Cultura da Espanha

Arquitetura

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A arquitetura da Espanha revela a influência dos vários povos que dominaram o país. Alguns aquedutos, pontes e outras edificações dos antigos romanos ainda estão em uso., enquanto ruínas de outros monumentos romanos podem ser vistas em todo o país.

Mesquitas (templos) construídas pelos mouros erguem-se em algumas cidades do sul, embora a maioria dessas construções sejam agora igrejas católicas.

A enorme catedral de Córdoba foi construída como mesquita no século VIII. Mais de mil colunas de granito, jaspe, mármore e ônix sustentam suas arcadas. Os mouros construíram castelos fortificados chamados alcáçares.

O mais famosoe o esplêndido Alhambra, em Granada.

A Espanha tem cerca de 1400 castelos e palácios, incluíndo os alcáçeres. O Escorial, que é uma combinação de mausoléu, igreja, mosteiro e palácio, se encontra a cerca de 48 km ao noroeste de Madri.

Foi construído no século XVI: é uma das maiores edificações do mundo. A estrutura de granito cinzento ocupa quase 37 mil metros quadrados, tem 300 salas, 88 fontes e 86 escadas. Os túmulos de muitos monarcas espanhóis encontram-se no Escorial.

A uma distância aproximada de 16 km do Escorial fica o Vale dos Caídos, outro monumento aos mortos e mosteiro. Os mausoléus encontram-se no inteiror de uma montanha.

Cerca de 46 mil mortos durante a Guerra Civil Espanhola estão enterrados nesse local, assim como o corpo do ditador Francisco Franco.

Uma cruz com 150 m de altura, feita de concreto armado, foi colocada em cima da montanha.

A catedral gótica de Sevilha é a segunda maior igreja da Europa. Apenas a Basílica de São Pedro, em Roma, a supera. A catedral de Sevilha em 116 m de comprimentoe 76 m de largura, e sua torre ergue-se a 120 m..

Música

Ao contrário de muitos outros países europeus, a Espanha foi berço de poucos compositores importantes de óperas e sinfonias.

No século XVII, compositores espanhóis criaram uma modalidade de opereta chamada zarzuela, que combina canto e diálogo. Os músicos mais cinhecidos da Espanha no século XX são o violoncelista Pablo Casals, o compositor Manuel de Falla e o violonista clássico Andrés Segóvia.

Na Espanha existem cantos e danças folclóricas. O povo de cada região tem suas canções e danças especiais. O acompanhamento é feito com castanholas, violões e pandeiros.

Danças espanholas como o bolero, o fandango e o flamenco tornaram-se mundialmente conhecidas.

Artes

A Espanha tem uma rica tradição artística e foi berço de alguns dos maiores pintores e escritores do mundo.

As artes na Espanha tiveram seu apogeu no chamado Século de Ouro, entre os séculos XVI e XVII, quando o país era uma das maiores potências mundiais. Desde então as artes conheceram certa decadência, mas houve um renascimento no século XX.

Literatura

As mais antigas obras espanholas ainda existentes são O Poema do Cid e O Drama dos Reis Magos. Especialistas acreditam que ambas as obras datem do século XII, mas não sabem quem as escreveu.

O Poema do Cid narra as façanhas de um dos heróis nacionais da Espanha.

Apenas uma parte de O Drama dos Reis Magos se conservou: a obra trata da visita dos Reis Magos ao Menino Jesus.

Durante o Século de Ouro, os escritores espanhóis produziram algumas das mais conhecidas obras literárias do país.

Por exemplo Miguel Cervantes escreveu Dom Quixote, uma das mais importantes obras literárias de todos os tempos. O dramaturgo Pedro Calderón de la Barca escreveu a famosa peça A Vida é Sonho.

Entre os principais escritores espanhóis do século XX contam-se os ensaístas José Ortega y Gasset e Miguel de Unamuno, o dramaturgo Antonio Buero Vallejo, o romanciscta Camilo José Cela e os poetas Garcia Lorca e Juan Ramón Jimenez.

Alguns Escritores

LOPE DE VEGA: (1562 – 1635) Poeta e dramaturgo barroco, é considerado o criador do teatro espanhol do século XVII. Extremamente produtivo, consta que escreveu 1.500 peças. Exagero ou não, Lope de Veja dominou os palcos teatrais até a chegada de Pedro Calderón de la Barca, que lhe roubou o público.

Lope de Veja foi o escritor da realeza, personagem de grande parte de suas obras. “O Melhor Alcaide é o Rei” (1607), com essa temática, foi e ainda é uma de suas peças mais encenadas.

FEDERICO GARCÍA LORCA: (1898 – 1936) Ídolo literário dos fãs do binômio liberdade e rebeldia, o escritor granadino cantou a Espanha na maioria de seus versos. “Canciones Gitanas” (1927), de poesias, o consagrou. García Lorca desempenhou um papel importante também como dramaturgo. Escreveu, entre outras, a trilogia trágica “Bodas de Sangue” (1933), “Yerma” (1934)e “A Casa de Bernarda Alba” (1936).

