em décadas passadas. Embora o número de imigrantes é menor ao de Suécia, 3% da população tem suas raízes em outras terras. Esta mistura tem influenciado notavelmente, em seu rítmo de vida.

Geralmente, os visitantes que chegam a Dinamarca coincidem em que os dinamarqueses resultam muito agradáveis e a vida nas ruas é bastante animada. Os dinamarqueses gostam de entoar canções que introduzem por igual aspectos da vida privada e da pública. Costumam recitar poemas nas festas familiares inspiradas nos homenageados.

ENTRETENIMENTO

O Planetário, aberto desde o mês de junho até setembro, aloja a astronomia e as ciências naturais da Idade Média, Idade Moderna e dos séculos XIX e XX.

Assim como, a navegação espacial. Oferece planetário e cinema Omnimax com diferentes filmes.

Os amantes dos animais podem visitar o Jardim Zoológico, com variedade de animais e pássaros do mundo inteiro assim como, o Museu Zoológico, um museu moderno que mostra a zoologia e a ecologia. Ambos permanecem abertos o ano todo.

No Aquário da Dinamarca, pode-se realizar uma viagem por debaixo do mar entre aproximadamente, 3.000 peixes multicolores. Também aberto durante todo o ano.

Outro ponto original de entretenimento é o Eksperimentarium, onde através de jogos e experimentos, as pessoas podem fazer uma idéia, de o que é a medicina, a história natural, os estimulantes, as ciências naturais. Está aberto o ano todo.

Frilandsmuseet, é um museu ao ar livre, situado em um grande parque com umas 100 casas antigas adornadas com móveis, que relatam a cultura da população do campo dinamarquês. Permanece aberto desde abril até meados de outubro.

Navegar por Canais

De maio a setembro e desde diversos pontos saem navios, que atravessam o canal. O que parte de Nyhavm inclui a visita à Pequena Sereia, Christianshavm e os canais do Castelo de Christiansborg.

Atrás da pegada de Andersen

Odense, a cidade de Hans Christian Andersen. Ali encontra-se o museu dedicado ao escritor, onde expõe-se algumas das lembranças pessoais mais significativas do Andersen, entre elas seu bastão e a correspondência, que manteve com Charles Dickens. Outro atrativo da cidade é a Vila de Fiona, que mostra ao ar livre granjas, moinhos e comércios dos séculos XVIII e XIX.

Atrás da pegada dos Vikings

O último fim de semana de julho celebra-se em Roskilde, um grande mercado viking com representações de batalhas entre ingleses e normandos. Dois dias barulhentos nos que centenas de dinamarqueses reunem-se na pradeira dos arredores da cidade vestidos, para a ocasião, oferecendo suas mercadorias, como se fez na época.

Parques de Atrações

Asseguram que quem não conhece o Tívoli não conhece Copenhague. Situado no coração da cidade, este parque de atrações tem-se convertido, junto com a Sereiazinha em um dos principais símbolos da Dinamarca.

É tanto um parque de atrações, como um centro cultural onde atuam os artistas mais famosos do mundo. Tívoli é festa, cor e música, luzes e flores, comida e bebida. A temporada do Tívoli extende-se do dia 1 de maio até 1 de setembro das 10:00 às 24:00 horas Porém, e desde 1994, as portas do parque abrem-se também em Natal.

Tívoli abriu pela primeira vez as portas, em 1843 e desde então tem recebido quase 280 milhões de visitantes, procedentes do mundo todo. Foi construido pelo famoso arquiteto Georg Carstensen, com as muralhas da cidade como telão de fundo e hoje conserva ainda seu vestígio militar com sua guarda infantil, composta por 110 garotos vestidos, com o mesmo uniforme que a Guarda Real Dinamarquesa.

Tívoli tem sido catalogado como um dos melhores parques de atrações do mundo e oferece receitas, para todos os gostos e idades. Uma das principais atrações é uma viagem fantástica através dos contos de Hans Christian Andersen e também a montanha russa.

Conta com um jardim botânico, ampla mostra da flora nórdica, lojas de lembranças e restaurantes, com os pratos típicos escandinavos e internacionais. Tivoli, além das atrações é também, um parque cheio de vida e cor.

Há numerosas fontes, flores multicoloridas, árvores centenárias e grandes zonas verdes iluminadas, durante a noite com cento dez mil lâmpadas de cores, que outorgam ao parque um toque romântico. Sua atividade transcende até o cultural com concertos, espetáculos de dança, pantomima e teatro (muitas vezes de caráter internacional).

A 10 quilômetros só de Copenhague encontra-se o parque de atrações mais antigo do mundo Bakken, fundado em 1583. Oferece mais de 100 atrações. Diz-se que sob suas árvores centenárias podem-se saborear as maiores salchichas do país e também, os sorvetes mais gigantes e sofisticados. Bakkem está aberto somente na temporada do verão.

O Parque de Verão Nordsjaellands, em Graested (Zelanda) é muito divertido, com áreas temáticas como o País dos Vikings, Spaceland e piscinas.

Legoland, é o paraíso dos crianças, embora também dos maiores, está situado em Billund, na terra firme de Jutlândia. Este imenso parque reconstroi a escala reduzida, com peças de Lego, edifícios históricos e povoados inteiros. O parque inclue, além disso, atrações para os pequenos, um safari, um povoado do Oeste americano e outras miniaturas.

FESTIVIDADES

Como em outros países da zona, os eventos culturais são muito frequentes.

Entre as festas e festivais mais importantes do país, destacamos:

Janeiro. O dia 1 é a celebração do Ano Novo. Igual que na Espanha, amanhece-se entre gritos de alegria.

Abril. O dia 16 é o Aniversário da Rainha. Esse dia a mudança da Guarda Real, com uniforme de gala, é especialmente pitoresco. A Família Real sai ao balcão do Palácio de Amalienborg, em Copenhague, para saudar seu povo.

Maio. Carnaval da Capital. Dia em que a população se disfarça.

Junho. Em Kerteminde começa a Regata de Fiona, enquanto que em Helsingor começa a Regata de Selândia. A meados deste mês inaugura-se o Festival de Jazz de Aalborg, Em Frederiskssund celebra-se o Festival dos Vikings. O dia 24 é a Noite do Verão. A véspera de São João celebra-se por todo o comprimento e largura do país com grandes fogueiras, bailes e comidas.

Julho. O Festival de Roskilde é um dos eventos musicais mais importantes do país

(tem seu início a meados do mês de junho). Outra das datas musicais é o Festival de Jazz de Copenhague, sem esquecer o Festival de Jazz de Arhus. Destaca-se também, o Festival Hans Christian Andersen, o qual se caracteriza pela representação das obras infantis na ruas da cidade (extende-se até o mês de agosto).

Setembro. São dois os eventos mais importantes do mês: o Festival de Arhus e o Festival da Idade de Ouro.

Dezembro. O dia 24, é o Dia de Natal. Trata-se acima de tudo de uma festa familiar, com tradições culinárias específicas. Igual que no resto dos países do norte, o jantar costuma ser longo e saboroso, a base de ganso ou pato assado, recheado de maçãs ou ameixas e servido com lombarda e batatas fervidas. A sobremesa consiste em arroz com leite.

TRANSPORTES

Avião

As linhas aéreas dinamarquesas, SAS (Scandinaviam Airline System) ligam Copenhague com as cidades mais importantes do mundo. Existem tarifas reduzidas, durante os dias laboráveis nas passagens de ida e volta, se permanecer no destino, ao menos duas noites.

Se viajar durante o final da semana, a passagem de volta conta com um desconto de 70% e também há descontos para os acompanhantes ou familiares. Outra das ofertas do SAS é o Visit Escandinaviam Pass, com interessantes vantagens e descontos.

