Nossa Senhora Auxiliadora

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Maria Auxiliadora é um título de Maria Auxiliadora (na Igreja Católica Romana) criados para a Virgem Maria e que leva o seu nome a partir do ano 345 com João Crisóstomo , ele tomou o poder com o Papa Pio V no século XVI e foi definitivamente popularizou com o desenvolvimento de obras educativas e apostólicas de Don Bosco no século XIX .

Embora comumente associado com a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa também conhece o título desde 1030 na Ucrânia, quando o país conseguiu afastar uma invasão bárbara , fez a religiosidade do tempo atribuído ao auxílio da Virgem Maria.

O título de Maria Auxiliadora tem sido fortemente associado até o século XIX para a defesa militar de todos os católicos e ortodoxos fortalezas na Europa , Norte de África e do Médio Oriente contra os povos não-cristãos, especialmente os muçulmanos .

Apenas sob o Papa Pio V, os povos euro-cristã reuniu uma força enorme para parar o avanço dos turcos que em 1572 liderou um exército poderoso, a fim de finalmente conquistar a Europa. Enquanto os exércitos cristãos reunidos de todas as nações europeias, finalmente conseguiu derrotar os invasores, o Papa pediu toda a cristandade para orar e contou com a invocação Santa Maria Auxiliadora.

Com a popularização dos salesianos fez a devoção a Maria Auxiliadora, em todos os países onde as casas Dom Bosco foram abertos, o surgimento de muitos santuários, entre os quais o mais famoso é precisamente deu a Basílica de Maria Auxiliadora em Turim.

Nossa Senhora Auxiliadora

Fonte: es.wikipedia.org

Nossa Senhora Auxiliadora

24 de maio

A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída pelo Papa Pio VII, pelo decreto de 16 de setembro de 1816, sendo mais uma confirmação brilhante da memorável profecia da Mãe de Jesus: “Eis que me chamarão bem-aventurada todas as gerações” (Lc. 1).

Instituindo esta festa, a Igreja com isto tencionou:

1º.) comemorar um dos acontecimentos mais notáveis da história do cristianismo, em que Maria de um modo tão patente, mostrou o seu poder e

2º.) animar os fiéis à confiança na intercessão de Maria Santíssima.

O acontecimento foi o seguinte: O imperador Napoleão primeiro, cuja ambição não respeitava lei nem tradição, dedicava ódio ao Papa Pio VII, por ter-se negado a declarar inválido o matrimônio de Jerônimo, irmão de Napoleão, que mui legalmente tinha contraído com uma senhora protestante, filha de um negociante da América do Norte.

Sob um pretexto mentiroso, mandou que o general Miollis, em 1809, ocupasse Roma e em nome do Imperador declarasse: “Sendo eu imperador de Roma, exijo a restituição dos Estados Eclesiásticos, doação de Carlos Magno; declaro findo o Império do Papa”. Pio VII protestou contra esta arbitrariedade injustíssima e lançou a excomunhão de Napoleão. A bula da excomunhão foi por ordem do Papa afixada na porta da catedral de São Pedro, na noite de 10 para 11 de junho de 1809.

Às 02:00 horas da madrugada, o general Radet penetrou no palácio do Quirinal, onde encontrou o Sumo Pontífice revestido das insígnias papais.

Dirigindo-se a Pio VII, com voz trêmula, disse: “Cabe-me uma ordem desagradabilíssima; tendo, porém, prestado juramento de fidelidade e de obediência ao meu imperador, devo cumpri-la: Em nome do imperador declaro-vos, que deveis renunciar ao governo civil sobre Roma e os Estados Eclesiásticos e, caso a isso vos negardes, vos levarei ao general Miollis”.

Pio VII, com voz firme e dignidade, respondeu: “ Julgais ser vosso dever executar as ordens do Imperador, a quem juraste fidelidade e obediência; deveis compreender de que maneira somos obrigados a respeitar o direito da Santa Sé, nós que estamos ligados com tantos juramentos!

Não podemos renunciar ao que não nos pertence; o poder temporal pertence à Igreja Católica, de que somos apenas administradores. O imperador pode mandar fazer-nos em pedaços, mas o que de nós exige, não lho daremos”.

Radet conduziu então o Santo Padre, com o Cardeal Pacca, a uma carruagem que já se achava de prontidão, fê-los tomar lugar, fechou a portinhola e levou-os, não ao general Miollis, mas até às fronteiras da França e de lá à prisão em Savona. O Cardeal Pacca ficou, como prisioneiro, em Fenestrella.

