Rio de Janeiro

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A cidade é mencionada oficialmente pela primeira vez quando a segunda expedição de exploração Português, controlado por Gaspar Lemos, chegou em janeiro de 1502, na baía do princípio de que o navegador ser a fonte de um rio e esta é a razão que ele chamou de a área do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro

Em 1530, o tribunal Português enviou uma expedição para colonizar a região, em vez de continuar a usá-lo apenas como um estágio em suas aventuras marítimas. Os franceses, por sua vez, ocupou o Rio de Janeiro e seus arredores, no início do século e estavam muito dispostos a lutar pelo domínio da região. Em 1560, após uma série de tentativas frustradas, o Português expulsaram os franceses.

O começo da cidade como tal foi feito na Butte de São Januário, mais tarde renomeado Castle Butte e Praça Quinze local que é até hoje o centro vital do Rio de Janeiro.

A cidade cresceu graças à sua vocação natural como porto. Ao mesmo tempo, quando o ouro foi descoberto no estado de Minas Gerais, no final do século XVII, o Governador do Brasil foi nomeado vice-rei. Salvador foi a capital da colônia, mas a importância crescente do porto do Rio garante a transferência da sede do poder para o sul, para a cidade que se tornou, e ainda é, o centro intelectual e cultural do país.

Em 1808, a família real Português veio para o Rio de Janeiro para fugir da ameaça de invasão napoleônica. Durante este período, a cidade desenvolveu através da criação de novos espaços ea construção de grandes edifícios.

Quando a família real voltou para Portugal após a independência do Brasil, em 1822, as minas de ouro já estavam esgotados, outra riqueza tomou o seu lugar: o café.

O crescimento continuou durante a maior parte do século XIX, primeiro para o norte e os bairros de São Cristóvão e Tijuca, e depois para o sul, no bairro da Glória, Flamengo e Botafogo. Por contras, em 1899, a abolição da escravatura e colheitas escassas interrompeu o crescimento. Esse período de agitação social e política foi a base da Proclamação da República. Mas o Rio, que é então chamado Distrito Federal, continuou a ser o centro político ea capital do país.

No início do século XX, largas avenidas e edifícios imponentes apareceu, mais estilo do fim-de-século francês. Rio manteve sua posição até a inauguração de Brasília como capital da república em 1960. Capital do Estado do Rio de Janeiro, a cidade ainda é o centro social e cultural do país.

História

A cidade é mencionada oficialmente pela primeira vez quando a segunda expedição exploratória portuguesa, comandada por Gaspar lemos, chegou em Janeiro de 1502, à baía, que o navegador supôs, compreensivelmente, ser a foz de um rio, por conseguinte, dando o nome à região do Rio de Janeiro.

Porém só em 1530 a corte portuguesa mandou uma expedição para colonizar a área, em vez de continuar usando-a simplesmente como uma parada em suas aventuras marítimas. Os franceses, por outro lado, tinham estado no Rio de Janeiro e arredores desde o começo do século e estavam dispostos a lutar pelo domínio da região. Em 1560, depois de uma série de escaramuças, os portuguese expulsaram os franceses.

O começo da cidade como tal foi no Morro de São Januário, mais tarde conhecido como Morro do Castelo, e depois na Praça Quinze até hoje centro vital do Rio.

O Rio de Janeiro desenvolveu-se graças à sua vocação natural como porto. Na mesma época em que ouro foi descoberto no Estado de Minas Gerais, no final do século XVII, o Governador do Brasil foi feito Vice-rei. Salvador era capital da colônia, mas a importância crescente do porto do Rio garantiu a transferência da sede do poder para o sul, para a cidade que se tornaria, e ainda é, o centro intelectual e cultural do país.

Em 1808 a família real portuguesa veio para o Rio de Janeiro, refúgio escolhido diante da ameaça de invasão napoleônica.

Quando a família real voltou para Portugal e a independência do Brasil foi declarada em 1822, as minas de ouro já haviam sido exauridas e dado lugar a uma outra riqueza: o café.

O crescimento continuou durante quase todo o século XIX, inicialmente na direção norte, para São Cristóvão e Tijuca, e depois na direção da zona sul, passando pela Glória, pelo Flamengo e por Botafogo. Em 1889, a capital do Império assistiu à queda da monarquia. As mudanças políticas seguiram as diretrizes capitalistas. A transição da Monarquia para a República começa em 1889 e só acaba, efetivamente, em 1930. A cidade, com a Proclamação da República, torna-se a capital federal.

No começo do século XX surgiram as ruas largas e construções imponentes, a maioria no estilo francês fin-de-siècle. O Rio de Janeiro manteve sua posição até a inauguração de Brasília como capital da república em 1960. Capital do Estado do Rio de Janeiro, a cidade continua sendo o centro social e cultural do país.

Características Geográficas

SÍNTESE GEOGRÁFICA

A cidade do Rio de Janeiro, constituída por paisagens de excepcional beleza cênica, tem na água e na montanha os regentes de sua geografia exuberante.

A diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à cobertura vegetal. Florestas recobrem encostas e espécies remanescentes de mata atlântica são preservadas no Parque Nacional da Tijuca. Mata de baixada, restingas e manguezais são preservadas nas áreas de proteção ambiental de Grumari e Prainha.

Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo, cresceu em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, que continua mantendo valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX. Foi o primeiro exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe ainda mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e jardins.

Aos poucos os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação ambiental e uma grande quantidade de parques, reservas e área de proteção ambiental foram sendo criados para garantir sua conservação.

POSIÇÃO GEOGRÁFICA

A cidade do Rio de Janeiro está situada a 22º54’23” de latitude sul e 43º10’21” de longitude oeste, no município do mesmo nome: é a capital do Estado do Rio de Janeiro, um dos componentes da Região Sudeste do Brasil. Ao norte, limita-se com vários municípios do Estado do Rio de Janeiro. É banhada pelo oceano Atlântico ao sul, pela Baía de Guanabara a leste e pela Baía de Sepetiba a oeste. Suas divisas marítimas são mais extensas que as terrestres.

ÁREA METROPOLITANA

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é composta por outros 17 municípios – Duque de Caxias, Itaguaí, Mangaratiba, Nilópolis, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Maricá, Niterói, Paracambi, Petrópolis, São João de Meriti, Japeri, Queimados, Belford Roxo, Guapimirim – que constituem o chamado Grande Rio, com uma área de 5.384km.

DIMENSÕES

A área do município do Rio de Janeiro é de 1.255,3 Km², incluindo as ilhas e as águas continentais. Mede de leste a oeste 70km e de norte a sul 44km. O município está dividido em 32 Regiões Administrativas com 159 bairros.

RELEVO

O relevo carioca está filiado ao sistema da serra do Mar, recoberto pela floresta da Mata Atlântica. É caracterizado por contrastes marcantes, montanhas e mar, florestas e praias, paredões rochosos subindo abruptamente de baixadas extensas, formando um quadro paisagístico de rara beleza que tornou o Rio mundialmente conhecido como a Cidade Maravilhosa. O Rio de Janeiro apresenta três importantes grupos montanhosos, mais alguns conjuntos de serras menores e morros isolados em meio a planícies circundadas por esses maciços principais.

RIOS

O maior rio genuinamente carioca é o Cabuçu ou Piraquê que deságua na Baía de Sepetiba após um percurso de 22km.

Os mais conhecidos são: Carioca, primeiro a ser utilizado no abastecimento da população, rio histórico, hoje quase totalmente canalizado e o Cachoeira, por ser o formador das mais belas cascatas da Floresta da Tijuca, como a Cascatinha Taunay e o Salto Gabriela. O rio Guandu, originário de município vizinho, é o curso d’água de maior importância e, abastece de água potável a cidade.

LAGOAS

São poucas, pequenas e costeiras. A maior delas, a de Jacarepaguá, tem cerca de 11km² de área, conhecida também por Camorim e Tijuca. A de Marapendi tem 3.765m² de superfície e está separada da anterior pela restinga de Jacarepaguá e do oceano pela restinga de Itapeba. Além dessa, encontra-se na Baixada de Jacarepaguá a Lagoinha, com cerca 172m².

A Lagoa Rodrigo de Freitas, antiga de Sacopenapã, uma das paisagens mais bonitas do Rio, é constituída por um espelho d’água com aproximadamente 2,4 milhões de metros quadrados na forma de um coração, que se tornou famoso e conhecido como o “Coração do Rio”. Suas margens, cercadas por parques, quadras de esportes, quiosques para alimentação, pistas para caminhadas e para passeios de bicicleta, são um dos principais pontos de atração da cidade.

LITORAL

Com extensão calculada em 246,22km divide-se em três setores: Baía de Guanabara, Oceano Atlântico propriamente dito e Baía de Sepetiba. O primeiro dos citados é o maior, o mais recortado e o de mais antiga ocupação. Vai da foz do Rio São João de Meriti até o Pão de Açúcar. É baixo, tendo sido muito alterado pelos aterros aí realizados. Numerosas ilhas enfeitam essa seção do litoral carioca.

Outros acidentes importantes nele encontrados são: as Pontas do Caju e Calabouço, ambas aumentadas por aterros.

Algumas praias importantes encontram-se nesse trecho: Ramos, Flamengo, Botafogo e Urca.

O segundo setor vai do Pão de Açúcar até a Barra de Guaratiba A costa é alta quando as ramificações dos Maciços da Tijuca e da pedra Branca se aproximam do litoral; é baixa quando elas se afastam. Torna-se retilínea nas regiões planas, onde aparecem belas praias de restingas, e recortada junto às regiões montanhosas. Do Leblon para leste a faixa litorânea é mais densamente ocupada pela população urbana; para oeste é mais explorada para turismo e lazer; contudo a ocupação humana dessa área vem ultimamente sofrendo acréscimo. As atrações turísticas propiciaram a concentração de hotéis de alta categoria nesse trecho.

Destacam-se no litoral oceânico duas praias: a primeira por sua extensão, 18km ao longo da avenida Sernambetiba, desde o pier da Barra da Tijuca até o Recreio dos Bandeirantes e Copacabana (4,15 Km), pela beleza de fama internacional.

O terceiro setor vai da Barra de Guaratiba até a foz do Rio Guandu. É pouco recortado e apresenta um único acidente importante – a Restinga de Marambaia.

Nele se destacam três praias: Sepetiba, Pedra de Guaratiba e Barra de Guaratiba. A ocupação humana desse trecho é menos densa, não só por causa da distância que o separa do centro da cidade, como também porque apresenta grandes áreas pantanosas, cobertas de manguezais. É zona de colônias de pesca.

ILHAS

Dos 1.255,3 Km² do Município do Rio de Janeiro mais de 37 Km² correspondem s ilhas. Destas, a maioria se encontra na Baía de Guanabara. Mas há, também, as que ficam na costa atlântica e as da Baía de Sepetiba.

Principais Ilhas da Baía de Guanabara:

Laje; Villegaignon; Cobras; Fiscal; Enxadas; Governador (é a maior ilha, com cerca de 30 Km² de área); Paquetá; Cidade Universitária (conhecida como Ilha do Fundão).

Principais Ilhas do Litoral Atlântico:

Cotunduba – em frente à Praia de Copacabana, perto da barra da Baía de Guanabara;
Arquipélago das Cagarras – em frente a Ipanema;
Rasa – com um importante farol;
Arquipélago da Redonda – fora da barra, à esquerda;
Arquipélago das Tijucas – em frente à Barra da Tijuca;
Palmas e Peças – entre o Pontal Tim Maia (antigo Sernambetiba) e a Praia Funda;
Frade – junto à Barra de Guaratiba

Principais Ilhas da Baía de Sepetiba:

Bom Jardim; Nova; Cavado; Guaraquessaba; Tatu; Pescaria (unida ao continente por ponte).

CLIMA

É do tipo tropical, quente e úmido, com variações locais, devido às diferenças de altitude, vegetação e proximidade do oceano; a temperatura média anual é de 22º centígrados, com médias diárias elevadas no verão (de 30º a 32º); as chuvas variam de 1.200 a 1.800 mm anuais. Nos quatro meses do chamado alto verão – de dezembro a março – os dias muito quentes são sempre seguidos de tardes luminosas, quando em geral caem chuvas fortes e rápidas, trazendo noites frescas e estreladas.

“Conhecida mundialmente pelas suas belas praias, pela “garota de ipanema”, sua geografia, bem como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, a capital fluminense ainda é um dos destinos preferidos de turistas do mundo inteiro. “

Rio de Janeiro é uma cidade da região Sudeste do Brasil. É mundialmente conhecida por suas praias, seu colorido carnaval e célebre estátua do Cristo Redentor, a qual ganhou como uma das sete maravilhas do mundo moderno em 2007.O turismo é um dos fortes da cidade, tanto para quem trabalha com hotéis, pousadas, alimentação mas também para convenções, eventos e reuniões.

Diversão no Rio de Janeiro

Vôos de asa delta – Pedra da Gávea em São Conrado

Alpinismo – A escalada do Pão de Açucar é muito conhecida e a vista é maravilhosa.

Eventos mais importantes:

Carnaval – Desfile das Escolas de Samba, Blocos de Rua

Réveillon – a celebração do ano novo na praia de Copacabana tem uma das mais espetaculares queimas de fogos de artifício do planeta.