Barcos e Transbordadores

Sendo Dinamarca um grande arquipélago as ilhas mais importantes comunicam-se através de uma linha de transbordadores, que funcionam em conexão com os trens nacionais e ônibus regionais. Estes navios admitem, também, carros, motos e bicicletas. Os horários podem ser consultados ou adquiridos nas estações do trem. É conveniente, sobretudo se viajar de carro, reservar antecipadamente.

Trem

Existe uma rede extensa de trens que funcionam em conexão com os ônibus, tendo também, passagens comuns. Os trens estatais dinamarqueses, DSB, cobrem quase todos os serviços do trem. Há infinidade deles unindo Copenhague com o resto das cidades, e sendo Dinamarca um país pequeno, muitos destes serviços funcionam como trens de cercanias. Para a Península de Jutlândia ou à Ilha de Fiona há trens a cada hora, e não é necessário descer do mesmo, quando o trem cruza os estreitos nos transbordadores. Em alguns trens deve reservar vaga.

Ônibus

Existem numerosas linhas de ônibus regionais, que ligam com os trens e inclusive rotas de longa distância desde Copenhague a Aalborg e Arhus. A tarifa de longa distância resulta 25 % mais barata que o trem.

Os transportes públicos funcionam muito bem na Dinamarca. Nas cidades os ônibus locais circulam normalmente, entre as 5 da manhã os dias laboráveis até às 12.30 da noite. Os ônibus noturnos circulam até as 4.30 da madrugada. Há um telefone de informação sobre o transporte local.

Carro

Viajar em carro pela Dinamarca é um autêntico prazer e as principais companhias de aluguel de carros têm escritórios no país. As distâncias são curtas, as autopistas boas e de graça e, a rede de estradas secundárias moderna e com sinalizações fáceis de seguir. Respeito às normas de circulação, a velocidade máxima em autopista é de 110 quilômetros por hora, em estrada 80 e em cidades 50. Durante o ano todo são obrigatórias as luzes de cruzamento, inclusive pelo dia.

Táxi

Resulta fácil encontrar táxis nas principais cidades, incrementando-se em número durante os finais de semana e nas horas noturnas, embora as tarifas são elevadas (todos levam taxímetro).

Bicicleta

Com tempo e boa condição física, Dinamarca é o paraíso da bicicleta. Os escritórios de turismo indicarão-lhe, onde dirigir-se para alugar este meio de transporte ótimo, não só para percorrer a capital, mas também para fazer excursões. A bicicleta se admite tanto nos trens e transbordadores, quanto em determinados ônibus.

Fonte: www.rumbo.com.br

Dinamarca

 

“Além de variada paisagem, que pula das ilhas ao continente em um atrevido contraste.”

Dinamarca

O território da Dinamarca é constituído pela península da Jutlândia (Jylland) e cerca de 400 ilhas, 82 das quais são habitadas, sendo Funen (Fyn) e a Zelândia (Sjælland) as maiores.

Dinamarca possui um importante setor da pesca e uma grande frota mercante. As suas principais indústrias concentram-se nos setores alimentar, químico, de maquinaria, da metalurgia, dos equipamentos eletrônico e de transporte, da cerveja, do papel e da madeira. O turismo ocupa também um lugar importante na atividade económica do país.

Diversão

Os bares, cafés e discotecas não faltam e na principal cidade do pais a capital, onde a vida noturna é muito agitada e voce ira encontrar tudo aquilo que deseja de um grande centro de diversão como em qualquer lugar do planeta.Muita gente bonita e descolada.

Transporte

Os transportes públicos funcionam muito bem na Dinamarca. Nas cidades os ônibus locais circulam normalmente, entre as 5 da manhã os dias laboráveis até às 12.30 da noite. Os ônibus noturnos circulam até as 4.30 da madrugada. Há um telefone de informação sobre o transporte local.

Encontrar táxis nas principais cidades é facil, incrementando-se em número durante os finais de semana e nas horas noturnas, embora as tarifas são elevadas (todos levam taxímetro).

Gastronomia

Entre as especialidades culinárias, refira-se, por exemplo, smørrebrød (uma espécie de canapés), as batatas cozidas ou caramelizadas, a couve-rouxa e os assados de carne de porco ou de pato.

Dinheiro

Coroa é o nome dado à moeda corrente da Dinamarca.

O cambio de moeda pode-se realizar tanto nos bancos como nos escritórios de cambio situados em aeroportos, estações, hotéis e em numerosos lugares. Nas principais cidades e centros turísticos pode-se pagar com cheques de viajem ou com cartão de crédito.

Copenhaguem

Copenhaga ou Copenhaguem (København em dinamarquês), que significa “porto do mercador”, é a capital e a maior cidade da Dinamarca. Situa-se na costa do mar Báltico em frente da Suécia. Possui 1,21 milhões de habitantes em sua região metropolitana. Juntamente com a cidade sueca de Malmö, a capital dinamarquesa forma uma aglomeração urbana com 3,58 milhões de habitantes que transcende as fronteiras políticas dos dois países.

Até 2006, Copenhaga era um dos três municípios dinamarqueses que não pertenciam a um condado. Em 1 de janeiro de 2007, A Reforma Municipal Dinamarquesa de 2007 extinguiu os condados e substituiu-os por regiões; Copenhaga foi integrada à nova Região da Capital.

Clima

A Dinamarca beneficia-se em parte da corrente do Golfo, que percorre o Atlântico desde o Caribe, com água quente. Este influi no clima, o qual costuma variar muito segundo as estações. Os meses de abril e maio são suaves. De junho a agosto faz mais calor e o sol não se põe até às 21:00 horas. No outono predominam os ventos e a chuva e, o inverno traz consigo as geladas e a neve. A temperatura média em Copenhague é de 0 graus centígrados em janeiro, 13 graus em maio, 20 em agosto e 6 em novembro.

Fonte: www.souturista.com.br

Dinamarca

Dinamarca é, inquestionavelmente, um dos Estados mais curiosos da União Europeia para ser analisado e estudado. O nível de qualidade de vida do País, as suas reservas quanto à construção Europeia expressadas nos resultados de diversos referendos, a sua política de Ajuda Internacional tão publicitada pelos órgãos de comunicação social Europeus e Mundiais lembram que este pequeno Estado nórdico, com uma área territorial bastante próxima de Portugal, não é mais um Estado da Europa Ocidental mas, antes pelo contrário, um Estado com atuações firmes e uma Política Externa concreta e, acima de tudo, vísivel pela Comunidade Internacional.

Neste trabalho procurarei explicar e refletir sobre as principais linhas de atuação da Política Externa do Estado Dinamarquês atendendo aos diversos fatores de Poder, condicionantes externas e condicionantes internas.

À partida é certo, e está inicialmente bem presente, de que a Política Externa da Dinamarca está bastante vocacionada, ou orientada, para a participação na União Europeia e, por razões de proximidade geográfica, para uma relação previligiada com os outros Estados Nórdicos – Suécia, Noruega, Finlândia.

Todavia, estou convicto de que ao longo deste trabalho se poderá entender e descobrir outras vertendes relevantes da Política Externa deste Estado.

Esta análise procurará ser atual, sintética e refletir sobre a Política Externa Dinamarquesa dos últimos dez anos.

Por outro lado, reservarei para a última parte do trabalho um capítulo que tratará do relacionamento bilateral entre a Dinamarca e Portugal tirando, evidentemente, as principais conclusões dessas relações bilaterais.

No final deste trabalho procurarei que fiquem identificadas e desenvolvidas as principais linhas da Política Externa da Dinamarca e o seu envolvimento e participação no Sistema da União Europeia e no próprio Sistema Internacional.

Análise da Política Externa

A Dinamarca é um Estado que, pela sua situação geográfica e até geoestratégica, é visto por diversos analistas de forma diferente. Segundo algumas perspectivas, a Dinamarca é um Estado típicamente Nórdico, com uma forte cultura e tradição insular, piscatória e diversas influências históricas do período mítico dos Vinkings.

