Regras do Surf

Surf – Regras Básicas

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O objetivo é se manter na onda pelo maior tempo possível e explorá-la com o maior número de manobras.

Forma de disputa – os campeonatos são divididos em baterias de 4 surfistas, sendo que 2 competidores avançam para a fase seguinte.

Tempo de disputa – nas primeiras fases das triagens, cada bateria é de 20 minutos. O tempo para as baterias do evento principal é de 25 a 30 minutos.

Uma sirene é utilizada para iniciar e terminar as baterias. Um toque para iniciar e dois toques para terminar.

Máximo de ondas – haverá um máximo de 15 ondas por bateria para cada competidor, com exceção das finais, onde poderão ser surfadas até 20 ondas.

Pontuação – a maior e a menor nota dada pelos juizes a cada onda, são eliminadas, somando-se as duas notas intermediárias. Ao final da bateria, as 3 ou 4 melhores pontuações de cada surfista são destacadas e somadas. O surfista que obtiver o maior número de pontos é o vencedor.

Interferência – o surfista que estiver na parte interna da onda tem o direito incondicional de surfá-la por toda sua extensão. A interferência será caracterizada se, durante o seu trajeto, a maioria dos juizes entender que um outro competidor lesou o potencial de pontos que o surfista que tinha a posse da onda poderia obter.

Julgamento – o surfista deve executar manobras radicais e controladas nas partes mais críticas da onda com estilo, força e velocidade para aumentar o potencial de pontuação. Deverá ser levado em conta o surf inovador e progressivo na hora de pontuar a performance apresentada. Aquele surfista que seguir este critério com o maior grau de dificuldade e controle nas melhores ondas receberá as melhores notas.

Corpo de juízes – é formado por 4 ou 5 juizes que são coordenados pelo Head Judge oficial que estabelece as interpretações, tanto das regras de interferência, quanto dos critérios de julgamento e proporciona uma uniformidade na tomada de decisões de evento. O Head Judge oficial e um outro juiz nomeado podem atuar como referência no evento. Os juizes oficiais reportam-se ao Head Judge.

Corpo de juizes locais – selecionado pelo Head Judge como os melhores talentos locais para inclusão no corpo de juizes oficiais. Os juízes locais reportam-se ao Head Judge e recebem assistência dos juizes oficiais.

Trabalho técnico

A preparação técnica deve ser feita por um profissional, de preferência com formação académica.
Esse treino deve ser feito nos mais variados tipos de ondas, condições do mar e locais.
A observação do posicionamento próprio, comparado ao de grandes surfistas, em fotos ou filmes, sobre a prancha é muito importante para correção individual.
A repetição do treino é muito importante para que se consiga corrigir os erros e realizar as manobras da melhor forma possível, ou seja, com velocidade e, pressão, equilíbrio
O uso do corpo como um todo, juntamente com a prancha (usada de forma harmoniosa) e o mar, torna o surf mais perfeito.

Trabalho físico

Os praticantes desta modalidade devem fazer um trabalho de preparação física orientado por um professor de Educação Física (com trabalho específico para o surf).
Para os praticantes do “free surf” que possam ter uma orientação profissional, recomenda-se que façam exercícios físicos como: correr, nadar e pedalar de forma progressiva até se chegar a mais ou menos uma hora de trabalho diário para cada modalidade e exercício.
Fazer aquecimento, alongamento, flexibilidade antes e relaxamento depois do surf é muito importante, obtendo-se desta forma um melhor desempenho no mar.

Alimentação

A alimentação deve ser a mais saudável possível, adequada ao clima local.
No caso do competidor, recomenda-se o acompanhamento de um nutricionista,
Equilíbrio na ingestão de proteínas, vitaminas, hidratos de Carbono e sais minerais.
Evitar gorduras, sal e açúcar (branco) e fazer as refeições em horários certos.

Descanso

Devido ao grande desgaste físico, orgânico e psicológico decorrente da prática de surf (no caso de uma competição este desgaste é muito maior), deve-se cumprir um rigoroso horário de descanso de no mínimo 8 horas diárias para repor as energias

Trabalho psicológico

De modo algum se deve permitir que o surf atrapalhe os estudos.
Ser realista e analisar que a vida útil na carreira de um atleta é curta e nem sempre compensadora financeiramente.