Festa Junina – Junho/Julho (Julina)

Transporte no Rio de Janeiro

Cicular na cidade do Rio de Janeiro é muito fácil. Seja pela rapidez e conforto do metrô, aerobarcos e catamarãs, seja pelo baixo valor do táxi, comparado a outras cidades, seja pela longa distância e baixas tarifas cobradas pelos ônibus em relação a outras cidades.

Portanto, não se preocupe quanto ao transporte. Dispondo de um mínimo de dinheiro, você poderá fazer passeios por qualquer um dos transportes sem gastar muito como você poderia gastar em outras cidades.

Gastronomia do Rio de Janeiro

O circuito gastronômico do Rio de Janeiro é bem diversificado. Na zona sul, pode-se encontrar restaurantes de gastronomia internacional com o requinte digno de cidades européias. Já na zona norte, especialmente em Vila Isabel e Tijuca, existem os tradicionais botequins que servem em um ambiente musical e descontraído os mais variados petiscos ou tira-gostos.

Dinheiro

A moeda corrente no Brasil é o Real, existem notas de 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 Reais.

O cambio de moeda pode-se realizar tanto nos bancos como nos escritórios de cambio situados em aeroportos, estações, hotéis e em numerosos lugares. Nas principais cidades e centros turísticos pode-se pagar com cheques de viajem ou com cartão de crédito.

Visite

Pão de açúcar – Corcovado – Arcos da Lapa – Arcos dos Telles – Biblioteca Nacional – Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro – Bairro de Santa Teresa – Clube dos Democráticos – Estádio Maracanã -Jardim Botânico – Mosteiro de São Bento – Parque Dois Irmãos – Teatro Municipal – Vista Chinesa.

Praias do Rio de Janeiro

Enseada de Botafogo

Praia da Barra da Tijuca

Praia de Copacabana

Praia de Grumari

Praia de Ipanema

Praia de Leblon

Praia de São Conrado

Fonte: www.souturista.com.br

Rio de Janeiro

RIO: A CIDADE MAIS CORDIAL DA TERRA

Por suas inúmeras facetas, o Rio é a capital do turismo brasileiro. A cidade maravilhosa, localizada na Região Sudeste do Brasil, com 6 milhões de habitantes, numa área de 1.224,56 km², extensão litorânea de 246, 22 km² e área verde de 325,6 km², é um mosaico de encantos espalhados entre o mar e a montanha.

O Rio é mais de um, a cada dia cria soluções para atender a todos os desejos e gostos.

O Rio cartão-postal é a marca do Brasil. O Corcovado, com o Cristo Redentor é uma das novas 7 Maravilhas do Mundo, em concurso internacional. E tem, também, o Pão de Açúcar, um passeio prazeroso, que descortina a cidade. Os pontos turísticos emblemáticos são inúmeros, mas é importante citar o Estádio do Maracanã, templo maior do futebol cinco vezes campeão mundial e a Passarela do samba, onde desfilam as escolas de samba, que participam do maior evento da cidade, o carnaval. E, o mais recente é a Cidade do Samba, construída pela Prefeitura do Rio, em uma área de 114 m², na zona portuária, abriga as fábricas de samba, onde as escolas de samba preparam os seus respectivos desfiles, que ocorrem no carnaval. A Cidade do Samba é a síntese do carnaval, o ano inteiro, já que reúne ainda espetáculos diários, oficinas e outros atrativos.

O Rio foi escolhida, depois de pesquisas realizadas pelas universidades de Michigan e da Califórnia, como a cidade com o povo mais cordial do mundo. Este é o maior segredo da cidade maravilhosa, o espírito carioca, que torna todos os espaços urbanos em mosaico de diferentes atrações. O Rio é das praias, da montanha, das áreas verdes, dos esportes ao ar livre, dos eventos como o réveillon, o carnaval e tantos outros. O Rio é histórico, é cultural, é diurno, é noturno. Possui muitos sabores. É para todas as idades. O Rio é como um dos seus símbolos, o Cristo Redentor, de braços abertos, para receber bem os visitantes

História

Rio de Janeiro

A cidade é mencionada oficialmente pela primeira vez quando a segunda expedição exploratória portuguesa, comandada por Gaspar lemos, chegou em Janeiro de 1502, à baía, que o navegador supôs, compreensivelmente, ser a foz de um rio, por conseguinte, dando o nome à região do Rio de Janeiro.

Porém só em 1530 a corte portuguesa mandou uma expedição para colonizar a área, em vez de continuar usando-a simplesmente como uma parada em suas aventuras marítimas. Os franceses, por outro lado, tinham estado no Rio de Janeiro e arredores desde o começo do século e estavam dispostos a lutar pelo domínio da região. Em 1560, depois de uma série de escaramuças, os portuguese expulsaram os franceses.

O começo da cidade como tal foi no Morro de São Januário, mais tarde conhecido como Morro do Castelo, e depois na Praça Quinze até hoje centro vital do Rio.

Rio de Janeiro desenvolveu-se graças à sua vocação natural como porto. Na mesma época em que ouro foi descoberto no Estado de Minas Gerais, no final do século XVII, o Governador do Brasil foi feito Vice-rei. Salvador era capital da colônia, mas a importância crescente do porto do Rio garantiu a transferência da sede do poder para o sul, para a cidade que se tornaria, e ainda é, o centro intelectual e cultural do país.

Em 1808 a família real portuguesa veio para o Rio de Janeiro, refúgio escolhido diante da ameaça de invasão napoleônica.

Quando a família real voltou para Portugal e a independência do Brasil foi declarada em 1822, as minas de ouro já haviam sido exauridas e dado lugar a uma outra riqueza: o café.

O crescimento continuou durante quase todo o século XIX, inicialmente na direção norte, para São Cristóvão e Tijuca, e depois na direção da zona sul, passando pela Glória, pelo Flamengo e por Botafogo. No entanto, em 1889, a abolição da escravatura e colheitas escassas interromperam o progresso. Esse período de agitação social e política levou à Proclamação da República. O Rio, então chamado Distrito Federal, continuou sendo o centro político e a capital do país.

No começo do século XX surgiram as ruas largas e construções imponentes, a maioria no estilo francês fin-de-siècle. O Rio de Janeiro manteve sua posição até a inauguração de Brasília como capital da república em 1960. Capital do Estado do Rio de Janeiro, a cidade continua sendo o centro social e cultural do país.

A CIDADE MAIS CORDIAL DA TERRA

Por suas inúmeras facetas, o Rio é a capital do turismo brasileiro. A cidade maravilhosa, localizada na Região Sudeste do Brasil, com 6 milhões de habitantes, numa área de 1.224,56 km², extensão litorânea de 246, 22 km² e área verde de 325,6 km², é um mosaico de encantos espalhados entre o mar e a montanha. O Rio é mais de um, a cada dia cria soluções para atender a todos os desejos e gostos.

O Rio cartão-postal é a marca do Brasil. O Corcovado, com o Cristo Redentor é uma das novas 7 Maravilhas do Mundo, em concurso internacional. E tem, também, o Pão de Açúcar, um passeio prazeroso, que descortina a cidade. Os pontos turísticos emblemáticos são inúmeros, mas é importante citar o Estádio do Maracanã, templo maior do futebol cinco vezes campeão mundial e a Passarela do samba, onde desfilam as escolas de samba, que participam do maior evento da cidade, o carnaval. E, o mais recente é a Cidade do Samba, construída pela Prefeitura do Rio, em uma área de 114 m², na zona portuária, abriga as fábricas de samba, onde as escolas de samba preparam os seus respectivos desfiles, que ocorrem no carnaval. A Cidade do Samba é a síntese do carnaval, o ano inteiro, já que reúne ainda espetáculos diários, oficinas e outros atrativos.

O Rio foi escolhida, depois de pesquisas realizadas pelas universidades de Michigan e da Califórnia, como a cidade com o povo mais cordial do mundo. Este é o maior segredo da cidade maravilhosa, o espírito carioca, que torna todos os espaços urbanos em mosaico de diferentes atrações. O Rio é das praias, da montanha, das áreas verdes, dos esportes ao ar livre, dos eventos como o réveillon, o carnaval e tantos outros. O Rio é histórico, é cultural, é diurno, é noturno. Possui muitos sabores. É para todas as idades. O Rio é como um dos seus símbolos, o Cristo Redentor, de braços abertos, para receber bem os visitantes.

Síntese Geográfica

A cidade do Rio de Janeiro, constituída por paisagens de excepcional beleza cênica, tem na água e na montanha os regentes de sua geografia exuberante.

A diversidade topográfica do Rio de Janeiro se estende à cobertura vegetal. Florestas recobrem encostas e espécies remanescentes de mata atlântica são preservadas no Parque Nacional da Tijuca. Mata de baixada, restingas e manguezais são preservadas nas áreas de proteção ambiental de Grumari e Prainha.

Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo, cresceu em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, que continua mantendo valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX. Foi o primeiro exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe ainda mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e jardins.

Aos poucos os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação ambiental e uma grande quantidade de parques, reservas e área de proteção ambiental foram sendo criados para garantir sua conservação.

POSIÇÃO GEOGRÁFICA

Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro está situada a 22º54’23” de latitude sul e 43º10’21” de longitude oeste, no município do mesmo nome: é a capital do Estado do Rio de Janeiro, um dos componentes da Região Sudeste do Brasil. Ao norte, limita-se com vários municípios do Estado do Rio de Janeiro. É banhada pelo oceano Atlântico ao sul, pela Baía de Guanabara a leste e pela Baía de Sepetiba a oeste. Suas divisas marítimas são mais extensas que as terrestres.

ÁREA METROPOLITANA

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é composta por outros 17 municípios – Duque de Caxias, Itaguaí, Mangaratiba, Nilópolis, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Maricá, Niterói, Paracambi, Petrópolis, São João de Meriti, Japeri, Queimados, Belford Roxo, Guapimirim – que constituem o chamado Grande Rio, com uma área de 5.384km.

DIMENSÕES

A área do município do Rio de Janeiro é de 1.255,3 Km², incluindo as ilhas e as águas continentais. Mede de leste a oeste 70km e de norte a sul 44km. O município está dividido em 32 Regiões Administrativas com 159 bairros.

RELEVO

O relevo carioca está filiado ao sistema da serra do Mar, recoberto pela floresta da Mata Atlântica. É caracterizado por contrastes marcantes, montanhas e mar, florestas e praias, paredões rochosos subindo abruptamente de baixadas extensas, formando um quadro paisagístico de rara beleza que tornou o Rio mundialmente conhecido como a Cidade Maravilhosa. O Rio de Janeiro apresenta três importantes grupos montanhosos, mais alguns conjuntos de serras menores e morros isolados em meio a planícies circundadas por esses maciços principais.

RIOS

O maior rio genuinamente carioca é o Cabuçu ou Piraquê que deságua na Baía de Sepetiba após um percurso de 22km.

Os mais conhecidos são: Carioca, primeiro a ser utilizado no abastecimento da população, rio histórico, hoje quase totalmente canalizado e o Cachoeira, por ser o formador das mais belas cascatas da Floresta da Tijuca, como a Cascatinha Taunay e o Salto Gabriela. O rio Guandu, originário de município vizinho, é o curso d’água de maior importância e, abastece de água potável a cidade.

LAGOAS

São poucas, pequenas e costeiras. A maior delas, a de Jacarepaguá, tem cerca de 11km² de área, conhecida também por Camorim e Tijuca. A de Marapendi tem 3.765m² de superfície e está separada da anterior pela restinga de Jacarepaguá e do oceano pela restinga de Itapeba. Além dessa, encontra-se na Baixada de Jacarepaguá a Lagoinha, com cerca 172m².

A Lagoa Rodrigo de Freitas, antiga de Sacopenapã, uma das paisagens mais bonitas do Rio, é constituída por um espelho d’água com aproximadamente 2,4 milhões de metros quadrados na forma de um coração, que se tornou famoso e conhecido como o “Coração do Rio”. Suas margens, cercadas por parques, quadras de esportes, quiosques para alimentação, pistas para caminhadas e para passeios de bicicleta, são um dos principais pontos de atração da cidade.

LITORAL

Com extensão calculada em 246,22km divide-se em três setores: Baía de Guanabara, Oceano Atlântico propriamente dito e Baía de Sepetiba. O primeiro dos citados é o maior, o mais recortado e o de mais antiga ocupação. Vai da foz do Rio São João de Meriti até o Pão de Açúcar. É baixo, tendo sido muito alterado pelos aterros aí realizados. Numerosas ilhas enfeitam essa seção do litoral carioca.

Outros acidentes importantes nele encontrados são: as Pontas do Caju e Calabouço, ambas aumentadas por aterros.

Algumas praias importantes encontram-se nesse trecho: Ramos, Flamengo, Botafogo e Urca.

O segundo setor vai do Pão de Açúcar até a Barra de Guaratiba A costa é alta quando as ramificações dos Maciços da Tijuca e da pedra Branca se aproximam do litoral; é baixa quando elas se afastam. Torna-se retilínea nas regiões planas, onde aparecem belas praias de restingas, e recortada junto às regiões montanhosas. Do Leblon para leste a faixa litorânea é mais densamente ocupada pela população urbana; para oeste é mais explorada para turismo e lazer; contudo a ocupação humana dessa área vem ultimamente sofrendo acréscimo. As atrações turísticas propiciaram a concentração de hotéis de alta categoria nesse trecho.