Todavia, existem ainda outras perspectivas que demonstram que a Dinamarca é um Estado mais próximo da cultura Prússiana, Germânica, com um tradição agrícola e uma Sociedade Civil conservadora, feudalizada mas, ao mesmo tempo, dinâmica.

Na verdade, a Dinamarca é, na minha opinião,o conjunto destas duas grandes perspectivas geoculturais ou geohistóricas.

A Dinamarca desde cedo apresentou níveis de desenvolvimento superiores aos restantes Estados da Europa Central.

As razões poderão ser inúmeras: a reduzida população num Estado com diversos recursos naturais ; a dinâmica da sociedade civil que é demonstrativamente bastante ativa e, sobretudo, produtiva ; o crescimento de diversas cidades após a 2ª Guerra Mundial que possibilitou um desenvolvimento industrial, complementado com políticas de Educação e inovação e desenvolvimento (I&D) ; diversas reformas políticas que permitiram a existência de um Estado descentralizado, moderno e, à partida, muito pouco burocrático .

Entre 1950 e 1990 as regiões mais industrializadas e desenvolvidas do País eram na parte nordeste da Jutlândia e na ilha de Copenhaga.

Todavia, nos últimos anos tem-se registado uma redistribuição mais homogénea do espaço – aliás, um dos aspectos que torna este Estado desenvolvido é a sua preocupação pela sustentabilidade de fatores: população sustentável, ordenamento do território, enormes preocupações com o planeamento, ambiente e desenvolvimento sustentado. As mais famosas indústrias da Dinamarca espalham-se por todas as áreas do território nacional e a boa utilização dos recursos naturais do território é uma das condições fundamentais para o nível de desenvolvimento do País.

Quanto ao sistema político, a Dinamarca caracteriza-se por ser uma Monarquia Constitucional: o Parlamento é a Sede do Poder do Estado e a Coroa, isto é, o Monarca, é o principal símbolo político e histórico da Nação Dinamarquesa.

A Constituição Política vigente data de 5 de Junho de 1953 confirmando o Parlamento (Folketing) como Sede do Poder Político e de onde sairá o Governo Nacional. As eleições para o Folketing deverão realizar-se de quatro em quatro anos.

Por outro lado, a Constituição de 1953 alargou bastante os Direitos Humanos e concebeu autonomia político-administrativa a duas regiões da Dinamarca: Ilhas Faroe e Gronelândia.

Juntamente com a Constituição de 1953 foi promulgado o Ato de Sucessão que garante que as mulheres também passam a ter direito de aclamação à Coroa Dinamarquesa. Com este Ato pode suceder ao Rei Frederico IX, em 1972, a Rainha Margarida II.

Até meados da década de 1960 o sistema político-partidário Dinamarquês era composto por quatro grandes partidos políticos:Partido Conservador, Partido da Unidade de Esquerda, o Partido Social Liberal e Partido Social Democrata. Posteriormente, chegaram ao Folketing diversos pequenos partidos começando a partir de então ser vulgar os Governos de coligação partidária, com toda a instabilidade que isso acarreta para o Estado.

O Folketing é composto por 179 deputados, dos quais quatro deputados pertencem aos territórios da Gronelândia e das Ilhas Faroe.

Os deputados são eleitos por um duplo sistema: 135 deputados são eleitos por um sistema uninominal e 40 deputados são eleitos pelo sistema plurinominal.

Em 1989 foi criada a Enhedslisten, traduzida por Aliança entre ecologistas e diversos pequenos partidos de esquerda, que passou a ter algum destaque no Folketing.

Dos diversos partidos que compõe o Parlamento Dinamarquês está patente uma grande divisão entre europeístas e eurocépticos por exemplo, mesmo dentro do Partido Social Democrata Dinamarquês a questão Europeia divide deputados e políticos.

Aliás, os avanços da União Europeia (UE) tiveram já o “bloqueio” da Dinamarca por diversas vezes. Em primeiro lugar porque qualquer spill over da UE terá de ser aprovado neste País por referendo nacional ; em segundo lugar, porque dependente do Governo que está no poder também dependerá, inquestionávelmente, o rumo da Política Externa Dinamarquesa em relação à União Europeia.

Mas além da “condicionante política”, ou político-partidária, existem outras duas condicionantes internas da Política Externa Dinamarquesa: a opinião pública e a comunicação social.

Quanto à opinião pública, a Dinamarca tem uma população que se caracteriza por ser muito bem qualificada e informada sobre o que se passa no seu país.

Na verdade, este Estado (e a generalidade dos Estados Nórdicos) tem as melhores taxas de qualificação/educação da União Europeia e uma sociedade civil bastante mobilizada e ativa: por exemplo, são diversas as organizações não-governamentais, os movimentos cívicos, as associações que existem na Dinamarca sobre as mais variadas áreas.

A comunicação social em relação à Política Externa mostra-se, tal como os partidos políticos, bastante dividida em relação à aposta Europeia: da mesma forma que existe imprensa favorável à construção Europeia, também existem tendências editoriais eurocépticas – por exemplo o Eusceptic e o Euobserver. Esta comunicação social, além dos grupos de pressão que estão por detrás dela, são um forte lobbie que influência a tomada de posição dos Governos e as posições dos principais partidos políticos.

Em resumo, a Dinamarca é um Estado com uma Política Externa dividida em duas grandes tendências antagónicas e inconciliáveis (europeístas e eurocépticos) cujo a comprovação pode ser fácilmente registada em, além dos partidos políticos, organizações/movimentos cívicos e na opinião pública, na comunicação social e até nos principais lobbies (políticos, económicos, comerciais, sociais) que se encontram organizados no país.

Esta situação ocorre, sobretudo, porque a Dinamarca é um dos Estados que mais contribui financeiramente para o orçamento da Comunidade Europeia e os resultados políticos, económicos e até sociais que recebe desse envolvimento, ou contribuição, são dúbios e descutíveis como poderemos ver posteriormente.

A Política Externa

A Política Externa da Dinamarca está traçada desde o pós-2ª Guerra Mundial em torno de quatro contextos :

a) Contexto Global
b) Contexto Atlântico
c) Contexto Europeu
d) Contexto Regional

Estes quatro contextos têm tido ao longo das últimas décadas importâncias diferentes e instrumentos de atuação diferentes.

No contexto Global está inserida a maior parte da política de cooperação internacional da Dinamarca, concretamente: cooperação Dinamarca/ONU, política de ajudas ao Terceiro Mundo e participação da Dinamarca nos processos de integração económica global .

No contexto Atlântico, a Dinamarca privilegia as relações bilaterais com os Estados Unidos da América e a sua participação na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

O contexto Europeu foi um dos últimos a ganhar mais forma no âmbito da Política Externa Dinamarquesa uma vez que só ganha importância com a adesão da Dinamarca às Comunidades Europeias em 1973. Atualmente, com o processo de integração Europeia é o contexto mais importante da Política Externa da Dinamarca.

O contexto Regional diz respeito às relações privilegiadas que a Dinamarca procura manter e até aprofundar com os Estados Nórdicos e Bálticos vizinhos, através do Conselho Nórdico e do Conselho Báltico.

União Europeia

Como já foi referido a União Europeia (UE), enquadrada no contexto Europeu, é o elemento mais importante da Política Externa Dinamarquesa nos últimos anos.

A estratégia de adesão da Dinamarca às Comunidades Europeias foi em tudo semelhante à estratégia Britânica. Numa primeira fase foi pedida a adesão a estas Comunidades durante a década de 1960 mas com o veto Francês à adesão da Grã-Bretanha, a Dinamarca decide não aderir e só o fará em Janeiro de 1973 juntamente com a própria Grã-Bretanha e a Rep. da Irlanda.