Napoleão tinha dado ordem que fossem retiradas da companhia do Papa todas as pessoas de confiança dele, até o confessor; foi-lhe impossibilitado o uso do Breviário e a mesa era-lhe a mais frugal possível. Em tudo isto se tinha pensado, para intimidar o espírito do Papa e quebrar-lhe a resistência.

Os maçons e inimigos da Igreja rejubilaram com a vitória sobre o Papado, e seus órgãos já falavam do último Pio. Pio VII, porém, cheio de confiança, entregou a causa à Providência Divina e a Maria Santíssima, Mãe de Misericórdia, e fez o voto de fazer uma solene coroação da imagem de Nossa Senhora de Savona. O que muito contribuiu para aumentar os sofrimentos morais do Sumo Pontífice, foi a atitude duvidosa de cardeais italianos e franceses, que mostravam mais empenho em não cair no desagrado de Napoleão, do que em defender os interesses da Santa Igreja.

Em 1812 Pio VII foi levado a Paris. Embora muito doente, teve de seguir viagem, já de si penosíssima, transformada em verdadeiro martírio, pelas circunstâncias em que foi feita. Sem a menor comodidade, foi o representante de Cristo tratado como um criminoso perigosíssimo. Seu estado de saúde piorou de tal maneira, que lhe foram ministrados os últimos sacramentos. Ainda assim os algozes não tiveram compaixão do venerando ancião, que só chegou vivo a Fontainebleau, em Paris, por uma proteção especial do céu.

Repugna descrever as indignidades e injúrias, de que foi vítima o Vigário de Cristo. Entretanto, sem que ninguém o pudesse prever, as coisas mudaram, e bem depressa. Napoleão perdeu a batalha de Leipzig e, cedendo à pressão formidável de opinião pública, deu liberdade ao Papa e no mesmo palácio, onde o tinha mantido preso, se viu obrigado a assinar a abdicação.

Pio VII voltou para Savona, onde cumpriu o voto. Em presença de muitos Cardeais e Prelados, do rei Vitor de Sardenha, da rainha Maria Luiza de Etruria, fez a coroação da imagem da Mãe de Misericórdia, e no dia 24 de maio de 1814, fez a solene entrada em Roma, debaixo de jubilosas aclamações.

O Papa entrou outra vez no livre exercício do seu governo; foram restituídos os objetos de arte, que os generais franceses tinham levado para a França, e Napoleão, o grande conquistador, esperou, como prisioneiro, na ilha de Santa Helena, pela hora da liberdade. Esta lhe soou seis anos depois, quando Deus o chamou para prestar contas ao eterno Juiz.

Pio VII atribuiu a vitória da Igreja sobre a revolução, sua libertação das mãos dos inimigos, à intercessão poderosíssima de Maria Santíssima, e para testemunhar e imortalizar sua gratidão, instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora.

Se a devoção de Nossa Senhora Auxiliadora tomou novo incremento na igreja Católica, é também devido ao grande Santo dos nossos dias, São João Bosco, que deu a Deus e a Igreja duas congregações: A Pia Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos) e a das Filhas de Maria Auxiliadora, ambas destinadas à educação cristã da mocidade, e pregação do Reino de Deus entre os pagãos, à caridade de Cristo em suas diversas modalidades. Ambas trabalham e se santificam sob a égide de Maria Auxiliadora, a cuja intercessão São João Bosco atribuiu sua vocação sacerdotal e missionária, e cuja devoção legou às suas instituições como um penhor preciosíssimo e providencial de santificação e proteção divina.

ORAÇÃO À NOSSA SENHORA AUXILIADORA

(Composta por São João Bosco)

Ó Maria, Virgem poderosa,

Tu, grande e ilustre defensora da Igreja;

Tu, auxílio maravilhoso dos cristãos;

Tu, terrível como exército ordenado em ordem de batalha

Tu, que só, destruíste toda heresia em todo o mundo:

Ah! Nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo;

e, na hora da morte, acolhe a nossa alma no Paraíso.

Amém.

REFLEXÕES

Por que motivo é que a Igreja, a esposa de Jesus Cristo, deve passar por tantas tribulações e perseguições? Por que é que seu Chefe visível, o Papa, é tantas vezes alvo dos mais rudes ataques? Humilhação maior não podia haver para a Igreja e seu chefe, que a que Napoleão causou. Porque tudo isto?

