28 de Agosto
PUBLICIDADE
Nossa Senhora Consolata
A devoção para com Nossa Senhora Consolata (ou Consoladora dos Aflitos) surgiu em Turim (norte da Itália), na metade do século V.
Segundo uma tradição alicerçada em sólidos fundamentos, o quadro de Nossa Senhora Consolata foi trazido da Palestina por Santo Eusébio, Bispo de Vercelli, que o doou a São Máximo, Bispo de Turim. São Máximo, por sua vez, no ano 440, expôs o quadro à veneração dos fiéis de Turim, num altarzinho erguido no interior da igreja do Apóstolo Santo André.
O povo, a convite do seu Bispo, começou a venerar a efígie daquele quadro com grande fé e devoção. E Maria começou a distribuir muitas graças, inclusive graças extraordinárias, sobretudo em favor das pessoas doentes e sofredoras. Sensibilizados com o amor misericordioso da Virgem Maria, o Bispo e o povo começaram então a invocá-la com os títulos de Mãe das Consolações, Consoladora dos Aflitos, e Consolata (Consolata é a forma popular de Consoladora).
O quadro de Nossa Senhora Consolata permaneceu exposto à veneração dos fiéis sem sofrer nenhum transtorno, durante quatro séculos consecutivos.
Nossa Senhora da Consolação
Por volta do ano 820 penetrou na cidade de Turim a funesta heresia dos iconoclastas (pessoas que quebravam e destruíam toda e qualquer imagem ou quadro religioso expostos ao culto). Em tal circunstância, temendo que o quadro da Consolata fosse destruído, os religiosos que tomavam conta da igreja de Santo André resolveram tirá-lo do altar do oratório e escondê-lo nos subterrâneos da igreja, esperando que passasse a onde devastadora dos iconoclastas.
Mas a perseguição se prolongou por longos anos. As pessoas que haviam escondido o quadro morreram sem revelar o lugar do seu esconderijo. Assim, o quadro ficou desaparecido pelo espaço de um século. Este fato fez com que os fiéis deixassem de frequentar o oratório e perdessem, aos poucos, a lembrança da Virgem Consoladora.
Mas a Divina Providência velava. No ano 1014, Nossa Senhora apareceu a Arduíno, Marquês de Ivréia, gravemente enfermo, e pediu-lhe que construísse três capelas em sua honra: uma em Belmonte, outra em Crea e a terceira em Turim, esta última junto às ruínas da antiga igreja de Santo André, cuja torre ainda permanecia de pé. O Marquês Arduíno milagrosamente curado por Nossa Senhora, logo mandou construir as três capelas.
Ao fazerem as escavações para os alicerces da capela de Turim, os operários encontraram no meio dos escombros o quadro de Nossa Senhora Consolata, ainda intacto, apesar de ser uma pintura em tela. O fato encheu de alegria a população da cidade e a devoção à Mãe das Consolações renasceu mais forte que antes. Parecia que nunca mais se apagaria, mas não foi assim.
As numerosas guerras, as frequentes epidemias que assolavam a região, as invasões, etc., fizeram quemuitos habitantes de Turim abandonassem a cidade; com tal situação, a igreja de Santo André e a capela de Nossa Senhora Consolata foram desmoronando aos poucos e tudo acabou novamente num monte de escombros. E o quadro da Consolata, mais uma vez, ficou mergulhado nas ruínas pelo espaço de 80 anos
Deus intervém de novo, e de forma extraordinária. Em 1104 um cego de Briançon (pequena cidade da França), chamado João Ravache, teve uma visão de Nossa Senhora; a Virgem Maria prometeu devolver-lhe a luz dos olhos se fosse a Turim visitar a sua capela que jazia em ruínas
Lutando contra muitas dificuldades o cego chegou a Turim.
O Bispo da cidade, Mainardo, acolheu e ouviu o cego; ciente de que se tratava de um fato real, mandou fazer as escavações no local mencionado pelo cego, de acordo com a indicação que Nossa Senhora lhe dera durante a visão.
No dia 20 de Julho de 1104, o quadro da Consolata foi reencontrado sob as ruínas, ainda intacto. O cego, conduzido à presença do quadro, recuperou instantaneamente a vista. O numeroso povo que presenciara ao fato rompeu em brados de alegria.
O Bispo Mainardo, comovido, ergueu repetidas vezes esta invocação a Nossa Senhora: Rogai por nós, Virgem Consoladora!
E o povo respondeu: Intercedei pelo vosso povo!
Este episódio consolidou na alma do povo de Turim a devoção para com Nossa Senhora Consolata. A profunda confiança dos fiéis na poderosa proteção da Mãe das Consolações foi sobejamente premiada ao longo dos séculos.