A adesão da Dinamarca às Comunidades Europeias foi sujeita à realização de um referendo que garantiu que 63 % dos dinamarqueses aceitavam a entrada dos seu Estado nesta organização de natureza supranacional.

Na última década a Dinamarca tem tido uma atitude de reserva a certos avanços da UE, nomeadamente, aos avanços de ordem económica (Moeda única) e relacionados com a Política Externa e de Segurança Comum (PESC).

Em 1992 foi assinado o Tratado de Maastrich e no referendo interno, 50,7% dos Dinamarqueses recusaram este Tratado. O resultado desde referendo tornou-se um “grave” fato político no seio da UE visto que correspondeu a um retrocesso de um Estado da UE em relação ao natural, ou pelo menos previsto, avanço da integração Europeia.

Os Dinamarqueses temeram a moeda única, o avanço de algumas políticas comunitárias que pudessem pôr em risco a sua qualidade de vida e foram bastante influênciados por diversos Partidos e Movimentos anti-Maastricht.

No entanto, existem áreas da UE que têm tido um aprofudamento bastante motivado pelo Governo Dinamarquês, sobretudo:Política do Ambiente e Política da Juventude.

A Dinamarca tem sido dos Estados da UE qua mais contribui para o intitulado green speach, isto é, promover a Educação Ambiental e a necessidade da Europa aumentar as suas áreas de floresta e desenvolver formas sustentáveis de organização e ocupação do território.

Contudo, relativamente às novas tendências integradoras da UE, quais sejam, a Política Externa e de Segurança Comum (PESC) e a Política Económica e Monetária, a Dinamarca está, na maioria das vezes, numa posição crítica que chega a ser de algum distanciamento.

Durante a Presidência Francesa da UE, no segundo semestre de 2000, ficou reafirmada e finalmente programada a FRR (Força de Reação Rápida) no quadro da PECSD . Neste avanço comunitário a Dinamarca foi o único Estado-membro da UE que recusou participar na FRR.

Segundo alguns analistas Europeus a cláusula de opting out accionada pela Dinamarca para se auto-excluir do processo da FRR vai de encontro a uma nova fase de grande descontentamento em relação à União Europeia que poderá culminar com novos optings outs ou até mesmo , num futuro próximo, com uma recusa ao “novo” Tratado de Nice em referendo popular.

Na Cimeira de Nice, a Dinamarca teve um saldo considerado razoável, análise semelhante feita a todos os Estados de média dimenção da UE como, por exemplo, Portugal, Suécia ou Bélgica.

Todavia, em Nice confirmou-se uma Europa com grandes Estados-diretórios, liderantes num processo que tem complexidades e problemas diversos.

A Dinamarca passará, caso o Tratado de Nice se conclua e entre em vigor, a ter sete votos no Conselho Europeu ficando num patamar secundário idêntico aos seguintes países: Suécia e Áustria (9 votos), Finlândia e Rep. da Irlanda (7 votos).

O critério de Nice desde inicio causou enorme polémica porque a ponderação de votos foi uma ponderação de poder e não tanto das questões de demografia ou território.

Por outro lado, a alteração dos votos no Conselho Europeu surgiu com o pretexto do alargamento da EU mas, quanto a esta questão, a Cimeira de Nice não apontou formalmente candidatos principais, objetivos concretos e datas específicas.

Europa do Norte

As ideias de solidaderidade e união em torno dos Estados Nórdicos remonta já a Idade Média. Todavia, a partir da revolução Francesa surgiu o termo “Escandinavismo” que significa a “natural” solidariedade que existe entre os povos Nórdicos e a necessidade de promover ações de maior cooperação e fratermidade entre os Povos e os Monarcas destes Reinos.

A contínua cooperação entre os Estados levou à criação do Conselho Nórdico em 1946 com a Suécia, Noruega e Dinamarca.

A Finlândia só entraria em 1956 depois de deixar de estar sob influência Soviética.

Atualmente, o Conselho Nórdico tem uma Assembleia Nórdica composta por 87 membros eleitos por cada Parlamento Nacional, um Conselho de Ministros Nórdico, criado em 1971 pelo Tratado Helsínquia e um Secretariado Permanente.

O Secretariado do Conselho Nórdico tem ganho enorme protagonismo nas últimas décadas porque é o órgão que tem procurado realizar consensos entre os diversos Estados Nórdicos e previligiado uma ação comum em diversos assuntos sociais.

O 1º Ministro Dinamarquês, Poul Rasmussen, no poder desde 1993, tem dado enorme importância às relações com os vizinhos Nórdicos: desde os debates para concertar posições na UE junto, nomeadamente, da Suécia e Finlândia, como previligiando o estabelecimento de linhas de atuação conjunta em políticas sociais, educacionais e ambientais.

Analisando as viagens feitas pelo Chefe de Governo nos últimos cinco anos, Poul Rasmussen visitou oficialmente diversos países desta região ; desde logo o fato da sua primeira viagem oficial ter sido à Suécia, e, posteriormente, ter visitado Oslo, Tallinn, e Reiquejavique.

O comércio externo Dinamarquês passa bastante pela Suécia e Alemanha. Quanto ao comércio com a Noruega, por ser um Estado que não é membro da UE, a Dinamarca, tal como os restantes parceiros comunitários, tem relações comerciais e económicas reguladas pelo Tratado UE/Noruega.

As relações com os Estados Bálticos só começaram a fazer algum sentido a partir de 1993. Até então, recorde-se que estes três Estados (Estónia, Letónia e Lituânia) estão agregados à União Soviética. Depois de se terem tornado independentes as suas Políticas Externas viraram-se para uma aproximação à União Europeia e à NATO e, por outro lado, a uma intensificação de contatos com os países Nórdicos.

A Dinamarca reafirmou desde então a sua profunda solidariedade com estes novos Estados vizinhos e apoiou sempre o seu processo de adesão à UE.

A solidariedade política do Governo Dinamarquês para com os Estados-membros do Conselho Báltico demonstrou-se, ou simbolizou-se, em dois atos: a visita oficial do 1º Ministro Dinamarquês à Estónia e, em segundo lugar, a posição de aceitação em Nice que o alargamento da UE ao Báltico é um processo “irreversível” e tão idêntico como o alargamento à Europa Central, nomeadamente, à Eslovénia, Rep.Checa, Hungria, Eslováquia, Polónia, entre outros.

NATO

A participação da Dinamarca na NATO insere-se no contexto Atlântico da sua Política Externa.

A Dinamarca é membro fundador da Aliança Atlântica e tem acompanhado com entusiasmo as alterações estratégicas desta Organização.

Todas as forças armadas Dinamarquesas poderão ser desponibilizadas para a NATO desde que o Folketing assim aprove pela maioria dos seus deputados.

Desde 1992 a NATO tem contribuído para operações de manutenção de Paz das quais a Dinamarca tem procurado ter uma atuação permanente.

A atuação da NATO no Kosovo contou desde o início com o apoio do Governo Dinamarquês e a disponibilidade financeira e de efetivos militares da própria Dinamarca.

Numa primeira fase do conflito armado que opôs a Aliança Atlântica à Federação Jugoslava, chefiada por Milosevic, o Ministério da Defesa Dinamarquês contribui com 8 F-16 que ficaram estacionados na base Italiana de Grazzanisse.

Posteriormente, a NATO lançou uma ação de evacuação no Kosovo, com proporções também na Macedónia e Albânia, e que também teve a colaboração da OSCE. Nesta evacuation force a Dinamarca teve uma participação relevante contribuindo com meios financeiros e cerca de 150 soldados .

Em 17 de Junho de 1999, já depois de Milosevic ter cedido às reivindicações da Aliança Atlântica, o Parlamento Dinamarquês aprovou uma contribuição financeira, militar e logística para a KFOR.