São altos desígnios de Deus, que não nos compete indagar e citar perante o tribunal da nossa inteligência.

Deus mesmo no-lo diz, pela boca do salmista: “O Senhor dissipou os projetos das nações e reprova os intentos dos povos e arruína os conselhos dos príncipes; mas os conselhos do Senhor permanecem eternamente; os pensamentos do seu coração passam de geração em geração. (Sal 32, 10, 11)

Deus permitiu aquela grande provação, de que a Igreja saiu rejuvenecida e confortada. Que nome é hoje mais abençoado, o de Pio VII, do mártir da liberdade da Igreja ou o de Napoleão I? Quem é mais digno de admiração, quem exerce maior influência sobre os espíritos, o ancião de batina branca ou o imperador vestido de púrpura, empunhando cetro do poder mundial? Este foi o flagelo de Deus.

Finda a missão, Deus o abandonou. No Papa, porém, se verificou o que Cristo disse a Pedro:

“Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt. 16, 18).,

Deus é fiel e imutável nas suas promessas e ameaças.

Se às vezes nos quer parecer que os inimigos prevalecem contra a Igreja, lembremo-nos da palavra do divino Mestre:

“Estarei convosco até o fim dos séculos” .

“Não há nada neste mundo, que Deus ame tanto, como a liberdade de sua Igreja”. (Santo Anselmo de Canterbury).

Sejamos sempre bons e dedicados filhos da nossa Igreja! Amemo-la, defendemo-la e sejamos obedientes aos seus preceitos. Imitemos o exemplo dos fiéis do tempo dos Apóstolos, dirigindo preces ardentes a Deus pela prosperidade da Igreja e do Sumo Pontífice.

Nossa Senhora Auxiliadora – Rogai por nós!

Fonte: www.paginaoriente.com

Nossa Senhora Auxiliadora

24 de maio

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, tem seu começo em datas muito remotas, nascida no coração de pessoas piedosas que espalharam ao seu redor a devoção mariana. Assim a Mãe de Deus foi sempre conhecida como condutora da felicidade de todo ser humano.

E Maria, sempre esteve junto ao povo, sobretudo do povo simples que não sofre as complicações que contornam e desfazem, muitas vezes, a vida humana, mas que é levado pelas emoções e certezas apontadas pela simplicidade do coração.

Em 1476, o Papa Sisto IV deu o nome de “Nossa Senhora do Bom Auxílio” a uma imagem do século XIV-XV, que havia sido colocada em uma Capelinha, onde ele se refugiou, surpreendido durante o caminho, com um perigoso temporal. A imagem tem um aspecto muito sereno, e o símbolo do ‘auxílio’ é representado pela meiguice do Menino segurando o manto da Mãe.

Com o correr dos anos, entre 1612 e 1620, a devoção mariana cresceu, graças aos Barnabitas, em torno de uma pequena tela de autoria de Scipione Pulzone, representando aspectos de doçura, de abandono confiante, de segurança entre o Menino e sua santa Mãe.

A imagem ficou conhecida como “Mãe da Divina Providência”. Esta imagem tornou-se como que meta para as peregrinações de muitos devotos e também para muitos Papas e até mesmo para João Paulo II.

Devido ao movimento cristão em busca dos favores e bênçãos de Nossa Senhora e de seu Filho, o Papa Gregório XVI, em 1837, deu-lhe o nome de “AUXILIADORA DOS CRISTÃOS”. O Papa Pio IX, há pouco tempo eleito, também se inscreveu no movimento e diante desta bela imagem, ele celebrou a Missa de agradecimento pela sua volta do exílio de Gaeta.

Mais tarde também foi criada a ‘Pia União de Maria Auxiliadora’, com raízes em um bonito quadro alemão.

E chega o ano de 1815: Nasce aquele que será o grande admirador, grande filho, grande devoto da Mãe de Deus e propagador da devoção a Maria Auxiliadora, o Santo dos jovens: SÃO JOÃO BOSCO. Neste ano era também celebrado o Congresso de Viena e foi a época em que, com a queda do Império Napoleônico, começa a Reestruturação Européia com restabelecimento dos reinos nacionais e das suas monarquias dinásticas

Em 1817, o Papa Pio VII benzeu uma tela de Santa Maria e conferiu-lhe o título de “MARIA AUXILIUM CHRISTIANORUM”.

