Tutankhamon

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Tutankhamon tornou-se um dos mais famosos faraós do antigo Egito.

O mais famoso faraó egípcio, hoje, é, sem dúvida, Tutankhamon.

No entanto, antes da descoberta espetacular de seu túmulo quase intacto no Vale dos Reis, em novembro de 1922, Tutankhamon era apenas uma figura pouco conhecida da 18 ª Dinastia.

Tutankhamon
O Rei Menino

Aos dez anos de idade, Tutankhamon teve que começar a reinar um país poderoso e que havia acabado de sair de uma “revolução”.

O jovem menino era filho do espirituoso Akhenaton, sendo seu nome Tutankhaton, depois que entrou no poder os sacerdotes de Amon obrigaram-no a reinstituir o politeísmo e mudar o nome para Tutankhamon.

Era casado com sua irmã Ankhsepaaton, que também mudou o nome para Ankhsepaamon.

Tutankhamon queria permanecer com a sagrada religião do pai, mas era muito jovem e por conseguinte estava sendo manipulado pelos corruptos sacerdotes.

Porém, quando completou a maioridade, fez uma nova tentativa para estabelecer o monoteísmo, essa tentativa fora em vão e culminou com a prematura morte do jovem menino.

Por meio de uma conspiração palaciana, na qual Horenheb fazia parte, Tutankhamon recebeu uma pancada culminante na cabeça enquanto dormia.

A sua esposa, e irmã, foi obrigada a escolher um dos sacerdotes para casar novamante. Ahi, que mais tarde também foi morto por Horenheb.

Tutankhamon
Máscara mortuária

O corrupto clero de Amon, para abafar o caso, atribuiu a morte do menino uma doença rara e prepararam um funeral riquíssimo e luxuoso.

Sua tumba se encontra no Vale dos reis. Deve-se ao egiptólogo Howard Carter e também ao seu mecenas Lord Carnavon a descoberta da tumba do faraó menino, que surpreendentemente estava intacta.

Tutankhamon
Máscara mortuária de Tutancâmon

Fonte: www.asb.rio.nom.br

Tutankhamon

Quando e onde foi Tutankhamun nasceu?

Tutankhamon nasceu provavelmente em Akhetaten que foi a capital do Egito. Ele nasceu por volta do ano 1346 aC.

Com que idade Tutankhamon se tornou um faraó?

Ele tornou-se faraó com a tenra idade de nove anos em 1337 aC e reinou durante a Dinastia 18, quando o Império Egípcio estava no auge. Ele reinou de cerca de 1337-1328 aC.

Seu túmulo foi descoberto por uma equipe de arqueólogos britânicos em 1922, cerca de 3000 anos após sua morte.

Biografia

Tutankhamon foi o décimo segundo rei da dinastia egípcia XVIII (reinou de 1361-1352 aC).

Apesar de seu reinado foi relativamente sem importância, Tutankhamon tornou-se o mais famoso dos faraós (reis egípcios) quando sua tumba cheia de tesouro foi descoberto no início do século XX.

Rei Tutankhamon governou o Egito como faraó por 10 anos até sua morte, aos 19 anos, por volta de 1324 aC.

Apesar de seu governo ter sido marcado pela inversão das reformas religiosas tumultuosos de seu pai, o faraó Akhenaton, o legado de Tutancâmon foi amplamente negada por seus sucessores.

Tutankhamon nasceu em 1343 aC.

Tutancâmon foi inicialmente conhecido como Tutankhaten, que significa “imagem de vida de Aten”.

O pano de fundo do rei Tut abrange um dos períodos mais caóticos da história do Egito Antigo.

Foi o momento em que a vida de todos os antigos egípcios foram viradas de cabeça para baixo.

O pai de Tutankhamon foi Akhenaten que ficou conhecido como o rei herege.

As idéias religiosas de seu pai mudou radicalmente o antigo Egito de uma religião politeísta, adorando vários deuses, ao monoteísmo que era a adoração de um único deus – Aton descrito como o disco solar.

Os antigos egípcios adoravam os mesmos deuses para literalmente milhares de anos – o número de deuses que adoravam numeradas cerca de 2000.

Os antigos egípcios foram obrigados a abandonar os seus antigos deuses e Akhenaton usou o poder do exército egípcio para impor essas ideias e destruir a antiga religião e seu sacerdócio.