Lutou na Guerra Civil Espanhola contra os franquistas e foi fuzilado por eles em 1936.

PEDRO CALDERÓN DE LA BARCA: (1660 – 1681) Quando escreveu que “toda la vida es sueño y los sueños, sueños son”, o dramaturgo talvez não imaginasse que a peça “A Vida é Sonho”(1635) faria sucesso tal a ponto de destronar Lope de Veja.

Calderón tinha como principal temática a luta de foice entre o livre arbítrio e as limitações impostas pelas convenções sociais, a religião e a honra.

MIGUEL DE CERVANTES (1547 – 1616) – Sinônimo de literatura espanhola, o autor de “El Ingenioso Hidalgo Don Quijote de la Mancha” (1605) revolucionou o mundo da pena e do papel ao utilizar recursos como a ironia e o humor em sua obra mais conhecida. Nenhum outro livro seu alcançou a mesma fama que as aventuras do cavaleiro das ilusões, Don Quixote, e seu fiel escudeiro.

Pintura

Os principais pintores espanhóis durante o Século de Ouro foram El Greco, Murillo e Velázquez. Um dos primeiros mestres da arte moderna, Goya, destacou-se durante o final do século XVIII e começo do século XIX.

O mais conhecido artista espanhol depois de 1900 foi Pablo Picasso. Ele criou, além de suas pinturas, magníficos desenhos, esculturas, gravuras e cerâmicas. Entre outros destacados pintores espanhóis modernos encontram-se Salvador Dali, Juan Gris, Joan Miró e Antonio Tapies.

Alguns Pintores

DIEGO DE VELÁZQUEZ: Artista da nobreza por excelência, Velázquez é autor de uma das obras espanholas mais reproduzidas e admiradas, a tela “As Meninas”. Nela, o autor aparece à esquerda, pintando meninas da corte. Contrariando as tendências da época, Velázquez retratou também os desfavorecidos. “As fiandeiras” (1657- 1660) foi o primeiro quadro da história a ter operárias como tema.

EL GRECO: (1541 – 1614): Um dos maiores pesos-pesados das artes plásticas, nasceu em Creta e morou durante grande parte da sua vida em Toledo, cidade retratada na tela “Vista de Toledo sob a Tempestade” (1610- 1614), uma de suas obras primas.

El Greco impregnou suas produções de um realismo atroz, capaz de traduzir o caos humano em jogos de sombras e de claros-escuros. Outras telas do artista bastante conhecidas são “Visão de São João”(1610 – 1614), ” A Ressurreição de Cristo” (1600 – 1603) e “Laocoonte” (1610- 1614).

JOAN MIRÓ (1893 – 1983): Um dos frutos mais fecundos de Barcelona, o artista traçou linhas e figuras algo pueris que conquistaram uma legião de admiradores.

Considerado um dos maiores mestres da composição cromática, salpicou com toques de alegria a maioria de seus quadros.

GOYA (1746 – 1828): Nascido em Fuendetodos, próximo a Zaragoza, concorre com El Greco no quesito “gênios da pintura espanhola”. Outro mestre do realismo, Goya transpôs para suas telas um mundo povoado por bruxas, demônios e também pessoas comuns. “Maja Desnuda”(1796 ), que mostra uma mulher em duas versões, com e sem roupa, provocou furor na época. É uma de suas óbras mais famosas.

PABLO PICASSO (1891 – 1973): Depois da fase azul e da fase rosa, criou cubismo, com “Les Demoiselles d`Avignon”(1907). Foi um dos artistas mais prestigiados do século 20.

Folclore

As antigas características regionais de Castela, Andaluzia, Galícia, Catalunha e das províncias bascas, acentuadas por contrastes naturais, continuam a existir, embora haja diferenças quanto à resistência em assimilar novos costumes.

As comunidades locais preservam sua vitalidade, muitas vezes enfraquecida pela centralização do governo.

Por outro lado, a industrialização criou classes superiores de banqueiros e homens de negócio que trazem consigo algum espírito de renovação.

A própria Igreja espanhola, a partir do concílio ecumênico, tem cedido às pressões do Vaticano, promovendo reformas econômicas e sociais.

No entanto, os costumes tradicionais – alguns de grande beleza – persistem.

A Fiesta é um dos principais traços da vida social espanhola, não só nos pueblos mas também nas cidades.

Elas ocorrem em dias santificados e incluem peregrinações, feiras especiais, carnaval tudo acompanhado de fogos de artifício e touradas.

As romerías aos lugares santos acontecem sobretudo no verão.

Uma das mais conhecidas é a del Rocio, realizada no dia de Pentecostes, em Huelva.

A verbena é uma feira noturna em cidades e vilas, principalmente Madri. Sevilha tem a sua feira de abril e a famosa procissão de semana santa, que dura vários dias.