Os anos foram se sucedendo e o rei Carlo Alberto, foi a cabeça do movimento em prol da unificação da Itália, e ao mesmo tempo, os atritos entre Igreja e Estado, deram lugar a uma forte sensibilização política, com atitudes suspeitas para com a Igreja. E como não podia deixar de ser, Dom Bosco, lutador e defensor insigne da Igreja de Cristo, ficou sendo mira forte do governo e foi até obrigado a fugir de alguns atentados. Sim, tinha de fato inimigos que não viam bem sua postura positiva a favor da Igreja e nem tão pouco a emancipação da classe pobre, defendida tenazmente pelo Santo.

Pio IX, então cabeça da Igreja, manifestou-se logo a favor de uma devoção pessoal para com a Auxiliadora e quando este sofrido Pontífice esteve no exílio, o nosso Santo lhe enviou 35 francos, recolhidos entre seus jovens do oratório. O Papa ficou profundamente comovido com esta atitude e conservou uma grande lembrança deste gesto de afeto de D.Bosco e da generosidade dos rapazes pobres.

E continuam muitas lutas políticas, desavenças, lutas e rixas entre Igreja e Estado. Mas a 24 de maio, em Roma, o Papa Pio IX preside uma grandiosa celebração em honra de Maria Auxiliadora, na Igreja de Santa Maria. E em 1862, houve uma grandiosa organização especificamente para obter da Auxiliadora, a proteção para o Papa diante das perseguições políticas que ferviam cada vez mais, em detrimento para a Igreja de Jesus Cristo.

Nestes momentos particularmente críticos, entre 1860-1862 para a Igreja, vemos que D.Bosco toma uma opção definitiva pela AUXILIADORA, título este que ele decide concentrar a devoção mariana por ele oferecida ao povo. E justamente em 1862, ele tem o “Sonho das Duas Colunas” e no ano seguinte seus primeiros acenos para a construção do célebre e grandioso Santuário de Maria Auxiliadora. E esta devoção à Mãe de Deus, desde então se expandiu imediata e amplamente.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Escreveu o santo: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.

Oração a Nossa Senhora Auxiliadora, Protetora do Lar

Santíssima Virgem Maria
a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos,
nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa.
Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso.

Preservai esta casa de todo perigo:
do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades,
dos ladrões, dos malfeitores, da guerra
e de todas as outras calamidades que conheceis.

Abençoai, protegei, defendei,
guardai como coisa vossa
as pessoas que vivem nesta casa.

Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante,
a de viverem sempre na amizade de Deus,
evitando o pecado.

Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus,
e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus
e para com todos aqueles
pelos quais Ele morreu na cruz.

Maria, Auxílio dos Cristãos,
rogai por todos que moram nesta casa
que Vos foi consagrada.

Amém.

Fonte: www.diocesedemarilia.org.br

Nossa Senhora Auxiliadora

24 de maio

Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora Auxiliadora

A Virgem Maria sempre foi venerada e festejada por todos os cristãos, que invocam o seu socorro e auxílio nas horas de sofrimento e aflição. Porque à Ela fomos confiados como seus filhos por Jesus na Cruz e à nós cristãos do mundo todo foi indicada como Mãe, através de João Evangelista, também aos pés da Cruz.

Essa festa, entretanto, remonta o século XVI, quando a expressão “Auxiliadora dos Cristãos” foi introduzida na Ladainha de Nossa Senhora pelo Papa São Pio V, após a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na batalha nas águas de Lepanto, em 1571. Os soldados do exército cristão depois de receberem a Eucaristia, invocando o nome de Maria, Auxílio dos Cristãos, foram à luta. Três horas mais tarde conquistaram a vitória, e gritando “Viva Maria”, hastearam a bandeira de Cristo.

A data que se comemora hoje com esse título está ligada à dominação do conquistador Napoleão que prendeu o Papa Pio VII. No século XIX , o imperador francês Napoleão Bonaparte espalhava o terror pelo mundo, com suas incessantes conquistas sangrentas. Invadiu também Roma, prendeu o Papa e o mandou para uma das terríveis prisões da França. Ali, durante cinco anos Pio VII passou por horríveis sofrimentos. Só ao fim desse período, quando o poder político de Napoleão começou a desaparecer, e as pressões do mundo inteiro a surtir efeito, o pontífice foi libertado.