Toda a população de Tebas, a numeração mais de 20.000 pessoas, foram transferidos para a nova cidade de Armana que Akhenaton tinha construído como sua nova capital.

Os poderosos sacerdotes de Amon eram esperados para adorar o único Deus Aton. Akhenaton ordenou que todas as imagens de todos os outros deuses foram ordenados a ser destruído. A economia baseada templo tradicional, dirigida por sacerdotes de Amon, foi substituído pelo novo regime, dirigido por administradores locais e comandantes militares.

Túmulo de Tutankhamon

O túmulo de Tutankhamon foi descoberto no Vale dos Reis por Howard Carter em 1922.

O jovem rei morrera aos dezoitos anos de idade e o magnífico mobiliário do túmulo nos diz que provavelmente todos os túmulos de faraós eram igualmente mobiliados. Felizmente os ladrões de túmulos não tiveram êxito com este do jovem faraó da 18.ª Dinastia, e seu sarcófago permaneceu em segurança por mais de três mil anos.

Descreveremos sucintamente a descoberta de Carter. O túmulo estava muito bem fechado na rocha. No centro da câmara mortuária havia quatro santuários ricamente decorados, um dentro do outro. No seu interior havia um enorme sarcófago de quartzita amarela com uma tampa de granito róseo. Deusas guardiãs primorosamente esculpidas postavam-se nos quatro ângulos. Dentro do sarcófago de pedra, que estava coberto de inscrições religiosas, havia diversos ataúdes folheados a ouro. Dentro do terceiro, que era de ouro, estava a múmia de Tutankhamon. Sobre o ataúde havia uma coroa de flores que ainda conservava todo seu colorido. E mais, jóias fantásticas, estátuas, peitorais e amuletos de ouro, contas, espelhos de prata, anéis e colares com pingentes de ouro na forma de flores de lótus.

Entre os muitos móveis luxuosos havia camas, cadeiras, bancos, mesas retiradas do palácio, o maravilhoso trono de ouro de Tutankhamon, vasos de alabastro, cetros, arcos e flechas, leques de plumas de avestruz, um painel que era o retrato do jovem rei e sua rainha com o símbolo de Aton e uma taça e uma lâmpada a óleo, de alabastro. As paredes e os tetos do túmulo eram revestidos de cenas religiosas, pinturas representativas de alguns dos deuses, sendo a mais extraordinária a de Osíris.

As coloridas inscrições apresentam grande beleza. Um elegante barco de alabastro repousava no túmulo, ostentando suas cabeças de íbis na proa e na popa. À meia-nau havia um quiosque delicadamente esculpido, cuja cúpula era sustentada por quatro colunas.

O conteúdo do túmulo revela a mestria artística egípcia no seu apogeu. Cada objeto real é uma obra-prima de magnífico acabamento.

Os artefatos encontrados nesse túmulo deveriam ser motivo de assunto sobre arte.

 

Tutankhamon
Tutankhamon

Tutankhamon
Tutankhamon

Tutankhamon não foi assassinado, revela tomografia

Os resultados de um exame tridimensional de raio-X realizado na múmia Tutankhamon não endossam a teoria de que o faraó menino foi assassinado. Contudo, os cientistas não conseguiram resolver o mistério que ronda a causa de sua morte, há 3 mil anos. As conclusões do estudo foram divulgadas nesta terça-feira.

Enquanto alguns membros da equipe de pesquisadores acreditam que ele pode ter morrido de uma infecção resultante de uma fratura na coxa, outros rejeitam a idéia. Para esses, o ferimento pode ser um dano à múmia causado por arqueólogos.

Apesar de não encontrar uma conclusão definitiva, o chefe do trabalho defende que o caso seja encerrado. Ele afirmou, ainda, que a tumba do faraó, que morreu em 1.352 a. C, aos 19 anos aproximadamente, não deve ser perturbada novamente.

Historiadores especulavam que Tutankhamon havia sido assassinado, uma vez que morreu muito jovem e que o Egito atravessava turbulências religiosas e políticas nesse período da História.

Não sabemos como o rei morreu, mas temos certeza agora que ele não foi assassinado. Talvez ele tenha morrido sozinho – declarou Zahi Hawas, presidente do Conselho Supremo de Antigüidades do Egito, em entrevista. O caso está encerrado. Não devemos perturbar mais o rei.