Valência é conhecida pela procissão de São José, em que se destacam enormes bonecos; em Pamplona há uma festa em que touros jovens são soltos pelas ruas e os habitantes transformam-se em “toreadores”. A tourada, aliás, é o espetáculo nacional por excelência.

Culinária Espanhola

Na região central da Espanha, temos de cordeiro (cordero) a leitão (cochinello), preparados de maneira artesanal, passando por caças como faisão, perdiz e javali. A paelha, prato típico da região de Valência, é feito á base de arroz e açafrão. As tapas (entradas) usam e abusam do chouriço, além do sem igual presunto de guijuelo.

Da região central também vem o melhor queijo da Espanha – o manchego (que, quando curado; parece bastante com o parmesão) à base de leite de ovelhas criadas na planície de La Mancha – e leguminosas (feijão, grão-de-bico) e lentilha de todas as cores formatos e tamanhos.

Duas sopas, uma para o verão e outra para o inverno, merecem destaque: castellana e gaspacho. São sempre acompanhadas de pães, cujos miolos, refogados com pimentões e bacon, e inspiradas nos pastores.

Nas sobremesas, os doces mais tradicionais são as “yemas de Ávila” (gemas de ovos açucarados), as “almendras garrapiñadas de Alcalá de Henares” (amêndoas confeitadas) e os “marzapãs de Toledo”, marzipãs.

Além dessas iguarias, há também puchero, conhecido em todo o mundo, pollo chilindron (frango espanhol) e os lanches: pancho com panchetta (cachorro quente com bacon), tortilla (pastel espanhol) e a bebida sangria (feita com vinho, laranja e água mineral com gás).

Fonte: www.cdcc.sc.usp.br

Cultura da Espanha

Espanha é provavelmente mais conhecida pelas touradas e pelo flamenco, mas conta também com pintores de fama mundial como são os casos de Salvador Dalí e de Pablo Picasso.

Outros dos pintores mais conhecidos são Goya (1746-1828) e Velásquez (1599-1660), cujas obras podm ser admiradas no Museu do Prado, em Madrid.

As obras mais importantes de Velázquez são “Las Meninas e “La Rendición de Breda”.

Espanha tem também alguns compositores de estatura mundial, bem como conhecidos cantores de ópera.

Os compositores espanhóis de fama mundial incluem nomes como Enrique Granados, Isaac Albéniz, Manuel de Falla e Joaquín Rodrigo.

Todos já ouvimos falar de Placido Domingo – o artista de ópera mais famoso de Espanha – assim como de José Carreras e de Montserrat Caballé.

A música e a dança flamenca surgiram no Sul de Espanha, mais precisamente na Andaluzia.

Os ciganos enraizaram-se aqui, tendo desenvolvido a sua cultura em Espanha.

Atualmente, a maioria das miúdas espanholas aprende a dançar sevillanas, uma das danças mais folclóricas.

O toureio ou a corrida de touros têm uma enorme importância na cultura espanhola.

Foi no século XVIII que se tornou popular.

Fonte: spain.costasur.com

Cultura da Espanha

Arte e Cultura

A arte é um reflexo direito da conciência de um povo, reflexo que matiza-se pela história e tempera-se com a essência racial de a sua gente.

Espanha, terra de turistas que ficaram por séculos e imortalizaram-se na mistura de sangues, costumes, crenças e sonhos, tem um reflexo de sí propria num a arte de riqueza extrema, não arrebatada pelos posteriores movimentos que levaram-a perder suas colônias e territórios no Novo Mundo.

Não há estilo cultural e artístico que não tenha atingido uma força e um caráter especial na península, que, com o resguardo do zelo espanhol pelo passado, permanece na atualidade como jóia viva da conjunção de mundos e culturas distantes, únicas e eternizadas.

Há, aliás, uma caraterística muito própria da arte na Espanha, uma que se deriva de a sua própria história: essa tendência a incorporar o novo ao velho, a combinar o presente com o passado, revela-se na maioria de suas peças arquitetonicas nas que se observa uma mistura do estilos, prova de etapas de construção que se prolongaram por séculos e deram por fruto uma arte sobre outra.

Esta tendência enriquece à vista de seus inumeráveis monumentos pois é possível encontrar neles a pegada do tempo e o caráter espanhol de um olhar só, tal e como os mesmos espanhóis apresentam-se perante o mundo.

A Pré-História

Da etapa paleolítica ficaram as magníficas pinturas rupestres distribuidas em duas zonas: o Levante e Mediterrânio por um lado e a região franco-cantábrica pelo outro.

Nas primeiras, trata-se de pinturas quase ao ar livre, cobertas apenas por outras rochas, compoem-se de obras pequenas, estilizadas, monocromáticas nas que a figura humana é o eixo central da atividade, os lugares mais relevantes são Cogull (em Lleida) e Alpera (em Albacete).

Por outro lado, a região do norte guarda em suas grutas pinturas polícromas, grandes e realistas de animais de caça nos que a ausência da figura humana chama a atenção, as cores utilizadas são o vermelho, ocre e preto e as mais conhecidas grutas são as de Altamira e o Castelo em Cantabria e o Pindal, Ribadesella e São Romão em Asturias.