O Papa entrou solenemente em Roma, aclamado pela população. Recuperou a Santa Sé e voltou a exercer suas funções, atribuindo a própria sobrevivência à Mãe Maria. Dessa forma, em 1815, instituiu a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, a ser celebrada no dia 24 de maio. A devoção se propagou e muitos países de vários continentes a celebram como sua padroeira, como a Austrália católica, a China, a Polônia, a Argentina. É também muito antiga esta devoção nos países do Leste Europeu.

Porém o maior devoto e propagador do culto à Nossa Senhora Auxiliadora foi o grande educador e inovador São João Bosco, que desde o início colocou toda a sua obra de sacerdote e fundador sob a sua proteção e auxílio.

Ele fundou: a Congregação de São Francisco de Sales, cujos sacerdotes são conhecidos como “Salesianos de Dom Bosco”; as “Filhas de Maria Auxiliadora” e os “Cooperadores Salesianos” para leigos e sacerdotes. Foram esses missionários que espalharam com a sua chegada a devoção e a celebração da festa de Nossa Senhora Auxiliadora, em todos os cantos do planeta. E foi assim que ela chegou, também, no Brasil.

Fonte: www.paulinas.org.br

Nossa Senhora Auxiliadora

24 de maio

ORIGENS DA DEVOÇÃO

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa.

O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.

A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571.

Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa.

No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice. Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora Auxiliadora

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto para uma criança de cinco anos marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, Dom Bosco iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica, que foi dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. Até então não se percebe em Dom Bosco uma atenção especial por esse título.

A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com Mamãe Margarida, sua mãe, a ter grande confiança em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título AUXILIADORA DOS CRISTÃOS. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

“Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de AUXILIADORA: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã”, disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora foi crescendo cada vez mais e mais. O Papa Pio IX fundou no Santuário de Turim (Itália) dia 5 de abril de 1870, uma Arquiconfraria, enriquecendo-a de muitas indulgências e de favores espirituais.

No dia 17 de maio de 1903, por decreto do Papa Leão XIII, foi solenemente coroada a imagem de Maria Auxiliadora, que se venera no Santuário de Turim.

Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora Auxiliadora

Nossa Senhora Auxiliadora
Dom Bosco

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Dom Bosco e Nossa Senhora

“São estes os motivos que temos para sermos devotos de Nossa Senhora: Maria é a mais santa entre as criaturas, Maria é a Mãe de Deus, Maria é a nossa mãe”.

“Quem confia em Maria nunca ficará desiludido”.

“Maria quer a realidade e não a aparência”.

Maria não deixa as coisas a meio”.

“Maria é a nossa guia, a nossa mestra, a nossa mãe. “.

Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora Auxiliadora

Maria Auxiliadora obteve e obterá sempre graças particulares, até extraordinárias e miraculosas, para aqueles que ajudam a dar educação cristã à juventude em perigo, com as obras, com o conselho, com o bom exemplo ou simplesmente com a oração”.

“Maria santíssima sempre foi uma mãe para nós”.

“Uma ajude forte para vós, uma arma potente contra as armadilhas do demônio, está, caros jovens, na devoção a Maria Santíssima”.

“Maria garante-nos que se formos seus devotos, nos recolherá como seus filhos, nos cobrirá com o seu manto, nos encherá de bênçãos neste mundo para nos obter depois o Paraíso”.

“Maria é mãe de Deus e nossa mãe; mãe poderosa e piedosa que deseja ardentemente encher-nos dos favores do céu”.

“Estamos neste mundo como num mar tempestuoso, como num exílio, num vale de lágrimas. Maria é a estrela do mar, o conforto do nosso exílio, a luz que nos indica o caminho do céu enxugando as nossas lágrimas”.

“Maria Santíssima protege os seus devotos em todas as necessidades mas especialmente na hora da morte”.

” As mães da terra nunca abandonam os seus filhos. O mesmo faz Maria que tanto ama os seus filhos ao longo da vida; com que ternura, com que bondade nao irá ela protegê-los nos últimos instantes, quando a necessidade é maior”.

“Amai, honrai, servi Maria. Procurai fazê-la conhecer, amar e honrar pelos outros. Nenhum filho que tenha honrado esta mãe morrerá e poderá aspirar a uma grande coroa no céu”. “É quase impossível ir ter com Jesus se não se vai por meio de Maria “.

Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora Auxiliadora

Dom Bosco confiou à Família Salesiana a propagação dessa devoção, que é, ao mesmo tempo, devoção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa.

Grande devoção a Nossa Senhora

Foi uma obra marcada por acontecimentos extraordinários e dificuldades enormes. Dom Bosco não se cansava de dizer que era Nossa Senhora que queria a igreja e que Ela mesma, depois de lhe ter indicado o local onde devia ser feita, lhe teria feito encontrar os meios necessários.

Nossa Senhora Auxiliadora
Dom Bosco

Mas ouçamos do próprio Dom Bosco o relato de um “sonho”, tido em 1844, quando andava ainda à procura de uma sede estável para o sue oratório.

A Senhora que lhe apareceu, diz-lhe:

“Observa. – E eu vi uma igreja pequena e baixa, um pequeno pátio e jovens em grande número. Recomecei o meu trabalho.

Mas tendo-se esta igreja tornado pequena, recorri a Ela outra vez e Ela me fez ver uma outra igreja bastante maior com uma casa vizinha.

Depois, conduzindo-me a um lado, a um pedaço de terreno cultivado, quase em frente da fachada da segunda igreja, acrescentou:

“Neste lugar onde os gloriosos Mártires de Turim Aventor, Solutor e Octávio ofereceram o seu martírio.

Nossa Senhora Auxiliadora
O Santuário de Maria Auxiliadora

Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora Auxiliadora

“A Virgem domina num mar de luz e majestade. Está rodeada de uma multidão de Anjos que a homenageiam como rainha. Na mão direita segura o ceptro, que é símbolo do seu poder; Na mão esquerda segura o Menino que tem os braços abertos, oferecendo assim as suas graças e a sua misericórdia a quem recorre à sua augusta Mãe.

Novena a Nossa Senhora Auxiliadora

Aconselhada por São João Bosco para obter graças e favores

Rezar por nove dias seguidos:

Três Pai-Nossos, três Ave-Marias e três Glórias ao Santíssimo Sacramento com a prece:

Graças e louvores se dêem a todo o momento ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento

Em seguida, três Salve-Rainhas a Maria Santíssima Auxiliadora, com a invocação:

Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós.

Receber, durante a Novena, os Santos Sacramentos da Confissão e da Eucaristia.

Fazer uma oferta, segundo as próprias possibilidades para a educação cristã dos meninos pobres.

Ter muita fé em Jesus, presente na Eucaristia, e em Maria Auxiliadora

Nossa Senhora Auxiliadora
Nossa Senhora Auxiliadora

Fonte: www.auxiliadora.org.br

Nossa Senhora Auxiliadora

24 de maio

MARIA, A AUXILIADORA DOS CRISTÃOS

De incomparável beleza é a imagem da Virgem Auxiliadora, rodeada pelos Anjos, pelos Apóstolos e Evangelistas! Mãe da Igreja e Auxiliadora dos Cristãos Quadro de Nossa Senhora Auxiliadora venerado no altar-mor da basílica que, em sua honra, Dom Bosco construiu em Turim, Itália. Seus mais de sete metros de altura por quatro de largura traduzem bem o título de “Mãe da Igreja e Auxiliadora dos cristãos”.

Ao longo da história da Igreja, o Povo de Deus, lembrado das palavras de Maria: “Todas as gerações me chamarão de Bem-aventurada porque fez em mim grandes coisas o Poderoso” (Lc 1, 48) e refletindo na grandeza de Nossa Senhora pela sua cooperação no plano da salvação, foi como que enriquecendo o seu manto com títulos, que demonstram a confiança, o amor dos filhos para com a Mãe.

Na criação do mundo, a primeira mulher, Eva, atrapalhou o plano Divino original, e trouxe a desordem para a natureza, que até hoje lembramos como pecado original. Naquele tempo, porém “Deus mostrou misericórdia a nossos pais” (Lc 1, 72), prometendo enviar outra mulher, Maria de Nazaré, para restaurar e salvar o mundo por seu filho, Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, único, capaz para reconciliar-nos com Deus Pai e Nosso Criador.

Essa criatura amada e pensada pela Divina Providência é Maria, cheia de graça, como o Anjo Gabriel lhe disse naquele tempo:

“Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.

Maria respondeu com humildade:

“Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim de acordo com o que você me falou” (Lc 1, 26-38).