Destacam-se no litoral oceânico duas praias: a primeira por sua extensão, 18km ao longo da avenida Sernambetiba, desde o pier da Barra da Tijuca até o Recreio dos Bandeirantes e Copacabana (4,15 Km), pela beleza de fama internacional.

O terceiro setor vai da Barra de Guaratiba até a foz do Rio Guandu. É pouco recortado e apresenta um único acidente importante – a Restinga de Marambaia.

Nele se destacam três praias: Sepetiba, Pedra de Guaratiba e Barra de Guaratiba. A ocupação humana desse trecho é menos densa, não só por causa da distância que o separa do centro da cidade, como também porque apresenta grandes áreas pantanosas, cobertas de manguezais. É zona de colônias de pesca.

ILHAS

Dos 1.255,3 Km² do Município do Rio de Janeiro mais de 37 Km² correspondem s ilhas. Destas, a maioria se encontra na Baía de Guanabara. Mas há, também, as que ficam na costa atlântica e as da Baía de Sepetiba.

Principais Ilhas da Baía de Guanabara:

Laje

Villegaignon

Cobras

Fiscal

Enxadas

Governador (é a maior ilha, com cerca de 30 Km² de área)

Paquetá

Cidade Universitária (conhecida como Ilha do Fundão)

Principais Ilhas do Litoral Atlântico:

Cotunduba – em frente à Praia de Copacabana, perto da barra da Baía de Guanabara;

Arquipélago das Cagarras – em frente a Ipanema;

Rasa – com um importante farol;

Arquipélago da Redonda – fora da barra, à esquerda;

Arquipélago das Tijucas – em frente à Barra da Tijuca;

Palmas e Peças – entre o Pontal Tim Maia (antigo Sernambetiba) e a Praia Funda;

Frade – junto à Barra de Guaratiba

Principais Ilhas da Baía de Sepetiba:

Bom Jardim; Nova; Cavado; Guaraquessaba; Tatu; Pescaria (unida ao continente por ponte).

CLIMA

É do tipo tropical, quente e úmido, com variações locais, devido às diferenças de altitude, vegetação e proximidade do oceano; a temperatura média anual é de 22º centígrados, com médias diárias elevadas no verão (de 30º a 32º); as chuvas variam de 1.200 a 1.800 mm anuais. Nos quatro meses do chamado alto verão – de dezembro a março – os dias muito quentes são sempre seguidos de tardes luminosas, quando em geral caem chuvas fortes e rápidas, trazendo noites frescas e estreladas.

TÍTULOS CONQUISTADOS PELO RIO DE JANEIRO

O Cristo Redentor foi eleito uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.

A praia de Copacabana foi eleita pelo site AskMen, com 5 milhões de leitores,como a praia mais bonita do mundo.

Rio de Janeiro

Uma pesquisa promovida pelo site “The Blue Sky Explorer”,(o explorador do céu azul) escolheu, entre 19 concorrentes em seis continentes, o céu do Rio de Janeiro como o céu mais azul do mundo seguindo os critérios do NPL-The Nacional Physical Laboratory.

Sede definitiva do Congresso e Exposição da ABAV no Riocentro que se firmou como o maior e melhor Centro de Convenções da América do Sul.

A cidade do RIO foi escolhida em pesquisa de duas universidades americanas – a Universidade de Michigan e a Universidade da Califórnia – como a Capital Mundial da Gentileza.

O Carnaval foi eleito pelos Internautas do Site Fun Party como a Melhor Festa do Mundo.

O Rio por Vuitton – O Rio de Janeiro é a sexta cidade escolhida pela empresa francesa Louis Vuitton para integrar a série ‘’carnets de voyages’’.

Pão de Açúcar em Marte. O Rio ganhou uma homenagem a 200 milhões de quilômetros de distância, em Marte. O cientista brasileiro Paulo Souza, da Nasa, batizou uma rocha marciana de Pão de Açúcar. Agosto, 2004.

A revista canadense En Route, publicada pela Air Canadá divulgou em Novembro de 2004 uma pesquisa curiosa onde mostra que o Rio de Janeiro é considerada a cidade mais civilizada do mundo. Os índices utilizados foram a facilidade de consumo de refrigerante/ cerveja, petiscos frescos e apetitosos, aparência fashion dos habitantes, facilidade de locomoção e coisas interessantes de se encontrar na rua.

A revista Forbes-Traveler compilou uma lista em 2007, que inclui o Rio de Janeiro, entre dez outras cidades no mundo, como a melhor cidade para passar um longo fim de semana divertido e diferente.

Rio de Janeiro

A Academia dos Recordes Mundiais concedeu o certificado à empresa Fireworks do Brasil de “Maior Show Pirotécnico Embarcado Mundo” no Réveillon 2008 que iluminou os 4km da Praia de Copacabana no Riode Janeiro, por 22 minutos.

Destaque

Dividindo a importância simbólica e turística com o Corcovado, são inquestionáveis a beleza e localização do conjunto Morro da Urca e Pão de Açúcar.

O Morro da Urca é alcançado através do primeiro trecho do teleférico que sai da Praia Vermelha, percorrendo uma distância de 575 metros até a altura de 220 metros acima do nível do mar, de onde se tem uma belíssima vista de Botafogo e da baía de Guanabara.

Rio de Janeiro

Já o penhasco monolítico chamado Pão de Açúcar é terminal da viagem de 750 metros, alcançando uma altura de 396 metros. Do alto de seu mirante o visitante tem uma paisagem ímpar da baía, do Rio, de Niterói, das praias, lagoas e de algumas edificações históricas importantes como o Forte de Santa Cruz e a Ilha Fiscal.

Fonte: www.rio.rj.gov.br

Rio de Janeiro

História

É a 2ª maior cidade brasileira e 3ª maior da América do Sul, após São Paulo e Buenos Aires – em população. Possui uma área de 1.261 km² e mais de seis milhões de habitantes em sua área urbana. Cerca de 95,8% da população é alfabetizada, existindo cerca de 1.696 estabelecimentos de ensino pré-escolar, 2.204 do ensino fundamental e 598 do ensino médio.

Além disso possui 139 hospitais com 28.371 leitos e 897 agências bancárias. Possui 1.664.410 domicílios permanentes registrados. A capital do turismo no Brasil, aos poucos vem perdendo espaço nesse segmento, em razão da violência urbana, tráfico de drogas, epidemias (de dengue – a mais recente e também a maior em número de casos, do país), poluição de suas praias e o caos do seu trânsito urbano. A cidade possui um dos mais movimentados portos da América Latina, bem como o é o segundo maior centro de movimento de aeronaves (aeroportos de Santos Dumont e Galeão).

O cartão postal do país, lembrado pelo Pão de Açúcar, Corcovado e pelo melhor carnaval do mundo é também um grande centro cultural, artístico e industrial do país, configurando como metrópole continental e segunda mais importante cidade brasileira.

HISTÓRIA

Em 1 de janeiro de 1502 quando a primeira expedição portuguesa veio explorar a costa brasileira, ao entrar na barra da Baía de Guanabara, confundiu-a com a foz de um grande rio, chamando-a de Rio de Janeiro. Este nome, desde então, passou a designar as terras que ficavam em torno daquela baía.

Quando em 1534 D.João III, rei de Portugal, dividiu o Brasil em capitanias hereditárias, dois lotes foram doados a Martim Afonso de Sousa. O primeiro, que não foi colonizado, reverteu à Coroa, com o nome de Capitania do Rio de Janeiro. O segundo desenvolveu-se com o nome de São Vicente.

Em 1555, invasores franceses, sob o comando de Nicolau Durand de Villegaignon, instalaram-se nas ilhas da Baía de Guanabara com o propósito de fundar a França Antártica. Fizeram aliança com os primitivos habitantes da terra, os índios tamoios, ameaçando seriamente o domínio português no Brasil.

Os governadores-gerais do Brasil – Duarte da Costa e Mem de Sá – tentaram expulsar os franceses do Rio de Janeiro e não conseguiram.

A conselho dos jesuítas Nóbrega e Anchieta, a rainha-regente D. Catarina, resolveu ordenar a fundação de uma cidade às margens da Baía de Guanabara que teria como função principal a defesa desse trecho do litoral brasileiro.

Assim, no dia 1 de março de 1565, Estácio de Sá desembarcou numa praia entre o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, instalando oficialmente a cidade que se chamou São Sebastião do Rio de Janeiro em homenagem ao rei-menino de Portugal D. Sebastião e ao santo do mesmo nome, que se tornou o padroeiro da cidade.

Durante cerca de dois anos, Estácio de Sá comandou a defesa da cidade, aproveitando-se do relevo acidentado da área para construir tranqueiras que impediam a aproximação do inimigo. As lutas, nesse tempo, eram de emboscadas. A expedição de Estácio de Sá que, não era grande, partiu de Portugal e foi acrescida de soldados recrutados entre pequenas povoações da Bahia, Espírito Santo e São Vicente. Muitos índios, como os Temiminós, participavam da defesa portuguesa, contudo, o contingente era ainda deficiente para destroçar as forças francesas e tamoias. Por isso, o próprio governador-geral Mem de Sá saiu de Salvador, então capital da Colônia, e veio ajudar seu sobrinho Estácio de Sá no combate aos franceses.

A 20 de janeiro de 1567, trava-se uma batalha decisiva, no forte Uruçumirim (local do atual Outeiro da Glória), e os franceses foram obrigados a abandonar suas instalações, retornando à França. Três dias depois, foi destruído o último reduto francês, o Forte de Paranapecu, na Ilha do Governador. Era a expulsão definitiva do inimigo e a primeira vitória para a cidade recém-fundada que, até hoje, guarda por tradição alguns dos fortes que serviram para consolidar o domínio português.

No combate de Uruçumirim, Estácio de Sá foi mortalmente ferido no rosto por uma flecha envenenada, vindo a falecer um mês depois.

A administração da cidade passa, então, a ser feita pelo próprio governador-geral Mem de Sá que logo providenciou a transferência da urbe para lugar mais seguro e espaçoso, o alto de um morro, que teve várias denominações, entre elas:Descanso e São Januário, consagrando-se, contudo, a de Morro do Castelo, mais tarde demolido, onde, hoje, se encontra a Esplanada do Castelo. Em 1568, Mem de Sá retorna a Salvador e deixa outro sobrinho – Salvador Correia de Sá -administrando o Rio de Janeiro.

A cidade foi crescendo no Morro do Castelo, onde foram construídos os primeiros prédios importantes, como a Casa da Vereança, a Igreja Matriz de São Sebastião, o Colégio dos Jesuítas, a Igreja de Santo Inácio, armazéns e residências. Para efetivar o povoamento da região, sesmarias são distribuídas por todo o sertão carioca e começam a surgir os engenhos de açúcar, as lavouras, os curtumes. Onde houvesse uma pequena comunidade, aparecia uma capelinha, a fim de que os colonos pudessem cumprir seus deveres de católicos. Em pouco tempo a cidade começa a descer o morro e espalhar-se pela várzea. Ainda no final do século XVI começam a chegar os primeiros escravos da África para trabalhar nos engenhos de açúcar. Segundo estimativa de Anchieta, a população do Rio de Janeiro e arredores era de 3.850 habitantes, sendo 3.000 índios, 750 brancos e 100 negros.

Distingui-se o século XVII do anterior, no que se refere à vida da Cidade do Rio de Janeiro, pela época em que se formou o espírito cívico da população, tempo em que os cariocas aprenderam a resolver seus problemas cotidianos. Ao iniciar-se aquele século, existia à margem da Baía de Guanabara um modesto povoado, de casas de barro e pau-a-pique, mal alinhadas, que se estendeu até a várzea sem a menor preocupação de urbanização. No final do mesmo século estava a cidade constituída não, apenas, administrativa mas, também, socialmente. Desdobravam-se as ruas na baixada central, aquelas modestas casinhas cediam lugar a numerosos sobrados na Rua Direita.

Até o governador da cidade foi residir naquela rua, que hoje é a Primeiro de Março. Foi o século da agricultura, da fixação dos povoadores nas sesmarias distribuídas pelos governadores e da construção dos conventos de três importantes ordens religiosas que aqui se haviam estabelecido – Beneditinas, Franciscanas e Carmelitas – respectivamente Mosteiro de São Bento, Convento de Santo Antônio e Convento do Carmo.

Foi, também, quando se deu a primeira rebelião popular da cidade que abalou até a confiança da Coroa Portuguesa. A população do Rio de Janeiro, nessa época, atingiu a 12.000 habitantes. No século XVIII, a zona urbana do Rio de Janeiro começa a ampliar seus limites além da ” Vala” , hoje Rua Uruguaiana, estendendo-se as novas ruas às imediações do “Campo da Cidade”, onde mais tarde se situou o Campo de Santana.

Com a extinção da Companhia de Jesus, em 1759, as fazendas e engenhos da zona rural, “o sertão carioca”, começaram a se repartir em pequenas chácaras, vivendas confortáveis de arrabaldes que se originavam nas zonas norte e sul da cidade. Era o surgimento de São Cristóvão e Botafogo, como áreas novas procuradas pela população.

A presença dos vice-reis no Rio de Janeiro estimulou uma vida social mais intensa e, surgem a partir de 1767 os primeiros teatros da cidade: A Casa da Ópera, do Padre Ventura, e o teatro de Manuel Luís.