Conhecimento de regras e tácticas

O surfista competidor deve ter conhecimento de todas as regras de competição,
As tácticas de competição são desenvolvidas pela observação, conversas e experiências vividas nos diversos campeonatos e também nos treinos, onde se coloca em prática tudo o que foi absorvido para chegar ao melhor resultado.

Regras de Competição

Aqui ficam algumas das regras mais importantes da competição:

Formatos de competição: Em todas as provas será utilizado o formato previsto no respectivo regulamento de competição.

Tempo e contagem de ondas: O tempo de heat e a contagem de ondas será decidido pelo diretor técnico em função do regulamento de provas e das condições em que a prova irá decorrer.

Protestos: O processo de apresentação de protesto deverá seguir o disposto no ponto 17 do regulamento de provas.

Máximo de ondas

Haverá um máximo de 10 ondas, excepto nas finais onde será de 15 ondas. Será feita uma tentativa de informar os competidores da realização das suas 10 / 15 ondas. Se surfista exceder o limite de ondas dentro do heat será sancionado nos termos do ponto 22 do regulamento de provas

Para além do disposto no ponto anterior o surfista que se mantiver na água após a realização do seu limite de ondas será punido também com uma interferência se:

Surfar uma onda extra privando obviamente outro competidor de a surfar.
Interferir com outro competidor por remada, posicionamento, ou outra razão.

Tabulação: A tabulação será realizada conforme o disposto no ponto 18 do regulamento de provas.

Empates: A resolução de situações de empate será resolvida segundo o disposto no ponto 19 do regulamento de provas.

Longboard – Exigências da prancha:

Terá um comprimento mínimo de 9 pés , um total mínimo de largura agregada de 51 polegadas . A largura agregada será calculada da seguinte forma: medem-se as larguras de 3 pontos no stringer da prancha, um a 12 polegadas do “nose”, outro a 12 polegadas do “tail” e o ponto mais largo da prancha. Estas larguras serão somadas não podendo ser o seu total inferior a 51 polegadas .
Deverá ser usada a forma tradicional de longboard de Malibu, sendo permitido o uso de múltiplas quilhas e canais.
Critério de avaliação: Os praticantes serão avaliados numa combinação das manobras tradicionais e modernas, sendo o controle o fator mais importante.
O comprimento da prancha é medido de ponta a ponta da prancha pelo bottom.

Tabela de Penalidades, castigos

Penalidade castigo
O Surfista compete fora da sua vez menos 2 pts
O Surfista abandona área marcada menos 2 pts
O Surfista apanha mais ondas que o limite (por cada onda mais) menos 2 pts
O Surfista apanha menos ondas que o limite
(por cada onda menos) excepto último elemento da equipa
menos 2 pts
O Surfista completa identificação fora da área menos 2 pts
O Surfista não completa a identificação menos 2 pts
O Surfista regressa à área sem prancha menos 2 pts
O Surfista não leva a prancha para a área menos 2 pts
Interferência (dentro e fora de água) menos 5 pts
A equipa não completa o limite de ondas dentro do tempo menos 5 pts

Cuidados

Antes de entrar no Mar:

Quando entrar no mar, ter a certeza que a área é destinada ao surf, e que não é próxima de nenhuma plataforma de pesca.
Muito cuidado com as redes de pescadores.
Se a praia é desconhecida, caminhar pela beira-mar para observar as condições do mar e evitar entrar sozinho.
Nunca esquecer: verificar se o equipamento está em perfeitas condições

Com a prancha:

Usar sempre uma capa para proteger a prancha, tanto do sol como contra eventuais pancadas;
Não deixar a prancha exposta por muito tempo ao sol, pois além de amarelar mais rápido podem aparecer bolhas no glass;
Em hipótese alguma deixar a prancha com capa escura ou clara dentro do carro todo fechado.
Lavar sempre a prancha e o leash com água e sabão;
Se usar parafina (Wax), trocar quando estiver muito suja ou escurecida, e quando for passar uma nova, coloca sempre uma boa camada.
Evita colocar uma prancha em cima da outra se tiver com parafina, pois pode colar no fundo e alterar o desempenho e fluidez nas ondas.