Esse SIM, humilde e generoso, mudou a história da humanidade, contribuindo em grau eminente na salvação da humanidade, caído pela rebelhão de Adão e Eva, e elevado pela Maria Santíssima e seu Filho Jesus, Salvador.

São João Bosco, fundador da Congregação Salesiana, espalhou a devoção a Nossa Senhora invocada em todo mundo com este título: AUXILIADORA, que lembra a perene proteção de Maria Santíssima, sobre a Igreja e sobre o Papa. Os fiéis intuíram a intervenção sobrenatural de Nossa Senhora, invocada como AUXILIADORA e na Obra de Oratório, com muito acerto chamaram-na “A VIRGEM DE DOM BOSCO.”

Já em 1824, Joãozinho Bosco, criança de 9 anos, como ele mesmo conta, teve o primeiro sonho profético, em que lhe foi manifestado o campo do seu futuro apostolado e ouviu a voz misteriosa do Senhor dizer-lhe: “DAR-TE-EI A MESTRA.” E logo, apareceu a Senhora de aspecto majestoso que o animou a trabalhar, para corrigir o comportamento dos meninos malcriados.

Nossa Senhora apareceu freqüentemente nos sonhos de Dom Bosco e foi a estrela do seu apostolado. Ele a chamava Mãe e sustentadora, socorrendo a Congregação Salesiana, especialmente toda vez que precisava-se auxílio extraordinário para atender as necessidades dos meninos pobres e abandonados, não só materiais, mas sobre tudo quando suas almas corriam perigo.

E, durante toda a sua vida Dom Bosco foi incansável em fazê-la conhecer, amar e honrar.

Discursos, conferências, livros, festas: seriam necessários muitos volumes e muito tempo para recordar todas as iniciativas de seu fervor mariano.

Com a construção da Basílica de Maria Auxiliadora de Turim, em 1868, o Santo quis erguer um monumento eterno do seu amor e dos seus filhos espirituais, à celeste Mãe. Teve sempre ternura de filho no seu amor e no seu reconhecimento para com Ela, que o guiou e socorreu com a sua visível e por vezes miraculosa proteção.

“Maria Santíssima é minha Mãe – dizia Dom Bosco. Ela é minha tesoureira. Ela foi sempre a minha guia.”

Em suas conferências Dom Bosco sempre procurava responder a estas três perguntas:

Por que a honramos? Por que a invocamos? Por que é Auxiliadora?

Porque Ela é Mãe de Deus, Mãe de Jesus Cristo e nossa mãe.

A Igreja nos ensina também que Maria é a Medianeira de todas as graças. Porque Maria Santíssima, modelo perfeito de todas as virtudes, nos ensina com seu exemplo como devemos imitar a seu Divino Filho. Precisamente, na imitação das virtudes de Maria se manifesta verdadeira nossa devoção.

E estas virtudes de Nossa Senhora, nós vamos encontrar nas páginas de Evangelhos: A obediência, a humildade, a pureza de coração. Por motivos históricos e litúrgicos, quando falamos de Maria Santíssima como Auxílio dos Cristãos, logo Ela nos aparece como a Defensora da Igreja, da Civilização cristã, do Papa, dos nossos Bispos e de todo cristão. “Auxílio dos Cristãos.”

Conhecida sob esse título e outros, como por exemplo: Nossa Senhora Aparecida, Consolata, Virgem das Mercedes e da Czestochowa, como a chamam os poloneses, fica sempre a mesma Mãe de Deus a quem todos recorrem debaixo de sua proteção, para alcançar a união na fé e na obediência ao vigário de Cristo.

De modo que a Nossa Senhora é, não só de Dom Bosco, mas também da Igreja, do Papa e de todos nós.

Para recordar a presença ativa de Maria na vida de Cristo, foram surgindo ao longo dos séculos orações, como o “Anjo do Senhor e o Rosário ou Terço de Nossa Senhora” que recordam constantemente aos fiéis que a grandeza de Maria está em ser fiel ao seu Senhor. De fato, a única preocupação da Santa Virgem Maria foi fazer a vontade de Deus… é a criatura que melhor soube corresponder aos apelos do Espírito Santo.

Assim sendo, os cristãos sempre invocaram a Mãe de Jesus em suas preces pedindo que ela fosse a intercessora diante de Deus.

Podemos dizer que o papel de Maria no céu é ser a Auxiliadora do povo cristão diante de Deus: Auxiliadora dos Cristãos; Auxiliadora do Papa; Auxiliadora da Igreja! “Salva o meu povo, eis o meu desejo” (Cf. Est 7, 3).