Os transportes para pequenas distâncias aumentam: cadeirinhas, liteiras, serpentinas e palanquins são vistos com freqüência no fim do século.

As festas populares se aprimoram com a vinda, em 1808, da família real portuguesa para o Brasil, aparecendo o desfile de “carros de idéias”, que seriam um prenúncio dos préstitos carnavalescos.

O aspecto geral da cidade, também, melhorou com as primeiras medidas sanitárias além de outras, visando à infra-estrutura urbana: calçamento das Ruas da Vala e do Cano, aterro de lagoas da zona urbana, isolamento de leprosos num hospital, construção de um cais, abertura dos primeiros jardins e praças, iluminação com lampiões de azeite de peixe, construção de chafarizes, úteis e belos, graças a primeira adutora do Carioca. Surgem, ainda, os primeiros prédios públicos dignos de uma capital, como o Palácio dos Governadores (o Paço Imperial na Praça Quinze de Novembro), o Palácio Episcopal, no Morro da Conceição, o Senado da Câmara ( no mesmo local onde hoje está o Palácio Tiradentes ), a Casa do Trem ( posteriormente Arsenal de Guerra, hoje Museu Histórico Nacional ), o Arsenal da Marinha, o Hospital Militar e vários quartéis de Infantaria, Artilharia e Cavalaria.

Muitas igrejas se erguem, como a do Carmo (na Praça Quinze de Novembro) e a de São Francisco da Penitência (ao lado do Convento de Santo Antônio). Capelas e pequenas ermidas de séculos anteriores se transformam em imponentes templos.

A população aumenta, o comércio se expande, o porto melhora. O café começa a ser cultivado no Rio de Janeiro e, segue o seu caminho pelo Vale do Paraíba.

A cidade , porém, não perde suas tradições provincianas: horas anunciadas pelos badalos de sinos, relógios de sol, comemorações religiosas, procissões promovidas com aparato pelas irmandades rivais, casas sem venezianas, poucos divertimentos para as mulheres. Assim, com cerca de 50.000 habitantes, o Rio de Janeiro chega ao final do século XVIII.

Muitos melhoramentos recebeu a cidade no século XIX. Se compararmos à pequena capital da Colônia encontrada por D. João, com a extensa cidade deixada por D. Pedro II, veremos que muitas diferenças se faziam notar, a começar pelos limites da parte urbana que eram bem outros. Enquanto no alvorecer do século XIX, no tempo dos Vice-Reis, o núcleo urbano atingia apenas o Campo de Santana – ainda um simples terreno baldio, sem jardins – no final do mesmo século a urbanização do Centro ultrapassava o Largo do Rossio Pequeno, depois Praça Onze de Julho e, fazia-se necessária a drenagem dos pântanos que atingiam São Cristóvão, através do Canal do Mangue.

A evolução dos transportes coletivos, o trem e o bonde assinalaram o desenvolvimento dos subúrbios e dos novos bairros residenciais, antes sertão da cidade.
O abastecimento de água domiciliar que obrigou o governo a captar novos mananciais fluminenses, também, possibilitou a fixação de uma população mais numerosa.

A iluminação a gás, a partir de 1854, depois a implantação da eletricidade, foram fatores importante na transformação do Rio.

O problema das comunicações, com muitas introduções de novos processos, como o telégrafo, o correio domiciliar, o cabo submarino para o telégrafo e até o telefone, foi outro aspecto importante de modernização.

Medidas a favor da higiene, como o sistema de esgotos, construção de hospitais e cemitérios públicos vieram contribuir para reformular o conceito negativo que os estrangeiros tinham do Rio. Os acontecimentos políticos, como a Guerra do Paraguai, a Campanha Abolicionista e a própria Proclamação da República, repercutiam intensamente nesta capital, a ponto de influir diretamente na mudança da nomenclatura dos lugares públicos. As conseqüências desses eventos não se refletiram somente nesse aspecto mas, sim, no próprio estilo de vida do carioca, isto é, sobre a sociedade de então. Por exemplo, a falta do trabalho escravo nas velhas mansões apalacetadas do Segundo Reinado, vivendas que possuíam imensos jardins e numerosos cômodos a zelar, obrigou muitos nobres senhores a se desfazerem das mesmas. O próprio Governo Provisório comprou alguns desses palácios e os utilizou para suas repartições públicas. Tal foi o caso do Palácio Itamarati, transformado, depois, em Ministério das Relações Exteriores, onde hoje funciona o Museu Histórico e Diplomático do Palácio Itamarati.

A mudança do sistema de governo monárquico em republicano, de certa forma, também influiu na democratização das moradias. O desaparecimento da classe nobre igualou os cidadãos da nova República e, as grandes chácaras da Tijuca, Andaraí, Botafogo e Laranjeiras foram loteadas, exigindo menor número de serviçais. As que se mantiveram foram ocupadas por hotéis, colégios, asilos, prédios públicos e, quando muito desvalorizadas, se transformaram em “cabeças de porco” ou “cortiços”.

A cidade crescia para os lados do mar, na zona sul, de maneira a arejar mais o centro. Em 6 de julho de 1892 a Companhia Ferro Carril Jardim Botânico abria o primeiro túnel para ligar o Centro ao longínquo bairro praiano de Copacabana.

No início do século XX, na gestão do prefeito Pereira Passos que participara no Segundo Reinado da construção da Estrada de Ferro Corcovado, o Rio sofreu uma grande transformação que lhe daria um aspecto inteiramente modernizado.

O presidente da República Rodrigues Alves dera carta branca a Pereira Passos e a seus principais auxiliares: Oswaldo Cruz e Francisco Bicalho.

Este foi o construtor do novo Porto do Rio de Janeiro, inaugurado em 1910.

Oswaldo Cruz saneou a cidade, acabando com três epidemias terríveis que vinham assolando a população a cada ano: febre amarela, varíola e peste bubônica.

Destacou-se, ainda, a figura do engenheiro Paulo de Frontin, encarregado de construir a maior parte das obras projetadas pelo prefeito Pereira Passos.

Os melhoramentos de Pereira Passos atingiram a cidade de ponta a ponta, começando pelo Centro, onde se abriu a Avenida Central, hoje Rio Branco, a mais larga da época. Outras ruas foram rasgadas e, muitas, alargadas na área central; jardins remodelados, outros criados. Os subúrbios, também, foram beneficiados. A Floresta da Tijuca teve seus caminhos alargados, a Avenida Beira Mar foi aberta até Botafogo.

Depois de Pereira Passos, outros prefeitos realizaram obras notáveis na cidade como, por exemplo, Carlos Sampaio que iniciou o arrasamento do Morro do Castelo, abrindo novo espaço para a urbanização de uma grande área no Centro, onde seriam inaugurados vários Ministérios. A derrubada do Morro do Castelo levou consigo boa parte da história do início da cidade do Rio de Janeiro que lá se instalara, quando da expulsão, definitiva, dos franceses, no século XVI.

Em 12 de outubro de 1931 foi inaugurado o Cristo Redentor, maior símbolo da cidadedo Rio de Janeiro.

Até 1945 surgiram importantes avenidas como a Presidente Vargas e a Brasil. São dessa época o Parque da Cidade, na Gávea, o Jardim de Alah, o Corte do Cantagalo e a estrada cimentada para o Corcovado.

Nos anos de 1950 e 1960 foram destaques: a demolição de boa parte do Morro de Santo Antônio, para o aterro do Parque do Flamengo. Apesar da mudança da capital para Brasília, em 1960, o Rio de Janeiro, transformado em cidade-estado da Guanabara, continuou sendo importante pólo turístico, cultural e comercial. Os investimentos públicos se intensificaram nas áreas mais ricas, acelerando o processo de especulação imobiliária.

A única cidade-estado do país ficou sob a administração do, então, governador Carlos Lacerda, o primeiro da Guanabara, que desativou o serviço de bondes, substituindo-os por ônibus elétricos, de curta existência. Abriu dois túneis complementares em Copacabana, além do túnel Santa Bárbara, entre os bairros de Catumbi e Laranjeiras e, ligou as zonas norte e sul, com o túnel Rebouças, na época o maior túnel urbano do mundo. Urbanizou o aterro do Flamengo, construiu a Rodoviária Novo Rio. Realizou a política de construção de viadutos e vias expressas para desafogar o trânsito, adotando o Plano Doxiades, do qual resultou, anos depois, a construção das linhas Vermelha e Amarela. Levantou bairros proletários para a população de favelas, removendo-as dos morros da cidade. Deu término à construção de adutora para a normalização do fornecimento de água à cidade.

No final da década de 1960 e nos anos de 1970, grandes obras foram realizadas: o alargamento da praia de Copacabana, tornando sua curva atlântica ainda mais encantadora; o elevado da Avenida Paulo de Frontin; a primeira etapa da auto-estrada Lagoa-Barra; a ponte Rio-Niterói e o Metrô. O urbanismo moderno encontrou sua última expressão no Plano Lúcio Costa para a Baixada de Jacarepaguá e Barra da Tijuca.

Em 1975, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, a cidade passou a ser a capital do estado com o título de Município do Rio de janeiro. A década de 90 foi importante e representou mudança para a vida da cidade. Podemos apontar o ano de 1992, com a escolha do Rio de Janeiro como centro mundial do debate sobre desenvolvimento e meio-ambiente, com a Eco 92. Este fato desencadeou uma série de ações governamentais traduzidas em investimentos na cidade, além de devolver a autoestima do carioca. A partir de 1993, com uma nova gestão de governo, a cidade do Rio de Janeiro experimentou uma fase marcada por grandes obras públicas, programas sociais, a volta à ordem pública, saneamento financeiro que transformaram o Rio de Janeiro em uma cidade pronta para enfrentar os desafios do novo milênio. A construção da Linha amarela, importante via de ligação entre a Zona Norte e Zona Oeste; o Programa Favela-Bairro, que integra as favelas do Rio de Janeiro ao tecido urbano da cidade; o Rio Cidade, são exemplos de intervenções urbanas que procuram garantir bem-estar e funcionalidade de serviços à população.

Num país de civilização jovem como o Brasil, uma cidade de quatrocentos e trinta e cinco anos representa um patrimônio que deve ser zelado pelos brasileiros e conhecido pelos estrangeiros, já que possui um espírito formado através de muitas gerações, que trabalharam em seu solo, lutando contra obstáculos imensos.

Por circunstâncias várias, o Rio de Janeiro foi sempre uma cidade aberta a todos.

É aí que reside a sua principal característica: a alma carioca da cidade, essa alma tão conhecida pelo seu humor, pela sua espontaneidade, pela sua hospitalidade, pela sua grandeza em acolher a todos com o mesmo amor.

P.S.: O gentílico “carioca”, aos nascidos na cidade, só foi usado a partir de 1834, quando da criação do município neutro desmembrado da província do Rio de Janeiro. Antes disso, os nascidos aqui eram chamados de fluminenses, como ainda o são os nascidos no Estado do Rio de Janeiro, não na cidade.

Gentílico derivado da palavra latina flumens: rio.

A origem do topônimo carioca – cari=branco + oca=casa –, ou seja casa de branco, numa alusão a casa de pedra mandada erguer por Gonçalo Coelho, na expedição portuguesa de 1503, o primeiro desembarque de europeus em terra do Rio de Janeiro. No entanto é um argumento pouco provável. É mais fácil acreditar que o local era chamado pelos tamoios de Acari-oca, toca de acará, peixe abundante naquela praia. Do local o nome passou a designar os habitantes do Rio de Janeiro.

EVOLUÇÃO POLÍTICA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

De 1565 a 1763 – Rio de Janeiro, simples cidade do litoral sudeste do Brasil.
De 1763 a 1808 – Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Vice-Reino do Brasil
De 1808 a 1821 – Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Governo Português.
De 1822 a 1831 – Rio de Janeiro, capital do Primeiro Reinado.
De 1831 a 1840 – Rio de Janeiro, sede da Regência. Em 1834 surge o Município da Corte ou Neutro.
De 1840 a 1889 – Rio de Janeiro, capital do Segundo Reinado.
De 1889 a 1960 – Rio de Janeiro, capital da República. Em 1891 transformou-se em Distrito Federal.
De 1960 a 1975 – Rio de Janeiro, capital do Estado da Guanabara.
De 1975 em diante – Rio de Janeiro, capital do novo Estado do Rio de Janeiro. Transforma-se o Estado da Guanabara em Município do Rio de Janeiro, com a fusão do antigo Estado do Rio de Janeiro com o Estado da Guanabara.

A delimitação do atual Município do Rio de Janeiro foi feita em 1834, pelo Ato Adicional, quando se criou o Município da Corte, vulgarmente chamado de Neutro

FUNÇÕES DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Desde sua fundação até os dias de hoje, a cidade tem tido várias funções, a de defesa, testemunhada pelos fortes mantidos, como marcos históricos e abertos à visitação.