Nesta missão, considerada a terceira fase da “questão do Kosovo”, a Dinamarca disponibilizou 850 soldados que, mais uma vez, voltaram a ficar sob o comando Francês na região de Mitrovica, na parte noroeste do território Kosovar. Atualmente, mais de metade destes efetivos continua ainda no terreno.

Dinamarca no contexto da ONU e a sua Política de Ajudas Internacionais

A Dinamarca é membro da ONU, inserindo-se no Grupo da Europa Ocidental e com uma contribuição em 1999 de 7.300.000 $USD.

A linha de atuação da Dinamarca na ONU passa pela ajuda aos PVD’s, quer pela própria ONU, quer pelas suas Agências especializadas, e, num segundo plano, passa pela participação de Dinamarqueses nas missões da ONU espalhadas pelo Mundo.

A Política de Ajudas Internacionais é um vetor relevante da Política Externa Dinamarquesa. A Dinamarca é dos Estados que maior percentagem do PNB desembolsada para apoio aos PVD’s, nomedamente, Estados Africanos e da América Latina.

A Dinamarca concede 1% do PNB para APD (Ajuda Pública ao Desenvolvimento).

Atrás da Dinamarca estão, por exemplo: Noruega (0,91% do PNB), Holanda (0,88% do PNB), Suécia (0,72% do PNB).

No âmbito das missões da ONU, a Dinamarca tem participado em diversas operações de observação, manutenção de paz e restabelecimento da paz.

As principais missões a designar são:

1. UNTSO
2. UNIKOM
3. UNMOGIP
4. UNOMIG
5. MINURSO
6. UNTAET

A UNTSO é uma missão de observação que está à vários anos em atividade entre o Estado de Israel e os seus vizinhos Árabes. A força de observação conta aproximadamente com 150 homens, dos quais 11 são Dinamarqueses.

A UNIKOM estacionada na fronteira entre o Iraque e o Kuwait desde o fim da Guerra do Golfo tem contado com a participação militar Dinamarquesa. Em 1997 esta Missão de fronteira ficou reduzida a 200 efetivos militares dos quais cinco soldados são Dinamarqueses.

A UNOGIP tem sido das missões mais arriscadas das Nações Unidas e encontra-se no terreno há vários anos na região de Kashmira, entre a Índia e o Paquistão. A Dinamarca contribui à vários anos com 6 efetivos militares.

A UNOMIG é a missão da ONU estacionada na Geórgia com o objetivo do cessar-fogo na província Georgiana de Abkhasia. A UNIOMIG é uma missão com 100 efetivos militares, incluindo-se 5 Dinamarqueses.

A MINURSO, estacionada no Sahara Ocidental com vista à realização de um referendo neste território.

Em 1998 o Folketing aprovou um projeto de envio de 110 efetivos para esta missão: desde efetivos militares, logística e um grupo de médicos. A MINURSO conta atualmente com 1500 efetivos das Nações Unidas.

A UNTAET , em funcionamento desde Fevereiro de 2000, conta com dois oficiais e dois militares Dinamarqueses.

As relações bilaterais Dinamarca / Portugal

As relações bilaterais entre Portugal e a Dinamarca centram-se sobretudo no âmbito da União Europeia.

A razão deste âmbito de relações deve-se a fatos óbvios e variados: ambos os Estados são membros da Comunidade Europeia e, dada as condicionantes geográficas e geoculturais, o relacionamento bilateral Portugal/Dinamarca sempre foi escasso ao longo da História da Europa.

Interessante nesta parte do trabalho é podermos então comparar alguns indicadores económicos, sociais, e políticos entre os dois Estados:

Índice de Desenvolvimento Humano (posição)

Dinamarca 15º

Portugal 28º

Esperança de vida à nascença (anos)

Dinamarca 75,7

Portugal 75.5

PNB per capita (Dólares)

Dinamarca 33.040

Portugal 10.670

Taxa de Alfabetização de adultos (%)

Dinamarca 99%

Portugal 89%

Distribuição da Despesa Pública (%)

Saúde / Educação / Segurança e Defesa

Dinamarca 7% 8,1% 1,6%

Portugal 4,7% 5,8% 2,2%

A última visita do Chefe de Governo Dinamarquês, Poul Rasmunsen, a Lisboa, ocorreu em Março de 2000 no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia.

Poul Rasmunsen e António Guterres encontraram-se no Palácio de São Bento para discutir e concertar as linhas de orientação que os dois Estados pensavam definir em relação a variados assuntos da UE.

Deste último contato político-diplomático só se poderá concluir que, de fato, as relações entre o nosso país e o Estado Dinamarquês passam quase na totalidade pelo contexto Europeu, designadamente, pela União Europeia.

Conclusões

A conclusão evidente deste trabalho sobre a Política Externa Dinamarquesa da última década é a de que a Dinamarca tem quatro áreas base de atuação: política Europeia, política regional , política Atlântica e uma política global inserida no quadro da Organização das Nações Unidas e na própria política de Ajudas Internacionais.

A Política Europeia é a vertente mais relevante da Política Externa Dinamarquesa. Apesar de, como referi, os cepticismos em relação à União Europeia serem relevantes e considerados como um forte grupo de pressão junto do Governo e do Parlamento Dinamarquês, a Dinamarca é hoje um Estado que tem de se cingir pelas regras comunitárias: desde as orientações do Conselho Europeu, aos regulamentos, diretivas e decisões de âmbito mais diverso.

A Cimeira de Nice trouxe um mal estar óbvio à União Europeia e a todos os seus Estados-membros ; a Dinamarca não é excepção e por isso, na opinião pública Dinamarquesa está-se a voltar a um ciclo de eurocepticismo que poderá conduzir a uma não aceitação do novo Tratado de Nice, a aprovar num próximo referendo popular.

Quanto à política regional, a Dinamarca tem uma cooperação estreita com os países Nórdicos, justificada por razões geopolíticas e geohistórico-culturais, e nos últimos anos tem apostado num cada vez mais estreitamento de relações com os três Estados Bálticos.

A Dinamarca tem mostrado ser favorável à adesão dos Estados Bálticos na União Europeia, tem acompanhado e participado nas Parcerias para a Paz (PfP), no âmbito da NATO, para dotar as forças armadas destes três Estados mais cooperantes com a Aliança Atlântica, bem como mais modernas e democráticas, e, finalmente, têm-se solidificado laços económicos e comercais relevantes entre a Dinamarca e a Estónia e Letónia .

Como foi referido no capítulo da NATO, o contexto Atlântico da Política Externa Dinamarquesa tem passado pela participação de soldados Dinamarqueses nas operações militares da Aliança Atlântica, sobretudo na questão do Kosovo, bem como a disponibilização de meios militares, financeiros e logísticos.

Para a operação no Kosovo, a Dinamarca já disponibilizou cerca de 900 efetivos militares e 8 F-16.

Finalmente, quanto à política global da Dinamarca, pode-se concluir que este Estado é o que mais relevância dá a este contexto internacional, comparativamente com os restantes Estados da União Europeia.

A Dinamarca contribui com 1% do PNB para Ajudas aos Países em vias de desenvolvimento, ficando bastante à frente da média comunitária. Por exemplo, Portugal contribui com 0,24% do PNB para a Ajuda Internacional.

As missões da ONU espalhadas pelo Mundo têm, em quase todas elas, contado com militares Dinamarqueses, bem como recursos financeiros e logísticos.

Em resumo, a Dinamarca é um Estado com uma Política Externa centrada na União Europeia – justificada pela sua localização geográfica, sistema político-económico e interesse nacional – mas que, por outro lado, não tem desprestigiado outros contextos internacionais que lhe também salvaguardam vantagens em termos de interesse nacional, nomeadamente: um maior poder e uma maior influência no sistema internacional, mais prestígio junto da ONU e Agências especializadas, bem como junto dos PVD’s que recebem ajudas do Governo Dinamarquês.

Fonte: www.ciari.org

Dinamarca

Quem nasce na Dinamarca o que é?

