Lombardia

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Lombardia é uma das vinte regiões administrativas da Itália no norte-oeste do país, com uma área de 23.844 km².

Cerca de 10 milhões de pessoas, ou um sexto da população da Itália, vive na Lombardia e cerca de um quinto do PIB da Itália é produzido na região, tornando-se a região mais populosa e mais rica do país.

Milão , capital da Lombardia, é a a segunda maior cidade e a maior área metropolitana da Itália.

Províncias: Milano (capital), Brescia, Bergamo, Varese, Como, Pavia, Mantova, Cremona e Sondrio.

Esta vasta região, rica e industrial, atravessada por rios com pitorescos lagos, e quase sempre com denso nevoeiro, onde seus habitantes são muito ativos e trabalhadores.

Pelo lado gastronômico, em geral, se utilizam na preparação das comidas de manteiga, toucinho, nata e queijo, que substituem quase inteiramente o óleo, e tudo, sempre de origem animal.

Na mesa do lombardo predominam os queijos, como o parmesão e a gorgonzola, que são abundantes e notáveis.

Uma boa ralada de queijo parmesão na comida destaca o seu sabor, e o fazem no risoto, no minestrone. Um naco de parmesão após a refeição é muito mais apreciado do que um doce ou uma fruta.

O consumo de arroz é superior ao do macarrão nesta região. As carnes mais consumidas são as embutidas. O salame típico lombardo é feito de filé de novilho, salgado, seco e defumado.

Não há na Lombardia um único prato típico; variam conforme a localidade, mas podemos destacar que o risoto teve sua origem em Milano, e os famosos “a milanesa” foram criados nesta região.

Fonte: digilander.libero.it

Lombardia

Desde sempre aberta a idéias, acontecimentos, gentes em contínua evolução, esta terra constitui o cerne do dinamismo, da laboriosidade, das concretas realizações.

A Lombardia, cujo nome deriva do termo medieval Longobardia, que indicava a parte da península sob domínio dos Longobardos, é a região mais populosa, e a mais industrializada, da Itália, e portanto a que passou pelas mais amplas e visíveis transformações.

Seu território é delimitado a oeste pelo rio Ticino; a leste, pelo rio Mincio e o lago de Garda; ao norte, pelo Alpes; ao sul, pelo rio Pó.

Do norte para o sul, distinguem-se três faixas geográficas: a alpina, na qual abre-se o vale inferior do rio Adda; a colinosa, que inclui zonas características como a Brianza com seu doce relevo, os arredores da cidade de Varese, a Franciacorta com seus renomados vinhedos e, por fim, a grande planície do Pó.

A região é cortada do norte para o sul por importantes rios, como o Ticino, o Olona, o Adda, o Oglio, o Sério e o Míncio, todos eles afluentes do rio Pó, e que dão origem ao mais espetacular colar de lagos da Itália: de oeste para leste, os lagos Maggiore, de Lugano, de Como, de Iseo e de Garda.

Catedral de Milão, o mais celebrado monumento da Lombardia Nesta região, desenvolveu-se uma extraordinária história urbana, pois suas cidades foram fundadas seguindo a geografia do lugar: assim, Varese, Como, Bergamo e Brescia estão localizadas no sopé dos montes; a capital Milão, no centro da planície; ao passo que Pavia, Cremona e Mantova surgiram na confluência de seus rios com o Pó.

A primeira real urbanização da região é devida aos Romanos que, segundo o seu costume, dividiram a planície em “centurias”, conce dendo a posse aos privados.

Hoje em dia, sinais da sua passagem permanecem tão somente nas plantas de Como, Pavia, Brescia e, em menor escala, de Milão, Cremona e Vimercate; enquanto nas áreas rurais de Cremona e Pavia são ainda reconhecíveis alguns traços das divisões em “centúrias”.

Com o fim do império romano, tão vasta e rica planície ofereceu fácil passagem às invasões dos bárbaros, que sucederam-se por quase três séculos, até a vitória final dos Carolíngios (774).

A era dos Comuns (Séc. XI-XII), e as sucessivas senhorias dos Della Torre (o Torriani), nobre família milanesa longamente em luta contra os Visconti, que prevaleceram em 1277, e dos Sforza (1450), induziram transformações quase só nas cidades principais.

O mesmo ocorreu com as dominações estrangeiras que, iniciadas com os Franceses, chamados pelos Sforza no fim do Quatrocentos, continuaram por via hereditária com Espanhois e Austriacos (1706): todas elas contribuindo à prosperidade da nobreza e da alta burguesia lombardas, pelo apoio às suas atividades e negócios.

Na Idade Média, surgiram aldeias rurais com a finalidade de aproximar a moradia aos locais de trabalho, resultando em uma urbanização maciça, que permaneceu no tempo como traço fundamental desta região.