Hoje, depois de 15 séculos, no local do primeiro oratório, surge o devoto santuário da Consolata, que se tornou o coração mariano de todo o norte da Itália. Foi junto àquele santuário que, no primeiro decénio do século XX, o Beato José Allamano fundou o Instituto dos Missionários e das Missionárias da Consolata.
Atualmente, a devoção de Nossa Senhora Consolata é conhecida em muitos países de vários continentes.
Fonte: cancaonova.com
Nossa Senhora da Consolação
28 de Agosto
Oração à Nossa Senhora da Consolação
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria da Consolação, do poder ilimitado que vos deu nosso divino Filho, Jesus, sobre o seu Coração adorável. Cheio de confiança na onipotência de vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio.
Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amabilíssimo de Jesus Cristo; abrí-a em meu favor; concedendo-me a graça que ardentemente vos peço.
Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe; sois a soberana do Coração de vosso divino Filho. Atendei, pois, benignamente a minha súplica; volvei sobre mim vossos olhos misericordiosos e alcançai-me a graça… (pedido) que agora fevorosamente vos imploro.
Fonte: www.sintoniasaintgermain.com.br
Nossa Senhora da Consolação
28 de Agosto
Devido aos terríveis flagelos espirituais e materiais que açoitam o mundo, atingindo não raramente a vida quotidiana de muitos, inúmeras pessoas ficam aflitas. Algumas, infelizmente, chegam a cair no desespero.
Para vencer as dificuldades que a Providência permite que se abatam — merecidamente ou não — sobre nós, suportar com paciência os sofrimentos e enfrentar as lutas e adversidades da vida com ânimo, ênfase e resolução, nada melhor do que recorrer a Nossa Senhora da Consolação.
Nossa Senhora e os Apóstolos
Nossa Senhora da Consolação
Os Apóstolos tiveram a insigne graça de acompanhar de perto o Divino Mestre. Ao vê-lo afastar-se, para subir ao Céu gloriosamente, poderia tê-los invadido uma sensação de desamparo, de desolação. Mas com eles ficara Nossa Senhora.
E Maria Santíssima, como verdadeira Mãe dos discípulos de Nosso Senhor, consolou-os e os encorajou na árdua e nobre missão de levar a Fé ao mundo imerso no paganismo, que lhes fora dada claramente pelo Redentor: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. O que crer e for batizado, será salvo; o que, porém, não crer será condenado” (Mc. 16, 15-16).
Malgrado o que dizem certos membros da corrente progressista “católica” favorável a uma neomissiologia, este mandado divino continua e continuará imutável, não só para os sucessores dos Apóstolos, mas para todos os cristãos. E Maria Santíssima continua sendo, neste vale de lágrimas, a consoladora de todos os filhos que a Ela recorrem.
Agostinianos difundem devoção a Nossa Senhora da Consolação
A devoção a Nossa Senhora da Consolação — ou Consoladora dos aflitos, como está inserida na Ladainha Lauretana — difundiu-se em todo o mundo por intermédio dos agostinianos, pois a Ela se deve a conversão de seu Santo Fundador.
Santa Mônica, amargurada pelos desvarios de seu filho Agostinho, recorreu à Mãe da Consolação, e pouco depois teve a suprema alegria de vê-lo convertido e fervoroso católico. Ele tornou-se um dos maiores santos da Igreja, e escolheu como protetora da Ordem que fundou a Consoladora dos aflitos, incumbindo seus filhos espirituais de divulgar essa devoção.
A invocação Nossa Senhora da Consolação foi aprovada pelo Papa Gregório XIII, em 1577. E sua festa é celebrada no primeiro domingo após o dia de Santo Agostinho (28 de agosto). Dessa forma, a festa é móvel.
Maria consola seus devotos no purgatório
Nossa Senhora socorre seus devotos não apenas neste mundo, mas também no purgatório, onde tem pleno poder, tanto para aliviá-los como também para livrá-los completamente.
Sobretudo em suas festas, Nossa Senhora vai até o purgatório e liberta grande número de almas.
Eis o que conta Santo Afonso Maria de Ligório, em sua magnífica obra “Glórias de Maria Santíssima”:
“Refere São Pedro Damião [Doutor da Igreja falecido em 1072] que certa mulher, chamada Marózia, apareceu depois de morta a uma sua comadre, e lhe disse que no dia da Assunção de Maria havia sido libertada do purgatório. Que, juntamente com ela, saíra um tão considerável número de almas, que excediam o da população de Roma”.
Igreja e cemitério da Consolação, em São Paulo
Desde o século XVIII, havia na capital paulista um cemitério, situado naquela época bem distante do centro da cidade.