Fonte: www.starnews2001.com.br

Tutankhamon

Em 1328 a. C., o governo do Egito recaiu sobre um dos soberanos mais famosos da História, o célebre Tutankhamon, uma personagem que exerce sobre a Humanidade um verdadeiro fascínio desde o momento em que foi descoberto o seu túmulo, no ano de 1922.

Uma tal fama deve-se precisamente ao feliz achado arqueológico, sem dúvida o mais interessante do século XX, que permitiu trazer luz do dia os maravilhosos tesouros originalmente destinados a acompanhar o divino soberano na sua viagem ao Além.

O faraó mais famoso do mundo nem sequer chegou a ter tempo para demonstrar se possuía as qualidades que fazem com que qualquer pessoa seja considerada única e extraordinária: não foi um guerreiro valente, nem um estratega hábil, nem sequer um excelente homem de Estado. O seu reinado foi breve e o destino não lhe deu oportunidade para desempenhar o papel de monarca. O jovem soberano abandonou a vida terrena quando tinha entre dezoito e vinte anos, após empunhar o ceptro durante pouco mais de uma década.

Tutankhamon, o único faraó que ainda descansa tranquilamente em Vale dos Reis – importunado apenas pelos milhares de visitantes que todos os anos vão admirar com os sus próprios olhos a pequena câmara funerária do seu túmulo – era, na verdade, um mancebo de rosto muito belo que, por ser tão jovem, não teve oportunidade de desenvolver a experiência necessária para dirigir um grande império como era o egípcio. Contou com a ajuda de colaboradores valiosos como o vizir Ai, mais tarde também faraó, a quem competia tornar as decisões importantes em nome do soberano.

O jovem rei viveu durante um período de grande esplendor da história do povo egípcio, quando a luta se centrou em fazer regressar o país s antigas tradições, abandonadas durante um curto período de tempo de Aton.

A primeira mudança que se verificou relativamente aos anos de reinado de Akhenaton foi a mudança de nome do jovem rei que, de Tutankhaton, ou seja, «Imagem viva de Aton» passou a ser Tutankhamon «Imagem viva de Amon». Motivada por este clima de inovação, t,abém a esposa do faraó, a rainha Ankhesenpaaton alterou o nome que lhe haviam dado os pais, Akhenaton e Nefertiti, pelo de Ankhesenamon. Parece que o faraó tinha a intenção de aproximar a monarquia ao clero de Amon e, depois de morrer Akhenaton, sentiu-se novamente livre para expressar as suas ideias religiosas.

Tutankhamon

Talvez para apagar a recordação do período amarniano vivido entre parênteses heréticos, o jovem rei – considerado embora com bastantes reticências – filho de Akhenaton e da nobre dama Kia, costumava citar o soberano Amen-hotep III em alguns dos sue documentos oficiais, à semelhança do que fazia seu pai.

Mas, como numa inscrição Tutankhamon chama bisavô e não avô a Tutmés IV, o pai de Amen-hotep III, os historiadores chegaram a pensar que pudesse tratar-se apenas de uma paternidade simbólica, adoptada sobretudo por motivos religiosos. Tutankhamon decidiu abandonar a cidade de Akhetaton para voltar para Tebas, a cidade que voltou a ser capital religiosa do império, passando Mênfis a ser sede administrativa do Estado.

O restauro de Tutankhamon não ficou por aqui. através de um documento que se chama Estrelas do Restauro, datado do primeiro ano de reinado do faraó, sabe-se que se empenhou em devolver o primitivo esplendor aos templos das antigas divindades egípcias que, no período anterior à sua ascensão ao poder tinham sido completamente abandonadas. Os lugares sagrados dedicados aos deuses estavam transformados em ruínas e, como tal, os súbditos do rei receberam directivas muito concretas para restaurarem as edificações, tendo os monumentos atenção similar. Com efeito, Akhenaton ordenou a destruição de muitas estátuas dos deuses e, sob o ceptro de Tutankhamon, foram construídas novamente à imagem do novo soberano. Muitas destas maravilhosas obras de arte que nos permitiram conhecer os rasgos faciais do jovem rei seriam usurpadas por Horemheb, o último faraó da XVIII Dinastia que também se apropriou das Estrelas do Restauro.