Outras surgiram a seguir, pelas próprias necessidades da população: função de porto, decorrente da posição natural da cidade, à margem de uma baía abrigada; a função comercial, quando as riquezas da terra começaram a ser desenvolvidas; função administrativa, quando o Rio de Janeiro passou a sede do Vice-Reino; função política, quando grandes acontecimentos históricos se operaram no Rio, como o movimento que preparou a Independência do Brasil e, depois, a sua consolidação, a Abolição da Escravidão, a Proclamação da República, a manifestação que levou um milhão de cariocas à Candelária, pelas eleições diretas para presidente da República e, em 1992, os “caras pintadas”, estudantes que tomaram as ruas para exigir o impedimento do então presidente ; a função industrial quando, pela introdução da eletricidade, a instalação de indústrias começou a transformar o panorama da cidade; função cultural, já que grandes centros de estudos e escolas superiores, como a Escola Naval, o Instituto Militar de Engenharia, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, a Escola Superior de Guerra, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Pontifícia Universidade Católica, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, centros de conhecimento avançado de renome no Brasil e no exterior como a Fundação Oswaldo Cruz, o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, a Fundação Getúlio Vargas, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada, centros culturais, a Academia Brasileira de Letras, a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, teatros, salas de concertos e de espetáculos, bibliotecas, museus, edifícios históricos importantes; finalmente a função turística, aproveitando a história, as belezas naturais e os empreendimentos que se valem da situação pitoresca da cidade.

O CRISTO REDENTOR

O maior símbolo da cidade do Rio de Janeiro e maior monumento arquitetônico do Brasil, com 38 metros de altura, ao contrário do que a grande maioria pensa, não foi um presente do governo francês, mas sim uma obra-prima do arquiteto e engenheiro carioca Heitor da Silva Costa (1873-1945). O Cristo Redentor foi escolhido para ser inaugurado no dia 12 de outubro de 1931- dia da padroeira Nossa Senhora de Aparecida.

O projeto foi construído com apoio e doadores de brasileiros que financiaram todo o monumento. Um dos destaques foi João Havelange (ex-presidente da FIFA) que, não era conhecido aquela época, ia de casa em casa, como voluntário, pedir constribuições.

Em 1921 um grupo chamado Círculo Carioca abriu concorrência para selecionar o projeto que seria base de um monumento religioso em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, no ano seguinte. O projeto era muito ambicioso para ser concluído em um ano e ficou pronto apenas em 1931, 10 anos depois.

O grande desafio técnico era construir uma estrutura de concreto armado, tecnologia nova na época para uma obra de 1.145 toneladas. Para realizar essa façanha, Heitor chamou um dos grandes calculistas da época, o francês Albert Caquot que teve também outro grande parceiro francês, Paul Landowski, talvez o motivo de toda a confusão sobre a autoria do Cristo Redentor, pois foi quem esculpiu a maquete da obra e fez em gesso os moldes.

O projeto inicial de Heitor foi modificado a pedido do cardeal da cidade na época, dom Sebastião Leme. Enquanto no original o Cristo carregava uma cruz e uma esfera representando o mundo, o cardeal pedia algo que pudesse ser reconhecido de longe como monumento religioso.

Na solução genial de Heitor, surgiu o símbolo conhecido por todos: a cruz seria o Cristo de braços abertos, e o mundo, a própria cidade.

Fonte: www.equipeajac.com.br

Rio de Janeiro

O clima é do tipo tropical, quente e úmido, com variações locais, devido s diferenças de altitude, vegetação e proximidade do oceano; a temperatura média anual é de 22º centígrados, com médias diárias elevadas no verão (de 30º a 32º); as chuvas variam de 1.200 a 1.800 mm anuais. Nos quatro meses do chamado alto verão – de dezembro a março – os dias muito quentes são sempre seguidos de tardes luminosas, quando em geral caem chuvas fortes e rápidas, trazendo noites frescas e estreladas.

Embora a cidade tenha se tornado uma das maiores áreas urbanas do mundo, cresceu em volta de uma grande mancha verde, que responde pelo nome de Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, que continua mantendo valiosos remanescentes de seus ecossistemas originais, mesmo tendo sido replantada no século XIX.

Foi o primeiro exemplo de reflorestamento com espécies nativas. A interferência do homem trouxe ainda mais natureza para a cidade com a construção de parques, praças e jardins.

Aos poucos os ecossistemas foram sendo protegidos pela legislação ambiental e uma grande quantidade de parques, reservas e área de proteção ambiental foram sendo criados para garantir sua conservação.

O relevo carioca está filiado ao sistema da serra do Mar, recoberto pela floresta da Mata Atlântica. É caracterizado por contrastes marcantes, montanhas e mar, florestas e praias, paredões rochosos subindo abruptamente de baixadas extensas, formando um quadro paisagístico de rara beleza que tornou o Rio mundialmente conhecido como a Cidade Maravilhosa. O Rio de Janeiro apresenta três importantes grupos montanhosos, mais alguns conjuntos de serras menores e morros isolados em meio a planícies circundadas por esses maciços principais.

Rios

O maior rio genuinamente carioca é o Cabuçu ou Piraquê que deságua na Baía de Sepetiba após um percurso de 22km.

Os mais conhecidos são: Carioca, primeiro a ser utilizado no abastecimento da população, rio histórico, hoje quase totalmente canalizado e o Cachoeira, por ser o formador das mais belas cascatas da Floresta da Tijuca, como a Cascatinha Taunay e o Salto Gabriela. O rio Guandu, originário de município vizinho, é o curso d’água de maior importância e, abastece de água potável a cidade.

Lagoas

São quatro as lagoas que enfeitam o cenário da cidade. A maior delas, a de Jacarepaguá, tem cerca de 11km² de área. A de Marapendi tem 3.765m² de superfície e está separada da anterior pela restinga de Jacarepaguá e do oceano pela restinga de Itapeba. Além dessa, encontra-se na Baixada de Jacarepaguá a Lagoinha, com cerca 172m².

A Lagoa Rodrigo de Freitas, antiga de Sacopenapã, uma das paisagens mais bonitas do Rio, é constituída por um espelho d’água com aproximadamente 2,4 milhões de metros quadrados na forma de um coração, que se tornou famoso e conhecido como o “Coração do Rio”. Suas margens, cercadas por parques, quadras de esportes, quiosques para alimentação, pistas para caminhadas e para passeios de bicicleta, são um dos principais pontos de atração da cidade.

A lagoa da Tijuca e de Marapendi são de grandes extenções e ficam nos bairros da Barra de Tijuca, hoje em dia suas condições são precárias devido ao rápido crescimento da região sendo desordenada e até ilegais além de não possuir infra-estrutura suficiente, assim os esgotos são lançados inatura nas lagoas tornando-as muito poluídas.

No PEPB fica localizado a represa do Camorim, poucos cariocas conhecem esse lago que abastece parte da cidade do Rio de Janeiro e fica protegido por uma floresta densa e exuberante no Parque Estadual da Pedra Branca.

Ilhas

Os 1.255,3 Km² do Município do Rio de Janeiro mais de 37 Km² correspondem s ilhas. Destas, a maioria se encontra na Baía de Guanabara chamada de Ilha de Paqueta, mas há também as que ficam na costa atlântica e as da Baía de Sepetiba.

Principais Ilhas da Baía de Guanabara:

Laje

Villegaignon

Cobras

Fiscal

Enxadas

Governador (é a maior ilha, com cerca de 30 Km² de área)

Paquetá

Cidade Universitária (conhecida como Ilha do Fundão)

Principais Ilhas do Litoral Atlântico:

Cotunduba

Em frente à Praia de Copacabana, perto da barra da Baía de Guanabara

Arquipélago das Cagarras

Em frente a Ipanema

Rasa

Com um importante farol

Arquipélago da Redonda

Fora da barra, à esquerda

Arquipélago das Tijucas

Em frente à Barra da Tijuca

Palmas e Peças

Entre o Pontal Tim Maia (antigo Sernambetiba) e a Praia Funda

Frade

Junto à Barra de Guaratiba

Principais Ilhas da Baía de Sepetiba:

Bom Jardim

Nova

Cavado

Guaraquessaba

Tatu

Pescaria (unida ao continente por ponte)

Litoral

Com extensão de seu litoral calculada em 246,22km divide-se em três setores: Baía de Guanabara, Oceano Atlântico propriamente dito e Baía de Sepetiba. O primeiro dos citados é o maior, o mais recortado e o de mais antiga ocupação. Vai da foz do Rio São João de Meriti até o Pão de Açúcar. É baixo, tendo sido muito alterado pelos aterros aí realizados. Numerosas ilhas enfeitam essa seção do litoral carioca.

Outros acidentes importantes nele encontrados são: as Pontas do Caju e Calabouço, ambas aumentadas por aterros.

Algumas praias importantes encontram-se nesse trecho: Ramos, Flamengo, Botafogo e Urca.

O segundo setor vai do Pão de Açúcar até a Barra de Guaratiba A costa é alta quando as ramificações dos Maciços da Tijuca e da pedra Branca se aproximam do litoral; é baixa quando elas se afastam. Torna-se retilínea nas regiões planas, onde aparecem belas praias de restingas, e recortada junto às regiões montanhosas. Do Leblon para leste a faixa litorânea é mais densamente ocupada pela população urbana; para oeste é mais explorada para turismo e lazer; contudo a ocupação humana dessa área vem ultimamente sofrendo acréscimo. As atrações turísticas propiciaram a concentração de hotéis de alta categoria nesse trecho.

Destacam-se no litoral oceânico duas praias: a primeira por sua extensão, 18km ao longo da avenida Sernambetiba, desde o pier da Barra da Tijuca até o Recreio dos Bandeirantes e Copacabana (4,15 Km), pela beleza de fama internacional.

O terceiro setor vai da Barra de Guaratiba até a foz do Rio Guandu. É pouco recortado e apresenta um único acidente importante – a Restinga de Marambaia.

Nele se destacam três praias: Sepetiba, Pedra de Guaratiba e Barra de Guaratiba. A ocupação humana desse trecho é menos densa, não só por causa da distância que o separa do centro da cidade, como também porque apresenta grandes áreas pantanosas, cobertas de manguezais. É zona de colônias de pesca.

Fonte: www.brasilturismo.com

Rio de Janeiro

Conhecido como Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro possui atrativos que conferem à cidade fama internacional. Quem nunca ouviu falar do carnaval carioca, a mais impressionante festa popular do mundo? Ou do Pão de Açúcar e da estátua do Cristo Redentor? Ou das belas praias de Ipanema e Copacabana, que inspiraram músicos do mundo inteiro? Ou, ainda, do Parque Nacional da Tijuca – maior reserva natural em região urbana do País? O Rio é tudo isso. E muito mais.

A cidade centenária foi sede do Governo Federal até 1960 – quando Brasília, atual capital do País, foi inaugurada. Devido a essa concentração de poder, seus traços arquitetônicos exibem construções suntuosas e imponentes – que abrigavam a nobreza e as figuras importantes daqueles tempos.

Como o seu clima é quente e agradável o tempo todo, o Rio não depende das estações do ano para atrair visitantes. Suas atrações podem ser apreciadas a qualquer época, contando sempre com a simpatia e generosidade do carioca, um povo especial.

Quem visita o Rio descobre logo que a agenda está sempre cheia – motivo de orgulho da população local. Há sempre algo para se fazer na cidade, desde exposições, espetáculos teatrais, shows de dança e de música até eventos esportivos para todos os gostos – como o vôo livre, muito procurado pelos que gostam de sentir fortes emoções a bordo de uma asa-delta que paira sobre as paisagens mais famosas da cidade.

Mas a Cidade Maravilhosa conta ainda com inúmeras outras atrações, como centros culturais, vários museus, diversas igrejas, famosas confeitarias, bondes e praias – muitas praias.

Longe das praias Além dos milhares de visitantes que buscam as paisagens, as belezas naturais e o banho de cultura e história proporcionado por esta cidade especialmente brasileira, outro tipo de público vem se destacando nos últimos anos: é o turista de negócios. O Rio de Janeiro é a segunda cidade que mais realiza congressos internacionais do Brasil, contabilizando 41 congressos internacionais realizados em 2008, de acordo com o ranking internacional do International Congress and Convention Association (ICCA).

A cidade é bem estruturada e apresenta uma excelente malha aérea, provendo integração direta do aeroporto internacional com mais de 20 países no mundo, a uma distância de menos de 20 minutos dos principais hotéis e centros de convenção. Sua rede hoteleira é capaz de oferecer cerca de 21.088 leitos. Além disso, há diversas empresas internacionalmente reconhecidas para montagem, organização, operação e infra-estrutura de eventos de todos os portes.

Na “Cidade Maravilhosa” há amplos centros de convenções modernamente equipados. Entre eles, destacam-se o Riocentro, o maior espaço para eventos da América Latina, com cinco pavilhões que abrigam diversas salas para exposições, mezaninos e auditórios; o Inter-Continental Rio Hotel, um recinto moderno e munido com tecnologia de ponta; e, ainda, o Hotel Glória, que une o charme e a tradição do Rio de Janeiro, contando com o auxílio de um Business Center, na produção dos eventos.

Mas não é somente a área de negócios que tem espaço garantido na cidade. Os eventos sociais também contam com excelentes estruturas situadas nos mais agradáveis locais do Rio de Janeiro. Com anfiteatro, discoteca e jardins ao ar livre, o Pão de Açúcar abriga os mais variados eventos; já a Ribalta conta com sofisticação para receber até quatro mil convidados; e a Villa Riso oferece todo o requinte carioca em sua casa colonial restaurada e cercada por um lindo jardim.