Se você pensou dinamarquês…errou! Dinamarquês é nome de raça de cachorro.

A resposta certa é: Danes.

Dinamarca
Cidade de Copenhague. Cruzamento comum de ruas

O país mostra ser execelente na qualidade de vida por ter sua organização social acima da urbana, que acabou sendo a grande beneficiada. Este pensamento foi implantado já em sua fundação, quando se contruiu os prédios baixos para que o sol projetado não criasse sombra. Assim, as avenidas que têm a idade do país , são muito largas, servindo para oito pistas de automóveis. A cidade o tempo todo é banhada pelo sol.

É uma cidade muito cultural. Você vive a História, já que a DINAMARCA é o reino mais antigo do mundo.

Nos tempos de hoje está a frente da Monarquia Constitucional a Rainha Margareth II e o príncipe consorte Henrik. A família Real dinamarquesa remonta a Gorm o velho.

Seu lado zen está no viver e desfrutar o constante ar puro e espaço individual. Vive-se no campo ou na cidade com os mesmos recursos, a mesma serenidade. O tempo parece parar, para ser apreciado. Principalmente fora dos centros urbanos as casas e as comunidades mostram ser lares com belas famílias e cidadãos.

Não há imigração de outros povos.

Lá a tradição de se tomar cerveja se faz constante pois, além de seu fabricante ser um grande benfeitor da cidade, a bebida tem pouquíssimo teor alcóolico. É um levedo de cevada usado como alimento nutritivo.

Fuso: 5 horas a mais que o Brasil.

Capital: Copenhague.

Habitantes: 5 milhões, sendo 1,5 milhão na capital.

Território: As 405 ilhas + um território no Norte da Alemanha.

Área territorial:443Km2 sendo 66% dela é ocupada com a agricultura.

Apesar do pequeno tamanho o país possui 7.500Km de praias, por ter tão grande número de ilhas(405).

A Dinamarca é o grande celeiro da Escandinava, produzindo: trigo, centeio, cevada e aveia. O excesso de grão vai para o gado suíno. O gado bovino é mais usado para laticínio.

Temperatura: No inverno escurece cêdo, por volta das 16:30h e se amanhece às 09:30h. É frio! Chega a -20ºC No verão se chega a temperaturas de 25º a 27ºC. O sol é constante, não há nuvens – céu azul. No outono chove muito.

Religião: Luterana. Se paga à Igreja luterana 1% do salário ao mês para o fundo-funeral do contribuinte. Todos os gastos são cobertos pela Igreja na ocorrência do falecimento.

O Moinho de Vento foi aqui criado e assim se projetou para o mundo como energia alternativa, pois a intensidade dos ventos e 10% maior que de outros países da Europa e não é necessário se buscar a energia nuclear.Os USA foram os primeiros a importar esses moinhos.

Ecologicamente, no início de 1900 foi feita a Lei que, a cada árvore cortada, duas devem ser plantadas e, os cursos dos rios que foram desviados deveriam voltar ao lugar de origem. 98% do papel é reciclado.

Dinamarca
Ponte da Amizade que liga Dinamarca a Suécia

A ponte Oresund têm 16 Km que avança em direção ao mar e, em determinado momento, há uma ilha artificial no meio do oceano por onde passa um túnel subterrâneo. Por cima, na ilha há uma linha de trem.

Inaugurada no ano de 2000, é conhecida como sendo ao ponte da Amizade. Por ela pode-se ir da Dinamarca a Suécia de trem ou de carro.

Foram gastos 400 bilhões de euros para se construir a ponte, e foi inaygurado pela Rainha Margareth II.

A Economia se baseia nos altos impostos aplicados na agricultura, no gado e na exportação de informática.

A Dinamarca têm o know how dos Moinhos de vento – energia eólica – semelhantes a grandes cata-ventos.

Um pouco de História

O reino mais antigo é o reino da Dinamarca. A primeira colonização começou aproximadamente a 10.000 a.C quando o último período glacial estava em declive.

Pontas de lança e outros instrumentos de pedra são testemunho da existência de pescadores e caçadores. Por volta de 2.500 anos d.C, estabeleceram-se os primeiros agricultores. Mais tarde, seguiu-se a Idade do bronze em 1800 com a descoberta deste metal. Depois veio o ferro e a partir do começo da Era cristã, surgiu a necessidade de conquistar novas terras.

Os VIKINGS

Foram grandes conquistadores que se organizavam e num momento determinado chegaram a conquistar a Inglaterra, Irlanda, Normandia , o Norte da França, a Noruega e a Suécia.

Por ser o reino mais antigo do mundo, a Dinamarca foi durante 1100 anos governada por 54 monarcas, contados desde o ano de 940, com Gorm o velho.

Foi Gorm que converteu os daneses em cristãos, pois os Vikings eram pagãos. Aorigem dos dias da semana para a língua inglesa e também a francesa ,vêem deles pois, dedicavam quando pagãos,um dia da semana a cada um de seus deuses. Sunday-Sun-Sol;Monday-Moon– Lua–segunda feira;Lunedi; etc..

Castelo de Christiangorg

Dinamarca
Castelo de Christiansborg

Construído pelo fundador de Copenhague, Absalón , noano de 1167, este belo castelo foi destruído por várias invasões , queimado inúmeras vezes por fogo provocado por suas lareiras e reconstruído novamente por novas monarquias.

Em 1658 os suecos ocuparam o castelo e as três ilhas onde está construído. Saquearam preciosidades e mediante acordo, se retiraram. Em 1741 recebeu o castelo o nome do governante, Christian VI.

Em 1859 tentou-se a reconstituição dos bens roubados mas, os reis não tinham verba e somente em 1880 Sir Carlsbergue (o dono da famosa cerveja da Dinamarca) com o apelo nacional, com fundos próprios e com a ajuda de reinos europeus, pode-se reconstruir o castelo, com peças doadas de diferentes épocas, pois as originais se queimaram.

Em 1794 novamente caiu em ruínas e se construiu outro palácio. Em 1884 foi destruído por mias um incêndio, onde só se salvaram o hipódromo e a Igreja – que ficou intacta – apesar de ser toda de madeira.

Em 1916 foi inaugurado o palácio Christianborg atual. Lá está a sede do governo e a antiga sede do senado. A Igreja intocada, lá está. Há também um museu com coleções únicas.

Há na Dinamarca muitas histórias de incêndios. Muitas cidades inteiras se queimaram, pois o frio obrigava os habitantes terem sempre o fogo aceso em lareiras e , por serem as casas de madeira e geminadas, o incêndio se propagava.

O Castelo de Hamlet ou Crownborg

“Há algo de podre no Reino da Dinamarca”.

Você conhece esta frase?

É de Shakespeare, do personagem Hamlet.

Era comum na disputa do trono, haver traições e irmão mandar matar irmão, tio a sobrinho, pai a filho, etc…

Uma jovem princesa de 14 anos, de uma das monarquias, se casou com o rei que já tinha 40 anos. A nova princesa, além de jovem era muito culta e pediu aos seus serviçais, que se buscasse copilar todas as estórias e fatos decorrentes dos reinos passados, pois os reis nunca se preocuparam com isso, por estarem sempre a guerrear.

O castelo, com os contos narrados e anotados, passou então a usar seus salões de festas para representar e cantar a cultura encontrada e dentre elas, se contava as matanças e traições. Numa das representações , dois atores ingleses que lá estavam , ao retornaram à Inglaterra, contaram a Shakespeare – homem de teatro – escritor de peças teatrais – sobre o que se passava no Reino daquele país.

Shakespeare – pai da literatura inglesa – criou o personagem Hamlet baseando-se nestes fatos e fez com que o personagem, matasse seu tio e depois a mãe.