Entre as obras que Tutankhamon mandou realizar merecem referência especial as decorações murias levadas a cabo no interior do templo de Luxor, exactamente na grande sala hipostila que foi construída por Amen-hotep III. As cenas imortalizadas pelos artistas da corte de Tutankhamon representam a festa de Opet, uma das manifestações religiosas egípcias mais importantes. No decurso da cerimónia, celebrada uma vezpor ano, o deus Amon deixava o templo de Karnak para visitar a sua esposa que residia no santuário de Luxor. Também estes relevos foram mais tarde usurpados por Horemheb.

O jovem rei também mandou construir monumentos na Núbia: um templo em Faras, outro em Kaua, tendo de igual forma ordenado a conclusão dos leões de Soleb, cuja construção fora iniciada por ordem de Amen-hotep III.

Tutankhamon viria a falecer cerca do ano de 1318 a. C. por causas ainda desconhecidas. Alguns especialistas sugerem a hipótese de uma conspiração palaciana tecida pelo vizir Ai na ânsia de agarrar o poder, uma teia em que o divino soberano terá sido provavelmente a principal vítima. De acordo com estas hipóteses a morte do faraó Tutankhamon teria sido causada por traumatismo craniano. No entanto, a existência de uma ferida já cicatrizada no crânio do defunto faraó faz com que estas suspeitas sejam infundadas.

Outras dúvidas recaem sobre a sepultura do rei. O pequeno e inacabado túmulo não deveria estar destinado ao soberano, mas sim a outra personagem da corte, provavelmente ao seu sucessor Ai. A morada eterna destinada ao faraó Tutankhamon deveria ser a que os trabalhadores escavavam nessa altura no Vale Ocidental e não se encontrava ainda pronta quando este faleceu. Os familiares do soberano, assim como os funcionários reais, viram-se obrigados a preparar à pressa o funeral real, ao mesmo tempo que acomodavam o local para o sono eterno do faraó.

Hoje em dia pensa-se que terá sido o próprio Ai – que, entretanto, passou a ser soberano do Egito – o responsável pela decisão de sepultar o seu antecessor no pequeno túmulo situado no Vale dos Reis, a sepultura que inicialmente tinha sido destinada a dar guarida aos restos mortais do ancião.

Fonte: www.eps-cunha-rivara.rcts.pt

Tutankhamon

Tutancâmon, ou Tutankhamon, ou melhor, Tut-ankh-Amon era um faraó da 18ª dinastia quase que desconhecido, cujo nome tinha sido riscado das listas reais. Morreu por volta de 18 anos de idade, em 1352 a.C.

Acredita-se que Nebkheperure Tutancaton tenha sido filho de Amenófis IV (Akhenaton) e sua esposa Neferneferuaten Nefertiti. Sabe-se com certeza que ele viveu no período amarniense, em que a capital do Egito foi transferida para Amarna e a religião adquiriu caráter monoteísta.

Aos dez anos de idade, Tutancâmon teve que começar a reinar um país poderoso e que havia acabado de sair de uma “revolução”. O jovem menino era filho do espirituoso Akhenaton, sendo seu nome Tutancaton; depois que entrou no poder os sacerdotes de Amon obrigaram-no a reinstituir o politeísmo e mudar o nome para Tutancâmon. Era casado com sua irmã Ankhesenaton, que também mudou o nome para Ankhesenamon.

Eles se casaram muito jovens e as cenas e objetos encontrados na tumba mostram o casal em casa, caçando e pescando juntos, e há até cenas de carinho entre ambos.

Tutankhamon
Trono de ouro: uma das 5000 peças encontradas na tumba do faraó Tutancâmon

Envolta em mistério que se perpetua nos nossos dias, Ankhesenamon perde seu amado e fica a mercê de uma corte com fome de poder, pois a jovem rainha havia tido dois abortos e não tivera mais filhos com Tutancâmon . Os dois pequenos fetos foram embalsamados e depositados na tumba do jovem pai faraó.

Ankhesenamon vendo sua posição real em perigo, escreveu uma carta ao rei Hitita Suppiluliuma, pedindo que enviasse um de seus filhos para que ela pudesse desposá-lo, tornando-o faraó do Egito.

A proposta era tentadora, mas como os Hititas sempre foram grandes rivais do Egito na Antiguidade, foi estranho que Ankhesenamon tomasse tal atitude, a não ser que estivesse realmente desesperada.