Alguns importantes eventos aconteceram no Rio de Janeiro: a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92, recebeu 122 chefes de Estado e governo e um público estimado em 20 mil participantes; a Cimeira América Latina, Caribe e União Européia, por sua vez, contou com 42 chefes de Estado e governo juntamente com cinco mil participantes; já o Congresso Mundial de Cardiologia, em 1998, trouxe à cidade cerca de 19 mil profissionais de todo o mundo; por fim, houve a Americas Telecom, em abril de 2000, que reuniu 27 mil participantes. E a cidade já tem 15 eventos internacionais agendados para 2007.

Além do carnaval e do réveillon, dois dos maiores espetáculos do mundo, o Rio também realiza grandes eventos musicais, como o Rock’n Rio, que já teve três edições e foi consagrado como uma das maiores manifestações musicais no mundo. Em 2001, reuniu um público de cerca de 250 mil pessoas por dia, totalizando 1,5 milhão de pessoas durante os sete dias do evento. Foram 100 bandas, nacionais e internacionais e transmissão para diversos países, com um total de 1 bilhão de telespectadores em todo o mundo.

Entre os eventos desportivos destacam-se o Mundial de Futebol de Areia – Beach Soccer e o Campeonato Mundial de Motovelocidade, realizado anualmente no Autódromo Nelson Piquet. Outro grande evento é a etapa Rio de Janeiro do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, realizada anualmente em uma arena especialmente montada na praia de Copacabana.

Concentrando grande parte da economia nacional, o Rio de Janeiro tornou-se referência em setores de ponta da indústria, com destaque para o crescimento dos segmentos automobilístico, petroquímico, petrolífero, de telefonia fixa e móvel e de serviços. Com capacidade, estrutura e muita hospitalidade, o Rio está pronto para receber pessoas de todo o Brasil e do mundo, de braços abertos.

Reveillon

Na cidade do Rio de Janeiro, a comemoração da passagem de ano envolve a cidade por inteiro.

Moradores e visitantes confraternizam contagiados pela mesma euforia: estar no Rio.

A festa, uma das mais conhecidas do mundo, acontece na famosa praia de Copacabana, reunindo milhares de pessoas que desejam curtir os shows musicais e a queima de fogos – a cada ano mais exuberante.

Carnaval

Explosão geral da alegria carioca. Uma festa que reúne emoções, criatividade, plasticidade, cores, sons e muita fantasia. É a maior manifestação popular do mundo. Registro único da mistura que forma a cultura brasileira.

Hospedagem / Restaurantes

O Rio possui excelente estrutura de hospedagem – uma das maiores do país. Dispõe de grandes hotéis luxuosos, inclusive de várias redes internacionais, e também de pequenas hospedarias com preços mais acessíveis. A maioria dos estabelecimentos encontra-se próximos às praias da zona sul e no centro.

Entre as peculiaridades da cozinha carioca, está, certamente, a mania de batizar pratos com nomes de embaixadores. Os dois exemplos mais eloqüentes são o “filé à Osvaldo Aranha” e a “sopa Leão Veloso”. Adaptação da bouillabaisse marselhesa, sopa com efeito revigorante, foi criada pelo embaixador Leão Veloso no restaurante Rio Minho, um dos mais antigos em funcionamento na cidade -desde 1884.

Atrações

Na cidade

Academia Brasileira de Letras

Cópia do Petit Trianon de Paris, foi construída para abrigar o pavilhão da França na Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil. No anexo funciona o Espaço Cultural Machado de Assis, com objetos do escritor – um dos fundadores da academia. Possui também uma biblioteca com 90 mil volumes. Há visitas guiadas gratuitas às segundas, quartas e sextas-feiras, s 14h e às 16h.

Aterro do Flamengo (Parque Brigadeiro Eduardo Gomes)

Com seus 1.200.000 m² de área verde à beira-mar, o Aterro do Flamengo é resultado de um dos mais belos e importantes projetos paisagísticos do artista Roberto Burle Marx. Do Aeroporto Santos Dumont à Enseada de Botafogo, o Parque oferece as mais diversas atrações. Tem quadras de esporte, ciclovia, pista de cooper e campo de aeromodelismo. A pista da Av. Infante D. Henrique no sentido Zona Sul-Centro é fechada ao tráfego de veículos nos domingos e feriados, das 7h s 18h, aumentando ainda mais a área de circulação e lazer do Parque.

Arcos da Lapa (Aqueduto da Carioca)

Construção de 1750, possui enormes arcadas duplas. Tem 64 m de altura e 270 m de comprimento. Foi feito para distribuir à população as águas das nascentes do Rio carioca, vindas de Sta. Teresa. Tornou-se símbolo do bairro da Lapa. E desde 1896 serve de viaduto para o Bondinho de Sta. Teresa. Fica na Praça Cardeal Câmara.

Biblioteca Nacional

A maior biblioteca da América Latina e oitava do mundo possui um acervo de 15 milhões de publicações – boa parte disponível para consulta. Inaugurado em 1910, o prédio, de estilo neoclássico, com escadaria e colunas de mármore, forma junto com o Theatro Municipal, o Museu nacional de Belas Artes e o Centro Cultural da Justiça Federal um quadrilátero de cultura na Cinelândia. As visitas guiadas duram 30 minutos e podem ser feitas de segunda a sexta-feira às 11h, 13h, e 16h – no período de alta temporada elas acontecem a cada hora.

Confeitaria Colombo

Fundada em 1894, a Confeitaria é um marco da opulência da alta sociedade carioca do final do século XIX e início do século XX. Conserva o charme daquela época nos espelhos de cristal belga, nas cadeiras de palhinha e nos ricos entalhes de madeira. Tem serviço de chá de segunda a sexta-feira, das 17h s 19h. Fica na Rua Gonçalves Dias, 32/36, bairro Centro.

Copacabana Palace

Tombado pelo Patrimônio Histórico (IPHAN), foi um dos primeiros hotéis a ser construído à beira-mar na cidade. Inaugurado em 1923, o Copacabana Palace reflete fielmente a influência cultural européia daquela época com um estilo requintado de hospedagem. Acabou virando um símbolo do Rio, sendo o preferido de artistas, políticos, executivos e personalidades internacionais. Fica no bairro Copacabana.

Cristo Redentor

Mais que um cartão-postal, o Cristo Redentor foi merecidamente eleito pelos moradores da cidade “A Maravilha do Rio”. Do alto de seus 38 m – e dos 710 m do Morro do Corcovado – o Cristo é a imagem da fé e da simpatia do povo carioca e brasileiro. O monumento – que completou 70 anos em 2001 – foi inaugurado em 12 de outubro de 1931, dia de Nossa Senhora. Elevadores e escadas rolantes levam os visitantes até a base da estátua, que pesa 1.145 toneladas. A subida pelo trenzinho dura cerca de 20 minutos e é feita pela Estrada de Ferro do Corcovado – inaugurada por D. Pedro II em 1884. O acesso de carro foi liberado, mas cada ocupante do veículo tem de pagar uma pequena taxa ao posto do Ibama, nas Paineiras. Outra opção é estacionar nesse ponto, para evitar os congestionamentos, e completar o trajeto caminhando cerca de 3 km – ou pague uma das vans credenciadas. O acesso é feito pela Rua Cosme Velho.

Parque Nacional da Tijuca

Passear pelas sinuosas estradas e visitar as atrações é programa para um dia inteiro. Maior reserva natural em região urbana do país, o Parque fica a 20 km do centro da cidade. Divide-se em três núcleos – Floresta da Tijuca, Serra da Carioca e Pedra da Gávea/Pedra Bonita. A flora foi devastada no fim do século XIX para dar lugar a plantações de café. O reflorestamento trouxe espécies da Mata Atlântica como ipês, jequitibás, jacarandás e sapucaias. No núcleo da Serra da Carioca, além do Corcovado, as atrações são os mirantes Dona Marta, Vista Chinesa e Mesa do Imperador. Na Floresta da Tijuca há trilhas, a Cascatinha do Taunay, a Capela Mayrink, o Museu do Açude e o Açude da Solidão. Em dois domingos do mês, a administração do Parque oferece passeios monitorados gratuitos.

Forte de Copacabana

Construído em 1914, com o objetivo de reforçar a defesa da Baía de Guanabara, o Forte de Copacabana foi palco do Movimento Tenentista de 1922. Oferece a seus visitantes muitas curiosidades históricas e ainda uma filial da famosa Confeitaria Colombo. O acervo de armas, objetos e painéis formam o Museu Histórico do Exército. Fica na Praça Cel. Eugênio Franco, 1, bairro Copacabana.

Igreja Nossa Senhora da Candelária

Localizada no centro financeiro da cidade, numa área rica em espaços culturais, a Igreja da Candelária impressiona por sua imponência. Construída no século XVIII, tem planta em cruz latina, revestimento interior em mármore, fachada em cantaria, portas trabalhadas em bronze e toda a sua história pintada nos murais no interior. É uma das mais belas igrejas de toda a cidade do Rio de Janeiro. Fica na Praça Pio X, bairro Centro.

Igreja São Francisco das Penitências

Construída entre 1657 e 1772, é um dos mais belos exemplos da arte barroca no Brasil. Tombada em 1938 e restaurada em 2001, a igreja exibe várias criações de Francisco Xavier de Brito, artista português que influenciou o trabalho de Aleijadinho – mais famoso artista mineiro da época. O acesso à igreja se dá por elevador ou escada, a partir do Largo da Carioca, ao lado do Convento Sto. Antônio.

Jardim Botânico

Um verdadeiro santuário ecológico. Assim pode ser definido o Jardim Botânico do Rio de Janeiro – um dos dez mais importantes do gênero no mundo. Além de abrigar as mais raras espécies da flora brasileira e de outros países, é uma tima opção de lazer para crianças e adultos, e um deleite àqueles que desejam contemplar a natureza. Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) – por sua importância histórica, cultural, científica e paisagística – foi também reconhecido internacionalmente como um Museu Vivo na área da Botânica e definido pela Unesco como uma das reservas da biosfera. Reúne palmeiras imperiais da época da fundação – em 1808 -, estufas, orquidário, roseiral e lago com vitórias-régias. Abriga ainda a Casa dos Pilões – uma antiga fábrica de pólvora com escavações arqueológicas – e a estufa de plantas insetívoras, reformada em 2004. O acesso para pedestres é pela Rua Jardim Botânico, 920, e para veículos, pela 1008, bairro Jardim Botânico.

Lagoa Rodrigo de Freitas

Cercada pelos mais badalados bairros cariocas – Lagoa, Ipanema, Leblon, Gávea e Jardim Botânico -, emoldurada por montanhas e abraçada pelo Cristo Redentor, a Lagoa Rodrigo de Freitas tornou-se ponto de encontro tanto para os cariocas quanto para os visitantes. Unida ao mar pelo canal do Jardim de Alá, sua orla abriga parques, quadras de esportes, rinque de patinação, heliporto, pista para caminhadas e corrida, ciclovia, pedalinhos e um centro gastronômico distribuído por quiosques que oferecem de comida alemã a japonesa – além da música ao vivo a partir do anoitecer. Anexo fica o Parque da Catacumba, que expõe ao ar livre 30 esculturas de artistas brasileiros e estrangeiros.

Estádio do Maracanã

Considerado por muitos amantes do futebol o “Templo dos Deuses”, é um dos maiores estádios do mundo. Foi construído em 1950 para sediar a Copa do Mundo, e projetado para receber 166.369 pessoas. Hoje, depois de algumas reformas, comporta um público de 87.630. O acesso é feito pela Rua Professor Eurico Rabelo, portão 16.

Mosteiro de São Bento

As obras da Igreja de Nossa Senhora de Montserrat e do Mosteiro de São Bento foram iniciadas em 1617, estendendo-se até 1669. Entretanto, um século depois, muitas reformas ainda foram realizadas com o objetivo de ampliar e restaurar suas instalações. Hoje – considerado Monumento Mundial pela Unesco – o Mosteiro impressiona pelos contrastes do estilo austero de sua fachada, com frontão triangular e o intricado trabalho da talha dourada do interior de sua igreja.

Os trabalhos de pintura, as obras de arte, a concepção das capelas, o teto da nave – remanescente do século XVIII – e o coral de canto gregoriano fazem com que o Mosteiro de São Bento encante a todos aqueles que o visitam. Fica na Rua D. Geraldo, 68 e a entrada de pedestres é feita pelo elevador número 40, bairro Centro.

Museu de Arte Moderna

Inaugurado em 1958, o Museu de Arte Moderna (MAM) tem localização privilegiada e muita história para contar. Abriga um acervo de quatro mil obras. Exibe rotativamente a coleção de Gilberto Chateaubriand – com quadros de Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti e Portinari. Os jardins projetados por Burle Marx passaram por restauração em 2004. Há também cinemateca, biblioteca e livraria. Fica na Avenida D. Henrique, bairro Parque do Flamengo. Funciona de terça a domingo: durante a semana, das 12h às 17h20; aos sábados e domingos, das 12h às 19h. Informações: +55 (21) 2240-4944.

Museu Histórico Nacional

O conjunto arquitetônico tornou-se museu em 1922, no Governo de Epitácio Pessoa, e possui um acervo de valor inestimável com 275 mil peças, entre quadros, armas, carruagens, mobiliário e raridades – como a pena usada pela Princesa Isabel na assinatura da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil. O Museu ocupa uma área de 18 mil m² e está instalado em três prédios distintos, construídos em diferentes épocas: a Casa do Trem, de 1762; o Arsenal Real, de 1822; e o Anexo para os quartéis, de 1835. Fica na Praça Mal. Âncora, bairro Centro. Recebe visitantes de terça sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados e domingos, das 14h às 18h. No domingo, o passeio é gratuito. Outras informações: +55 (21) 2550-9224.