Na Lombardia, faltam de fato cidades fundadas ex-novo (tão importantes no Piemonte, Veneto e Toscana) porque, em cada centro que precisasse expandir-se ou fortificar-se, já preexistia um núcleo rural – frequentemente, aliás, assentado no intorno dos muitos castelos existentes.

Assim, o típico povoamento lombardo é constituido por um núcleo rural – às vezes com dimensões de pequena cidade ou de grande comunidade autônoma -, com ao redor as vilas patronais e seus jardins (construídas nas grandes propriedades a partir do Séc. XVII, quando a região unificada passou a gozar de tranquilidade política e social): o todo, posteriormente, englobado em áreas residenciais ou industriais.

Na Lombardia, permaneceram três áreas distintas entre si: aquela que esteve sujeita a Veneza (com as cidades de Bergamo, Brescia e Crema), de que guarda várias características construtivas; a da Valtellina, longa-mente unida ao suiço Cantão dos Grisões, como evidente em Chiavenna e nos outros centros do vale, que constituem uma unidade específica; e, por último, a área de Mantova que, mantida como estado autônomo sob os Gonzaga, desenvolveu uma sua própria arquitetura, que pode ser admirada, além de Mantova, em outras fabulosas cidades do ducado (em primeiro lugar, Sabbioneta, e depois Pomponesco, Castiglion dello Stiviere, Gonzaga, etc.).

O Oitocentos assistiu à primeira grande transformação industrial, com os mais variados engenhos surgindo às margens dos rios para desfrutar a energia hidráulica (típicos nesse sentido os vales dos rios Olona e Adda), ou com as primeiras fábricas construidas pela elite empreendedora, às vezes nos jardins de suas casas de campo.

Desses primeiros passos, chegou-se à explosão demográfica, industrial e comercial do último meio século, causadora das profundas mudanças nas cidades e no território, que hoje presenciamos.

Desta forma, os centros históricos têm se conservado em poucas cidades maiores (como Bergamo, Pavia, Cremona, Mantova, Vigevano), e em algumas das menores (Crema, Lodi, Voghera), mas muitas jóias precisam ser garimpadas em localidades fora das rotas batidas.

Em primeiro lugar, nos vales, que melhor têm guardado o caráter original de seus povoamentos. Neste sentido, são de notável interesse todas as aldeias da Valsabbia e de muitos vales secundários da Valtellina, como, por exemplo, Spriana e suas frações (Scilironi e Malveggia), e o primitivo vilarejo de Pescarzo; enquanto Cornello dei Tasso representou nos séculos passados o típico lugar de parada ao longo de um caminho de montanha.

Também alguns centros rurais na planície conservaram intacto seu meio ambiente, como Castelponzone, na província mais agrícola da Lombardia, a de Cremona, e numerosos centros nas províncias de Mantova (como Marengo) e de Pavia (Corteolona).

Outros significativos exemplos de conservação subsistem nos povoados ao longo da costeira dos lagos, como Bellagio, no Lago Maggiore, que harmoniza o centro habitado com magníficas vilas e parques suburbanos, ou ainda Salò e Limone, no lago de Garda, com seus traços de arquitetura veneziana.

Outros mais guardam aldeias de pescadores, como Pescarenico, citado por Manzoni, e hoje englobado na área urbana de Lecco, ou Mandello do Lário, com suas casas com pórticos, e Varenna. E valores ambientais estão também presentes nos burgos de Laveno, Luino, Maccagno, Monte Isola.

Outra série de pequenos centros bem conservados é constituida pelos povoados fortificados da planície, sendo que a dupla Soncino-Orzinuovi é a mais representativa do complexo sistema de fortificações levantado ao longo do rio Oglio, na fronteira com o estado de Veneza – do qual fazia parte também Chiari, na retaguarda da cidade de Brescia.

Na área antigamente sob domínio de Veneza encontram-se ainda os románticos vilarejos de Castellaro Lagusello, Móniga, Padenghe, Lonato, todos eles cercados por muros de seixos; enquanto Pizzighettone é um exemplo extraordinário, ainda que pouco conhecido, de um sistema de muralhas de defesa de um dos poucos núcleos urbanos planificados.

Entre as grandes obras de fortificação podem ser também lembradas as cidadezinhas de S. Colombano, Trescore, Martinengo e Romano da Lombardia. Dois exemplos, porém, sobressaem-se: o da quatrocentista Castiglione Olona, e o da quinhentista Sabbioneta, por ambas terem sido pensadas e realizadas como pequenas senhorias autônomas.

Uma última categória de povoados mais recentes, e muito típicos de uma região fortemente industrializada, é a das vilas operárias, entre as quais o exemplo mais notável é Crespi d’Adda.

Finalmente, não podemos nos esquecer das grandes obras de saneamento do Oitocentos, nem das reformas urbanísticas da época do fascismo que, mais uma vez, porém, interessaram só as grandes cidades, não atingindo as menores.

Fonte: www.portalitalia.com.br

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