Do neolítico, entre o ano 7.500 e 2.500 a.C., as mostras de arte mais chamativas são as estruturas megalíticas conhecidas como Dólmenes que são cámaras funerárias realizadas em pedra.

Os mais famosos são os de Huesca e Antequera.

A Idade do Bronce fez florescer em Almeria a criação de jóias e uteis que hão ficado para admiração na atualidade.

Nas ilhas Baleares os talayots, monumentos defensivos e as taulas e pavilhão, monumentos funerários, revelam um sentido artístico dos habitantes primitivos desta zona, sentido que imprimíam nas obras relacionadas com as atividades principais como a defesa bélica e no misticismo relacionado com a morte.

A Idade do Ferro fundiu a experiência e visão da vida dos íberos, tartésios, cartagineses e fenícios.

Sua herança artística manifesta-se em obras de pedra talhada como a misteriosa Dama de Elche, os Touros de Guisando ou os Leões de Córdoba, em orfevraria o Tesouro de Carambolo é uma mostra da requintada arte daquela época.

Dos fenicios ficaram também sarcófagos com figuras humanas talhados em madeira e adornados com pedraria e ouro, como os de Cádiz.

A maior parte dos restos destas culturas Mediterrânias conservam-se nas ilhas Baleares, especialmente na Ibiza.

A Arte Romana

Nenhuma terra que tenha vivido a presença romana carece de uma decidida influência na sua arte.

Os romanos construiram na Espanha caminhos, estradas, majestosos aquedutos como o de Segovia, teatros como o de Mérida, pontes e arcos do triunfo em muitas das cidades que fundaram ou ocuparam.

Como se sabe, os romanos exportaram ao seu império a visão humanista da arte grega, as dimensões de corpos perfeitos em suas esculturas e pinturas que estamparam-se preferentemente em obras de artesanato doméstico pequenas.

A filosofia e literatura grega chegou em Espanha pela via romana, o seu impacto não teve um eco imediato pelo fato de que a escrita entre os celtíberos era inexistente, porém, o germe desta cultura prevalece em todas as manifestações posteriores.

Os Visigodos

Com os visigodos entra-se de cheio na era cristã na Europa. Suas obras artísticas, em especial a arquitetura e a pintura, iam dirigidas a fines eclesiásticos, é nesta época quando se construim igrejas e mosteiros austeros em suas formas cujo ornamento era baseado em frisos de baixorrelevo talhados em pedra ou em madeira.

Seu maior aportação é a importação do arco de ferradura que mais tarde iria aperfeiçoar-se com os árabes.

No relativo à orfevraria, os visigodos atingem um grande desenvolvimento, especialmente em Toledo, a capital, onde realizam-se obras de maravilhosa beleza.

A Influência Árabe

A visão muçulmana da vida tem um eco forte na arte da Espanha. Desde seus cantos mais suaves e sensuais, as jarchas, alejados em parte da tendência estritamente religiosa, até suas monumentais obras de arquitetura.

Os árabes tiveram três períodos de desenvolvimento artístico na península: a arte califal que deixou pelo o seu lado três tipos de construções: a mesquita, de desenho quadrangular orientado sempre para o muro de orações, o Alcácer, consistente num a zona retangular de habitações em cujo centro se distribuim formosos jardins laberínticos e fontes decorativas, assim como a alcazaba, fortaleza retangular rematada com torres quadradas e a torre de vela, por onde se podia vigiar o inimigo.

As melhores mostras deste arte encontram-se em Málaga, em Córdoba e em Toledo, com a sua murada cidade com Porta de Dovradiça.

O rasgo mais significativo da arte califal é o uso do arco de ferradura. A decoração interior, importada de Síria, cumple com criatividade o preceito muçulmano de evitar figuras humanas e de animais no interior das construções, sustituindo-os por formosos motivos caligráficos, geométricos e de vegetais que abundam nos tetos e paredes destas obras da arquitetura.

A arte almohade, desenvolvida para os séculos XII e XII, especialmente em Sevilha, floresce num a etapa na que o grupo árabe no poder pretendia uma maior austeridade na vida comum. À isto debe-se que se utilize o tijolo e as torres quadradas de escassa ornamentação, em contrapartida, aparecem os azulejos e mistura-se a escrita árabe com a cristã. Um exemplo deste estilo é a Giralda em Sevilha.

A arte nazarita, correspondente ao período de decadência do domínio árabe na Espanha e à reução geográfica à Granada, tem o seu maior expoente na Alhambra. A caraterística essencial do estilo nazarita é o talhado em gesso dos interiores, de uma finura tal que parece um encaixo bordado sobre as paredes e altos tetos, misturando-se estéticamente com preciosos mosaicos com predominio do azul.