Este título: AUXILIADORA DOS CRISTÃOS foi introduzido na Ladainha de Nossa Senhora pelo Papa São Pio V, após a vitória dos cristãos obtida em Lepanto, vitória essa, conseguida graças ao auxílio de Deus e de Nossa Senhora. Em 1571, Dom João, príncipe austríaco, comandou os cristãos nessa batalha de Lepanto. São Pio V enviou para o Imperador uma bandeira, na qual estava bordada a imagem de Jesus crucificado. A preparação dos soldados consistiu em um tríduo de jejuns, orações e procissões, suplicando a Deus a graça da vitória, pois o inimigo não era apenas uma ameaça para a Igreja mas também para a civilização. Tendo recebido a Santa Eucaristia, partiram para a batalha. No dia 7 de outubro de 1571, invocando o nome de Maria, Auxílio dos Cristãos, travaram dura batalha nas águas de Lepanto. Três horas de combate foram necessárias… A vitória coube aos cristãos, que ao grito de “Viva Maria”, hastearam a bandeira de Cristo.

Mais tarde, por causa da libertação de Viena situada pelos turcos, no ano de 1863, o rei da Polônia João III Sobieski, que chegou com as tropas polonesas em auxílio para a cidade sitiada, confessou humildemente ao Papa: “VENI, VIDI DEUS DEDIT VICTORIAM”, (Cheguei, vi, Deus deu vitória). Recordando a todos e atribuindo a Virgem Maria tamanha graça. No início do século XIX, o Papa Pio VII, estabeleceu a Festa de Maria Auxiliadora no dia 24 de maio, como gratidão por ter sido libertado da injusta opressão em que se achava, ou seja, prisioneiro de Napoleão na França.

Esta festa se comemora hoje em muitas igrejas particulares e Institutos religiosos, principalmente na Sociedade de São Francisco de Sales, fundada por São João Bosco.

Dom Bosco difundia a devoção a Maria Auxiliadora, em uma perspectiva eclesial e missionária. Realmente, a Igreja sempre experimentou auxílio eficacíssimo da Mãe de Deus nas perseguições excitadas pelos inimigos da fé cristã.

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, Dom Bosco iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica, que foi dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. Até então não se percebe em Dom Bosco uma atenção especial por esse título. “Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de AUXILIADORA: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã”, disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero.

A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com Mamãe Margarida, sua mãe, a ter grande confiança em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título AUXILIADORA DOS CRISTÃOS. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora foi crescendo cada vez mais e mais. O Papa Pio IX fundou no Santuário de Turim (Itália) dia 5 de abril de 1870, uma Arquiconfraria, enriquecendo-a de muitas indulgências e de favores espirituais.

No dia 17 de maio de 1903, por decreto do Papa Leão XIII, foi solenemente coroada a imagem de Maria Auxiliadora, que se venera no Santuário de Turim.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Dos escritos de São João Bosco, retiramos algumas passagens para ilustrar o seu amor por Maria Santíssima:

“Recomendai constantemente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora e a Jesus Sacramentado”.

“A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.

“Sê devoto de Maria Santíssima e serás certamente feliz”.

“Devoção e recurso freqüente a Maria Santíssima. Jamais se ouviu dizer no mundo que alguém tenha recorrido com confiança a essa mãe celeste sem que não tenha sido prontamente atendido”.

“Diante de Deus declaro: basta que um jovem entre numa casa salesiana para que a Virgem Santíssima o tome imediatamente debaixo de sua especial proteção”.

Dom Bosco confiou à Família Salesiana a propagação dessa devoção, que é, ao mesmo tempo, devoção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa.

Concluímos com essas palavras do Papa João Paulo II: “A devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos.

Permanecei na escola de Maria, escutai a sua voz, segui os seus exemplos.

Como ouvimos no Evangelho, Ela nos orienta para Jesus: ‘Fazei o que Ele vos disser’ (Jo 2, 5). E, como outrora em Caná da Galiléia, encaminha ao Filho as dificuldades dos homens, obtendo dEle as graças desejadas. Rezemos com Maria e por Maria. Ela é sempre a ‘Mãe de Deus e nossa’”.

“Fazei o que Ele vos disser.” (Jo 2, 5)

Fonte: www.auxiliadora.org.br

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