Puglia

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Províncias: Bari (capital), Lecce, Foggia, Taranto e Brindisi.

A cozinha da Puglia esta condicionada ao clima e ambiente da região.

Seu clima é mediterrâneo e a agricultura em geral é vasta e florescente.

Na região plana é difundida a cultura da uva, azeitona e amêndoa. Grande importância em sua mesa tem os peixes e os frutos do mar.

Trata-se de cozinha simples, genuína, pura, pastoril, agreste e marinha. O símbolo de toda região é o tomate, de cor vermelho vivo e uniforme que se faz presente em quase todas as comidas.

Fonte: digilander.libero.it

Puglia

Alongada entre os mares Adriático e Ionio, a antiga Apulia, a extrema região sul oriental italiana, é uma ponte natural para o Oriente.

Puramente mediterrânea do ponto de vista climático e da vegetação, a região apresenta modestos relevos e um sistema hidrográfico difícil, em alguns pontos tipicamente carsico; só a abertura do aqueduto Pugliese resolveu, em grande parte, a carência de água.

A zona norte de Puglia, se distende na bem-servida e fértil planície de Tavoliere, à sombra de um rochoso promontório: o Gargano. A área central é caracterizada pelo amplo planalto de Murge, cortado por profundas incisões torrenciais (mangues e penhascos), e se prolonga pela estreita península salentina.

Antigamente, esta terra era habitada por uma população de origem indo-européia: os Iapigi (ou Apuli), distintos em Dauni (ao norte), Peucazi (ao centro) e Messapi (ao sul).

No século VIII AC, vieram os colonizadores gregos, que fundaram na região um importante centro urbano: Taranto.

Depois da conquista romana, a Puglia tornou-se uma das zonas privilegiadas do Império graças ao seu papel de coligação com o Levante . O porto de Brundisi, terminal da via Appia, adquiriu uma posição de primeiro plano como “porta” rumo ao Oriente, entre os centros urbanos cresceram favorecidos pela ótima ligação com Roma (via Appia – via Troiana).

Bizantinos e Longobardos marcaram uma idade de lotes e divisões, até que em 1071 os Normandos reunificaram a região. Os trinta anos de domínio sob o governo de Frederico II de Svevia (1220-1250), representaram para a Puglia o período de máxima grandeza do ponto de vista econômico e cultural, entre a passagem dos poderes aos Angioini iniciou um processo sem volta de decadência, prolongado-se até o século passado.

As cargas fiscais, o sistema feudal, a marginalização ao respeito do centro do poder transferido para Nápoles, determinaram sobre Aragoneses, Spaguoleses e Borboneses, o empobrecimento da população, em seguida , no entanto, depois de ser anexado ao Reino da Itália, a região pode planejar um longo caminho de recomeço.

As mais antigas manifestações de construções presentes em Puglia datam da pré-história : são os menhir, pedras com extensões tridimensionais, cofeccionada de terra , e os dolmen, constituídos de três massas que formam uma espécie de mesa.

O significado destas construções não é, mas evidentemente é a semelhança com a analogia, exemplo Norte-europeu.

Entretanto misteriosas são as construções tronco-cônicas, na acidentada área geográfica.

A primeira organização territorial da Puglia data. da época romana. Quando viria a ser realizada a centurização da campanha com a abertura da via Appia e da via Troiana, que atravessava um amplo trecho. da região, passando por Bari, Ruvo, Canosa e a atual Tróia.

Poucos são os restos monumentais destes tempos, mas bastam os anfiteatros de Lucena, Canosa, Ordona, Lecce, para atestar o considerável desenvolvimento dos centros urbanos.

A idade bárbara viu um geral declínio das habitações: os Longobardos, proveniente da zona de Benevento, planejavam continuar lutando com os Bizantinos para tomar à força seus novos territórios. Em Gargano, existia um santuário dedicado ao Arcanjo Michele, e esses o tornaram um pólo religioso de grandíssimo renome (monte Sant’Ângelo).

Os bizantinos, enquanto isso, reconquistaram em Saraceni a cidade de Bari, a capital da província naquela época, ao longo da costa adriática os centros portuários e marítimos iniciaram um esplendido desenvolvimento comercial. Foi sob o domínio deles que se difundiram as “glórias”, cavernas dos isolados basilianos.

Sob o domínio dos Normandos, as cidades costeiras continuaram a crescer, os seus tráficos e esta nova riqueza determinaram um notável impulso arquitetônico.

Vieram a fundar e trazer aos términos, grandes catedrais de pedra, nas quais tomaram forma um estilo romano pugliese, composto de diversas influências artísticas (normandas, bizantinas, árabes, lombardas).

A Terra de Bari, lugar privilegiado por este fervor arquitetônico, era repleta de grandiosas catedrais e três capelas.

Por vontade de Frederico II da Svevia, grande apaixonado pela terra de Puglia, foram construídos numerosos castelos , como àqueles ainda encontrados em Gioia Del Colle, em Bari, em Trani, em Gravina, em Lucera e, sobretudo o Castelo do Monte, uma esplêndida casa de caça em forma de fortaleza octogonal, única em seu gênero.

Em 1223, um terremoto devastou a cidade de Siponto, um centro próximo à costa adriática já semi-restaurada de um fenômeno desigual.

Em continuação àquilo, o Rei Manfredi fundou em 1256, uma nova cidade para hospedar os habitantes de Siponto, nasce assim Manfredônia, com uma implantação regular, típica de novas fundações .

Como lembrança da antiga Siponto restam um pedaço de muro e a catedral romana dedicada à S.Maria, de implantação oriental. Perto da igreja são encontrados também os vestígios de uma basílica paleo-cristã.

No caminho do Medioevo delineava-se assim um sistema de cidades adriáticas, constituídos de duas juntas de centros urbanos colocados idealmente sobre linhas grosso modo paralelas. A um primeiro grupo, junto à costa (Barletta-Trani-Molfetta-Giovinazzo-Bari) corresponde um segundo grupo mais ao centro da região, onde as cidades se encontram em posições alternadas em relação aos centros à beira-mar (Andria-Corato-Ruvo-Bitonto).

Nos anos 600 a Puglia viveu uma nova tendência artística com o florescimento do barroco leccese, difuso em território de Otranto.

As rochas vulcânicas de Salento, com sua ductilidade, ofereciam a matéria-prima ideal para criar os complicados e fantásticos ornamentos, próprios deste estilo.

As grandes instituições religiosas e os ricos proprietários de terras eram os curadores que procuravam com esta renovação arquitetônica a ocasião para manifestar o próprio poder econômico.

O século XIX adicionou uma outra página à história do urbanismo pugliese com o surgimento de alguns centros de colonização agrícola, entre os quais Zapponeta e Poggio Imperial.

Sinais à parte de mérito são as salinas de Margherita de Savoia, na costa adriática. De origem antiga, esse lugar foi abandonado entre os anos 200 e 300 pela difusão da malária.

Resurgido depois, não se sabe ao certo quando, com o nome de Saline de Barletta, eram em seguida considerados como a primeira região da Itália.

A história urbana da Puglia chega aos nossos dias com uma série de intervenções ligadas à indústria turística: trata-se de modernos vilarejos espalhados pelas zonas mais belas da costa (Gargano), às vezes de modo irracional, sem se importar com a realidade ambiental do local.

Fonte: www.portalitalia.com.br

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