As escassas portas guardam o mesmo estilo no talhado e os salões, recarregados na decoração, oferecendo uma imagem telescópica para o céu com as inacreditáveis figuras gravadas nos tetos. As celosias que separam os salões do sultão do harém, permitem percebir essa sutileza com a que se movimentavam no interior as mulheres e intrigas que compunham a vida no palacio do sultão.

A arte mudéjar é uma mistura realizada por árabes convertidos ao cristianismo que se assentaram em zonas reconquistadas. No sentido arquitetónico o mais relevante é o Alcácer de Sevilha e as sinagogas de Toledo.

De igual maneira, a forma de trabalhar o ouro tem ficado como herança na antiga capital visigoda, Toledo, através do damasquinado toledano que consiste em lavrar com fios de ouro de três cores em base à batidas pequenas, paisagens e figuras de singular beleza sobre um fundo preto de aço.

Este arte orfevre tem duas vertentes: as jóias e as armas de guerra, cujas espadas luzem na empunhadura os nomes e escudos dos grandes cavaleiros das cruzadas.

No relativo às obras do artesanato, a influência árabe deixou o uso do marfim e as madeiras preciosas de uma forma diferente, destacando a aparição de cofres em madeira de diversos tamanhos e estilos.

A resposta da Reconquista

Como resposta à imposta presença árabe na Espanha, os cristãos desenvolveram cantos religiosos contrastantes com as jarchas árabes pela a sua sonora austeridade, estes cantos empregaram-se em autos sacramentais, antecedentes diretos do teatro, assim como na poesía, um exemplo disso são as Cantigas de Santa Maria de Alfonso X o Sabio.

Embora os esforços por limitar o avanço árabe com a sua perigosa sensualidade, desde a ótica cristã, os rítmos e temas terminaram misturándo-se e dando pé a uma variada música popular que, em contraste com a música cristã reservada s classes altas, foi o disfrute do povo e logrou-se a sua permanencia.

Os árabes introduziram a poesia lírica na Espanha através de suas obras refinadas e humanas que narravam a vida amorosa dos mouros. Embora gostassem, o pudor cristão imposto pela reconquista obrigava a rejeitá-las e a desenvolver uma literatura mais hispánica, mais tendente à unidade do caráter espanhol.

É no século XII com o Cantar do Mío Cid quando inicia-se propriamente a literatura espanhola. Este poema épico em extremo relacionado com a realidade da península em aquila época, reflite a visão da vida medieval com beleza e singeleza.

No século XIII, a atividade recriativa popular acolhia-se às narrações dos juglares que convertíam em heróis aos cruzados e aos artesãos da reconquista. Para contrarrestar esta poesia popular surgiu o Mester de Clerecía, que criava obras poéticas cultas entre as que destacam as de Gonzalo de Berceo, tendentes sempre a um fim moralista.

Com a influência de Alfonso X, o Sábio, escritor de Cantigas, se introduz o uso do castelhano em sustitução do latím como língua culta.

O teatro também tem suas raizes nesta confusa etapa da reconquista. Do século XII ficam autos religiosos como “Os Reis Magos”, escritos em verso e temperados com música sacra.

A Arte Pré-românica e Românica

No convívio com os estilos árabes, a arte pré-románico e românico se desenvolve em paralelo como uma forma de rejeitar a influência muçulmana. A arquitetura se carateriza por uma altitude maior das construções e um sentido mais reto onde o uso do arco é reduzido aos altares.

Os tetos se sostem com capiteles esculpidos em pedra e com sentido retangular e austero.

Nascem as basílicas de dois ou três pavilhões, decoradas interiormente com grandes murais e celosias de madeira talhada. As igrejas e construções de Navarra e Astúrias, especialmente em Oviedo, formam a mostra mais pura do pré-românico espanhol, embora as mudanças que sofreram com posterioridade.

Do o seu lado, Catalunha, longe do influxo árabe, embora mais cercana à influência francesa e italiana, desenvolve o românico no século XII, que carateriza-se pela construção de aparelho irregular, as cabeceiras e capelas alongadas em forma semicircular, um campanario independente e cúpulas de meio canhão.

O interior está decorado geralmente por frescos em cores vermelhas, ocres e pretas, de influência bizantina, mas com motivos realistas da vida espanhola.

As rotas jacobeas, no noroeste da península, oferecem a possibilidade de extender a arte românica de influência francesa para Espanha.

Com o Caminho de Santiago, para Galícia, produzem-se construções deste tipo em toda a zona Cantábrica que vão incorporando elementos árabes no colorido e forma da decoração interior.

O românico tem deixado também uma impressão clara nas muralhas de Avila e Zamora que, embora sejam construções militares, revelam em algumas de sus primeiras partes esse estilo requintado do românico.

Para finais do século XII o gosto muda e inicia-se um período de nova austeridade na arquitetura, isto anuncia o antecedente do novo estilo gótico que se asoma no século XIII.

O Gótico

Este estilo, com o que frequentemente são identificadas as principais obras de construção europeas, entra na Espanha pela zona cercana a França.