Segue abaixo trecho da carta encontrada em fragmentos de documentos Hititas:

“Meu esposo está morto. Eu não tenho filhos. Ele dizem que vós tendes muitos filhos. Se puderes envia-me um de seus filhos e eu farei dele meu esposo .”

O rei Suppiluliuma achou que a carta poderia ser algum tipo de truque. Porque a rainha do tão poderoso Egito estaria se curvando ao seu maior inimigo?

A rainha torna a escrever mais uma vez ao rei Hitita:

“Se eu tivesse um filho, acredita que eu estaria escrevendo a um rei de uma terra estrangeira? Aquele que foi meu esposo está morto. Eu não tenho filhos; não quero tomar nenhum de meus servos como meu marido. Eu escreví somente a seu país e a nenhum outro. Dizem que tendes vários filhos, então envia-me um deles e farei dele o rei do Egito.”

Suppiluliuma finalmente confiou em Ankhesenamon . Enviou então seu quarto filho, Zannanza, para que desposasse a jovem egípicia. Sabe-se somente que o príncipe hitita tinha por volta de vinte e poucos anos, porém ele nunca chegou a terra do Egito. Seu pai recebeu uma carta após alguns dias de sua partida dizendo que Zannanza havia sido assassinado.

O que aconteceu depois?

Só sabemos que Ay, o Sumo-Sacerdote, sucedeu Tutancâmon como rei.

Após toda essa trama palaciana o que sabemos sobre a nossa rainha Ankhesenamon?

O que chegou até nós foi a figura da rainha nas poucas cenas na Tumba de Ay, o que sugere que ela se casou com ele realmente, apesar de Ay já possuir uma primeira esposa e ser como se fosse um servo para a rainha, como Ankhesenamon menciona na carta ao rei hitita.

E depois?

Bem, ela desaparece misteriosamente da história do Egito, não há inscrições em papiros ou em tumbas e templos da época… Nada.

Isso nos faz crer na hipótese de que ela tenha sido morta e que Ay a usou para chegar ao trono.

Mas toda essa trama não lhe rendeu grandes resultados: o velho Ay morreu após três anos no poder. Após sua morte, ele foi substituído pelo chefe militar Horemheb, que, antes, fora General e Conselheiro de Tutancâmon. Ele usurpou os monumentos de Tutancâmon, dos quais raspou o nome do seu predecessor para colocar o seu. Após 26 anos de reinado, cedeu a seu vizir Ramsés I, pai de Set I, avô de Ramsés II.

AS TUMBAS

Os primeiros faraós haviam erguido sobre seus túmulos verdadeiras montanhas de pedra – as pirâmides – já que os egípcios acreditavam que era muito importante que o corpo descansasse em local especialmente preparado para esse fim. Também se tornava necessário fornecer múmia tudo o que fosse necessário a sua viagem para o além, e no caso de personalidades poderosas ainda se colocavam ricos tesouros. Assim, a própria ostentação do monumento era a causa da sua perdição, pois se tornava alvo de saques e destruição.

No início da XVIII dinastia, não existia no Egito uma só tumba real que não tivesse sido violada, o que representava um problema para o faraó que desejasse planejar sua última morada. Por isso, Tutmés I (1545-1515 a.c.) resolveu recorrer à discrição. Para tanto escolheu um vale que possuía proteção natural com difícil acesso que ficou mais tarde conhecido como o Vale dos Reis.

Tutankhamon
Os faraós que ali procuravam sua vida eterna ficavam sob a proteção de uma montanha com a forma de pirâmide.

O primeiro túmulo foi escavado em rocha viva pelo arquiteto Ineni, que assim relatou sua tarefa nas paredes da capela funerária:

” Supervisionei os trabalhos da tumba de Sua Majestade; só eu, ao resguardo de todos os olhares, ao resguardo de todos os ouvidos.”

Esses trabalhos eram executados por um exército de trabalhadores que com suas famílias residiam numa vila ali perto criada, Der-el-Medina.

Tutmés lançara uma novo plano de habitação aos ricos monarcas de sua dinastia, bem como aos da XIX e os da XX, assim, foram todos enterrados nesse vale.

Decadência

A construção de túmulos secretos não salvou as múmias dos faraós da profanação, pois os ladrões adquiriram experiência e agiam depressa. Durante milênios, bandos organizados procuravam e encontravam os tesouros dos faraós. Portanto, quando no começo do século XIX os arqueólogos começaram as escavações científicas no Vale dos Reis, encontraram somente tumbas saqueadas.