Ao comprar uma prancha nova…

Ter muita atenção quando escolhe a prancha.
Escolher uma prancha grande. Elas são mais lentas e estáveis e, por isso, mais fáceis para te equilibrares.
Se for a uma surf shop, pedir o endereço e a procedência do fabricante, pois, caso haja algum problema, saberá a quem recorrer.
Verificar se existem pontos fracos nas emendas dos tecidos, bordas, edges e rabeta.
Ver se há tecidos esbranquiçados nas quilhas e possíveis bolhas nas bases.
Verifica o peso da prancha.
Se o acabamento final for speed finish ou fosco (lixa d’água), verificar a prancha com atenção reprovada, já que estas formas de acabamento escondem mais os defeitos no glass, assim como as pinturas, que devem ser feitas no shape antes da laminação.

 Tipos de Prancha e acessórios:

Comprimento, largura e espessura da tábua.
Existe uma relação grande entre o peso do surfista e a flutuação de uma prancha.
Caso adquira uma prancha com a flutuação não adequada, ela não te irá oferecer o desempenho desejado.

Um principiante deve preocupar-se sempre em adquirir uma prancha maior que a sua altura, com as medidas do meio mais largas e com uma boa flutuação.

Tabela de Peso em relação à flutuação

Flut/Centimetros Peso do Surfista
5,4 cm 44 Kg a 49 Kg
5,7 cm 50 Kg a 64 Kg
5,9 cm 65Kg a 69 Kg
6,0 cm 70 Kg a 74 Kg
6,3 cm 75 Kg a 79 Kg
6,6 cm 80 Kg a 84 Kg
7,0 cm 85Kg a 89 Kg
7,3 cm 90 Kg a 94 Kg
7,6 cm 95 Kg a 99 Kg

Entenda como é a avaliação das manobras e a pontuação do surfe

Resultados passam por notas de cinco juízes, e seguem uma conta que inclui valores atribuídos a cada onda surfada.

Entender os critérios de avaliação das manobras do surfe não é tarefa simples.

Os resultados passam pela avaliação de cinco juízes, e seguem uma conta que inclui notas atribuídas a cada onda surfada. ZH apresenta as manobras do surfe e como elas definem os vencedores de baterias e campeonatos.

Como funcionam as baterias?

No Circuito Mundial, cada bateria tem duração de 35 minutos e pode, dependendo da fase da competição, reunir dois ou três surfistas.

Nas fases finais, como a decisiva no Taiti entre Gabriel Medina e Kelly Slater, a disputa é “homem a homem”. Cada competidor tem direito a surfar 12 ondas.

Como se chega à pontuação de uma bateria?

Os cinco juízes dão uma nota até dez para cada onda surfada, sendo que a avaliação mais alta e a mais baixa são descartadas. Calcula-se a média simples das três notas válidas para determinar a avaliação de cada onda.

Apenas as duas melhores ondas são consideradas na pontuação do surfista na bateria. Chega-se ao valor final com a soma destas duas notas.

Assim, o máximo que um surfista pode alcançar é 20 pontos (teria média 10 nas duas melhores ondas). Gabriel Medina foi campeão com 18,96 pontos na final, contra 18,93 de Slater.

O que os juízes levam em conta ao dar a nota?

Há uma série de critérios subjetivos que os juízes consideram, como dificuldade da manobra e a versatilidade do competidor para executar tipos diferentes de movimento.

As condições do mar também influem. Em Teahupoo, por exemplo, as ondas favorecem a execução dos tubos (ver descrição das principais manobras abaixo), o que fez com que essa manobra fosse mais valorizada.

As manobras do surf em competição

Não há duas ondas iguais, por isso, a mesma manobra pode ser apresentada de forma diferente, dependendo do tamanho e do formato da ondulação. Por isso, nos campeonatos de surf, os juízes levam em conta a forma como o surfista aproveita a onda e não apenas a execução da manobra, mesmo as mais difíceis de realizar. A “onda nota 10” é um conjunto de manobras variadas, apropriadas ao estilo da ondulação e, claro, bem executadas. As competições são divididas em baterias, disputadas por dois surfistas que têm geralmente meia hora para “pegar” as ondas que quiserem. Todas as ondas surfadas recebem notas, mas só valem as duas ou três melhores (dependendo da competição).