As primeiras obras se geram em Roncesvalles, Cuenca e Sigüenza, logo os bispos de Burgos, León e Toledo encarregam obras deste tipo a arquitetos estrangeiros.

O gótico floresce na Espanha, em Catalunha e Valência propaga-se embora com caraterísticas mais particulares. Em Navarra aparece com posterioridade no mesmo século XIII e o seu maior representante é a Catedral de Pamplona.

A inacreditável altitude que atingem as torres e a pavilhao central nesta arquitetura, com su luminoso interior a raíz de sus vidraçarias decoradas, são uma mostra de uma das etapas mais florecientes da arte na Espanha.

Da Idade Média ao Renascimento

As mudanças que se geraram na Europa durante o fim do século XV deram por resultado uma modificação na forma de compreender a vida e, por tanto, uma mudança na expressão artística.

O humanismo impõe-se na esfera cultural e as obras deste sentido decorreram pelas numerosas e florecientes universidades espanholas como a de Alcalá de Henares em Madrid e Salamanca em Castela. Obras literárias, pitóricas e escultóricas assaltam a nova têndencia artística na que o homem passa ocupar o primeiro plano e a religão se reduz a certas expressões.

O Renascimento é o ponto culminante desta nova visão do papel do homem, á partir desta época a arte deixa de ser estritamente religiosa e podendo perceber nela o homem que mantive seus desejos ocultos durante séculos.

As obras arquitetónicas adquirem um sentido mais global ao ser concebidas para disfrute do homem, surgem os palácios em contraposição dos castelos, acrescentado o sentido de liberdade e tranquilidade que a unificação espanhola trouxe como conseqüência.

Desaparecem as muralhas e as grandes portas impenetráveis e em o seu lugar colocam-se formosos jardins e peças em mármore, especialmente italiano, madeira e metais.

Na literatura, o século de Ouro espanhol reflete um replanteamento da existência humana em seu teatro com Calderón de la Barca e Lope de Vega. O homem defronta-se agora a sí próprio, a seus desejos insatisfeitos e sonhos longinquos da piedade cristã.

A pintura também sofre uma modificação sustancial recriando a vida aristocrática especialmente, embora também aparecem rostos e cenas da vida popular.

E enquanto por um lado se criava um dessenfreado interesse pela revindicação do homem como eixo da arte, pelo outro a religiosidade lutava por imponer-se através da contra-reforma e a presença de obras austeras como o Escorial, produto do espírito religioso de Felipe II. Desta etapa são também os movimentos místicos em literatura com São João da Cruz e Santa Tereza, assim como as obras místicas de El Greco.

Também, a realidade popular impõe-se e isto favorece o gosto pelo romance picaresco na qual “O Lazarillo de Tormes” e o “Guzmão de Alfarache” destacam pela a sua satírica visão da vida.

Como contraponto, a vida aristocrática, inalcanzável para o povo, acha-se refletida em excesso no romance de cavalaria que atinge um auge aterrorizante nos séculos XVI e XVII, assim como o romance pastoril que recria-se em tentar elevar aos pastores e gente do campo a níveis de pensamento e desenvolvimento místico, filosófico e religioso inexistentes na realidade.

Porém, a peça que marca um ponto álgido na literatura espanhola é “O Quijote”, de Cervantes, conhecido mundial e históricamente pelas aventuras num mundo que tenta representar com humor a aventura de vivir de então e de hoje.

A Era da Ilustração

Ao igual que na França, o pensamento da Ilustração trasmite-se para Espanha com resultados em seus domínios e sistemas de vida e governo. Avançando para uma democracia que demorou em consolidar-se, a arte da época, especialmente na literatura e pintura, afiança-se com aportações do estrangeiro.

Esta etapa, de claro domínio frances não apenas na Espanha mas no mundo todo, introduz na arquitetura elementos que consideram-se ponta da etapa moderna. A urbanização das cidades é um ponto clave que os monarcas atendem, deixando como resultado o embelecimento menos recarregado de muitos lugares espanhóis.

Para finais do século XVIII, o olhar reverte para a cultura popular como fonte de inspiração da arte. A tauromaquia, vista pelos olhos de Goya, é um adelanto aos movimentos que no século XIX irão causar furor. Desta sonora etapa de auge artístico do pintor espanhol, o Museu do Prado em Madrid conserva as melhores peças da a sua obra.

O século XIX

Este é o século do romanticismo, que na Espanha nutre-se de obras como o clássico “Dom João Tenório” que sitúa aos ibéricos como prototipo do galão masculino. Obras poéticas como as de Bécquer, Rosalia de Castro ou peças como as de Benito Pérez Galdós circulam para deleite de leitores do mundo todo.

Como resposta, o realismo e o naturalismo aparecem para enfrentar o homem com realidades mais evidentes e como porta de entrada o impatante século XX.

O século XX

O século presente envolveu Espanha num momento da a sua história em que se definia uma nova forma de vida. A Guerra Civil destruiu numerosos edifícios de grande tradição histórica que foram renovados no fim da mesma, sem conseguir levar no esquecimento a memória de uma história tão profunda como a espanhola.