Descoberto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922, o túmulo do faraó Tutankhamon é um dos maiores achados arqueológicos da história. A tumba em si não é grande, sendo composta de pequenas salas anexadas, mas a quantidade de artefatos encontrados é de valor inestimável. É a única do Vale dos Reis que ainda abriga a múmia do faraó. Desde a década de 80, no entanto, está fechada ao público.

CURIOSIDADES

Tutancâmon parece ter sido enterrado às pressas em local secreto. O pequeno túmulo, composto de um corredor e de três câmaras, cada uma do tamanho do quarto de um apartamento atual, estava tão atulhado de móveis e objetos de arte que Carter levou quase três anos para chegar à múmia.

Três equipes de peritos – egípcios, franceses e norte-americanos – reconstruíram modelos separados mas semelhantes de como seria o rosto do faraó utilizando imagens de tomografia computadorizada. Os franceses e os egípcios sabiam quem estavam recriando, mas a equipe dos Estados Unidos não foi informada de onde vinha o modelo do crânio analisado.

Tutankhamon
Busto de madeira encontrado na tumba

Tutankhamon
Modelo Reconstruído

A múmia de Tutancâmon foi retirada da tumba em janeiro pela primeira vez desde sua descoberta, há mais de 80 anos. Um grupo de cientistas recebeu autorização para passar o faraó por uma sessão de tomografia computadorizada que ajudará a revelar alguns mistérios. Um deles é a causa de sua morte.

Alguns arqueólogos acreditam que Tutancâmon tenha sido assassinado porque objetos em sua tumba indicam que seu sepultamento foi feito às pressas. A tomografia poderia revelar sinais de um eventual golpe, por exemplo, além de ajudar a esclarecer a idade que ele tinha quando morreu (hoje estimada em 17 anos). Uma imagem de raio X tirada em 1969 mostrou fragmentos de ossos no crânio da múmia, mas não permitiu concluir se isso foi a causa da morte. A tomografia oferece nova esperança porque é mais precisa e é capaz de construir imagens tridimensionais.

A hipótese de assassinato surgiu pelo fato de Tutancâmon ter sido o último faraó da dinastia. Após sua morte, ele foi substituído pelo grande sacerdote Ay, e depois pelo chefe militar Horemheb que, após 26 anos de reinado, cedeu a seu vizir Ramsés I.

Em uma das cenas do mural que decora a câmara onde se encontra a tumba, uma das poucas pinturas encontradas no local, pode-se observar o sacerdote, que é identificado pelo uso da pele de animal, praticando o ritual da abertura da boca. Para os arqueólogos isso é bem incomum, pois esse ritual só era efetuado pelo herdeiro do trono.

O que é abertura da boca?

É um ritual que serve pra devolver os sentidos ao morto antes da sua viagem a outra vida… Que estranho,não? Mas a religião do antigo Egito tem os seus encantos.

A MALDIÇÃO DA TUMBA EXISTE ?

A maldição da tumba da múmia do faraó Tutancâmon, que supostamente teria matado muitas das pessoas envolvidas na abertura da tumba do faraó há 80 anos, é um mito.

O British Medical Journal descobriu que, ao contrário da lenda que se criou em torno da múmia de Tutancâmon, a maior parte dos presentes durante a abertura de sua tumba, em 1922, viveu por muito tempo.

“O mito foi quase que certamente gerado por jornais rivais que foram afastados da descoberta do século, quando direitos exclusivos foram dados ao The Times de Londres”, afirmou o autor da pesquisa, Mark Nelson, da Universidade Monash, em Melbourne.

De acordo com o arqueólogo Howard Carter, que liderou a equipe que descobriu a câmara funerária, 25 pessoas estavam presentes quando a tumba foi aberta.

Eles encontraram a múmia do faraó completa com uma máscara de ouro e um tesouro de artefatos de ouro.

A descoberta foi notícia em todo o mundo e fez a arqueologia virar notícia de capa pela primeira vez. Mas quando o patrocinador de Carter, Lord Carnarvon, morreu algumas semanas após a abertura da câmara, nasceu a lenda da maldição. O lord na verdade morreu em conseqüência de uma picada de mosquito e sua saúde nunca foi boa depois que sofreu um grave acidente de carro na Alemanha.

Fonte: www.caiozip.com

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