Museu Internacional de Arte Naïf

A arte Naïf – que significa ingênua, em francês – é feita por autodidatas, sem formação técnica. Há obras de 520 artistas nacionais e estrangeiros com predominância das cores vivas e traços irregulares. É considerado um dos maiores acervos do gênero no mundo. Fica na Rua Cosme Velho, 561, bairro Cosme Velho.

Museu Nacional de Belas Artes

Abriga raridades de artistas como Victor Meirelles, Rodolfo Amoedo, Pedro Américo, Almeida Jr. e Eliseu Vasconcelos – obras que compõem a maior coleção de arte brasileira do século XIX. A instituição conserva também valioso conjunto de pinturas estrangeiras, que inclui telas do barroco italiano, paisagens do holandês Frans Post e quadros do francês Eugène Boudin. As salas são divididas por temas e sempre há excelentes mostras temporárias no espaço. Fica na Avenida Rio Branco, 199. Abre para visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados e domingos, das 14h às 18h.

Palácio do Catete – Museu da República

Abrigo do Museu da República e sede do poder republicano entre os anos de 1897 e 1960, o Palácio do Catete tem arquitetura neoclássica, com fachada revestida de granito e mármore rosa e portais emoldurados por mármore branco. Por ali passaram 18 Presidentes da República e ocorreram alguns dos mais importantes acontecimentos de toda a história do País – como as decisões de participação do Brasil nas duas grandes guerras mundiais e o suicídio do Presidente Getúlio Vargas. Transformado em museu após a mudança da Capital Federal para Brasília, o local oferece uma intensa agenda cultural e conta ainda com livraria, bar, restaurante, loja de variedades e um belo jardim.

Bondinho do Pão de Açúcar

Idealizado em 1908, pelo engenheiro brasileiro Augusto Ferreira Ramos, e inaugurado em 27 de outubro de 1912, o bondinho do Pão de Açúcar completou 90 anos em 2002. Primeiro teleférico instalado no Brasil e terceiro no mundo, é um dos mais importantes ícones do turismo carioca, tornando-se uma das principais marcas registradas da cidade do Rio de Janeiro. Desde sua inauguração, o teleférico já transportou mais de 31 milhões de turistas. Nos meses de alta temporada a freqüência diária chega a três mil pessoas. O acesso é feito pela Avenida Pasteur, 520, bairro da Urca.

Quinta da Boa Vista

O parque faz parte do Solar da Boa Vista, residência real e dos imperadores do Brasil de 1822 e 1889 – quando foi proclamada a República. Possui uma área de 155 mil metros quadrados, ajardinada em 1869 segundo projeto do paisagista francês Auguste Glaziou. Ao entrar pelos portões laterais, o visitante percorre a Alameda das Sapucaias e o traçado romântico, que ainda conta com lagos, grutas e recantos em seus jardins imperiais. Os amplos jardins abrigam o Museu Nacional e o Zoológico da cidade, além de playgrounds, quadras, locais para piqueniques e restaurantes. Há passeios monitorados e oficina de jardinagem grátis nos finais de semana.

Sítio Roberto Burle Marx

Numa área verde com 3.600 m², um dos mais importantes paisagistas do nosso tempo, Roberto Burle Marx, deixou um legado de valor inestimável não só para a cidade e o povo carioca como também para todos aqueles que amam e lutam pela preservação da natureza. Seu sítio, localizado em Guaratiba, reúne mais de 3.500 espécies de plantas nacionais e estrangeiras – muitas em vias de extinção –, que, somadas a um fabuloso acervo de obras de arte, uma biblioteca com mais de 2.500 livros e diversas atividades culturais, acabaram transformando o local em ponto de visita obrigatório para crianças, adultos e estudiosos das mais diversas partes do mundo. Em 2000, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico (IPHAN). As visitas podem ser feitas mediante agendamento antecipado e são gratuitas.

Theatro Municipal

Em plena Cinelândia, próximo à Biblioteca Nacional, ao Museu Nacional de Belas Artes e ao Palácio Pedro Ernesto, o Theatro Municipal chama atenção não só por sua concepção arquitetônica como também pela imponência de sua fachada e a beleza de seu interior. Os materiais nobres empregados em sua construção fazem deste teatro – com capacidade para 2.200 pessoas -, um verdadeiro templo da cultura. Nos dias em que há ensaio de orquestra, a visita guiada pode ser cancelada. A entrada é feita pela Rua Manuel de Carvalho, bairro Centro.

Praias

Ipanema

É, sem dúvida, um famoso ponto de encontro da cidade do Rio de Janeiro e uma das praias mais badaladas da cidade. Tem quadras de futevôlei, equipamentos de ginástica e, a cada posto de salvamento, há sanitários e chuveiros para os banhistas que querem tirar o sal do corpo. É palco de eventos como o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia.

Copacabana

Repleta de bares, é muito procurada para o chope no final de tarde. A larga faixa de areia estende-se da Avenida Princesa Isabel até o forte de Copacabana. É em Copacabana que acontece um das mais famosas festas de Reveillon do País, com espetáculos pirotécnicos e shows musicais gratuitos.

Leblon

Praia tranqüila, com boa estrutura para prática de esportes e uma ciclovia. Tem 1,3 km de extensão e é separada de Ipanema pelo Jardim de Alá – canal que liga a lagoa Rodrigo de Freitas ao mar.

Prainha

Praia pequena e com ondas fortes, é uma das preferidas dos surfistas. Os morros a sua volta ainda são cobertos pela rica Mata Atlântica.

Grumari

Área de preservação ambiental cheia de costões e com mar muito forte. O canto esquerdo de Grumari é conhecido como Abricó.

Arpoador

Fica entre o Forte de Copacabana e a Rua Francisco Otaviano com a Avenida Vieira Souto. É famosa pela pedra que invade o mar separando a Praia de Copacabana e do Diabo, das praias de Ipanema e do Leblon. Lá de cima pode-se apreciar uma das vistas mais bonitas da cidade do Rio de Janeiro, com o morro Dois Irmãos ao fundo. É muito procurada pelos praticantes do surfe.

Do Pepino

Com ondas fortes, a Praia do Pepino é local de pouso das Asas Deltas que decolam da Pedra da Gávea.

Barra da Guaratiba

Urbanizada, vai do trecho do litoral próximo à Restinga da Marambaia. De lá, saem trilhas que levam a praias desertas, como as do Inferno, Perigoso e do Meio.

Da Barra da Tijuca

Longa e urbanizada, tem ondas fortes com alguns trechos perigosos e desaconselháveis para banhos. Muito procurada para a prática do surfe.

Do Pepe

Trecho da praia da Barra da Tijuca em frente à Rua Noel Nutels, muito freqüentada pelos jovens. O nome presta homenagem ao campeão de vôo livre Pedro Paulo Carneiro Lopes, o Pepê – morto num acidente em 1991.

De Botafogo

Praia urbana, mas muito poluída. Proporciona linda vista do Corcovado e do Pão de Açúcar.

Do Flamengo

Tem mar calmo, mas também é poluída. A paisagem inclui barcos da Marina da Glória.

Fonte: www.embratur.gov.br

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Representação mais significativa da arte e da cultura popular, o Carnaval carioca é um evento profundamente identificado com as raízes e tradições brasileiras.

São quatro dias de folia e brincadeira, cujo ponto alto está no tradicional desfile das Escolas de Samba, que acontece no Sambódromo. Sem dúvida, a maior festa temática realizada no mundo. Ela é precedida de uma preparação intensa que passa pela confecção de fantasias, ensaios nas quadras das escolas e até nos blocos de rua.

Rio se prepara não só para essa data, como também para receber seus visitantes com o típico espírito carioca. E, em meio ao apelo deslumbrante de fantasias e alegorias, do ritmo alucinante das baterias e da evolução dos passistas e do delírio do público, o que se vê nesses dias de fevereiro ou março no Rio é uma grande festa popular, da qual participam brasileiros e estrangeiros, que se contagiam com a beleza deste acontecimento único. Nas ruas, os desfiles de blocos, das bandas de cada bairro e os bailes promovidos por clubes e hotéis da cidade confirmam que o Carnaval do Rio, além de arte, música, literatura e magia, é sobretudo alegria.

Praia de Copacabana

Rio de Janeiro

É muito difícil para quem visita o Rio resistir ao apelo de seus 80km de praias. E Copacabana, com a belíssima calçada da Av. Atlântica em mosaicos pretos e brancos, formando as famosas ondas, é a principal responsável por tamanho fascínio. Na verdade são duas praias: Leme e Copacabana, que ocupam uma extensão de 4,15km. Freqüentada tanto de dia quanto à noite, a praia possui quiosques, ciclovia, bicicletários, postos de salvamento com chuveiros e sanitários, hotéis, bares e restaurantes. Além de contar com dois Fortes Militares, um em cada extremidade, com vistas panorâmicas e abertos à visitação.

Corcovado

Rio de Janeiro

Localizada no topo de uma montanha, a 710 metros de altura, a estátua do Cristo Redentor, no Corcovado, é, com certeza, um dos monumentos mais admirados e visitados da cidade. Um passeio que se inicia no bairro do Cosme Velho, a bordo de um simpático trenzinho que, até chegar ao Cristo, percorre cenários de rara beleza e forte encantamento visual. Já lá em cima, o que se vê é puro êxtase: Copacabana, Ipanema, Leblon, Jardim Botânico, o Jockey, a Lagoa, enfim, um Rio de Janeiro, deslumbrante durante o dia, iluminado e mágico quando chega a noite. Sempre sob a proteção do Cristo que, do alto do Corcovado, abraça e abençoa todos aqueles que a cidade acolhe.

Floresta da Tijuca

Rio de Janeiro

Localizada no coração da cidade, a poucos minutos da maior parte dos bairros do Rio, a maior floresta urbana do mundo, com cerca de 3.200 hectares, tem a grande vantagem de mesclar centenas de espécies da fauna e da flora só encontradas na Mata Atlântica (muitas em processo de extinção). A Floresta da Tijuca possui recantos e atrativos históricos que merecem ser visitados, como: a Cascatinha, a Capela Mayrink, o Mirante Excelsior, o Barracão, a Gruta Paulo e Virgínia, o Lago das Fadas e o Açude da Solidão, pontos freqüentados por famílias inteiras nos fins de semana.

Forte de Copacabana

Rio de Janeiro

Construído em 1914, com o objetivo de reforçar a defesa da Baía de Guanabara, o Forte de Copacabana oferece aos seus visitantes muitas curiosidades e atrações. No Museu Histórico do Exército, fatos marcantes estão registrados através de exposições, exibições de vídeo, maquetes e, até, um setor interativo, original e bastante visitado pelos freqüentadores do Forte. Tudo com direito a uma vista panorâmica de um dos pontos mais belos de toda a nossa Costa.

Ipanema

Rio de Janeiro

Talvez ainda mais irresistível do que a musa que inspirou a canção “Garota de Ipanema”, que a imortalizou, Ipanema é, sem dúvida, um ponto de encontro famoso do Rio de Janeiro. Sofisticado e com uma intensa vida noturna, o bairro é um feliz encontro de praia, bares e lojas comerciais.

Atração permanente durante o dia, a praia também recebe um sem-número de freqüentadores durante a noite. São pessoas que caminham, praticam esportes, confraternizam nos quiosques tomando água de coco, pedalam pela ciclovia, enfim, aproveitam a iluminação especial do lugar para espairecer e relaxar. A verdade é que a alma do carioca mora em Ipanema, e o visitante, ao andar pelo calçadão e suas ruas, é imediatamente contagiado por esse espírito.

Lagoa Rodrigo de Freitas

Rio de Janeiro

Cercada de bairros e montanhas e abraçada pelo Cristo Redentor, a Lagoa Rodrigo de Freitas impressiona pelo pôr-do-sol e o reflexo da luz do dia em suas águas plácidas e silenciosas.

Pão de Açucar

Rio de Janeiro

Com sua altura significativa e plástica incomum, o Pão de Açúcar divide com o Corcovado o título de ponto de atração turística de onde se tem as mais belas vistas do Rio. Conhecido cartão-postal da cidade, ele é alcançado via teleférico, primeiro até o Morro da Urca, onde os visitantes embarcam em um segundo bondinho, que os levará até o destino final. Do Pão de Açúcar podem ser apreciadas diversas praias do Rio e de Niterói, além de uma densa vegetação de Mata Atlântica e algumas edificações históricas como o Forte de Santa Cruz e a Ilha Fiscal.

Praia da Barra da Tijuca

Rio de Janeiro

A extensão, em torno de 18km, é o que mais impressiona nesta que é a maior praia do Rio. De águas esverdeadas e límpidas, e com uma formação de ondas bastante peculiar, a Praia da Barra da Tijuca é uma das mais procuradas pelos praticantes de surfe, windsurf, bodyboarding e pesca de beira. Com muitos bares, quiosques e restaurantes, a Barra tem atraído um número cada vez maior de visitantes.