A ditadura franquista obrigou emigrar a muitos dos espíritos livres dos artistas hispanos para França e América, especialmente. Sob o controle de Franco se construe o Vale dos Caídos, dedicada aos que cairam na Guerra Civil.

O sentido austero, a mistura militar e religiosa com certo ar de modernidade reflitem-se nas obras elaboradas durante a época da ditadura. Em contraste, a pintura torna-se mais audaz tentando refletir os sentimentos mais angusteantes do século XX.

As peças de Dalí, Miru e Picasso, as mais renconhecidas mundialmente, fazem parte desse grito silencioso para a liberdade individual que tanto se valora na nossa era, envolvidas num a visão muito mais personal da vida e da arte mesma.

Espanha jamais tem deixado de produzir obras artísticas e culturais de magnitude e resonancia mundial. Filósofos como Unamuno e Ortega e Gasset brindam pensamentos dispares que vale a pena conhecer, os músicos tentam resgatar suas raizes culturais e populares com um ar de modernidade e oferecem o flamenco atual em variadas versões.

População e Costumes

A grande tradição histórica que levou Espanha à ser um território conquistado e posteriormente um grande conquistador prevalece no caráter da sua gente.

Herdeiros de uma cultura que mistura com alegria religiões e ideologias variadas, que esforçou-se durante séculos para estabelecer uma unidade, os espanhóis tem desenvolvido um marcado acento hospitalero e cordial que defronta-se com uma necessidade auto-protetora de isolamento interior.

De repente são muito europeus com um ar de auto-suficiência e desesperanza, e num instante balançam para o lado vivaz e quente da sua natureza latina e muçulmana desfrutando dos prazeres da vida, sendo hospitaleros e orgulhosos da sua história.

Longos anos de luta pela unidade nacional contrastam com um marcado sentido regionalista que prevalece por cima do nacionalismo caraterístico de outros países.

Os espanhóis são primeiro castelhanos, catalães, vascos, andaluzes ou galegos que espanhóis, são primeiro da sua terra que da sua nação, da sua língua regional que do espanhol que orgulha-les perante o mundo como língua prolífica em beleza poética e narrativa.

Este sentido regionalista leva-os lutar em solidaridade pela conservação das tradições, costumes e história com singular paixão. Cada comunidade, cada província e povoação conservam quase intatas lendas e hábitos da sua época medieval e inclusive da herança romana.

Os espanhóis cuidam do seu passado com tanto fervor que tornam-o presente em cada celebração, em cada repetição oral ou encenada das suas costumes fazendo um constante viagem entre o ontem e o hoje.

Este afão por manter o passado traslada-se à conservação do seu patrimônio histórico físico: igrejas, mosteiros, conventos, becos, praças e casas de personagens que tem deixado pegada à seu passo pela história, são protegidas e mimadas pelo Estado, mas, como se fosse um trabalho exclusivo dos habitantes, grande parte deles deleita-se em conservar os mitos e histórias que dão vida esses lugares e em narrá-los com detalhe aos visitantes quando apresenta-se ocasião.

Perdido nos sôtãos do Escorial ou nas trincheiras do Alcácer em Toledo, por citar exemplos, o visitante que tenha escutado um espanhol narrar a história desse lugar pode chegar sentir a vitalidade de uma época passada, as forças que acumuladas templaram o complexo caráter hispano.

Em soma, o espanhol orgulha-se do seu passado, do seu caráter ferrenho e conquistador e das evidências que o tempo e a história deixaram sob seu cuidado na sua geografía. Como contraste, o presente os angustia, parece-lhes uma inecessária jogada do destino sem frutos, sem visão e nem esperanza pelo futuro.

As crises econômicas que a Espanha do século XX tem tido que enfrentar fizeram aflorar o outro lado do caráter ibérico que identifica-o mais com os atuais sentimentos geralizados europeus: o lado sem esperanza e sem sonhos, o de proteção excesiva de suas fontes de emprego e a visão, as vezes estranha, de uma competência constante com as outras nações europeas.

Neste sentido, Espanha é um país sombrío cuja taxa de natalidade, sinal da visão popular para o futuro, tem descido quase até o zero, onde os jóvens passam as noites nas ruas e bares à viver sem conviver entre drinques, música e cigarros, onde os habitantes da terceira idade abundam e a solidão mina-lhes a existência sem maiores recursos que as lembranças de tempos mais felizes.

Em termos gerais o nível de vida é alto e a população goza sem grandes esforços de serviços sociais indispensáveis como os de saúde, educação e vivenda.

O emprego é escasso, mas existe o seguro de desemprego que permite sobrevivir por um tempo. Os jovens de 25 a 30 anos são os que com maior dificuldade irão colocar-se no mercado laboral.