Exprimindo o consolo que a Mãe de Deus concedia àqueles que iam visitar os restos mortais de seus entes queridos, foi erigida não distante do cemitério uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Consolação.
Em 1907, aquele templo foi demolido, dando lugar ao que hoje ali se encontra, com sua torre de 75 metros de altura e ornamentado interiormente por expressivas pinturas de autoria de Oscar Pereira da Silva e Benedito Calixto. O cemitério e a rua que o liga à igreja receberam também o nome de Consolação.
Paulo Francisco Martos
Fontes de referência
Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria Santíssima, Vozes, Petrópolis, 1964, 6ª ed., p. 154.
Padre Laurentino Gutiérrez OSA, Manual da Arquiconfraria da Sagrada Correia, Editora Ave Maria, São Paulo, 1960.
Nilza Botelho Megale, Cento e doze invocações da Virgem Maria no Brasil, Vozes, 1986, 2ª ed.
Fonte: www.catolicismo.com.br
Nossa Senhora da Consolação
28 de Agosto
Esta devoção mariana vem dos tempos dos Santos Apóstolos.
Após a morte e ressurreição de Jesus, eles tinham Maria por verdadeira Mãe e Mestra consumada na ação do Espírito Santo, o consolador prometido.
Maria é a própria consoladora do espírito, a fortaleza que reconforta os sofredores, o porto seguro dos aflitos.
A antiga tradição narra que em suas aflições Santa Mônica sempre recorreu à Nossa Senhora. Primeiro com as desolações provocadas por seu marido. Depois com a vida desregrada do filho Agostinho, de temperamento difícil, que insistia em ficar longe da religião.
Santa Mônica desejou seguir Maria inclusive na maneira de se vestir. Por isto, em suas orações pedia à Nossa Senhora que lhe mostrasse como era sua vestimenta, após a morte de São José e, principalmente após a Ressurreição de Jesus.
Em uma aparição especial à santa Mônica, Maria se apresentou com a roupa solicitada: coberta por uma ampla túnica de tecido rústico, de corte simples e cor muito escura. Uma roupa despojada e penitencial, tendo apenas na cintura uma grosseira correia ou cinta de couro que descia quase até o chão.
Em seguida, soltou esta cinta e colocou-a em Mônica, recomendando-lhe o uso diário. Também lhe pediu para transmitir a todos aqueles que fizessem seu uso, teriam sua particular proteção.
Santa Mônica teve a alegria de ver a conversão do filho, hoje um dos maiores santos da Igreja. Santo Agostinho foi um dos primeiros a colocar a cinta e se entregar à proteção de Nossa Senhora da Guia, como o fez com a comunidade religiosa que logo fundou.
Assim, a cinta se tornou o distintivo das ordens agostinianas, responsável pela difusão do culto de sua padroeira, em todo o mundo. A imagem desta devoção, geralmente, representa a Virgem Maria com uma cinta escura entre as mãos, ou a está entregando para Santa Mônica e Santo Agostinho.
Por isto, em algumas localidades é invocada sob o título de Nossa Senhora da correia ou da cinta, mas a devoção é a mesma, festejada no dia 28 de agosto, nas ordens agostinianas.
A celebração deste dia se refere a uma milagrosa imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus que deu origem ao culto e à igreja de Santa Maria da Consolação, em Roma. Tudo começou em 1385, quando o fidalgo romano Jordanico de Alberino, ficou preso nos cárceres do alto do Monte Campidolio. Pouco antes de ser enforcado, colocou em testamento que dois florins de ouro deveriam ser usados com a pintura de uma imagem da Virgem Maria em um local público.
O seu filho Tiago fez cumprir o que estava escrito, ordenando que a obra fosse executada sobre um muro do Clivo Jugario, embaixo do Monte Campidolio.
Diz a tradição que no dia 26 de junho de 1470 um condenado saiu vivo do enforcamento porque pediu a proteção da Santíssima Virgem, invocando aquela imagem. O entusiasmo do povo fez os Confrades de Santa Maria das Graças reunirem recursos para a construção de uma igrejinha para veneração daquela milagrosa imagem, então intitulada “Nossa Senhora da Guia”.
O trasladado ao pequeno santuário ocorreu em 03 de novembro de 1470.
Mas junto à ele também foi fundado um hospital, no qual operaram muitos santos, como: Inácio de Loyola, Luiz Gonzaga, Camilo de Lellis, Felipe Néri, o Baronio e o Calasanzio. A igrejinha cedida depois ao hospital, foi ampliada no final do século XVI e a milagrosa imagem foi coroada
Fonte: www.paginaoriente.com
Redes Sociais