Usou este tema para criar a célebre frase:

“Há algo de podre no reino da Dinamarca”

Parque Tívoli

Dinamarca
Parque Tívoli

Este é parque muito especial. Localizado bem no centro da cidade ele possui vários restaurantes que o margeiam, dando acesso a ele.

Lá, na primavera e no verão se apresenta espetáculos de ballet clássico – com crianças e adultos, acompanhados ao vivo com orquestra no fosso, espetáculos de teatro com grandes marionetes que se locomovem com luzes ( a noite), mais recitais e dança. Há lojinhas e movimentação tranqüila durante o dia com roda gigante, jardins fantásticos e bancos.

Construído em 1914 e, segundo dizem, Walt Disney teria se inspirado nele para construir a Disneylândia.

Junto ao parque fica uma grande rua de pedestres e centro comercial: Sthroguer.

O relevo da Dinamarca é plano e suas águas são limpas, verde clara do Atlântico.

A Dinamarca é um conjunto de 405 ilhas, cuja capital Copenhague é uma delas. Os vikings desenvolveram-se como navegantes por povoarem este grande arquipélago.

Dinamarca
Vista aérea do Porto na cidade de Copenhague

O porto New Hall é um lugar típico e famoso, onde estão piers e pequenos restaurantes. Nesta foto estou provando a cerveja Carlsbergue. A casa ao fundo vermelha, foi onde morou o escritor Hans Andersen.

BICICLETAS

Como a cidade é plana, há muitas bicicletas e se estimula muito o uso delas. Se paga por uma ficha para se retirar qualquer uma das bicicletas expostas na rua.

Ao chegar ao destino, prende-se no aparador (igual onde se retirou o veículo) e se recebe uma moeda de volta. Achei isto fantástico! Não existe a preocupação de levar no metrô e para casa. Deixa-se em um lugar e se pega noutro. E assim, todo mundo anda de bicicleta. Os que não alugam, pagam um ingresso para o vagão para seus próprios veículos.

Nossas cidades brasileiras do interior ou praianas, de superfície plana , poderiam usar esta metodologia, impossível para São Paulo( cheia de subidas e descidas). Copenhague tem a tranquilidade de uma pacata cidade do interior, apesar de ser uma grande metrópole e a poluição é ZERO!!!!!

Há pistas para bicicletas em todas as ruas e a de estacionamento fica ao lado. Realmente a bicicleta se destaca na capital Copenhague.

Que situação saudável esta: Exercitam-se todos os dias as pernas, glúteos, braços, coluna e, a poluição é ZERO!

Para se ter carro se paga 180% a mais do preço. Como há pouca movimentação de carros, os semáforos existem apenas para pedestres, que só atravessam nas faixas. A maioria dos carros é de firmas ou empresas.

O policiamento “ostensivo” aqui é supervisionar carros e ver se estão com o tempo certo. São 100 euros de multa e após 3 faltas perde-se a carteira e sem poder recorrer.É…primeiro mundo as regras são regras.

Chove muito na Escandinava, que é composta por 5 países: Dinamarca, Noruega, Finlândia, Suécia e Rússia

Dinamarca

A Sereiazinha de Andersen

Hans Christian Andersen é um célebre escritor mundial, nascido em Odense na Dinamarca. Dia 2 de abril de 2005 se comemorou 200 anos de seu aniversário.

Este jovem saiu de sua cidade natal aos 14 anos e se mudou para Copenhague para realizar seu sonho de entrar para o Teatro. Como não deu certo como bailarino e nem como ator, resolveu escrever e se tornou conhecido como dramaturgo.

Dinamarca
Hans Christian Andersen

Hans Andersen teve seu reconhecimento em 1930 na Alemanha, na Inglaterra e por fim, na América do Norte em 1840. Mais tarde tornou-se mundialmente conhecido.

Suas obras foram traduzidas para mais de 120 idiomas.

Algumas delas: A Sereiazinha, O patinho Feio; O Soldadinho de Chumbo; O Traje do Imperador; A Princesa e os Gansos; e vários outros…

A verdadeira estória da sereiazinha é diferente da contada pela Disney. A estória que Hans Christian Andersen criou é a estória de uma sereia que sonhava em ter pernas. Suas irmãs a alertavam que isso lhes seria fatal, pois estaria terminantemente proibida de falar. Caso falasse,ela e todas as outras virariam espuma do mar.

Passou-se o tempo e ocorreu um naufrágio. O príncipe por quem a sereiazinha suspirava, se afogava em suas águas e ela, lutando contra o mar tempestuoso, o salvou. Colocou-o na praia e voltou para o mar. Pediu então ela, ao deus Netuno, que lhe concedesse o desejo de se tornar uma mulher , garantindo-lhe o silêncio eterno em troca. E o desejo lhe foi concedido.

O príncipe sem nada saber conheceu-a num passeio pela praia. E, por ela ser tão bela e silenciosa, isso lhe agradou e ele a levou para o castelo.

Passaram-se alguns meses e os preparativos do casamento do príncipe se iniciaram. A sereiazinha estava extremamente feliz em sua companhia, quando ele lhe conta que irá se casar com a princesa do reino ao lado, sem mesmo amá-la mas, pelo fato dela ter lhe salvo a vida num naufrágio. A sereiazinha desesperou-se e queria lhe dizer que tinha sido ela a sua salvadora e como ele não a compreeu, ela lhe gritou a verdade. Neste instante, ela e todas as sereias do mar se transformaram em espuma do mar.

Não há delinqüente nas ruas, ao contrário, os jovens são muito saudáveis já que o ar é puríssimo, pois não há poluição! O povo sempre está em grupo e são bastante silenciosos.

Lá, o governo paga aos pais quatro meses de licença ao terem filho e me pareceu que “todos” programam seus bebês para nascerem durante a primavera, pois havia mmmmuito bebês, e todos do mesmo tamanho. Esta na moda (verão 2006) carrinho de beba preto véu preto também, estilo gótico, mas nada sórdido.

As casas têm seu estilo inconfundível de madeira e pintadas de branco ou coloridas. Por toda extensão do país, que fizemos por rodovia, havia casas. Em qualquer superfície plana da montanha, se constrói uma casa. Quando há algumas próximas torna-se uma comunidade. Quando é maior o numero de moradias, torna-se um município.

Num espaço de 200 metros livre há sempre, no mínimo, uma casa. Ocorre até um certo isolamento, pois afinal todos têm suas moradias bem individuais, seu quintal, sua frente, a casinha das crianças, do cachorro. Que diferença…lá no morro as casas são lindas, aqui há favelas, barracos sem a menor condição de haver uma vida saudável.

Dinamarca
Casas na cidade

Dinamarca
Casa de Campo

Fonte: www.eradeaquario.com.br

Dinamarca

Nome Oficial: Kongeriget Danmark (Reino da Dinamarca)

Capital da Dinamarca: Copenhaga

Área: 43,094 km² (130º maior)

Localização: Europa Setentrional

Idiomas Oficiais: Dinamarquês

Moeda: Coroa Dinamarquesa

Principal Cidade: Copenhague, Århus, Odense

Limites: Países limítrofes: Alemanha

Governo: Monarquia Parlamentarista

Ponto Culminante: Monte Yding Skovhoej, 173 m

Religiões: cristianismo 89%, islamismo 1%, outras 9%

Território

Dinamarca tem uma superfície de 43 080km².

O curso de água mais longo, o Gudena (160km), que nalguns pontos do seu curso se assemelha a um rio, nasce na Jutlândia central e desagua no fiorde de Randers.

A capital é Copenhaga (com 1,2 milhões de habitantes), a maior cidade da Escandinávia.

A par de palácios de estilos renascença e barroco, encontram-se na Dinamarca dólmenes da Idade da Pedra, igrejinhas de aldeia, de paredes caiadas, de estilo romano, e catedrais românicas, que no seu conjunto são um testemunho vivo da história da Dinamarca.