As principais manobras do surf

1. Tubo

O tubo é, para a maioria dos surfistas, a melhor manobra que uma onda pode proporcionar. Nesta manobra, o atleta fica debaixo de água. Executar corretamente esta manobra não é tarefa fácil: se a prancha acelerar demais, o tubo pode ficar para trás; se acelerar de menos, o surfista é “engolido” e a sua execução comprometida. Para reduzir a velocidade, existem duas técnicas essenciais: aumentar a pressão no pé posicionado na parte de trás da prancha e colocar uma das mãos na parede da onda. Acelerar torna-se mais difícil porque, para além de aliviar a pressão do pé de trás, o surfista tem que fazer um zigue-zague curtinho no meio da onda.

2. Batida do lip

As batidas são manobras bastante utilizadas no surf, e valem muitos pontos nos campeonatos, de acordo com a radicalidade com que são executadas. Neste caso, o surfista bate com a parte de baixo da prancha no lip – na crista da onda. Normalmente, a “batida no lip” faz parte da manobra mais comum nos campeonatos: a rasgada. Para se manter equilibrado na descida, o surfista deve distribuir o peso sobre os seus pés. Se a face da onda não estiver suficientemente vertical, é necessário fazer uma grande curva sobre a parte plana da onda e retomar a manobra.

3. Rasgada

O surfista joga a rabeta da prancha para a frente e vira o corpo para a onda, forçando o pé de trás para espirrar o máximo de água possível. Se a manobra for executada com muita velocidade, é possível executar a batida, que vale bastantes pontos na maioria das provas.

4. 360º

Esta manobra é de difícil execução porque exige muita técnica. É necessário que o atleta esteja suficientemente aquecido para não correr o risco de sofrer uma cãibra. O surfista efetua uma volta completa sobre si mesmo, utilizando a prancha, e continua na mesma direção. É realizada como se fosse uma batida, porém, é completada pelo lado contrário, ou seja, pelo lado da espuma e não pela face da onda.

5. Floater

Esta manobra é utilizada para passar a onda que irá quebrar à frente do surfista, que, por sua vez, deve passar por cima da espuma como se estivesse a flutuar sobre a mesma, mantendo-se assim até atingir a face aberta da onda. Quando a onda começa a fechar-se, o surfista procura a crista, desliza sobre a espuma e volta para a onda. Esta manobra é muito parecida com aquela que os skatistas fazem em corrimãos de escadas. Para realizar esta manobra, é necessário que o surfista ganhe velocidade e, na hora de “saltar”, levante o corpo, reduzindo a pressão da prancha contra a água.

6. Cut back

Para realizar um bom cut back, o surfista deverá definir o ponto exato de início e fim do movimento, para não ser apanhado pela onda no meio da manobra. Esta é a manobra mais clássica do surf, dominando a época em que as pranchas eram demasiado pesadas para manobras aéreas e rasgadas. O cut back é uma manobra em que o atleta volta na direção contrária da onda e depois regressa na direção normal. Quando o surfista acelera demais, é necessário que faça uma meia volta para acompanhar a velocidade da onda. A técnica do cut back envolve fases de back side e front side, além de uma boa noção de tempo e espaço.

7. Aéreo

É, sem dúvida, ­a manobra favorita nas “Expression Sessions”, sessões exclusivas para manobras arrojadas, que acontecem durante as etapas do campeonato mundial de surf. O aéreo é nada mais, nada menos, que um voo sobre a onda. Para que o surfista consiga tirar a prancha da água por completo, é necessário que a puxe com uma ou com as duas mãos. Existem muitos outros tipos de movimentos aéreos, mais acrobáticos, como o rodeo clown – um looping fora da água –, inventado pelo hexacampeão mundial Kelly Slater.

8. Grab rail

Para executar esta manobra, o surfista deve colocar a mão na borda da prancha para fazer um back side, ou seja, um movimento com as costas voltadas para a parede da onda.

9. Cavada

Nesta manobra, o surfista faz uma curva na base da onda para conseguir mais velocidade e depois vai na direção da crista. A cavada tanto pode ser realizada debaixo da onda, subindo depois o surfista para realizar uma manobra de back side, em que está de costas para a parede da onda; ou de front side, quando o surfista está de frente para a parede.

10. Duck dive

Este movimento consiste na técnica de mergulhar por baixo da onda com a prancha. O surfista coloca um ou ambos os joelhos sobre a prancha, estica os braços e levanta a cintura acima da prancha e da água, o mais possível. Quando a espuma passar, cola o corpo à prancha.

Fonte: www.cbe.esp.br/trabalhosurf.awardspace.com/recifes.com

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