Fonte: jandleo.vilabol.uol.com.br

Rio de Janeiro

História do Rio de Janeiro

Como foram exterminados os índios tamoios que viviam às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas

Já houve uma lei que isentava de impostos quem erguesse engenhos de cana no Brasil. Isto porque, naquela época, o açúcar constituía mercadoria preciosa, servindo inclusive para ativar o comércio internacional. Os engenhos precisavam de muitas terras e essas eram, na grande maioria, ocupadas pelos índios.

Entre 1575 e 1578 o Rio de Janeiro foi governado por Antônio Salema, um jurista, formado em Coimbra, que tinha como principal característica, odiar os índios Tamoios. Salema pretendia instalar um engenho de cana nas margens da atual Lagoa Rodrigo de Freitas. Como estas terras eram ocupadas pelos Tamoios, Salema usou um método traiçoeiro para exterminá-los: espalhou pelas margens, roupas que haviam sido usadas por doentes de varíola. Os índios decidiram vesti-las e se contaminaram. Acabaram mortos.

Assim, a Lagoa Piraguá (água parada) ou Sacopenapan (caminho dos socós) foi cenário do grande massacre. O Engenho D’El Rei foi construído onde hoje funciona o Centro de Recepção aos Visitantes do Jardim Botânico.

Rio de Janeiro
Quadro de Eduardo Camões

Os vários nomes da Lagoa Rodrigo de Freitas

Além de Lagoa Piraguá (água parada) ou Sacopenapan (caminho dos socós), chamaram-na também de Lagoa de Amorim Soares. O vereador Amorim Soares foi expulso da cidade em 1609.

Ele havia comprado o Engenho D’El Rei do Governador Salema. Com a expulsão, tratou de vender as terras para seu genro, Sebastião Fagundes Varela, que comprou e invadiu os terrenos vizinhos e onze anos depois já era dono de todas as terras da região, até o Leblon.

Mais tarde, a viuva de Varela, Petronilha, de 50 anos, casou-se com Rodrigo de Freitas, de apenas 18 anos, dando seu nome à lagoa. Rodrigo de Freitas morreu em Portugal em 12 de julho de 1748. Hoje, passados 250 anos, continuamos a chamá-la de Rodrigo de Freitas, mas pouca gente conhece essa história que acabamos de contar.

Sobre Antônio Salema e os índios, esta história precisa ser contada e lembrada:

A chamada “Guerra de Cabo Frio” aconteceu em 1575. O Governador do Rio de Janeiro, Antonio Salema, reuniu poderoso exército com gente da Guanabara, São Vicente e Espírito Santo, apoiado por grande tropa tupiniquim catequizada. Os oficiais e soldados seguiram por terra e mar, tendo como objetivo liquidar o último bastião da “Confederação dos Tamoios” e acabar com o domínio francês que já durava 20 anos em Cabo Frio.

Após o cerco e a rendição da fortaleza franco-tamoia, dois franceses, um inglês e o pajé tupinambá foram enforcados; 500 guerreiros foram assassinados a sangue frio e aproximadamente 1500 índios foram escravizados. As tropas vencedoras ainda entraram pelo sertão, queimaram aldeias, mataram mais de 10.000 índios e aprisionaram outros tantos. Os sobreviventes refugiaram-se na Serra do Mar e Cabo Frio.

A baixada litorânea, de Macaé até Saquarema, devido à carnificina levada a efeito contra os índios, verdadeiros donos das terras, ficou transformada em um verdadeiro deserto humano, e somente movimentada com a passagem esporádica dos Goytacazes que incursionavam por estas terras à procura da caça e pesca.

OS MISTÉRIOS DA PEDRA DA GÁVEA

Rio de Janeiro

No alto da montanha aparece a face de um ancião.

Misteriosas inscrições completam o quadro.

Seria um elo entre o presente e o passado esquecido?

Entre São Conrado e Barra da Tijuca uma grande montanha de pedra, com 842 metros de altitude, surge das águas do oceano Atlântico. Sua parte superior tem a forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas. Daí o nome, dado pelos portugueses: “Pedra da Gávea”. Um observador mais atento notará que esta parte superior da pedra, vista do Leblon, se assemelha a um sarcófago egípcio.

Além da face mais conhecida, voltada para o norte, há uma outra, inacabada, voltada para o sudeste. Por que não foi concluída? A semelhança entre ambas é algo de notável.

Há muitas inscrições que não poderiam ter sido feitas pela natureza. A origem dessas inscrições tem sido motivo de discussões por anos e anos, mas parece não haver um maior interesse em esclarecer a verdade.

Rio de Janeiro
Nesta foto de Daniela Teixeira podemos ver a face voltada para o sudeste

Rio de Janeiro

Os fenícios estiveram aqui

Há quem garanta ser a Pedra da Gávea o túmulo de um Rei Fenício.

As inscrições na Pedra, seu formato e as faces esculpidas dão força a esta teoria.

LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISNEOF RUZT

Alguns sinais da Pedra da Gávea chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I,

embora existam documentos da época do descobrimento que já faziam referência a estes sinais.

Em 1963 o arqueologista e professor Bernardo A. Silva traduziu as inscrições:

LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT

Lidas de trás para a frente:

TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL

Tyro Phoenicia, Badezir primogênito de Jethbaal

Em 856 AC Badezir assumiu o lugar de seu pai no trono real de TYRO.

Poderia ser a Pedra da Gávea um túmulo fenício?

Sítios fenícios foram encontrados em outros pontos do Brasil, o que confirma que eles estiveram por aqui. O mistério continua. Enquanto não aparecem novas evidências, a face de Badezir continuará a observar a maravilhosa paisagem do Rio de Janeiro e a guardar seus segredos pela eternidade.

Rio de Janeiro

Há teorias que falam de um mundo subterrâneo de Agartha, cuja capital seria Shambala. Uma das entradas desse mundo, no Brasil, estaria na Pedra da Gávea.

Outra entrada estaria em Sete Cidades, no Piauí, e haveria uma terceira na Serra do Roncador.

Dizem que alpinistas viram estranhas luzes esverdeadas no local em que estaria o portal desse mundo desconhecido.

As duas entradas principais seriam nos pólos norte e sul da Terra. Mas isso é assunto para ser pesquisado. E você, o que acha?

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O MORRO DO CASTELO

1567 – 1922

Rio de Janeiro

A história do Morro do Castelo começa no século 16, quando a cidade se mudou do Morro Cara de Cão. A mudança ocorreu em 1567, dois anos depois da sua fundação, quando os 120 portugueses, comandados por Mem de Sá, derrotaram os franceses, comandados por Nicolau Durand de Villegaignon.

A mudança foi necessária porque o Cara de Cão era pequeno para abrigar tanta gente. O Morro do Castelo foi escolhido por razões de segurança.

Os portugueses tinham o costume de construir vilarejos em pontos elevados e o Morro do Castelo era uma das quatro colinas existentes no Centro do Rio.

Além do Castelo, havia os morros de Santo Antônio, São Bento e da Conceição. Do Castelo tinha-se uma visão privilegiada de boa parte da Baía de Guanabara, o que facilitava a defesa. Além disso, era cercado por lagoas e manguezais, que dificultavam um ataque. Os índios Tamoios, pouco dóceis e inimigos naturais dos portugueses, tinham medo das colinas, pois as associavam a coisas demoníacas. Finalmente, a inclinação do morro favorecia o escoamento dos detritos. Naquela época, como atualmente em algumas favelas, jogava-se lixo na rua e a chuva tratava de levá-lo encosta abaixo.

Assim nasceu a cidade, com cerca de 600 pessoas, entre elas os fundadores que vieram com Estácio e Mem de Sá, jesuítas, índios catequizados, alguns franceses e umas poucas mulheres. Esses pioneiros ocupavam os 184 mil metros quadrados da colina, com limites nas atuais Rua São José, Santa Luzia, México e Largo da Misericórdia.

A ORIGEM DO NOME “CASTELO”

Rio de Janeiro

De início, logo no primeiro ano de ocupação, o morro ganhou suas primeiras construções. Em 1567 foi erguido o Forte de São Januário, rebatizado mais tarde de São Sebastião. Ficava na parte posterior do morro e foi feito, como as demais construções, de pedra e óleo de baleia. As paredes internas tinham um metro de espessura e sua aparência era a de um castelo, daí o nome do lugar. Meses antes o Morro do Castelo chegou a ser chamado de “Morro do Descanço”.

Em seguida foi construída a Igreja de São Sebastião, o primeiro templo do Rio, que se assemelhava a uma fortaleza. Tinha duas torres sineiras, usadas na vigilância da costa.

No Morro do Castelo foram construídos o primeiro sobrado da cidade, a Casa de Câmara e a Cadeia. A Igreja e o Colégio dos Jesuítas exerceram intensa atividade no Castelo até a expulsão dos padres desta Ordem pelo Marquês de Pombal, em 1759. Com a saída dos religiosos o colégio virou Palácio São Sebastião, depois hospital militar e, em 1877, hospital infantil São Zacarias.

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As dificuldades do dia-a-dia não compensavam a segurança do isolamento. Assim, a nobreza carioca do século 16 desceu a ladeira, a Ladeira da Misericórdia, que era o único acesso ao Morro no início da sua ocupação. Da Rua da Misericórdia, a mais antiga do Rio, sobrou apenas uma via sem saída, com 40 metros e calçamento pé-de-moleque do século 17, no Largo da Misericórdia, que poucos cariocas reverenciam em meio ao corre-corre e a agitação do Centro.

Foi pela Ladeira da Misericórdia que a elite desceu os 64 metros do Morro do Castelo e seguiu em direção à várzea, a partir de 1570. Apenas o pessoal menos favorecido, principalmente pescadores, permaneceu no alto do morro, pois não foi contemplado com a distribuição de sesmarias, terras doadas pelo governador-geral, em nome da Coroa Portuguesa.

Com a mudança, veio a decadência e o local ficou marginalizado, evitado pelos cariocas. Com as obras que mudaram o centro da cidade no início do século passado, muitas famílias desalojadas encontraram abrigo no Morro do Castelo. Mas isso só duraria até 1922, quando o Prefeito do Distrito Federal, engenheiro Carlos Sampaio, decretou o fim do morro. Foram muitas as justificativas, entre elas a falta de espaço para abrigar a exposição comemorativa do centenário da Independência. Diziam, também, que o Morro do Castelo prejudicava a ventilação da área central da cidade. Assim, com jatos d’água, motores elétricos e máquinas a vapor, acabaram com o berço da cidade.

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Mesmo tendo o Rio um milhão e duzentos mil habitantes coube a um paulista, Monteiro Lobato, reagir contra a obra. Foram demolidos 300 imóveis e retirados 66 mil metros cúbicos de terra. A população foi removida para os subúrbios e os principais objetos de valor, como o marco inaugural da cidade, pinturas e esculturas do século 17, transferidos para vários pontos da cidade. No Colégio Santo Inácio estão as imagens do Cristo Crucificado, de João Evangelista e da Virgem Maria, além da Porta Principal da antiga Igreja dos Jesuítas. Na Igreja dos Capuchinhos estão o Marco Inaugural e túmulo de Estácio de Sá.

A terra retirada do Castelo foi usada para aterrar parte da Urca, Lagoa Rodrigo de Freitas, Jardim Botânico, área do Jóquei Clube, e muitas áreas da baía de Guanabara. Vale lembrar que a Rua Santa Luzia, onde estão a Igreja de Santa Luzia e a Santa Casa de Misericórdia, ficava junto ao mar.

Rio de Janeiro

Esta é, segundo historiadores, a aparência da cidade no século 16. Podemos ver o forte de São Sebastião, conhecido como “castelo da cidade”, e que deu o nome ao morro (a grande construção retangular com um pátio central e extremos pontudos onde ficavam as guaritas). O grande complexo, com um prédio comprido, quase 200 metros de extensão, com muitas janelas, era o conjunto dos jesuítas, com escola, hospício e igreja. A outra igreja era a Sé. Na sua frente o fortim chamado de Baluarte de São Januário.

Na várzea temos, na ponta do Calabouço, o forte de São Tiago, e os primeiros prédios da Santa Casa, o qual englobava a igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso, a única de pé até hoje.

O tecido urbano já começa a se espraiar. Temos, como ruas traçadas, as seguintes tendo como ponto inicial o largo no topo do morro:

À direita da foto temos a ladeira do Poço do Porteiro ou do Seminário, saindo do lado da Sé e se dirigindo a atual Cinelândia. Terminava mais ou menos onde hoje é a Biblioteca Nacional. À esquerda temos a ladeira da Misericórdia, da qual ainda sobra um pedaço junto à Santa Casa. Dirigindo-se para baixo da foto temos a ladeira do Castelo, que já na várzea se conecta com a rua São José, e rua da Misericórdia através do beco do Cotovelo. A rua da Misericórdia começava aos pés da ladeira do mesmo nome e iria se conectar mais a frente com a rua Direita, atual Primeiro de Março.

As praias vistas aqui são a de Santa Luzia, onde hoje é a rua Santa Luzia e a do Boqueirão. Do outro lado do morro temos as praias da Piaçava, bem junto ponta do Calabouço e, como continuação dela, a praia de D.Manoel, onde hoje é a rua D.Manuel.

A cidade não devia ter, nessa época, pouco mais de centenas de pessoas. Como pode se ver, havia pouquíssimas residências, sendo quase todos os prédios aqui mostrados, sacros, públicos ou bélicos.

Essa maquete pode ser vista no Museu da Cidade, na Gávea.

Fonte: www.almacarioca.com.br

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