Porém, a vida mantém para os espanhóis a sua alegria prazenteira na hora do bar, que visitam tão assiduamente como antanho visitaram a igreja: à meia manhã, à meia tarde e pela noite, as tapas variadas de queijo, omelete espanhol, ovo, pressunto, mariscos ou batatas, acompanham essa escapada ao bar na que se bate um papo com os amigos.

E se por uma parte uma capa de desesperanza cobre às novas generações espanholas, por outra mantém-se assombrosamente o humanismo que no século XVI elevaram os filósofos e escritores espanhóis.

Embora que o mundo em geral acha imerso em processos de modificação de hábitos básicos marcados pelas novas formas de trabalho industrial e comercial, na Espanha prevalece o costume de fazer um alto ao mediodía, entre as 14 e as 16 horas para comer em casa com a família, pelas noites, o jantar realiza-se em volta das 22:00 horas para dar passo a uma vida noturna agitada que permite aflorar o lado barulhento do caráter do espanhol.

O cumprimento de dois beijos, um em cada face, é talvez a maior cortesia física que os hispanos oferecem sem pudor aos visitantes, com isso revelam que a igualdade abarca aos estrangeiros pois comprimentam igual que aos seus conterrâneos sem nenhum reparo.

Porém, outra clase de contatos físicos entre as pessoas reserva-se aos namorados ou os velhos amigos e é inusual que a gente seja muito expressiva neste sentido. Entre os homems, este contato reserva-se estreitar as mãos sem muita efusividade.

A fala é rápida embora não se tenha pressa e o tom acostuma ser imperativo sem que isso indique superioridade, enojo ou distancia.

Os espanhóis são muito diretos e expressivos verbalmente em suas opiniões e juízos e quem não há entendido previamente pode sentir-se vítima do enfado inexistente do seu interlocutor, por contraste, são redundantes em suas informações e é necessária uma grande dose de paciência quando trata-se de estabelecer térmos de intercâmbio comercial ou pessoal ou quando solicita-se ajuda e informação.

Um hábito espanhol que de entrada mexe com o visitante, especialmente se não partilha o gosto, é a paixão pelo tabaco.

É possível que em nenhúm outro lugar do mundo se fume tão livre e constantemente. Ainda nos lugares onde proibe-se fumar, de acordo às leis que internacionalmente tem-se tentado impor, os espanhóis fazem por não abandoar este hábito que, mesmo que seja pessoal, pode considerar-se nacional, inclusive nos espetáculos públicos e em alguns programas de T.V., não fique surpreso se aparecer alguma pessoalidade fumando um cigarro.

Para o seu agrado, no caso de ser fumador, o tabaco talvez seja um dos poucos produtos que poderá encontrar sem reparo à qualquer hora do dia ja seja em estancos (tabacarias oficiais do estado), nos bares ou nas numerosas e socorridas máquinas automáticas para isto.

O costume de respeitar os horários para comer, assim como essa paixão e culto que os habitantes da península impoem à sua noite é a causa de que os horários comerciais sejam tão benévolos.

Pelas manhãs não encontrará aberta nenhuma loja, frutaria, mercado ou qualquer serviço antes das 9 da manhã e inclusive talvez deva esperar até as 10, no meio dia a gente retira-se para comer e as lojas e serviços fecham de 14 às 16 ou 17 horas, na tarde, às 20.00 h. começam a ver-se cair as portas dos comércios.

Os únicos lugares que permanecem abertos de maneira continua são os grandes armazéns, geralmente com tendência de mercado estrangeira, os restaurantes e bares.

Fonte: www.rumbo.com.br

Cultura da Espanha

Tradições da Espanha

Culinária

Ao Sul, a Espanha possui costa para o Mediterrâneo e, ao Norte, para o oceano Atlântico.

Esta grande proximidade com o mar influenciou bastante a culinária local.

A própria Paella, famoso prato típico, não é nada mais do que uma mistura de arroz, frutos do mar, frango e temperos.

Legumes cozidos e grãos, como lentilha e feijão branco, também são artigos freqüentes na mesa dos espanhóis.

Os embutidos ibéricos, como presunto, salsicha e chorizo, estão por todas as partes e são vendidos em lojas especiais, as jamonerias.

Estes estabelecimentos são muito populares, principalmente no interior do país, e oferecem grande variedade de produtos.

Os espanhóis têm o costume peculiar de comprar a perna inteira do porco, para em casa consumir aos poucos o presunto.

Soneca sagrada

Quem nao gostaria de poder todos os dias dar aquela dormidinha depois do almoço?

Aqui, essa soneca digestiva se chama “siesta” e é algo levado a sério.

Um costume secular preservado mesmo diante das exigências do mundo moderno.

Lojas, vendas, supermercados e pequenos estabelecimentos fecham suas portas s 14 horas e só voltam a funcionar às 17 horas.

Salvo grandes redes, como a de roupas Zara ou as lojas de departamento El Corte Ingles, que funcionam normalmente.

No mais, os estabelecimentos espanhóis reservam esse período vespertino para o descanso.

Fonte: www.bolsademulher.com

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2 comments

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