População

A Dinamarca tem 5 200 000 habitantes (com exclusão da Gronelândia e das ilhas Faroé); a densidade populacional média é de 120 habitantes por km2. 70% da população vive nas áreas urbanas; a capital, Copenhaga, tem 1 milhão de habitantes.

Na Jutlândia meridional reside uma minoria alemã cujos representantes recolhem, nas eleições para os órgãos locais, cerca de 5% dos votos. Dos 189 000 estrangeiros que residem na Dinamarca, 20% são originários dos países da União Europeia, principalmente do Reino Unido e da Alemanha. A comunidade asiática é a mais numerosa (45 000 residentes), seguida da comunidade turca (34 000).

A língua oficial é o dinamarquês, cuja particularidade é o som oclusivo (stød) no final da palavra. Quase toda a população Dinamarquesa pertence à igreja Evangélica Luterana.

Economia

A Dinamarca tem sido tradicionalmente considerada como um dos principais países agrícolas do mundo, o que continua a ser verdade. No entanto, nas últimas décadas, as exportações do setor industrial ultrapassaram as do setor agrícola.

A indústria dinamarquesa caracteriza-se pela predominância de pequenas e médias empresas. O petróleo e o gás natural do mar do Norte estão a adquirir uma importância crescente na economia do país.

Organização política

Dinamarca é uma monarquia constitucional e uma democracia parlamentar. O poder legislativo está confiado ao soberano (a Rainha) e ao Parlamento com uma câmara única (Folketing). Os 179 membros do Folketing são eleitos, por um período de 4 anos, segundo o sistema de representação proporcional. A Rainha nomeia, depois de ouvidos os chefes dos partidos, o Primeiro-Ministro; este pode convocar novas eleições se o Governo perder a maioria no Folketing.

A Rainha nomeia igualmente os ministros, cada um dos quais é individualmente responsável perante o Folketing e pode ser demitido por uma moção de censura.

O Conselho de Estado (composto pela Rainha e pelos ministros) analisa todos os projetos de lei e as medidas governamentais mais importantes. A pedido de pelo menos um terço dos deputados, as leis já aprovadas pelo Folketing podem ser submetidas a referendo. Qualquer cidadão pode apelar para o provedor de justiça (Ombudsman) do Folketing contra arbitrariedades administrativas.

Dinamarca está dividida em 14 departamentos, além da área metropolitana de Copenhaga, que inclui Frederiksberg. As Ilhas Faroé constituem, juntamente com a Gronelândia, regiões autónomas dentro de reino dinamarquês; têm Parlamento próprio e, contrariamente à metrópole, não fazem parte da União Europeia.

A Gronelândia, parte integrante da Dinamarca desde 1721, dotou-se de autonomia administrativa por referendo de 1979.

A festa nacional dinamarquesa é no dia 5 de Junho.

Fonte: www.minerva.uevora.pt

Dinamarca

Dinamarca é um reino insular, com mais de 500 ilhas ao todo e 4.600 milhas de linha costeira. O mar não fica a mais que 45 minutos de distância. Nos velhos tempos, os dinamarqueses apenas cruzavam as águas que os circundavam em barcos.

Hoje em dia, pontes e túneis conectam as regiões do país. Na Dinamarca, os locais interessantes de se conhecer estão a poucos quilômetros de distância.

Informações gerais

Capital: Copenhague

População: 5.5 milhões

Idioma: Dinamarquês

Moeda: Coroa dinamarquesa (DKK)

Características do país

Funen

Em Funen, você encontrará curiosas vilas, castelos com fosso e solares da Renascença. No centro de Funen está Odense, terra natal do escritor de fábulas Hans Christian Andersen. Ele chamava Funen de “O Jardim da Dinamarca”, nome que ainda combina com o local.

Zelândia

Zelândia conta com um interior verdejante, excelentes praias e amplas extensões de bosques. Em uma viagem de uma hora de ‘Kobenhavn’, você encontrará castelos e igrejas históricos.

Helsingor

Em Helsingor, o Castelo Kronborg, lar do Hamlet de Shakespeare; em Hillerod, o Castelo Frederiksborg do século 17 e seu Museu Histórico Nacional e, em Roskilde, a catedral de tijolos vermelhos com as 40 tumbas de reis e rainhas dinamarqueses. Aqui, você também encontrará o Museu de Navios Vikings.

Jutland

Jutland é ideal para amantes da natureza. Eles encontrarão praias aparentemente intactas e intermináveis ao oeste de Jutland, ao longo da costa do Mar do Norte, ou paisagens idílicas com rios, lagos e colinas ondulantes – e mais praias – ao leste de Jutland. Vale a pena visitar Skagen, no ponto mais alto de Jutland.

As luzes, as areias das praias e o mar têm sido uma inspiração para muitas pessoas, principalmente os artistas que fizeram parte do famoso Museu Skagen.

Ribe

Uma visita a Ribe é uma visita à cidade mais antiga da Dinamarca. Ribe tem um centro totalmente medieval, com casas de alvenaria com vigas de madeira visíveis e ruas de pedra de cantaria, e a torre da catedral medieval acima de uma paisagem incrivelmente plana, típica do oeste de Jutland.

Legoland

As crianças não devem deixar de fazer uma visita à Legolândia, em Billund. A exibição ao ar livre de edifícios, monumentos, cidades e vilas imitando locais de todas as partes do mundo, construídos a partir de mais de 33 milhões de peças interconectáveis de plástico.

Aarhus

A segunda maior cidade da Dinamarca, Aarhus, é a capital cultural de Jutland, com excelentes restaurantes, cafés, concertos, museus, lojas e diversões. A família inteira irá se apaixonar pela excursão ao redor de “Den gamble by”, a cidade velha, que é um museu bastante autêntico de cultura urbana.

Fonte: portugues.eurail.com

Dinamarca

Palácio Real de Christiansborg na Dinamarca

Dinamarca
Palácio Real de Christiansborg na Dinamarca

Um dos lugares mais turísticos da Dinamarca é o Palácio Real de Christiansborg, no coração da cidade de Copenhagen, especificamente a ilha de Slotsholmen. Se você está planejando uma viagem para Copenhaga não deve esquecer de visitar este majestoso castelo.

Ao redor do palácio você encontrará também muitos edifícios governamentais no país e uma vez aqui você pode tomar para passear pelos vários cantos da área e descobrir o estilo arquitetônico da Dinamarca.

O Palácio Real casas dos três ramos do mesmo governo: os ramos executivo, legislativo e judicial. Dentro você pode explorar suas diversas áreas de grande interesse para os turistas, como a Biblioteca da Rainha, que era de propriedade da rainha Margrethe II, as salas de recepção real, as câmaras da audiência real, a Câmara do Conselho de Ministros, o Capela, o Parlamento, a Suprema Corte e os escritórios e gabinetes do primeiro-ministro.

Um magnífico edifício é o resultado de uma série de castelos e palácios construídos a partir do primeiro edifício em 1167. Ao longo de sua história, o Palácio Real de Christiansborg acolheu a família real dinamarquesa e foi a sede do Parlamento.

Seu estilo arquitetônico magnífico, é neo-barroco edifício e de suas várias influências são claramente visíveis a partir de diferentes períodos históricos. A capela do Palácio é um estilo neoclássico, enquanto a feira pertence ao barroco.

Isto leva a um prédio de beleza deslumbrante que deixa ninguém indiferente, ambos especialistas em arquitetura e arte, como os amadores. Então, se você não sabe o que você visitar monumentos em sua viagem à cidade dinamarquesa, aqui é possivelmente o mais importante de todos.

Fonte: viagenstour.com

Dinamarca

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Viborg

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Legoland

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Aarhus

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Skagen

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Skagen

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Laesoe Island

Havneby: Turismo

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Bolilmark

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Hotel Kommandorgarden

Fonte: www.tripadvisor.com.br

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